quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Oportunidade: curso de técnicas de manejo de animais silvestres

Herpetofauna do Parque Nacional da Tijuca. Foto: Peterson de Almeida
Herpetofauna do Parque Nacional da Tijuca. Foto: Peterson de Almeida

Estão abertas as inscrições para o 3º Curso de Técnicas de Manejo de Animais Silvestres, que acontecerá em 19/08. As aulas têm como objetivo a capacitação técnica de estudantes e profissionais para o manejo de animais silvestres em cativeiro e a construção de recintos adequados para recebê-los, seja um centro conservacionista, um centro de reabilitação, ou um mantenedor da fauna silvestre. O conteúdo capacitará os alunos para prestar consultorias privadas.


O conteúdo será apresentado de forma teórica e prática. Entre os assuntos que serão abordados: adequação de recintos à cada subgrupo de fauna (herpetofauna, avifauna, mastofauna), levando em conta as necessidades comportamentais de cada subgrupo abordado, técnicas de planejamento, tamanho e formato do recinto. A parte prática inclui a elaboração de um projeto de recinto para animais silvestres que precisará considerar todos os aspectos do bem-estar animal, além de questões como liberdade nutricional, sanitária, comportamental, psicológica, segurança, conforto e estresse.



O curso é organizado pela Bioconservation e acontecerá no Parque Nacional da Tijuca (RJ), no setor Floresta. Os interessados podem se inscrever através deste link.


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Serviço
3º Curso de Técnicas de Manejo de Animais SilvestresQuando? Dia 19/08 (sábado), das 08h30 às 16h00Onde? Parque Nacional da Tijuca – Setor Floresta – Rio de Janeiro (RJ)Quanto? R$90,00

Impactos ambientais da alimentação é tema de vídeos do WWF-Brasil




01 Agosto 2017   |   0 Comments
 
 
A produção de alimentos para consumo humano e animais, é uma das atividades que mais utiliza recursos naturais como água, energia, minerais e solo. E a cada ano, a humanidade ultrapassa o limite de regeneração da Terra mais cedo, esgotando as reservas naturais do ano antes mesmo dele acabar. O dia 2 de agosto representa o momento a partir do qual a demanda da humanidade sobre a natureza vai além do que o planeta pode regenerar durante um ano.

Segundo a Global Footprint Network, uma organização de pesquisa internacional que tem ajudado a mudar a forma de pensar sobre os recursos naturais, identificou que a demanda alimentar representa 28% da pegada ecológica global e o desperdício, 9%. Se cortarmos o desperdício de alimentos pela metade em todo o mundo, por exemplo, seria possível postergar o “Dia da Sobrecarga da Terra” em 11 dias.

“Comida é uma poderosa ferramenta para influenciar a sustentabilidade, pois as decisões que tomamos sobre a nossa alimentação provocam impactos ambientais, sociais e econômicos nas cadeias de produção de alimentos”, explica Carolina Siqueira, analista sênior do WWF-Brasil.

Nesse contexto, os consumidores precisam estar em contato e exigir mais informações sobre os sistemas de produção, desde a aquisição de matérias-primas até o processo de fabricação e o destino final. Conhecer a composição, as implicações e condições de processamento e de transporte do produto são alguns exemplos de informações que serão cada vez mais necessárias para compreender o consumo sustentável.

Sendo assim, o programa Agricultura e Alimentos do WWF-Brasil desenvolveu três produtos de comunicação com o intuito de informar as pessoas não apenas sobre os aspectos ambientais dessa produção, mas principalmente fazer com que elas percebam o poder de transformação que elas possuem a cada garfada.

Dois vídeos em formato de animação abordam o tema de forma lúdica. O primeiro deles, “Você come e muda o planeta”, tem o objetivo de questionar o papel e responsabilidades de nós, consumidores, pelo futuro da vida na Terra a partir do uso da natureza para a produção de alimentos.

“O desperdício do planeta” é o segundo vídeo que desde o título invoca a triste realidade de “jogar fora” todos recursos naturais utilizados na produção de alimentos que vão para o lixo.

Além disso, o programa também preparou um infográfico intitulado “O caminho da comida” a fim de mostrar de maneira simplificada os processos naturais, agrícolas e industriais envolvidos na produção de um prato “típico” de comida do brasileiro contendo: arroz, feijão, alface, tomate, ovo e bife.       

“Os hábitos de consumo recentes estão mudando e se conectam cada vez mais com as novas formas de acesso à informação. Portanto, dar acesso ao conhecimento disponível para os consumidores é uma arma poderosa para promover e empurrar as cadeias produtivas para sistemas mais sustentáveis”, conclui Siqueira.

#SemDesperdício
Ciente de seu papel de papel alertar, informar e envolver a sociedade, o WWF-Brasil uniu-se à Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e à Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura – FAO para criar a iniciativa #SemDesperdício, lançada em outubro do ano passado.

Pelo website e fanpage, a #SemDesperdicio busca ampliar a consciência dos consumidores brasileiros sobre o desperdício de alimentos e gerar um impacto positivo nos hábitos de consumo alimentar. 

Bote doado pelo WWF-Brasil é inaugurado em Fernando de Noronha



01 Agosto 2017   |   0 Comments
 
Na última semana, o WWF-Brasil começou oficialmente um novo trabalho no Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha. Em parceria com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e Instituto Tríade, foram iniciadas expedições marinhas para valorização das espécies locais a partir de ações de erradicação de espécies invasoras.

A primeira expedição foi iniciada na última segunda (24) e deve ser finalizada no próximo dia 7. Durante as saídas, fiscais do ICMBio estão levando ao mar o bote doado pelo Programa Mata Atlântica e Marinho do WWF-Brasil. O ponto de partida foi o Porto Santo Antônio, seguindo para o Morro Dois Irmãos (foto) e por fim para a Ilha do Meio.

“Há cerca de cinco anos o Instituto não tinha barco na ilha, uma deficiência enorme para uma unidade de conservação marinha”, avalia Felipe Mendonça, gestor do Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha, administrado pelo ICMBio. “Será extremamente valioso o barco neste momento, para a desratização da Ilha do Meio”, completa.

O bote será utilizado não somente neste projeto, mas também apoiará nas atividades de fiscalização e proteção das unidades. “Apoiar o parque com o bote foi a forma que encontramos de ajudar a viabilizar as ações em campo da equipe local”, explica Anna Carolina Lobo, coordenadora do Programa Mata Atlântico e Marinho.

“O arquipélago de Fernando de Noronha é um ambiente, como todas as ilhas oceânicas, muito importante para a conservação da biodiversidade marinha, pois abriga espécies endêmicas, que muitas vezes são mais vulneráveis. Por isso, ações de valorização da fauna local são fundamentais para manter a saúde dos oceanos”, complementa.

Além do projeto de valorização de espécies nativas, ainda faz parte do Termo de Cooperação, firmado entre o Programa Mata Atlântica e Marinho e o ICMBio Noronha no início deste ano, o fomento do turismo sustentável e uso público na ilha, com capacitações e construção de indicadores. O termo também inclui atividades de engajamento social e apoio ao fortalecimento da cadeia produtiva da pesca no arquipélago.
© Marcel Favery / ICMBio

No dia internacional do mico-leão-dourado, comemoramos 25 anos de conservação da espécie

Guia Legal: Imagens do Mico-Leão dourado.



02 Agosto 2017   |   0 Comments
 
O mico-leão-dourado ​é uma das espécies mais carismáticas do mundo. Pesando cerca de 0,5kg, esse primata já é conhecido por quase todos os brasileiros. Mas 25 anos atrás não era bem assim. Graças ao trabalho da Associação Mico-leão-dourado (AMLD), com o apoio de parceiros no Brasil e no mundo, incluindo a rede WWF, a população de micos passou de 146 indivíduos para mais 3 mil vivendo livremente nas últimas duas décadas.

Os números são animadores, mas ainda há muito que ser feito, já que os micos precisam de áreas maiores de floresta nativa de Mata Atlântica para viver. Estudos indicam que, para considerar a espécie fora de ameaça de extinção, são necessários dois mil micos-leões-dourados vivendo livres em pelo menos 25 mil hectares de florestas protegidas e conectadas. O objetivo da AMDL é alcançar esta meta até 2025, sendo que 40% dela já foi obtida.

Além da restauração florestal, desafios como a venda ilegal de primatas e a morte dos animais por epidemias como a febre amarela ameaçam a conservação da espécie. Esforços de instituições como a AMLD, cientistas, educadores, gestores públicos, conservacionistas e as comunidades locais são a chave superar esses desafios. Zoológicos de todo o mundo também tem seu papel, ao auxiliar no trabalho de reintrodução dos animais na natureza.

Comemorações dos 25 anos

Hoje, 2 de agosto de 2017, os motivos para comemoração vem triplicados. No mesmo dia em que é comemorado o Dia do Mico-Leão-Dourado, a AMLD comemora 25 anos de vida e a Sociedade Brasileira de Zoos e Aquários celebra o Ano do Mico-Leão-Dourado, espécie escolhida como bandeira para todo o ano.

Além disso, o ICMBio faz aniversário de 10 anos. Ou seja, muitos motivos para comemorar! Quem estiver próximo à cidade de Silva Jardim, pode participar das celebrações da AMLD, com palestras, apresentação de projetos, novas parcerias e novos produtos da instituição.

Folha de S. Paulo – Temperatura global irá subir 2ºC (a mais do que o previsto) até 2100, afirmam pesquisas


DE SÃO PAULO

É improvável que o aumento de temperatura global até 2100 fique abaixo dos 2ºC, segundo pesquisas publicadas nesta segunda (31) na revista "Nature Climate Change".
Segundo uma das pesquisas, a probabilidade é que as temperaturas subam entre 2ºC e 4,9ºC até 2100. Para chegar a essa conclusão, os cientistas usaram dados de 1960 a 2010.
A chance do aumento de temperatura ser inferior a 1,5ºC é de 1%.

Para fazer o cálculo, os pesquisadores utilizaram dados populacionais da ONU para 2100, produto interno bruto (PIB) per capita dos países e as emissões relacionados ao PIB. Os valores foram ainda adequadamente combinados às projeções climáticas apresentadas pelo Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), da ONU.

Segundo o estudo, seria necessária uma rápida redução das emissões para limitar o aumento da temperatura a 2ºC.

A pesquisa ainda afirma que é pouco provável que seja alcançado o objetivo do Acordo de Paris de zerar as emissões na segunda metade do século.

Não foram consideradas possíveis mudanças abruptas relacionadas a diminuições de preços de energias alternativas.

INEVITÁVEL
De acordo com o outro estudo também publicado nesta segunda-feira, na revista "Nature Climate Change", mesmo que as emissões de gases-estufa parassem hoje, as temperaturas no planeta aumentariam quase 1,5ºC até 2100.

O estudo em questão leva em consideração emissões passadas e o aquecimento global já comprometido.

As análises foram feitas com base no tempo de vida do CO2, na captura do carbono pelos oceanos e nos impactos temporários de aerossóis.

Segundo as análises da pesquisa, existe a chance de, somente pelo aquecimento comprometido –ou seja, relativo a emissões que já ocorreram–, o aumento da temperatura seja 1,5ºC.


"Mesmo em um cenário irrealisticamente otimista no qual as emissões de gases-estufa fossem abruptamente interrompidas, certa quantidade de aquecimento futuro é inevitável", afirmam os pesquisadores na pesquisa.


Os pesquisadores afirmam que, logicamente, a interrupção de todas as emissões é uma "situação altamente idealizada", mas que isso possui um papel pedagógico.

"O aquecimento já comprometido desafia a expectativa ingênua de que o aumento de temperatura global para quando as emissões são interrompidas", dizem os pesquisadores.


PARIS
O compromisso do esforço de todos os países para conter o aumento da temperatura a níveis inferiores 2ºC –preferencialmente abaixo de 1,5°C– foi o resultado do Acordo de Paris.

Segundo esses estudos, porém, as ações tomadas até o momento e planejadas para o futuro próximo não serão suficientes para alcançar a meta.

Recentemente, o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou a retirada do país do acordo.

Segundo especialistas, a saída dos EUA não significa o fim do Acordo de Paris –considerando que governos locais e empresas se comprometeram a manter o compromisso–, mas pode afetar investimentos em energias limpas.


O Globo – Humanidade fica ‘em dívida’ com a Terra cada vez mais cedo

CESAR BAIMA

Uso de recursos naturais atinge hoje limite da capacidade do planeta

A partir de hoje a Humanidade está, mais uma vez, “em dívida” com o planeta. De acordo com cálculos da organização internacional de pesquisas ambientais Global Footprint Network, é neste 2 de agosto que nosso uso dos recursos da Terra e seus ecossistemas atinge o limite da sua capacidade de renovação. Ou, em uma conta inversa, isto significa que seria preciso ter 1,7 vezes o nosso planeta para sustentar o atual nível de produção e consumo médio da população global.

Mesmo com os avanços nas questões relativas ao meio ambiente nas últimas décadas — tanto nas discussões multilaterais que levaram, por exemplo, ao recente Acordo do Clima de Paris, quanto na conscientização de empresas e indivíduos sobre a importância de atitudes como maior eficiência na produção e reciclagem —, esta data a cada ano chega mais cedo. Diante disso, especialistas dizem que é preciso fazer ainda mais para inverter esta tendência e, no lugar de adiantar, adiar a entrada da Humanidade neste apelidado “cheque especial ambiental”. A nosso favor, porém, é que muito do que pode ser feito para isso está ao alcance de boa parte da população mundial atualmente, destacam.


COMBATE AO DESPERDÍCIO
— É extremamente importante agirmos em diferentes frentes, na cadeia produtiva, na redução do desperdício, na contenção do desmatamento — considera Fabrício de Campos, especialista do Programa de Agricultura e Alimentos do WWF-Brasil. — É preciso atuar dentro das cadeias de valor, com o engajamento de governos, empresas, mas também do consumidor final, pois estamos “comendo” o planeta.

Segundo Campos, ao tomar atitudes como consumir apenas o necessário, ir ao supermercado com mais frequência no lugar de fazer grandes compras mensais, priorizar alimentos frescos e com produção local e dar preferência a frutas e vegetais que estão “na época” já é possível diminuir em muito a chamada “pegada ecológica” individual.
— A maneira que a gente monta nosso prato influencia nossa paisagem — lembra. — Um prato com mais vegetais se traduz em mais vegetais também na natureza, o que, além de benéfico para a saúde, é benéfico para o planeta.

Estas mudanças de atitude, no entanto, são urgentes, aponta Pedro Telles, especialista em mudanças climáticas da organização ambientalista Greenpeace:

— Sem dúvida temos hoje uma conscientização ambiental maior que há 30 anos, mas a velocidade de ação não está acompanhando o ritmo da degradação ambiental. O papel do indivíduo é importante, todos podemos fazer diferença, mas isso não é suficiente. Precisamos também pressionar governos e empresas a fazer mudanças nas políticas públicas e nos processos de produção em grande escala no curto prazo se quisermos adiar esta data.

Opinião parecida tem Eduardo Carvalho, editor de conteúdo do Museu do Amanhã, no Rio, que promove hoje seminário sobre este que é conhecido como o Dia da Sobrecarga da Terra.

— Hoje é o lugar da ação, pois, sem isso, não teremos amanhã — diz. — O que vai ditar a situação do mundo nas próximas cinco décadas é o que fizermos agora, já que os “juros” deste “cheque especial ambiental” são a intensificação do aquecimento global e das mudanças climáticas, a redução da biodiversidade e a aceleração da extinção em massa que vão afetar toda a vida na Terra e farão a Humanidade sofrer.

Medidas desesperadas para salvar o planeta.

Valores inegociáveis: respeito à vida, à família e à religião


Posted: 01 Aug 2017 01:30 AM PDT
A propaganda ambientalista contra os filhos atinge patamares inimagináveis e com o pretexto de combater a mudança climática!!!
A propaganda ambientalista contra os filhos atinge patamares inimagináveis
e com o pretexto de combater a mudança climática!!!
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







Seth Wynes, da Universidade da Colúmbia Britânica, no Canadá, e Kimberly A. Nicholas, da Universidade Lund, na Suécia, com ar de ciência publicaram na revista “Environmental Research Letters” um estudo com conclusões que até há pouco só se ouviam em grupos niilistas extremamente “anti-humanos”.

Em poucas palavras, resumiu Agenda Europe, os autores defendem: “Salve o clima, não tenha filhos. Ou, ainda melhor, erradique a humanidade”.

O pretexto é muito batido e bem fajuto: combater as mudanças climáticas e reduzir a emissão de CO2.

Para isso, eles propõem a introdução em nível planetário de quatro costumes fundamentais: alimentação vegana, parar de viajar de avião, deixar de usar carro e limitar a família.

Ter menos filhos é o mais eficaz dos quatro costumes – aliás, o mais “anti-humano” –, vindo em segundo lugar o abandono do uso do carro.

Na concepção verde-niilista o homem não é mais visto como o resumo da Criação divina, o reflexo mais acabado do Criador que se encarnou para remi-lo.

Se não é nada disso, para que deveria ele então continuar existindo, se causa prejuízo ao planeta? – pergunta Agenda Europe.

Wynes e Nicholas fazem malabarismos com coeficientes e equações a fim de montar pretextos para colocar a humanidade de cabeça para baixo.

Na prática, o objetivo final daria na divisão dos homens em duas singulares castas: a dos que poderiam ainda existir, mas sem procriar, e a casta inferior, que não teria esse privilégio.

Essa divisão em castas já está acontecendo de alguma maneira com uma opressiva promoção legal social, política e econômica das tendências LGBT, da ideologia de gênero, do malthusianismo e das políticas de controle da população, observa Agenda Europee.

A extinção sumária da humanidade não será aceita, por isso a pregação verde prefere embuti-la na (de)formação da juventude
A extinção sumária da humanidade não será aceita,
por isso a pregação verde prefere investir na deformação moral da juventude
Segundo o estudo citado, o combate à população deve de imediato focar as crianças e os adolescentes, notadamente seus livros escolares.

Isso teria efeitos mais profundos do que todas as medidas de controle do CO2 que os governos podem excogitar – explica.

Wynes e Nicholas propõem mudar os costumes dos povos e acham que os adolescentes são os mais sensíveis à transformação. Eles não o dizem em termos diretos, mas tratar-se-ia no fundo de introduzir um chocante viés na educação que favoreceria formas de perversão contrárias à família ou à prole.

Eles sugerem que a promoção do veganismo e o abandono do consumo de carne podem ser mais facilmente introduzidos nas mentes juvenis. O mesmo poderia se dizer do abandono do transporte privado em benefício do transporte público e de formas alternativas como a bicicleta.

Segundo os dois extremados autores, algumas das ações não vão ser bem recebidas. E dão como exemplo o insucesso da proibição das sacolas plásticas em lojas e supermercados.

Em todos os casos, fazer o cérebro dos jovens durante a adolescência parece ser para eles o golpe ideal para provocar uma imensa mudança civilizacional.

A “Folha de S.Paulo” reproduziu um elogio da desequilibrada e invasiva proposta.

“Esqueça a reciclagem ou o uso de lâmpadas mais eficientes: se você deseja dar uma contribuição pessoal significativa para a luta contra as mudanças climáticas, o negócio é ter menos filhos, não andar de carro nem de avião e abolir a carne do cardápio”, comenta colaboração de Reinaldo José Lopes para a “Folha”.

O autor destaca um dos grandes desafios apontados pelo tendencioso estudo: os habitantes dos países em desenvolvimento aspiram a consumir no nível os países ricos. Isso incluiu o uso de carros maiores e comer carne com frequência.

A "política do filho único" chinesa horrorizou o mundo. Mas o radicalismo ambientalista sonho algo pior. Na foto: mãe chinesa junto a seu filho que foi obrigada a abortar
A "política do filho único" chinesa horrorizou o mundo.
Mas o radicalismo ambientalista cogita algo pior e mais eficaz.
Foto: mãe chinesa junto a seu filho que foi obrigada a abortar
Essa tendência natural do espírito humano é focada no estudo como grave vício psicológico que impede ao ambientalismo realizar suas enganosas manobras para “evitar mudanças climáticas extremas”.

“Nós não vamos conseguir diminuir as emissões no ritmo necessário só com novas tecnologias menos poluentes. Se conseguirmos passar de maneira clara a mensagem sobre os métodos que funcionam, temos uma chance de modificar o comportamento das gerações mais novas”, diz Wynes.

A família é o meio ambiente ideal para o homem se desenvolver, viver rodeado do afeto e dos cuidados entre pais e filhos. Mas ela está sendo apresentada como o fulcro do mal.

A vida larga e próspera se torna um dos maiores males a serem combatidos, devendo ser inviabilizada e extinta como produto de uma “reeducação” massiva das gerações jovens.

A solução é análoga à pretendida por Mao-Tse-Tung com a Revolução Cultural chinesa: métodos claros e radicais de conscientização sob a sombra de uma pressão constante.

E quem não se conscientizar?

No caso da China, acabou dando em massacre geral dos relutantes. Para esse ambientalismo, poderia ser uma opção que auxiliaria na redução da humanidade.

De onde as frequentes alusões elogiosas à Revolução Cultural maoísta na boca de inimigos da vida, inclusive socialistas e ambientalistas.