segunda-feira, 7 de abril de 2014

As feministas e a cultura da castração

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Vejamos a história de Jackson, um jovem de 25 anos que mora no interior, em uma cidadezinha de não mais que 30 mil habitantes. Um local onde todos se conhecem. 

Namorando Angela, com a mesma idade que ele, ambos compõem um casal invejado por ambos os lados. Os homens invejam Jackson por namorar Angela. As mulheres invejam Angela por ela namorar Jackson.

Após três anos de namoro e mais 8 meses de noivado, um casamento é marcado. Entretanto, o relacionamento desmorona e poucos dias antes do cerimônia Jackson decide declinar do compromisso. 

Revoltada, Angela contrata dois capangas para castrar Jackson em uma emboscada sua própria casa às 4 horas da manhã. 

Seu pênis decepado é completamente destruído no liquidificador, para evitar qualquer possibilidade de reimplante. O objetivo de Angela estava atingido: destruir por completo a vida de Jackson.

Humilhado, Jackson decide viver como anônimo, enclausurado para sempre na casa dos pais. Não tem mais vontade de trabalhar, nem coragem de sair às ruas. Vítima de chacota, sua família é conhecida como a “família do castrado”. Nem sequer seus pais saem às ruas sem serem motivos de piadas e ridicularizações diversas.

Angela, por outro lado, vive para comemorar o sofrimento abominável ao qual condenou Jackson por toda sua existência. Sem a menor fibra e coragem para se vingar de Angela, Jackson hoje em dia não é mais nem sequer uma sombra de um ser humano. 

Sem coragem para se matar, ele sabe que cada dia de sua existência humilhada significa um dia a mais de regozijo para sua ex-noiva. Tudo poderia se resumir a uma história de sadismo inacreditável, mas ela não termina nos arredores do relacionamento do casal.

Angela é condenada a ridículos 6 anos de prisão em regime semi-aberto, tudo por causa de uma cultura de guerra de classes criada pelas feministas. Por isso, hoje em dia se uma mulher recebe um soco de homem, isso pode gerar para ele uma pena muito maior do que a de uma mulher que destrói a vida de um homem pela mutilação genital. 

(Na verdade, em uma sociedade com uma ética sadia, homens e mulheres deveriam sofrer penas similares por crimes similares)

Nada se compara, no entanto, à diversão descomunal que a castração de Jackson causa nas redes sociais. 

Muitas feministas, e outras tantas influenciadas por esse discurso, comemoram a emasculação de Jackson como se fosse um troféu. Piadas sádicas e desumanas são lançadas em quantidades descomunais.

Como podemos julgar uma sociedade na qual esse tipo de tratamento desumano a Jackson é incentivado? 

Como podemos avaliar um momento no qual seu sofrimento é tratado como um deleite para uma legião de pessoas influenciadas por um discurso de ódio? 

Como pode ser possível que uma parte dos formadores de opinião tenha se tornado tão orgulhosa de propagar um discurso somente cabivel para psicopatas?

Se você sentiu ânsia de vômito com essa história, saiba que ela não passa de um plágio descarado de um evento real, relatado recentemente na notícia do UOL falando de uma médica levemente condenada por mandar cortar o pênis do ex-noivo em Minas Gerais.

Na caixa de comentários da notícia, vemos a sensação de euforia de várias mulheres com o sofrimento de Jackson, ops, com a vítima da médica Myriam (foto). 

O ex-noivo de Myriam hoje é obrigado a viver anonimamente, diante de não apenas uma quantidade inacreditável de humilhações automáticas em sua cidade, como também a satisfação psicopática de pessoas que hoje entendem os homens como não merecedores de respeito.

Em tempos onde temos a Lei Maria da Penha, não existe nenhuma lei para fazer justiça ao relação ao ocorrido com ex-noivo de Myriam. Ao contrário, ele é obrigado a ver Myriam “curtindo a vida adoidado”. Coisa que ele jamais vai poder fazer de novo.

A reação na caixa de comentários da notícia é apenas a reprodução de um padrão duplo criado pelas feministas, no qual um estupro contra uma mulher é condenável (com justiça), mas a castração de um homem é não apenas tratada como engraçada, mas também motivo de inacreditável euforia. Estou exagerando? Então veja abaixo um vídeo da TV norte-americana:

Jackson (nome fictício) é mais uma vítima da cultura da castração criada pelas feministas. Por exemplo, quando o Pagu Funk lançou um vídeo dizendo que as mulheres deveriam cortar a genitália dos homens que elas não gostassem, Lola Aronovich saiu em defesa exacerbada do grupo. Em outras palavras, as feministas promovem esse tipo de barbárie intencionalmente.

Já passou do momento de uma campanha mostrando que os homens não merecem ser castrados e que todas as feministas que apoiarem essa ideia (e que hoje vibram com o “sucesso” de Myriam) não passam de monstros morais, dignos de rejeição social e denunciações nos termos mais fortes possíveis.

Respondo a esse texto com outro texto encontrado na NET:

 

 Flavia Ribeiro da Luz


Brutalidade e covardia - Mulheres paquistanesas desfiguradas

 




Imagens fortes mas que são realidade no Paquistão e em outros países. Essas mulheres são vítimas inocentes da brutalidade dos homens daquele lugar. As histórias abaixo não são nada incomuns principalmente para as mulheres que vivem nas regiões rurais do Paquistão, onde têm poucos direitos e sem educação.

As mulheres vítimas são geralmente adolescentes, que são acusadas de ter trazido vergonha para sua família por recusarem se casar com determinadas pessoas, ou por tentarem se separar de seus maridos. 

Os rostos e partes íntimas são os locais preferidos por esses monstros. Essas queimaduras, mesmo que horríveis, raramente matam, ao invés disso as deixam seriamente desfiguradas e confinadas em suas casas levando-as ao isolamento social e depressão. Essas fotos foram tiradas pelo fotógrafo Emilio Morenatti durante o segundo semestre de 2008. Veja abaixo algumas histórias dessa mulheres que ainda estão tentando dar a volta por cima e viver "normalmente".




Saira Liaqat, 26 anos, mostra para a câmera um retrato dela antes de ser queimada em sua casa em Lahore, Paquistão. Quando ela tinha quinze anos, Saira foi obrigada a se casar com um homem da sua família, porém sua família só permitiu que ela fosse morar com ele após terminar os estudos. O marido não gostou da idéia e no final de Julho de 2003, chegou na casa dela com um embrulho, e pediu para que ela fose buscar um copo com água. Ela foi até a cozinha buscar e quando se virou para lhe entregar a água, ele jogou ácido em sua cara, cegando-lhe o olho direito e comprometendo a capacidade de visão do esquerdo. Saira foi submetida a 9 cirurgias plásticas para tentar se recuperar de suas cicatrizes.
Terrorismo ácido contra mulheres do paquistao
Irum Saeed, 30 anos, posa para a fotografia em seu escritório na Universidade urdu de Islamabad, Paquistão, quinta-feira, 24 julho, 2008. Irum foi queimada no rosto, costas e ombros a doze anos atrás, quando um rapaz a quem ela rejeitou o casamento jogaou ácido sobre ela no meio da rua. Ela já foi submetida a 25 cirurgias plásticas para tentar se recuperar de suas cicatrizes.
Terrorismo ácido contra mulheres do paquistao
Shameem Akhter, 18 anos, posa para as lentes do fotoógrafo Emilio Morenatti na sua casa em Jhang, Paquistão.
Shameem foi estuprada por três rapazes que jogaram ácido em seu rosto a três anos atrás. Shameem foi submetida a 10 cirurgias plásticas para tentar se recuperar de suas cicatrizes.
Terrorismo ácido contra mulheres do paquistao
Najaf Sultana, 16 anos, fotografia tirada em sua casa em Lahore, Paquistão. Quando tinha 5 anos, Najaf foi queimada pelo seu pai enquanto ela estava dormindo, aparentemente porque ele não queria ter uma outra menina na família. Como resultado da queimadura, Najaf ficou cega foi abandonada por seus pais, ela agora mora com parentes. Ela foi submetida a cerca de 15 cirurgias plásticas para tentar se recuperar de suas cicatrizes.
Terrorismo ácido contra mulheres do paquistao
Shehnaz Usman, 36 anos, posa para a fotografia em Lahore, Paquistão. Shehnaz foi queimada com ácido por um parente devido a uma disputa familiar há cinco anos. Shehnaz foi submetida a 10 cirurgias plásticas para tentar se recuperar de suas cicatrizes
Terrorismo ácido contra mulheres do paquistao
Shahnaz Bibi, 35 anos, posa para a fotografia em Lahore, Paquistão. Dez anos atrás Shahnaz foi queimada com ácido por um parente devido a uma disputa familiar. Ela nunca fez nenhuma cirurgia plástica.
Terrorismo ácido contra mulheres do paquistao
Kanwal Kayum, 26 anos, ajusta o véu para posar pra foto em Lahore, Paquistão. Kanwal foi queimada com ácido a um ano atrás por um rapaz com quem ela rejeitou o casamento. Ela nunca passou por cirurgia plástica.
Terrorismo ácido contra mulheres do paquistao
Munira Asef, 23 anos, foto tirada em Lahore, Paquistão. Munira foi queimada com ácido, há cinco anos por um menino a quem ela recusou se casar. Ela foi submetida a 7 cirurgias plásticas para tentar se recuperar de suas cicatrizes.
Terrorismo ácido contra mulheres do paquistao
Bushra Shari, 39 anos, ajusta o véu para a fotografia em Lahore, Paquistão, Bushra foi queimada com ácido jogado por seu marido que ela estava tentando se divorciar dele há cinco anos. Ela foi submetida a 25 cirurgias plásticas para tentar se recuperar de suas cicatrizes.
Terrorismo ácido contra mulheres do paquistao
MEMUNA Khan, 21 anos, posa para a fotografia em Karachi, no Paquistão. Menuna foi queimada por um grupo de meninos que jogaram ácido sobre ela para resolver uma disputa entre seus familiares. Ela passou por 21 cirurgias plásticas para tentar se recuperar de suas cicatrizes.
Terrorismo ácido contra mulheres do paquistao

Zainab Bibi, 17 anos, ajusta o véu para a fotografia em Islamabad, Paquistão. Zainab foi queimada em seu rosto com ácido jogado por um menino a quem ela recusou se casar há cinco anos. Ela já foi submetida a várias cirurgias plásticas para tentar se recuperar de suas cicatrizes.
Terrorismo ácido contra mulheres do paquistao
Naila Farhat, 19 anos, fotografia feita em Islamabad, Paquistão. Naila foi atacada quando voltava da escola, com a ajuda de seu próprio professor, seu rosto foi queimado com ácido jogado por um menino a quem ela rejeitou casar-se há cinco anos. Ela já foi submetida a várias cirurgias plásticas para tentar se recuperar de suas cicatrizes.
Terrorismo ácido contra mulheres do paquistao
Pesquisando mais a respeito, achei esse vídeo no Uol.com.br. É um documentário feito pelo "The New York Times", sobre os ataques com ácido


Para meditar:

Jesus tem muitos seguidores que amam seu reino, poucos porém, que levam a sua cruz.

Agora pergunto:

Quem é mais cruel?


Especialistas dizem que estudo do IPEA sobre “mulheres merecedoras de estupro” tem falhas metodológicas… eu discordo

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Segundo o R7, o estudo do IPEA afirmando que a maioria da população dizia que mulher merece ser estuprada é facilmente refutado por análise de especialistas. Leia abaixo:
A pesquisa de percepção sobre a violência contra a mulher divulgada recentemente pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) gerou grande repercussão ao concluir, por exemplo, que 63% dos brasileiros concordavam com a frase “Mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas”.

Em reação aos resultados do estudo, ganhou força nas redes sociais o movimento Não Mereço ser Estuprada, em que mulheres posam em fotos sem roupa ou seminuas com cartazes de protesto contra a violência sofrida por mulheres no Brasil.

Até mesmo celebridades como Valesca Popozuda e Geisy Arruda aderiram à campanha.

Mas, segundo especialistas ouvidos pelo R7, o levantamento do Ipea tem uma série de problemas na sua realização e não reflete, necessariamente, o pensamento do brasileiro médio.
Para o economista Adolfo Sachsida, que já trabalhou na realização desse tipo de estudo para o Ipea, o primeiro e mais grave dos problemas é a amostra da pesquisa.

O instituto ouviu 3810 pessoas em todo o Brasil, 66,5% dessas mulheres, 15 pontos percentuais a mais do que a proporção de mulheres na população geral, de acordo com o último censo, realizado em 2010 pelo IBGE.

— Essa amostra não pode ser usada para fazer inferências para a população brasileira porque ela não tem as características da população brasileira. Isso aconteceu com a pesquisa porque foram entrevistadas pessoas que estavam em suas casas em horário comercial.

O economista Marcos Fernandes, da FGV (Fundação Getulio Vargas), questiona também a formulação de boa parte das perguntas da pesquisa. Para ele, o levantamento do Ipea tem valor ao estudar a percepção da violência, mas não tem valor científico.

Segundo ele, é um erro aferir a opinião das pessoas usando ditos populares como “a roupa suja deve ser lavada em casa”, afirmação com a qual 89% dos entrevistados concordaram e “em briga de marido e mulher não se mete a colher”, com 82% de aprovação entre os ouvidos pelo Ipea.

— Quando você pergunta se a pessoa concorda que em briga de marido e mulher não se mete a colher, não está sendo específico, é um dito popular. A pessoa dizer sim não significa que não denunciaria se o homem espanca a mulher.

Existem problemas na formulação das perguntas que podem enviesar a resposta.

No caso da pergunta que motivou a campanha Não Mereço Ser estuprada, Fernandes afirma que não é possível afirmar que, de fato 63% dos entrevistados defendam que mulheres que usam roupas curtas devam ser estupradas.

“O termo usado na pergunta, o “atacadas”, também gera margem para outras interpretações.”

Para Sachsida, quando as perguntas foram formuladas de maneira direta e sem ambiguidades, “o brasileiro mostrou que não é tolerante à violência contra a mulher”.

Ele ressalta, por exemplo, que 91% dos entrevistados concordam que o homem que bate na esposa deve ir para a cadeia e 89% acreditam que o homem não pode xingar sua mulher.

A professora Wânia Pasinato, do Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo, acredita ser importante o estudo do Ipea, mas ressalta que a metodologia das próximas pesquisas deve ser revista.

— Eu acredito que o questionário, de uma maneira geral, precisa ser revisto. Dependendo de como você enuncia uma questão, você induz uma resposta. Perguntar se uma mulher merece ser atacada não me parece a melhor maneira de fazer isso. Termos que se relacionam com a área de direitos humanos e violência contra a mulher exigem cuidado maior na elaboração.

Para ela, o estudo abre a possibilidade de discutir melhores métodos de se fazer pesquisas sobre a percepção da violência contra a mulher no Brasil.

— O Ipea é um instituto renomado, mas não tem experiência em estudos desse tipo. Eu sugiro que se realize um bom seminário com especialistas da área de políticas públicas e gente que estuda as questões de gênero para discutir os resultados e contribuir para que o instituto possa ser um aliado na luta de enfrentamento da violência contra a mulher. Divulgando números com alarde e deixando um vazio depois, essa pesquisa não contribui.

Outro lado

Questionado sobre os eventuais problemas do estudo, o Ipea afirmou que o pesquisador responsável pela pesquisa é o único que tem informações sobre a metodologia utilizada, mas está hospitalizado no momento
Já peço desculpas de antemão aos especialistas que questionaram o estudo. Lá vai: desculpem o mal jeito, mas ingenuidade tem limites.

Quer dizer que agora um fraudador de cartão de crédito usando um cartão falso e uma senha roubada para tirar dinheiro da conta de uma vítima cometeu “erro metodológico”? 

Talvez ele queria tirar dinheiro de sua própria conta mas por causa do “erro metodológico” tirou dinheiro da conta alheia. Coitadinho.
Se for assim, podemos chorar de emoção por todo fraudador de cartão de crédito que surrupiar o dinheiro do outro.

Se a moda pega, podemos mudar o conceito da área de Auditoria de Fraudes para Identificação de Erros Metodológicos.

O sujeito anexou 20 recibos de almoço (em restaurantes caros) dentro de um projeto para receber um dinheiro indevido da empresa? Pobre coitado. 

Apenas um erro de metodologia. Um outro acabou manipulando o orçamento do projeto para esconder o desvio de escopo, lançando o prejuízo em um centro de custo indevido (ou seja, lançando o prejuízo em cima de um inocente)? Mais motivo para comoção. Apenas um erro de método.

É claro que a matéria usa um eufemismo ridículo para nublar a percepção do leitor, mesmo que reporte um fato inconveniente para o IPEA.

É óbvio que na pesquisa não existiu um “erro metodológico” pura e simplesmente. É exatamente o oposto: ocorreu um acerto metodológico de primeira linha. 

O “pesquisador” fez tudo certinho, tecnicamente, para fraudar o debate e gerar capitalização política para o movimento feminista. Tudo a partir de uma mentira deslavada. Para ele é uma pena que a fraude foi descoberta…

O menor traço de assertividade já é suficiente para reconhecermos que não falamos de um “erro metodológico”, mas de uma fraude intelectual.

Por que Rachel Sheherazade deveria ser um símbolo da marcha mais importante para a direita?

importante para a direita?

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Creio que não preciso escrever mais textos criticando a Marcha da Família, que foi um erro político descomunal. É hora de falar de propostas de marchas mais relevantes, e que deveriam se tornar prioridades para a direita.

Destas, a mais importante, a meu ver, é uma marcha pela liberdade de expressão. São ações que vão desde às redes sociais até manifestações de rua, que deveriam ser feitas para promover a luta contra as iniciativas de censura do PT e seus aliados.

Não importa se falamos de censura de mídia ou censura na Internet. O que importa é que essa é a questão mais urgente para a direita no momento. Com a censura, torna-se muito mais difícil a luta da direita. Simples assim.

No momento em que escrevo isso, leio a notícia do Brasil247 dizendo que o SBT afastou Rachel Sheherazade. No Facebook, ela disse que são boatos, e que volta de férias em 14 de abril. 

Temos que esperar, então, para tirar as dúvidas.

Mas independentemente disso ser verdade ou não, o que importa é que já podemos defini-la como uma mártir da luta pela liberdade de expressão no Brasil. Aproveitando-se desse timing, o discurso da esquerda feito para censurar Sheherazade deveria ser rebatido com os seguintes frames:
  • Um dos valores mais importantes da república é a liberdade de expressão. Ao mesmo tempo, um dos valores mais importantes dos socialistas é censurar a opinião divergente. Nós e os socialistas estamos de lados opostos, portanto.
 
  • Os socialistas dissimulam dizendo que não tem nada contra a liberdade de expressão “desde que ela não seja usada para incitar crimes”. Isso mostra que eles além de mentirosos são criminosos, pois praticam denunciação caluniosa contra sua oponente política.
 
  • Qualquer socialista que disser que Rachel “incitou o crime” está cometendo o crime de denunciação caluniosa, pois não há nenhuma “incitação ao crime” no discurso da jornalista do SBT.
 
  • Ao mesmo tempo, esquerdistas vivem usando seu espaço de mídia para “compreender” o crime de sequestradores, homicidas e estupradores. Segundo estes, todo criminoso violento é “vítima da sociedade”.
 
  • Se os esquerdistas “compreendem” os motivos de bestas humanas ávidas por sangue, por que Rachel não pode compreender os motivos para o revide de civis contra estes criminosos?
 
  • Isso mostra que além de censores e criminosos (pela denunciação caluniosa que fizeram), esses socialistas são desumanos, pois entendem que só possuem direito de “compreensão” de seus crimes aqueles criminosos violentos. Quem não for criminoso violento não pode ter seus crimes compreendidos, o que significa um desprezo absoluto pela vida de quem não for criminoso violento.
 
  • Está claro que os socialistas manifestam absurda inversão de valores ao proibir o direito de uma jornalista em compreender os motivos que levam os civis a revidar contra os criminosos violentos. Não é preciso de um raciocínio elaborado para notar que os socialistas já deixaram bem claro que estão do lado daqueles que tiram as vidas dos civis.
 
  • É mais do que óbvio que Rachel não cometeu nenhuma incitação ao crime, mas disse opiniões incômodas contra aqueles que estão do lado dos que derramam o sangue de civis.
 
  • A opinião de Rachel representa a opinião da maioria da população humilde, que não tem como viver em condomínios de luxos nem andar de carros blindados.
 
  • Por defender essa população humilde, Rachel está sendo vítima de uma campanha nojenta de denunciação caluniosa, feita para cercear a opinião daqueles que protestam contra a cultura de apologia ao crime criada pelos socialistas.
 
  • A quantidade de crimes morais dos socialistas nessa questão é imensa: (1) praticam denunciação caluniosa, que é um crime, para tentar censurar alguém que não cometeu crime nenhum, (2) priorizam a defesa do criminoso violento, transformando a crítica a esses bandidos em uma blasfêmia, (3) usam o dinheiro estatal para chantagear as emissoras de TV para impedir que críticas aos bandidos sejam divulgadas, (4) e, enquanto isso, continuam omissos quando Ghiraldelli diz que Rachel deveria ser estuprada (esta sim uma incitação ao crime).
 
  • Por estes motivos, Rachel Sheherazade deve ser alçada a um ícone da luta pela liberdade da expressão contra a vontade de socialistas defendendo ideias que só combinam com psicopatas.
 
Com frames deste tipo, uma campanha pode dar início a lutas pela liberdade de expressão, sempre tomando por base que:
  1. Denunciações caluniosas para inventar “exceções” para liberdade de expressão são crimes.
 
  1. As ideias que os socialistas querem censurar já dão uma noção do que eles defendem e do quão baixo é o caráter dessa gente.
 
  1. Socialismo sempre descamba para a censura.
 
  1. Quem pede censura sempre é um inimigo do povo, especialmente quando aqueles que são censurados dizem coisas para proteger o povo.
 
Um item de agenda como este atende aos princípios da guerra política e pode gerar sérios danos ao governo do PT, pois todos os que estão pedindo a censura de Sheherazade são do PT ou aliados do PT. Até por que todos são partidos exacerbadamente socialistas.


Que tal começarmos uma luta focada na liberdade de expressão? Já temos o símbolo e sugeri os primeiros frames, que não só podem como devem ser aprimorados.

DEPUTADOS DO PP COBRARIAM "PEDÁGIO" PARA EMPRESAS COM CONTRATO COM PETROBRAS




Os deputados federais Luiz Argôlo (SDD-BA) e Mário Negromonte (PP-BA) foram apontados pela revista Veja como participantes de um esquema de “pedágio” para negócios com a Petrobras.

De acordo com a publicação, documentos apreendidos com o doleiro Alberto Youssef – preso há três semanas na Operação Lava Jato, da Polícia Federal – mostrariam depósitos para assessores de “deputados menos expressivos” como Argôlo, que deixou recentemente o PP.

Trocas de mensagens entre Youssef e alguém identificado como “LA” – que os investigadores suspeitam ser o próprio parlamentar – confirmariam a transferência de 120 (supostamente R$ 120 mil) para a conta de um dos seus funcionários. O “LA” chegaria a cobrar pelo valor. "Me dá notícia o que vc tem pra depositar hj. Tenho vários compromissos", diria em uma das conversas, segundo a Veja.

Na relação de beneficiários do esquema, estariam ainda parentes do ex-ministro das Cidades, como Adarico Negromonte, irmão do deputado Mário Negromonte. O parlamentar, contudo, afirmou que só viu o doleiro “uma vez na vida”.
A origem do dinheiro seria um “pedágio” cobrado a empresários que quisessem vender produtos ou prestar serviços à Petrobras. Os interessados deveriam pagar “comissões” que facilitavam o acesso ao cadastro de fornecedores da estatal.

O ex-diretor da empresa Paulo Roberto Costa – também preso na operação da PF – decidia quando, como e de quem comprar suprimentos, máquinas e serviços, enquanto o doleiro definia quem poderia vender. A firma de fachada MO Consultoria, que pertence a Youssef, teria permitido a lavagem de dinheiro.

Uma das companhias que mais contrataram a firma foi a Sanko-Sider, fornecedora de tubos de aço, que repassou R$ 24 milhões para a MO. A  Sanko confirma: "Nunca foi algo explícito, não posso dizer que fomos achacados, mas era fortemente recomendado contratar essa empresa", disse Henrique Ferreira, diretor da empresa. "A gente não faz ideia de para onde esse dinheiro ia", completou. 


De acordo com a publicação da Veja, a investigação da polícia aponta como quase certo que os receptores dos valores eram políticos e partidos.

07 de abril de 2014

De Bahia Notícias

YOUSSEFF INTERMEDIAVA DOAÇÕES DE FORNECEDORAS DE ESTATAL A PP E PMDB

SÓ EU?! CADÊ OS OUTROS?

Documentos da Operação Lava Jato da Polícia Federal mostram que o doleiro Alberto Yousseff teria intermediado doações para deputados e diretórios do PP e para o PMDB de Rondônia nas eleições de 2010. Ele está preso desde o dia 17, por suspeita de comandar um esquema de lavagem de dinheiro. Yousseff ainda é investigado por suas ligações com o ex-diretor da Petrobrás Paulo Roberto Costa, também detido pela PF.

As negociações foram flagradas pela PF com a quebra de sigilo de e-mails do doleiro. Em um dos endereços eletrônicos atribuído a Yousseff ele trata das doações com representantes das empresas Queiroz Galvão e Jaraguá Equipamentos, ambas fornecedoras da Petrobrás em empreendimentos como a construção da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. A PF acusa Costa de corrupção passiva em relação a esse projeto da estatal.


Os interlocutores de Yousseff são Othon Zanoide de Moraes Filho, diretor-geral de desenvolvimento comercial da Queiroz Galvão, e Cristian Silva, da Jaraguá. Ambos tratam com o doleiro de dados bancários e emissão de recibos das contribuições eleitorais.
Cruzamentos feitos pelo Estado mostram correspondência entre os valores mencionados nos e-mails com o montante declarado pelos beneficiários à Justiça Eleitoral. 


O PP nacional aparece em uma conversa entre Yousseff e Moraes em 17 de agosto de 2010 como destinatário de uma doação de R$ 500 mil que deveria se registrada em nome da Vital Engenharia, empresa que faz parte do grupo Queiroz Galvão. 


O diretório aparece em outra troca de e-mails entre os dois como beneficiário de R$ 2,040 milhões. Ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o PP relata ter recebido R$ 2,240 milhões da Vital Engenharia e R$ 500 mil da Queiroz Galvão.


O PP baiano foi outro agraciado com doações da construtora que aparece nos documentos da investigação. O diretório é presidido pelo deputado Mário Negromonte, ex-ministro das Cidades e apontado como um dos padrinhos da indicação de Costa na diretoria da Petrobrás. Por e-mail, o executivo cobra de Yousseff um recibo de doação de R$ 500 mil. No TSE, há duas doações de R$ 250 mil cada.


O mesmo ocorre com o diretório pernambucano do PP. O executivo pede recibo para uma doação de R$ 100 mil. Na Justiça Eleitoral constam três doações - uma é de R$ 100 mil.
Parlamentares. Deputados do PP também são citados nos e-mails do doleiro. Nelson Meurer (PR) foi beneficiário de R$ 500 mil, Roberto Teixeira (PE) recebeu R$ 250 mil e Roberto Britto (BA) ficou com R$ 100 mil. Todos declararam esses valores ao TSE. 


Aline Corrêa (SP) aparece em uma mensagem como beneficiária de R$ 250 mil. No total, ela declarou R$ 350 mil. Aline é filha do ex-presidente do PP Pedro Corrêa, condenado no processo do mensalão.


Também condenado no processo, Pedro Henry (MT) é citado pelo doleiro como beneficiário de R$ 100 mil. O valor foi declarado ao TSE. O deputado é ainda beneficiário de uma doação da Jaraguá. E-mail enviado por Cristian Silva informa os dados da empresa que devem constar no recibo. A doação registrada no TSE é de R$ 100 mil.


Além dos diretórios do PP, o regional de Rondônia do PMDB é citado nos e-mails de Yousseff. Presidente licenciado em Rondônia, o senador Valdir Raupp está a frente do diretório nacional em virtude da licença do vice-presidente da República, Michel Temer. A doação referida nos e-mails é de R$ 300 mil. 


A prestação de contas do diretório regional informa o recebimento de R$ 500 mil da construtora. Um dos recibos é de R$ 300 mil.

07 de abril de 2014

Do Estadão

BLOG LOROTAS POLÍTICAS E VERDADES EFÊMERAS

CONTRATO DE MINISTÉRIO DA SAÚDE FIRMADO NA BAHIA APONTA FRAUDE DE R$ 34 MILHÕES


Protesto de índios na Câmara pede maior atenção à saúde indígena


Pesa sobre um contrato de R$ 34 milhões para fornecer carros com motorista ao Ministério da Saúde a suspeita de ter havido fraude na licitação com a participação de servidores.
 
Esse é um dos alvos da devassa que a Controladoria-Geral da União faz em licitações na saúde indígena, revela pela Folha no mês passado. O próprio ministério admite haver "falhas" e "oscilação expressiva" nos valores dos contratos.
 
Oito servidores já foram afastados preventivamente, mas a CGU não informa os nomes dos investigados.
 
Uma das licitações sob suspeita aconteceu no DSEI (Distrito Sanitário Especial Indígena) da Bahia, em março de 2013, e foi acompanhada in loco por Beatris Gautério de Lima, uma consultora à época do Ministério da Saúde.
 
A vencedora foi a empresa San Marino Locação de Veículos, de Brasília, defendida em licitações pelo escritório Jacoby Fernandes & Reolon.
 
Seis meses depois da licitação, Beatris deixou de ser consultora do ministério, onde ganhava R$ 5.250 mensais. No mesmo mês em que saiu do governo federal, ela fechou um contrato de trabalho com o escritório que atendia a San Marino.
 
Beatris ganhou, segundo o próprio escritório, R$ 25 mil por cinco meses de trabalho para alimentar um blog e ajudar na produção de um livro.
 
PREGÃO

Outro consultor, Paulo Cambraia, representou uma das empresas derrotadas no pregão, a Investcar. Até dez meses antes, ele trabalhava para a San Marino em um contrato em Manaus, em que há suspeita de superfaturamento de R$ 3,8 milhões e que rendeu a Cambraia e à empresa uma ação de improbidade administrativa.
 
O dono da Investcar, José Máximo, chegou a dizer à Folha, pessoalmente e por telefone, que não participou da licitação e que nem sequer conhecia Cambraia. Dias depois, por meio de um advogado, mudou a versão e confirmou que contratou o consultor para representar a empresa na licitação na Bahia.
 
A Investcar e a San Marino funcionam no mesmo centro comercial em Brasília.
 
Como a contratação prevista era acima de R$ 10 milhões, a licitação teve que ser autorizada pelo então ministro da Saúde, Alexandre Padilha (PT), hoje pré-candidato ao governo de São Paulo. Desde 2010, a saúde indígena está subordinada à pasta.
 
Foi a única licitação presencial do Ministério da Saúde para locação de veículos entre outubro de 2012 e dezembro de 2013. Outros 20 pregões foram feitos para serviço similar no período, todos de forma eletrônica.
 
Apesar de feita pelo DSEI da Bahia, a licitação previa o fornecimento de até 988 veículos em 16 Estados. Menos de 10% do total eram para atender à demanda da Bahia.
 
OUTRO LADO

O Ministério da Saúde informou que o contrato foi de responsabilidade do distrito de saúde indígena da Bahia.
 
A assessoria de Padilha diz que o contrato não passou por ele e que, "ao ter conhecimento de inconsistências relativas a esses processos, tomou a iniciativa de pedir a imediata apuração".
 
A ex-coordenadora do DSEI da Bahia, Nancy da Costa, disse que havia parecer jurídico favorável ao pregão presencial. A empresa San Marino informou que "nunca participou de atos ilícitos ou conluio orquestrado".
 
O escritório Jacoby Fernandes & Reolon Advogados Associados disse que não havia impedimentos legais para contratar Beatris Gautério. Ela e o consultor Paulo Cambraia não foram localizados.

07 de abril de 2014
De Aguirre Talento / Folha

No governo Dilma, Petrobras gastou R$ 90 bilhões sem licitação. Corrupção, superfaturamento e acusações de propina viraram rotina na estatal.





A Petrobras assinou pelo menos R$ 90 bilhões em contratos nos últimos três anos sem fazer qualquer tipo de disputa entre concorrentes, escolhendo, assim, o fornecedor de sua preferência. O valor contratado sem licitação corresponde a cerca de 28% dos R$ 316 bilhões gastos pela Petrobras entre 2011 e 2013 com empresas que não pertencem à estatal ou que não são concessionárias de água, luz, entre outras.


As modalidades normalmente adotadas pela administração pública, como concorrência e tomada de preços, representam menos de 1% dos contratos da Petrobras. Em 71% dos casos, a forma de controle é mais branda, como carta-convite.

O levantamento da Folha foi feito em registros de extratos de contratos disponíveis da companhia. Eles apontam ainda que compras bilionárias, serviços previsíveis e outros sem complexidade foram dispensados de concorrência. Em suas justificativas, a estatal alega, principalmente, que o contratado era um fornecedor exclusivo ou que havia uma emergência.

Para dispensar as disputas, a Petrobras se baseia num decreto de 1998 que lhe dá poderes para firmar contratos de forma mais simplificada que a prevista pela Lei de Licitações, promulgada em 1993. Esse decreto usa os mesmos termos da lei --como concorrência, convite, dispensa, inexigibilidade-- para classificar as formas de contratação. 


A principal diferença é que a estatal pode dispensar a disputa em compras de valores elevados, o que é proibido pela Lei de Licitações.

Desde 2010, a companhia briga na Justiça com o Tribunal de Contas da União, que a proibiu de contratar por esse formato. 

O TCU alega a necessidade de uma lei para que a estatal possa realizar os procedimentos simplificados. Para continuar assinando contratos com base no decreto, a Petrobras se vale de uma decisão provisória (liminar) do Supremo Tribunal Federal, que lhe permitiu manter o procedimento até uma decisão definitiva da corte.

Em 2009, a análise dos contratos sem concorrência foi um dos focos da CPI da Petrobras no Senado, que acabou praticamente sem nada investigar. Caso vingue a instalação de uma nova CPI, em discussão no Congresso, essas contratações estarão na mira dos congressistas. A análise dos contratos indica que o volume sem disputa começou a diminuir em 2012, com a chegada da nova diretoria da estatal comandada por Graça Foster.

Mas, como em 2013 também foram reduzidos os gastos totais da empresa, o percentual contratado sem concorrência voltou a aumentar e chegou a 30%. No caso do Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro), por exemplo, chamam a atenção os valores: duas obras --R$ 3,9 bilhões e R$ 1,9 bilhão-- não tiveram concorrência em 2011.

A Petrobras apresentou como justificativa para as obras das estações de tratamento de água e esgoto do complexo dessa refinaria, tocada por um consórcio liderado pela UTC Engenharia, falta de tempo hábil para uma disputa. As obras estão anunciadas desde 2006.

No caso da obra chamada Pipe Rack (suportes para tubulações), cujo consórcio é liderado pela Odebrecht, a Petrobras achou o preço da concorrência elevado e preferiu chamar um grupo de construtoras para fazê-la. Mas, como recebeu vários aditivos depois, a obra está mais cara que o previsto inicialmente.

Duas companhias, a Vallourec Tubos e a Confab Industrial, são contratadas em valores que ultrapassam os R$ 20 bilhões, sob a alegação de que o material delas é exclusivo. Ambas são fornecedoras de tubos. A exclusividade também foi a justificativa para contratar a BJ Services e a Schlumberger, responsáveis pela cimentação de poços de petróleo.

Até contratos como terceirização de pessoal dispensam concorrência. Em 2012, a Personal Services ganhou R$ 38 milhões sem disputa sob a alegação de emergência para oferecer apoio administrativo. (Folha de São Paulo)


78% dos brasileiros acham que existe corrupção na Petrobras e maioria responsabiliza Dilma.

Dilma, a responsável número 1 pela corrupção na Petrobras

Mais de três quartos dos brasileiros (78%) dizem que existe corrupção na Petrobras, segundo pesquisa Datafolha realizada na última semana. Desse contingente, 29% afirmam acreditar que a corrupção na estatal é maior do que em outras empresas públicas brasileiras. 


Para 40% dos entrevistados, a cultura de suborno na Petrobras é igual à de outras estatais, enquanto 4% dizem acreditar que ela é menor. Só 5% dos brasileiros dizem que não existe corrupção na companhia, e 18% não souberam responder a pergunta.

A Petrobras tornou-se um problema para o governo desde que a presidente Dilma Rousseff (PT) declarou, no mês passado, que não recebera informações jurídicas suficientes para aprovar a compra de uma refinaria em Pasadena, nos EUA. 


A aquisição virou alvo de uma CPI e da Polícia Federal por que há a suspeita de que o negócio causou um prejuízo de pouco mais de R$ 1 bilhão para a Petrobras. À época do negócio, em 2006, Dilma era a chefe da Casa Civil e presidia o Conselho de Administração da Petrobras, que aprovou a compra de 50% dessa refinaria.


Pesquisa Datafolha divulgada no fim de semana apontou que as intenções de voto em Dilma caíram seis pontos desde o final de fevereiro (44% para 38%) no cenário com os candidatos nanicos. 


Diminuiu também a aprovação à presidente. O levantamento do Datafolha sobre a Petrobras mostra que 57% dos brasileiros tomaram conhecimento da polêmica sobre a refinaria. Apesar de toda a repercussão, 43% dizem que não têm conhecimento do caso.

Entre o total de entrevistados, 40% afirmam que Dilma tem muita responsabilidade na compra. Para 26%, a presidente tem pouca responsabilidade. Já 9% isentam Dilma. 


Um quarto não soube responder a questão. Os que mais culpam Dilma pelo suposto mau negócio são os mais bem informados sobre o tema (71%), os mais ricos (64%) e simpatizantes do PSDB (61%).


Para 39%, a compra da refinaria pela Petrobras foi feita por um valor acima do preço para beneficiar pessoas envolvidas no negócio. Só 6% acham que a compra foi feita por um preço justo na época. Um terço (34%) não soube responder a essa pergunta.

No universo dos que estão bem informados sobre Pasadena, 69% dizem que a compra beneficiou pessoas envolvidas nas negociações. O levantamento foi feito entre quarta e quinta-feira da semana passada em 162 municípios, com 2.637 entrevistas. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. (Folha de São Paulo)

O PT pelo visto não aprendeu nada com o mensalão.

Presidente do PT diz que denúncias contra André Vargas "não são comprovadas". 



Vargas e Falcão: uma conhecida afinidade com a corrupção como prática partidária.

Hoje o presidente do PT, Rui Falcão, dá uma entrevista aloprada tentando desqualificar os resultados da pesquisa Datafolha, pela qual Dilma Rousseff perdeu quase 16% das intenções de voto, uma queda de seis pontos percentuais. 

Deixando no ar que Lula pode voltar, o petista soltou uma frase que mostra o DNA do partido, a sua ligação umbilical com grandes esquemas de corrupção. 


Questionado sobre que fatos poderiam ter causado a queda de Dilma nas pesquisas, ele incluiu o caso do companheiro Vargas, declarando:

"E, por último, essas denúncias, não comprovadas, envolvendo um deputado do PT [André Vargas] em particular."

Como assim "não comprovadas"

O deputado André Vargas, vice-presidente da Câmara dos Deputados, primeiro negou o uso do jatinho do doleiro Alberto Yousseff, preso na Operação Lava Jato. Depois, disse que pagou a gasolina. 

Por último, reconheceu que nem mesmo o combustível pagou. Aí disse que conhecia o doleiro superficialmente. Mentira! Gravações da Polícia Federal comprovam que ele é sócio do doleiro em várias empreitadas e que uma delas daria a ele, nas palavras de Yousseff, a sua "independência financeira".

Como assim "não comprovadas"

O que fica comprovado, mais uma vez, quando ainda está na memória de todo o país a condenação do PT no processo do Mensalão, durante o qual passou quase dez anos negando tudo, é que o partido de Rui Falcão tem uma propensão a negar o que está provado, como se o eleitor fosse um estúpido. 

Mais dia, menos dia, André Vargas pedirá licença da Câmara. Mais dia, menos dia estará em Catanduvas, o presídio de segurança máxima do Paraná, estado pelo qual se elegeu. 

2014 com juros maiores, PIB menor e mais inflação, apontam analistas. Tchau, Dilma!


Os analistas do mercado financeiro elevaram suas expectativas para a inflação e reduziram as apostas para o crescimento da economia neste ano, de acordo com o boletim Focus, do Banco Central (BC), que colhe estimativas entre cerca de cem instituições.

A mediana das projeções para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu pela quinta semana consecutiva, de 6,30% para 6,35%, um nível bem próximo do teto do intervalo da meta a ser perseguida pelo BC, de 6,5%. A projeção para 2015 também subiu, de 5,80% para 5,84%. Na leitura em 12 meses, a expectativa para o avanço do IPCA cedeu pela segunda semana, de 6,14% para 6,07%. A previsão para o aumento do IPCA de março, que será divulgado na quarta-feira, ficou em 0,84%.

Os analistas não mudaram as projeções para a taxa básica de juros, a Selic. A mediana para o fim de 2014 seguiu em 11,25% e, para o fim de 2015, em 12%. Na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a Selic em 0,25 ponto percentual, para 11% ao ano.

Os analistas Top 5 – os que mais acertam as projeções – não alteraram suas expectativas para a inflação, que são maiores que as do mercado em geral. A mediana de médio prazo para o avanço do IPCA em 2014 seguiu em 6,57% e para 2015, em 6%. Para a Selic, esse grupo reviu sua expectativa referente a este ano, de 12% para 11,88%, mas manteve a do próximo calendário em 13%.

Quanto à economia, o Focus mostra que a projeção do mercado para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2014 saiu de 1,69% para 1,63%. A estimativa para o desempenho econômico de 2015 permaneceu em 2% de expansão.

No caso da taxa de câmbio, os agentes esperam dólar a R$ 2,45 no fim de 2014, em vez de R$ 2,46, e projetam que a moeda americana esteja a R$ 2,55 no encerramento do próximo ano, inalterada. (Valor Econômico)