quinta-feira, 27 de março de 2014

Queda de Dilma em pesquisa valoriza ações da Eletrobras e faz Petrobras disparar na Bolsa--CoroneLeaks

quinta-feira, 27 de março de 2014





A bolsa brasileira ignora a queda dos mercados em Wall Street e pega carona, mais uma vez, nas pesquisas políticas, na tentativa de tirar o atraso de 2014. A piora na avaliação da presidente Dilma Rousseff na pesquisa CNI/Ibope voltou a alimentar as esperanças dos investidores em uma possível vitória da oposição, caso a corrida presidencial chegue ao segundo turno.

Na pesquisa, a avaliação positiva do governo Dilma caiu para 36% em março, ante 43% em dezembro. A aprovação pessoal da presidente da República recuou para 51%, de 56%. Além disso, cresceu a fatia dos que desaprovam o combate à inflação do governo.

“Essa pesquisa foi uma surpresa, tendo em vista que na pesquisa do Ibope divulgada na semana passada, Dilma não tinha perdido terreno para seus opositores”, aponta o economista sênior da INVX Global Partners, Eduardo Velho. “A bolsa já vinha subindo graças à entrada dos estrangeiros. Ao que tudo indica, daqui para frente, as pesquisas eleitorais serão o grande indicador para o mercado, que alimenta uma perspectiva de vitória da oposição no segundo turno.”


Às 16h35, o Ibovespa subia 3,37%, para 49.580 pontos, com volume muito forte, de R$ 8,6 bilhões. Porém, segundo operadores, os estrangeiros estão na ponta vendedora, embolsando ganhos recentes. Assim como aconteceu na semana passada, quando circularam rumores sobre a pesquisa eleitoral do Ibope, as ações de estatais lideram os ganhos: Eletrobras ON dispara 9,84%, seguida de Petrobras PN (7,43%), Petrobras ON (7,18%) e Banco do Brasil ON (7,01%).

Entre as demais ações de peso do índice, os ganhos são mais modestos: Vale PNA sobe 1,41%, Itaú PN avança 1,89% e Bradesco PN tem alta de 3,96%. Apenas Suzano PNA (-0,12%) cai entre as 73 ações do Ibovespa. (Valor)

Dilma bota Brasil no cheque especial. Rombo de fevereiro é de R$ 3,1 bilhões.



Depois de reclamar do rebaixamento da nota do Brasil por uma agência de classificação de risco, o governo divulgou um buraco nas contas do Tesouro Nacional em fevereiro. No mês passado, os gastos federais com pessoal, programas sociais, custeio administrativo e investimentos superaram em R$ 3,1 bilhões as receitas.

Isso significa que, em vez de poupar para o abatimento de sua dívida, o Tesouro Nacional precisou tomar dinheiro emprestado para bancar suas despesas cotidianas e as obras públicas. É o que se chama, em economês, de deficit primário. O resultado contrasta com a promessa, feita para convencer os investidores de que não haverá descontrole das contas neste ano eleitoral, de poupar -fazer um superavit primário- de R$ 80,8 bilhões até dezembro.

Na segunda-feira, a agência Standard & Poor’s reduziu a nota da dívida pública brasileira de BBB para BBB-. Em caso de nova queda, emprestar ao governo deixa de ser considerado um investimento seguro. Em nota, o Ministério da Fazenda chamou a decisão de “inconsistente” e afirmou que “o país tem gerado um dos maiores superavits primários do mundo nos últimos 15 anos”. Verdadeira para o longo período mencionado, a afirmação omite a queda aguda do superavit de 2012 para cá.


O Tesouro encerrou o primeiro bimestre com superavit de R$ 9,9 bilhões, bem abaixo dos R$ 19,7 bilhões do período correspondente de 2013 -ano encerrado com o menor superavit em 15 anos. Os números apontam que o governo Dilma Rousseff mantém os gastos em alta e se apoia em previsões perigosamente otimistas para a arrecadação de impostos. Nos dois primeiros meses do ano, as despesas cresceram 15,5% e somaram R$ 158,5 bilhões, enquanto as receitas, de R$ 168,3 bilhões, subiram apenas 7,3%.

Os tributos sobre os lucros das empresas, casos do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica e da CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) decepcionaram. Os resultados só não foram piores porque o Tesouro extraiu R$ 2,9 bilhões dos lucros das estatais para engordar seu caixa. Manobras do gênero foram citadas pela agência de risco ao explicar a decisão de rebaixar a nota brasileira. (Folha Poder)

Sobre a ridicularização de Brasilia nas mãos do Agnelo e do Magela.Resposta do Instituto Historico e Geografico do DF.


DERRUBANDO MITOS
 PPCUB, Tombamento e UNESCO
(25/03/2014)

Texto de: Dra. Vera Ramos - Arquiteta e Urbanista
Diretora de Patrimônio Cultural do Instituto Histórico e Geográfico do DF

1)   Brasília ainda não tem um Plano de Preservação.


Ao contrário de constantes declarações, Brasília já nasceu com um Plano de Preservação. A concepção da cidade foi traduzida em um projeto urbano e explicitada no Relatório do Plano Piloto de Lucio Costa, que é a sua Memória Descritiva. Esse é seu Plano de Preservação. Sendo assim, cabe ao PPCUB respeitar e detalhar a legislação de proteção, corrigir desvirtuamentos e resgatar conceitos e valores. Deve também sintetizar e atualizar as normas de uso e ocupação do solo de alguns setores, quando necessário e com base em profundos estudos técnicos e de preservação. Entretanto, apesar de conter dispositivos relativos à preservação, o PPCUB apresenta propostas sem qualquer fundamentação técnica, que podem acarretar grandes transformações nas características fundamentais de Brasília. 

2)      O Tombamento engessa.


Tombamento significa reconhecimento de valor. É conquista e não castigo! Preservar é respeitar o passado, com o olhar voltado para o futuro e para a qualidade de vida da população.

Portanto, a preservação não exclui o desenvolvimento, mas impõe certos limites para não descaracterizar o plano urbanístico, que está protegido em três instâncias: tombamento distrital, tombamento federal e inscrição na Lista do Patrimônio Mundial da UNESCO. O tombamento do Conjunto Urbanístico de Brasília é diferente: tem caráter urbanístico e é muito mais flexível que o tombamento arquitetônico tradicional. Não é a arquitetura dos edifícios que deve ser preservada, mas sim o urbanismo da cidade. Poucos edifícios têm sua arquitetura protegida. Quem afirma que o tombamento de Brasília engessa, está desinformado ou tem má fé. 

 3)      O PPCUB foi o projeto mais discutido com a sociedade.

Nas Audiências Públicas, as informações sobre o conteúdo do PPCUB foram genéricas e limitadas a questões pontuais, trazidas pelos presentes. A sociedade não foi informada de forma didática sobre as principais alterações propostas

O PPCUB é um documento complexo, prolixo e polêmico, composto pelo Projeto de Lei, 72 Planilhas e 10 Mapas anexos. As versões apresentadas em 2012 e 2013 receberam pareceres técnicos contrários e inúmeras críticas da sociedade, que se mobilizou ao tomar conhecimento do PPCUB pelas redes sociais e pela mídia. Houve também questionamentos judiciais e o PPCUB não foi votado pela Câmara Legislativa. Agora, em 2014, em meio a muitos atropelos, foi feita nova revisão e o GDF adota procedimentos que desrespeitam os trâmites e ritos legais para tentar, mais uma vez, a aprovação do PPCUB.

4)      A UNESCO exige que o PPCUB seja aprovado.

A UNESCO não exige que o PPCUB seja aprovado, pois da forma como está não atende e até contraria suas recomendações. A Missão da UNESCO que aqui esteve em 2012 verificou uma série de problemas no PPCUB e apresentou recomendações, incluindo sua revisão. Nesse sentido, o Comitê do Patrimônio Mundial tem cobrado anualmente do Governo Brasileiro o cumprimento dessas recomendações. 

Seguem algumas das recomendações da UNESCO: 

Ø  “Assegurar que as características originais, o espírito e a escala do projeto original desenhado por Lucio Costa, que garantiram a inscrição na Lista do Patrimônio Mundial, são contemplados no Plano de Preservação do Conjunto urbanístico de Brasília (PPCUB);

Ø  Aplicar legislação para proibir a construção de novos edifícios em áreas non aedificandi definidas pelo Plano Piloto, e para manter as características de cada escala urbana; 

Ø  Desenvolver uma estratégia global para o transporte público; 

Ø  Preservar o caráter de Brasília como uma Cidade Parque; 

Ø  Definir conclusivamente as restrições para que novos edifícios não surjam na Orla do Lago;

Ø  Proibir inteiramente a construção de edifícios residenciais na Orla do Lago; 

Ø  Garantir acesso público ilimitado aos espaços naturais e verdes da Orla do Lago; 

Ø  Submeter as propostas de infra-estrutura no Estádio e seus arredores para avaliação pelo Centro do Patrimônio Mundial e os órgãos consultivos, antes de qualquer intervenção;

Ø  Estabelecer um sistema de gestão operacional e eficiente (...) a criação de uma estrutura central de gestão, o esclarecimento de papéis e responsabilidades das autoridades administrativas envolvidas e a alocação de recursos necessários para sua operação adequada aos níveis local, regional e nacional; 

Ø  Fazer uma revisão seguindo como orientação fundamental a proposta feita por Lúcio Costa para o Plano Piloto, conforme expressa em seu Relatório e no documento Brasília Revisitada;

Ø (...) Deve haver uma proposta de normas claras que não deixem espaço para interpretações subjetivas sobre questões essenciais para a conservação e preservação do Plano Piloto e suas escalas (bucólica, monumental, residencial e gregária), particularmente em relação às formas e índices de ocupação do solo, tipos de uso, volumes e alturas permitidas;

Ø Concluir a revisão do Plano de Preservação de Brasília (PPCUB) com a garantia de que as disposições adequadas sejam incluídas para conservar e proteger os atributos do sítio do Patrimônio Mundial. "

A ridicularização de Brasilia feita pelo Agnelo e pelo Magela.




A segunda parte de uma apresentação excelente feita pelo Professor Frederico Flósculo com uma serie de acusações legitimas e corajosas sobre a grilagem de Brasilia- "os grileiros de Brasilia são os mais bem sucedidos do Brasil!"-- que aborda topicos como a legislação predatoria do GDF,  a incorporação urbana viciada implementada pela SEDHAB, os erros cometidos pelo Governo Roriz e pelo Cristovão Buarque, o atual oportunismo politico do Governo do DF, e o enriquecimento ilicito da atual classe de aristocratas politicos .

Um video triste mas que ainda nos dá um fio de esperança sobre o futuro de Brasilia.



ÀS PORTAS DA DESAGREGAÇÃO FINAL

Carlos Chagas 
 

 
Publicado: 20 de março de 2014 às 7:48 Diario do Poder
 
O país parece haver chegado ao limite. Não há uma cidade, uma região ou um estado onde a população tenha deixado de manifestar  sua indignação diante da má prestação de serviços públicos, de episódios de violência policial contra pessoas, de corrupção  envolvendo recursos públicos ou atividades  privadas e até de deficiência no funcionamento das instituições nacionais.

Trata-se de um fenômeno novo em nossa realidade, iniciado em junho do ano passado com as primeiras manifestações populares de protesto e multiplicado até hoje,  trazendo em seu bojo excessos, violências e confronto entre o cidadão comum e a autoridade pública.

Tornou-se rotina assistir o povo ir para a rua, interromper o tráfego, erigir barricadas, queimar lixo, pneus e material de toda espécie, protestando porque uma bala perdida tirou a vida de um inocente, uma patrulha policial exorbitou de suas obrigações, uma determinada linha de ônibus ou um trecho do metrô não funcionou.  Ou uma quadrilha apropriou-se de seus direitos elementares. 

Em ritmo  maior ou  menor,  segmentos cada vez maiores impõem sua resistência diante da  má qualidade das obrigações que o Estado deveria prestar às custas de extorsivos impostos e taxas cobrados em ritmo sempre maior.

Claro que em meio a essas manifestações infiltram-se bandidos empenhados em  depredar, invadir e até matar. Para não falar que o crime organizado aproveita-se de cada episódio para tirar partido da impotência  do poder público em garantir a lei e a ordem, ampliando sua ação  perversa e deletéria.

Do que se fala hoje é da evidência de um sentimento de basta,   de chega,  levado dos corações de cada um para  a explosão de todos.

Tome-se Brasília, nas duas últimas semanas. Rodovias interrompidas, ônibus saqueados e incendiados, trabalhadores  impedidos de locomover-se, famílias obrigadas a refugiar-se, autoridades públicas desmoralizadas e sitiadas em locais onde seu resgate torna-se mais humilhante do que a impotência demonstrada em manter a lei e a ordem. A hora é do “cada um por si”, diante da falência do poder público.


Indaga-se onde tudo isso vai dar. A resposta surge clara: no caos. Na  impossibilidade de continuar indefinidamente o processo de desagregação social corroendo os princípios básicos  da convivência civilizada. Em pleno Século XXI retornamos à barbárie, da qual escapam apenas os privilegiados, por ironia os maiores responsáveis pela débâcle que nos assola.

Até justiça pelas próprias mãos começou a ser feita pelos incapazes de conter a própria indignação.

Devem tomar cuidado os chamados poderes constituídos, em pleno processo de desagregação. Já não conseguem mais preservar a autoridade, sequer os locais onde se encastelam. Não é de hoje que as multidões tentam invadir os palácios, depois de haver tomado conta das ruas.

O pior é que agem assim sem ideologia, sem partidos políticos, muito menos sem planos, propostas  e programas definidos. São impulsionadas pelo descrédito no que existe à sua volta  e pelo desespero de não poder  erigir alternativas. Não demora chegará a desagregação final.

Seria a Graciosa um ET?

Jorge Oliveira 
É uma graça, essa Graciosa! 
Publicado: 26 de março de 2014 às 15:35
Diario do Poder

Brasília – A presidente da Petrobrás, Maria das Graças Foster, a quem a Dilma apelidou de “Graciosa” ao dar-lhe posse numa solenidade do Palácio do Planalto, parece enfezada com os quadrilheiros que se apossaram da estatal há 12 anos. Numa entrevista aos repórteres Ramona Ordoñez e Bruno Rosa, do Globo, ela joga para plateia ao dizer que “não fica pedra sobre pedra” a apuração que mandou fazer sobre a compra do ferro velho de Pasadena, no Texas, que ajudou o dono do negócio a ser um dos mais ricos da Bélgica.

Parece até que Graciosa é um ET, desceu de uma nave espacial na sede da empresa na Avenida Chile, no Rio. A julgar pelas suas declarações ao jornal carioca, quem sabe se não veio de uma galáxia distante.  Há 37 anos anos lá dentro, onde começou como estagiária aos 24, desconhece tudo que passa em sua volta. Recebeu a empresa de presente da Dilma para administrar em janeiro de 2012 .

E ali manteve durante esses dois anos o silêncio conivente sobre as trapaças dos petistas que transformaram a diretoria no covil de numa quadrilha organizada para roubar dinheiro e distribuir em campanhas políticas. Se não fosse a frase de efeito, a entrevista da Graciosa poderia ir muito bem para a cesta do lixo. Em nenhum momento, ela, que conhece muito bem os emaranhados da empresa, responsabilizou Sergio Gabrielli, ex-presidente, ou outro diretor pelos danos financeiros causados à Petrobrás.

Na entrevista, Graciosa preferiu burocratizar os esclarecimentos da podridão para escamotear a verdade de que a Petrobrás nessa última década foi ocupada por sindicalistas incompetentes e desqualificados; que os diretores eram, e ainda são, nomeados por interesses políticos; que, no auge da anarquia, até o Severino, ex-presidente da Câmara, exigiu a “diretoria que furava poços” para apoiar o governo petista; que caíram pela metade as ações da Petrobrás nesse período; que o Hugo Chávez nunca assinou oficialmente uma folha de papel se comprometendo a participar da construção da refinaria Abreu e Lima, outro quartel-general da corrupção; e que, finalmente, há doze anos, instalou-se na Petrobrás uma quadrilha especializada em fazer negócios escusos para manter o PT no poder.

Graciosa, na entrevista, fez cara feia para se dizer indignada com tanta patifaria na empresa que dirige. Tudo jogo de cena. É de se perguntar: o que ela fez nesses dois anos para moralizar a Petrobrás, um dos maiores patrimônios do povo brasileiro? Nada. Trocou apenas alguns manjados diretores que passaram depois a ter vida luxuosa à frente de empresas de consultoria a serviço da Petrobrás. Foi o caso de Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento, preso por lavagem de dinheiro, que manteve um pé lá dentro como lobista e consultor de empresas interessadas em negociar propinas com a estatal.

Graciosa também agraciou outro diretor, premiando-o com uma  diretoria do sistema Petrobrás. Aceitou a nomeação de Nestor Cerveró como diretor financeiro da BR Distribuidora, mesmo sabendo que ele sonegou documentos da negociação entre a Petrobrás e os belgas, donos da refinaria texana.

O curioso é que só agora, anos depois, é que Graciosa e Dilma, sua amiga, descobrem o responsável pela bandalheira: Cerveró. Mentira. O ex-diretor estava a serviço do governo petista há muito tempo e a refinaria foi negociada quando a Dilma era presidente do Conselho da Petrobrás, portanto, Cerveró é apenas o bode na sala, o que menos tem culpa no cartório.

A comissão de senadores e deputados que levou a representação ao Procurador-Geral da República para investigar a Dilma acertou na mosca. Não basta apenas crucificar o Cerveró, é preciso encontrar o responsável ou responsáveis pela bandalheira. Pelo menos três deles, ao que se sabe, tem nomes e endereços conhecidos: Dilma Roussef, Luis Inácio Lula da Silva e Sérgio Gabrielli.

A Polícia Federal não precisa gastar tanto dinheiro com diligências. É só intimá-los a depor.

Comentarios:

 

  • Lauso Francisco Magnani· 
    Parabéns ao colunista ! Nenhum reparo. Que lucidez, que coragem ... com certeza estará marcado pela PeTralhada. E não sabemos sequer a metade...

  • Robespierre Danton · 
    Cristalino como deve ser a verdade. Parabéns! Digno de um editorial,quando haviam editoriais. Vamos desratizar o Brasil!

  • Ronaldo Cose Souza 
    ptralhas bando de bandidos,alguem pode me dizer por onde anda o barba,nessas horas ele some esse covarde

  • Paulo Roberto Martins Tristão ·
    Jorge Oliveira, o colunista da verdade por inteiro. Parabéns !

  • Rosa Casta ·
    Provavelmente vão escorrer pela barba do Lula e se perder por aí todas as acusações. Parabéns pela coragem de dar nome aos bois. Ainda vamos saber que o tal barão esteve sempre a serviço do PT. É uma vergonha !

  • Aldayr Heberle · 
    Seu artigo é tão claro e realista, que deveria ser publicado na primeira página de todos os jornais deste Pais e lido no horário nobre de todas as nossas emissoras de rádio e TV.

  • Washington Luiz Alves DE Alencar Alencar ·
    TEMOS QUE ACREDITAR QUE EXISTE NESTA NAÇÃO UM FILHO DA PÁTRIA.

    • Jose Divonir Peri Divonir ·
      filho da patria eu não sei se existe, mas filho da puta voce pode escolher, por idade, cor, formação "profissional" e outras cocitas mais.

  • Heron Kardec Martins Lopes · 
    Conhecem a do Caipira, Matuto paciente, mas com a péssima fama de "comedor" e que em um quarto de Hotel picava fumo, quando entrou um "Brabão", deu 3 tiros num Rato, Chutou uma das camas e perguntou; Como é ? Não vai falar nada não? O Caipira responde; "Só-tou" esperando "mode" se acalmar, pra-nóis Hóoo!! ( Uma mão no cotovelo da outra e Top top top). Creio esta assim agindo alguns Políticos ( existem) Sérios deste País com relação a esta Senhora e a petralha-Geral e "Em tempo": Ainda bem que o Esp. Santo marcou presença com o Senador Ricardo Ferraço.

  • Álvaro Araujo · 
    Vocês acham que mais esse crime dos PeTralhas vai ser punido?

  • Petronio C De Gois Crescencio · 
    Complementando comentário de Washington Luiz : "um filho da Pátria e tantos FDPs"

Ucrânia cobra que governo brasileiro “desça do muro”


Crimeia Diario do Poder
 

 
Embaixador lembrou apoio de países da América Latina e cobra posição brasileira

Publicado: 27 de março de 2014 às 17:16 -

Embaixador da Ucrânia Rostyslav Tronenko
Tronenko cobra que diplomacia brasileira rompa o silêncio

O embaixador da Ucrânia, Rostylav Tronenko, cobrou que o governo brasileiro rompa o silêncio e não fique “em cima do muro” em relação à invasão da Crimeia por tropas russas. Durante seu depoimento à Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), o embaixador lembrou que países da América Latina (Argentina, México, Panamá e Costa Rica) já se manifestaram a favor da Ucrânia.

“O mundo e o Brasil devem ajudar a Ucrânia a enfrentar essa agressão flagrante. Pedimos que não fiquem em silêncio. A Ucrânia está pronta para dialogar e envolver negociadores internacionais, somos um povo de paz. Mas nunca vamos ceder e comprometer a nossa soberania. 

Ninguém está pedindo ao Brasil para comprar uma briga por causa da Ucrânia, mas não queremos que nosso parceiro estratégico fique em cima do muro, um país que pretende ocupar um lugar no Conselho de Segurança da ONU”, afirmou em português.

Acidente em São Sebastião deixa mais de 6 mil sem luz


CEB

A energia só foi reestabelecida em São Sebastião às 23h10
Publicado: 27 de março de 2014 às 14:39  Diário do Poder


Acidente São Sebastião 26-03
Acidente deixou 4 mortos

A CEB (Companhia Energética de Brasília) informou nesta quinta-feira (27) que houve um grande acúmulo de serviços desde o último final de semana no Distrito Federal por conta das fortes chuvas que atingem a região. “Principalmente na cidade de São Sebastião”, afirma.

Ao todo, foram atendidos aproximadamente 6 mil serviços desde sexta-feira até ontem (26) pela manhã, quando aconteceu o acidente que matou quatro pessoas em São Sebastião. “Quando a CEB montava uma estratégia para atender com maior rapidez os 180 serviços pendentes em São Sebastião, ocorreu a tragédia provocada pelo caminhão desgovernado que vitimou 8 pessoas e danificou a rede elétrica, deixando mais de 6.000 moradores sem luz”, explicou a assessoria do órgão.

Foram destruídos 13 postes da rede elétrica e 1 de iluminação pública. De acordo com a CEB, as equipes de manutenção foram para o local imediatamente para tentar recuperar a rede elétrica, mas o sistema só foi normalizado às 23h10 por conta da demora da perícia em liberar o local para a CEB trabalhar. “No momento temos 12 solicitações de serviços da cidade (número considerado normal). Temos 5 equipes trabalhando na cidade”, informou.

Com a Palavra o Exército, a Marinha e a Aeronáutica.Inclui comentarios.

Wadih Damous Diário do Poder

Publicado: 27 de março de 2014 às 13:09 
Diferentemente do que ocorreu em outros países latino-americanos que viveram também ditaduras militares, no Brasil as próprias Forças Armadas conduziram o processo de redemocratização do país.

Desde a posse do general Ernesto Geisel na Presidência, em 15 de março de 1974, começou a ser posta em prática a chamada “distensão” do regime.

Mesmo com seus altos e baixos, esses últimos evidenciados pelo Pacote de Abril, foi sendo desenvolvida uma estratégia “lenta, gradual e segura”, para a saída de cena do regime militar.

Os objetivos dessa política, que visava à manutenção do controle no processo de transição, eram essencialmente dois: impedir mudanças sociais mais profundas no país e evitar que os crimes da ditadura pudessem ser punidos.

Essa situação explica o porquê do atraso na criação da Comissão da Verdade, só criada em 2011, 25 anos depois do fim da ditadura. Uma situação inteiramente diferente da enfrentada por países vizinhos.

Mas, bem ou mal, com ou sem atraso, o lixo empurrado para baixo do tapete começa a aparecer. Seja pelo trabalho das várias comissões da verdade, seja por reportagens na imprensa, seja porque alguns dos militares envolvidos com sequestros, torturas e assassinatos de presos políticos começam a falar.


Esses depoimentos devem ser tomados com a devida cautela.

Em alguns casos, há uma nítida preocupação de inocentar-se dos crimes, atribuindo-os a colegas de farda já mortos. Em outros, certamente há um esforço de desinformação. Afinal, estamos tratando de profissionais de inteligência e contrainteligência.

Mas o fato é que muita coisa começa a aparecer.

O primeiro desses depoimentos relevantes foi dado pelo coronel da reserva Raymundo Ronaldo Campos à Comissão da Verdade do Rio. Ele confirmou ter montado uma farsa para encobrir o assassinato do ex-deputado Rubens Paiva sob tortura nas dependências do DOI-Codi.

Recentemente o coronel Paulo Malhães, que já havia fornecido informações à Comissão da Verdade do Rio, admitiu em entrevista à imprensa que foi o responsável por dar sumiço ao corpo de Rubens Paiva, entre outros crimes que cometeu quando era figura importante no Centro de Informações do Exército (CIE), durante a ditadura.

Esses depoimentos são importantes e ajudam a lançar luz sobre nossa história recente, propiciando a recuperação da memória histórica do país.

Mas deixam um desafio ao Exército: cada vez é mais insustentável a decisão de não comentar fatos dessa natureza e manter suas versões mentirosas sobre o destino de desaparecidos políticos.

A ninguém interessa Forças Armadas desmoralizadas e achincalhadas. Ao contrário: elas são uma instituição permanente e fundamental para o país. Mas têm que se adequar aos novos tempos, de democracia.

Por isso, têm o dever de vir a público manifestar-se sobre os relatos de seus integrantes que comprovam os crimes cometidos durante a ditadura.

Com a palavra, o Exército, a Marinha e a Aeronáutica

*Presidente da Comissão da Verdade do Rio de Janeiro e da Comissão Nacional de Direitos Humanos da OAB

Comentarios

Okaylandia.A parceria de 600 bilhões Magela -Luiz Estevão.


O quadrilatero do Distrito Federal, com seus 5.779,999 Km², perde a cada dia um pedaço do seu verde, as áreas rurais se transformam em áreas urbanas, seja pela ação de grileiros, seja pela ação da especulação imobiliária, seja pela própria iniciativa, ou omissão do governo do Distrito Federal. 

 E neste ano de 2014, o GDF anuncia novas ações para transformar áreas verdes, principalmente onde existem mananciais de água potável, em novos polos urbanos. 

Um exemplo é a chamada OKlândia, (a Megafavela projetada para 900 mil habitantes defendida pelo Magela), se estendendo desde a cidade de São Sebastião até Santa Maria. 

Em outro lado do DF, ocupações de baixa renda, como os condomínimos Por do Sol e Sol Nascente se encaminham para um processo de conurbação com Santo Antônio do Descoberto, Águas Lindas de Goiás e previsão para mais um milhão de habitantes. 

O blog Brasília, por Chico Sant’Anna traz aqui o segundo programa de entrevistas, ouvindo o professor de Arquitetura e Urbanismo de Brasília, Frederico Flósculo. 

No programa, dividido em dois blocos, Flósculo alerta que Brasília se encaminha rapidamente para uma população de 5 milhões de habitantes e que não haverá água potável para tanta gente. Acompanhe aqui a entrevista e mande seus comentários e sugestões de pauta para outras entrevistas.





SEOPS derruba 10 edificações ilegais.E quando vai expulsar as do MST?

Três cidades recebem ação contra ocupações irregulares

No local foi encontrada uma nova edificação, erguida na Chácara 56 do Núcleo Rural Vereda Grande
 
Dez edificações foram erradicadas hoje (26) pelo Comitê de Combate ao Uso Irregular do Solo. Elas haviam sido erguidas em áreas públicas de Brasília, de Águas Claras e do Recanto das Emas sem autorização. A Secretaria da Ordem Pública e Social (Seops) e a Agência de Fiscalização (Agefis) coordenaram a atividade, que contou com a participação de outros seis órgãos.

Em Águas Claras, o alvo da fiscalização foi o setor habitacional Arniqueira, onde vigora uma ação civil pública que proíbe o surgimento de novas obras sem a autorização da 20ª Vara Federal.

“É um local que demanda uma atenção especial dos órgãos do governo, pois a medida irá vigorar até a regularização do setor”, explica o subsecretário da Seops, Nonato Cavalcante.

No local foi encontrada uma nova edificação, erguida na Chácara 56 do Núcleo Rural Vereda Grande. A construção acabou erradicada.

Outra equipe removeu uma edificação feita em alvenaria na Chácara Rocio, que fica no Núcleo Rural Águas Quentes, Recanto das Emas. No mesmo setor, próximo ao Condomínio São Francisco, uma edificação feita em madeira e 100 metros de um cercado feito de tapume acabou removido.

Em Brasília, a ação foi realizada com o objetivo de remover edificações irregulares erguidas por catadores de recicláveis. Todos foram previamente abordados por equipes de assistência social do Governo do Distrito Federal, que ofereceram benefícios como alternativa à ocupação ilegal.

Na ação, quatro construções ilegais foram erradicadas no parque Burle Marx, duas foram removidas na região próxima à Universidade de Brasília (UnB) e outra acabou retirada na Quadra 102 Norte.

Ao todo, as ações mobilizaram 132 servidores da Seops, da Agefis, da Policia Militar, do Corpo de Bombeiros, da CEB, da Caesb, do SLU e da Terracap.

Legislação

O Código de Edificações do Distrito Federal (Lei Nº 2.105/98) determina que toda construção deve ser previamente autorizada pelo governo. Essa licença é emitida pelas administrações regionais, que levam em conta a destinação da área prevista no Plano Diretor de Ordenamento Territorial (PDOT).

As construções ilegais, ou seja, as que não estão autorizadas, podem ser removidas mediante notificação com prazo de 30 dias. Se a obra estiver em área pública cabe a retirada imediata, sem a necessidade de notificação.

A lei prevê ainda a criminalização de quem invade ou vende terrenos públicos. A penalização para quem invade área pública está prevista na Lei Agrária (Lei 4.947/65), com pena de até três anos, além de multa.

 Para quem parcela, vende e anuncia terrenos em área pública, a pena pode chegar a cinco anos de prisão, de acordo com a Lei 6.766/79.

Fonte: Seops

Comentario

E as milhares de edificações do MST e do MTST quando é que a SEOPS vai derrubar?  

Anonimo

Cabeça em saco de lixo é encontrada na Sé, em SP

Uma cabeça foi encontrada dentro de um saco de lixo preto na Praça da Sé, região movimentada do centro de São Paulo, às 12h20 desta quinta-feira. O saco foi achado por um transeunte, que suspeitou do formato redondo do conteúdo e notificou guardas civis metropolitanos que estavam no local.
 
 
De acordo com a Guarda Civil Metropolitana (GCM), a parte do cadáver estava perto do chafariz e foi isolada para a chegada dos peritos da Polícia Civil. Ainda não há a confirmação se a cabeça pertence ao mesmo corpo cujas partes foram descobertas em Higienópolis, bairro nobre da região central, na manhã de domingo (23).

O delegado Itagiba Franco, do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), diz que a perícia técnica já está avaliando se a cabeça pertence ao corpo que foi encontro no final de semana passado em Higienópolis. 

Ele deverá ouvir hoje os familiares de um homem que está desaparecido, com características semelhantes ao corpo. A vítima teria uma tatuagem no peito, mas o corpo encontrado teve a pele removida.


Fonte: Agencia Estado  Jornal de Brasilia

Travesti é detida por molestar homem no metrô




Mais dois acusados de molestar sexualmente passageiros do Metrô foram presos pela polícia. Um dos acusados é uma travesti que apalpou um homem dentro de um vagão na Estação Sé, no centro de São Paulo. 
 
A vítima chamou a segurança do Metrô, que deteve a acusada e a levou à Delegacia do Metropolitano. O outro caso envolveu um homem que apalpou uma mulher na mesma estação e também acabou detido.

Os dois casos ocorreram na terça-feira, dia 25, e foram registrados pela delegacia como importunação ofensiva ao pudor. A polícia fez um termo circunstanciado e liberou os detidos depois de ouvi-los.

Caso admitam a culpa, os acusados podem ser obrigados a prestar serviço à comunidade ou pagar uma cesta básica para alguma instituição escolhida pela Justiça. De acordo com o delegado Cícero Simão da Costa, da Delegacia do Metropolitano, já são 27 os acusados presos neste ano molestando sexualmente homens e mulheres no Metrô.

Fonte: Agencia Estado  Jornal de Brasilia

Para 65%, mulher de roupa curta merece ser atacada


Este é o resultado de uma pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) que ouviu 3.810 pessoas
 
A maioria dos brasileiros concorda com a ideia de que marido que bate na esposa deve ir para a cadeia, revela pesquisa divulgada nesta quinta-feira (27), pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Batizado de Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS), o trabalho se baseou na entrevista de 3.810 pessoas, residentes em 212 municípios no período entre maio e junho do ano passado. A pesquisa mostra que 91% dos entrevistados concordam total ou parcialmente com a prisão dos maridos que batem em suas esposas.

O estudo alerta, no entanto, que é prematuro concluir, com bases nesses dados, que a sociedade brasileira tem pouca tolerância à violência contra a mulher. "Há uma ambiguidade do discurso", afirmam os autores.

Dos entrevistados, 63% disseram concordar com a ideia de que "casos de violência dentro de casa devem ser discutidos somente entre membros da família".

Causou espanto entre os próprios pesquisadores o fato de que 65% disseram concordar com a frase "mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas", algo que deixa claro para autores do trabalho a forte tendência de culpar a mulher nos casos de violência sexual.

Para autores, um número significativo de entrevistados parece considerar a violência contra a mulher como uma forma de correção. A vítima teria responsabilidade, seja por usar roupas provocantes, seja por não se comportarem "adequadamente."

A avaliação tem como ponto de partida o grande número de pessoas que diz concordar com a frase: se mulheres soubessem se comportar, haveria menos estupros. O trabalho indica que 58,5% concorda com esse pensamento. A resposta a essa pergunta apresenta variações significativas de acordo com algumas características. Residentes das regiões Sul e Sudeste e os jovens têm menores chances de concordar com a culpabilização do comportamento feminino pela violência sexual.

A pesquisa não identifica características populacionais que determinem uma postura mais tolerante à violência, de forma geral. Os primeiros resultados, no entanto, indicam que morar em metrópoles, nas regiões mais ricas do País, ter escolaridade mais alta e ser mais jovem aumentam a probabilidade de valores mais igualitários e de intolerância à violência contra mulheres. Autores avaliam, porém, que tais características têm peso menos importante do que a adesão a certos valores como acreditar que o homem deve ser cabeça do lar, por exemplo.

A pesquisa do Ipea também revela que a maior parte dos brasileiros se incomoda em ver dois homens ou mulheres se beijando. Dos entrevistados, 59% relataram desconforto diante da cena. A relação afetiva entre pessoas do mesmo sexo também não tem uma aceitação expressiva.

Das pessoas ouvidas, 41% disseram concordar com a frase "um casal de dois homens vive um amor tão bonito quando entre um homem e uma mulher" e 52% concordam com a proibição de casamento gay. O levantamento identificou, no entanto, um avanço na aceitação do princípio da igualdade dos direitos de casais homossexuais e heterossexuais. Metade dos entrevistados concorda com a afirmação de que casais de pessoa do mesmo sexo devem ter mesmos direitos de outros casais.

Fonte: Agencia Estado  Jornal de Brasilia

Confiança no governo é cristal que quebrou, diz Campos





O governador de Pernambuco e presidenciável Eduardo Campos (PSB) comparou nesta quinta-feira, 27, a relação de confiança entre o governo brasileiro e a sociedade a um "cristal que quebrou". Na sua avaliação, esta crise só será superada nas urnas, pelo voto. 
"Não tem ninguém que tenha varinha de condão para dizer agora não, agora este cristal não está quebrado, o cristal quebrou", afirmou em entrevista coletiva, durante o lançamento do portal do Instituto Miguel Arraes, no bairro do Poço da Panela, no Recife.

Para ele, o que existe no País hoje "é mais do que uma crise macroeconômica, é uma crise de confiança e expectativa" que vem da percepção das pessoas, da sociedade, do mercado, de não saber para onde o País está indo, qual o plano de voo.

"As idas e vindas do governo em vários aspectos terminaram por criar essa compreensão", observou. "Pode até o governo chegar e dizer que o projeto é esse e esse, mas as pessoas não percebem, então ao invés de marcar encontro, começa a marcar desencontro".

Campos destacou a importância - e a inexistência - de uma narrativa de longo prazo, que envolve indicação de reformas e regulação de setores estratégicos, para se criar confiança no roteiro a ser trilhado. Moderado, afirmou que os problemas relativos a fundamentos macroeconômicos já foram maiores no passado e que há outras nações com mais problemas do que o Brasil. "Não dá para esconder que há problemas, mas também não dá para dizer que é um caos absoluto", frisou.

"Temos problemas que podem se avolumar na medida em que não se tomem providências, esta é uma questão", pontuou. "A outra é que quem vai resolver isso são as urnas, é a sociedade votando no caminho da mudança".

Ele reafirmou existir um fosso entre o Brasil real e o Brasil de Brasília, onde a sociedade não percebe seus interesses representados, e destacou a necessidade de "animar" a população a participar, diante do risco de desânimo e apatia da sociedade. "A energia que pode mudar o Brasil é justamente essa energia dos que querem uma representação mais próxima".

"A gente está percebendo claramente que as conquistas estão em risco: o governo não conseguiu melhorar o Brasil, que está piorando em vários aspectos, e nós brasileiros não podemos entender que não temos um papel ou que o papel é só do governo", alertou. "O papel é de todos nós".

Instituto Miguel Arraes

O lançamento do portal do Instituto Miguel Arraes ocorreu em um ato pela passagem dos 50 anos do golpe militar de primeiro de abril de 1964 e da deposição do então governador de Pernambuco e avô de Campos, Miguel Arraes, que só deixou o Palácio do Campo das Princesas, preso.

Amigo de Arraes e seu ex-assessor, Ivan Rodrigues fez um relato emocionado relembrando o momento em que o ex-governador disse ao oficial do Exército que ele não tinha autoridade para o depor e que só deixaria o palácio preso. "Sou governador de Pernambuco e exercerei meu mandato até o último dia, esteja onde estiver", afirmou antes de receber voz de prisão.

Fonte: Agencia Estado   Jornal de Brasilia