sexta-feira, 10 de julho de 2015

Putin lança a bandeira do orgulho HETEROSEXUAL!!!Considera, como otros tantos en Occidente que el homosexualismo es antinatural y defiende lo normal, que es la heterosexualidad, la que asegura que la raza humana permanecerá sobre la faz de la tierra.

¡Viva Rusia! ¡Viva Putin!

¡Viva Rusia! ¡Viva Putin!
  • En Moscú han lanzado la bandera del orgullo heterosexual.
  • Y es que ‘o se vive como se piensa o se acaba pensando como se vive’.

Es un tontuna, porque ni hay razón para enorgullecerse de la homosexualidad ni de la heterosexualidad. Pero los rusos se han cansado de la idiocia occidental y han creado la bandera del orgullo heterosexual: una pareja con tres hijos (ver imagen).


Insisto: Putin no es una hermana de la caridad, pero existe una diferencia entre él y la inmensa mayoría de los líderes a occidentales. Recuerden la frase del siglo XX: o se vive como se piensa o se acaba pensando como se vive


Pues bien, Putin quiere unir la teoría y la práctica, quiere vivir como piensa, quiere ser coherente. Si se equivoca en sus principios puede ser un monstruo pero, al menos, puedes confiar en él: sabes lo que hace y por qué lo hace. 


Considera, como otros tantos en Occidente que el homosexualismo es antinatural y defiende lo normal, que es la heterosexualidad, la que asegura que la raza humana permanecerá sobre la faz de la tierra.

Así que ¡Viva Putin! Y, además, ¡Viva Rusia!

Eulogio López
eulogio@hispanidad.com

Na sua pífia defesa, Governo vai mentir que "pedaladas fiscais" foram fruto da "crise econômica". Que crise econômica é esta, que nunca foi reconhecida por Dilma?


Primeiro, leiam a matéria em O Globo para entender a estratégia infantil de defesa do Governo. E para que comecemos desde já a destruir esta farsa que começa a ser montada. O post é longo, mas é didático. 


(O Globo) Para tentar evitar que o Tribunal de Contas da União (TCU) aprove um parecer pela rejeição de suas contas de 2014, a presidente Dilma Rousseff vai sustentar que manobras como as chamadas “pedaladas fiscais” e a decisão de não cortar despesas foram motivadas por uma piora da situação econômica do país. Em entrevista ao GLOBO, o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, afirmou que a decisão de represar repasses de verbas a bancos oficiais — as “pedaladas” — foi uma “anomalia das flutuações econômicas”.


As “pedaladas” provocaram três das 13 irregularidades apontadas pelo TCU nas contas de 2014 de Dilma. Segundo o tribunal, a manobra fiscal envolveu R$ 40 bilhões entre 2009 e 2014. Desse total, R$ 7 bilhões somente no ano passado. O Tesouro Nacional atrasou repasses aos bancos oficiais, que precisaram pagar com recursos próprios benefícios como o seguro-desemprego e o Bolsa Família. 
Barbosa negou que a manobra tenha tido o objetivo de melhorar artificialmente as contas públicas.


Já a falta de contingenciamento de despesas levou a duas das 13 irregularidades apontadas pelo TCU. O tribunal disse que a presidente deveria ter contingenciado R$ 28,5 bilhões para cumprir a meta fiscal. Um decreto de Dilma de novembro de 2014 autorizou gasto adicional de R$ 10,1 bilhões.
Para Barbosa, os indícios de irregularidades listados pelo TCU podem ser agrupados em três a cinco pontos.


— O fato de excepcionalmente, em alguns momentos de 2013 e 2014, esse fluxo (negativo de recursos) ter assumido um valor muito elevado é uma anomalia decorrente das flutuações econômicas que o Brasil passou nesse período. A situação se regularizou o mais rapidamente possível — disse Barbosa.


Os ministros finalizam uma tabela com o fluxo de repasses do Tesouro aos bancos oficiais para demonstrar que, ao fim de um ano, a União foi superavitária em sua relação com os bancos. As contas ficaram negativas apenas “dias ou semanas”, segundo Barbosa. O cerne da defesa de Dilma é que a manobra não se constituiu uma operação de crédito — e, portanto, não infringiu a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) — e que já ocorria nos anos anteriores, pelo menos desde 2000.


— Não se colocou em risco, em nenhum momento, a continuidade dos repasses do Bolsa Família. Esses saldos negativos e positivos foram sanados rapidamente. A Caixa pagou juros, a União recebeu. Se for uma operação de crédito, é a primeira em que o devedor recebe juros do credor — disse Barbosa.


Sobre a falta de contingenciamento das despesas, o ministro disse que decretos de programação financeira levam em conta o cenário esperado até o fim do ano, com análise de indicadores como PIB, inflação e preço do petróleo. Segundo Barbosa, já havia a expectativa de aprovação pelo Congresso da mudança da meta fiscal. A Comissão Mista de Orçamento (CMO) havia aprovado a alteração. Sobre a aprovação do crédito adicional, o ministro afirmou que o recurso não foi liberado de imediato:


— Já havia a proposta de redução da meta, com alta probabilidade de ser aprovada pelo Congresso. Um contingenciamento adicional, tendo em vista a deterioração rápida do cenário macroeconômico, seria contraproducente para a economia. Não seria razoável do ponto de vista econômico e social.Depois da apresentação da defesa de Dilma ao TCU, o ministro relator, Augusto Nardes, prevê mais 15 dias para uma análise da área técnica e para elaboração do voto.


Durante todo o ano de 2014, Dilma Rousseff negou qualquer crise econômica. Dois momentos dentro do Brasil foram marcantes: a sabatina da Folha e um café com 10 jornalistas. Mas houve um momento em que ela negou a crise para o mundo inteiro. Foi no dia 24 de janeiro, em Davos. Abaixo, seguem trechos do discurso. Aqui está na íntegra. 


Este novo Brasil, mesmo desigual, e mesmo ainda menos desigual, está sendo construído sem abdicar dos nossos compromissos com a solidez dos fundamentos macroeconômicos. O controle da inflação e o equilíbrio das contas públicas são requisitos essenciais para assegurar a estabilidade, base sólida para a expansão econômica e para o progresso social.


A inflação no Brasil permanece sob controle e, desde 1999, o Brasil segue o regime de metas. Nos últimos anos, perseguimos o centro da meta e, a cada ano, trabalhamos para lograr esse objetivo. Os resultados obtidos até aqui estão dentro do intervalo admitido por esse regime monetário. Reitero a vocês que buscamos, com determinação, a convergência para o centro da meta inflacionária.


Em breve, meu governo definirá a meta de superávit primário para o ano, consistente com essa tendência de redução do endividamento público. Creio que temos um dos menores endividamentos públicos do mundo.


Olhando o futuro, duas outras iniciativas são estratégicas: a primeira é aprimorar o controle das contas dos entes federados, estaduais e municipais; fortalecer o preceito da responsabilidade fiscal, para tornar mais efetiva e transparente a geração de superávit primário de todos os entes federados, da União, dos estados e municípios.


A segunda alternativa é o reposicionamento dos bancos públicos na expansão do crédito ao investimento, possível, agora, graças ao aumento da participação do financiamento privado, do mercado de capitais e de outros novos instrumentos financeiros. Nós, no Brasil, possuímos um sistema financeiro sólido, com elevados níveis de capital, liquidez e de provisões, o que contribui para a expansão sustentável do crédito ao longo dos últimos anos.


Esse sistema é também eficiente, com a participação harmônica de bancos privados e de instituições públicas, bancos privados nacionais e estrangeiros. Essas instituições desempenharam um papel importante nos últimos anos, em especial o sistema financeiro público nos períodos de turbulência dos mercados financeiros internacionais. Com a normalização dos mercados globais, a orientação estratégica do governo é para que essas instituições públicas retornem às suas vocações naturais.


Encerrando esse ponto, eu gostaria de falar aos senhores sobre um programa que eu tenho muito orgulho de ter sido feito no Brasil, que é o Minha Casa, Minha Vida, nosso programa de construção habitacional. Desde 2011, nós contratamos a construção de 2,24 milhões moradias; 1,5 milhão nós já entregamos. Com esse programa nós garantimos o acesso à moradia para as parcelas mais pobres da população, combinando recursos públicos e financiamento, no total de US$ 87 bilhões, e estabelecemos o que é importantíssimo: uma equação financeira que, considerando a renda da população, viabiliza o programa sem criar riscos para o sistema imobiliário.


Volto a dizer: um novo ciclo de crescimento econômico mundial está em fase de gestação. À medida que a crise vai se dissipando, um olhar mais atento sobre os países emergentes ganhará fôlego. Com uma estratégia de longo prazo focada na promoção dos investimentos, na educação e no aumento da produtividade, esperamos sair ainda melhor dessa crise internacional.




Dilma na sabatina da Folha de São Paulo
A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira (28) que a inflação, no Brasil, vai ficar no teto da meta (6,5%), mas que não está "descontrolada". Ao negar que o país viva uma "crise" econômica, Dilma disse não aceitar especulações no período eleitoral. "Sempre que especularam, não se deram bem. Acho muito perigoso especular em situações eleitorais", afirmou. Em sabatina realizada pela Folha de S.Paulo, pelo portal UOL, pelo SBT e pela rádio Jovem Pan, a candidata do PT à reeleição classificou de "lamentável" e "inadmissível" a recomendação do banco Santander a correntistas informando que sua eventual reeleição poderia ter efeitos negativos para a economia. A direção do banco teve de se retratar e se desculpou pelo envio do relatório, alegando ter sido um erro de um analista que divulgou a recomendação sem consultar superiores.




O Café com as 10 jornalistas
A presidente Dilma Rousseff usou boa parte do jantar que ofereceu a dez jornalistas mulheres de jornais e TV para defender de forma enfática a política econômica de seu governo, assegurando que "a inflação está sob controle", mas reconhecendo que "isso não quer dizer que está tudo bem". Para a presidente, este "efeito inflação", no entanto, "não explica o mal estar" e o "mau humor" que existe hoje no País, que tem sido alimentado por vários setores e a oposição, que falam em "tempestade perfeita" e preconizam que em 2015 o Brasil vai explodir. "É absurda esta história de dizer que vai explodir tudo em 2015. É ridícula", reagiu a presidente negando que em 2015 vá ocorrer um tarifaço e o Brasil terá sérios problemas econômicos. E rebateu: "O Brasil vai é bombar".
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Odebrecht tinha informação privilegiada da Petrobras para fraudar licitações e armava até "teatro" para Lula lançar a obra.



 
 
(O Globo) A íntegra de um relatório da Polícia Federal, anexado esta semana a um dos inquéritos da Operação Lava-Jato que investigam a Construtora Norberto Odebrecht, comprova declarações de delatores de que a maior empreiteira do país tinha acesso a informações privilegiadas da Petrobras e o poder de influenciar licitações da estatal. É o que mostra o objeto principal do relatório: uma série de e-mails trocados entre diretores da empreiteira com relatos sobre encontros com dirigentes da estatal para tratar de concorrências e contratos.
 
 
Em pelo menos duas mensagens de 2007, recuperadas pela Polícia Federal, Rogério Araújo, então diretor da Odebrecht Plantas Industriais e que hoje é um dos presos da Lava-Jato, traça uma estratégia para a participação da empreiteira na licitação para as obras de terraplanagem da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, a partir de informações que teria obtido de “interlocutores” na estatal sobre o “orçamento interno” do projeto. O GLOBO cruzou o conteúdo das mensagens com a cronologia da contratação do serviço: naquele momento, o “orçamento interno” era uma informação confidencial da Petrobras. A obtenção desse dado permite às concorrentes fraudar a competição.
 
 
A concorrência para as obras de terraplanagem do terreno onde foi instalada a refinaria foi aprovada pela diretoria da Petrobras no dia 3 de maio de 2007, de acordo com documentos internos da estatal obtidos pelo GLOBO. No dia 10 de maio, a companhia convidou dez participantes. Pouco mais de um mês depois, no dia 18 de junho, Araújo enviou um e-mail para outros dois executivos da empreiteira relatando saber que o orçamento interno da Petrobras ficaria entre R$ 150 milhões e R$ 180 milhões. 
 
 
Segundo a reprodução das mensagens no relatório da PF, ele diz ter falado com “interlocutores” e avisa que “Engenharia” já trabalhava na revisão do orçamento, como queria a Odebrecht. “A revisão do orçamento vai indicar um novo número, acima dos indicados acima”, antecipa. No texto, ele ainda registra que o valor só seria tornado público com a abertura das propostas dos concorrentes, que aconteceria quatro dias depois.
 
 
No dia 22 de junho, a Petrobras recebeu cinco propostas. A menor foi justamente a do consórcio liderado pela Odebrecht (com Camargo Corrêa, Galvão Engenharia e Queiroz Galvão, todas investigadas na Lava-Jato), de R$ 433,5 milhões. O preço ficou bem próximo ao intervalo de preços estimado pela Petrobras, observa a PF. 
 
 
Segundo documento da diretoria da Petrobras, que aprovou a contratação do consórcio em 12 de julho de 2007, o valor ficou apenas 5,32% abaixo do que o diretor da Odebrecht chamava de “orçamento interno” da estatal. Depois de uma nova negociação, o desconto aumentou para 6,27%. Araújo, ao que parece, logrou êxito. De fato, o valor estimado pela estatal para o projeto, revelado quatro dias depois da troca de mensagens na Odebrecht, foi maior do que o dobro dos R$ 180 milhões citados pelo diretor da empreiteira como uma cifra “que obviamente não dá”.
 
 
 
“TEATRO” PARA LULA
O fácil acesso a informações da Petrobras fica claro em um outro e-mail de Araújo, sobre uma cerimônia simbólica do início do contrato no terreno onde seria construída a refinaria, em Pernambuco, com a presença do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Araújo explica que a assinatura do contrato se daria no Rio, mas que seria preciso criar um cenário de obra em andamento para Lula, em meio a tratores e máquinas. “Vai haver uma solenidade no Recife, no dia 16 de agosto, para dar início aos serviços de terraplenagem, com a presença do presidente Lula. Neste dia, teremos que ter alguns equipamentos já mobilizados, para fazer parte do ‘teatro’!”
 
 
A cena montada pela Odebrecht ainda atrasou 19 dias. Só no dia 4 de setembro, o então presidente Lula discursou sob intensa chuva no palanque montado pela construtora ao lado do então presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli. Animado pelo gigantismo da refinaria, Lula comparou o empreendimento à construção da Muralha da China. 
 
 
“Temos uma verdadeira muralha da China para construir e vamos construir”, prometeu. A Refinaria Abreu e Lima só iniciou operação em 2014 e custou pelo menos sete vezes o valor orçado inicialmente pela estatal. Laudo da PF sobre o contrato de terraplanagem detectou um sobrepreço de R$ 106,1 milhões no contrato de compactação de aterro. Só o custo do metro cúbico compactado de solo pulou de R$ 2,70 para R$ 6,37 sem justificativa plausível.
 
 
O relatório da PF tem outras trocas de mensagens com indícios de que a influência da Odebrecht alcançava até negócios da Petrobras no exterior. Em um e-mail de 2008, Araújo cita a intervenção do então diretor Internacional da Petrobras Jorge Zelada (preso na semana passada) e de Ricardo Abi-Ramia, que foi gerente executivo de Desenvolvimento de Negócios da área Internacional para falar com Hércules Ferreira da Silva, ex-gerente da Petrobras Angola. No fim daquele ano, a empreiteira foi contratada para fazer o acesso à refinaria Sonaref, na cidade de Lobito, em Angola.

4 comentários:

Anônimo disse...
Coronel,

Foi a única vez na vida que este VAGABUNDO, IMPOSTOR, pegou numa enxada.

Sujeito asqueroso, vil e desprezível.
Anônimo disse...
Peraí, deixa eu fazer as contas... parece que os 3% são bem mais salgados do que se pensava... se uma obra era para custar R$ 180 milhões e saiu por R$ 430, quer dizer que houve um sobre preço de quase 140% sobre o valor original, ou se considerarmos o valor cheio, temos uma propina próxima de 60%.

Acho que até BANDIDO TEM VERGONHA DE SER CHAMADO DE PETISTA!!!

+ Marcelo F
TERMINATOR disse...
¨Lula inaugurar obras¨. Senhores, não subestimem a burrice do povão brasileiro e a verdadeira adoração que este tem com esta tranqueira. Ele, Dilma e o PT estão levando tiro de todo lado e em pesquisas o semianalfabeto larápio ainda dá trabalho se concorrer para presidente, fala sério!
Anônimo disse...
Quer dizer então que a Odebrecht tinha uma filial que cuidava de teatro, né?
Mas que os caras entendem desse assunto já está comprovado, como noutro local com as pás carregadeirase tudo o mais!
Cada cenário deslumbrante, mas obra que é bom, necas de pitiriba, a não ser os "pagamentos" pelas mesmas - depenando o Brasil prá ajudar na construção da tal "Patria Grande"...

Ricardo Pessoa vai depor contra Dilma no TSE em ação do PSDB por crimes eleitorais.



O ministro Celso de Mello do Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou nesta quinta-feira que o empreiteiro Ricardo Pessoa, dono da construtora UTC, possa sair de casa para depor no processo da Justiça Eleitoral que pede a cassação do mandato da presidente Dilma Rousseff. O empresário cumpre prisão domiciliar em São Paulo, após acordo de delação premiada no âmbito da Operação Lava-Jato.
 
 
O depoimento de Pessoa está marcado para a próxima terça-feira, no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo. Celso de Mello acolheu o pedido do ministro Gilmar Mendes, vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Pessoa é apontado como um dos chefes do cartel de empreiteiros que firmaram diversos contratos fraudulentos com a Petrobras para o pagamento de propinas. 
 
 
A ação na Justiça Eleitoral foi protocolada pelo PSDB, no ano passado, e contesta a validade da prestação de contas apresentada pela coligação “Com a Força do Povo”, formada pelo PT e PMDB. A UTC foi uma das empresas que financiou a campanha à reeleição de Dilma e Michel Temer no ano passado. O PSDB alega que houve abuso do poder econômico e político durante a campanha que reconduziu Dilma e Temer ao Executivo, pois a campanha do PT e do PMDB teria recebido "doações de empreiteiras contratadas pela Petrobras como parte da distribuição de propinas".
 
 
Em junho, o TSE negou o recurso do PT que pretendia barrar o depoimento de Pessoa, depois que políticos ligados à presidente Dilma foram mencionados por ele na delação premiada. Ele também teria falado sobre a doação de R$ 7,5 milhões à campanha de Dilma.
 
 
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Dilma convoca reunião às escondidas com presidente do STF em Portugal. Ela quer blindagem, ele aumento. Deu negócio?


Do Blog do Camarotti:
 
Na escala técnica que fez na cidade do Porto, em Portugal, antes de seguir para Rússia, a presidente Dilma Rousseff teve um encontro reservado com o presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski. A reunião não foi incluída na agenda oficial. Também participou do encontro o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.

 
No Brasil, políticos da base aliada foram informados de que a conversa foi ampla e que incluiu entre os temas a Operação Lava Jato. Procurado pelo Blog, o ministro Cardozo confirmou o encontro na cidade do Porto, mas negou que a Operação Lava Jato tenha sido tema da conversa.

 
O ministro disse ainda que o encontro foi solicitado por Lewandowski, que estava na cidade de Coimbra com ele e outros ministros do STF para participar de um encontro entre juristas brasileiros e portugueses. “O assunto do encontro foi o reajuste do Judiciário. Ele levou números para a presidente Dilma”, disse Cardozo.

 
Há preocupação no Judiciário com a tendência de a presidente Dilma Rousseff vetar o reajuste do Judiciário aprovado recentemente pelo Concresso. “Mas foi um encontro casual. Estávamos em Coimbra e, como iriámos para um almoço no Porto, marquei essa conversa”, justificou Cardozo. 
 
 
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Os coitadinhos da vez.A vitimização de criminosos continua.Falta de vergonha! Petista amigo de Lula diz que juiz Sérgio Moro está torturando presos da Lava Jato.



Hoje, no Estadão, Luiz Marinho, prefeito petista de São Bernardo do Campo dá o tom máximo para onde o PT está levando o enfrentamento à Operação Lava Jato: afirma que o juiz Sérgio Moro está torturando os presos da carceragem da Polícia Federal. Nenhum advogado fez esta afitrmação até hoje. Nenhuma autoridade. O petista está cometendo crime de calúnia e difamação, o que não novidade, afinal de contas é um petista e um grande amigo de Lula. Acompanhem esta parte da entrevista.
Estado - Qual sua avaliação sobre a Operação Lava Jato?
É uma opinião de leigo, apesar de eu ser bacharel (em Direito). Não estudei os processos, mas como cidadão vejo de forma espantosa como um juiz de primeira instância (Sérgio Moro) possa colocar de joelhos as instâncias superiores da forma como tem feito. Parece até encomenda e é preciso que as instâncias superiores assumam a responsabilidade por este processo. É um absurdo que delatores A, B ou C acusem alguém sob tortura. 
Estado - Tortura?
O que se ouve de bastidor é que está havendo tortura não só psicológica. E alguém falando nessas condições tem o direito de mentir. Sugiro que os senadores (da oposição que foram à Venezuela para tentar visitar os presos políticos do regime de Nicolás Maduro) façam uma comissão e, em vez de ir à Venezuela, vejam o que está acontecendo em Curitiba, que é muito mais perto.
 
 

ENQUANTO OS HOSPITAIS E ESCOLAS PÚBLICAS CONTINUAM CARENTES DE TUDO, Lula e Dilma torraram R$ 615 mi com cartão corporativo. 95%--EM SIGILO--Que PÉSSIMOS representantes do povo nós fomos escolher!



Isso mesmo, apenas 5% de  todos os R$ 615 milhões gastos nos governos Lula e Dilma até agora com cartão corporativo tiveram seus gastos divulgados. 95% dos gastos foram colocados sob sigilo sob o argumento de, pasmem!  ‘SEGURANÇA DO ESTADO’.

A decisão de manter sigilosos os gastos com o cartão corporativo teve início ainda no governo Lula, que decidiu manter os gastos com o tal cartão milionário pago pelos brasileiros, sigilosos, após seus ministros serem flagrados usando verbas dos cartões com gastos “extravagantes”.


Segundo informa Claudio Humberto, do portal Diário do Poder:
Ministros de Lula foram flagrados usando cartão corporativo para pagar tapiocas, resorts de luxo, jantares, cabelereira, aluguel de carro, etc.
A patifaria nos gastos, chegou a tal ponto, (QUANDO AINDA SE PODIA VERIFICAR OS GASTOS, ANTES DE SEREM COLOCADOS SOB SIGILO POR, SEGUNDO LULA –  ‘SEGURANÇA DO ESTADO’, um alto funcionário do Ministério das Comunicações foi flagrado comprando duas mesas de sinuca usando o cartão.

Claudio Humberto, lembra que seguranças da família do então presidente Lula chegaram ao ponto de pagar aparelhos de musculação com o cartão corporativo.
No governo Lula, seguranças de sua filha Lurian pagaram com cartão corporativo R$ 55 mil em material de construção, ferragens etc.
E, parafraseando nosso ex-presidente…”NUNCA ANTES NA HISTÓRIA DESTE PAÍS”…
Com informações: Claudio Humberto – Diário do Poder

O que Joanna Maranhão efetivamente representa

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Quando a nadadora Joanna Maranhão publicou um vídeo patético, dias atrás, reclamando da aprovação do fim da impunidade para menores predadores, foi devidamente desconstruída aqui neste post. Aquele papinho de “não represento um Brasil que apoia (x)” só enganaria pascácios mesmo. Mas ainda restava uma pulga atrás da orelha: de onde veio tanto interesse?


Uma pista está aqui logo abaixo, direto do site do Ministério do Esporte. Veja o print screen:
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Por que não estou surpreso?


Claro que ela pode até dizer que é “tudo mera coincidência”, mas que mais uma vez o padrão esperado se manifestou, quanto a isso não há dúvida alguma. Nota-se que, para além da Lei Rouanet, é preciso também abrir uma CPI para investigar essa historinha muito esquisita de “bolsa” para atletas.


Se o dinheiro é público, devemos questionar se ele deve parar na mão de esportistas e artistas, que deveriam ser abastecidos com dinheiro unicamente privado, ou ser investido em coisas muito mais produtivas, como distribuição de cornetas, confecção de origamis e compra de alpiste.


Ademais, como já havia ficado claro, é um fato que ela não “representa” o Brasil. Se nem a seleção brasileira o faz, quem é ela para dizer “representar” quem quer que seja? No máximo, ela representa a verba recebida. A qual foi originada do suor dos outros, bem como extraído via coerção.


Quem sabe Joanna Maranhão não sirva de inspiração para lutarmos por uma lei para eliminar não só a Lei Rouanet como essas bizarras “bolsas” para atletas?

O boicote aos livros de autores de direita e o que a Nova Jerusalém tem a ver com isso

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O texto “Muito mais do que apenas boicote”, do sempre lúcido blogueiro Guilherme Macalossi, é vital para o momento. Leia-o abaixo:


O editor Carlos Andreazza​, da Record, apontou para a estranha falta de resenhas de livros que estão sendo lançados com enorme sucesso. É o caso de “Pare de Acreditar no Governo”, do Bruno Garschagen​, que já chegou a 10 mil exemplares vendidos.


Os cadernos culturais das grandes publicações são apinhados, muito mais do que a média da redações em si, de esquerdistas, de progressistas, de gente que vê com medo a ascensão editorial de linha liberal e conservadora. Não se trata, entretanto, de mero boicote: Essas mesmas publicações continuam mantendo gente de uma irrelevância assustadora em seu quadro de colunistas por preconceito com a “direita”.


Uma imprensa mais séria, ou pelo menos uma imprensa mais plural, já teria arrebanhado para suas publicações pessoas que repercutem nas redes sociais e que tem seu trabalho divulgado por meio de livros. É o caso de Alexandre Borges, Flavio Quintela, Bene Barbosa, Flavio Morgenstern, Bruno Garschagen e Rodrigo Gurgel, para ficar apenas entre aqueles que já publicaram obras que foram muito bem vendidas.


Por que eles todos, e tantos outros talentos, já não possuem espaço fixo no colunismo político que dá tanto destaque para rematados medíocres como Fábio Porchat e Gregorio Duvivier, ou caquéticos lambedores de botas do governo como Jânio de Freitas? É por suas convicções? É em virtude da linha de pensamento? É por não terem espírito de manada?


A população letrada, que lê jornal, é a mesma que compra livros. O fato é que a explosão dessas publicações no mercado editorial é inversamente proporcional ao abismo da tiragem dos grandes veículos impressos, em continuada queda expressiva. O público está ávido por autores liberais e conservadores. A imprensa de esquerda, firme na sua convicção de esconder do público aquilo que ganha notoriedade nas livrarias, escolheu escrever para ninguém.


A avaliação do contexto é interessante, mas é bom complementar com a causa para o problema. Guilherme está correto ao constatar que a esquerda atual, nos meios de comunicação, resolveu escrever para ninguém. Mas não é só isso. Eles também optaram escrever em nome de suas verbas estatais.


Esta situação aqui trazida por Macalossi, infelizmente, origina-se nas escolhas da direita, que optou por não prestar atenção à questão da luta do PT contra a mídia. 




Por esta escolha, a direita não fez uma manifestação sequer quando Rachel Sheherazade foi censurada, e muito menos quando o PT resolveu cortar as verbas estatais para a Revista Veja. O Partido Totalitário sabia que, ao fazer isso, lançaria uma espécie de autocensura sobre todo o resto da grande mídia, o que resultaria em cerceamento de espaços para o pensamento de direita nessas publicações.




Eu acho que a pauta do impeachment não pode ser esquecida. Há outras pautas que já não são relevantes, como a questão das urnas eletrônicas, pois um projeto de lei de Jair Bolsonaro garantirá a impressão do voto. Há outros pedidos absurdos e injustificáveis, como os pedidos por intervenção militar. Decerto, a movimentação em favor do direito ao porte de armas, liderada por Bene Barbosa, é muito bem vinda. 



O mesmo pode ser dito da iniciativa de Miguel Nagib na luta contra a doutrinação escolar. Observe que todas essas frentes tem importância (com exceção do pedido por intervenção militar, que não pode ser levado a sério, em termos políticos). Porém, a questão mais importante de todas, envolvendo a liberdade de imprensa (e a luta para evitar que as verbas estatais de publicidade direcionem tanto o conteúdo), simplesmente foi abandonada pela direita. Não há uma frente sequer dedicada a esta luta.


É preciso primeiro plantar, para depois colher.



P.S.: “Nova Jerusalém” é o termo criado pelo autor deste blog para definir, em termos de guerra política, o ponto mais importante sob disputa para os dois lados da contenda. 


Nova Jerusalém, desde o advento do Foro de São Paulo, é o controle da mídia (assim como da Internet, e da liberdade de expressão em geral). Assim como nas Cruzadas, o ideal é que as tropas de ambos os lados lutassem por essa posição. Bizarramente, essa posição é disputada unicamente pela esquerda, mas ignorada pela direita.


O Jornal Extra e a capa mais racista que a extrema esquerda conseguiu conceber nos últimos tempos

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Que fase para a escória socialista que infesta a mídia dependente de verbas estatais! Cada vez mais desesperados para atender aos desejos de um governo sádico, estão metendo os pés pelas mãos e partindo para um nível de desonestidade prestes a estabelecer novos recordes de hipocrisia.


Antes, vamos aos fatos: um bandido de 29 anos (conhecido como “Chandango”), junto com um adolescente de 16 anos, tentou assaltar um bar no bairro Jardim São Cristóvão, em São Luís. Populares se juntaram e espancaram o maior até a morte. O menor foi surrado, mas sobreviveu.




Agora veja a capa do Jornal Extra para comentar o caso:
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Observem a “temática” acima. Para o Extra, o caso não trata de um bandido agredido por populares, mas de brancos ricos unindo-se para agredir negros pobres. Mas a foto que abre este post já desmascara a picaretagem:
  1. Entre os populares que agrediram os bandidos, com certeza existem brancos e negros
  2. Os populares não pertencem a qualquer tipo de elite
  3. O jornal esconde o fato de que o menor agredido (que sobreviveu) era branco
  4. E o pior de tudo… a narrativa sensacionalista deixa implícito que todos os negros são criminosos, e, portanto, potenciais vítimas de linchamento

É claro que qualquer forma de linchamento é condenável. Porém, a extrema esquerda é responsável pelo sentimento de desespero da população por ter criado tantas leis incentivando o crime (incluindo o ECA), levando o Brasil a se tornar campeão mundial de homicídios. As vítimas dessa violência, arquitetada pela mente perversa dos socialistas, estão principalmente nas camadas mais humildes da população, afligindo tanto negros quanto brancos. 


Que as mesmas pessoas perversas criadoras de todo esse cenário de horror sejam as mesmas a confeccionar uma capa tão cínica e cretina quanto esta do Jornal Extra, também já não deveria surpreender a mais ninguém.


Os mestres do cinismo por trás deste jornaleco afirmaram que a capa tem a função de reflexão. Não. Tem a função de causar ânsia de vômito em qualquer pessoa com noções básicas de ética. O que não é o caso da mídia de extrema esquerda.

Uma ameaça aos direitos das crianças. Entenda porque a adoção por pares homossexuais é um risco ao desenvolvimento das crianças




O acalorado debate a respeito da adoção de crianças por pares homossexuais é, muitas vezes, conduzido para a área da argumentação emocional. Tal atitude é altamente prejudicial ao discernimento da questão, pois corre-se o perigo de não analisar o problema sob uma ótica objetiva, mas ideológica.



Neste sentido, nada melhor que introduzir nessa polêmica uma interlocutora de peso e que fala com conhecimento de causa: Dawn Stefanowicz, a canadense que foi criada durante vários anos por pais homossexuais e hoje faz palestras a favor do matrimônio entre um homem e uma mulher.


Dawn Stefanowicz é autora de "Out from under: The Impact of Homosexual Parenting", livro em que conta sua experiência do tempo em que foi criada pelo pai, um homem com hábitos dissolutos. Segundo ela, o pai mantinha relacionamentos sexuais com outros homens mesmo antes da morte da mãe. Ao se tornar viúvo, entregou-se de vez à vida lasciva, trocando rotineiramente de parceiros, expondo a então criança à situações traumáticas. Após ter contraído o vírus da AIDS, faleceu em decorrência da doença no ano de 1991.



Contra as propostas de legitimação da adoção por homossexuais, Dawn Stefanowicz argumenta que o lar homossexual não é adequado para a educação de uma criança, pois nele, ela não aprendeu "a respeitar a moralidade, a autoridade, o matrimônio e o amor paternal". Referenciais que são imprescindíveis para a formação humana de todo indivíduo. Ela ainda acrescenta que "as crianças necessitam de limites e expressões de carinho consistentes e apropriadas em casa e na comunidade, e que não sejam sexualizadas". Prossegue dizendo que "os direitos humanos servem para proteger o indivíduo, não grupos, e neste debate crucial, os direitos das crianças estão se tornando secundários, ignorados e negados".



A quais direitos ela se refere? O que é muitas vezes apresentado como mote da campanha pela adoção por homossexuais é a possível felicidade que esses pares poderiam oferecer a essas crianças. Não se nega aqui essa possibilidade e a capacidade de afeto das pessoas com tendências homossexuais. Todavia, quando se fala em adoção fala-se no direito da criança em primeiro lugar, e esse direito inalienável fundamenta-se na necessidade de um pai e de uma mãe. Quando se negligencia essa questão equipara-se a adoção de crianças à adoção de um mascote qualquer.


 
Ora, se o direito da criança não se baseia no de ter uma família, mas "criadores", qualquer um que quiser e desejar adotar terá como fazê-lo, seja um homem, uma mulher, um grupo, uma dupla, etc. Isso constitui uma verdadeira violência à criança, pois vale-se da sua fragilidade psicológica para introduzi-la num ambiente que, de per si, não é adequado e saudável ao seu desenvolvimento enquanto pessoa humana.



Essa sentença foi recordada também pelo Cardeal Joseph Ratzinger num documento de 2003 da Congregação para Doutrina da Fé, a respeito das propostas de reconhecimento legal das uniões entre pessoas homossexuais.



Todos aqueles que são órfãos de pai ou de mãe são testemunhas da falta que um desses entes faz no círculo familiar. Isso ocorre por um questão natural, já que o ser humano provém de uma relação sexual entre um homem e uma mulher. Negar isso é negar o óbvio. Ademais, os ambientes relativos às pessoas homossexuais geralmente estão impregnados de elementos com forte apelo sexual e com uma moral extremamente permissiva.



É de conhecimento público que a chamada cultura gay defende uma postura sexual liberal. Não significa que todas as pessoas criadas por homossexuais serão homossexuais, mas que estarão submetidas inegavelmente a uma cultura que as influenciará, assim como alguém exposto constantemente a situações de violência tenderá a reproduzi-las.



Neste sentido, vale a pena ler o vasto estudo da Associação dos Médicos Católicos Norte Americanos, intitulado "Homossexuality and Hope". No Brasil foi publicado pela Editora Quadrante com o título "Perspectivas sobre o homossexualismo".


O trabalho revela, entre outras coisas, que "um estudo realizado com mais de 1000 crianças nascidas em Christchurch (Nova Zelândia), a partir de dados coletados ao longo de 25 anos, levou à conclusão de que aos 21 anos a taxa de depressão entre pessoas com tendência homossexual foi quase o dobro da taxa entre pessoas sem essa tendência (71,4% para 38,2%)". Afastando a tese de que isso se deveria ao preconceito ou a opressão social, os dados ainda indicam que esses números se repetem em países onde há mais tolerância e aceitação do homossexualismo.



O Papa Bento XVI, num discurso de Natal à Cúria Romana, denunciou a falsidade da ideologia de gênero baseada naquela famosa sentença de Simone de Beauvoir: "Não se nasce mulher; fazem-na mulher". Com essa teoria, os propugnadores da ideologia de gênero querem propor o absurdo de que a pessoa humana não é constituída pelo seu corpo e natureza, mas pelas suas vontades e paixões.


Sendo assim, nada é mais urgente que desmascarar essa ideologia mentirosa, promovendo uma cultura digna para o pleno desenvolvimento das crianças. 



Elas não são objetos manipuláveis, são seres humanos com dignidade e as primeiras no Reino dos Céus!

Crise de Dilma faz o Congresso mudar as regras de cassação


Flávia Foreque e Márcio Falcão


Folha
Uma nova eleição deve ser realizada caso a Justiça Eleitoral determine a perda de mandato de prefeito, governador ou presidente. Hoje, o segundo colocado na disputa pode assumir o cargo caso o vencedor não tenha atingido 50% dos votos válidos no primeiro turno.


A medida foi aprovada terça-feira na comissão do Senado Federal que analisa a reforma política, num momento em que o fim antecipado do mandato da presidente Dilma é cada vez mais defendido pela oposição.


Segundo o texto aprovado, a regra valerá a partir do momento em que a decisão da Justiça tiver transitado em julgado (em caráter definitivo, sem possibilidade de mais recursos). A mudança vai vigorar a partir das eleições de 2016, se for aprovada em plenário do Senado e depois na Câmara dos Deputados.


“Hoje, normalmente assume o segundo [colocado na disputa], quando é no segundo turno. Tem municípios do Brasil que já estão no terceiro prefeito. Temos que acabar com essa discussão na Justiça e fazer prevalecer a vontade popular”, disse o senador Romero Jucá (PMDB-RR), autor da proposta. “Se alguém eleito for cassado, efetivamente nessa nova regra haverá nova eleição e, portanto, a população vai decidir”, concluiu.


NOVA ELEIÇÃO
Presidente do grupo, o senador Jorge Viana (PT-AC) também defendeu a realização obrigatória de uma nova eleição. “Hoje tem uma batalha de escritório de advocacia em toda eleição: antes, durante e depois. Isso agora acaba.”


A Constituição prevê que, vagando os cargos de presidente e vice-presidente da República nos dois primeiros anos de mandato, será realizada nova eleição noventa dias depois de aberta a última vaga. O texto estabelece ainda que “ocorrendo a vacância nos últimos dois anos do período presidencial, a eleição para ambos os cargos será feita 30 dias depois da última vaga, pelo Congresso Nacional, na forma da lei”.


Os ministros do TSE tem aplicado em casos de cassação de governadores e prefeitos o artigo 224 do Código Eleitoral, determinando a realização de novas eleições diretas quando o cassado teve mais de 50% dos votos válidos, o que provocaria a nulidade desses votos. Nesses casos, uma nova eleição deve ser agendada entre 20 e 40 dias pela Justiça Eleitoral.

Madame cria problemas para os outros


Carlos Chagas



Anuncia o palácio do Planalto que a presidente Dilma vetará o reajuste das aposentadorias e pensões de acordo com os cálculos do salário mínimo, conforme aprovaram Câmara e Senado. Quer dizer, mais uma vez o governo dos trabalhadores penaliza os próprios. Se é para poupar recursos e engordar o tesouro nacional, por que não taxar o lucro dos bancos? Ou criar o imposto sobre grandes fortunas?



Tem sido sempre assim, desde que Madame assumiu o poder. Na hora dos sacrifícios é o trabalhador que paga. Em especial os aposentados e pensionistas, desde o governo Fernando Henrique submetidos ao fator previdenciário e outras maldades. Não demora muito e todos os que pararam de trabalhar estarão nivelados por baixo, recebendo apenas o salário mínimo. Exceção, é claro, de certas categorias privilegiadas do serviço público.


Ignora-se o regime previdenciário de Dilma, mas como ex-presidente da República, a partir de 2019 ou mesmo antes, ela não enfrentará dificuldades. Receberá vencimentos mensais iguais aos de um ministro do Supremo Tribunal Federal, dispondo de dois automóveis com motoristas, mais um gabinete com oficiais e soldados do Exército, além de seguranças. Aposentadoria para ninguém botar defeito. Por que pensar nos outros?


Vem de tempos imemoriais as vantagens dos poderosos. Apenas dois ex-presidentes da República passaram apertados, por não dispor de fortunas pessoais: Café Filho, cujos ex-ministros fundaram uma empresa imobiliária para ele dirigir, com salário mensal, e Itamar Franco, nomeado embaixador para poder sobreviver. Dilma não terá problemas, ainda que pretenda criá-los para a população.



EM FAIXA PRÓPRIA
Jamais se contestará a lealdade de Michel Temer para com a presidente Dilma. Até aceitar uma polêmica coordenação política ele aceitou. Mesmo assim, salta aos olhos que o vice-presidente transita em faixa própria. Continua construindo imagem específica, de conciliador e homem do diálogo até com os adversários.


Seu objetivo não é ocupar o palácio do Planalto antes da hora, mas está de olho em 2018, quando o PMDB lançará candidato, venha ou não o Lula candidatar-se pelo PT.

No desespero, Dilma usa Temer como uma tábua de salvação


“Ele melhor você ir saindo de fininho”, diria Temer


Carlos Newton
Nunca foram amigos, apenas se suportavam por serem companheiros de chapa. Depois da primeira posse, em 2011, cada um foi para o seu lado e a presidente Dilma Rousseff passou a dedicar a seu vice Michel Temer um desprezo absoluto. Do alto de sua patética arrogância, jamais poderia imaginar que algum dia iria necessitar tanto dele.



Humilhado, Temer não passou recibo. Recolheu-se ao Palácio Jaburu, às margens do Lago Paranóa, onde mora com a esposa Marcela Tadeschi, de 31 anos, considerada a mulher mais bonita e elegante de Brasília, e o filho Michel, de 6 anos, mas continuou a fazer política nos bastidores, mantendo sobre o PMDB a influência que já exerce desde a morte de Ulysses Guimarães, em 1992.



Agora, o jogo virou. Depois de ser obrigada a terceirizar para Temer a articulação política do governo, a presidente Dilma Rousseff se vê até dependente do apoio dele para continuar no Poder. O fato é que o Planalto inteiro está consciente de que, se Temer desistir da articulação política, o governo passa a não ter mais qualquer possibilidade de recuperação.


IMPEACHMENT
Assessores de Dilma já a alertaram para a gravidade da situação, porque um rompimento com o PMDB aceleraria o impeachment e inviabilizaria o governo, que seria sabotado mais fortemente por Eduardo Cunha e Renan Calheiros, presidentes da Câmara e do Senado.


Com justa razão, o clima no Planalto é de pânico. Aproxima-se o dia 21, prazo fatal para Dilma apresentar ao TCU (Tribunal de Contas da União) suas justificativas para as pedaladas fiscais, que foram consideradas pelos auditores como ocorrências de crimes de responsabilidade, passíveis de cassação.


Aproxima-se também a data do depoimento que o empreiteiro Ricardo Pessoa prestará  ao Tribunal Superior Eleitoral na ação impetrada pelo PSDB para cassar a chapa Dilma/Temer por crime eleitoral, se ficar comprovado na campanha eleitoral de 2014 o uso de recursos de Caixa 2 e de propinas obtidas no esquema de corrupção da Petrobras.


DILMA FINGE CONFIANÇA
Com a crise se agravando na política e na economia, Dilma Rousseff não tem a mínima condição de seguir governando. Está apavorada, mas tenta demonstrar confiança. “Eu não vou cair. Eu não vou, eu não vou. Isso aí é moleza, é luta política”, disse ela à equipe da Folha que a entrevistou segunda-feira, acrescentando que “o PMDB é ótimo”.
É o tipo de entrevista que necessita de tradução simultânea.


Na realidade, não há nenhuma “moleza” para ela. Pelo contrário, a luta política é de vida ou morte. Quanto ao PMDB, nada tem de “ótimo”, na verdade o partido está tramando contra ela em dedicação exclusiva, e até fazendo hora extra. O vice Michel Temer só não mandou tirar as medidas para o terno novo da posse porque sabe que pode ser cassado junto com ela, por crime eleitoral, e aí quem assume é a dupla caipira Aécio/Aluizio, que também está tramando 24 horas por dia. O resto é folclore, digamos assim.

TSE pode afastar Dilma e Temer: impeachment, somente Dilma


Pedro do Coutto


A diferença registrada neste título é fundamental, embora quanto à primeira hipótese exista apenas na teoria. A segunda perspectiva depende dos rumos políticos que a crise, na qual o país vive, possa traçar. Escrevo este artigo baseado em duas matérias publicadas nas edições de quarta-feira. A primeira de Maira Magro, no Valor; a segunda de Daniela Lima e Bela Megale, Folha de São Paulo.


Maira Magro comenta a representação do PSDB, a ser decidida pelo Tribunal Superior Eleitoral, que propõe, nada mais, nada menos que a anulação dos votos dados pelas urnas de 2014 à chapa Dilma Rousseff-Michel Temer. O desfecho, um absurdo, seria empossar Aécio Neves na presidência da República. Não acredito que o TSE possa chegar à tão surpreendente e singular decisão no plano federal. O segundo caminho, esse sim, é difícil, mas não pode ser descartado como impossível diante das circunstâncias atuais.


Mas – aí é que está – somente atingiria a presidente e não o vice. O vice assumiria a presidência, como Itamar Franco assumiu no lugar de Fernando Collor. Como José Sarney substituiu Tancredo Neves. Como João Goulart quando da renúncia de Jânio Quadros. Impeachment é um instrumento que só alcança quem ocupa a chefia do poder Executivo, no caso Dilma, e não arrasta consigo o vice Temer. Pode acontecer.




O que é impossível que suceda  é um impedimento duplo. Não é preciso sequer entrar no mérito da questão configurado na Lei de Responsabilidade. Basta focalizar o ângulo político. Para impedir a presidente da República são necessários dois terços dos votos do Congresso. No caso de Dilma, o PT, claro, votaria contra. O PMDB tenho dúvida, já que a queda da presidente significaria a ascensão da legenda ao poder através de Michel Temer.


É por isso, como Daniela Lima e Bela Megale escreveram, que as correntes do PMDB mais próximas ao vice desejam que ele se afaste da coordenação política atual do governo. Fica nítido, para quem conhece o processo partidário, que não desejam o comprometimento do presidente do partido na hipótese de fracassar em tal missão.



A cada dia mais difícil pelas medidas econômicas e sociais que geram divisões internas e pela manifestação contrária da opinião pública. Em síntese; a anulação dos votos computados é algo impraticável, um delírio do PSDB. Mas o impeachment pode ocorrer. Dilma precisa, com urgência, encontrar um rumo que a liberte do redemoinho que a imobiliza no Palácio do Planalto.


Quando o ladrão é o bonzinho e a vítima do assalto a malvada.

Entidades de direitos humanos condenam espancamento de suspeito de furto no Rio


  • 09/07/2015 23h25
 
  • Rio de Janeiro
Da Agência Brasil Edição: Aécio Amado
 
A Anistia Internacional e a Justiça Global condenaram hoje (9) as agressões sofridas por um homem suspeito de ter furtado uma mulher em Senador Camará, zona oeste do Rio. Ele foi preso, amarrado e espancado por populares na noite de ontem (8).


Socorrido por policiais militares, foi levado para uma unidade médica de pronto-atendimento no bairro. De acordo com informações da 34ª Delegacia Policial, em Bangu, Daniel Jesus de Aquino, de 31 anos, foi preso em flagrante por tentativa de furto.


O diretor executivo da Anistia Internacional, Atila Roque, condenou a agressão e disse que justiçamento nada tem a ver com justiça. “O espancamento e também o linchamento são arremedos de justiça alimentados pelo ódio, medo e desejo de vingança, que transforma a necessidade legítima de respostas contra a violência em barbárie criminosa, que, em geral, atinge pessoas já marcadas pelo preconceito e discriminação.”


Para a coordenadora da área de Violência Institucional e Segurança Pública da organização não governamental (ONG) Justiça Global, Isabel Lima, há uma cultura forte da vingança no lugar da justiça, com uma naturalização da barbárie e tortura.


“Há uma permanência histórica de elementos como o racismo, a barbárie e a tortura. São elementos presentes desde sempre, da escravidão até hoje, passando pela ditadura militar”. Ela dsse ainda que a segurança pública tem que ser entendida como uma garantia de direitos e o Estado deve assumir esse papel.


A Polícia Civil informou, por meio de nota, que abriu investigação para identificar e localizar os autores das agressões.
 

A maioria dos bandidos é negra! Genética explicaria?



 

A MAIORIA DOS BANDIDOS É NEGRA!

Em sua magistral obra Crime and Human Nature, J. Q. Wilson e R. J. Herrnstein notaram que a baixa representação asiática nas estatísticas criminais estadunidenses se mostrava um problema teórico. A solução proposta por criminologistas já desde 1920 era que o "gueto" asiático protegia seus membros de tendências perturbadoras da sociedade externa. Para negros, no entanto, se diz que o gueto fomenta o crime.

A super-representação de negros nas estatísticas criminais estadunidenses tem existido desde a virada do século XX. O censo de 1910 mostrava mais negros do que brancos nas cadeias, tanto no norte quanto no sul. Estatísticas oficiais da década de 1930 até a década de 1950 mostraram que o número de negros presos por crimes de violência em proporção ao número de brancos variava entre 6 para 1 e 16 para 1. Estas estatísticas não melhoraram desde então.

Quebrando um velho tabu, os liberais de Bill Clinton a Jesse Jackson, recentemente tornaram respeitável teorizar sobre crimes "negro-contra-negro". Revistas conservadoras como a National Review também começaram a discutir aspectos da ligação raça/crime (veja "Negros... e Crime", de 16 de maio de 1994; "Como Diminuir o Crime", de 30 de maio de 1994). O que ainda está por ser reconhecido, porém, é a generalização internacional da relação raça/crime. A matriz descoberta nos Estados Unidos, com asiáticos sendo geralmente os mais obedientes à lei, os africanos os menos obedientes, e os europeus entre um e outro, é observado em outros países multirraciais como Inglaterra, Brasil e Canadá. Além disso, o padrão é revelado na China e nos países asiáticos da costa do Pacífico, na Europa, no Oriente Médio, na África e no Caribe. Porque o "dilema estadunidense" é global em sua manifestação, explicações devem ir bem além das particularidades dos EUA.

Eu enfatizo no início que enormes variações existem dentro de cada uma das populações nas várias características a serem discutidas. Porque as distribuições substancialmente se sobrepõem, com diferenças de média variando em torno de 4 a 34 porcento, é altamente problemático generalizar de uma média de grupo para um indivíduo em particular. Contudo, como eu espero mostrar, variações raciais significativas existem, não apenas em crime mas também em outras características que predispõem ao crime, inclusive testosterona, tamanho cerebral, temperamento e capacidade cognitiva.

A natureza global do padrão racial em crimes é mostrada nos dados coletados na INTERPOL utilizando seus anuários de 1984 e 1986. Após analisar informações de cerca de 100 países, eu relatei, na edição de 1990 do Canadian Journal of Criminology, que países africanos e caribenhos tinham o dobro da taxa de crimes violentos (um agregado de assassinato, estupro e lesões corporais graves) do que países europeus, e três vezes mais do que países asiáticos da costa do Pacífico. Calculando a média para os três crimes e nos dois períodos de tempo, os números para uma população de 100.000 eram, respectivamente, 142, 74 e 43.

Eu corroborei estes resultados usando o anuário mais recente da INTERPOL (1990). As taxas de assassinato, estupro e lesão corporal grave para 100.000 habitantes relatada para 23 países predominantemente africanos, 41 países caucasianos e 12 países asiáticos foram: para assassinato, 13, 5 e 3; para estupro, 17, 6 e 3; e para lesão corporal grave, 213, 63 e 27. Somando os crimes se obtém números para 100.000 habitantes de, respectivamente, 243, 74 e 33. Este gradiente permanece forte tanto sobre os contrastes de países racialmente homogêneos do nordeste da Ásia, Europa Central e África Sub-Saariana, quanto em países racialmente misturados mas predominantemente negros ou brancos/ameríndios do Caribe e da América Central. Resumindo, um padrão insistente que requer explicações existe no mundo todo. A testosterona, a fragilidade da família negra e a consistência da família asiática são freqüentemente usadas para explicar o padrão racial do crime nos Estados Unidos. Acredita-se que aprender a seguir as regras depende da socialização familiar. Desde 1965 o Relatório Moynihan tem documentado as altas taxas de dissolução matrimonial, freqüente liderança de famílias por mulheres e numerosos nascimentos ilegítimos, e tais números apresentados como evidência da instabilidade da família negra triplicaram desde então.

Uma família negra matrifocal similar existe no Caribe, com lares com pais ausentes, falta de certeza de paternidade, e contabilidades dos cônjugues separadas. O padrão caribenho, assim como o estadunidense, é tipicamente atribuído ao velho legado da escravidão. No entanto, a hipótese da escravidão não se encaixa nos dados da África Sub-Saariana. Após examinar os sistemas de casamento duráveis na África na edição de 1989 da revista Ethology and Sociobiology, a antropóloga Patricia Draper da Universidade da Pensilvânia concluiu: "juntamente com o baixo investimento dos pais na criação dos filhos, há também um padrão de convívio que permite atividade sexual prematura, perda de laços econômicos e emocionais entre cônjuges... e em muitos casos a expectativa da parte de ambos os cônjuges de que o casamento irá terminar em divórcio ou separação, seguida da formação de outra união".

O sistema de casamento africano pode depender em parte de características de temperamento. Variáveis biológicas tais como o hormônio sexual testosterona estão envolvidas na tendência a múltiplos relacionamentos assim como na tendência a cometer crimes. Um estudo, publicado na edição de 1993 da publicação Criminology, por Alan Booth e D. Wayne Osgood, mostrou claras evidências de uma ligação entre testosterona e crime baseado na análise de 4.462 militares. Outros estudos têm ligado a testosterona a uma personalidade agressiva e impulsiva, a uma falta de empatia, e ao comportamento sexual. Níveis de testosterona explicam por que homens jovens são desproporcionalmente representados em estatísticas criminais em comparação com mulheres jovens, e por que jovens são mais propensos a encrencas do que pessoas mais velhas. A testosterona seguramente diferencia os sexos e sabe-se que ela decresce com o tempo. Existem diferenças étnicas em níveis médios de testosterona. Estudos mostram de 3 a 19 porcento a mais de testosterona em estudantes e veteranos militares negros do que em seus correspondentes brancos. Estudos entre os japoneses mostram uma quantidade correspondentemente baixa de testosterona em relação aos brancos estadunidenses. Pesquisas médicas têm se concentrado no câncer de próstata, sendo que um de seus determinantes é a testosterona. Negros têm taxas mais altas de câncer de próstata do que brancos, que por sua vez têm taxas mais altas do que orientais.

Hormônios sexuais também influenciam a fisiologia reprodutiva. Enquanto a mulher média produz 1 óvulo a cada 28 dias no meio do ciclo menstrual, algumas mulheres têm ciclos menores e outras produzem mais de um óvulo; ambos os eventos se traduzem em maior fertilidade, inclusive no nascimento de gêmeos dizigóticos (de dois óvulos). Mulheres negras têm em média ciclos menstruais menores do que mulheres brancas e produzem gêmeos dizigóticos com maior freqüência. A taxa por 1.000 nascimentos é 4 entre leste-asiáticos, 8 entre brancos e 16 ou mais entre africanos e afro-americanos.

Existem diferenças raciais em comportamento sexual, como documentado por numerosos levantamentos, incluindo aqueles feitos pela Organização Mundial de Saúde. Africanos, afro-americanos e negros residentes na Inglaterra são sexualmente mais ativos, numa idade mais precoce e com mais parceiros sexuais do que europeus e estadunidenses brancos, que por sua vez são sexualmente mais ativos, numa idade mais precoce e com mais parceiros sexuais do que asiáticos, asiáticos-americanos e asiáticos residentes na Inglaterra. Diferenças em atividade sexual têm suas conseqüências. Taxas de fertilidade entre adolescentes ao redor do mundo apresentam o gradiente racial, assim como o padrão das doenças sexualmente transmissíveis. Os Relatórios Técnicos da Organização Mundial de Saúde e outros estudos examinando a prevalência mundial da AIDS, sífilis, gonorréia, herpes e clamídia tipicamente acha baixos níveis na China e Japão, e altos níveis na África, com países europeus num nível intermediário. Este é um padrão encontrado também nos Estados Unidos.

Dados internacionais sobre personalidade e temperamento mostram que negros são menos auto-controlados e menos tranqüilos do que brancos, e brancos são menos auto- controlados e menos tranqüilos do que leste-asiáticos. Com bebês e crianças a observação é o principal método empregado, enquanto que com adultos o uso de testes padronizados são mais freqüentes. Um estudo no Quebec de língua francesa examinou 825 crianças de quatro a seis anos de idade provenientes de 66 países diferentes avaliadas por 50 professores. Todas as crianças estavam em classes da pré-escola de imersão na língua francesa para crianças imigrantes. Os professores consistentemente relataram melhor ajuste social e menos hostilidade- agressividade de crianças leste-asiáticas do que de brancas, e destas do que de afro-caribenhas. Outro estudo baseado em 25 países ao redor do mundo mostrou que leste- asiáticos eram menos extrovertidos e mais propensos à ansiedade do que europeus, que por sua vez eram menos sociáveis e mais auto-controlados do que africanos.

Genética do Comportamento

Diferenças entre indivíduos em testosterona e seus variados metabólitos são aproximadamente 50 porcento hereditárias. Mais surpreendente para muitos são os estudos que sugerem que tendências criminais também são hereditárias. De acordo com estudos estadunidenses, dinamarqueses e suecos de adoção, crianças que tinham sido adotadas na infância estavam mais sujeitas a condenações criminais se seus pais biológicos tivessem sido condenados do que se seus pais adotivos que os criaram tivessem sido condenados. Num estudo de 14.427 adoções não-familiares na Dinamarca entre 1924 e 1947, foi descoberto que irmãos e meio-irmãos adotados separadamente em diferentes lares eram concordantes quanto a condenações. Convergente com este trabalho de adoção, estudos com gêmeos descobriram que gêmeos idênticos têm praticamente duas vezes mais chances de terem comportamento criminal semelhante do que gêmeos fraternais. Em 1986, eu relatei os resultados de um estudo de 576 pares de gêmeos adultos sobre altruísmo, empatia, criação e agressividade, caracteres de que se espera sofrerem pesada socialização por parte dos pais. Apesar disso, 50 por cento da variação tanto em homens quanto em mulheres foi atribuída à genética. O bastante conhecido Minnesota Study of Twins Raised Apart (Estudo de Minnesota Sobre Gêmeos Criados Separadamente), conduzido por Thomas J. Bouchard Jr., confirmou a importância de fatores genéticos para características de personalidade tais como agressividade, dominância e impulsividade. David Rowe, da Universidade do Arizona, examinou muito desta literatura em seu livro Limits of Family Influence (Limites da Influência da Família), de 1994. Ele explica como irmãos criados juntos na mesma família podem diferir geneticamente um do outro com relação à delinqüência.

Genes codificam enzimas, as quais, sob a influência do ambiente, depositam-se no conjunto cerebral e nos sistemas neuro-hormonais dos indivíduos, assim afetando as mentes das pessoas e as escolhas que elas fazem sobre alternativas comportamentais. Com relação à agressão, por exemplo, pessoas herdam sistemas nervosos que as predispõem à raiva, irritabilidade, impulsividade e uma falta de condicionabilidade. Em geral, esses fatores influenciam o auto-controle, uma variável psicológica que figura de forma proeminente nas teorias do comportamento criminoso.

Estudos genéticos de comportamento fornecem informações sobre efeitos ambientais. Como descrito no livro de Rowe, as variáveis importantes mostram estar dentro de uma família, não entre famílias. Fatores tais como classe social, religião da família, valores paternos e estilos de criação de crianças não mostram ter um efeito comum forte entre irmãos. Porque mentes individuais sintonizam ambientes comuns de formas diferentes, irmãos adquirem conjuntos diferentes de informação. Apesar de irmãos se assemelharem em sua exposição a programas violentos de televisão, é o mais agressivo que se identifica com personagens agressivos e que vê conseqüências agressivas como positivas.

Estudos dentro de famílias mostram que inteligência e temperamento separam irmãos em predisposição à delinqüência. Não é difícil imaginar como um irmão intelectualmente menos capaz e mais impulsivo em temperamento procura um ambiente social diferente do seu irmão ou irmã mais capaz e menos impulsivo. Dentro dos limites permitidos pelo espectro total de alternativas culturais, pessoas criam ambientes compatíveis ao máximo com seus genótipos. Similaridades genéticas explicam a tendência de personalidades com predisposições problemáticas a procurar outras semelhantes para amizade e casamento. Uma objeção feita de vez em quando às teorias genéticas é a de que taxas de crime flutuam de acordo com condições sociais. Mudanças em crime através das gerações, no entanto, são previstas por teorias genéticas. À medida que os ambientes se tornam menos ameaçadores e mais iguais, a contribuição genética para as variações de diferenças individuais necessariamente se torna maior. Durante os últimos 50 anos, por exemplo, tem ocorrido um aumento na contribuição genética tanto nos resultados acadêmicos quanto em longevidade à medida que efeitos prejudiciais do ambiente têm sido atenuados e mais oportunidades iguais têm sido criadas. Assim, afrouxar constrangimentos sociais para genótipos "correndo perigo" latentes leva a um aumento do comportamento criminoso.

Inteligência

O papel da baixa capacidade cognitiva em dispor uma criança à delinqüência é estabelecida mesmo dentro da mesma família onde um irmão menos capaz é observado engajando-se em comportamentos mais anti-sociais do que um irmão privilegiado. Problemas de comportamento começam cedo na vida e se manifestam como uma falta de vontade ou de capacidade de seguir regras familiares. Mais tarde, uso de drogas, início precoce de atividade sexual e atos mais claramente definidos como ilegais compõem a ampla síndrome prognosticada pela baixa inteligência. Existem diferenças raciais nas médias de resultados de testes de QI e, novamente, o padrão se estende bem além dos Estados Unidos. A literatura global sobre QI foi examinada por Richard Lynn na edição de 1991 da publicação Mankind Quarterly. Caucasóides da América do Norte, Europa e Austrália geralmente obtiveram uma média de QI ao redor de 100. Mongolóides tanto da América do Norte quanto da costa asiática do Pacífico obtiveram uma média ligeiramente maior, na faixa de 101 a 111. Africanos ao sul do Saara, afro-americanos e afro- caribenhos (incluindo aqueles residentes na Inglaterra), obtiveram médias de QI de 70 a 90.

Permanece a questão sobre se os resultados dos testes são medidas válidas de diferenças de grupos em capacidade mental. Basicamente a resposta depende de os testes serem ou não serem limitados a uma cultura. Dúvidas subsistem em muitos pontos, embora um grande corpo de trabalho técnico tenha tratado deste problema entre aqueles com experiência psicométrica, como mostrado no livro de levantamentos de Snyderman e Rothman. Isto porque os testes mostram padrões similares de consistência de itens internos, e validade de previsão para todos os grupos, e as mesmas diferenças são encontradas em testes relativamente aculturais.

Dados recentes sobre a rapidez de tomada de decisões mostram que as diferenças raciais em capacidade mental são profundas. Investigações trans-culturais de tempo de reação foram feitas em crianças de nove a doze anos de idade provenientes de seis países diferentes. Nestas tarefas elementares, as crianças devem decidir qual de muitas luzes está acesa, ou separada de outras, e mover sua mão para pressionar um botão. Todas as crianças conseguem realizar a tarefa em menos de um segundo, mas crianças mais inteligentes, segundo medidas feitas por testes tradicionais de QI, executam a tarefa mais rapidamente do que crianças menos inteligentes. Richard Lynn descobriu que crianças orientais de Hong Kong e do Japão eram mais rápidas em tempo de decisão do que crianças brancas da Inglaterra e da Irlanda, que eram mais rápidas do que crianças negras da África. Arthur Jensen relatou o mesmo padrão tríplice na Califórnia.

Tamanho do Cérebro

A relação entre capacidade mental e tamanho do cérebro tem sido confirmada em estudos utilizando imagens de ressonância magnética, nas quais, ao vivo, constroem-se imagens tridimensionais do cérebro e confirmam as correlações relatadas desde a virada do século, obtidas a partir da medição do perímetro da cabeça. As correlações entre tamanho do cérebro e capacidade cognitiva variam de 0,10 a 0,40. Além disso, encontram-se diferenças raciais em tamanho do cérebro. Freqüentemente tem se sustentado que as diferenças raciais em tamanho do cérebro, estabelecidas no século dezenove, desaparecem quando correções são feitas para o tamanho do corpo e outras variáveis tais como preconceito. No entanto, estudos modernos confirmam as descobertas do século dezenove.

Três procedimentos principais foram usados para estimar o tamanho do cérebro: (a) pesar cérebros úmidos na autópsia; (b) medir o volume de crânios vazios utilizando enchimento; e (c) medir o tamanho externo da cabeça e estimar o volume. Dados de todas as três fontes triangulam na conclusão de que, depois que são feitas as correções estatísticas para o tamanho do corpo, leste- asiáticos têm uma média de 1,7 cm cúbicos (1 polegada cúbica) a mais de capacidade craniana do que brancos, que por sua vez têm uma média de 8,0 cm cúbicos (5 polegadas cúbicas) a mais do que negros. Ho e colegas no Medical College of Wisconsin, depois de, obviamente, excluir cérebros danificados, analisaram dados de autópsias de cérebros de 1.261 sujeitos estadunidenses cujas idades variavam entre 25 e 80 anos e relataram na edição de 1980 da publicação Archives of Pathology and Laboratory Medicine que, depois de selecionar por idade e tamanho do corpo, homens brancos tinham uma média de 100 gramas a mais de peso cerebral do que homens negros, e mulheres brancas tinham em média 100 gramas a mais de peso cerebral do que mulheres negras. Com o volume endocraniano, Beals e seus colegas computaram dados internacionais para mais de 20.000 crânios e publicaram seus resultados na edição de 1984 da publicação Current Anthropology. Separando as caixas cranianas por sexo, elas diferiram por áreas continentais, com populações da Ásia tendo uma média de 1.415 cm cúbicos, aquelas da Europa tendo uma média de 1.362 cm cúbicos e aquelas da África tendo uma média de 1.268 cm cúbicos.

Usando medições externas da cabeça eu descobri, depois de correções feitas para o tamanho do corpo, que leste- asiáticos consistentemente apresentam cérebros em média maiores do que os dos caucasianos ou ou dos africanos. Três desses estudos foram publicados no jornal Intelligence. Num estudo de 1991, de dados compilados pela agência espacial dos EUA (NASA), amostras militares da Ásia tinham em média 14 cm cúbicos de capacidade craniana a mais do que amostras da Europa. Numa amostra aleatória estratificada de 6.235 pessoas do Exército dos EUA medidas em 1988 para encaixe de capacetes, eu descobri que asiáticos-americanos tinham em média 36 cm cúbicos a mais do que euro-americanos, que por sua vez mediam em média 21 cm cúbicos a mais que afro-americanos. Mais recentemente, eu analisei dados de dezenas de milhares de homens e mulheres com idades entre 25 e 45 anos, coletados pelo International Labour Office, em Genebra, e descobri que asiáticos tinham em média 10 cm cúbicos a mais que europeus e 66 cm cúbicos a mais que africanos.

Diferenças raciais em tamanho do cérebro e QI aparecem cedo na vida. Dados do National Collaborative Perinatal Project (Projeto Pré-Natal Colaborativo Nacional) de 19.000 crianças negras e 17.000 crianças brancas, mostram que crianças negras têm um perímetro da cabeça menor ao nascer, e apesar de que elas nasçam menores em estatura e mais leves em peso, pela idade de sete anos um "crescimento súbito" as torna maiores em tamanho do corpo do que crianças brancas, mas ainda menores em perímetro da cabeça. Perímetro da cabeça ao nascer correlacionou com QI na idade de sete anos tanto em crianças negras quanto brancas.

Origens das Diferenças Raciais

Diferenças raciais existem num nível mais profundo do que se costuma pensar. Por que europeus têm média tão consistentemente entre africanos e asiáticos em crime, sistema familiar, comportamento sexual, nível de testosterona, inteligência e tamanho do cérebro? É quase certo que genética e evolução têm um papel a desempenhar.

Estudos de adoções trans-raciais indicam influência genética. Estudos de crianças coreanas e vietnamitas adotadas por lares brancos estadunidenses e belgas têm mostrado que, apesar de os bebês terem sido hospitalizados por má nutrição, eles cresceram e se superaram em capacidade acadêmica com QIs dez pontos acima dos padrões nacionais dos países em que foram adotados. Em contraste, Sandra Scarr e seus colegas de Minnesota descobriram que na idade de 17 anos, crianças negras e mestiças adotadas em famílias brancas de classe média tinham um nível de QI mais baixo do que seus irmãos adotivos brancos com os quais tinham sido criadas.

Crianças brancas adotadas tinham uma média de QI de 106, uma média de aptidão baseada em padrões nacionais no 59º percentil, e uma colocação em classe no 54º percentil; crianças mestiças tinham uma média de QI de 99, uma aptidão no 53º percentil, e uma colocação em classe no 40º percentil; e crianças negras tinham uma média de QI de 89, uma aptidão no 42º percentil, e uma colocação em classe no 36º percentil.

Nenhuma variável ambiental conhecida pode explicar a relação inversa ao longo das três raças entre produção de gametas (gêmeos dizigóticos) e tamanho do cérebro. A única explicação conhecida para estas diferenças é uma teoria da história da vida. A história da vida é um conjunto de características geneticamente organizado, que evoluíram de uma maneira coordenada para alocar energia para sobrevivência, crescimento e reprodução. Há, em resumo, um equilíbrio (trade-off?) entre esforço paterno, inclusive investimento paterno, e esforço de acasalamento, uma distinção a que Patricia Draper se referiu como "pais" e "padrastos".

Hipóteses evolutivas têm sido pensadas para explicar o porquê dos asiáticos terem os maiores cérebros e mais estratégia de investimento paterno. A teoria presentemente aceitadas origens humanas, a da "Eva africana", postula um começo na África a cerca de 200.000 anos atrás, um êxodo através do Oriente Médio com uma separação africanos/não-africanos a 110.000 anos atrás, e uma separação caucasóide/mongolóide a cerca de 40.000 anos atrás. Pressões da seleção evolutiva na savana quente, onde os africanos se desenvolveram, são diferentes das pressões no frio ártico onde os asiáticos se desenvolveram.

As evidências mostram que quanto mais as populações migraram para fora da África, para o norte, mais elas encontraram problemas que exigiam inteligência, como obtenção e armazenamento de alimento, procura de abrigos, confecção de roupas e criação de filhos de maneira correta e bem-sucedida durante invernos prolongados. A seqüência evolutiva se encaixa nessa teoria e ajuda a explicar como e por que as variáveis se juntam. Assim como as populações originais africanas evoluíram para caucasóides e mongolóides, elas fizeram isso na direção de cérebros maiores e menores níveis de testosterona, com simultâneas reduções em agressividade e potência sexual e aumento em planejamento a longo prazo e estabilidade familiar.

Apesar do vasto corpo de evidências agora se acumulando sobre importantes diferenças genéticas e comportamentais entre as três grandes macro-raças, há muita relutância em aceitar que as diferenças em crime essão profundamente enraizadas. Talvez alguém possa simpatizar com temores levantados pela pesquisa racial. Mas todas as teorias da natureza humana podem ser usadas para gerar políticas abusivas. E uma rejeição da base genética para as diferenças raciais em comportamento não é apenas mau comportamento acadêmico; isto pode ser prejudicial para indivíduos excepcionais e para sociedades complexamente estruturadas. Além disso, deve ser enfatizado que provavelmente não mais do que 50 porcento da variância entre as raças nesseas características é genética, com os remanescentes 50 porcento devidos ao ambiente. Até mesmo efeitos genéticos são necessariamente mediados por mecanismos neuro-endócrinos e psico-sociais, portanto dando oportunidade a uma intervenção benigna e o alívio do sofrimento.



LEITURAS SUGERIDAS

Richard Lynn. "Race Differences in Intelligence: A Global Perspective." Mankind Quarterly, 31 (1991), 255-296.
Richard J. Herrstein and Charles Murray. The Bell Curve. New York: Free Press, 1994.
David C. Rowe. The Limits of Family Influence. New York: Guilford, 1994.
J. Philippe Rushton. "Race and Crime." Canadian Journal of Criminology, 32 (1990), 315-334.
J. Philippe Rushton. "Cranial Capacity Related to Sex, Rank, and Race in a Stratified Random Sample of 6,325 U.S. Military Personnel." Intelligence, 16 (1992), 401- 413.
J. Philippe Rushton, David W. Fulker, Michael C. Neale, David K.B. Nias, and Hans J. Eysenck. "Altruism and Aggression: The Heritability of Individual Differences." Journal of Personality and Social Psychology, 50 (1986), 1192-1198.
Mark Snyderman and Stanley Rothman. The IQ Controversy, the Media, and Public Policy. New Brunswick, N.J.: Transaction Publishers, 1988.