sábado, 9 de janeiro de 2016

Vagas para tutor de cursos EAD na área de recursos hidricos.



 

Inscrições abertas para o processo seletivo que contratará 65 bolsistas tutores para acompanhamento das turmas de 16 cursos EaD oferecidos pelo Projeto “Água: conhecimento para gestão”.

Entre os requisitos para concorrer às vagas está possuir nível superior completo em uma das seguintes graduações: Biologia, Engenharia Civil, Ambiental, Florestal, de Recursos Hídricos, Agrícola ou Agronômica e experiência mínima de seis meses como tutor EaD.

O candidato deverá optar por acompanhar um dos seguintes cursos:
Agência de Água: o que é, o que faz e como funciona
Alternativas Organizacionais para Gestão dos Recursos Hídricos
Cobrança pelo uso dos Recursos Hídricos
Comitê de Bacia: O que é e o que faz?
Comitê de Bacia: Práticas e procedimentos
Gestão territorial para recursos hídricos com software livre de código aberto
Governança da água na América Latina
Hidrologia básica
Outorga do Direito de uso dos Recursos Hídricos
Pagamento por serviços ambientais
Planejamento, manejo e gestão de bacias
Plano de Recursos Hídricos e Enquadramento de Corpos de Água
Práticas mecânicas de conservação de água e solo
Qualidade de Água em reservatórios
Reúso de água agrícola e florestal
Sistemas de Informação sobre Recursos Hídricos

Cinco vagas são destinadas para profissionais que dominam o idioma espanhol!

O processo seletivo é composto por duas etapas, sendo a análise curricular e entrevista online. As inscrições devem ser realizadas até o dia 20 de janeiro. O valor da bolsa é de R$1.100,00 mensais, com vigência de até 10 meses.

Edital: http://www.pti.org.br/oportunidades/editais/edital-0012016-selecao-bolsistas-modalidade-tutoria-projeto-agua-gestao

Poema de fim de semana: "Oda a la pobreza" (Pablo Neruda)


Cuando nací,
pobreza,
me seguiste,
me mirabas
a través
de las tablas podridas
por el profundo invierno.
De pronto
eran tus ojos
los que miraban desde los agujeros.
Las goteras,
de noche,
repetían
tu nombre y tu apellido
o a veces
el salero quebrado,
el traje roto,
los zapatos abiertos,
me advertían.
Allí estaban
acechándome
tus dientes de carcoma,
tus ojos de pantano,
tu lengua gris
que corta
la ropa, la madera,
los huesos y la sangre,
allí estabas
buscándome,
siguiéndome
desde mi nacimiento
por las calles.
Cuando alquile una pieza
pequeña, en los suburbios,
sentada en una silla
me esperabas,
o al descorrer las sabanas
de un hotel oscuro,
adolescente,
no encontré la fragancia
de la rosa desnuda,
sino el silbido frió
de tu boca.
Pobreza
me seguiste
por los cuarteles y los hospitales,
por la paz y la guerra.
Cuando enferme tocaron
a la puerta:
no era el doctor, entraba
otra vez la pobreza.
Te vi sacar mis muebles
a la calle:
los hombres
los dejaban caer como pedradas.
Tu, con amor horrible,
de un montón de abandono
en medio de la calle y de la lluvia
ibas haciendo
un trono desdentado
y mirando a los pobres
recogías
mi ultimo plato haciéndolo diadema.
Ahora,
pobreza,
yo te sigo.
Como fuiste implacable,
soy implacable.
Junto
a cada pobre
me encontraras cantando,
bajo cada sabana
de hospital imposible
encontraras mi canto.
Te sigo,
pobreza,
te vigilo,
te cerco,
te disparo,
te aislo,
te cerceno las uñas,
te rompo
los dientes que te quedan.
Estoy
en todas partes:
en el océano con los pescadores,
en la mina
los hombres
al limpiarse la frente,
secarse el sudor negro, encuentran
mis poemas.
Yo salgo cada día
con la obrera textil.
Tengo las manos blancas
de dar el pan en las panaderías.
Donde vayas,
pobreza,
mi canto
esta cantando,
mi vida
esta viviendo,
mi sangre
esta luchando.
Derrotare
tus pálidas banderas
en donde se levanten.
Otros poetas
antaño te llamaron
santa,
veneraron tu capa,
se alimentaron de humo
y desaparecieron.
Yo
te desafió,
con duros versos te golpeo el rostro,
te embarco y te destierro.
Yo con otros,
con otros , muchos otros,
te vamos expulsando
de la tierra a la luna
para que allí te quedes
fría y encarcelada
mirando por un ojo
el pan y los racimos
que cubrirán la tierra
de mañana.
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Pablo Neruda (Chile; 1904-1973)
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ÁGUA E CRESCIMENTO URBANO






domingo, 3 de janeiro de 2016





Em 1989, a plataforma urbana do Distrito Federal (não incluída a ocupação rural) alcançou 30.962 hectares. Em 2006, estendia-se sobre 64.690 hectares, correspondendo a 0.1 por cento da área do Distrito Federal.

Quase um quarto (24,5%) dos domicílios do DF estão localizados em terrenos não legalizados, em áreas de risco ambiental e Áreas de Proteção Permanente.

Jorge Werneck (Comité da Bacia do Paranoá) indica que a qualidade da água é afetada pela proximidade do agrupamento urbano: “Em rios com mais de 20% de área urbanizada ao redor, a água tende a ser menos potável e mais restritiva ao abastecimento humano. No DF, das 41 unidades hidrográficas, 11 estão nesse contexto”.

O Rio Melchior, o Ribeirão Ponte Alta, o Ribeirão Sobradinho e o Rio Santa Maria se incluem nessa circunstância de desabastecimento com altos custos de tratamento. Um número não determinado dos 36 mil poços artesianos está contaminado pela urbanização, por agrotóxicos e lixo à beira de rodovias.

A disponibilidade hídrica no DF por habitante/ano é, segundo a ANA, de 1.752 m3. Volume menor do que 2.500 m3 por habitante/ano considerado deficiente para a pessoa e para a satisfação de necessidades relacionadas à produção de alimentos e demais serviços urbanos. 


Portanto, já estamos em déficit hídrico. O volume atual corresponde a 4,8 m3 por pessoa/dia. Computando-se todo o consumo diário embutido no uso direto e indireto de água (consumo de energia), a escassez tende a aumentar.

A disponibilidade total calculada para a população do DF, seja ela do tamanho que for, é de 5,168 bilhões de m3. Para os atuais habitantes há uma disponibilidade, conforme se disse, de 1.752 m3 por pessoa/ano. 


Quando a população do DF, em dois ou três anos, alcançar os 4 milhões, a cota por habitante cairá para 1.292 m3, e com maiores dificuldades de acesso por razões administrativas do governo e do custo da água.

 
Se toda a população da Área Metropolitana de Brasília participar dessa disponibilidade, nos próximos cinco a dez anos toda a população enfrentará ondas de racionamento. Poços artesianos às centenas serão perfurados juntando-se aos mais de 36 mil atualmente existentes no DF. Há que se considerar, ao mesmo tempo, a irregularidade e a diminuição das águas da chuva. 

Isto poderá reduzir a disponibilidade virtual e real de água para a população. A precipitação pluvial de 2015 comparada com a de 2014 sofreu uma redução de 34 mm ou 34 litros por metro quadrado em regiões do DF. 


Para avaliar essa redução de chuvas de um ano para outro, multiplique-se o déficit de 34 litros pela área do DF (5,7 bilhões de m2) e se compreenderá, que ano a ano, o céu pode nos negar um volume de 199,5 bilhões de litros de água, numa região onde estão localizadas as principais nascentes de nossos rios que correm para o Sul, para o Norte e para o Nordeste.


Acrescente-se que a disponibilidade hídrica virtual nem sempre é acessível e está, por isso, relacionada ao crescimento da população. Mais uma vez, o cálculo se faz apenas em relação à espécie humana. Deixa-se em aberto a disponibilidade para todos os demais seres vivos. 

Qual seria a disponibilidade de água por vaca/ano? 

Sabe-se quanto consome um bovino em sua função de produzir carne ou leite. Não se determinou o quanto está disponível e nem qual dever ser o limite do rebanho regional, nacional e mundial. 


Se para produzir um quilo de carne, o boi precisa consumir 15 mil litros de água, ao final de três anos, com 400 kg, terá consumido oito milhões de litros de água. 

Um cidadão, que viva 80 anos e consuma 200 litros diários, alcança o montante de 5,8 milhões de litros, consumindo um quarto a menos do que o bovino em seus três anos de vida. 

Compare-se também o espaço necessário para uma manada de 1.000 bois com o que pode abrigar 1.000 pessoas. Dez milhões de metros quadrados para eles e 200 mil metros quadrados para elas. Isto indica o absurdo do conceito e do foco econômico baseados no crescimento dos investimentos em razão do aumento da população humana.


Práticas ilícitas levam à expulsão de 541 servidores federais em 2015






cidade de brasilia df



No ano passado, 541 agentes públicos foram expulsos de órgãos da administração federal por envolvimento em atividades contrárias à Lei 8.112/1990, que rege o funcionalismo público federal. Os dados constam de levantamento divulgado hoje (8) pela Controladoria-Geral da União (CGU). Em 2014, foram expulsos 547 servidores.

Ao todo, foram registradas 447 demissões de servidores efetivos (número recorde no comparativo dos últimos cinco anos), 53 cassações de aposentadorias e 41 destituições de ocupantes de cargos em comissão. Os dados não incluem os empregados de empresas estatais, como Caixa Econômica Federal, Correios e Petrobras.

A corrupção foi o principal motivo das expulsões, correspondendo a 61,4% (332 penalidades) do total. Em seguida, vieram abandono de cargo, inassiduidade e acumulação ilícita de cargos, que somaram 138 casos. Entre as razões que mais afastaram servidores também constam procedimento de forma desidiosa (ociosa) e participação em gerência ou administração de sociedade privada.

Desde 2003, o governo federal já expulsou 5.659 servidores, segundo a CGU. Desses, 4.729 foram demitidos, 426 tiveram a aposentadoria cassada e 504 foram afastados de funções comissionadas. Nos últimos 12 anos, os estados com número mais elevado de punições foram Rio de Janeiro (980) e São Paulo (600), além do Distrito Federal (705). As pastas que tiveram mais estatutários expulsos foram os ministérios do Trabalho e Previdência Social, da Educação e da Justiça.

De acordo com a CGU, nos termos da Lei Ficha Limpa, os servidores punidos ficam inelegíveis por oito anos. Dependendo do tipo de infração cometida, também podem ficar impedidos de voltar a exercer cargo público.

Em todos os casos, as condutas irregulares ficaram comprovadas após condução de processo administrativo disciplinar, que garante aos envolvidos o direito à ampla defesa e ao contraditório.

Sem dinheiro para pagar o funcionalismo em dia Governo de Minas lança edital de 100 milhões para propaganda



pimentelQuem não se lembra dos mais diversos comerciais do Governo de Minas de 2015?

Falando por baixo, podemos dizer que no mínimo 50% de toda a verba publicitária gasta pelo Governo de Minas em 2015 foi para falar mal da gestão anterior.
E pelo visto, não foi o suficiente.

Em meio a denúncias e mais denúncias e riscos reais de o Governador Fernando Pimentel terminar seu mandato preso, o Governo de Minas, na virada do ano, no apagar das luzes, anuncia que vai abrir uma nova licitação de publicidade.

A verba agora é de no mínimo 100 milhões por ano, podendo chegar a 125 milhões.

O engraçado é que desde que a atual gestão assumiu, não faltaram reclamações de falta de recursos.

Mais estranho ainda é que, no mesmo momento em que anuncia que não tem dinheiro para pagar em dia o salário do funcionalismo em janeiro e fevereiro, coloca na rua uma concorrência milionária de propaganda.

O salário dos funcionários do estado não está garantido. Mas mesmo assim, claro, a verba de publicidade estará. Muito bem garantida.

Um gasto dessa magnitude em um momento tão complicado como o atual, é, no mínimo, imoral.

Por isso, o Portal BHAZ vai acompanhar de perto, juntamente com o Ministério Público, todo esse processo.

Aguardem novos capítulos.

E, ai? Qual é a sua opinião?

 https://youtu.be/8KfgRdVBB

O mimimi ataca até no carnaval.

Joselito Müller

Considerada lesbofóbica, marchinha “Maria Sapatão” será proibida no carnaval

O carnaval, momento de descontração e alegria – como atesta a foto desta notícia – ficará mais triste ano que vem.

Isso porque um Termo de Ajustamento de Conduta – TAC, assinado entre o Ministério Público e o Sindicato Brasileiro de Bandas de Marchinhas Carnavalescas banirá, do carnaval do próximo ano, músicas consideradas preconceituosas.


A iniciativa partiu da Promotoria da Cidadania Gay, inspirada pelo recente episódio em que o ex-vocalista da banda Chiclete com Banana, Bell Marques, mudou a letra de uma de suas belas canções, consideradas unanimemente pelo povo brasileiro como racista.
“Muitas dessas músicas trazem uma mensagem muitas vezes preconceituosa, reproduzindo uma realidade social que não tolera a diversidade e os direitos humanos, o que pode gerar situações de desconforto até mesmo durante um baile de carnaval”, disse a promotora de justiça.
Entre as músicas que não serão tocadas, está o clássico “Maria Sapatão”, de autoria de Abelardo Barbosa, o Chacrinha.

Os versos da canção, de singeleza capaz de causar inveja a um Camões, dizem que a tal Maria Sapatão, de dia é Maria e de Noite é João.

Além da lesbofóbica composição do Velho Guerreiro, também estão proibidas as canções ”Olha a cabeleira do Zezé”, por ser homofóbica e islamofóbica por conta do verso “Será que ele é Maomé?”,O teu cabelo não nega, mulata”, por ser indisfarçavelmente racista, “Você pensa que cachaça é água”, por ofender o ex-presidente Lula, entre outras.

Só pode ser doença

Ivani Conchado

Minas Gerais está SEM DINHEIRO para pagar servidor público e o governador Pilantrel, do PT, quer gastar R$ 3,4 milhões para pintar farmácias de VERMELHO!

Só pode ser doença.


http://www.oantagonista.com/posts/pimentel-e-um-doente

Para o PT a solução econômica vem pelo sacrifício da população. Coibir os absurdos gastos do governo e os privilégios dos políticos nem pensar.




Más notícias entre boas intenções


Dilma justifica a crise, mas não sabe como sair dela

Carlos Chagas
Ontem só não foi uma sexta-feira porque o Congresso não funcionou e continuará de recesso até fevereiro. Em demorada entrevista,  a presidente Dilma só deu más notícias recheadas de boas intenções.

“Queremos nos aproximar da banda de cima da meta da inflação, de 6,5 %”. Tratou-se de reconhecer a incompetência, mesmo acentuando que seu governo tem todas as condições para reduzir os índices atuais. Só não disse quais. É verdade que já chegamos aos 90% ao mês, ou mais, só que havia compensações nos salários e nos preços. Agora o mal se pratica a seco.

“Tem que (.. o governo parar de esbanjar o dinheiro publico!!N.B)  haver modificação na idade e no comportamento etário na reforma da Previdência Social. Estamos envelhecendo mais e morrendo menos”. Mesmo considerando inexistir qualquer queixa de Madame quanto ao comportamento da natureza, é estranho que a solução venha pelo sacrifício da população. Melhores condições de vida, serviços públicos aprimorados, nem pensar.

Foi anunciada a volta da CPMF, junto com a já conhecida elevação de impostos, taxas e serviços. Quem paga a nova conta? Haverá alternativa? E os bancos?

Nada de redução dos juros, quer dizer, benefício triplicado para banqueiros e especuladores, cujos lucros aumentam em detrimento dos salários.

Não houve menção às propaladas medidas de incentivo ao crescimento e de combate ao desemprego. É como se não existissem, ainda mas tendo sido objeto de preocupação no PT. Os companheiros, pelo contrário, mereceram obvia diminuição ao ser nivelados aos demais partidos, quando, na realidade, bem ou mal, são o partido da presidente da República.


COMEÇA A REAÇÃO
Mesmo com deputados e senadores em silêncio, exceção de dois ou três, a sociedade civil começou a reagir. Representantes dos sem-terra e dos com-piscina reagiram, de João Pedro Stédile a Paulo Skaf, passando pela CUT. Aguarda-se a voz do Lula, que em recente jantar com Dilma sustentou o oposto de suas definições. Acima de tudo, porém, indaga-se como reagirá a classe média, assim que disparados os petardos anunciados.

Nenhuma palavra, também, sobre o desvairado aumento do custo de vida. Na primeira semana do ano, mais uma elevação no preço dos combustíveis, sem falar nos gêneros de primeira necessidade, nos transportes coletivos, nos serviços de gás, água e luz e quanto mais coisa?

Sorridente, com outro netinho a tiracolo, a vovó até cantou e pensou ter encantado os jornalistas, mas deixou no ar um monte de indagações não feitas e que não seriam respondidas. Para começar: que motivos a levam a supor que 2016 será melhor do que 2015?

MP que beneficia empreiteiras corruptas tem jeitinho brasileiro



Charge do Nani (reprodução de nanihumor.com)

Carlos Newton
A origem da Medida Provisória vem da Constituição Italiana, país cujo sistema de governo é o parlamentarista. Nesse regime, se a medida não for aprovada, o primeiro-ministro – que é o Chefe de Governo – poderá cair, ser substituído. Já aqui na pátria amada, com o nosso sistema de “presidencialismo absolutista”, nada irá acontecer com a presidente Dilma Rousseff se não for aprovada sua ardilosa MP 703, feita sob medida para atender às empreiteiras envolvidas em corrupção. A governante signatária continuará alegremente a usufruir das mordomias palacianas. Não sofre nenhuma punição se o que propôs não tiver “relevância e urgência”.

Não devemos esquecer que aqui na pátria amada nossos governantes fazem o que querem; normalmente, o que é “relevante e urgente” para eles não tem interesse para a sociedade.

No presente momento, a edição da MP 703 evidencia que uma providência que pode ser “relevante e urgente” para Lula, Dilma, partidos políticos da “base de apoio”, agentes públicos e políticos corruptos e empresários do mesmo quilate, certamente não é do interesse da sociedade brasileira, que está exigindo a apuração precisa dos fatos (assaltos gigantescos, contumazes e alastrados por todo o setor público e empresas estatais), a devolução do dinheiro roubado e a punição dos delinquentes.

BARRA LIMPA
Essa MP alivia a barra dos corruptos financiadores das campanhas eleitorais. Isso pode ser relevante e urgente para o governo e para os beneficiários do produto dos assaltos, mas não tem a menor importância para os cidadãos de bem que integram a sociedade brasileira.

Para que a vontade do povo prevaleça sobre a dos corruptos, é necessário que a MP 703 seja rejeitada expressamente, o que será difícil acontecer em um Congresso com elevado número de parlamentares com o rabo preso junto a empresas e empresários corruptos, que, por hábito, estarão sempre dispostos a “investir” mais 30 dinheiros na compra das consciências dos políticos e administradores, com a cara de pau que todos conhecemos.


Somente com a rejeição expressa pelo Poder Legislativo a medida provisória perderá seus efeitos de forma retroativa. Porém, existem alternativas com as quais os políticos podem faturar algum pixuleco das empresas corruptoras sem correr o risco de queimar o rabo: se o Congresso Nacional não se manifestar no prazo de 60 dias, faz com que a medida provisória perca sua eficácia. É a denominada rejeição tácita.

PRAZO PRORROGADO
No caso da rejeição tácita, o prazo pode ser prorrogado por mais 60 dias. Continuando inerte Congresso, a rejeição se tornará definitiva e estará impedida sua reedição. Com esse jeitinho brasileiro, a rejeição tácita não terá efeito retroativo e todos os acordos de leniência firmados anteriormente estarão válidos juridicamente.

Nessa situação, as empresas corruptoras saem ganhando, os políticos e governantes também saem ganhando sem queimar os preciosos rabos, e apenas um lado perde: o cidadão que sustentou e continuará a sustentar a orgia com o pagamento de impostos.


Além da rejeição expressa e da rejeição tácita, a MP 703 poderá ser aprovada com alterações, pois o Congresso possui a alternativa de apresentar emendas, ampliando ou restringindo o conteúdo do texto enviado pelo Presidente da República. Também nesta hipótese, o novo texto não poderá ter efeito retroativo e todos os acordos de leniência firmados anteriormente estarão válidos juridicamente.

E repete-se a cena pretendida. As empresas corruptoras saem ganhando, os políticos corruptos saem ganhando após cenas teatrais nas sessões do Congresso e, mais uma vez, apenas um lado perde: o cidadão que sustentou e continuará a sustentar a orgia com o pagamento de impostos.

Pelo visto, neste 2016, ano de eleições, talvez já tenha sido aberta, com notável antecedência, a temporada de compra de votos e de consciências dos políticos.

Quem tem coragem para denunciar? Como é o trâmite para impeachment de ministro do Supremo



Charge de Bier (reprodução de O Cabresto)


Ednei Freitas
Qualquer cidadão (alguém que esteja com seus direitos políticos vigentes) pode denunciar um ministro do Supremo Tribunal Federal que esteja no exercício de seu cargo. Mas a denúncia pelo crime de responsabilidade é feita ao Senado Federal e não ao STF. Essa denúncia deve conter provas ou declaração de onde as tais provas podem ser encontradas.
A mesa do Senado, então, a recebe e a encaminha para uma comissão criada para opinar, em 10 dias, se a denúncia deve ser processada.


O parecer da comissão é então votado e precisa de mera maioria simples (maioria dos votos dos senadores que apareceram para trabalhar naquele dia). Se for rejeitada, a denuncia é arquivada. Mas se for aprovada, ele é encaminhada ao ministro denunciado e ele passa a ter 10 dias para se defender. Será baseado nessa defesa – e na acusação que já foi analisada – que a Comissão decidirá se a acusação deve proceder.


INVESTIGAÇÃO
Se decidir que sim, passa-se então a uma fase de investigação, na qual a comissão analisa provas, ouve testemunhas e as partes etc. Findas as diligências, a comissão emite seu parecer que, novamente, apenas de maioria simples para ser aprovado. Se o Senado entender que a acusação procede, o acusado é suspenso de suas funções de ministro do STF.


A partir daí o processo é enviado ao denunciante para que ele apresente seu libelo (suas alegações) e suas testemunhas, e o mesmo direito é dado ao ministro-acusado.
O processo então é enviado ao presidente do STF, que é quem vai presidir o julgamento no Senado (da mesma forma como ocorreu no impeachment do então presidente Collor, em 1992). A partir daí, o julgamento feito pelo Senado passa a parecer muito com um julgamento feito por um tribunal do júri, mas com 81 jurados (senadores).


As testemunhas são intimadas para comparecerem ao julgamento. O acusado também é notificado para comparecer e, se não comparecer, o presidente do STF (que estará presidindo o julgamento), o adia, nomeia um advogado para defender o acusado à revelia, e determina uma nova data na qual haverá o julgamento, independente da presença do ministro-acusado.


JULGAMENTO
No dia do julgamento, depois de se ouvir as testemunhas, as partes e os debates entre acusador e acusado, estes se retiram do plenário e os senadores passam a debater entre si. Findo esses debates, o presidente do STF faz um relatório dos fundamentos da acusação e da defesa, e das provas apresentadas.


E aí, finalmente, há uma votação nominal (aberta) pelo plenário, que é quem decidirá se o acusado é culpado e se deve perder o cargo.



Para que ele seja considerado culpado e perca o cargo, são necessários dois terços dos votos dos senadores presentes. Se não alcançar esses dois terços, ele será considerado inocente e será reabilitado imediatamente ao cargo do qual estava suspenso. Se alcançar os dois terços dos votos, ele é afastado imediatamente do cargo, mas o processo não termina aí: dentro de um prazo de até cinco anos, o presidente do STF deve fazer a mesma pergunta novamente aos senadores. E, aí sim, se for respondida afirmativamente, ele perde o cargo definitivamente.


Repare que a denúncia pode ser apresentada por qualquer cidadão, que ela pode ser baseada em algo muito subjetivo (dignidade, decoro e honra), que o ministro é julgado por um tribunal político composto de pessoas que estão em sua maioria, alinhadas com o partido cuja principal figura (o ex-presidente) é alguém contra quem o ministro do STF indispôs. E isso gera um risco de impeachment que, aliás, já foi feito uma vez contra ele.


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NOTA DE REDAÇÃO DO BLOGSe for pedido impeachment do presidente do Supremo, o julgamento será conduzido pelo vice-presidente. (C.N.)

Criminalidade Governo finaliza mapeamento de áreas mais violentas

Diario do Poder

Estudo da Secretaria de Segurança Pública começou em julho de 2015
Publicado: 04 de janeiro de 2016 às 17:17


Estudo da Secretaria de Segurança Pública começou em julho de 2015
O mais recente balanço divulgado pelo governo de Brasília revelou que em 2015 a taxa de homicídios no Distrito Federal foi a menor dos últimos sete anos, considerando-se o período de janeiro a novembro. 
 
A intenção da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social é reduzir ainda mais os indicadores de assassinatos. Uma das apostas da pasta para alcançar o objetivo é um amplo estudo iniciado em julho. Pesquisadores visitaram, até dezembro. as áreas onde estão as maiores manchas criminais — maior concentração de crimes contra a vida — e, com base nos resultados, vão propor ações a fim de reduzir os delitos. 

O Diagnóstico de Áreas Críticas avaliou aspectos que, de forma direta ou indireta, influenciam na prática de crimes. Iluminação pública precária, deterioração de espaços públicos, falta de atividades culturais e esportivas e conflitos de gangues estão entre os fatores apontados na pesquisa.


Além de observar o ambiente, os pesquisadores entrevistaram comerciantes e moradores a fim de saber as principais queixas. As informações são compiladas e servirão para subsidiar as ações do Viva Brasília — Nosso Pacto pela Vida, principal política de segurança pública do Executivo local.


Intervenção
De acordo com o subsecretário de Gestão da Informação da Secretaria da Segurança Pública, Marcelo Durante, o diagnóstico será compartilhado com vários órgãos do governo envolvidos com os temas levantados durante as inspeções. "A ideia, agora, é construir um plano de intervenção nessas áreas. Depois, passaremos a monitorar os resultados", afirma.

O levantamento foi feito em seis localidades que apresentaram os maiores índices de criminalidade do DF: Ceilândia, Estrutural, Planaltina, Plano Piloto (Setor Comercial Sul), Samambaia e Santa Maria.


Planaltina
Em 9 de dezembro, os pesquisadores visitaram algumas áreas de mancha criminal em Planaltina. Além de conversar com moradores e comerciantes, eles identificaram problemas que podem contribuir para o incremento de delitos, como lixo acumulado perto de escolas e creches, iluminação deficitária em vias públicas e equipamentos públicos pouco explorados pela comunidade — o que favorece a ocupação por gangues, traficantes e usuários de drogas.


"O diagnóstico também serve para apontar que não basta implementar um bem público, é preciso que o Estado fomente políticas para que a população abrace esses espaços de convívio", destaca Marcelo Durante.


Conselhos de segurança
A dona de casa Maria Cidilene Vieira, de 48 anos, foi uma das entrevistadas. Ela expôs as principais queixas da região em que mora, no Arapoanga, em Planaltina, e elogiou o trabalho da secretaria. "É bom saber que o governo está interessado em ouvir a gente, pois quem vive a realidade do dia a dia é quem pode dar as melhores informações para melhorar a segurança."


O diagnóstico feito pela Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social é apresentado aos Conselhos Comunitários de Segurança de cada região monitorada. Em Planaltina, o presidente do conselho local, Nilton Vaz, considerou a parceria essencial na tomada de decisões a fim de reduzir assaltos, homicídios e outros delitos.

"Essa troca de informações é importante para o desenvolvimento de políticas sérias e com foco. Creio que esse trabalho vai tornar nossa região mais bem estruturada e, consequentemente, mais segura."

Com quebra-quebra, vândalos depredam ônibus em protesto em São Paulo


Por iG São Paulo | - Atualizada às
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Manifestação pacífica foi interrompida depois de mascarados começarem a atirar pedras, queimar lixo e atacar veículos

Protesto contra aumento de tarifa de ônibus e metrô em SP acaba em confusão
Leonardo Benassatto/Futura Press - 08.01.16
 
Protesto contra aumento de tarifa de ônibus e metrô em SP acaba em confusão
A manifestação do Movimento Passe Livre (MPL) contra o aumento da tarifa de ônibus em São Paulo, que a partir deste sábado (9) sobe de R$ 3,50 para R$ 3,80, começou pacífica e foi interrompida pela ação de mascarados.

Os vândalos obrigaram os passageiros a deixar os ônibus coletivos – inclusive mães com crianças de colo – e quebraram os vidros dos veículos com muitas pedras, paus e correntes.


Pedestres e motoristas que passavam pela região de São Paulo ficaram muito assustados com a confusão. Até trabalhadores que estavam num caminhão de coleta de lixo foram ameaçados por mascarados. Veículos da CET, responsável pelo trânsito da cidade, foram atacados com correntes.

Agências bancárias e algumas lojas tiveram as fachadas de vidro depredadas, a exemplo do que se viu nos protestos de junho de 2013 – motivados também pela tentativa de reajuste do valor da passagem de ônibus.

A Polícia Militar acompanhou a manifestação do MPL desde o começo sem interferir até o início da confusão. Assim que os mascarados começaram a jogar pedras, atear fogo em sacos de lixo e montar barricadas, os policiais jogaram bombas de efeito moral e gás de pimenta para tentar dispersar os manifestantes. Viaturas do Copor de Bombeiros tiveram de ajudar a apagar os focos de incêndio.
A polícia não soube informar o número de manifestantes detidos. Pelo menos dois PMs acabaram feridos durante o quebra-quebra e encaminhados ao pronto-socorro da Santa Casa. 

O Movimento Passe Livre estima que cerca de 7 mil pessoas participaram do ato. De acordo com a porta-voz do grupo no ato, Laura Viana, os episódios de depredação se deram somente após o início do confronto com os policiais, na chegada à Avenida Vinte e Três de Maio.

A integrante do MPL não comentou as cenas de vandalismo ocorridas no ato. Neste momento, com a dispersão dos manifestantes após a confusão, muitos permaneceram no centro enquanto parte do grupo se dirigiu à Avenida Paulista, onde o ato foi retomado.


Balanço da PM
A Secretaria de Segurança Pública atribuiu a black blocs as depredações ocorridas na noite desta sexta-feira, em São Paulo. Segundo comunicado, "a atuação criminosa dos black blocs atrapalhou o legítimo direito de manifestação dos demais".

Os mascarados que atacaram ônibus e outros veículos públicos, informa a secretaria, seriam "criminosos infiltrados, armados com escudos, paus, rojões e outros instrumentos, passaram a praticar agressões, vandalismo e danificar propriedade pública e privada."
Três PMs foram feridos por pedras. Ao todo, 17 pessoas foram detidas e um artefato explosivo foi apreendido com um dos manifestantes.

Ao todo, três agências bancárias foram danificadas. Um carro da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), um da SPTrans e duas viaturas da PM foram depredados.

No Rio de Janeiro e em Belo Horizonte também houve protestos contra a alta do preço da passagem de ônibus. Nas duas capitais houve confronto em grupos de manifestantes e policiais.

Luleco na Papuda?



Mauro Marcondes, o lobista que deu 2,5 milhões de reais a Luleco, está pensando em fazer uma delação premiada.

É o que diz o Estadão:

"Prestes a completar 80 anos e com problemas cardíacos, ele discute a possibilidade com alguns de seus interlocutores como forma de deixar a Penitenciária da Papuda o mais rápido possível e também de salvar a mulher, Cristina Mautoni, do regime fechado".


Terrorista da Al-Qaeda no Brasil


Um terrorista islâmico mora no Brasil. E é mantido – como poderia deixar de ser? – pelo governo federal.

Foi o que descobriu a Época.

Adlene Hicheur, um cientista franco-argelino ligado à Al-Qaeda e condenado por terrorismo na França, mudou-se para o Rio de Janeiro e ganhou emprego na UFRJ, com salário de 11 mil reais por mês.

Uma das mensagens que ele enviou a um companheiro da Al-Qaeda dizia:


“Precisamos executar assassinatos com objetivos bem estudados: personalidades europeias ou personalidades bem definidas que pertençam aos regimes infiéis (em embaixadas e consulados, por exemplo)."

Comentários:

 OS 
Esses Jogos Olímpicos precisam ser cancelados. Entre terroristas e o Rio de Janeiro como fazer um evento dessa magnitude?


Ivanhoe 
Esse aí, deve ser a ponta do iceberg, a pena da galinha. Se puxar essa pena, virão muitas galinhas. Deve estar cheio , o Brasil, de terroristas islâmicos.


Ali Khate 
Se isso é verdade mesmo, o Antagonista deveria pesquisar e publicar uma foto desse terrorista e não simplesmente repetir a manchete da Época.

Gustavo Cunha 
Agora a Orcrim já tem um novo nome para futuro ministro. Desenvolvimento? Justiça? Casa Civil?

André luiz 
O terrorista veio ao país certo! Foi bem recebido pelo governo com emprego e proteção (jurídica e financeira), além de ter as portas abertas para o programa nuclear brasileiro. Vale a pena o Antagonista investigar as relações do terrorista com o nosso almirante nuclear e outros figurões ligados ao programa nuclear, de enriquecimento de urânio e do submarino nuclear! A presença dele no Brasil não é mera coincidência e conveniência...

Mayke 
É sério isso??
Engraçado que quando eu vi sobre o teste da bomba na Coréia do Norte, eu pensei que lá era um dos destinos do dinheiro roubado com a corrupção no Brasil. E parece que isso não é apenas uma fantasia da minha cabeça. Talvez se o chorão não fosse cumpanheiro de ideologia da quadrilha tupiniquim, os americanos já teriam tomado uma atitude.

TCU: obras da OAS no governo Jaques Wagner foram superfaturadas

Na Bahia

TCU acha série de irregularidades no governo Wagner na Bahia
Publicado: 09 de janeiro de 2016 às 09:41


Pedido de ajuda foi feito pelo empreiteiro Léo Pinheiro ao então governador Jaques Wagner. Foto: Beto Barata/Estadão Conteúdo
O TCU (Tribunal de Contas da União) identificou uma série de irregularidades, em especial superfaturamento, no contrato de obras que levou o empreiteiro da OAS Léo Pinheiro a pedir que o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, atuasse no Ministério dos Transportes para liberar um valor adicional de R$ 41,76 milhões para uma obra em Salvador quando ele governava o Estado.
 O projeto, que envolveu a construção de 14 viadutos e de uma via expressa de 4 km de extensão até o porto de Salvador, passou pelo pente-fino de diversas auditorias e monitoramentos realizados pela corte de contas desde a sua licitação, em 2008, quando Jaques Wagner ainda era governador da Bahia.


No pedido de ajuda, Léo Pinheiro solicita a Wagner que procure o então ministro dos Transportes, Paulo Passos, para liberar um valor de R$ 41,760 milhões ligado a esse contrato.

Ao se debruçar sobre o contrato de R$ 399,705 milhões firmado entre a Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e a OAS, o tribunal identificou um volume de pedidos materiais muito acima daqueles previstos no projeto básico do empreendimento.


Apenas com a inclusão de novos serviços no contrato, segundo os auditores, o preço da obra foi inflado em pelo menos R$ 9,368 milhões.


As alterações no escopo original do projeto também foram acompanhadas pelo aumento de preços. Foi o que os auditores encontraram, por exemplo, ao analisar a compra de vigas metálicas usadas na obra.


O preço cobrado pela empreiteira para este item foi de R$ 7,13 por quilo, quando o orçamento original feito pela Conder com a Gerdau Aço Minas indicava valor de R$ 3,62 o quilo.(!!!N.B)


"A comparação do valor considerado pela OAS no termo aditivo com o preço informado pela Gerdau indica uma significativa diferença de 96,96% para elementos na mesma data base", aponta o TCU, que estimou uma diferença de R$ 3,926 milhões somente em relação ao serviço de fabricação desse material.


Depois de realizar uma série de reuniões com representantes da Conder, da OAS e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), que era o principal agente financeiro do projeto, o TCU concluiu que diversas irregularidades não foram explicadas.


Em 2010, o diretor de operações da Conder, Armindo Gonzales Miranda, reconheceu que houve irregularidades na quantidade de itens incluídos na obra, mas culpou o "curto espaço de tempo" que o órgão baiano teve para informar o Dnit sobre as necessidades do projeto. A pressa, justificou Miranda, teria ocasionado os erros.


O TCU verificou, no entanto, que a Conder teve quatro meses para apresentar seus estudos em 2007, prazo que depois foi estendido em mais seis meses. Armindo Gonzales Miranda teve seus argumentos rejeitados e foi multado em R$ 3 mil.

Ligado ao Ministério dos Transportes, o Dnit era o principal financiador do projeto, responsável pelo aporte de R$ 339,3 milhões, entre contratações de obras civis, despesas com desapropriações e construção de passarelas.


Defesa
O Ministério dos Transportes, a Conder e o Dnit não se manifestaram sobre o assunto, nem confirmam se os valores devidos do projeto foram efetivamente pagos à empreiteira.


A OAS também não havia se pronunciou até a noite dessa sexta, 8. Também procurado, o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, não havia respondido à reportagem até a conclusão desta edição. Em nota emitida na quinta, ele negou irregularidades.

Diario do Poder

Brasil dá bolsa e contrato de trabalho a terrorista condenado na França.

Bolsa terrorista
Terrorista condenado na França recebeu bolsa do CNPq e dá aulas na UFRJ
Análise do CNPq não notou passado terrorista de Adlène Hicheur
Publicado: 09 de janeiro de 2016 às 10:57 - Atualizado às 11:34


Atualmente, Hicheur ganha R$ 11 mil por mês da UFRJ. Foto: Reprodução
O físico argelino naturalizado francês Adlène Hicheur, que trabalhava com pesquisas nucleares na Suíça, recebeu bolsa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e trabalha na Universidade Federal do Rio de Janeiro. 
Nada de anormal, não fosse o fato de que Hicheur manteve conversas com lideranças da Al Qaeda e foi preso e condenado por terrorismo em 2009 ao planejar atentados na França.
 Reportagem da revista Época traça a trajetória de quem era considerado um cientista brilhante, mas que foi seduzido pelo discurso extremista da organização terrorista, dava sugestões de alvos e traçava estratégias para desestabilizar governos "incrédulos". De acordo com a revista, Hicheur entrou no Brasil em 2013 depois de conseguir bolsa no CNPq, que afirma ter feito uma “análise baseada no mérito científico da proposta e no currículo do candidato”. O físico recebeu R$ 56 mil do CNPq e com o fim do período de pesquisa, foi contratado pela UFRJ e ganha R$ 11 mil por mês. A universidade alega que seguiu as normas e exigiu passaporte com o visto de trabalho.

 Apesar da vida discreta que levava no Rio, Hicheur virou alvo de operação secreta do grupo antiterrorismo da Polícia Federal, em outubro do ano passado, quando teve mandados de busca e apreensão cumpridos em casa e no seu laboratório na UFRJ.

A PF chegou a Hicheur após procurar um dos muçulmanos que, durante entrevista à CNN em espanhol, defendeu os ataques ao jornal Charlie Hebdo e mostrou apoio aos terroristas do Estado Islâmico. 


Segundo a revista, o cientista chegou a pedir alteração da nacionalidade que consta em seu passaporte, de francesa para argelina, como forma de garantir que uma eventual deportação seja para a Argélia em vez da França onde é classificado como terrorista.

Diario do Poder


Comentarios
Jose Freitas
Mais um terrorista como "césare batista" para o suplicy e o tarso genro "acolherem" como refugiado politico. Os ministros da Educação, da Defesa e do Trabalho precisam ser convocados com urgência pelo Congresso para darem explicações.

Cláudio Godoy ·

É para isso que pagamos impostos no Brasil?

Francisco Foltrani Freire ·

Terroristas, guerrilheiros e comunistas tem guarida aqui em nossa Pátria, pois os governos petistas já deram demonstração.Esse não é o primeiro e enm será o último, daui uns dias teremos o Maduro se refugiando aqui. Valha-nos Deus.

Irineu De Liberali
Como alguém que se diz cientista pode ser cooptado por um bando de dementes??

Ninoco Siroco
Entendam que MANDARAM aceitar o indivíduo pois existe controle eficaz da PF e Receita de quem requer visto de trabalho. Filho feio não tem pai. Ninguem sabia de nada é o refrão.

Enquanto o Governo não parar de esbanjar dnheiro público não existe ajuste que recupere nossa economia:Uso indiscriminado de cartões na era PT consumiu R$ 656 milhões

Fatura milionária
Fatura dos cartões na era PT: R$ 656 milhões

Publicado: 09 de janeiro de 2016 às 00:01


Uso indiscriminado de cartões na era PT consumiu R$ 656 milhões. Foto: Patrícia Santos/AE
Desde que o PT assumiu o governo federal, em 2003, as faturas dos cartões corporativos somaram R$ 655,9 milhões. 
Criados no fim do governo FHC, os Cartões de Pagamentos do Governo Federal têm sido usados indiscriminadamente nas gestões do PT, fazendo o gasto saltar de R$ 3 milhões em 2002, último ano de mandato de FHC, para o recorde absoluto de R$ 80 milhões em 2010, último do governo Lula. 
Sem nenhum constrangimento, Lula triplicou o gasto logo no primeiro ano do mandato. As faturas fecharam em R$ 9 milhões em 2003.

Em 2007, ano anterior ao escândalo da “tapioca” do ex-ministro dos Esportes Orlando Silva (PCdoB-SP), o governo torrou R$ 76 milhões.

Se mantiver a média de R$ 60 milhões por ano, o governo Dilma vai gastar, em seis anos, mais que os R$ 354 milhões de Lula, em oito.

Em vez de cartão corporativo, os parlamentares não pagam tapiocas com o salário de R$ 33,7 mil. O gasto é integralmente reembolsado.


Leia mais na Coluna Cláudio Humberto

 
 
IMORALIDADE EM CIMA DE IMORALIDADE, QUEM VIER POR ÚLTIMO SE TIVER FECHE A PORTEIRA, CANCELA E O PORTÃO DO RESTOU NADA!!! ESTAMOS EM PLENA ATIVIDADE GOLPISTA DO MODUS OPERANDI TERRORISTA SANGUINÁRIO COMUNISTA FIDEL CASTRO, LULA CASTRO & DILMA RUIMSELFF CASTRO CUBA!!! 
 
 
OS DOIS ÚLTIMOS LULA & DILMA RUIMSELFF DESVIARAM BILHÕES DE DÓLARES E/OU REAIS DAS OBRAS ESTRUTURANTES NO BRASIL, PARA PAÍSES DE REGIMES DITATORIAIS CUMUNISTAS (CUBA, ARGENTINA, URUGUAI, PARAGUAI, VENEZUELA, BOLÍVIA, VÁRIAS DITADURAS DO CONE AFRICANO...). COM TANTA IMORALIDADE, JÁ PASSOU DO TEMPO DE UMA INTERVENÇÃO CONSTITUCIONAL COM JULGAMENTO E PRISÃO DA QUADRILHA DE MELIANTES ASSALTANTES DO BRASIL. FALA AÍ 'BNDES'? O QUE? NÃO FALA NÃO ABRE A CAIXA DE PANDORA PARA NÃO CAIR A CASA DE POSSÍVEIS DESVIOS/ROUBOS DE ++++ DE R$ 100 BILHÕS!!!
 
XÔ DILMA FORA DILMA DANE-SE DILMA FORA COMUNISMO FALIDO FORA FIDEL FORA LULA FORA MADURO ESTRAGADO PODRE!!!

Relançamento da obra de Hitler pode impulsionar extrema direita, diz professora




  • 08/01/2016 22h45
  • Brasília
Fernanda Duarte - Repórter do Portal EBC 
 
Pela primeira vez, desde o fim da Segunda Guerra Mundial (1939 - 1945), o livro Mein Kampf (A minha luta, em tradução livre), um manifesto de Adolf Hitler, é publicado na Alemanha. O lançamento da obra comentada do líder nazista foi feito hoje (8) pelo Instituto de História Contemporânea de Munique (IFZ, na sigla em alemão). O objetivo do relançamento do livro, cujos direitos passaram a ser recentemente de domínio público, é contextualizar a obra e desmistificar declarações do ex-líder alemão.


Para a professora do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Adriana Dias, a reedição da publicação, no entanto, acontece em um momento delicado para a Europa, em que se registra o crescimento de movimentos de extrema direita e de aumento de casos de xenofobia e racismo, principalmente contra imigrantes e refugiados.


“A Europa vive um cenário de crise econômica e atentados, o que cria um caldeirão na narrativa social muito parecido com o das décadas de 1920 e 1930. O cenário não é bom, o livro é uma Caixa de Pandora, que abre todas as portas de ódio, com mentiras, que infelizmente são compráveis em tempos de opressão social e econômica”, avalia a pesquisadora.


Indagada sobre a possível repercussão do livro no Brasil, a antropóloga, que pesquisa há mais de 15 anos sobre os grupos nazistas na internet e também fora dela, disse acreditar que o movimento de extrema direita deve se intensificar também no país. “No Brasil, mais de 200 mil pessoas já leem livros e materiais neonazistas e com a ascensão da direita isso tende a piorar.”

Para ela, os simpatizantes brasileiros do neonazismo (que estão espalhados pelo país, mas concentrados majoritariamente nos estados do Sul e do Sudeste), são muito influenciados pelas ações dos seus pares na Europa. “O movimento no Brasil é extremista, se apoia muito no modelo americano e europeu, e como característica singular desenvolveu um ódio extremo ao nordestino”.

 Além disso, segundo ela, é comum estarem envolvidos em ataques contra gays, negros e judeus.

Edição: Líria Jade

Comentário

Ódio aos nordestinos? Isso é coisa do PT querendo separar os brasileiros.Não acreditem nisso!O Nordeste é maravilhoso, o pessoal muito simpático, não existe nenhum sentimento de hostiliddae contra os nordestinos por parte do sul e do sudeste.N.B.

 

Angela Merkel defende expulsão de refugiados que cometerem crimes


  • 09/01/2016 12h21
  • Mainz (Alemanha)
Da Agência Lusa
Chanceler da República Federal da Alemanha, Angela Merkel (Wilson Dias/Arquivo Agência Brasil)
A chanceler da Alemanha, Angela Merkel(Wilson Dias/Arquivo Agência Brasil
A chanceler alemã Angela Merkel mostrou-se hoje (9) favorável a um endurecimento das regras de expulsão de refugiados condenados na Alemanha.


A posição foi tomada após as agressões na cidade alemã de Colônia, na noite da passagem de ano. "Se os refugiados cometeram um delito, isso deve ter consequências, isso significa que o direito [de permanecer na Alemanha] deve ser travado se existe uma pena de prisão ou até mesmo uma pena suspensa", afirmou Merkel, citada pela agência France Presse, durante entrevista após reunião da liderança do partido União Democrata Cristã em Mainz (Sudoeste).


O Ministério do Interior alemão anunciou sexta-feira (8) que identificou 31 suspeitos que estão sendo investigados pela onda de agressões e roubos verificada na cidade de Colônia.


"Dos 31 suspeitos cujos nomes conhecemos, 18 são requerentes de asilo", afirmou o porta-voz do ministério, Tobias Plate, acrescentando que são acusados de roubos e agressões. Segundo ele, ainda estão sendo identificados os autores de possíveis agressões sexuais.


A polícia estadual de Colônia confirmou mais de 120 queixas de agressão, em uma onda de ataques coordenados durante a chegada do Ano Novo, em 31 de dezembro, que reuniu na rua uma multidão. 


Houve queixas sobre assaltos e abusos sexuais, que teriam sido cometidos por grupos de jovens que se encontravam entre o grande número de pessoas que comemorava a passagem de ano perto da principal estação de trens da cidade. Várias testemunhas relataram que grupos de 20 a 30 jovens adultos, “que pareciam ser de origem árabe”, cercaram e agrediram as vítimas.


Essas vítimas apontaram homens "de aparência árabe ou do Norte da África" como autores, originando um debate sobre a capacidade de a Alemanha integrar os quase 1,1 milhão de refugiados que procuraram o país em busca de asilo no último ano.

Mulheres na Alemanha fazem manifestação contra violência perpetrada supostamente por muçulmanoa.


  • 09/01/2016 13h24
  • Colônia (Alemanha)
Da Agência Lusa
 
Centenas de mulheres participaram hoje (9) de uma marcha em Colônia, no Oeste da Alemanha, para protestar contra a violência supostamente praticada por refugiados na noite da passagem do ano.

Carreegando cartazes com as frases  “Não, significa não. É o nosso direito. Fiquem longe de nós” ou “Não à violência contra as mulheres, seja em Colônia, na festa da cerveja ou no quarto”, as mulheres se manifestaram com apitos e tambores, de acordo com informações da Agência France Presse.
“Queremos sentir-nos em segurança novamente. Estou aqui por todas as mães, filhas, netas, avós que se querem se deslocar em segurança”, explicou Martina Schumeckers, música de 57 anos que organizou a marcha.

Após a manifestação contra as agressões sexuais a algumas mulheres na noite da passagem do ano, será realizado agora à tarde um comício do movimento de extrema-direita Patriotas Europeus contra a Islamização do Ocidente que, segundo a polícia, pode atrair mil participantes.

Cerca de mil manifestantes de esquerda se reuniram na principal praça de Colônia com cartazes onde se lia “Os refugiados são bem-vindos” ou “O fascismo não é uma opinião, é um crime”. Nessa praça, na noite de Ano Novo, os atos de roubo e violência sexual deram origem a cerca de 200 queixas, duas delas por violação, segundo o jornal Spiegel.


A Polícia Federal identificou 31 suspeitos, dos quais 18 são requerentes de asilo. Testemunhas relataram que grupos de 20 a 30 jovens, “que pareciam ser de origem árabe” cercaram e agrediram as vítimas.

Leia maiores detalhes sobre o assunto abrindo o link abaixo:

 http://associacaoparkwayresidencial.blogspot.com.ar/2016/01/quem-mandou-dar-visto-de-entradagermany.html