quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Setores da imprensa perderam parâmetros. Ou: As legitimidades de Cunha e Dilma

Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura



Enquanto for presidente da Câmara, deputado conserva suas prerrogativas; contestar isso é petismo no armário

Por: Reinaldo Azevedo

Há coisas que são realmente do balacobaco. Leio textos na nossa imprensa, entre a indignação e a perplexidade, porque será Eduardo Cunha (PMDB-RJ), tudo indica, a definir se a denúncia protocolada hoje pela oposição vai tramitar ou não. A questão que está na cabeça oca de muita gente, verdadeiro estoque de vento (by Dilma), é a seguinte: “Com tantas denúncias, Cunha conserva a legitimidade?”.


É mesmo? Em primeiro lugar, cumpre indagar: por que não se pergunta o mesmo sobre Dilma Rousseff? Depois de tantas lambanças com as contas públicas, é justo que ela siga presidente e conserve as prerrogativas que o cargo lhe confere?


Ainda que eu não ache justo, é o legal. Enquanto Dilma seguir presidente da República, pode e deve atuar como tal. Enquanto Cunha seguir presidente da Câmara, pode e deve atuar como tal.


Vi há pouco uma entrevista concedida por Kim Kataguiri, um dos coordenadores do Movimento Brasil Livre. E o que lhe foi perguntado? “Cunha tem legitimidade para etc. etc…?”  Ah… De novo: e Dilma? Quem frauda o Orçamento, como foi fraudado o do ano passado, tem legitimidade? Quem mantém Edinho Silva no ministério tem legitimidade?


Kataguiri, do alto dos seus 19 anos, lembrou a quem deveria saber mais do que ele que a decisão, hoje, cabe ao presidente da Câmara. É uma prerrogativa legal, contra a qual o MBL e os demais movimentos nada podem.


Aliás, a oposição tinha, sim, o poder de dar início à tramitação da denúncia, mas este foi cassado por Teori Zavascki e Rosa Weber, e as liminares absurdas tendem a ser referendadas pelo STF. O que esses setores da imprensa queriam? A propósito: silenciaram diante do absurdo.


Parece que a pretensão era que os movimentos pró-impeachment se autoimpusessem, como pré-requsito da luta, a deposição de Cunha. Ora, todos eles já defenderam que o deputado se afaste da Presidência da Câmara, mas essa, hoje, é a pauta das esquerdas, do Planalto e do PT. Não que a permanência do deputado no cargo seja defensável. Os movimentos pró-impeachment já deixaram isso claro. Mas é evidente que o “Fora Cunha” não pode ser usado como biombo para o “Dentro Dilma”.


Cobrar de movimentos pró-impeachment que se posicionem todo o tempo sobre Cunha é mau jornalismo, é pauta planaltina, é atuar a serviço dos poderosos de turno. O que querem os coleguinhas? Que esses grupos atuem na linha de frente anti-Cunha para que Lula tente costurar um acordo com o deputado?


Convido os indignados com o fato de que seja Cunha a decidir que, ora vejam!, partilhem da minha indignação com as liminares de Rosa Weber e Teori Zavascki. A dupla é que concentrou nas mãos do deputado o poder, solapando um direito que o Regimento Interno da Câmara confere a qualquer deputado.


Quem confere o poder legal às autoridades não é o gosto dos jornalistas, suas afinidades eletivas, suas preferências pessoais, suas noções particulares de Justiça. Quem confere o poder legal às autoridades não é nem mesmo uma indignação coletiva, ainda que majoritária. Quem confere esse poder legal são as regras de funcionamento da democracia e do estado de direito.


Até porque, né?, se evidências de ilegalidade e clamor popular decidissem quem fica e quem sai, antes de qualquer formalidade, Dilma já estaria em casa tentando aprender a fazer omelete. 


Setenta por cento dos brasileiros a querem fora da Presidência, e, no entanto, ela continua lá. E pedalando.

Movimentos ocupam gramado do Congresso à revelia de Renan Calheiros

Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura



O que o presidente do Senado tem contra gente decente? Ou ainda: jovens ensinam a oposição a se opor!

Por: Reinaldo Azevedo

barracas
Os movimentos pró-impeachment já acamparam nos gramados do Congresso (foto). Mas estão na parte que cabe à Câmara, ora vejam!, porque o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), pelo visto, quer distância de gente decente.


O que é isso, companheiro (de petista)? É preciso permitir que quem não roubou nada nem participou do patrolão também tenha direito de ocupar a casa do povo, não é? Afinal, a permanência ali de representantes do movimento não atrapalha o direito de ir e vir.
Promovem a ocupação do gramado o Movimento Brasil Livre, o Vem Pra Rua e o Revoltados Online.


Os parlamentares de oposição decepcionaram. Vão ter de ser mais ágeis se querem ver a coisa acontecer. Os únicos que compareceram ao ato de ocupação foram os deputados Bruno Araújo (PSDB-PE), líder da Minoria na Câmara, Mendonça Filho (PE), líder do DEM; Darcísio Perondi (PMDB-RS) e Pauderney Avelino (DEM-AM).


As oposições, no geral, têm trilhado o caminho correto, buscando se aproximar da sociedade real. Mas ainda são de uma impressionante lentidão. A gente vê que ainda falta muita disposição. Imaginem se fosse o contrário.


Imaginem se o presidente de turno fosse tucano, democrata ou mesmo peemedebista, e grupos ligados ao PT e às esquerdas estivessem ocupando os gramados do Congresso à revelia do presidente do Senado…


As bancadas das esquerdas na Câmara e no Senado estariam lá em peso, cantando o Hino Nacional.


Sabem por que tenho especial afeição intelectual por esses grupos que promoveram as maiores manifestações da história do Brasil? Porque eles não esperam o oposicionismo legal tomar uma decisão. Fazem e acontecem antes disso.

Eles são a novidade no Brasil.

Um vídeo lindo, lindo, lindo para a noite de hoje.

https://www.facebook.com/homemdehonraoficial/videos/1473621352947529/

Conselho aos homens:Como Deixar Uma Mulher Em Transe



deletar


Como Deixar Uma Mulher Em Transe

Quando você estiver ouvindo ela falar (extraindo seus valores) e deixando ela descrever seus sentimentos (enquanto usa padrões de linguagem), ouça com atenção o que ela tem a dizer, e o mais importante, que palavras ela usa para se expressar.

As palavras nas quais ela coloca ênfase ou repete freqüentemente são as palavras de transe. Isto significa que usando as mesmas palavras que ela usa você vai poder entrar diretamente no consciente e subconsciente dela. Afinal, essas são as palavras com as quais ela se sente mais familiarizada. E ouvindo que você as usa, ela sente que você a entende tão completamente, que você vai ser visto como sua alma gêmea, e qualquer coisa que você disser a ela será muito mais fácil de ser entendido e o mais importante, ela vai gostar de ouvir isso de você.

Uma implementação mais crua do uso de palavras de transe seria pegar o que ela falar para você e dizer de volta para ela, de forma um pouco diferente usando as palavras de transe dela. Mas quando eu falo “crua”, eu não quero dizer que não irá funcionar, o fato de não ter muito estilo não quer dizer que não é eficaz.

Uma maneira mais sofisticada seria ouvir e lembrar das palavras de transe dela. E usá-las um pouco depois. Talvez até num contexto diferente. Mas a diferença entre este método e o primeiro é sutil, aqui você deve usar a sua imaginação mais um pouco e ter uma boa memória. Exemplo: Você: “Se eu perguntasse para você, qual é o aspecto mais importante num relacionamento, o que você me responderia?” Ela: “Eu quero um homem que me faça sentir confortável comigo mesma” (lembre-se das palavras “sentir” e “confortável”). 

Você: “Você não acha que seria legal se você pudesse passar tempo com um homem que fizesse você se sentir como se pudesse relaxar e simplesmente estar confortável? Que tivesse uma voz que acalmasse e ao mesmo tempo estimulasse você? Eu acho que isso pode acontecer com você neste momento, comigo”.

Descubra: como seduzir mulheres extremamente lindas


 

Do Face Book: Ameaças que nós, brasileiros brancos, classe média e conservadores, temos de enfrentar todos os dias



Não devemos esquecer a Marilena Chauí que desde que enriqueceu passou a odiar a classe media.

 https://www.youtube.com/watch?v=AN9AFyhSjN0

Recado à Poliana Kamalu: "Poliana, se você não gosta de brancos, se você não se sente bem no Brasil, então volte para a África e para o país de seus antepassados onde você não sofrerá a mesma discriminação que diz sofrer aqui".

A farsa da oprimida negra da USP 

 
02:59 Eric Balbinus 130 Comments


Na semana passada, um bando de três alunas militantes do movimento negro invadiu uma aula da faculdade para insultar os presentes e proferir mentiras e pressupostos racistas. As suprematistas chocaram por conta da frase vociferada por uma delas: "Vocês brancos nos devem até a alma".


A autora da frase, e que aparentemente liderava o bando, é Poliana Chinameren Moura Kamalu. O sobrenome não parece ser de uma moça do povo. E nem é. Poliana estudou no Colégio Pentágono, antes de ser aprovada na segunda fase para a Faculdade de Direito da USP de Ribeirão Preto. A mãe de Poliana, que segundo a própria limpava o chão para os racistas, pagava a mensalidade de mais de R$ 2 mil na escola particular da filha.


A família de Poliana, que ela diz que foi roubada pelos "racistas de merda", garante o conforto da moça, incluindo mimos como viagens pelo mundo e restaurantes caros. Poliana é uma mentirosa cínica e perigosa. A moça é sociopata, e se trata de uma agressora em potencial.

A militante racista encarna a esquerda como poucos, em especial o movimento negro. Quando não são invejosos ressentidos com o sucesso alheio ou ricos envergonhados dos pais que financiam seus "justiçamentos sociais", temos figuras desprezíveis como Poliana Kamalu, usando mentiras e malabarismos retóricos para pregar o ódio, fomentar o socialismo e incitar a violência.

Quem prima pela verdade, justiça e liberdade deve ter coragem para enfrentar esses criminosos e psicopatas.

Se tergiversarmos diante dos arautos do evangelho da mentira, como fizeram os covardes alunos da USP, eles irão seguir a sugestão de Mauro Iasi (falaremos disso em outro post), e nos darão uma boa bala e uma boa cova. Como disse Martin Luther King, o que preocupa não é o grito dos corruptos e maus, mas sim o silêncio dos bons.

Comentários

1.Poliana eu não tenho nada contra negros.Como brasileira aprendi a conviver com pessoas de todas as raças e cores. O Brasileiro é assim, uma mistura de pessoas de todos os tipos que convivem bem e se ajudam mutuamente.Não gostamos nem compactuamos com segregações.De nenhum tipo.Nem com ódio.Sobretudo racial.Portanto, Poliana, se você não gosta de brancos, se você não se sente bem no Brasil, então volte para a África e  para o país de seus antepassados onde você não sofrerá a mesma discriminação que diz sofrer aqui.Mas não semeie o ódio entre a gente.Brasileiro não é assim.

Anônimo

2.Já com o saco bem cheio de tantos ativistas que só enchem o saco e não contribuem em NADA. Acho engraçado que o Brazil tem a maior colônia japonesa fora do Japão e eles são independentes, não enchem o saco. Os alemães que se instalaram no sul..idem...




3.Pura verdade.E os japoneses sofreram MUITO racismo no Brasil.Mas nunca reclamaram, nunca exigiram cotas, nem leis especiais que os protegessem, nem colocaram ninguém na cadeia por comentários racistas.Se você for estudar a historia do mundo verá que sempre houve povos oprimidos, povos que foram escravizados, torturados, jogados aos leões, etc...Veja o que está acontecendo com os cristãos, com os coptas que foram quase que completamente exterminados pelos muçulmanos, etc...Ninguém está pedindo privilégios especiais por causa disso.

Os negros não são inferiores a ninguém, podem muito bem se levantar sozinhos sem tanto mimimi.

Anônimo.


4.Concordo.Os negros são fortes, saudáveis, tem talento natural para o esporte e para as danças e reclamam como se fossem um bando de aleijados trôpegos que precisam ser amparados pelo governo de todas as formas possíveis e imaginarias.O pessoal da paraolimpíada que tinha todo o direito de reclamar da vida, reclama muito menos e faz menos beicinho de chorão do que os afrodescendentes.

Anonimo

Jean "uiuilis" sendo zoado na CPI dos crimes cibernéticos, foi tentar censurar os movimentos sociais e ......

https://www.facebook.com/1478117775828122/videos/1479079389065294/


Difícil respeitar uma figura dessas!

Os madeireiros irão exterminar os indios.

Kawahiva-websiteport_460_landscapeOs Kawahiva

Na Amazônia brasileira, um pequeno grupo de índios isolados está a beira de extinção. Há anos, a Survival vem pressionando para que suas terras sejam reconhecidas, mas agora, madeireiros estão invadindo.

A tribo vive em fuga, escapando da violência de invasores. Ataques e doenças mataram seus parentes.

Os madeireiros estão se aproximando.

Esses são os últimos Kawahiva. O genocídio será completo a menos que sua terra seja protegida.

Você pode nos ajudar a salvá-los: juntos, podemos garantir o futuro dos Kawahiva.

Oslo, na Noruega, quer proibir circulação de carros até 2019


ReproduçãoReprodução

Uma das grandes polêmicas de 2015 está em torno das ciclofaixas feitas em diversos locais do país, com ênfase em São Paulo. Os paulistanos, aliás, tem debatido bastante questões de locomoção relativas a meios alternativos em detrimento de carros.

Medidas como a redução das velocidades nas marginais dos rios Tietê e Pinheiros, além da implantação de faixas exclusivas para ônibus e bicicletas têm criado polêmica em São Paulo. Já na Europa, podem acabar sendo quase nada.

Isso porque a Noruega viverá uma experiência ousada e inédita em breve. O plano do governo de Oslo, capital local, é proibir a circulação de carros na cidade a partir de 2019. A medida é tida como essencial para lutas contra a emissão de gases nocivos à atmosfera terrestre.

Apesar de ter citado o projeto, o novo governo de Oslo ainda não informou quais serão os passos para chegar até o objetivo. Sabe-se que está nos planos a construção de ciclovias e incentivo ao uso de bikes elétricas, que não são poluentes.

De acordo com as informações da própria prefeitura de Oslo, se implantada, a medida fará com que a emissão de gases poluentes baixe 50% em relação a 1990 no máximo até 2020. O tempo extremamente rápido é um dos fatores que mais anima os entusiastas do plano.

As eleições em Oslo aconteceram no último dia 14 de setembro e os novos partidos assumem agora. A equipe da nova prefeitura quer dar prioridade máxima à questão da emissão de gases poluentes e, por isso, a expectativa é que o plano seja apresentado em breve.


O que John Williamson, pai do Consenso de Washington, pensa do Brasil?



Notícia Publicada em 21/10/2015 10:14

Em entrevista a O Financista, economista avalia que o país poderia voltar a olhar para 1989

“O problema agora é o baixo crescimento. Este também foi um problema na década de 1990" (Divulgação)
“O problema agora é o baixo crescimento. Este também foi um problema na década de 1990" (Divulgação) 
 
 
SÃO PAULO - Por mais que a sociedade brasileira debata sobre como encontrar uma saída para a própria cilada criada por ela, um consenso debatido e entendido há décadas adormece à espera de ser resgatado e posto em prática para devolver, mais uma vez, o rumo do país ao crescimento sustentável.


No final da década de 1980, perto de 1990, John Williamson, economista britânico, ao perceber que os Estados Unidos estavam prestes a dar um auxílio muito camarada aos países latino-americanos que viviam uma calamidade fiscal, incluindo o Brasil, sugeriu que eles deveriam seguir alguns pontos necessários para “colocar a casa em ordem”.


Cunhava-se ali o “Consenso de Washington”. Tratado por muitos economistas como apenas uma cartilha neoliberal, acabou por servir como um GPS para os países que desejassem viver as décadas seguintes com mais espaço para deliberar sobre o próprio futuro depois de ganhar a confiança dos credores e assim caminhar em prol dos rumos desejados pela própria sociedade.


Em entrevista a O Financista, o economista aposentado do Peterson Institute for International Economics fala a respeito da situação atual do Brasil e sobre o que o país precisa fazer para sair do ambiente de incertezas.


“O problema agora é o baixo crescimento. Este também foi um problema na década de 1990, mas naquela época havia uma crença generalizada de que o crescimento saudável seria retomado quando outros problemas tivessem sido tratados - uma crença que parecia justificada durante o governo Lula. Quando essa visão se mostrou incorreta foi considerada devidamente como um desastre”, disse Williamson.


Veja abaixo a íntegra da entrevista:

O Financista: O senhor acredita que o Brasil pode retornar ao seu rumo com a criação de um novo consenso? Algo como um Consenso de Brasília?

John Williamson: Eu não considero o consenso como algo que um governo pode criar, embora ele deva pensar da mesma forma que a maior parte da população para que um consenso exista.
O que importa, mais do que se existe um consenso ou não, é se as ações do governo são motivadas por uma visão coerente do que os governos podem fazer para melhorar o estado das coisas.
Em retrospecto, foi um exagero imaginar que existiu um consenso em 1989, quando a Guerra Fria terminou e políticas econômicas sensatas foram muito predominantes.
Certamente eu não detecto nenhum consenso hoje. (Se o consenso existe e tem o nome de qualquer cidade, isso me parece sem importância).

O Financista: Quais são, em sua opinião, os elementos fundamentais que o governo deveria perseguir, 20 anos depois, pensando no Brasil?

Williamson: Vou argumentar sobre os elementos que acredito que devam ser perseguidos pelos governos. Estes incluem os principais temas que já foram identificados em 1989, ou seja, disciplina macro, internacionalização, e um papel-chave para o setor privado (como para o governo) na economia.

Os principais temas que surgiram no último quarto de século são a importância fundamental da educação e da importância da construção de instituições sólidas e funcionais.

O Financista: O senhor vê algum paralelo entre o Brasil de hoje o da década de 1990?

Williamson: Não, eu considero os problemas enfrentados pelo governo brasileiro hoje como substancialmente diferentes da década de 1990. O problema dominante na década de 1990 foi a inflação; controle da inflação no início de 1990, e ter certeza de que o controle era permanente até o final da década.

O problema agora é o baixo crescimento. Este também foi um problema na década de 1990, mas naquela época havia uma crença generalizada de que o crescimento saudável seria retomado quando outros problemas tivessem sido tratados - uma crença que parecia justificada durante o governo Lula. Quando essa visão se mostrou incorreta foi considerada devidamente como um desastre.

O Financista: O Brasil conseguirá algum dia chegar a algum crescimento sobre o crescimento, ou a fraqueza das suas instituições e a fragmentação política sempre serão um maior impedimento para atingir isso?

Williamson: Concordo que um consenso político em torno do crescimento é útil para alcançá-lo, embora eu duvido que seja essencial para atingir um crescimento rápido. Sobre a questão de se o Brasil nunca vai alcançar instituições robustas e evitar a fragmentação política, gostaria de fazer duas observações: (1) elas, sem dúvida, apresentam sérios obstáculos e (2) eles não são imutáveis.

O Financista: Uma ruptura política, como um impeachment, pode ser vista como uma oportunidade para um novo “contrato social” para os brasileiros e o seu governo?

Williamson: Eu duvido que um impeachment seria seguido por um novo contrato social.

O Financista: Agora, de uma forma geral, você está mais otimista ou pessimista com o Brasil?

Williamson: Gostaria de me definir como esperançoso em vez de decididamente otimista ou pessimista.


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PTzada em desespero! "Daqui a pouco, todos nós vamos estar na cadeia"


Bateu o desespero em Lula.

Lauro Jardim conta que ele está articulando freneticamente para substituir José Eduardo Cardozo por Wadih Damous no Ministério da Justiça.

Quando José Dirceu foi preso, Wadih Damous declarou:

"Daqui a pouco, todos nós vamos estar na cadeia. Somos todos governados por uma república fascista do Paraná. O que aconteceu com o companheiro José Dirceu foi uma excrescência. Sou solidário a ele. Mas é mais que isso. É ser solidário ao Estado democrático de direito".

Wadih Damous tinha razão: daqui a pouco, todos eles estarão na cadeia.

Decretos de 2015 incluídos no pedido de impeachment




O novo pedido de impeachment protocolado hoje inclui os decretos ilegais de Dilma Rousseff, datados deste ano, que aumentaram despesas sem o devido consentimento do parlamento. Esses decretos foram objeto de uma representação do procurador Júlio Marcelo de Oliveira ao TCU, publicada com exclusividade pelo Antagonista há quase duas semanas.
Como são de 2015, os decretos aniquilam o argumento maroto de que Dilma Rousseff não poderia ser acusada de crime de responsabilidade, porque as pedaladas fiscais foram cometidas no primeiro mandato.


Veja mais:


Exclusivo: a nova representação ao TCU que incrimina Dilma

Moro vai ouvir depoimentos de Costa e Youssef nesta quarta Por delação premiada, réus são obrigados a falar sobre esquema

Diario do Poder
 
Petrolão

Publicado: 21 de outubro de 2015 às 11:41

Por delação premiada, réus são obrigados a falar sobre esquema (Foto: Montagem)
Os primeiros réus no processo da Odebrecht na Operação Lava Jato serão ouvidos na tarde desta quarta-feira (21). O megadoleiro Alberto Youssef e o ex-diretor de abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa serão ouvidos pelo juiz Sérgio Moro na sede da Justiça Federal, no Paraná. As oitivas estão previstas para começar às 14h.


O processo em primeira instância chega a uma das fases finais com os depoimentos. Youssef e Costa são obrigados a falar sobre o esquema, já que fizeram acordos de delação premiada. Amanhã (22), será ouvido outro ex-funcionário da Petrobras, Pedro Barusco. Ele também é beneficiado com a delação premiada e deve contar a verdade.


Na próxima semana devem ser ouvidos os executivos da Odebrecht. O depoimento de Marcelo Odebrecht deve acontecer na quinta-feira (29).

Petista delator conta que dividia propina com ministros de Dilma Delator denuncia Paulo Bernardo, Carlos Gabas e João Vaccari

Diario do Poder

Corrupção

Publicado: 21 de outubro de 2015 às 12:23

Alexandre Romano (esq.), ao lado do ministro Ricardo Berzoini e de Lula: proximidade com os poderosos.
O ex-v ereador Alexandre Romano (PT) fez acordo de delação premiada e revelou, em depoiumento à força-tarefa da Operação Lava Jato, que entre 2010 e 2012, durante o governo Dilma Rousseff, ele dividia a propina recebida em partes iguais com o então ministro Paulo Bernardo (Planejamento) e com o então tesoureiro nacional do PT João Vaccari Neto, referente a contratos na área. 


Ele contou também que a partir de 2012 o ministro Carlos Gabas (Previdência) também passou a receber parte dessa propina.


Desde 2010, chegou a R$ 51 milhões o dinheiro roubado nos negócios envolvendo contratos no Ministério do Planejamento, segundo estimativa da força-tarefa da Operação Lava Jato.


Apesar de haver desvendado o esquema de corrupção, a força-tarefa já não investigada o caso, que, por decisão do Supremo Tribunal Federal, foi transferido à Justiça de primeira instânca, em São Paulo.


Na época descrita na delação de Alexandre Romano, um esquema de corrupção foi montado no Ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão com uma empresa chamada Consist, para análise da capacidade de endividamento de servidores interessados em empréstimos consignados.


O ministro Paulo Bernardo é quem definia a utilização e a distribuição desse dinheiro proveniente de propina, segundo e-mail apreendido pela PF. 

DILMA VIRÁ DO FRIO PEGANDO FOGO


Carlos Chagas

Mesmo no frio da Suécia e da Finlândia, a presidente Dilma pegou fogo. Teve certeza de que por trás da sugestão de Rui Falcão para demitir Joaquim Levy está o Lula. O alvo de sua resposta agressiva, de que não vai demitir, foi o ex-presidente da República, não o presidente do PT, simples acessório.


Madame ficou uma fera e deu o troco: o governo pensa diferente do partido.


Não haverá que falar em rompimento, mas as relações entre o antecessor e a sucessora esfriaram mais do que as estepes geladas da Escandinávia. Ao desembarcar em Brasília, porém, ela parecerá a irmã do Tocha Humana.


Por certo que Joaquim Levy sai chamuscado do episódio, mas fica no ministério,pelo menos até o dia em que sua paciência estourar. Perde também a tal agenda positiva de que tanto fala o Lula.


Para cada lado que Dilma se volte, surgem problemas. O mais agudo de todos chama-se Eduardo Cunha, capaz de surpreender dando seguimento ao pedido de impeachment da presidente, a ser reapresentado hoje pelos juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale Júnior.


Acirrará os ânimos a simples formação de uma comissão especial de deputados para examinar a proposta. Como o prazo para essa manifestação é de 90 dias, imagina-se a questão estendida para o próximo ano, a menos que o presidente da Câmara entre em desespero.


Mesmo forçado a renunciar, decidiu ficar onde está e enfrentar o Conselho de Ética, onde imagina dispor de maioria. A bancada de seus seguidores é forte, não a ponto da decretação do afastamento da chefe do governo, mas bastante para incomodar o palácio do Planalto. Por isso ainda persistem tentativas de um acordo entre Dilma e Cunha, visando a preservação de seus mandatos. Aguarda-se a chegada da presidente que virá do frio pegando fogo.


DOIS NÚMEROS
Amanhã o Banco Central dirá se reduz, aumenta ou mantém os juros no patamar de 14.25%. Qualquer das três opções será prejudicial à política econômica.


Quinta-feira o IBGE divulga os números das demissões havidas em todo o país desde o começo do ano. Há quem fale em um milhão de trabalhadores com carteira assinada, apenas nesse período.


GDF derruba 56 barracos no Clube Primavera e área é desocupada.E as invasões do Park Way, Reserva da Biosfera do Cerrado, área protegida pela UNESCO, quando vão ser retiradas?

GDF derruba 56 barracos no Clube Primavera e área é desocupada
PM e órgãos do GDF fizeram operação para retirar manifestantes

Publicado: 20 de outubro de 2015 às 11:10


PM e órgãos do GDF fizeram operação para retirar manifestantes (Foto: Pedro Ventura/ Agência Brasília)
No total, 56 barracos de madeirite foram derrubados no Clube Primavera, em Taguatinga. A Polícia Militar e órgãos do GDF fizeram uma operação na manhã desta terça-feira (20) para retirar os manifestantes do Movimento Resistência Popular. São cerca de 500 pessoas que estão no local há cerca de um mês, levadas pelo próprio governo provisoriamente após sair do Hotel Saint Peter, invadido por uma semana.

Antes, o grupo passou cerca de dois meses acampado no estacionamento do Setor Bancário Norte, em frente à Secretaria de Fazenda. Segundo o governo, os manifestantes avançaram sobre área de proteção, em Taguatinga.

Segundo o coronel Cláudio Condi, representante da Casa Militar, a desocupação foi necessária depois que foram detectadas as construções. O governo já finalizou o cadastramento de 240 pessoas que inicialmente ocupavam o espaço para avaliar se elas têm direito a participar de programas de moradia.

A ação, que começou por volta das 6h30 com o isolamento da área pela Polícia Militar, ocorre sem resistência por parte dos integrantes do movimento social. (Com informações Agência Brasília)

El Vaticano desmintió la noticia de que el papa Francisco tenga un tumor en el cerebro


"El Papa goza de una salud de hierro", dijo Guillermo Karcher a LA NACION, ante la versión publicada en un medio italiano

 
LA NACION
 
Miércoles 21 de octubre de 2015 • 05:52
 
ROMA.- En medio del último tramo del sínodo de obispos sobre familia, el diario italiano "Quotidiano Nazionale-Il resto del Carlino-La Nazione" creó hoy gran revuelo al asegurar que "el Papa está enfermo" -por un pequeño tumor en el cerebro, benigno y curable-, noticia que fue desmentida de manera tajante por el Vaticano.

"La difusión de noticias totalmente infundadas sobre la salud del Santo Padre por parte de un medio de prensa italiano es gravemente irresponsable y no merece atención. Además, como todos pueden ver, el Papa desarrolla como siempre su intensa actividad sin interrupción y con la más absoluta normalidad", dijo el padre Federico Lombardi, vocero de la Santa Sede, que también recordó su próximo viaje a África, a fines de noviembre.

Consultado por LA NACION, el padre argentino Guillermo Karcher, ceremoniero pontificio que trabaja en la Secretaría de Estado y muy cercano a Francisco, también negó tajantemente cualquier enfermedad del Papa. "Desmiento categóricamente. El Papa goza de una salud de hierrro como solemos decir en la Argentina", aseguró a LA NACION.
Foto:AP
El grupo Quotidiano Nazionale escribió que el Papa habría ido hace unos meses de incógnito en helicóptero hasta un centro médico cercano a la ciudad de Pisa para hacerse ver por un especialista japonés de fama mundial, que habría dicho que no hacía falta operar. Al respecto el padre Lombardi aseguró que el único helicóptero papal que viajó a la Toscana es el que aterrizó en Prato y Florencia para "las pruebas de aterrizaje" en vista de la visita que el Papa hará a estas dos ciudades el 10 de noviembre próximo.

Pese a la desmentida "total y segura" del vocero papal -a la que le hicieron eco fuentes del Vaticano cercanas a Francisco-, el director del grupo editorial de Bologna que publicó la "falsa" noticia, Andrea Cangini, insistió. "La desmentida es comprensible y era esperada, no dimos por mucho tiempo la noticia para poder chequearla, no tenemos la mínima duda de su veracidad", indicó.


"Nos interrogamos si debíamos publicarla, o no, y consideramos que lo que según nuestro punto de vista vale por un jefe de Estado o de gobierno vale también para el Papa: la enorme responsabilidad pública que estas personalidades tienen nos lleva a pensar que el derecho de la opinión pública a ser informada sea más importante que el derecho a la privacidad", agregó.

Según su periódico , que tituló en primera plana que "El Papa está enfermo", hace siete meses le habrían encontrado a Francisco una pequeña mancha oscura en el cerebro, identificada como un tumor. Por esto Francisco, que el 17 de diciembre cumple 79 años, habría ido a ver a un especialista en la clínica San Rossore de Barbaricina, cerca de Pisa, donde habría sido visto aterrizar el helicóptero papal. Allí el Pontífice habría sido visitado por el profesor Takanori Fukushima, experto en tumores al cerebro y aneurismas.


Su diagnóstico habría indicado que "no debería ser necesario ningún tipo de intervención (quirúrgica)". "Esa mancha, ese pequeño tumor, se puede curar", escribió Quotidiano Nazionale, según palabras que habría dicho un miembro del equipo de la clínica. Junto a la noticia, en tapa el diario también publicó un editorial de su director, Cangini, titulado "El deber de escribirlo".

Garage Sale do Park Way!

Em nome do Administrador Roosevelt Vilela, convidamos para a 1ª Feira de Artesanato e Garage Sale no Park Way. Será neste sábado (24), a partir das 9h na Feira de Talentos da quadra 14 no Park Way. 

Pedimos a gentileza de quem puder, replicar o convite, pois será um dia de muita cultura. 



Comunicação da Candangolândia, Núcleo Bandeirante e Park Way.
 
Chefe de Comunicação
 
Dayanne Timóteo
 
(61) 3301-9336
 
(61) 9225-3621

Telefone: 3301-9336 /9225-3621

A miséria sem fim do Brasil - VINICIUS TORRES FREIRE

quarta-feira, outubro 21, 2015

FOLHA DE SP - 21/10

O que mais faltava para tornar mais repugnante a miséria moral, política e econômica do Brasil? Sugerir que se mate de desespero ou fome mesmo 16 milhões das pessoas mais desamparadas desta terra.

Essa é a proposta nada modesta do deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), relator do Orçamento do governo federal para 2016. Em suma, o responsável por dar nova redação e refazer as contas do Orçamento proposto pelo Executivo.

Barros propôs cortar o equivalente a 35% das despesas de 2016 com o Bolsa Família. Neste outubro, o programa vai pagar benefícios a 13,97 milhões de famílias, cerca de 47,3 milhões de pessoas, 53% delas crianças e adolescentes. 
 
Cortando "pela média" a cabeça dos miseráveis, corte linear, dá mais de 16 milhões de famílias.
O leitor, que é perspicaz, pode perceber que o cálculo dessa loucura toda é uma pilhéria. Barros se diz preocupado com o equilíbrio das contas públicas e, portanto, "não vai agir com emoção".

Em entrevistas, o deputado argumenta, por assim dizer, que segue o padrão de cortes em outros programas sociais do governo, como os de subsídios à educação. Quem está dentro, fica, não haverá benefícios novos para mais ninguém.

Nem isso faz sentido. A cada mês, saem do Bolsa Família de 100 mil a 150 mil famílias, pois deixam de estar enquadradas nos critérios de participação. Na média do ano, seria cerca de 1,5 milhão de famílias, segundo Helmut Schwarzer, secretário de Renda e Cidadania do Ministério de Desenvolvimento Social, que cuida do Bolsa Família.

Outras tantas acabam entrando ou até voltando para o programa. De qualquer modo, caso o Bolsa Família fechasse as portas para os novos miseráveis ou de novo caídos, a economia seria de uns R$ 3 bilhões, não de R$ 10 bilhões.

O valor médio do benefício neste outubro foi de R$ 163,57. Mais ou menos R$ 5,50 por dia. Pelo tamanho médio das famílias beneficiadas, dá R$ 1,62 por dia, por cabeça. Uns quarenta centavos de dólar.

Qual o tamanho da desgraça caso a proposta modesta do deputado Barros fosse adiante? Schwarzer, para começar, diz que não acredita que tal coisa seja aprovada. Na hipótese de demência terminal, seria preciso saber quais os critérios da degola (o secretário, gentil, não usa essas palavras).

O Bolsa Família é regulado por uma lei de 2004, emendada até 2013. Lá estão estipulados os critérios de concessão de benefício (rendimento per capita, número de crianças, condições etc). Dados os critérios da lei, o número de famílias beneficiadas flutua entre 13,7 milhões e 14 milhões. Com base nisso, foi estipulado o Orçamento do ano que vem, de R$ 28,8 bilhões.

De acordo com as contas deste ano, dá menos de 0,5% do PIB. Ou 2,65% da despesa total do governo federal deste ano (excluídos os gastos com juros). O programa é reconhecido, aqui e por especialistas de fora, por ser preciso (chega aos de fato muito pobres) e eficiente (gasta pouco com despesas administrativas e de pessoal, 5%, um terço da média de bons programas desse tipo).

O governo do Brasil parou, a política partidária é uma mixórdia mefítica, Eduardo Cunha preside a Câmara. Bestificados, agora alguém tem a coragem de sugerir limpeza social final de miseráveis.


Todos os homens do presidente


Eduardo Musa disse à Lava Jato que a propina para a campanha de Lula, em 2006, foi negociada com um diretor do banco Schahin chamado Sandro.

Trata-se de Sandro Tordin, condenado em 2014 por remessa ilegal de dinheiro.

Impeachment protocolado


Hélio Bicudo e Miguel Reale Junior entregaram hoje a Eduardo Cunha o novo pedido de impeachment de Dilma Rousseff.

Reajustes salariais Cronograma de pagamento será divulgado pelo GDF na sexta

Diário do Poder

Executivo esteve reunido com distritais e sindicatos ontem
Publicado: 21 de outubro de 2015 às 09:59 - Atualizado às 10:35

Executivo esteve reunido com distritais e sindicatos na tarde de terça-feira (20) (Foto: Andre Borges/ Agência Brasília)
O cronograma de pagamento de reajustes salariais dos servidores públicos será apresentado nesta sexta-feira (23). O Executivo divulgou a data após reunião na Câmara Legislativa com parlamentares e sindicatos. O encontro aconteceu na tarde de ontem (20), após cerca de 300 servidores ocuparem o plenário e a presidência da Casa. Eles pediam apoio dos parlamentares para pressionar o governo a divulgar uma data.

Em contrapartida, os parlamentares sinalizaram a intenção de votar pelo menos sete projetos de lei que podem incrementar a arrecadação do DF em 2016. Com base nessas possíveis novas fontes de receitas, será construído o calendário para a concessão dos aumentos a 32 categorias profissionais validados pela administração anterior sem a devida previsão orçamentária.

Assim que ficar pronto, o calendário será entregue aos sindicatos, que vão deliberar com as categorias. Caso seja aprovado, a Câmara começa a votação dos projetos.

No total, 32 categorias protestam contra o GDF. Os reajustes concedidos pela gestão anterior foram suspensos devido à crise financeira. Sem dinheiro para pagar os aumentos, o governador Rodrigo Rollemberg propôs retomar o pagamento em maio do ano que vem. Os servidores não aceitaram.

Câmara CCJ aprova resolução que agiliza processo de cassação de deputado

Diário do Poder


Proposta elimina etapa em que são avaliados requisitos formais
Publicado: 21 de outubro de 2015 às 09:58 - Atualizado às 10:35

Regra só valerá para processo contra Eduardo Cunha se for aprovado em plenário (Foto: Alex Ferreira/Câmara dos Deputados)
A Comissão da Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou na noite desta terça-feira, 21, uma resolução que acaba com a votação de parecer preliminar para decidir se o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar aceita ou não a denúncia de cassação de mandato parlamentar. A decisão da CCJ pode dar mais rapidez na abertura de representação contra deputados no Conselho de Ética da Casa.

A proposta muda a forma de tramitação de denúncia feita por partidos políticos, determinando o início do processo imediatamente após o acolhimento por parte do relator. Atualmente, uma vez recebida a representação, o conselho precisa votar um parecer prévio do relator pela aceitação ou não da investigação.


O texto segue agora para o Plenário da Câmara e, caso a mudança seja aprovada, a votação do parecer preliminar somente será feito nos casos em que o relator pedir o arquivamento da representação.

Para o relator da proposta, deputado Marcos Rogério (PDT-RO), a regra atual acaba tomando muito tempo das investigações do Conselho de Ética, cujo prazo total para o procedimento é 90 dias.


Segundo o deputado, muitas vezes, a apreciação do parecer preliminar acabava tomando o tempo da investigação e da votação do relatório. Agora o prazo de investigação começa a contar a partir do momento em que a denúncia é admitida. “Por isso decidimos que a regra deve ser a instauração do inquérito e não a votação da admissibilidade”, disse.

O texto deixa claro que os prazos em dias são corridos e que os prazos em sessões são contados mesmo em sessões de debate ou extraordinárias que ocupem o lugar de sessões normais.


A alteração nas regras do Conselho de Ética ocorre em meio às denúncias que atingem o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Alvo de uma representação no conselho, Cunha pode ter o prazo de abertura do processo adiado em razão da regra atual que determina que o prazo para a Mesa Diretora da Câmara devolver a representação ao colegiado termina após três sessões ordinárias.


Pela regra atual, a abertura do processo contra Cunha pode ficar para o final do mês. Contudo, como trata de processos contra parlamentares, o novo texto só deve valer para os deputados que vierem a ser denunciados após a aprovação definitiva da proposta.

Vandalismo MST invade prédio da Conab e manda servidores saírem.Estão armados.

Distrito Federal
Diário do Poder

Protesto é acompanhado pela PMDF. A PF também foi chamada
Publicado: 21 de outubro de 2015 às 09:40 - Atualizado às 09:43

Armados com pedaços de paus e facões, manifestantes impedem a entrada de servidores (Foto: BandNews/ Reprodução)
O prédio da Conab, no centro de Brasília, foi invadido por integrantes do Movimento Sem Terra, na manhã desta quarta-feira (21). Funcionários foram proibidos de entrar e quem já havia chegado ao trabalho foi obrigado a sair. Os servidores foram ameaçados com pedaços de pau. Os manifestantes cobram benefícios que teriam sido acordados com o governo federal, como cestas básicas.

O protesto é acompanhado pela Polícia Militar. A Polícia Federal também foi chamada para o local. Segundo a polícia, os manifestantes também portam facões.

O grupo é o mesmo que invadiu o anexo do Ministério das Cidades, nesta terça-feira (20). Eles vandalizaram com pichações a entrada do prédio e também do Ministério da Fazenda

Tem início o julgamento das contas de Dilma no Senado Parecer do TCU pela reprovação é lido no plenário


Notícias
Pedalas fiscais

Publicado: 21 de outubro de 2015 às 10:02 - Atualizado às 10:28


Cabe a senadora Rose de Freitas (PMDB-ES) indicar o relator do processo Foto: Waldemir Barreto/ Agência Senado
Começou o processo de julgamento das contas da presidente Dilma Rousseff pelo legislativo. O passo inicial se deu na noite desta terça (20) no Plenário do Senado, com a leitura dos acórdãos do processo de reprovação das contas de 2014 do Governo Federal.

A presidência da Casa,que no momento era exercida pelo senador Dário Berger (PSDB-SC), comunicou que recebeu do Tribunal de Contas da União (TCU) o parecer prévio da reprovação de contas do governo feita pelo ministro Augusto Nardes.

A tentativa de manobra do presidente da Casa Renan Calheiros, dando um prazo extra de 45 dias para a defesa da presidente diretamente à Mesa do Senado, foi frustrada pela resistência da presidente da Comissão Mista de Orçamento.

Agora a mensagem vai para a CMO, e cabe a senadora Rose de Freitas (PMDB-ES) indicar o relator do processo de análise das contas. Alguns nomes já foram cogitados, como do senador peemedebista Raimundo Lira (ES).De acordo com a senadora a comissão tem 77 dias para votar o parecer. Poderá ser aberto um processo de impeachment contra Dilma, caso os congressistas aprovem a rejeição de contas

Parlamentares da bancada do PDT indicam o líder do partido no Senado, Acir Gurgacz (RO). A bancada do PMDB defende o nome do senador João Alberto(MA) para o cargo.

"Meu governo não está envolvido em escândalo de corrupção".Como é mesmo?




Dilma Rousseff disse que seu governo não está envolvido em escândalo de corrupção.


O Antagonista, então, atualizou a lista de ministros do governo de Dilma Rousseff cujos nomes estão envolvidos em escândalos de corrupção, incluindo o último deles, Carlos Gabas (e excluindo Guido Mantega, porque ele ainda não foi formalmente denunciado no escândalo do Carf):


1 - Antonio Palocci
2 - Edinho Silva
3 - Edison Lobão
4 - Erenice Guerra
5 – Fernando Pimentel
6 - Silas Rondeau
7 - Aloizio Mercadante
8 - Gleisi Hoffmann
9 - Paulo Bernardo
10 - Mario Negromonte
11 - Fernando Bezerra
12 - Carlos Gabas

Lula é a chave mestra do PT


Fernando Baiano foi contratado por Eike Batista para abrir as portas da Sete Brasil. Para abrir as portas da Sete Brasil, porém, ele tinha de abrir as portas do PT.

Foi por isso que Fernando Baiano associou-se a José Carlos Bumlai: para abrir as portas do PT com a chave mestra do petismo: 1% de propina.

Os dois lobistas reuniram-se algumas vezes com o homem de Antonio Palocci na Sete Brasil, mas o acordo não foi fechado, porque a Sete Brasil já havia aberto suas portas para outros estaleiros.

Foi então que José Carlos Bumlai e Fernando Baiano decidram recorrer ao lobista-mor do petismo: o próprio Lula.

No fim do primeiro semestre de 2011, eles se encontraram duas vezes com Lula na sede do Instituto Lula.

O lobista-mor aprovou a proposta dos outros dois lobistas e se associou a eles, reunindo-se três vezes com o presidente da Sete Brasil, na tentativa de direcionar os contratos das sondas para Eike Batista.

Resultado? A nora de Lula abriu as portas de seu apartamento.

O dinheiro roubado da Petrobras para bancar a campanha de Lula




Eduardo Musa, gerente da Petrobras e colaborador da Lava Jato, contou aos investigadores como a campanha de Lula, em 2006, foi paga com dinheiro roubado da estatal.


Em um de seus depoimentos, obtido pelo Valor, ele disse que o contrato da sonda Vitória 10000 com a construtora Schahin serviu para saldar dívida de 60 milhões de reais da campanha de Lula, confirmando integralmente a denúncia de Nestor Cerveró.

Eduardo Musa relatou que, logo depois da campanha de 2006, “foi convidado para almoçar em restaurante no centro do Rio com um diretor do banco Schahin chamado Sandro.


Nessa ocasião, disse ter conhecido Fernando Schahin. Fernando Schahin mencionou que a pessoa responsável por intermediar o empréstimo entre o Banco Schahin e o PT era José Carlos Bumlai, e que a contratação da Schahin pela Petrobras tinha por escopo quitar este empréstimo".

Bumlai investigado pela Lava Jato


Lula não tem como escapar da Lava Jato.

A propina paga por Fernando Baiano à nora de Lula é a prova de que ele "fez o lobby" para o estaleiro de Eike Batista.

Mas há outra roubalheira pronta para explodir.

José Carlos Bumlai, segundo o Valor, será investigado pela Lava Jato por ter negociado o pagamento de propina da construtora Schahin para a campanha de Lula em 2006.