sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Lideranças indígenas recebidas no Ministério

Quinta, 01 Dezembro 2016 16:30
Paulenir Constâncio/ Ascom/MMA
Indígenas em audiência no MMA
Ibama intensificará fiscalização para combater garimpos ilegais nas terras dos Munduruku, na região do rio Tapajós. 

PAULENIR CONSTÂNCIO
Cerca de 20 lideranças indígenas da etnia Munduruku, do Tapajós no estado do Pará, foram recebidas nesta quinta-feira (1º/12) no auditório do Ministério do Meio Ambiente. Elas protocolaram documento com um conjunto de reivindicações e denúncias, principalmente no que diz respeito a licenciamento, aos garimpos ilegais ao longo rio, à gestão de unidades de conservação e à construção de hidrelétricas em suas terras e no entorno.



A audiência, realizada a pedido do Conselho Indigenista Missionário (Cime), foi mediada pela secretária de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável, Juliana Simões. Participaram da mesa a presidente do Ibama, Suely Araújo, o diretor de Proteção Ambiental do Ibama, Luciano Evaristo, a coordenadora de Licenciamento Ambiental da Funai, Maria Janete Carvalho, e o coordenador de Gestão de Conflitos Territoriais do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Marcelo Cavallini.



TAPAJÓS
Suely Araújo foi questionada pelas lideranças a respeito do licenciamento para a usina hidrelétrica de São Luiz do Tapajós. De acordo com ela “não há nenhum pedido de licenciamento atualmente em tramitação envolvendo a terra indígena dos Munduruku”.  Segundo explicou, o Estudo de Impacto Ambiental apresentado pelos empreendedores foi arquivado por contrariar parecer da Funai. Além disso, não apresentava requisitos técnicos mínimos sequer para ser analisado. “A empresa entrou com recurso, que também foi indeferido e o processo mantido arquivado”, explicou Suely.



Juliana Simões esclareceu que a posição do ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, é a de que “sempre que algum empreendimento for em terras indígenas, o Ministério do Meio Ambiente estará do lado dos indígenas”.  Segundo ela a pasta reforça o papel dos dois principais instrumentos de política ambiental que são as unidades de conservação e as terras indígenas. A secretária defendeu a gestão compartilhada em casos em que os territórios forem sobrepostos, como o da Flona Itaituba II, que engloba território dos Munduruku.  “Com parceria e sempre ouvindo as comunidades indígenas envolvidas, como prevê a PNGATI [Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental de Terras Indígenas]”, afirmou.



Já quanto à fiscalização dos garimpos ilegais, coube a Luciano Evaristo esclarecer que o órgão se posiciona contrário a qualquer tipo de exploração garimpeira em terras indígenas, em unidades de conservação e em seu entorno. “Temos parceria com várias etnias que identificam a presença de garimpeiros e nos avisam. Já extinguimos a atividade várias delas.  Estamos nos comprometendo a combater essa atividade em parceria também com os Munduruku”, disse.  Segundo ele, o Ibama está, neste momento, reprimindo atividades de garimpo ilegal no Mato Grosso e “o próximo território a ser fiscalizado será o dos Munduruku”, garantiu.

Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA): (61) 2028-1227

Brasil defende integração na biodiversidade


Quinta, 01 Dezembro 2016 20:00



Luciano Malanski/ Acervo Arpa
Arpa: ações em evidência na COP
Sarney Filho representa o país na conferência mundial que tem o objetivo de avançar nas metas internacionais de proteção dos ecossistemas.

LUCAS TOLENTINO



O mundo definirá os próximos passos para a conservação dos ecossistemas e animais que habitam o planeta. O ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, representará o Brasil nesta sexta-feira (2/12) na abertura do segmento de Alto Nível da 13ª Conferência das Partes (COP 13) sobre diversidade biológica, na cidade mexicana de Cancun. O país defenderá, entre outros pontos, a integração das medidas de proteção da biodiversidade com o setor produtivo.



Mais de 100 ministros de Estado e 10 mil representantes dos setores públicos e privados e da sociedade civil de todo o mundo participarão da Cúpula para fortalecer a conservação e o uso sustentável dos ecossistemas. A pauta inclui questões ligadas ao progresso na implantação do Plano Estratégico para a Biodiversidade 2011-2020 e às Metas de Aichi, um conjunto de objetivos para reduzir a perda da biodiversidade a nível mundial.



O segmento de Alto Nível produzirá uma declaração conjunta dos ministros e um relatório para a presidência mexicana da COP 13, que conduzirá as negociações ao longo das próximas duas semanas. Os trabalhos se concentrarão em planos e políticas nos setores de agricultura, silvicultura, pesca e turismo, além de medidas para evitar os impactos negativos e promover melhorias nessas atividades.

BRASIL

Detentor de uma das maiores biodiversidades do planeta, o Brasil desempenhará papel central na Cúpula. Com a mais rica flora do mundo, o país reúne mais de 15% do total de espécies globais e defenderá metas de peso para garantir a conservação dentro e fora do território nacional. Os temas prioritários para o Brasil incluem proteção florestal, planejamento espacial marinho, ecoturismo, agricultura sustentável e segurança alimentar.

Os resultados brasileiros na agenda serão divulgados em stand do país na COP 13 e em reuniões e debates programados ao longo da Conferência. No próximo dia 5, o MMA apresentará os 15 anos do Projeto Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa) e o papel das unidades de conservação e dos corredores ecológicos na conservação da biodiversidade da América Latina. O Brasil também deverá participar do lançamento, pelo governo mexicano, das Diretrizes Voluntárias sobre Políticas Agroambientais na América Latina e Caribe.

A COP 13

A Conferência das Partes (COP) é o principal órgão da Convenção sobre Diversidade Biológica (CBD, na sigla em inglês) das Nações Unidas. A cada dois anos, os países signatários reúnem-se sob a COP para firmar pactos e analisar o andamento das metas firmadas anteriormente. A presidência mexicana da 13ª edição da Cúpula, em Cancun, definiu o tema “Integração da Biodiversidade para o Bem-estar” para orientar as negociações. Os principais itens da pauta serão:

- Avanço na implementação do Plano Estratégico para Biodiversidade 2011-2020 e das Metas de Aichi;

- Inclusão da biodiversidade nos setores econômicos;

- Financiamento e meios de implementação de medidas;

- Cooperação com outras convenções e organismos internacionais;

- Acompanhar o Protocolo de Cartagena sobre Biossegurança, adotado em 2000;

- Acompanhar o Protocolo de Nagoya sobre Acesso a Recursos Genéticos e Repartição de Benefícios, adotado em 2010.



Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA): (61) 2028-1227/ 1311/ 1437

Peça às gigantes do fast-food que mantenham os frangos criados em gaiolas fora de seus cardápios


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Olá, Flavia
Desde a última vez que lhe escrevemos, mais de 100.000 pessoas ao redor do mundo assinaram nossa petição pedindo que redes de fast-food não utilizem carne de frangos criados nos cruéis sistemas de gaiolas.

Frangos criados em gaiolas nascem para sofrer. Antes de se tornarem carne no prato, eles passam suas vidas curtas e miseráveis em espaços superlotados e sujos.


Inclua seu nome em nossa petição e ajude a melhorar as vidas de milhões de animais. Clique no botão abaixo e assine.

botao_assine_peticao.jpgSua ajuda é urgentemente necessária

Com a força da sua voz como apoio, estamos pedindo ao Burger King, Pizza Hut, Domino's, Starbucks, Nando's, KFC e Subway que se comprometam a não oferecer carne de animais que foram criados nesse sistema.

Precisamos do máximo de assinaturas possíveis para mostrar a eles que as pessoas estão mudando pelos frangos. Quanto mais pessoas como você levantarem suas vozes, mais alto podemos gritar pelo bem-estar desses animais sensíveis que não podem falar por si mesmos.

Juntos, podemos ser a geração que melhorará a vida de bilhões de frangos. A hora é agora e queremos que você seja parte desse movimento.

O McDonald’s já se comprometeu a não utilizar sistemas de gaiolas em sua cadeia de fornecedores. Vamos pedir que outras gigantes do fast-food façam o mesmo.

Assine agora nossa petição. Está na hora de acabar com o sofrimento secreto dos frangos.
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Obrigado por seu apoio.

Um grande abraço,

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Jonty Whittleton
Diretor de Campanhas de Animais de Fazenda, Proteção Animal Mundial#MudePelosFrangos

Desmatamento na Amazônia Brasileira em 2016: prenúncio de um retrocesso?



No dia 29 de novembro o Governo divulgou os dados preliminares do desmatamento de 2016. A taxa foi de 7.989 km2, o que representa um aumento de 29% em relação ao ano passado.O Brasil tem muito o que perder com isto, não só do ponto de vista ambiental, mas também do ponto de vista político e econômico. Tal aumento não pode se tornar corriqueiro, nem ameaçar os grandes avanços ambientais do país nos últimos anos. É necessário que a sociedade como um todo aja para questionar este aumento e demandar, direta e indiretamente o cumprimento da legislação ambiental, bem como uma produção mais sustentável.

Este não é o primeiro repique no desmatamento. Em janeiro de 2014, o IPAM, em colaboração com o IMAZON e o Instituto Socioambiental (ISA), publicou uma nota técnica alertando para o fato de que o aumento de 28% na taxa de desmatamento na Amazônia brasileira em 2013[1] (5.891 km2) poderia ensejar um descontrole crescente da destruição florestal na região nos anos seguintes. Infelizmente, tal prognóstico se confirmou. A taxa de 2015 atingiu 6.207 km2 e a de 2016, recém anunciada pelo INPE, alcançou 7.989 km2 (Figura 1). Esse valor é o maior desde 2008, quando o desmatamento atingiu 12.911 km2.



Naquele ano, drásticas medidas foram tomadas pelo governo, entre elas a criação da Lista de Municípios Prioritários da Amazônia, seguido do bloqueio ao crédito para produtores daquelas regiões. O recente aumento de 29% na taxa de 2016 em relação ao ano anterior não deixa dúvidas de que a tendência de redução, observada a partir de 2005, foi definitivamente revertida (Figura 1).

Figura 1: Taxa anual de Desmatamento na Amazônia Brasileira entre 2006 e 2016. O gráfico também mostra a área que poderia ser desmatada em 2020 para que o Brasil cumpra a meta de redução de  80% no desmatamento no bioma Amazônico (Decreto 7.390/2010). Baseado no desmatamento de 2016, o Brasil deve reduzir o desmatamento pela metade nos próximos anos. (Dados: PRODES/INPE, PPCDAM, MMA. Produção: IPAM).


 O velho padrão de desmatamento se repetiu neste último anúncio divulgado pelo INPE: Pará, Mato Grosso e Rondônia seguem como os principais estados que perderam cobertura florestal. Juntos, eles são responsáveis por 75% de todo o desmatamento medido pelo PRODES.  A surpresa, contudo, ficou por conta do estado do Amazonas, detentor de imensas florestas preservadas. Desde 2014 as taxas de desmatamento nesse estado vêm subindo, e em 2016 totalizaram mais de 100% de aumento acumulado.


A triste mensagem que o Brasil passa ao mundo com esta taxa assustadora de 2016 é que o seu ímpeto de controlar o desmatamento pode estar se enfraquecendo. O país já foi considerado o quarto maior emissor de gases estufa do mundo em 2007, em função das emissões oriundas da destruição florestal na Amazônia. É um passado para o qual não podemos em hipótese alguma retornar.


 A partir de hoje, o IPAM lançará uma série de documentos e notas técnicas para destrinchar os motivos deste aumento na taxa de desmatamento da Amazônia. Quais as suas possíveis causas? O que pode ser feito para reverter este quadro de destruição? Não deixe de conferir em nosso site www.ipam.org.br.


A nota na íntegra você confere em: http://ipam.org.br/desmatamento-na-amazonia-brasileira-em-2016-prenuncio-de-um-retrocesso/

Mais informações para a imprensa:

Karinna Matozinhos, kamatozinhos@gmail.com, (61) 2109-4150

Dia do Tamanduá.


O Dia Mundial do Tamanduá é uma ação para sensibilizar as pessoas sobre os tamanduás e os desafios para a sobrevivência das espécies na natureza. É um evento anual para relembrar a importância da conservação de tamanduás. Organizações sem fins lucrativos, entidades oficiais, escolas, empresas e as pessoas, que atuam para conservação de uma ou mais espécies de tamanduá, podem entrar em contato para fazer parte da organização de algum evento local.


 

Adicione o seu evento! Você pode:
- Realizar uma palestra sobre tamanduás para a comunidade
- Fazer uma exposição de fotos de tamanduás na cidade
- Atrair visitantes para o recinto do tamanduá no Zoo
- Organizar uma mostra de vídeos de tamanduás
- Contar uma história sobre tamanduás para crianças
- Levar para crianças desenhos de tamanduás para colorir

Se você faz parte de uma organização, escola ou zoológico e quer organizar um evento local, envie para aliancatamandua@gmail.com com os seguintes dados: (1) Nome da Instituição, (2) Nome do coordenador do evento e (3) Descrição do event.


Registre tudo que fizer em fotos e envie para que possamos salvar nos arquivos do 'Dia'! Junte-se a nós e faça com que esse dia seja um momento de comemoração e reflexão sobre os tamanduás.



Nomes comuns: tamanduaí, tamanduá-anão, tamanduá-seda.



 
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Biologia: é o menor dos tamanduás, A coloração de sua pelagem varia conforme sua distribuição geográfica, de dourado até um cinza prateado com uma faixa dorsal de coloração amarronzada. A cauda é comprida e preênsil, com a região posterior desprovida de pêlos.


Possuem olhos pequenos e negros, orelhas pequenas, um focinho que termina em uma boca pequena, com uma língua delgada e comprida. É o mais noturno e mais arborícola dos tamanduás. Diferente das outras espécies de tamanduás, nesta espécie o macho também auxilia nos cuidados com a cria. Sua alimentação é predominantemente composta por formigas arborícola.  


Ameaças: As populações silvestres são afetadas principalmente pela redução de seu hábitat. 


Nomes comuns: tamanduá mirim, tamanduá de colete, mambira, coleteiro, tamanduá do sul.

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Biologia: O tamanduá-mirim mede entre 55 e 62 cm, com uma cauda de 40 a 67 cm e pesa em torno de 7 kg. Sua pelagem varia de acordo com a distribuição geográfica, sendo dourado ou de uma coloração ocre no noroeste de sua distribuição, dourado com um colete preto (completo ou parcial) no sudeste e pelagem negra ou marrom escura em algumas localidades.

Tamandua é predominantemente arborícola, mas também pode deslocar-se, alimentar-se e descansar no solo. Pode ser ativo durante o dia, ao entardecer ou à noite. É um animal de hábito solitário, exceto durante o período reprodutivo e o cuidado parental, onde a mãe carrega o filhote nas costas por vários meses, às vezes levando um ano até que o juvenil passe a ser independente. Geralmente nasce apenas um filhote por gestação e esta dura cerca de 160 dias. A dieta desta espécie é predominantemente composta por formigas e cupins e a proporção entre o consumo destes parece variar conforme a região, a época do ano e a disponibilidade de presas.



Ameaças: As maiores ameaças a esta espécie são a perda de hábitat (causada principalmente pela ocupação de extensas áreas com atividades agropecuárias), as queimadas, os atropelamentos e a caça. Além disso, o ataque de cães é bastante comum em toda a área de ocorrência da espécie.