quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Fachin vota pela manutenção das decisões da Câmara sobre impeachment




  • 16/12/2015 18h39
  • Brasília
Andre Richter – Repórter da Agência Brasil
 
O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou hoje (16) pela validação da votação secreta na Câmara dos Deputados para eleição da comissão especial do impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Em seu voto, Fachin entendeu também que a presidenta não tem direito à defesa prévia antes da decisão individual do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que deflagrou o impeachment, e que o Senado não pode arquivar o processo se a Câmara decidir pela abertura.

Brasília - Ministro Edson Fachin, durante sessão do Supremo Tribunal Federal para julgar como deve ser o rito de tramitação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff no Congresso (José Cruz/Agência Brasil)
Ministro Edson Fachin, durante sessão do Supremo Tribunal Federal para julgar como deve ser o rito de tramitação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff no Congresso José Cruz/Agência Brasil

De acordo com Fachin, não há obrigatoriedade de defesa prévia antes da abertura do processo. No entanto, segundo o ministro, a manifestação prévia da defesa de Dilma deverá prevalecer todos os procedimentos seguintes. Fachin validou a eleição da chapa oposicionista, por meio de votação secreta, por entender que não houve prejuízos à defesa da presidenta da República. Para o ministro, a eleição composta por mais de uma chapa não pode sofrer interferência do Judiciário, por tratar-se de questão interna da Câmara.


Em seu voto, Fachin entendeu ainda que somente após eventual instauração do processo de impeachment pelo Senado, a presidenta seria afastada por 180 dias do cargo para que a Casa possa julgar o processo por crime de responsabilidade. De acordo com o ministro, o Senado não poderá arquivar o processo de impeachment após decisão da Câmara dos Deputados de aprovar, por dois terços dos deputados, como prevê a lei, rejeitar o prosseguimento da ação. Para o ministro, a Casa não tem competência para deixar de instaurar o processo.


Para Fachin, ao contrário do que foi sustentado pelo PCdoB, autor da ação, não há dúvidas de que a Lei do Impeachment (Lei 1.079/1950) foi recepcionada pela Constituição de 1988 e que as regras do impedimento devem ser seguidas de acordo com a norma. Segundo o ministro, não cabe ao STF editar novas normas sobre a matéria.


De acordo com o relator, os regimentos internos da Câmara e do Senado podem ser aplicados ao processo, mas somente para organizar os trabalhos internos. As normas internas não podem tratar das regras do impedimento, matéria reservada à Constituição e a Lei 1.079/50, disse.


Sobre a alegação de imparcialidade de Eduardo Cunha para deflagar impeachment, o ministro afirmou, em seu voto, que a questão trata de julgamento político, que não pode ser impedido pelo Judiciário, em função de o deputado atuar como representante de seus eleitores.


Após o voto do relator, a sessão deve ser interrompida e será retomada amanhã (17). Faltam o voto de dez ministros.


As principais regras discutidas pelos ministros são a defesa prévia da presidenta Dilma Rousseff antes da decisão de Eduardo Cunha, a votação secreta para eleição da comissão especial do processo pelo plenário da Casa, a eleição da chapa avulsa para composição da comissão e a prerrogativa do Senado em arquivar o processo de impeachment mesmo se a Câmara decidir, por dois terços dos deputados (342 votos), aceitar o julgamento pelo crime de responsabilidade.


Edição: Aécio Amado

Video:O que aconteceu com a VEJA? Ela sucumbiu ao PT?Declaração do Rodrigo Constantino.


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http://rodrigoconstantino.com/artigos/o-que-esta-acontecendo-com-a-veja-ela-sucumbiu-ao-pt/

O que está acontecendo com a Veja? Ela sucumbiu ao PT?

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Caros leitores, essa mensagem é MUITO importante. O que comunico nesse vídeo me deixou perplexo, até porque o blog de Ricardo Setti, que também saiu da Veja, continua disponível para pesquisas. Ou seja, é algo pessoal mesmo. Infelizmente, estamos órfãos de um veículo de imprensa que nos represente. RIP, Veja.

Abaixo, o texto do empresário Roberto Rachewsky, publicado pelo Instituto Liberal:


A Veja sucumbiu: onde está a imprensa livre?

Não existe mais imprensa livre no Brasil. Pode até existir um ou outro veículo que resiste, heroicamente, ao assédio abusivo e mal intencionado do governo. A liberdade de expressão, simbolizada por uma imprensa isenta e independente, é a última trincheira que resta para uma sociedade, que queira permanecer livre, enfrentar as forças da tirania.


Quando digo isenta, digo apegada à verdade. Quando digo independente, digo capaz de subsistir pelo mercado, como toda empresa deveria fazer. Há anos esta trincheira vem sendo dominada, seja por agentes infiltrados travestidos de jornalistas, seja pelo bombardeio econômico praticado pelo governo, que definha as finanças e o poder de comunicação de quem ainda resiste e se opõe.


Até a Internet tem sido atacada. Páginas e grupos de resistência têm sido censurados e hackeados por milicianos cibernéticos do partido governista. Quem pensa que o Brasil está trilhando o caminho da liberdade se engana. Estamos nos encaminhando para uma ruptura fratricida.


A história já nos mostrou: a última grande guerra do século XX começou dentro das fronteiras nacionais, quando os governos comunistas, fascistas e nazistas resolveram combater a liberdade e seus defensores.


Resolveram reescrever as vidas alheias. Quem não seguisse seus roteiros, era simplesmente calado, segregado e finalmente eliminado. O governo que aí está não deixa dúvidas, seu lema é “coletivismo ou morte”. Começamos a morrer pela boca, sufocados no silêncio e engasgados com nossos próprios gritos por liberdade.

Rodrigo Constantino

Justiça condena ex-senador Eduardo Azeredo a 20 anos de prisão



  • 16/12/2015 21h07
  • Brasília
Da Agência Brasil
deputado eduardo azeredo fala com jornalistas
Eduardo Azeredo é condenado por desvio de dinheiro público durante a campanha eleitoral a governo de Minas Gerais de 1998Arquivo Agência Brasil
A Justiça condenou o ex-senador Eduardo Azeredo, do PSDB de Minas Gerais, a 20 anos e 10 meses de prisão pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro. A sentença foi dada em primeira instância, hoje (16), pela juíza da 9ª Vara Criminal de Belo Horizonte, Melissa Pinheiro Costa Lage.
Azeredo foi condenado por crimes cometidos durante a campanha eleitoral pela sua reeleição ao governo de Minas Gerais, em 1998. Eduardo Azeredo respondeu pelos crimes de peculato, ou seja, desvio de bens praticados contra a administração pública por servidor público, e de lavagem de dinheiro. O ex-senador também foi condenado ao pagamento de 1.904 dias-multa, cujo valor foi fixado em um salário mínimo vigente em 1998.


Pela sentença, a prisão será inicialmente em regime fechado. Ele ainda poderá recorrer da decisão. O processo contra Azeredo estava sob análise do Supremo Tribunal Federal (STF) até março do ano passado, quando a Corte decidiu que a Ação Penal 536, conhecida como o processo do mensalão mineiro, seria julgada pela Justiça de Minas Gerais.

Eduardo Azeredo renunciou ao mandato parlamentar em fevereiro do ano passado, após o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentar as alegações finais no processo, última fase antes do julgamento, pedindo a condenação do ex-deputado a 22 anos de prisão.

Nas alegações finais, o procurador-geral disse que Azeredo atuou como “um maestro” no esquema, desviando recursos públicos em benefício próprio para financiar a campanha política. Janot ressaltou que a prática dos crimes só foi possível por meio de um esquema criminoso montado pelo publicitário Marcos Valério, condenado na Ação Penal 470, o processo do mensalão.

No documento enviado ao STF, Janot detalha como funcionava o esquema de desvios. Segundo ele, o então governador Eduardo Azeredo autorizava três empresas estatais – as companhias de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) e Mineradora de Minas Gerais (Camig) e o Banco do Estado de Minas Gerais (Bemge) – a liberar o pagamento de patrocínios de R$ 3,5 milhões, em valores da época, para três eventos esportivos de motocross.

A partir daí, o dinheiro passava pela agência de publicidade de Valério, por contas de empréstimos fraudulentos feitos no Banco Rural, e chegava à campanha do candidato.

Janot pede ao STF afastamento de Cunha do mandato




  • 16/12/2015 19h27
  • 16/12/2015 19h44
  • Brasília
Andre Richter – Repórter da Agência Brasil
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu hoje (16) ao Supremo TRibunal Federal (STF) o afastamento do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), do mandato.

Para Janot, Cunha está ultilizando seu cargo para intimidar parlamentares e cometer crimes. Ontem (15), Cunha foi alvo de buscas e apreensões em uma das fases da Operação Lava Jato. Ele é alvo de três inquéritos oriundos da operação no STF.


Para justificar o pedido, o procurador citou 11 fatos que comprovam que Cunha usa o mandato de deputado e o cargo de presidente da Casa para intimidar colegas, réus que assinaram acordos de delação premiada, advogados. Segundo Janot, as apreensões feitas ontem (15) pela Polícia Federal na residência oficial da Câmara e na casa de Cunha no Rio de Janeiro reforçam as acusações.
"O Ministério Público requer, com fundamento afastamento cautelar, de Eduardo Cunha do cargo de deputado federal e, por arrastamento, da função de presidente da Câmara dos Deputados, a fim de assegurar a higidez da investigação criminal, em curso contra o deputado, para garantir o regular andamento da instrução processual e da aplicação dalei penal no que se refere à denúncia proposta contra o parlamentar, para garantia da ordem pública e evitar a continuidade das práticas ilícitas, bem assim de todas as outras investigações que estão sendo adotadas no âmbito do Parlamento brasileiro", pede Janot ao Supremo.

Na petição, o procurador também diz que a decisão sobre o afastamento de Cunha do mandato deve ser urgente para evitar que ele faça manobras e condutas para atingir seus "objetivos ilícitos".

"É urgente que o Eduardo Cunha seja privado de seus poderes como deputado federal e como presidente da Câmara, pois, do contrário, criará ainda maior instabilidade política para o país e, ainda, não hesitará em perseguir e utilizar todos os instrumentos que possua para retaliar e se vingar de seus adversários, como faz habitualmente", diz o procurador.

Alterada às 19h44 para acréscimo de informação

Jornais de outros países mostram o que a imprensa brasileira insiste em esconder: O número VERDADEIRO dos participantes dos protestos anti-Dilma.

4/12/2015 às 18:22 \ Direto ao Ponto

The Wall Street Journal - 14-12-15 cortado
Capa da edição impressa do The Wall Street Journal desta segunda-feira

Folha - manifestação - 13-12-15 cortado
Capa da edição impressa da Folha de S.Paulo desta segunda-feira

Vejam tambem o quanto foi enfática e decisiva a  participação da Joice Hasselmann nas protestos dia 13.


 https://www.facebook.com/joicehasselmann/videos/990683007670555/

O sigilo do coração de Delcídio


Delcídio do Amaral está tentando limpar sua barra no Supremo. Ele enviou uma carta aos ministros que foram citados por ele e seu assessor na gravação feita por Bernardo Cerveró. Episódio que classifica como "triste acontecimento".

"Não pretendo me defender, mas explicar a minha conduta. Agi de forma inadequada", diz. "No sigilo de meu coração, jamais houve a intenção de ofender ou macular a honra dos magistrados da mais alta Corte do País." E termina exaltando o STF como exemplo de probidade.

Considerando a quantidade de segredos que Delcídio carrega no coração, surge a dúvida: éum pedido de desculpas ou recado?


Urgente: Lula presta novo depoimento secreto



O Estadão informa que Lula prestou depoimento hoje pela manhã, em Brasília, por cerca de duas horas. Para despistar a imprensa, a oitiva ocorreu numa sala do prédio da Procuradoria-Geral de Justiça Militar, cuja sede fica em local ermo.

Foram funcionários que revelaram a presença de Lula no local, entre 10h e 12h.

Teori Zavascki autorizou um depoimento de Lula como testemunha em inquérito da Lava Jato, mas a PGR não esclareceu se a oitiva está relacionada ao caso. Lula está intimado a depor na sede da PF, em Brasília,amanhã no âmbito da Operação Zelotes.

Em outubro, Lula prestou outro depoimento em local incerto na investigação sobre tráfico de influência para a Odebrecht. 

Até quando o Ministério Público vai conceder esse tipo de privilégio ao ex-presidente?


Mortadela em falta



O G1 reproduz imagens da TV Globo. Manifestantes com bandeiras e bolas da CUT, além de uma faixa com a frase "Fora Cunha", estão reunidos em frente ao Masp.

Esse é o apoio popular a Dilma?

Video: A Pátria Educadora do PT.





Justiça suspende Whatsapp em todo o país por 48h

16 de dezembro de 2015


A medida passa a valer a partir das 0h desta quinta-feira. Todas as teles terão de bloquear o aplicativo.




A determinação é da Justiça Paulista e o autor da demanda segue sob sigilo. O Sinditelebrasil, entidade que reúne as empresas brasileiras de telecomunicações, afirma que a decisão será cumprida a partir das 0h desta quinta-feira. Não estranhe se suas conversas forem interrompidas ou aqueles grupinhos famigerados ficarem subitamente em silêncio. O motivo provavelmente será esse.


E soma-se ao fato a queixa das mesmas teles contra o Whatsapp, por considerá-lo uma espécie de concorrência desleal. Talvez não oferecerão grande resistência para bloquear o aplicativo.
Whatsapp
Enfim, por ora, está mesmo proibido o aplicativo.

Video: Mais corajoso do que muitos humanos


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https://www.facebook.com/webtretho.vietnam/videos/10153376115136634/

FSC Internacional suspense certificação da Jari, correspondente ao maior plano de manejo florestal do mundo


Publicado em dezembro 16, 2015 por


O plano da Empresa Jari tem 545.000 hectares, e fica na fronteira do Pará com o Amapá.


A FSC (certificação ambiental) Internacional suspendeu certificação da Empresa Jari Florestal.

Denúncias de envolvimento em lavagem de créditos florestais, queixas trabalhistas e de violência contra as comunidades tradicionais, onde ela opera pesaram em favor da suspensão da principal certificação ambiental do mundo. O plano aprovado este ano tinha validade até 2019.

Exploração de madeira na região do Jari. R. Almeida\2015.

A medida foi publica no começo do mês no site do FSC Internacional. O Selo Verde, como é conhecida a sigla FSC – Forest Stewardship Council – (Conselho de Manejo Florestal, em português).  Leia AQUI

A assessoria do FSC Brasil confirma a informação, e esclarece que a chancela foi suspensa para a exploração de madeira nativa.

A empresa não conta mais com assessoria de imprensa. Todos os e-mails enviadas solicitando informações sobre o assunto retornaram. No telefone de contato com a imprensa, agora funciona como institucional. A pessoa que atende não sabe informar quem poderia esclarecer sobre a suspensão da certificação.

A Sysflor, empresa que certificou o plano da Jari, não atende ligações. Até o momento não houve resposta do email enviado solicitando informações.

A Jari
A presença da Jari na Amazônia data de tempos ditatoriais.  O multimilionário estadunidense Daniel Ludwig foi o beneficiário dos financiamentos públicos para um complexo agroindustrial que desmatou mais de 200 mil hectares de floresta densa. O Grupo paulista Orsa é quem controla o empreendimento atualmente.

A situação na área de monocultivo de eucalipto continua tensa. Leia AQUI.

Reportagem investigativa publicada no site da Agência Pública faz um profundo mergulho na história da empresa na Amazônia. Leia AQUI

Matéria do Blogue Furo, de Rogério Almeida, reproduzida in EcoDebate, 16/12/2015


[CC BY-NC-SA 3.0][ O conteúdo da EcoDebate pode ser copiado, reproduzido e/ou distribuído, desde que seja dado crédito ao autor, à Ecodebate e, se for o caso, à fonte primária da informação ]

Índios amazônicos levam seus conhecimentos sobre mudanças climáticas para COP-21






Em evento realizado pelo ISA, na tarde dessa terça-feira (1º), indígenas do Alto Rio Negro (AM) e do Parque Indígena do Xingu (MT) falam de suas percepções sobre as mudanças no tempo e no meio ambiente

Nesta terça-feira (1º), a realidade dos povos indígenas no Brasil chegou à COP-21 com depoimentos de quatro lideranças do Alto Rio Negro (AM) e do Parque Indígena do Xingu (MT). Em um evento com mais de 60 participantes, realizado pelo Instituto Socioambiental, no Espaço do Clima da Sociedade Civil na COP, o site Ciclos anuais do Rio Tiquié e o filme “Para onde foram as andorinhas?” apresentaram em detalhe os impactos das mudanças climáticas que os povos indígenas na Amazônia brasileira estão sentindo em seus territórios.

Paulo Junqueira, do ISA, apresenta o evento
André Baniwa, vindo do Rio Içana, no noroeste amazônico, foi o primeiro a falar: “Os Estados Nacionais já levam mais de 20 anos discutindo o problema da questão climática, um problema que aponta o fim do planeta, mas não encontram solução. E os povos indígenas conhecem e entendem que sua relação com a natureza é de respeito. Milenarmente os povos indígenas estão trabalhando para o bem-viver. O mundo inteiro precisa aprender”.


O líder Baniwa cobrou atenção dos chefes de Estado para os conhecimentos indígenas, denunciando os ataques do Estado brasileiro aos direitos territoriais indígenas – que já conta com 22 anos de atraso nas demarcações de Terras Indígenas. Para o seu povo, o que se avizinha é um tempo de silenciamento do mundo: “Os xamãs do povo Baniwa dizem que esse mundo vai parar daqui a algum tempo e não haverá sinal de vida. Será um período silencioso, na nossa previsão”.

André Baniwa à direita alertou para a previsão dos xamãs de seu povo de que haverá um silenciamento no mundo.  
No Rio Negro, onde vivem 22 povos indígenas diferentes, um projeto de pesquisa colaborativa está permitindo registrar as formas tradicionais de manejo ambiental e traduzí-los para os não indígenas. Com base em uma metodologia simples, o registro em diários, a pesquisa ganhou um formato inovador – um site com gráficos interativos. Os infográficos contam com medições de nível do rio e a pluviometria, além das estações do ano informadas por pesquisadores indígenas do Rio Tiquié de acordo com as constelações conhecidas pelos Tukano. Acesse o site-calendário.
Dagoberto Azevedo, do Rio Negro e Yapatsiama Waura, do XIngu 
Segundo o pesquisador e estudante de Antropologia Dagoberto Tukano, que participou dessa pesquisa por oito anos, o trabalho começou pela constatação de que estavam acontecendo mudanças na região e que o crescimento de certas espécies vegetais ou a piracema dos peixes não estavam acontecendo no tempo certo: “As coisas não aconteciam conforme os conhecimentos dos pajés.


Abacaxi, pupunha, mandioca não nasciam no tempo certo”, contou Dagoberto . Aloisio Cabalzar, antropólogo do ISA responsável pelo projeto, explicou: "No Rio Negro são os conhecedores indígenas os responsáveis pela manutenção dos ciclos anuais, por meio de benzimentos e rezas”.

Dois graus a menos

O evento contou também com a primeira exibição de um documentário sobre a realidade do Parque Indígena do Xingu, no Mato Grosso, uma ilha de floresta em pé cercada pela produção agropecuária de soja e milho. “Para onde foram as andorinhas?”, feito em parceria com o Instituto Catitu, trouxe a perspectiva dos principais anciãos dos povos do Parque, entre eles, Yapatsiama Waura, que participou do evento.
Tukupe Waura lembrou ao final que seu povo depende da floresta e que "dinheiro não compra floresta e dinheiro não se come"  
Yapatsiama lembrou da primeira vez que se viu uma grande queimada no Xingu, em 2005: “Quando nós jovens não estávamos acreditando, entendendo o que é que estava acontecendo, os pajés explicaram para nós que algo estava errado”. Agora, as mudanças estão claras inclusive para ele:


“Está muito quente demais e as flores não estão conseguindo florescer. É muito quente. Nós estamos muito tristes”.


O ancião do povo Waura falou também do impacto de grandes empreendimentos, como hidrelétricas, sobre as Terras Indígenas: “O rio, a cada ano que passa, está sendo barrado. Agora diminuiu o fluxo do rio e os peixes estão morrendo. Vai morrer mais ainda. Vai morrer tudo o que tem no nosso território”.

Fechando os debates, o jovem agente de saúde indígena Tukupe Waura deixou uma mensagem de indignação diante da tentativa de barrar o aumento de 2°C na temperatura global nos próximos 100 anos: “As aldeias de vocês são diferentes. As nossas estão esquentando. Nós estamos aqui para diminuir ao contrário. Por isso meu apelo aqui ao mundo. É para diminuir ao contrário: dois graus a menos!”

O evento foi realizado a convite da Embaixada da França e aconteceu na sala no Espaço da sociedade civil. Ainda durante a COP-21 haverá mais três edições.

Mariana não pode se repetir! Não ao PLS 654!


 
 
O| Senado pode votar projeto que enfraquece licenciamento ambiental a qualquer momento |

É grande a chance de que o Senado vote, entre hoje e amanhã, o Projeto de Lei do Senado (PLS) 654/2015, que enfraquece o licenciamento ambiental, principal instrumento contra impactos e desastres ambientais. O projeto é o quinto item da pauta do plenário. A proposta estabelece um rito curtíssimo, de cerca de o
ito meses, para empreendimentos de infraestrutura que o governo classificar como “estratégicos”.

No desastre de Mariana (MG), segundo o Ministério Público de Minas Gerais, o licenciamento ambiental foi descumprido sem que tivesse havido fiscalização efetiva pelo órgão ambiental responsável.

Os prazos definidos no projeto tornam impossível elaborar estudos e licenças eficazes, que identifiquem impactos socioambientais e os instrumentos de compensação e mitigação a eles com a profundidade e segurança adequadas, aumentando os riscos desses empreendimentos.

O PLS não prevê a realização de audiências públicas, quando comunidades atingidas por esses empreendimentos têm a oportunidade de conhecer suas consequências e apresentar reivindicações. O resultado é que, se transformada em lei, a proposta deverá estimular conflitos socioambientais e ações na justiça.

Saiba mais http://isa.to/1Qok6Qw

Programa Cidades Sustentáveis

Nesta quarta, 16/12, 10h, O Governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, assinou a carta de compromisso com o Programa Cidades Sustentáveis . 

O PSC é uma plataforma que orienta a criação de indicadores e metas que ajudarão a fazer o controle social das políticas públicas e da gestão de Brasília, no que se refere à critérios do tripé da sustentabilidade, o social, econômico e o ambiental integrados. A partir dessa assinatura o GDF se compromete a criar metas e implementá-las. 

O Nossa Brasília entra, então, em um novo momento, acompanhando os dados, avaliando e apontando caminhos desejados para a cidade justa, democrática e sustentável que se almeja. 


O evento é aberto ao público e a presença da sociedade civil é fundamental para mostrar a relevância e o apoio à pauta socioambiental. Compareça!

Porque o Brasil é campeão mundial em assassinatos de ambientalistas

  • Ana Freitas
11/Dez 20h54 (atualizado 12/Dez 10h00)

Concentração de terras nas mãos de grandes proprietários é um dos elementos que contribuem para o grande número de conflitos


Foto: Nacho Doce/ REUTERS
Região amazônica desmatada em um distrito de Porto Velho (RO)
Região amazônica desmatada em um distrito de Porto Velho (RO)

 
 Em 2014, 29 ambientalistas foram assassinados no Brasil. É o número mais alto do mundo - a Colômbia, que tem o segundo lugar, teve 25 mortes. Somadas, essas cifras representaram quase metade das mortes desse tipo no mundo todo no mesmo ano: foram 116 no total. As informações são da ONG Global Witness.


A ONG registrou 78 assassinatos do tipo em 2015 até o momento, e Colômbia e Brasil seguem liderando os números. A concentração de terras nas mãos de grandes proprietários é um dos elementos que contribui para o grande número de conflitos fundiários.


No país, 2,8% dos proprietários de terras são donos de mais de 56% de terras aráveis, enquanto 50% dos agricultores são donos de apenas 2,5% da área total. Por outro lado, a facilidade para obter dados sobre mortes resultantes de conflitos também está entre os motivos que colocam o Brasil no topo do ranking de mortes.

Para se preocupar#

Entenda porque o Brasil é o país em que mais se matam ativistas do meio-ambiente no mundo:
  • A maior parte dos assassinatos acontece na região amazônica, no Pará e no Mato Grosso. "São estados grandes e com áreas remotas, em que o Estado não chega, e há um histórico de conflitos sociais decorrentes de desigualdades extremas, agravadas pelo poder da elite rural. A lei da bala prevalece", diz Chris Moye, líder da campanha pela defesa de ambientalistas da Global Witness.
  • O Brasil é um dos países com maior número de homicídios do mundo e 80% das investigações desse tipo de crime são arquivadas. Esses números também se refletem nos assassinatos de líderes ambientalistas.
  • Como os crimes ocorrem em áreas isoladas, de difícil acesso, a investigação dos casos fica comprometida. Aliada à corrupção, a impunidade dos criminosos faz com que crimes desse tipo acabem sendo mais frequentes.
  • Apesar dos problemas, o Brasil é um dos países da América Latina em que a sociedade civil está melhor conectada. Por isso, é mais fácil obter informações e relatos sobre os casos. Nesse sentido, as estatísticas elevadas também são um reflexo do acesso a essa informação.
O assassinato de Chico Mendes em, 1988, chamou a atenção da comunidade ambientalista global e se converteu num caso emblemático. Defensor da preservação da floresta amazônica, o seringueiro denunciou as ameaças que vinha recebendo de fazendeiros locais antes de ser morto em sua própria casa.
“São estados grandes e com áreas remotas, em que o Estado não chega, e há um histórico de conflitos sociais decorrentes de desigualdades extremas, agravadas pelo poder da elite rural. A lei da bala prevalece.”

Chris Moye
Líder da campanha pela defesa de ambientalistas da Global Witness, em entrevista ao Nexo
Outro crime com ampla repercussão foi o assassinato da missionária norte-americana Dorothy Stang. Ela foi morta em 2005 em Anapu, no Pará, por sua atuação como defensora de pequenos proprietários de terra e mediadora de conflitos na região. O mandante do crime foi condenado a 30 anos de prisão em 2010.


Foto: Circuito Fora do Eixo/Flickr/Creative Commons
Ato Pelas Florestas, protesto em Brasília (DF) em 2012
Ato Pelas Florestas, protesto em Brasília (DF) em 2012

Leis de proteção e investigação podem mudar o cenário#

Uma das propostas do Brasil na COP21, a conferência de mudanças climáticas que termina neste sábado (12) em Paris, é o fim do desmatamento ilegal. O tema que pode virar parte da agenda global tem relevância local: ambientalistas que atuam nas regiões mais afetadas, tentando evitar o desmate ilegal, correm grandes riscos, que vão de ameaças constantes até assassinatos.
“Essas pessoas se envolvem porque estão lutando por coisas que estão sendo tiradas de suas comunidades. E são especialmente vulneráveis porque normalmente não têm uma rede de apoio, e as coisas podem ficar feias antes que suas histórias entrem no radar de ONGs nacionais ou internacionais.”

Jane Cohen

Especialista em saúde ambiental do Observatório de Direitos Humanos de Nova York, em entrevista à Smithsonian Mag
Em um comunicado, Billy Kyte, porta-voz da Global Witness, criticou a falta de enfoque no tema pelas delegações da COP21. “Enquanto eles discutem soluções para a nossa crise climática, longe dos corredores do poder as pessoas comuns que defendem seu direito a um meio ambiente saudável estão sendo assassinadas em números recordes”, disse.

A ONG diz que o combate a esse tipo de crime precisa de ajuda dos governos federais e locais dos países. É preciso garantir, entre outras coisas:
  • Criação e fiscalização de leis de proteção das comunidades;
  • Investigações rápidas e imparciais das denúncias de ameaças a ambientalistas;
  • Ações legais efetivas onde existam evidências de crimes, sistema de proteção e reparação para as vítimas;
  • Reconhecimento e reafirmação pública da importância do trabalho dos líderes ambientalistas;
Segundo a Global Witness, o problema é mundial, mas a América Latina é o foco desses assassinatos - três em cada quatro acontecem aqui. Os crimes são todos ligados à disputas de terra e têm como 40% das vítimas membros de populações indígenas. Na maioria dos casos, ninguém é responsabilizado.

O Brasil tem o maior número absoluto de assassinatos, mas Honduras lidera no número de assassinatos de ambientalistas per capita. Entre 2010 e 2014, foram 101 assassinatos de ativistas ambientais nesse país.

VÍDEO: Eu acho isso um absurdo e você?Não ensine seu filho a atirar, não deixe uma arma ao alcance dele.Lute pelo desarmamento.

https://www.facebook.com/rodolfoelchamo/videos/779202338787517/
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Para esse Natal...


Blog Bicho do Pé

Como fazer enfeites de Natal reutilizando diversos materiais

GREENME

 
Natal é época de confraternização e de dedicar um tempo à quem amamos preparando receitas, presentes e enfeites. E se você está à procura de ideias novas e interessantes para enfeitar sua casa no Natal, sem gastar muito, reciclando e reutilizando materiais, você encontrou o lugar certo.

Enfeites usando laranjas

1. Laranjas e cravos

Uma das decorações mais clássicas de Natal, mas nem sempre comum, é usar laranjas com cravos. A ideia traz elegância e uma atmosfera perfumada e acolhedora ao ambiente.
Basta inserir cravos nas cascas frescas de laranjas que poderão ser consumidas inclusive durante as festas. Portanto, convém fazer estes enfeites durante a última semana de dezembro. As laranjas poderão ser usadas como enfeites sobre a mesa.
Veja as fotos para te inspirar:

2. Rosas, guirlandas e decorações de Natal usando cascas de laranjas

Crie rosas decorativas usando cascas de laranjas para decorar a mesa e a árvore de Natal. Use a imaginação e suas habilidades manuais reciclando as cascas que terão outra vida em vez de irem para o lixo. As imagens abaixo te dão alguma ideia sobre como criar estes enfeitinhos lindos e perfumados.

Enfeites usando rolo de papel higiênico

1. Renas

Que tal fazer estas renas como enfeites, super fáceis e econômicos de realizarem. As crianças vão adorar ajudar nessa simpática tarefa.

2. Pacotes para presente

Além de não poluírem com aqueles plásticos brilhantes e horríveis, o seu presente virá em um pacote tão lindo que quem recebê-lo irá guardá-lo por um bom tempo. Aqui um tutorial com fotos para fazê-los.

3. Personagens para a árvore de Natal

Com o rolo de papel higiênico que todo mundo tem em casa, também é possível fazer personagens de Natal, super fofinhos e criativos para pendurar na árvore. Aqui um tutorial com fotos.

Enfeites com plantas e ervas aromáticas

Para quê comprar decorações Made in China de Natal se você pode deixar se inspirar e fazer você mesmo enfeites artesanais com materiais recolhidos diretamente da natureza? Ramos, pinhas, folhas frescas ou secas, ervas e frutos silvestres podem ser usados para fazer decorações de Natal. Veja as fotos e inspire-se.

1. Zimbro

Zimbreiro, junípero e sabina são outros nomes comuns dados à espécie Juniperus

2. Folhas de Loureiro

Com seu verde intenso as folhas de loureiro podem ser ideais para enfeitar o seu Natal em guirlandas e outras decorações. Se você não usar brilhantes nos enfeites, as folhas, quando secas, podem ser utilizadas nas suas receitas, elas ajudam na digestão de leguminosas como feijão, lentilha e grão de bico.

3. Alecrim

Também as folhas de alecrim poderão ser usadas na cozinha. Não fica uma graça dar essas pequenas guirlandas de presente para quem gosta de cozinhar?

Enfeite de mesa reutilizando papel

Sabe aqueles papeis e cartolinas usados em pacotes de biscoito, em latas de chocolates e em tantas outras embalagens? Eles podem ser reutilizados e se transformar em enfeites de mesa para o Natal. Este é um exemplo de como podem ficar simplesmente elegantes, lindos e custando nada.
foto: bhg.com

Enfeites de natal com lâmpadas 

Então, agora que esse ano, por uma questão ambiental principalmente mas também econômica, você decidiu que não vai comprar nada, que tal reutilizar as lâmpadas de casa (e também as da árvore do Natal passado) que estão queimadas e fazer outros enfeites? Veja as fotos para se inspirar e mãos à obra. 
foto: etsy.com
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E ainda tem gente que duvida do aquecimento global.


O Ártico está ficando mais quente. Tanto a temperatura do mar como a do ar estão sempre mais elevadas, e o gelo marinho se derrete muito rapidamente, mudando o habitat dos animais que vivem na Groenlândia e em outras áreas do Ártico. A última edição do Arctic Report Card lança um novo alarme sublinhando que focas e morsas estão em grande perigo.

    
O estudo conduzido pelo NOAA e escrito por 70 estudiosos de dez países mediu o aumento das temperaturas, comparando-as com as dos últimos anos. 

A temperatura do ar em todas as estações, entre outubro de 2014 e setembro 2015, foi de 3°C acima da média ao longo de grandes áreas do Ártico, enquanto a temperatura média anual subiu de 1,3°C.

Esta última é um recorde, pois atingiu o ponto mais alto desde 1900. E os efeitos são reais


Em junho, registrou-se a segunda menor cobertura de neve enquanto o volume de grandes rios da Eurásia e América do Norte, aumentou durante esse período.
O aumento das temperaturas fez com que os raios do sol penetrassem a superfície do oceano, favorecendo a fotossíntese e a proliferação de algas e fitoplâncton. Em maior risco estão especialmente as morsas que vivem no Ártico.

"As mudanças no gelo marinho por si só têm um forte impacto sobre o ecossistema marinho (peixes, peixes-boi) e sobre a temperatura da superfície do mar", explicam os cientistas.

Nos últimos anos, alguns mamíferos foram avistados no chão, no noroeste do Alasca, fora de seus habitats e muitas vezes arriscando a vida de seus filhotes.

No ano passado, descobriu-se que filhotes de pinguim estão ameaçados pela mudança climática. Em alguns casos, eles não conseguem chegar à idade da plumagem.

A extensão máxima do gelo marinho, registado em 25 de fevereiro passado, foi a menor desde 1979 e com 15 dias de antecedência em relação à média. Também a extensão mínima foi a 4ª menor já registrada e está em declínio, caindo em média de 13,4% por década.

Mas, se é que é possível, ainda há de pior. Cerca de metade da camada de gelo da Groenlândia derreteu. O gelo marinho está cada vez mais fino.

E ainda tem gente que duvida do aquecimento global.


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Quem "Catilina" deseja derrubar no Brasil?



Posted: 15 Dec 2015 02:40 AM PST


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

Até que grau irá a desmoralização da desqualificada classe política brasileira? O ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva é oficialmente investigado por suposta participação em grandes esquemas de corrupção - o que se agrava com o indiciamento do amigo preso José Carlos Bumlai. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, tem suas residências (oficial e particular) "visitadas" pela Polícia Federal, por ordem do Supremo Tribunal Federal, a pedido da Procuradoria Geral da República. O presidente do Senado, Renan Calheiros, sabe que algo parecido pode acontecer com ele, a qualquer momento. E tem o Delcídio Amaral, primeiro senador preso em pleno mandato, que estaria prestes a aderir a uma delação premiada que arrasaria com o desgoverno do qual era líder.

Esse é o clima de completa desmoralização que marca a agonia do desgoverno Dilma Rousseff. Enquanto o STF resolve o que vai definir sobre o rito do pedido de impeachment contra a Presidenta, em uma explícita judicialização da política, é preciso ressaltar que os aliados mais próximos do vice-Presidente Michel Temer são alvos de investigação da Polícia Federal e do Ministério Público Federal. Este probleminha só deixa claro que Temer não tem condições seguras de suceder Dilma, caso consigam derrubá-la ou forçá-la a renunciar (o que, em tese, seria mais difícil, pelo temperamento dela). Temer não tem credibilidade para assumir. A fragilidade de Lula, que seria o grande interessado e possível beneficiário futuro da eventual queda da Dilma, torna a conjuntura política ainda mais complicada.

Os 53 endereços que são alvo da presente Operação Catilinária da Polícia Federal (em torno de sete processos sob investigação) podem esconder documentos e provas que ajudem a indiciar envolvidos no complexo sistema de corrupção brasileiro - constituído "naturalmente" em um Estado Capimunista Rentista que segue a lógica canalha da exploração e da roubalheira. Grandes novidades, com dissabores para os políticos ladrões, são esperadas até o fim deste ano. O único senão é que, sem uma mudança estrutural ampla, qualquer ação contra corruptos será um mero enxugamento de gelo, mais atacando nas consequências que nas causas reais dos esquemas sistêmicos da safadezas.

O fato grave, concreto e objetivo é que o Brasil está parado, na mais grave crise estrutural da História. Se a crise econômica ficar mais grave que a crise política, as mudanças necessárias terão de acontecer, queira ou não a oligarquia (ou zelite) brasileira. O negócio é esperar para ver o que vai acontecer. A previsão é de aumento da instabilidade em clima tenso de salve-se-quem-puder.

O jeito é recordar o Cônsul Romano Marco Túlio Cícero e perguntar: Até quando abusará da nossa paciência, Catilina?

Catilina foi um General (Lúcio Sérgio - 108 AC a 62 AC) que tentou derrubar a República e o Senado... Lá na velha Roma, e não em Brasília...

Conclusão: no Brasil que precisa ser passado a limpo, via Intervenção Constitucional pelo Poder Instituinte do Cidadão, não tem Catilina com coragem ou determinação para afrontar os podres poderes.

Ai, meu Deus... Me dei mal...

A Polícia Federal cumpriu na manhã desta terça-feira mandado de busca e apreensão na residência oficial do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em Brasília.

O apartamento dele, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, também foi alvo da operação autorizada pelo Supremo Tribunal Federal, a pedido da Procuradoria Geral da República.

Também foram realizadas buscas nas residências do deputado federal Aníbal Gomes (PMDB-CE) e do senador Edison Lobão (PMDB-MA).

O grande alvo é o Sergio Machado, ex-presidente da Transpetro, subsidiária da Petrobras que é considerada o mapa da mina sobre grandes escândalos da corrupção...

Mengão culpado?



O jornal irlandês "Irish Examiner" culpou o Flamengo por emprestar o azar para as derrotas, nos últimos 30 dias, de dois poderosos lutadores da UFC que vestiram o manto sagrado rubro-negro:

“Coincidência? Achamos que não. Fique longe do Flamengo. Nada de bom pode sair de lá”.

Foi o conselho que a publicação deu ao irlandês Conor McGregor que derrotou o rubro-negro José Aldo em apenas 13 segundos de luta.

Mês passado, a lindinha Ronda Rousey tomou um pau feio da Holly Holm.


É Yoda, Mestre...

Mais Nova Ordem Mundial, impossível...

O Daily Telegraph, da Inglaterra, informa que a "seita" Jedi está recebendo mais de mil adesões por dia, atingindo a marca de 250 mil seguidores só no Reino Unido.

A "igreja" Jedi, fundada por Daniel Jones, que assumiu o nome jedi de Morda Hehol, prega alguns princípios básicos: "Não existe emoção, existe paz" e "Não existe ignorância, existe conhecimento".

As adesões devem crescer com a estreia do novo filme da saga "Star Wars": Episódio VII - O Despertar da Força.

Como se tornar um Jedi

- Assine um documento no site da igreja e faça um treinamento.

- Creia na Força, "uma energia unificadora, na qual tudo está inserido e sempre retorna a ela".

- Não acredite nos filmes de "Star Wars": "tudo ficção".

- Medite, medite, medite. Meditação é a chave de jedaiismo.

- Não acredita em Deus? Sem problema! Para os jedis, acreditar em Deus é opcional.

Como já disse, "religião" Jedi é Yoda, Amado Mestre...

Amigo do amigo?


Homenagem musical a Lula e Bumlai


Hora da liberação