quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Sem invasão, sem grilagem, sem empreiteiras corruptas, sem politicos alterando o pdot e a luos.

Orgulho Hétero

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OS NÚMEROS NÃO MENTEM: CRISE ECONÔMICA AUMENTA SEM PARAR




A queda na produção industrial foi um pouco menor do que o esperado para setembro em relação a agosto, divulgou o IBGE: -1,3%. Em relação a setembro de 2014, também foi um pouco menor que a queda esperada: -10,9%. De qualquer forma, a retração no setor secundário, isto é, no setor industrial brasileiro, é impressionante e reflete tanto a recessão quanto o fenômeno intrínseco da desindustrialização que já estava em curso antes de a economia mergulhar na recessão.
A taxa de queda na produção acumulada em 2015 pode ser assim representada, segundo o IBGE: Bens de Capital, – 23,6%; Bens Intermediários, – 4,1%; Bens de Consumo, – 9,1%; Bens Duráveis, -15,7%; Semiduráveis e não duráveis, – 7,1%. Queda da indústria em geral: -7,4%
A situação para a indústria nacional se agrava na medida em que as fábricas ainda têm muito estoque para se desfazer antes de intuírem a retomada da produção. É um quadro preocupante, fruto da acentuada queda da demanda. A retração da demanda induz a redução da produção industrial que, por sua vez, reflete-se na diminuição do mercado de trabalho.
DESEMPREGO CRESCENTE
É de 955.995 o saldo negativo do fechamento de postos de trabalho formal, nos últimos doze meses, para o setor industrial (indústria extrativa mineral, indústria de transformação e indústria da construção civil).
Confira a perda de empregos, por setor da economia:


Extrativa mineral, -13.733 vagas;
Indústria de Transformação, – 515.516;
Serviços Industrais de utilidade pública, – 4.906;
Construção Civil, – 426.746;
Comércio, – 104.866;
Serviços, – 150.012;
Administração Pública, – 10.694;
Agricultura, – 12.155.


Aumento do número de desempregados no país, no acumulado de 12 meses -1.238.628.

E não há menor perspectiva de melhora, pois o ajuste fiscal não existe e o governo está inerte.
11 de novembro de 2015
Wagner Pires

EMPRESÁRIOS VAIAM DEPUTADOS PETISTAS EM EVENTO DA CNI


Em um momento crítico na política, o deputado Paulo Teixeira (PT-SP) e o senador José Pimentel (PT-CE) foram vaiados por empresários ao subir ao palco de um talk show durante o Encontro Nacional da Indústria (Enai), promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília. 

Com o tema "Congresso Nacional em um ambiente de desafios para as empresas", os senadores Ricardo Ferraço (PMDB-ES), Cássio Cunha Lima (PSDB-ES), e os deputados Sílvio Costa (PSC-PE), Bruno Araújo (PSDB-PE), Celso Russomanno (PRB-SP) também estão presentes. A matéria é do Estadão.
11 de novembro de 2015
in coroneLeaks

LULA QUER TIRAR BRADESCO E BOTAR FRIBOI A MANDAR NA ECONOMIA


Lula volta a atacar Joaquim Levy, homem do Bradesco e dos bancos, na condução da economia. Seu desejo é a volta do companheiro Henrique Meirelles, representante da Friboi e do grupo de empresas agraciados com empréstimos subsidiados do BNDES e maior doador da campanha de Dilma Rousseff. A matéria é do Estadão.

Alvejado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, tem dito, em conversas reservadas, que não ficará muito tempo no governo, mas não quer deixar o cargo como comandante da maior recessão do País. Nos últimos dias, Levy intensificou os contatos com políticos de vários partidos e, a pedido da presidente Dilma Rousseff, passou a incluir no cardápio das conversas a defesa de ideias para recuperar a economia depois de aprovado o ajuste fiscal.

Treze dias após orientar o PT a fazer um recuo tático e dar uma trégua ao ministro, em reunião do Diretório Nacional do partido, Lula voltou a atacá-lo, nos bastidores, numa operação para tentar emplacar na Fazenda o ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles.

As críticas de Lula a Levy ganharam força após o vazamento de dados do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), subordinado ao Ministério da Fazenda, sobre movimentações financeiras feitas por ele e pelos ex-ministros Antônio Palocci (Fazenda), Erenice Guerra (Casa Civil) e Fernando Pimentel (Desenvolvimento), hoje governador de Minas. Os dados foram remetidos à CPI do BNDES na Câmara, que investiga irregularidades em contratos assinados com o banco entre 2003 e 2015.

Lula ficou furioso, ainda, com o fato de a Receita Federal recomendar ao Ministério Público que peça a quebra dos sigilos bancário e fiscal da LFT Marketing Esportivo, empresa de seu filho caçula, Luís Cláudio. A portas fechadas, o ex-presidente continua dizendo que Levy está com prazo de validade “vencido” porque não consegue entregar o que prometeu, não tem plano para o pós-ajuste e não controla órgãos ligados à Fazenda, como o Coaf e a Receita.

Um integrante da equipe econômica disse ao Estado, porém, que relatórios de investigações foram tornados públicos pela Justiça após a última fase da Operação Zelotes, da Polícia Federal. “Não faz sentido nenhum dizer que o vazamento tenha partido da Receita e muito menos por determinação do ministro Levy”, afirmou esse mesmo interlocutor. As informações sobre a movimentação financeira da LILS, empresa de palestras do ex-presidente, não constavam, no entanto, de qualquer investigação.

Dilma ainda resiste a trocar Levy e não gosta de Meirelles, o preferido de Lula, mas já admite ser preciso fazer mudanças na política econômica para injetar crédito na praça. É o que Lula chama de dar um “sinal” para o mercado de que há uma direção a seguir após o ajuste fiscal. Apesar das negativas sobre a saída do ministro da Fazenda, integrantes do governo avaliam que ele não permanecerá na equipe e deve ficar apenas até a virada do ano.

Ainda nesta terça-feira, 10, Levy almoçou com senadores do PR, PTB, PSC e PRB e jantou com a bancada do PMDB. A todos pediu empenho dos parlamentares para a aprovação do pacote fiscal. A reforma do ICMS é uma das propostas de Levy para a etapa do pós-ajuste, mas a medida tem sido vista como pífia até dentro do governo. “A economia caminha ladeira abaixo e os juros continuam altos. Se a alternativa para retomar o crescimento for isso, estaremos mortos”, disse o senador Blairo
11 de novembro de 2015
coroneLeaks

Partido Social Democrático, entrou com pedido de cassação de mandato contra o deputado Jean Wyllys

12/11/2015


O PSD – Partido Social Democrático, entrou com pedido de cassação de mandato contra o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) por decoro parlamentar em discussão com o deputado João Rodrigues, do PSD de Santa catarina, fato ocorrido no ultimo dia 28, em sessão plenária da Câmara.


O deputado do PSC criticou Jean Wyllys, minimizando sua trajetória parlamentar e, analisando suas ações parlamentares, o classificou como “escória”.


João Rodrigues teria subido à tribuna da casa e discursado contra Wyllys depois do parlamentar do PSOL ter, segundo Rodrigues, classificado os deputados favoráveis ao fim do estatuto do desarmamento como bandidos.


Wyllys por sua vez não deixou barato e fez severas acusações diretas e indiretas contra João Rodrigues.


Confira no vídeo abaixo, a discussão que geral o pedido de cassação de mandato contra Jean Wyllys:


https://youtu.be/S0EgT0G_zMs

LULA deverá se apresentar a comissão para explicar “exército do Stédile”

12/11/2015


A Comissão de Segurança Pública da Câmara acaba de aprovar convite de autoria de Eduardo Bolsonaro para que Lula e Wagner Freitas, da CUT, expliquem em audiência pública os recentes pronunciamentos que, na visão de Bolsonaro, foram incitação à violência.


Em ato na Associação Brasileira de Imprensa, em fevereiro, disse Lula:

– Também sabemos brigar. Sobretudo quando o Stédile colocar o exército dele nas ruas.

Já Freitas pediu, em agosto, que a população fosse “às ruas com armas na mão” para defender o governo Dilma.

É um convite, não uma convocação. Portanto, Lula irá se quiser. Improvável que queira ir.

“LULA você será Preso por Sérgio Moro” Ex-Presidente desafia lava-jato, STF e outras autoridades do Brasil com cartilha.

12/11/2015


O PT acaba de afrontar nominalmente todos aqueles que lutam por Brasil mais justo e livre da corrupção. Em uma cartilha que desafia a justiça, Lula e a cúpula do partido ofenderam juízes, procuradores e delegados envolvidos na Operação Lava Jato.

LULA quer que essas cartilhas cheguem em todas as casas do Brasil. Usará novamente os correios como fez na última campanha eleitoral a favor de Dilma? 




Deixará nas mãos do MST para entregar? Além de tentar desacreditar figuras como o juiz federal Sérgio Moro e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, a cartilha ataca a liberdade de imprensa de forma antidemocrática e baixa.


No lugar de uma autocrítica perante os flagrantes atos de corrupção de membros do partido, Lula e o PT contrariam o bom senso ao adotar uma postura desafiadora, colocando-se acima das instituições do país e chamando a todos de mentirosos.



O documento que expressa todo o mau-caratismo dos integrantes do PT ultrapassa os limites do tolerável quando tentam desmentir a corte suprema do país ao contestar o julgamento do mensalão e negar que o esquema de corrupção tenha ocorrido. O partido desafia atos da justiça ao defender abertamente criminosos condenados como José Dirceu, Delúbio Soares e José Genoino.



Sem citar os milhões que Lula recebeu das empreiteiras, o documento é um manifesto de ódio contra todos aqueles que questionam, duvidam, investigam, descobrem e tentam impedir que os crimes do PT continuem a ser praticados ou que permaneçam impunes. O discurso de ódio tem como alvo os “inimigos” compreendidos como qualquer cidadão que expresse sua indignação nas redes socais, a imprensa e a justiça.



É claro que esta é uma tentativa desesperada daqueles que sequer podem andar de cabeça erguida nas ruas do país. São criminosos condenados aos isolamento e repudiados por pessoas de bem. O documento idealizado por Lula é na verdade uma cartilha de bandidos que roubaram bilhões dos brasileiros nos últimos 13 anos, causaram a falência de milhares de empresas e a demissão de milhões de chefes de família.



Lula acabou com Brasil agora quer acabar com a moral daqueles que podem salvar a nossa pátria. Se atentem, não aceitem esse lixo de cartilha dentro de sua casa.

Moro quebra sigilo telefônico do PT


Sérgio Moro autorizou a quebra do sigilo dos terminais telefônicos da sede do PT em São Paulo. São sete linhas, sendo quatro fixas e três celulares. O pedido foi feito pelo MPF em decorrência da denúncia envolvendo o pagamento de pixulecos ao ex-tesoureiro João Vaccari Neto por meio da Gráfica Atitude.


O MPF, no pedido, alega que a ligação entre a Gráfica Atitude e o PT "vai além da afinidade entre as entidades sindicais proprietárias daquela com os programas partidários desta agremiação".


"No tocante à ligação da Editora Gráfica Atitude com o denunciado João Vaccari Neto com o Partido dos Trabalhadores – PT, deve-se salientar que, a partir de pesquisas em bancos de dados, verificou-se que os sócios da Editora são o Sindicato dos Empregados de Estabelecimentos Bancários de São Paulo/SP e o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, de notória vinculação ao Partido dos Trabalhadores, sendo que Juvandia Moreira Leite, presidente do primeiro Sindicato, figura como administradora da Editora.”


Juvandia participou do jantar com Lula e Palocci na casa de Marcelo Odebrecht.

Levy no limite de resistência


Carlos Chagas

O PT do Lula continua sua campanha contra Joaquim Levy. As críticas vem em ondas, como o mar, ainda que esta semana tenha tomado volume desmedido. Não chega a ser um tsunami, mas daria para promover um campeonato de surf. 


Como o PT do Lula é majoritário no partido, recrudesceram os boatos sobre a substituição do atual ministro da Fazenda por Henrique Meirelles. A presidente Dilma não gosta dele, mas a influência do ex-presidente continua ampla. Pode ser que Madame não resista, dada a permanência da crise econômica e a quase paralisação dos projetos do ajuste fiscal.


No meio do bate cabeça começa a germinar uma hipótese nova: o próprio Joaquim Levy chegar ao limite da tolerância e pedir para sair. Melhor dizendo, sair por conta própria. Deixar de resistir numa função que apenas o desgasta.


No fundo da tertúlia entre Madame e o antecessor está o impasse nas bases partidárias do governo. Além da maioria do PT, colocam-se contra Levy consideráveis setores do PMDB e penduricalhos. No caso, suas motivações transcendem a crise econômica.


Referem-se às barreiras que o ainda ministro da Fazenda levanta contra as indicações acertadas antes pelo vice-presidente Michel Temer, o ex-chefe da Casa Civil, Aloysio Mercadante, e agora seu substituto, Jacques Wagner, que n ão progridem. O palácio do Planalto promete, a presidente Dilma concorda ou fecha os olhos, mas Joaquim Levy faz ouvidos de mercador e não nomeia, pelo menos em sua área de influência. A base oficial estrila, reage e faz coro com o Lula.


Na hipótese do ingresso de Meirelles no governo não seria diferente, pois o ex-presidente do Banco Central pensa do mesmo jeito. Não vê como se possa superar a crise sem medidas de contenção, a começar pelo fim da prevalência da fisiologia sobre a luta contra a inflação. Não haveria grande diferença entre ele e o atual ministro, até iria mais além do que Levy nas sugestões de cortes e contenções.


Com o agravante de sua personalidade, que Dilma detesta: infenso ao diálogo e às concessões aos políticos, se chegasse ao comando da política econômica logo enfrentaria resistências iguais ou maiores nos círculos partidários.


Em suma, o impasse continua, com a evidência de que a chefe do governo sofreria mais uma diminuição de autoridade caso atendesse a nova imposição de seu mestre, nomeando Meirelles. A verdade é que Joaquim Levy chegou ao limite de resistência.


ALTERNATIVA IMPROVÁVEL
Entre os tucanos, movimenta-se um grupo minoritário mas singular, daqueles que pregam uma aproximação com o governo. Diante de uma situação intolerável na economia, por que não colaborar para uma espécie de união nacional, acima e além das considerações sucessórias?


Uma trégua no confronto entre oposição e situação para encontrar a agenda nacional capaz de debelar a crise. Essa remota possibilidade passaria por nova estratégia comum de recuperação nacional. Nada de novo loteamento do ministério, mas apenas uma alteração: Tasso Jereissati no comando da política econômica.


Dias atrás o senador pronunciou um dos mais importantes discursos da atual sessão legislativa, mais do que de críticas à equipe econômica, de sugestões sobre como sair do fundo do poço.


Na hipótese improvável dessa tentativa, por que não se dividirem responsabilidades?
Na primeira grande crise do governo José Sarney, face à necessidade de um novo comandante da economia, o então presidente chegou a convidar o governador do Ceará, Tasso Jereissati, para ministro da Fazenda.


Ele chegou a embarcar num jatinho em Fortaleza, rumo a Brasília. Fez meia volta em pleno vôo depois que o todo-poderoso Ulysses Guimarães vetou seu nome e impôs Bresser Pereira. Que tal a presidente Dilma recrutar Tasso Jereissati, dentro da união nacional?


Apareceria um novo candidato presidencial no ninho tucano, mas essa seria preocupação para Aécio Neves, em 2018...

Fim do esquema STF proíbe doações 'ocultas' para campanhas políticas


Notícias

Ministros proíbem 'doações ocultas' em campanhas eleitorais

Decisão unânime obriga candidato a prestar conta do real doador. Foto: Carlos Humberto/STF
O Supremo Tribunal Federal (STF) proibiu, em decisão unânime, a prática recorrente das doações "ocultas" a partir das eleições municipais do ano que vem e todos os candidatos serão obrigados a declarar o real doador dos recursos. Na prática, o velho esquema de doar para os partidos, que repassam aos candidatos sem que esses prestem contas do real doador, foi extinto.



A reforma que permitia ocultar o real destinatário dos recursos foi aprovada este ano pelo Congresso e sancionada pela presidente Dilma, mas a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) questionou a legislação junto ao Supremo por violar "o princípio da transparência e o princípio da moralidade". Além disso, a OAB afirmou que a norma favorecia "a corrupção, difivultando o rastreamento das doações eleitorais".


De acordo com o relator, ministro Teori Zavascki, o eleitor tem o direito de saber quem são os reais financiadores das campanhas antes de decidir votar em determinado candidato. "O conhecimento do nome dos doadores denuncia maior ou menor propensão do candidato a abandonar suas convicções ideológicas", explicou.

Rio Doce Justiça determina que Samarco resgate peixes antes da chegada da lama


Empresa da Vale extermina rio: até cascudo está morrendo na bacia do Doce; “leito cimentado”, diz ambientalista

FORUM das ONGS Ambientalistas

publicado em 11 de novembro de 2015 às 00:04

Vídeo do Movimento de Atingidos por Barragens (MAB) enviado por Lydiane Ponciano; arte na capa do Geo Político

https://vimeo.com/145344364


RIO DOCE FOI ‘CIMENTADO’

Danos ambientais são irreversíveis, avalia ambientalista

Rejeito de mineração funciona como ‘cimento’, e vai acabar com a pesca em grande parte da calha do rio, segundo Marcus Vinícius Polignano, coordenador do Projeto Manuelzão
Augusto Franco, em O Tempo, 09/11/2015


Os danos ambientais em consequência do rompimento da barragens de rejeitos na localidade de Bento Rodrigues, em Mariana, serão permanentes e vão acabar com a pesca em parte dos rios Guaxalo do Norte e Rio do Carmo, que desaguam no Rio Doce.
O próprio Rio Doce, por sua vez, também pode ser afetado pelo grande volume de lama de rejeito da mineração, e terá a vida aquática comprometida.


A avaliação é do coordenador do Projeto Manuelzão, Marcus Vinicius Polignano. O projeto ambiental, ligado à Universidade Federal de Minas Gerais, monitora a atividade econômica e seus impactos ambientais nas bacias hidrográficas dos principais rios mineiros.
Segundo Polignano, o rompimento das barragens da Samarco no distrito de Bento Rodrigues é, sem dúvidas, a maior tragédia ambiental da história de Minas Gerais. Isso porque, além de destruir totalmente o povoado, a lama que estava represada pode inviabilizar a pesca em uma área enorme.

O ambientalista explica que a lama de rejeito de mineração não é tóxica, mas isso não significa que seus efeitos não sejam danosos. Segundo ele, a natureza do material, a sílica (tipo de areia) misturada à lama rica em ferro funciona, na prática, como uma espécie de ‘cimento’.

“Esse material é inerte, e nele não nasce praticamente nada. Ele recobre o leito e as reentrâncias e pedras do fundo do rio, mudando radicalmente todo o ecossistema”, destaca.
O resultado da camada de ‘cimento’ sobre o rio é que, além de matar peixes, algas, invertebrados, répteis e tudo o que recobriu, a lama acaba com os locais onde estas espécies se abrigavam e reproduziam. Buracos em pedras, altos e baixos do rio são aplainados e recobertos com o material viscoso.

O leito do rio se torna praticamente estéril.

“Sabemos que muitas espécies de peixes sobem para as nascentes para se multiplicar. Agora essas nascentes estão recobertas de lama”, diz.

Outro problema grave é que a lama chegou até a foz do rio, no Espírito Santo. Isso significa que o Rio Doce pode ter consequências em toda a sua extensão. “Essa tragédia chegou a 400 quilômetros do ponto de origem. Levaremos anos para compreender  melhor efeito devastador desse acidente, mas seguramente eles serão muito graves”, diz Polignano.

Pequenos agricultores também serão afetados

Além do leito do rio, nos locais onde a margem foi recoberta com lama, é muito difícil que as roças de pequenos agricultores sejam retomadas.

Tradicionalmente, as áreas de várzea são onde o solo é mais rico para a agricultura, por ter mais matéria orgânica. Essas áreas, recobertas, perdem seu potencial de produção. Em muitos casos, retirar a lama com enxada ou mesmo maquinário pesado pode ser inviável.


“É importante ressaltar que, quanto mais próximo do acidente, maior o impacto da lama. Mas é inegável que haverão consequências para os moradores de toda a extensão do rio”, afirma o ambientalista.

*****
por André Ruschi, no Facebook


Esta sopa de lama tóxica que desce no rio Doce descerá por alguns anos toda vez que houver chuvas fortes e irá para a região litorânea do ES, espalhando-se por uns 3.000 km2 no litoral norte e uns 7000 km2 no litoral ao sul, atingindo três UCs marinhas – Comboios, APA Costa das Algas e RVS de Santa Cruz, que juntos somam uns 200.000 ha no mar.


Os minerais mais tóxicos e que estão em pequenas quantidades na massa total da lama, aparecerão concentrados na cadeia alimentar por muitos anos, talvez uns 100 anos.


RVS de Santa Cruz é um dos mais importantes criadouros marinhos do Oceano Atlântico.
1 hectare de criadouro marinho equivale a 100 ha de floresta tropical primária.


Isto significa que o impacto no mar equivale a uma descarga tóxica que contaminaria uma área terrestre de de 20.000.000 de hectares ou 200.000 km2 de floresta tropical primária.
E a mata ciliar também tem valor em dobro. 
Considerando as duas margens são 1.500 km lineares x 2 = 3.000 km2 ou 300.000 ha de floresta tropical primária.


Voces não fazem ideia.


O fluxo de nutrientes de toda a cadeia alimentar de 1/3 da região sudeste e o eixo de ½ do Oceano Atlântico Sul está comprometido e pouco funcional por no mínimo 100 anos!
Conclusão: esta empresa tem que fechar. Além de pagar pelo assassinato da 5ª maior bacia hidrográfica brasileira.

Eles debocharam da prevenção e são reincidentes em diversos casos.

Demonstram incapacidade de operação crassa e com consequências trágicas e incomensuráveis.

Como não fechar? 
Representam perigo para a segurança da nação!
O que restava de biodiversidade castigada pela seca agora terminou de ir.

Quem sobreviverá?

Quais espécies de peixes, anfíbios, moluscos, anelídeos, insetos aquáticos jamais serão vistas novamente?

A lista de espécies desaparecidas… foram quantas?

Se alguém tiver informações, ajudaria a pensar.

Barragens e lagoas de contenção de dejetos necessitam ter barragens de emergência e plano de contingência.

Como licenciar o projeto sem estes quesitos cumpridos?

Qual a legalidade da licença para operação sem a garantia de segurança para a sociedade e o meio ambiente?

Sendo Rio Federal, a jurisdição é do governo federal; portanto, os encaminhamentos devem serem feitos ao MPF.

André Ruschi


Estação Biologia Marinha Augusto Ruschi


Aracruz, Santa Cruz, ES

PS do Viomundo: O maior desastre ambiental da história do Brasil — a segunda P52 do FHC, desta vez em terra — não merece uma mísera análise de água e da lama que não seja feita pela própria empresa causadora da destruição.


Veja também:
Um vôo de drone sobre o rio do Carmo, a 50 km de onde as barragens romperam

VALE E BHP SÃO AS RESPONSÁVEIS PELA MAIOR TRAGÉDIA AMBIENTAL DO BRASIL.E se o mesmo acontecer com Belo Monte?





vale bhp
(Mirian Leitão) A Samarco tem dono. É a Vale e a BHP. 


Cada uma tem metade do capital. O presidente da empresa australiana, Andrew Mackenzie, falou com a imprensa desde o primeiro momento e embarcou para o Brasil. O presidente da Vale, o mineiro Murilo Ferreira, soltou nota. A presidente Dilma não foi ao local. A tragédia se propaga por dois estados e deixa vítimas em famílias que não enterrarão seus mortos.


Não é inesperado o que aconteceu em Mariana. Primeiro, pelos alertas dados pelo Ministério Público de Minas Gerais e por especialistas; segundo, porque a mineração é uma atividade altamente agressiva e de elevado risco ambiental. A Vale está fazendo furos e deixando rejeitos em Minas Gerais há 70 anos. Não pode, diante de um desastre dessa proporção, soltar uma nota lacônica como se não fosse sua obrigação agir imediatamente.


A atividade mineradora no mundo inteiro tem uma série de procedimentos já consolidados ao longo do tempo para prevenir e mitigar desastre. Neste caso, se vê, a cada novo passo da investigação, que as empresas foram displicentes na prevenção e não demonstraram ter um plano de ação preparado para o caso de desastre. Prevenção e mitigação de danos é o mínimo que se pode exigir de empresa que lida com atividade de alto risco.


O gerenciamento corporativo de desastres tem um protocolo e ele começa com a empresa não se escondendo. Ela precisa falar, e quem faz isso é o presidente da companhia. A Samarco foi ontem proibida por Minas Gerais de exercer atividade no estado. Mas nada recai sobre as suas controladoras. Nenhuma cobrança é feita à Vale, que é empresa brasileira, está aqui no país e tinha que saber o que acontece com a sua controlada.


A reação corporativa é absolutamente insuficiente. A Vale não pode ficar dizendo apenas que está prestando todo o apoio à Samarco e às autoridades. O que a empresa fará para proteger e indenizar as famílias das vítimas? Que plano tem para conter os efeitos do desastre? Como fará a descontaminação da área?


Que desdobramentos os seus estrategistas em riscos estão vendo para as consequências como a contaminação das águas em Minas Gerais e no Espírito Santo? Já instalou uma sala de controle das informações sobre o desastre, no estilo situation room? É inacreditável que uma tragédia que aconteceu na quinta-feira tenha até agora de reação da empresa controladora apenas uma nota divulgada na sexta, um sobrevoo do CEO ao local e conversas entre executivos da Vale e da Samarco.


O comportamento público diante dos eventos também é insuficiente. O nome de um ministério é de “Minas” e Energia, o nome do outro é de Meio Ambiente. Não consta que estiveram em Mariana. O que o governo deveria ter feito é ir para lá a presidente, os ministros de áreas envolvidas, as agências reguladoras e, em seguida, divulgar um plano de ação. É inaceitável esse grau de omissão.


No governo está um jogo de empurra. Quando se procura o MME, aponta-se para o Departamento Nacional de Produção Mineral. O desastre ambiental é enorme, mas o Ministério do Meio Ambiente não fala. Águas estão sendo contaminadas e em Governador Valadares-MG e Colatina-ES o risco é de problemas de abastecimento. O que diz a Agência Nacional de Águas? O que farão as empresas a este respeito?


Há claramente falha regulatória e de fiscalização no rompimento das duas barragens que vitimou um número ainda indefinido de trabalhadores e moradores do distrito de Bento Rodrigues, deixou centenas de pessoas desabrigadas e pode afetar o abastecimento de pelo menos meio milhão de pessoas.


As informações até agora são de que não foi feito o plano de contingência recomendado, sirenes não foram instaladas para a eventualidade de um desastre e as famílias se queixaram de que até domingo não haviam sequer sido recebidas pela Samarco.


A empresa aumentou a produção no ano passado e o governo estadual recentemente baixou uma lei para apressar as liberações ambientais da mineração, os alertas de professores da UFMG e de procuradores federais e estaduais foram ignorados. 


O caso é grave demais para ficarem todos os responsáveis apenas olhando os socorristas se afundando na lama criada pelo descaso e a incompetência.




A esquerda tem feito muitas coisas destrutivas para a América. É bem possível que nenhum irá provar ser mais destrutiva do que sua tentativa de obliterar distinções entre os sexos.

A FEMINIZAÇÃO DA AMÉRICA ABRE AS PORTAS PARA O ESTADO TOTALITÁRIO BUNDALELÊ