terça-feira, 12 de outubro de 2021

Os desdobramentos do caso das capivaras brutalmente atropeladas no Paraná

 


Os desdobramentos do caso das capivaras brutalmente atropeladas no Paraná

CASO VIRALIZOU POR CONTA DE UM VÍDEO QUE MOSTRA O ATROPELAMENTO DE PERTO. AUTORIDADES DE APUCARANA DIZEM ESTAR TRABALHANDO PARA IDENTIFICAR E PUNIR O MOTORISTA

Capivaras (Foto: Magali Guimarães via Pexels)

O atropelamento de animais silvestres é, infelizmente, muito comum no Brasil. Nem sempre os motoristas conseguem frear a tempo quando os bichos atravessam a via, especialmente durante a noite. Mas o que aconteceu em Apucarana, no Paraná, deixou as pessoas estarrecidas esta semana. Ao que tudo indica, o atropelamento de um grupo de capivaras foi proposital.

Por casualidade, a triste cena foi captada em vídeo. Surpreso com o número de animais reunidos na rua, um motorista que passava perto da na barragem do Parque Jaboti parou seu veículo para filmar as capivaras. Foi quando um outro carro veio na direção contrária e atropelou os bichos – sem parar o carro após o ocorrido. A gravação impressiona, pois mostra o atropelamento muito de perto.

Vídeo mostra o atropelamento de perto (Foto: Reprodução)

O caso aconteceu na noite de terça-feira (5) e rapidamente se espalhou pelo noticiário no Paraná e no Brasil todo. Uma das capivaras morreu e duas ficaram feridas, de acordo com o programa Meio-Dia Paraná.

As autoridades locais dizem estar trabalhando para identificar o atropelador. “O caso estás sendo apurado com rigor, por que não dá para aceitar este tipo de conduta”, disse o prefeito de Apucarana, Junior da Femac, ao jornal Tribuna do Norte.

De acordo com o secretário do Meio Ambiente da cidade, Gentil Pereira, a secretaria está tendo o apoio da Polícia Civil, Polícia Militar, Guarda Municipal e da Delegacia de Crimes Ambientais do Paraná. “A cidade está consternada com a barbárie que foi feita aqui no nosso lago”, diz ele.

Pereira frisa que o local conta com placas avisando sobre a presença das capivaras. O limite de velocidade é de 40 km naquele trajeto.

Neste sábado (9), um colunista da Tribuna do Norte informou que ONGs estão pressionando o Ministério do Meio Ambiente para que a apuração seja rigorosa. O órgão ainda não se manifestou.

Fonte: Galileu

Mudança climática: não deixe de lado o problema do plástico, alertam as nações

 










Mudança climática: não deixe de lado o problema do plástico, alertam as nações

A poluição do plástico é levada para as praias durante as tempestades. Fonte: GETTY IMAGES.
A poluição do plástico é levada para as praias durante as tempestades. Fonte: GETTY IMAGES.

Os cientistas estão alertando os políticos imersos na política de mudança climática, para não esquecer que o mundo também está no meio de uma crise de lixo plástico.

Eles temem que tanta energia esteja sendo gasta na política de emissões, que o combate à poluição por plástico seja posto de lado.

Um artigo da Sociedade Zoológica de Londres (ZSL, sigla em inglês) e da Universidade de Bangor diz que a poluição por plástico e as mudanças climáticas não são independentes.

Diz que os problemas estão realmente interligados – e cada um torna o outro pior.

A fabricação de itens de plástico aumenta as emissões de gases de efeito estufa, enquanto as condições meteorológicas extremas, como inundações e tufões associados a um planeta em aquecimento, irão dispersar e piorar a poluição do plástico no mar.

Plástico grande e pequeno cria riscos para a vida marinha. Fonte: GETTY IMAGES.

Os recifes e outros habitats vulneráveis ​​também sofrem com o aquecimento dos mares, com a acidificação dos oceanos, a poluição pelas fazendas e pela indústria, a dragagem, o desenvolvimento, o turismo e a pesca excessiva.

Além disso, o gelo marinho é uma grande armadilha para microplásticos, que serão lançados no oceano à medida que o gelo derrete devido ao aquecimento.

Os pesquisadores querem que os políticos tratem de todas essas questões – e não permitam que as mudanças climáticas ocupem toda a “largura de banda” da política.

A professora Heather Koldewey, da ZSL, disse: “A mudança climática é, sem dúvida, uma das ameaças globais mais críticas de nosso tempo. A poluição por plástico também está tendo um impacto global; do topo do Monte Everest às partes mais profundas do nosso oceano.

“Ambos estão tendo um efeito prejudicial sobre a biodiversidade dos oceanos; com a mudança climática aquecendo as temperaturas dos oceanos e branqueando os recifes de coral, para o plástico, danificando habitats e causando mortes entre as espécies marinhas.

“O impacto combinado de ambas as crises apenas agrava o problema. Não é o caso de debater qual questão é mais importante, é reconhecer que as duas crises estão interligadas e requerem soluções conjuntas. ”

O professor Koldewey acrescentou: “A maior mudança será o afastamento do desperdício de plástico descartável e de uma economia linear para a circular, o que reduz a demanda por combustíveis fósseis prejudiciais”.

Helen Ford, da Universidade de Bangor, que liderou o estudo, disse: “Eu vi como até mesmo os recifes de coral mais remotos estão experimentando a morte generalizada de corais devido ao branqueamento em massa causado pelo aquecimento global. A poluição por plástico é mais uma ameaça a esses ecossistemas estressados”.

“Nosso estudo mostra que já estão ocorrendo mudanças, tanto da poluição por plástico quanto das mudanças climáticas que estão afetando os organismos nos ecossistemas marinhos e nas cadeias alimentares, desde o menor plâncton até a maior baleia.”

A ZSL está alertando que governos mundiais e formuladores de políticas coloquem a natureza no centro de todas as tomadas de decisão, a fim de combater conjuntamente as ameaças globais combinadas de mudança climática e perda de biodiversidade.

Fonte: BBC News/ Roger Harrabin
Tradução: Redação Ambientebrasil / Maria Beatriz Ayello Leite
Para ler a reportagem original em inglês acesse:
 https://www.bbc.com/news/science-environment-58711403

As soluções simples para não ‘morrer de calor’ na Índia

 


As soluções simples para não ‘morrer de calor’ na Índia

Com as mudanças climáticas, ondas de calor estão se tornando cada vez mais comuns na Índia.

E se você vive em áreas pobres nas cidades, não há para onde fugir de temperaturas que ficam em torno dos 50ºC.

Neste vídeo, contamos as histórias de pessoas que lançam mão de soluções simples, mas eficazes, de diminuir o calor.

Em comum, essas alternativas tem a vantagem de ter menos impacto no aquecimento global – ou seja, não pioram ainda problema ao tentar reagir a ele.

Confira.

Fonte: BBC