Por Olavo de Carvalho
Houve
fraude nas eleições presidenciais de 2014? Sem o menor temor de errar,
afirmo categoricamente: Houve não uma, nem duas, nem mil, mas a mais
longa e assombrosa sucessão de fraudes que já se observou na história
eleitoral de qualquer país, em qualquer época.
Essa
afirmação, que soará hiperbólica aos ouvidos de quem não conhece os
fatos o suficiente para poder medi-la, traduz uma verdade literal e
simples que qualquer um, se quiser investigar um pouco em vez de julgar
sem conhecimento de causa, poderá confirmar por si próprio.
Primeira série de fraudes:
A Lei
dos Partidos Políticos de 1995, Art. 28, alínea II, afirma taxativamente
que será cassado o registro de qualquer partido que se comprove
subordinado a uma organização estrangeira.
O PT,
segundo a propaganda do seu III Congresso, reconhece o Foro de São Paulo
como “coordenação estratégica da esquerda latino-americana”. Ao
subscrever e colocar em prática as decisões das assembléias gerais do
Foro, esse partido reconhece sua subordinação a um plano internacional
que não somente jamais foi discutido ou aprovado no nosso Parlamento,
como também advoga, sem dar disto a menor ciência ao povo brasileiro, a
dissolução da soberania nacional mediante a integração do país num
monstrengo internacional chamado “Pátria Grande”, cuja capital é Havana e
cuja língua oficial é o portunhol.
A sra.
Dilma Rousseff, em especial, chegou a ser louvada pelo ditador
venezuelano Hugo Chávez como “grande patriota... patriota da Pátria
Grande”. Será possível não entender que ninguém pode ser ao mesmo tempo
um patriota da pátria brasileira e um servidor leal da organização
internacional empenhada em engolir essa pátria e governá-la desde
assembléias e em reuniões secretas realizadas em Havana, em Caracas ou
em Santiago do Chile?
Quando
digo “reuniões secretas”, não é uma interpretação que faço. É o traslado
direto da confissão cínica apresentada pelo sr. Luís Inácio Lula da
Silva, não numa conversa particular, mas em dois discursos oficiais
transcritos na página da Presidência da República (v. um deles em http://www.olavodecarvalho.org/semana/050926dc.htm).
Se
ainda vale o princípio de que de duas premissas decorre uma conclusão,
esta só pode ser a seguinte: O PT é um partido ilegal, que não tem o
direito de existir nem muito menos de apresentar candidatos à
presidência da República, aos governos estaduais ou a qualquer câmara
estadual ou municipal.
Segunda série de fraudes:
Tão
óbvia e gritante é essa conclusão, que para impedir que o cérebro
nacional a percebesse foi preciso ocultar da opinião pública, durante
dezesseis anos seguidos, a mera existência do Foro de São Paulo, para
que pudesse crescer em segredo e só se tornar conhecido quando fosse
tarde demais para deter a realização dos seus planos macabros. Nesse
empreendimento aliaram-se todos os órgãos da “grande mídia”, reduzindo o
jornalismo brasileiro a uma vasta e abjeta operação de desinformação e
forçando o povo brasileiro, em sucessivas eleições, a votar em
candidatos cujo programa de ação desconhecia por completo e, se o
conhecesse, jamais aprovaria.
Terceira série de fraudes:
O Foro
de São Paulo é a mais vasta, mais poderosa e mais rica organização
política que já existiu no continente. Seu funcionamento – assembléias,
grupos de trabalho, publicações, viagens e hospedagens constantes para
milhares de agentes – é inviável sem muito dinheiro que até hoje ninguém
sabe de onde vem e cuja origem é feio perguntar.
É praticamente
impossível que verbas do governo brasileiro não tenham sido desviadas em
segredo para essa entidade. É mais impossível ainda que grossas
contribuições não tenham vindo de organizações de narcotraficantes e
seqüestradores como as Farc e o MIR chileno, que ali são aceitas como
membros legítimos e tranqüilamente discutem, nas assembléias, grupos de
trabalho e encontros reservados, a articulação dos seus interesses
criminosos com o de partidos políticos como o PT e o PC do B.
Quarta série de fraudes:
A sra.
Dilma Rousseff, servidora dessa geringonça imperialista, jamais poderia
ser candidata a qualquer cargo eletivo no Brasil. Urnas que votam
sozinhas ou que já chegam à seção eleitoral carregadas de quatrocentos
votos para a candidata petista, como tantos eleitores vêm denunciando,
são apenas subfraudes, ou pedaços de fraudes, em comparação com a fraude
magna que é a presença, na lista de candidatos presidenciais, da agente
notória e comprovada de um esquema estrangeiro empenhado em fagocitar e
dissolver a soberania nacional.
Quinta série de fraudes:
Eleição
com contagem de votos secreta não é eleição, é fraude. O sistema de
ocultações montado para isso, sob a direção de um advogadinho chinfrim
sem mestrado, sem obra notável publicada e sem qualquer currículo exceto
serviços prestados a um dos partidos concorrentes, viola um dos
princípios mais elementares da democracia, que é a transparência do
processo eleitoral. Como observou uma advogada que tentou denunciar em
vão a anomalia imposta ao eleitor brasileiro, “é o crime perfeito: o
acusado se investiga a si próprio”.
Que
mais será preciso para concluir que, sob todos os aspectos, a eleição
presidencial de 2014 foi em si uma fraude completa e majestosa,
coroamento da longa sucessão de fraudes em série em que se transformou a
política brasileira desde o ingresso do PT no cenário eleitoral?
NA VÉSPERA DA ELEIÇÃO, A CHECAGEM FINAL DO SISTEMA DE VOTAÇÃO ELETRÔNICA. ONDE ESTAVA A OPOSIÇÃO?
Matéria
veiculada pelo site G1, da Rede Globo, sobre o ato de checagem do
sistema de votação eletrônica no último sábado, véspera da eleição. Ao
que parece foi apenas uma solenidade formal. Talvez por isso mesmo o
PSDB não está lá. É isso aí? É assim mesmo que funciona tudo sem
fiscalização dos partidos políticos?
O
presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Dias Toffoli,
participou na manhã deste sábado (25) da cerimônia de verificação dos
softwares que farão a totalização dos votos no segundo turno das
eleições.
Foram
conferidos os sistemas que fazem a conexão entre todas as urnas
eletrônicas, os Tribunais Regionais Eleitorais e o TSE para o envio dos
resultados apurados em cada uma das seções eleitorais.
Segundo
ele, “não há qualquer possibilidade de fraude”. “Isso [essa checagem]
significa que há garantia de que aquilo que foi votado na urna
eletrônica é o que está totalizado”, afirmou.
A
verificação foi feita em um evento realizado na sede do TSE, em
Brasília, na presença do vice-procurador-geral eleitoral, Eugênio
Aragão, do secretário de Tecnologia da Informação do TSE, Giuseppe
Janino, do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus
Vinícius Furtado Coêlho, e representantes de alguns partidos, como o PDT
e o PT.
No
domingo (26), assim que for encerrado o período de votação, às 17h, no
horário local, o sistema de cada seção enviará eletronicamente um
conjunto de arquivos para os servidores dos tribunais regionais,
incluindo o resultado apurado, o número de ausentes e informações
técnicas referentes à votação.
O
presidente do TSE explicou também que, ao término da votação, são
emitidos vários boletins de urna, que são entregues aos fiscais dos
partidos, o que permite conferir o dado da totalização separadamente por
seção eleitoral.
Na
cerimônia, também foi feita uma checagem de que os sistemas instalados
nos equipamentos da Justiça são os mesmos lacrados e assinados
eletronicamente em setembro pelo próprio ministro Dias Toffoli, o
procurador-geral eleitoral Rodrigo Janot, e representantes dos partidos e
coligações.
“É a
conferência das assinaturas que estão nos sistemas e nos programas de
transferência dos dados, desde a urna eletrônica para os TREs e dos TREs
para a totalização no Tribunal Superior Eleitoral”, disse Toffoli. Do site G1