sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Hora de fazer a luta armada nas ruas!Iremos armados com a força do argumento! Ou: Que ninguém ouse deter os pacíficos!


É HORA DE FAZER A LUTA ARMADA NAS RUAS!

O PT levou ao ar ontem à noite o seu aloprado e desastrado programa no horário político. Nunca se viu nada igual. Quem estava em casa, nas empresas e nos escritórios parou para bater panela, apitar, gritar, fazer barulho. Quem estava nas ruas meteu a mão na buzina ou botou a boca no trombone nas calçadas. Bastou a José de Abreu, no papel mais canastrão de sua carreira, nos ameaçar a todos com o abismo caso Dilma Rousseff tenha de deixar a Presidência, e o Brasil lhe deu a resposta, com dois picos especiais de euforia de contestação: quando Lula e a presidente apareceram. Houve assovios até em estações de metrô e terminais de ônibus. Uma eletricidade especial tomou conta dos quatro cantos do país.

Chega! Os brasileiros já não aguentam mais essa turma!
“Ah, mas eles não foram, afinal, eleitos?” Foram, sim! Mas não para mentir, não para trapacear, não para assaltar os cofres públicos, não para fazer pouco da nossa cara, não para impedir a realização dos nossos sonhos, não para atrapalhar os nossos anseios, não para comprometer o futuro dos nossos filhos.

Mas, ainda assim, nós poderíamos deixa-los lá, expressando o nosso desagrado, sem pedir que desocupassem a cadeira, não houvesse razões legais para isso. E elas existem! Esse governo, que bem cedo perdeu a legitimidade, descobriu-se também, atropelou a legalidade. E tem de sair por isso. Em cumprimento à Constituição e às leis. E é isso que o país dirá uma vez mais, aí nas ruas, no dia 16 de agosto.

Se dúvida houvesse sobre o estado das artes, não há mais. A pesquisa Datafolha se encarregou de revelar, referendando outras que a antecederam: a esmagadora maioria dos brasileiros quer a interrupção desse governo. Não reconhece nele as qualidades necessárias para tirar o país da crise. Dizem que a gestão Dilma é ruim ou péssima 71% dos entrevistados; nada menos de 66% pedem o impeachment.

Não obstante, o PT tem a cara de pau de levar ao ar um programa que ameaça três vezes o brasileiro com o pior se este decidir, ora vejam, exercitar uma prerrogativa constitucional, que é cobrar a saída de Dilma. Pior: classifica líderes de oposição de egoístas e oportunistas, continua a reivindicar o exclusivismo moral e ignora o mar de lama em que está mergulhado.

Lula, no papel de Lula — alheio à brutal corrosão de sua biografia e de sua imagem —, estava lá para assegurar que o PT é muito melhor do que os antecessores, que nunca antes na historia “destepaiz” etc. e tal. O tempo passou. Lula não se deu conta. A mística passou. Lula não se deu conta. A mistificação passou. Lula não se deu conta. Lula não se deu conta, enfim, de que é hora de pendurar as chuteiras — na melhor das hipóteses para ele. A pior ficará por conta da Polícia Federal, do Ministério Público e da Justiça.

Alheia à realidade que a cerca, Dilma surgiu no vídeo para, santo Deus!, fazer promessas eleitorais que nem novas chegam a ser. Era aquela mesma senhora da campanha, a acenar com os mesmos amanhãs sorridentes. E, hoje, em agosto de 2015, a esmagadora maioria dos brasileiros já sabe que a candidata de outubro estava mentindo.

Mas não bastaram as ameaças. O PT decidiu também fazer pouco caso daqueles que protestam, ironizando os panelaços, como se, hoje, fosse o partido a falar em nome de uma maioria. O programa desta quinta certamente entrará para a história das decisões mais estúpidas jamais tomadas pela legenda.

E volto, para começar a encerrar, às ameaças de caos, abismo, crise institucional e golpe, que foram levadas ao ar. Cumpre fazer uma pergunta direta aos petistas: seus militantes e milicianos, por acaso, estão se armando? Quem encarna esse risco? Certamente não são aqueles que vão às ruas protestar, exibindo as cores verde e amarela e portando a bandeira do Brasil, onde se lê com clareza: “Ordem e Progresso”.

Eu entendi errado, ou os petistas estão dizendo que, caso o Congressoum Poder da República ou o TSE, expressão de outro Poder, casse o mandato da presidente, os militantes da sigla e seus acólitos não aceitarão a decisão? E, nesse caso, farão exatamente o quê? A esmagadora maioria da população não tem armas. Os petistas estariam ameaçando as instituições? Com quais forças? Com quais, então, armas? Com quais líderes?

Nós, sim, os homens comuns, é que não podemos tolerar as ameaças feitas pelo PT no seu horário político.

Não! Se Dilma cair, não acontecerá nada de trágico para o país. Vai se respeitar a Constituição. Os que defendem a sua saída não têm armas e quero crer que também não as tenham os que querem a sua permanência. A lei será cumprida. E os que quiserem que não se cumpra hão de se submeter aos rigores do estado democrático, que detém o monopólio do uso da força, se necessário, no cumprimento da Constituição também democrática. É simples.

O resto é papo furado! O PT já não seduz, não convence nem assusta mais ninguém.
Faremos nas ruas a luta armada, sim! Iremos armados com a força do argumento. E só! E que ninguém ouse deter os pacíficos!

Fonte:  Blog do Reinaldo Azevedo

Programa do PT ameaça os brasileiros três vezes, reedita campanha eleitoral e hostiliza manifestantes do dia 16. É o esquenta da megamanifestação



O programa do PT, que vai ao ar à noite — panelas à mão! — é um lixo político, moral e estético. Que seja José de Abreu a apresenta-lo até faz sentido. Ocorre que ele estava muito convincente como Nino, o rei do lixão em “Avenida Brasil”, e se mostra um canastrão constrangedor nessa peça que se desenvolve entre o delírio e a ameaça de caráter terrorista. Sim, o programa do PT decidiu ameaçar os brasileiros, muito especialmente os 66% que querem o impeachment de Dilma, segundo o Datafolha, e os 71% que avaliam que seu governo é ruim ou péssimo.



João Santana é talentoso, mas escorregou feio. Admita-se: não dá para fazer milagre. O produto que ele tem de vender é ruim, está bichado, ninguém quer comprar. Começo pelo mais grave.



O programa tem uma tese central: a crise política é pior do que a crise econômica, e fica evidente que ela virá, segundo os companheiros, caso se insista no afastamento de Dilma. E aí o partido radicaliza: ameaça o país com um “final trágico”. É mesmo? Convenham: petistas na cadeia em razão da indústria de assalto ao estado que eles promoveram é um final ruim para os bandidos, mas feliz para o país.



Em três momentos, os petistas ameaçam explicitamente a população: entre 20s e 23s – José de Abreu mira o abismo e fala “no final trágico para todos”; entre 5min21s e 5min45s – um rapaz pergunta: “será que tumultuar a política traz solução para a economia?” Nesse trecho, o PT chega a falar em golpe militar (ainda que esteja fazendo uma comparação com 1964); -entre 6min12s e 6min20s – o partido volta a afirmar que é preciso evitar que a crise política ameace a democracia, “pois, sem democracia, tudo iria ao chão”.


Pergunta-se: quem ameaça a democracia no Brasil? Respondo: os ladrões! Pergunta-se: quem ameaça a democracia no Brasil? Respondo: os que pretendem chamar o cumprimento da lei de “golpe”. Pergunta-se: quem ameaça a democracia no Brasil? Respondo: quem entende o Brasil como a luta permanente “nós” e “eles”.


Eu sintetizo: hoje, a única força que molesta a democracia, porque não chega a ameaçá-la — e não chega porque não deixamos —, é o PT.


É estupefaciente que o partido que faz um programa que deveria, então, apelar à concórdia e à união nacional recorra, duas vezes, ente 1min02s e 1min06s e 5min46s e 5min51s, a imagens de líderes da oposição, com o carimbo: “Não se deixe enganar pelos que só pensam em si mesmos”. São contemplados, entre as personagens demonizadas, os senadores Aécio Neves (PSDB-MG), Ronaldo Caiado (DEM-GO), Agripino Maia (DEM-RN), o deputado Carlos Sampaio (SP), líder do PSDB, e Paulinho da Força (SD-SP). Atenção! Três deles são presidentes de partidos de oposição: Aécio, Agripino e Paulinho.


Nesta quarta, num apelo candente, tanto Aloizio Mercadante, ministro da Casa Civil, como Michel Temer, vice-presidente da República e coordenador político do governo, falaram que alguém precisa “unir e reunir” os brasileiros. Como? Ora, acusando os líderes oposicionistas de egoístas e enganadores.


O PT é uma piada grotesca.


Aos 6min23s, eis que aparece Lula: “Nosso pior momento ainda é melhor que o melhor momento dos governos passados; nosso maior ajuste ainda é menor do que o ajuste que ELES fizeram”.


Seria muito fácil demonstrar a mentira de tal afirmação, mas me dispenso disso. Pergunto apenas se essa é a retórica de quem investe na paz ou na guerra. Lula, que nasceu destituído do senso de ridículo, não tem autocrítica. Julgando-se ainda uma referência acima de qualquer questionamento, diz: “Eu mesmo fiz um ajuste na economia e depois o Brasil ficou muito melhor”. De fato, ele se considera a única referência positiva que pode ter um governante na face da Terra. O PT ainda não percebeu que esse tempo passou.


Aos 7min55s, aparece Dilma, de branco. Afirma: “Sei suportar pressões e até injustiças”. Ela disse rigorosamente isso na entrevista concedida a Jô Soares. Era João Santana lá, é João Santana cá. Não temos uma presidente, mas uma personagem protagonizando um roteiro ruim.


O resto, meus caros, é campanha eleitoral, com a ligeira diferença, desta feita, de que Dilma foi eleita há menos de 10 meses. No oitavo mês do segundo governo, os brasileiros já conhecem todas as mentiras contadas pela candidata Dilma — e isso explica, em boa parte, os 71% de rejeição e os 66% que querem o impeachment, segundo o Datafolha.


Quem achou que era uma boa ideia ridicularizar os panelaços, submetendo-os a uma ironia ufanista e autorreferente? O programa certamente vai ajudar a pôr alguns milhares nas ruas no dia 16. Finalmente, e não me estenderei a respeito, José de Abreu, um ator mediano, tem um desempenho patético. Fala escandindo as sílabas, mal escondendo a leitura de um texto no teleprompter. Havia, para ficar com referências da arte dramática, algo de distanciamento brechtiano no seu desempenho: ele não nos deixava esquecer, em nenhum momento, que aquilo era uma farsa, uma representação, um discurso sobre a realidade, remetendo-nos, o tempo todo, para a vida real, que hoje rejeita o PT.


Lula e seu partido, na década de 80, eram Stanislavski. Os atores realmente pareciam possuídos pelo papel que encarnavam, diziam coisas críveis, que soavam naturais. Conduziam muitos à emoção. Agora não! É evidente que nem eles acreditam naquela porcaria. Para encerrar: a ruindade é tamanha que se estampa em letras garrafais, na tela, uma frase que flerta com o incompreensível. Deve ter sido redigida pessoalmente por Dilma. Está lá: “Não é melhor a gente não acertar em cheio tentando fazer o bem do que errar feio fazendo o mal?”.


Do ponto de vista da comunicação, é uma aberração porque: a interrogação é longa demais; – os “nãos” estão muito próximos e tornam a mensagem obscura; – há uma óbvia desconexão de sentido entre “errar feio” e “fazendo o mal” como relação de causa e consequência: afinal, quem faz o mal não acha que erra; faz uma opção; torna as pessoas reféns da melancolia. Não há boa saída: ou se erra tentando fazer o bem ou se erra tentando fazer o mal.


A boa notícia é que o programa é mais uma evidência de que o PT morreu. E ninguém aparece para acender uma vela e encomendar o corpo. Ele fica aí, recendendo a cadaverina, em praça pública.
Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo
 

As verdades que não foram ao ar no programa do PT



Na ultima quinta-feira (6) a noite, um programa mostrando um mundo das maravilhas e um governo preocupado incondicionalmente com seu povo, foi ao ar em rede nacional de televisão, programa que deu som  ao maior panelaço já registado no país.

O PSDB fez um vídeo, mostrando o que foi dito e o que deveria ter sido dito na propaganda do PT.

Confira abaixo que nem tudo, ou quase nada [em se tratando de PT], que parece, é:

Veja também:
O mundo das maravilhas bancado pelo brasileiro – Congresso aprova ‘pacote de natal’ de R$ 1,15 bilhão com aumento de salários, comes e bebes

O PT e o país das maravilhas!

Corrupção vai consumir R$ 87 bilhões e 1 milhão de empregos do brasileiro este ano

Eucalipto transgênico representa um risco à saúde pública’, por Nagib Nassar

Publicado em março 20, 2015 por

opinião

Em artigo enviado ao Jornal da Ciência, Nagib Nassar, professor emérito da UnB, alerta sobre riscos devidos à possível aprovação do eucalipto transgênico pela CTNBio na próximas semanas

Depois do milho transgênico com suas variedades tóxicas e até fatais, chegou a vez deste tipo de transgênico. Nele é introduzido um gene que acelera o crescimento além de outro que confere resistência a antibióticos.

O eucalipto é polinizado por abelhas fabricantes do mel, consumido por milhões de pessoas e fonte de renda de pequenos agricultores. Além de polinizar o eucalipto, elas polinizam outras culturas importantes na alimentação humana no Brasil como frutas cítricas e outras. O eucalipto é a principal fonte de pólen usado pelas abelhas e o mel contém mais de 1% de seu conteúdo feito de pólen. O mel consumido por humanos leva a desenvolver resistência aos antibióticos.

Agrava o perigo o fato de que as abelhas não são seletivas ao visitar flores em busca de néctar , e sua infecção ou reduzido número de sua população, leva a maior risco para todas as culturas polinizadas por elas e dependem de sua polinização para formar frutas e para propagar. A infecção de abelhas afeta a produção nacional de todas as culturas que delas dependem na fertilização e frutificação.

Em todas as ocasiões, inclusive na audiência pública organizada pela própria CTNBio, a empresa fabricante desse transgênico não conseguiu comprovar a sua segurança para abelhas. O MDA (Ministério de Desenvolvimento Agrário) não deixou de documentar essa falha em seu parecer.
O perigo não acaba pois a ameaça do eucalipto continua e se estende pela segurança hídrica do país, pois pelo seu crescimento rápido, ele reduz a rotação da colheita de 4 a 5 anos, e extrai água reservada em bacias hídricas, podendo agravar a crise hídrica enfrentada em diferentes regiões .

Até economicamente o país pode sofrer, pois a produção e a exportação do mel é oriunda principalmente do cultivo do eucalipto. Ele é produzido por milhares de pequenos produtores que têm nessa atividade sua principal fonte de renda. São hoje cerca de 350 mil produtores de mel, sendo 80% deles orgânicos. Com a eventual liberação, e a inevitável contaminação do mel, a exportação de mel orgânico será prejudicada pela rejeição no mercado internacional.

Uma vez autorizado o plantio em larga escala, esse tipo transgênico poderá contaminar outros cultivares de eucalipto não transgênicos devido o seu sistema de polinização alógama predominante e a transferência de seu pólen por abelhas a longa distância. Portanto, o perigo enfrentado pela contaminação do milho e algodão nativo por variedades transgênicas no Brasil e outros países volta mais uma vez a nos ameaçar.

Nagib Nassar é professor emérito da Universidade de Brasília (UnB).
Fonte: Jornal da Ciência / SBPC, 5140, 19 de março de 2015
Publicado no Portal EcoDebate, 20/03/2015

"‘Eucalipto transgênico representa um risco à saúde pública’, por Nagib Nassar," in Portal EcoDebate, 20/03/2015, http://www.ecodebate.com.br/2015/03/20/eucalipto-transgenico-representa-um-risco-a-saude-publica-por-nagib-nassar/.

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SC: Fundação do Meio Ambiente é proibida de autorizar corte de Mata Atlântica sem manifestação do Ibama


Publicado em agosto 6, 2015 por

Mesmo restrita a 8,5% de sua cobertura vegetal original, a Mata Atlântica continua perdendo remanescentes florestais e somente entre 2012 e 1013 foram quase 24 mil hectares desmatados, segundo o Atlas dos Remanescentes Florestais da SOS Mata Atlântica e do INPE.

Medida vale para cortes acima de 50 ha em qualquer área ou 3 ha em área urbana. Decisão atendeu pedido do MPF/SC em ação civil pública

A Justiça Federal em Joinville concedeu liminar, em ação civil pública do Ministério Público Federal (MPF/SC), determinando à Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina (Fatma) que não autorize o corte de vegetação acima dos limites previstos na legislação que protege a Mata Atlântica até que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) se manifeste.

De acordo com os incisos I e II do artigo 19 do Decreto nº 6.660/08, deverá haver anuência prévia do Ibama nos processos de licenciamento ambiental que prevejam o corte de vegetação primária ou secundária em estágio médio ou avançado de regeneração acima de 50 hectares em qualquer área ou de 3 hectares, quando localizada em área urbana ou região metropolitana.

Segundo a ação do MPF, ajuizada pelo procurador da República Flávio Pavlov da Silveira, a Fatma tem deixado de observar as regras vigentes, entendendo ser desnecessária a manifestação do Ibama prévia às autorizações de corte em áreas de Mata Atlântica maiores que os limites do Decreto 6.660.

Um dos casos citados na ação é o do empreendimento imobiliário Riviera Santa Maria, localizado em área remanescente de Mata Atlântica e restinga na planície litorânea do município de Itapoá, cuja construção prevê a supressão de cerca de 100 hectares de vegetação. Por meio de inquérito civil público, instaurado para o acompanhamento do licenciamento da obra, o MPF expediu recomendação à Fatma para que obtivesse a aprovação do Ibama antes da autorização de corte, mas a Fundação não confirmou se acataria o que foi recomendado.

A Justiça também determinou que, nos casos que ultrapassem os limites de corte previstos nas regras vigentes, a Fatma acate a manifestação do Ibama ou fundamente de forma detalhada a sua discordância. Foi estabelecida multa diária de R$ 1 mil para cada caso de descumprimento da decisão.

O MPF recorreu da decisão apenas buscando o aumento da multa em caso de descumprimento da obrigação imposta, bem como a previsão expressa de que tal sanção não exclui a aplicação de outras penalidades.

ACP nº 5006900-65.2015.4.04.7201
Agravo nº 5028994-76.2015.4.04.0000/TRF

Informações do MPF/SC, in EcoDebate, 06/08/2015

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O assassinato do Rei Leão.Pelo menos a morte dele serviu para algo:conscientizar o mundo de que existem outros animais ameaçados mas que ainda podem ser salvos.

A ressurreição de Cecil, artigo de Raimundo Nonato Brabo Alves

Publicado em agosto 7, 2015 por


Leão Cecil. Foto: BBC

[EcoDebate] A matéria de maior repercussão nas redes sociais nos últimos dias foi a caçada ao leão Cecil, no Zimbábue. Cecil por ironia é o mesmo nome do colonizador inglês Cecil Rhodes que no século XIX explorou a região com fins de mineração. Mas chama a atenção a repercussão da matéria pela caçada de um animal e pelo fato de referir-se ao esquecido continente africano.


O mundo não tem se importado com a matança de milhares de animais como outros leões, de elefantes apenas para a retirada de suas presas como marfim, de rinocerontes, isso no continente africano. Com a matança de focas no Ártico para retirada de suas peles, não poupando nem as que estão amamentando os filhotes. Nos oceanos, com a matança de baleias. Na Amazônia, com a matança do boto-cor-de-rosa, somente para preparo de isca para pescaria de peixes nobres.
O mundo só se mobilizou pelas redes sociais, por que Cecil além de um famoso representante dos reis das selvas, sua morte também resgatou no imaginário da população o inesquecível “Simba” da animação que conquistou o mundo em 1994, The Lion King da Walt Disney Picture, no Brasil denominada de “Rei Leão”.


Centenas de leões foram abatidos recentemente no continente africano, mas a caçada de Cecil só veio ao conhecimento público pelo fato de ele portar uma pulseira eletrônica, cujo monitoramento era feito por um projeto de estudo da Universidade de Oxford.


A ameaça a espécies em risco de extinção é tamanha que começam a serem abatidos animais monitorados pela ciência, com risco de não se conhecer o comportamento das espécies antes de serem extintas. Ao contrario de “Simba” da ficção de animação, Cecil só ficou popular em todo o mundo depois de morto. Simultaneamente seu algoz “caçador” vem sendo execrado pelas redes sociais, como se portasse a partir do ato de sua insensatez, uma pulseira eletrônica invisível.


Enquanto na África a caça é uma das principais ameaça a fauna, no Brasil o tráfico internacional de animais silvestre é a grande preocupação. Atenção ao assunto foi dada no livro Amazônia: do verde ao cinza:


Segundo a Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres (2002), o tráfico de animais silvestres é o terceiro comércio ilegal do mundo, perdendo apenas para o tráfico de armas e drogas. Esses dois últimos, segundo especialistas, se misturam tanto que são encarados como um só. 



O tráfico de animais movimenta cerca de US$ 10 bilhões ao ano, sendo o Brasil responsável por aproximadamente 10 % desse mercado. Por se tratar de uma atividade ilegal e por não existir uma agência centralizadora das ações contra o tráfico no País, os dados reais sobre esse comércio ilegal são difíceis de serem calculados.


 A Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres (2002) estima que o tráfico e a matança de animais silvestres no Brasil sejam responsáveis pela morte anual de 38 milhões de espécimes da natureza. De cada dez animais capturados, apenas um chega ao seu destino final, os outros nove acabam morrendo no momento da captura ou durante o transporte.


Além de ter sua biodiversidade ameaçada, o Brasil perde anualmente com o tráfico uma quantia financeira incalculável e perde, ainda, uma gama irrecuperável de seus recursos genéticos. Só o mercado mundial de hipertensivos movimenta anualmente cerca de US$ 500 milhões e o princípio ativo desses medicamentos é retirado de algumas serpentes brasileiras, como a jararaca (Bothrops jararaca). A cotação internacional dos venenos ofídicos é altíssima: um grama de veneno de jararaca vale US$ 433,70 e do veneno da cascavel (Crotalus durissus terrificus), US$ 301,40.


O mercado interno de animais comercializados ilegalmente movimenta muito pouco se comparado ao mercado externo. Os valores alcançados internamente dificilmente ultrapassam a casa dos US$ 200,00 por animal, enquanto no mercado internacional, esses mesmos animais atingem facilmente valores na casa de dezenas de milhares de dólares. O mico-leão-dourado (Leontopithecus rosalia) é vendido internamente por R$ 500,00 e, na Europa, é facilmente comercializado por US$ 20.000,00. O melro (Gnorimopsar chopi) é encontrado nas feiras livres do Sul do País por R$ 80,00 e, nos Estados Unidos, por US$ 2.500,00. Quanto mais ameaçada de extinção for a espécie, maior a sua cotação entre os milionários colecionadores da Europa e dos Estados Unidos.



Quanto ao continente africano, não sensibiliza e nem repercute nas redes sociais as notícias de epidemias como o Ebola, a fome crônica e endêmica de sua população especialmente de crianças, as carnificinas perpetradas por ditadores tirânicos, alguns fomentados em armas por países ditos de “primeiro mundo”. A opressão sobre as populações autóctones é insuportável, a ponto de o continente africano se transformar no epicentro de migrações aos países da Comunidade Europeia, num característico “efeito bumerangue”.



Verifica-se que nestes eventos aparentemente dissociados, cadeias poderosas se complementam. A do tráfico internacional de animais silvestres, de caça aos mesmos animais e a do tráfico internacional de armas, contribuindo para desestruturação do tecido social e simultaneamente com a degradação ambiental.


Enquanto Cecil passou 40 horas em seu martírio, o continente africano vem há séculos agonizando, com vergonhoso genocídio de sua população humana e extinção de seu reino animal, para promover a “qualidade de vida” do dito “primeiro mundo”.



Raimundo Nonato Brabo Alves
Pesquisador da Embrapa Amazônia Oriental


Fonte:
Amazônia: do verde ao cinza
http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/bitstream/doc/410164/1/LivroamazoniaverdeONLINE.pdf

in EcoDebate, 07/08/2015
"A ressurreição de Cecil, artigo de Raimundo Nonato Brabo Alves," in Portal EcoDebate, 7/08/2015, http://www.ecodebate.com.br/2015/08/07/a-ressurreicao-de-cecil-artigo-de-raimundo-nonato-brabo-alves/.

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Governo admite perda de controle - IGOR GIELOW


folha de sp - 05/08

Embora o Palácio do Planalto mantenha um ar de distanciamento que corresponde pouco com a realidade, três dos principais atores políticos do governo Dilma Rousseff foram a campo nesta quarta (5) admitir com franqueza o óbvio: é grave a crise, e no momento, incontrolável.

O mais eloquente foi o vice-presidente, Michel Temer (PMDB-SP), alçado desde o começo do ano a coordenador político. Num tom raramente visto de nervosismo, ele clamou por união nacional e admitiu a gravidade da situação política e econômica.

O recado era direcionado principalmente, mas não apenas, ao Congresso em rebelião. A manutenção da votação de uma "pauta-bomba" na terça (4), após os líderes concordarem que ela deveria ser adiada, é sinal claro do clima em Brasília.

O vice-presidente também se colocou como alguém com "capacidade de reunificar todos", o que num contexto em que o cargo da chefe está ameaçado por eventuais pedidos de impeachment e pela baixíssima aprovação, poderá ser objeto de especulações distintas.

Temer havia se reunido mais cedo com Joaquim Levy (Fazenda), principal porta-voz até aqui dos apelos ao Congresso. O ministro deu também sua palhinha, dizendo não desejar "ruptura" no Congresso e apontado a gravidade da crise.

Por fim, um improvável Aloizio Mercadante (Casa Civil) falou em "acordos suprapartidários" para superar ao menos a crise econômica –como se ela fosse dissociável da política. De todo modo, a fala completa o cenário de que o governo, ou parte dele, parece ter entrado em pânico.

O que vem por aí não ajuda os governistas. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), maquina sua vingança contra o que considera perseguição pelo Planalto. Para cada declaração defendendo a responsabilidade nas decisões, uma ação de bastidor para alfinetar o governo, como poderá ser atestado nas votações da noite desta quarta.

Nesta quinta (6), Dilma e seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, aparecerão no programa de TV do PT e, até aqui, o partido não deu sinais de que irá mudar isso. Chamará para si um provável megapanelaço, que servirá de aperitivo para o protesto que pedirá a saída de Dilma do governo no dia 16.

Isso ocorre no momento em que o mesmo Cunha limpa a área para eventual apreciação das contas de 2014 de Dilma e eventuais pedidos de impeachment, em acordo tático com a oposição. Dono da bola e pressionado pela certa denúncia que sofrerá pela Procuradoria-Geral da União por acusações de levar dinheiro no petrolão, o presidente da Câmara ditará o "timing" de todo o processo.

Por fim, o fantasma das apurações da Lava Jato segue em ritmo acelerado de assombração. O temor de delações premiadas que possam comprometer ainda mais o PT e o governo só fez crescer, além do impacto simbólico da nova prisão do ex-ministro José Dirceu.

Enquanto o PT acredita que poderá rebater nas ruas esse tsunami, com atos no dia 20, os principais atores do governo dão sinais de que entenderam a natureza do problema. 
 
 

Aos amigos petistas - NELSON MOTTA


O GLOBO - 07/08

Nunca perdi um amigo por causa de política. Tenho vários amigos petistas que merecem meu afeto e respeito, alguns até minha admiração, e convivemos bem porque quase nunca falamos de política, talvez por termos assuntos mais interessantes a conversar. Mas agora o assunto é inevitável. E eles estão mais decepcionados do que eu.


Também tenho amigos tucanos, comunistas, conservadores, não meço a qualidade das pessoas pelo seu time, religião ou suas crenças políticas, em que sonhos, idealismo e equívocos se misturam com ambição, desonestidade e incompetência para provocar monstruosas perdas de vidas, dignidade e dinheiro ao coitado do povo que todos eles dizem amar.

O PT está caindo aos pedaços, depois de 13 anos no poder, com grandes conquistas e imensos desastres, mas a perspectiva de ser governado pelo PMDB ou pelo PSDB não é animadora. Claro que há gente decente e competente nos dois partidos, mas a maioria de seus quadros e dirigentes não é melhor do que os piores petistas, e vice-versa.
Chegamos finalmente ao “nós contra eles” que Lula tanto queria ... quando era maioria ... e agora se volta contra ele, perseguido como os judeus pelos nazistas e os cristãos pelos romanos ... rsrs.

Se não fosse tão arrogante e autoritária, Dilma mereceria pena, porque não é desonesta, mas é mentirosa e sua incompetência nos dá mais prejuízos do que a corrupção. Suas falas tortuosas são a expressão da sua confusão mental.

E se Lula não fosse tão vaidoso e ambicioso, tão irresponsável e inescrupuloso, não teria jogado a sua história na lama por achar que está acima do bem e do mal e que nunca descobririam que ele sempre soube de tudo.
Petistas inteligentes e informados sabem que o sonho acabou, game over, zé fini, não por uma conspiração da CIA, dos coxinhas ou da imprensa golpista, mas pelos seus próprios erros, pelo baixo nível e alta voracidade dos seus quadros, pela ganância e incompetência que nos levaram ao lodaçal onde chafurdamos.

É triste, amigos petistas, o sonho virou pesadelo, mas não foi a direita que venceu, foi o partido que se perdeu. O medo está dando de 7 a 1 na esperança.
 
 

"Presos na rua Maria Antônia", por Clóvis Rossi


Folha de São Paulo



Sempre achei que a esquerda, nacional e internacional, ficou soterrada sob os escombros do Muro de Berlim. Até aí, dava para entender embora não para justificar. Afinal, a queda do Muro e o consequente fim simbólico do comunismo foram acontecimentos tão transcendentais que teriam mesmo que desnortear até quem estava do lado de cá do Muro, quanto mais os que simpatizavam com o lado derrotado.


O que surpreende, agora, com o manifesto de escritores e artistas em defesa de José Dirceu, é que esse pessoal não conseguiu sair nem sequer da rua Maria Antônia, cuja simbologia antecede de muito a queda do Muro. É inacreditável que gente que parece inteligente não perceba que José Dirceu deixou há séculos de ser o jovem idealista que lutava contra a ditadura nas barricadas estudantis de 1968.

Nem era preciso o mensalão ou, agora, o petrolão para fazer uma constatação tão óbvia.


Bastava saber, por exemplo, que Dirceu admitiu à revista "Piauí", em 2008, que prestava consultoria ao bilionário mexicano Carlos Slim, um dos três homens mais ricos do mundo, segundo a revista "Forbes".



A esquerda, inclusive muitos ou todos que assinam o manifesto, sempre denunciou a maneira como se enriquece no México (ou no Brasil).

Um idealista de verdade jamais prestaria serviços a esse tipo de empresário.
O estranhamento não é apenas meu, mas de um fundador do PT, o cientista político Rudá Ricci, que se afastou do partido desencantado.
Escreveu Rudá após a entrevista de Dirceu à "Piauí":

"O grande problema não foi se expor como um megaconsultor, homem de R$ 15 mil por consultoria, ou R$ 150 mil mensais. Esta vaidade de se expor é estranha para um ex-clandestino de esquerda. Revelar que trabalha para o homem mais rico do mundo também é estranho para um ex-presidente do maior partido de esquerda do país. Mas são idiossincrasias que acometem as melhores famílias".


À essa lucrativa "idiossincrasia" somaram-se consultorias –não devidamente comprovadas, segundo a Polícia Federal– às maiores empreiteiras do país.

No tempo em que a esquerda pensava, não deixava de denunciar a promiscuidade entre obras públicas, tocadas em geral por essas mesmas empreiteiras, e poder público.

Hoje, ao defender Dirceu, defende-se automaticamente a promiscuidade, como se houvesse maracutaia do bem (as "nossas") e do mal ("as dos outros").

Os pedidos, em voz quase inaudível, para que o PT faça um reexame de suas práticas já surgiram em 2008, na esteira do mensalão.

Rudá Ricci, por exemplo, escrevia então: "Seria fantástico se o julgamento [do mensalão] provocasse um debate franco entre petistas e toda esquerda tupiniquim. Mas já não tenho mais 20 anos. Não tenho motivos para acreditar que o brilho da utopia seja mais forte que as cores reluzentes do poder absoluto e domesticador".

Bingo, Rudá. O poder domesticou não só dirigentes do PT mas também uma fatia da intelectualidade, o que é um contrassenso: intelectual, por definição, é contestador.

EL Pais: PT paralisado vê escalada da crise sem ‘mea culpa’ e panelaço contra Dilma


Lula, Dilma e Rui Falcão vão à TV pedir apoio. Panelaços ocorrem nas principais cidades



'Panelaço' desta quinta-feira. / NACHO DOCE (REUTERS)

Às vésperas das eleições do ano passado, os marqueteiros do PT gravaram um programa político dentro do TUCA, o teatro da PUC São Paulo.

Do lado de dentro, intelectuais, acadêmicos, artistas e antigos militantes prestavam seu apoio à campanha de Dilma Rousseff, que, naquele momento acirrado da disputa, reforçava o discurso à esquerda na economia e se colava mais que nunca no imaginário de militante contra a ditadura da presidenta. Do lado de fora, centenas de militantes surgiam espontaneamente e se aglomeravam com bandeiras e camisetas vermelhas ao redor do teatro.


Menos de um ano depois, para muitos petistas o ‘espírito do Tuca’ talvez tenha sido o último suspiro da militância do Partido dos Trabalhadores. O Governo de Dilma Rousseff tem que lidar com a escalada de uma grave crise econômica e política sem contar com sua base, quer no Congresso ou nas ruas. Os militantes históricos e à esquerda que se empolgaram no teatro parecem atordoados ante o escândalo da Lava Jato, que provocou nova prisão do ex-ministro José Dirceu, acusado de corrupção e de "enriquecer pessoalmente" com esquema.


Tampouco digerem o mal-estar com as medidas do ajuste fiscal, após uma campanha que martelou que não haveria arrocho. Por fim, petistas defendem que a presidenta deveria pedir desculpas publicamente à população. Acreditam que o Governo se comunica mal com sua base com sua base e que falta humildade a Dilma.


“Mais do que um pedido de desculpas do Governo, faltou um pedido de desculpas por parte do PT", diz o cientista político Claudio Couto, citando o escândalo da Petrobras, a medidas do ajuste fiscal e a falta de clareza na comunicação com o eleitorado. "E isso vai se refletir nas eleições municipais do ano que vem".


Para ele, as chances de impeachment estão crescendo. “Quando se tem uma degradação do ambiente político como essa, com manifestações de rua, fragilidade no Congresso e a economia em recessão, cria-se um cenário muito favorável à queda do presidente”, afirma Couto.


“A militância se desarmou com o ajuste fiscal”, disse um dirigente com mais de 20 anos de filiação, no momento em que o PT tenta reagir à crise e aos novos protestos anti-Dilma marcados para 16 de agosto mobilizando setores tradicionais da militância, como sindicatos e movimentos sociais. Couto compartilha da mesma visão: “Muita gente ficou desapontada com a política econômica da Dilma, inclusive muita gente do partido”.
Grandes parcelas do PT não se convencem da guinada que a própria presidenta deu em sua política econômica, após anos de políticas para expansão do consumo e medidas para criar uma nova matriz econômica, mais alinhada com as teses desenvolvimentistas do partido. Repelem a argumentação de orientação ortodoxa do ministro Joaquim Levy de que é preciso equilibrar as contas e aumentar os juros para conter a inflação provocada pela onda do consumo. “A estratégia de medida do ajuste fiscal foi feita de maneira errada”, disse um dirigente que participou da fundação do partido. “Parece que o [ministro da Fazenda Joaquim] Levy foi para a Europa, ficou lá por uns 10 anos e voltou de lá impregnado das medidas econômicas europeias sem saber o que estava acontecendo no Brasil”, reclama.


A frágil base política, aliada a uma oposição cada vez mais forte no Congresso é a outra haste manca nesse pilar. Na primeira semana da volta do recesso, o Congresso produziu a primeira derrota do Governo neste segundo semestre. Nessa quarta-feira, aprovou a proposta que vincula o salário de funcionários da Advocacia Geral da União ao dos ministros do Supremo, que pode gerar um custo de 2,4 bilhões de reais ao ano para a União. Nem a bancada do PT votou de acordo com a orientação do Governo e apenas 3 deputados petistas foram contra à PEC. Na mesma madrugada, PTB e PDT romperam com a base governista.

“O Governo não tem controle sobre a sua base”, disse o presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) ontem. A opinião do oposicionista é compartilhada pelo PT.  “A base está muito desorganizada de maneira geral, por uma série de demandas que não foram atendidas, relativas a emendas e a participação no Governo”, afirmou o deputado Carlos Zarattini, um dos únicos três  que votaram contra a PEC ontem. Para ele, o Governo deveria reorganizar seus ministérios, mas não arrisca falar em nenhuma Pasta específica.

 

Reunião e panelaço

Nesta quinta-feira, Dilma Rousseff convocou todos os ministros filiados ao PT para uma reunião de urgência. Pediu a eles um plano a curto prazo para aliviar a crise. Poucas horas depois, a presidenta apareceria em rede nacional, no programa do PT, afirmando que sabe "suportar pressões e até injustiças" e para lembrar que “já enfrentamos crises piores”.

Ao longo de dez minutos, o programa, apresentado pelo presidente do partido, Rui Falcão, Lula e o ator José de Abreu, além de Dilma, expôs números, tentou explicar o ajuste fiscal como algo positivo e necessário, admitiu a crise —a palavra ‘crise’ foi citada 26 vezes, nenhuma delas por Dilma Rousseff. Nas ruas, a resposta foi a mesma de todas as vezes em que a presidenta foi à tevê neste ano: panelaço por diversas cidades do país. Prevendo a reação, o programa, no final, ironizou: "Vamos continuar enchendo as panelas de comida e esperança. Esse é o panelaço que gostamos de fazer".


À diferença do programa do TUCA, no ano passado, não foi fácil achar esperança na mensagem. "Sei que a coisa não está fácil e que a crise já chegou nas nossas casas", disse Lula, e apelou à memória das crises anteriores, que aconteceram num Brasil mais pobre e com menos colchão social na forma de programas de transferência de renda. O ex-presidente que chegou ao poder "vencendo o medo" em 2002 ofereceu, dessa vez, uma advertência. Falou sobre os riscos de a crise econômica aprofundar a crise política: “A ditadura foi resultado de uma grave crise política e durou 21 anos.”

Homossexualismo e crueldade contra animais inocentes.Coitado do peixe, do rato, etc...Isso é "amor"?

Homossexual introduz uma Pirambóia de mais de um metro no ânus e cirurgia para retirada é gravada - Veja !!!

Peixe que foi introduzido no ânus por um homossexual
Um vídeo com cenas de uma cirurgia realizada no Hospital Universitário (HU) de Londrina vazou na internet e nas redes sociais na tarde de ontem. O procedimento em questão era da retirada de um peixe, do tipo piramboia, - da família das enguias - do intestino de um homem que o havia introduzido no ânus. As imagens mostram o momento em que o peixe é retirado do abdômen e colocado envolto em um pano. O que chama a atenção, porém, é que na mesma sala várias pessoas aparecem portando aparelhos eletrônicos semelhantes a celulares com câmera. Uma mulher, inclusive, ri da situação enquanto grava a cena.

De acordo com a assessoria de imprensa da Universidade Estadual de Londrina (UEL), o procedimento foi realizado no dia 20 de abril e o homem já recebeu alta. Nádina Moreno, reitora da instituição, disse que assim que ficou sabendo que vídeos estariam circulando na internet por e-mails, já no dia 27 de abril, solicitou a abertura de uma portaria determinando a proibição de celulares dentro dos centros cirúrgicos e a investigação sobre o vazamento da filmagem feita sem autorização do paciente.

Este caso é apenas um entre tantos outros casos presentes no submundo homossexual.  A diferença é que este caso em especial ganhou ressonância na internet em virtude da filmagem.  Dezenas de outros passam simplesmente despercebidos.  A literatura médica é farta de relatos de homossexuais se entalando com garrafas, vasilhames, pepinos e até ratos para se divertir, de modo que não é surpreendente que este homossexual tenha se entalado com um peixe.  O Dr. Paul Cameron PHD revelou em artigo escrito há mais de duas décadas que "é também comum quando "brinquedos" são empregados (jargão homossexual para objetos que são inseridos no interior do reto) –garrafas, cenouras e mesmo roedores".


Há dois anos, um blog revelou "ratos que tiveram suas caudas cortadas, banhados na Vaselina e amarrados com uma corda" para serem introduzidos no ânus de psicopatas homossexuais canadenses.  Depois de suas bizarras diversões, acabam indo parar em mesas de cirurgia de hospitais públicos, para que os nossos tributos possam custear os efeitos funestos de suas diversões inconseqüentes. Depois, na maior cara-de-pau, os ativistas gays dizem que os homossexuais não causam mal algum à sociedade e que o que fazem é "amor".  Aí eu pergunto, isso daí é "amor"?


Os homossexuais querem respeito da sociedade, mas não se dão o respeito.  Pior: querem leis para tornarem indiscutíveis tais manifestações de "amor".   Enquanto homossexuais, são pessoas problemáticas se engajando em atividades perigosas.  O homossexualismo não agrega valor a quem quer que seja.  Pelo contrário, é uma mácula na reputação de quem pratica.

Homossexuais são dignos de respeito enquanto seres humanos e seus legítimos desdobramentos nas relações sociais: respeito enquanto cidadão, respeito enquanto contribuinte, respeito enquanto consumidor, respeito enquanto competidor, enfim, merecem respeito em todas relações não atinentes a sua infame prática sexual.


Por conta disso, uma determinada personalidade é respeitada pelos seus méritos em suas diferentes áreas de atuação.  Assim, Freddie Mercury, por exemplo, é digno de admiração pelo seu talento enquanto cantor, e não por suas práticas sexuais.


A embriaguez é, da mesma forma que o homossexualismo, uma prática anti natural.  Ninguém cogita respeito a uma pessoa embriagada, pois sua dignidade encontra-se plasmada na sua qualidade de ser humano e não em sua qualidade de embriagada.  Uma pessoa embriagada não somente perde respeito, como na prática é privada de alguns direitos, pois a embriaguez é tida como contravenção penal (art. 62 da LCP), e sabemos todos ser crime dirigir embriagado.  Trata-se de um comportamento moral e socialmente reprovável. 


Da mesma forma, portanto, que a embriaguez não dá ensejo a qualquer dignidade e direitos, muito pelo contrário, opera-se o mesmo com o homossexualismo.  Ambos não são comportamentos naturais,  Enfim, não bastasse a proliferação de AIDS estimulada por seu comportamento, ainda temos que suportar o ônus causado por diversões inconseqüentes como esta.


Já foi dito por vários Médicos que o ânus não foi feito em sua natureza para ser penetrado, portanto acaba tendo malefícios para a pessoa que tem essa prática como prazer. Nem vou tocar na questão religiosa, apenas que as pessoas reflitam se tais práticas é benéfica para a vida de um homem ou de uma mulher.

No vídeo abaixo veja onde pode chegar a loucura de um Gay e reflita se uma pessoa assim esta mentalmente, psicologicamente sadia..

VISÃO DISCRETA..NÃO É ACONSELHÁVEL CRIANÇAS E ADOLESCENTES VEREM ESTE VÍDEO:

Não vamos abrir o vídeo porque dá nojo ver um ser humano ser expôr a este e outros tipos de comportamentos sexuais, permitindo-se ter qualquer tipo de sexo, mesmo que seja introduzindo peixes ou tendo sexo com animais e com mortos.


ABSURDO É POUCO: VEJA A QUE CÚMULO ESTÁ CHEGANDO ALGUNS DO SEGMENTO HOMOSSEXUAL

ATENÇÃO: Em breve teremos mais artigos sobre ações loucas de gays: NÃO HÁ MAIS LIMITES EM BUSCA DO PRAZER......aguardem e verão.

Fontes: Google, Facebook, twiter, etc.





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Será que os homossexuais praticam essas bizarrices nas crianças que ele adotam? É esse o tipo de educação e de formação que dão às crianças por eles adotadas?Anônimo

MST É EXPULSO DO PRÉDIO DA RECEITA FEDERAL EM RONDÔNIA - ALERTA GERAL


Fato ocorreu 05/08/2015

 
É isso aí meus parabéns a Polícia Federal está fazendo um excelente trabalho tanto na operação lava jato como nessa operação que expulsou esses baderneiros daí

Esse pessoal chega armado de foices usando crianças como escudos e querem fazer o que bem entender. Já passou dos limites a atitude desse movimento.

A reforma agrária se transformou em um conglomerado de pessoas comandadas por Stédile que só em sua maioria querem fazer bagunça e atrapalhar a ordem pública. 

Destrói pesquisas importantes, invadem propriedades produtivas e nada acontece.

Se está demorando sair as terras eles devem cobrar do governo e não sair fazendo o que fazem mas, lógico que não vão cobrar do governo, Stédile e PT são parte do mesmo grupo


ADHT: DefesaHetero.org 

 

EM FASE TERMINAL GOVERNO DO PT FAZ O REAL DERRETER. DÓLAR CHEGA A R$ 3,57!


O dólar abriu em alta nesta quinta-feira chegando a saltar para 3,57 reais logo no início do pregão. Por volta das 10h20, a moeda avançava 0,4%, a 3,50 reais. Se continuar nessa trajetória até o final do dia, este será o sexto dia seguido de valorização. Nesta quinta-feira, a divisa encerrou o dia beirando os 3,49 reais, o valor mais alcançado desde 10 de março de 2003. Nos últimos cinco pregões, o dólar já acumula aumento de 4,8%.
 
 
Os agentes econômicos reagem hoje ao aprofundamento da crise política, com a saída do PDT e do PTB da base aliada e a queda na popularidade da presidente Dilma Rousseff. Segundo pesquisa Datafolha, divulgada nesta quinta-feira pelo jornal Folha de S. Paulo, a presidente bateu o recorde histórico de reprovação, com 71% dos brasileiros avaliando a sua gestão como ruim e péssima. 
 
 
 
Sem o apoio no Congresso e o respaldo da população, a presidente tem tido dificuldades de emplacar no Legislativo medidas para frear os gastos públicos e promover o ajuste fiscal. Na noite desta quinta-feira, por exemplo, foi aprovado o primeiro item da chamada "pauta-bomba", a PEC 443 que reajusta o salário dos servidores da Advocacia-Geral da União e prevê um gasto extra de 2,4 bilhões de reais ao Planalto.
 
 
Também no radar hoje está a possibilidade de votação das contas públicas de 1992, 2002, 2006 e 2008 no plenário da Câmara, deixando o caminho aberto para a votação da prestação da presidente relativa a 2014. A oposição já discute usar a eventual rejeição das contas para embasar um pedido de impeachment contra a presidente.
 
 
Somado a isso, ainda permanece forte a expectativa de que os Estados Unidos aumentará os juros em breve. Este seria o primeiro reajuste na taxa, que está próxima de zero, desde 2008, tornando as ações americanas mais atrativas para o mercado financeiro. Com isso, cresce o receio de que investidores retirem aplicações em empresas de outros países, como Brasil, por exemplo, para colocar em companhias americanas. Do site da evista Veja