Não seja surpreendido pelos valentões, enfrente-os! - BRIAN BROWN
GAZETA DO POVO - PR - 13/04
Muitos estão chocados pelo fato de Brendan Eich ter sido forçado a renunciar ao cargo de CEO da Mozilla quando se soube que ele havia feito uma contribuição à campanha da Proposição 8, na Califórnia, para proteger o casamento como a união entre um homem e uma mulher, em 2008. Eich é o criador do JavaScript e havia muito tempo tinha posições de chefia na Mozilla, empresa que produz o navegador Firefox.
As ferramentas usadas com mais frequência pelos radicais do “casamento” gay são a intimidação e a coerção. Eles exigem não apenas a aceitação do “casamento” homossexual, mas o apoio total. Qualquer um que acredite que o casamento é a união de um homem e uma mulher é chamado de preconceituoso, promotor do ódio, alguém para quem não deve haver lugar na sociedade.
O ataque a Eich é uma caça às bruxas típica do macartismo, e infelizmente não é a primeira vez que tais situações acontecem – e também não será a última, a não ser que passemos a enfrentá-las.
No fim do ano passado, o canal A&E demitiu Phil Robertson, a estrela do reality show Duck Dynasty, um dos principais programas da emissora. Por quê? Porque Robertson, em entrevista a uma revista, disse acreditar que o casamento é a união entre um homem e uma mulher. Em 2011, o movimento gay atacou o CEO da rede de fast food Chick-Fil-A por expressar sua defesa do casamento tradicional. Os prefeitos de Chicago, Boston e Washington chegaram a dizer que a empresa não era bem-vinda em suas cidades!
Essas são táticas totalitárias que parecem surgir sempre e em todo lugar em que se redefine o casamento. Não importa o talento, as conquistas ou capacidades de alguém, a oposição ao “casamento” gay será tudo que importa para tornar uma pessoa incapaz de assumir cargos de liderança corporativa ou até mesmo de ser empregada, impedindo que tenha uma participação significativa na sociedade civil.
E os alvos não são apenas os “peixes grandes”. Pequenos empreendedores já ouviram de tribunais e “comissões de direitos humanos” que eles precisam transigir em suas convicções para manter as portas abertas. No estado do Novo México, um juiz disse que esse era o “preço da cidadania”. Floristas, confeiteiros e donos de pousadas foram processados e ameaçados, forçados a se curvar ao novo regime ou enfrentar punições.
Os ativistas do “casamento” gay conseguiram até se intrometer entre pais e filhos. Os pais têm negado o seu direito a proteger seus filhos de material escolar que doutrina as crianças sobre a nova regra do “casamento sem gênero”.
O que podemos fazer? Há apenas duas opções, desistir ou enfrentar. E nós escolhemos enfrentar.
A única maneira de parar os valentões é enfrentá-los. Defender a verdade – não apenas uma opinião – sobre o que é o casamento. Defender o direito das crianças de serem criadas por uma mãe e um pai. Defender a liberdade de expressão, de associação e de religião – religião que não se vive apenas da porta da igreja para dentro, mas que também influencia o modo como as pessoas conduzem seus negócios e criam seus filhos.
Não estamos surpresos pelo modo como os valentões do “casamento” entre pessoas do mesmo sexo trataram Eich e muitos outros antes dele. É o que valentões fazem. E nós devemos fazer o que qualquer pessoa decente faria. Enfrentá-los e dizer “não mais”!
Brian Brown é presidente da National Organization for Marriage nos Estados Unidos. Tradução: Marcio Antonio Campos
Muitos estão chocados pelo fato de Brendan Eich ter sido forçado a renunciar ao cargo de CEO da Mozilla quando se soube que ele havia feito uma contribuição à campanha da Proposição 8, na Califórnia, para proteger o casamento como a união entre um homem e uma mulher, em 2008. Eich é o criador do JavaScript e havia muito tempo tinha posições de chefia na Mozilla, empresa que produz o navegador Firefox.
As ferramentas usadas com mais frequência pelos radicais do “casamento” gay são a intimidação e a coerção. Eles exigem não apenas a aceitação do “casamento” homossexual, mas o apoio total. Qualquer um que acredite que o casamento é a união de um homem e uma mulher é chamado de preconceituoso, promotor do ódio, alguém para quem não deve haver lugar na sociedade.
O ataque a Eich é uma caça às bruxas típica do macartismo, e infelizmente não é a primeira vez que tais situações acontecem – e também não será a última, a não ser que passemos a enfrentá-las.
No fim do ano passado, o canal A&E demitiu Phil Robertson, a estrela do reality show Duck Dynasty, um dos principais programas da emissora. Por quê? Porque Robertson, em entrevista a uma revista, disse acreditar que o casamento é a união entre um homem e uma mulher. Em 2011, o movimento gay atacou o CEO da rede de fast food Chick-Fil-A por expressar sua defesa do casamento tradicional. Os prefeitos de Chicago, Boston e Washington chegaram a dizer que a empresa não era bem-vinda em suas cidades!
Essas são táticas totalitárias que parecem surgir sempre e em todo lugar em que se redefine o casamento. Não importa o talento, as conquistas ou capacidades de alguém, a oposição ao “casamento” gay será tudo que importa para tornar uma pessoa incapaz de assumir cargos de liderança corporativa ou até mesmo de ser empregada, impedindo que tenha uma participação significativa na sociedade civil.
E os alvos não são apenas os “peixes grandes”. Pequenos empreendedores já ouviram de tribunais e “comissões de direitos humanos” que eles precisam transigir em suas convicções para manter as portas abertas. No estado do Novo México, um juiz disse que esse era o “preço da cidadania”. Floristas, confeiteiros e donos de pousadas foram processados e ameaçados, forçados a se curvar ao novo regime ou enfrentar punições.
Os ativistas do “casamento” gay conseguiram até se intrometer entre pais e filhos. Os pais têm negado o seu direito a proteger seus filhos de material escolar que doutrina as crianças sobre a nova regra do “casamento sem gênero”.
O que podemos fazer? Há apenas duas opções, desistir ou enfrentar. E nós escolhemos enfrentar.
A única maneira de parar os valentões é enfrentá-los. Defender a verdade – não apenas uma opinião – sobre o que é o casamento. Defender o direito das crianças de serem criadas por uma mãe e um pai. Defender a liberdade de expressão, de associação e de religião – religião que não se vive apenas da porta da igreja para dentro, mas que também influencia o modo como as pessoas conduzem seus negócios e criam seus filhos.
Não estamos surpresos pelo modo como os valentões do “casamento” entre pessoas do mesmo sexo trataram Eich e muitos outros antes dele. É o que valentões fazem. E nós devemos fazer o que qualquer pessoa decente faria. Enfrentá-los e dizer “não mais”!
Brian Brown é presidente da National Organization for Marriage nos Estados Unidos. Tradução: Marcio Antonio Campos