RENATO RIELLA
O jornal diário precisa se reinventar. Caso contrário, vai minguar, minguar, até acabar. Hoje, lendo o Facebook ou o Uol, por exemplo, o leitor encontra todo o noticiário da imprensa escrita do dia seguinte.
Por isso, aplaudo diariamente o Correio Braziliense na luta para se salvar. É uma luta inteligente, encabeçada pela editora Ana Dubeux.
É preciso sair do “disse ontem”, que era comum nos jornais das décadas passadas. Um caminho para marcar presença útil é a fixação de campanhas como esta do Correio, que manda os deputados trabalharem.
Vá trabalhar, deputado – é um mote importante no período pré-eleitoral, embora saibamos que os parlamentares são vítimas dos seres poderosos instalados nos palácios.
A presidente Dilma Rousseff, com aquela cara de boba emburrada, é maquiavélica. Valendo-se de medidas provisórias e de outros atos administrativos, ela deu um nó no Congresso Nacional desde o ano passado.
A jogada mais inteligente foi o envio, com toda a pompa, do projeto do Marco Civil da Internet, aproveitando-se da histeria artificial criada pela possível espionagem de Barack Obama.
Este projeto da Internet foi enviado no ano passado à Câmara Federal em regime de urgência. O leitor comum pensa que, com isso, o governo quer votar logo o projeto. Coitados dos brasileiros desinformados!
Na verdade, o projeto em regime de urgência trava a pauta da Câmara e, como consequência, a do Senado. Em relação a este, da Internet, o Planalto não tem pressa nenhuma.
Vimos que os aliados da Dilma causaram a maior polêmica na apreciação desse projeto, que parou a Câmara durante mais de seis meses, até ser votado e já enviado ao Senado, onde vai parar esta Casa também.
Na Câmara Legislativa do DF ocorre coisa semelhante. Esta Casa tem 19 a 20 deputados totalmente ligados ao Palácio do Buriti. Se não votam é porque o governador Agnelo Queiroz não se empenha de forma suficiente para ver projetos aprovados.
Em ano eleitoral, interessa ao Planalto e ao Buriti ver um Poder Legislativo sem aprovar nada até maio, quando teremos Copa do Mundo, seguida de momento eleitoral.
Assim, a campanha do Correio mandando os deputados trabalharem é interessante e faz o jornal marcar posição junto aos leitores. Mas podia via acrescentada da frase: “Dilma e Agnelo, mandem os deputados trabalharem”.
O jornal diário precisa se reinventar. Caso contrário, vai minguar, minguar, até acabar. Hoje, lendo o Facebook ou o Uol, por exemplo, o leitor encontra todo o noticiário da imprensa escrita do dia seguinte.
Por isso, aplaudo diariamente o Correio Braziliense na luta para se salvar. É uma luta inteligente, encabeçada pela editora Ana Dubeux.
É preciso sair do “disse ontem”, que era comum nos jornais das décadas passadas. Um caminho para marcar presença útil é a fixação de campanhas como esta do Correio, que manda os deputados trabalharem.
Vá trabalhar, deputado – é um mote importante no período pré-eleitoral, embora saibamos que os parlamentares são vítimas dos seres poderosos instalados nos palácios.
A presidente Dilma Rousseff, com aquela cara de boba emburrada, é maquiavélica. Valendo-se de medidas provisórias e de outros atos administrativos, ela deu um nó no Congresso Nacional desde o ano passado.
A jogada mais inteligente foi o envio, com toda a pompa, do projeto do Marco Civil da Internet, aproveitando-se da histeria artificial criada pela possível espionagem de Barack Obama.
Este projeto da Internet foi enviado no ano passado à Câmara Federal em regime de urgência. O leitor comum pensa que, com isso, o governo quer votar logo o projeto. Coitados dos brasileiros desinformados!
Na verdade, o projeto em regime de urgência trava a pauta da Câmara e, como consequência, a do Senado. Em relação a este, da Internet, o Planalto não tem pressa nenhuma.
Vimos que os aliados da Dilma causaram a maior polêmica na apreciação desse projeto, que parou a Câmara durante mais de seis meses, até ser votado e já enviado ao Senado, onde vai parar esta Casa também.
Na Câmara Legislativa do DF ocorre coisa semelhante. Esta Casa tem 19 a 20 deputados totalmente ligados ao Palácio do Buriti. Se não votam é porque o governador Agnelo Queiroz não se empenha de forma suficiente para ver projetos aprovados.
Em ano eleitoral, interessa ao Planalto e ao Buriti ver um Poder Legislativo sem aprovar nada até maio, quando teremos Copa do Mundo, seguida de momento eleitoral.
Assim, a campanha do Correio mandando os deputados trabalharem é interessante e faz o jornal marcar posição junto aos leitores. Mas podia via acrescentada da frase: “Dilma e Agnelo, mandem os deputados trabalharem”.