terça-feira, 11 de outubro de 2016

Grupo de caçadores é detido com javali abatido em área rural do DF

10/10/2016 11h24 - Atualizado em 10/10/2016 11h24


Homens usavam cães de caça, facões, pistola, espingarda e fuzil.


Eles foram liberados; crime ambiental prevê detenção de até 1 ano.

Do G1 DF
Cães de caça usados por grupo detido em área rural de Planaltina (Foto: Polícia Militar/Digulgação)Cães de caça usados por grupo detido em área rural de Planaltina (Foto: Polícia Militar/Digulgação)
Dez homens foram detidos em Brasília neste domingo (10) por caçarem sem autorização na área rural de Planaltina. Pelo menos um javali já tinha sido abatido. Eles foram pegos com oito cães de caça, dois facões, pistola, espingarda e fuzil. A PM chegou até os suspeitos a partir de uma denúncia anônima.
 
 
 
De acordo com o soldado Luiz Souza, do Batalhão Ambiental da Polícia Militar, as armas usadas pelos caçadores surpreenderam os policiais.



“Com poder de fogo tão grande, é a primeira vez que vejo algo assim. O armamento, embora registrado e com documentação, foi apreendido, e a carne do javali foi descartada por estar imprópria ao consumo”, afirmou.
Javali abatido por grupo de caçadores detidos pelo Batalhão Ambiental da PM (Foto: Polícia Militar/Digulgação)Javali abatido por grupo de caçadores detidos pelo Batalhão Ambiental (Foto: Polícia Militar/Digulgação)
 
 
Todo o material foi encaminhado para a delegacia da região (31ª DP).  Alguns dos apetrechos usados pelos caçadores foram restituídos. Eles carregavam quatro rádio comunicadores e um apito específico para caça.


Os dez devem responder por crime ambiental, que prevê multa e detenção de seis meses a um ano. O grupo foi liberado após assinar um termo em que se comprometeram a comparecer à Justiça.

Em 1 mês de uso, app da Agefis já motivou 50 ações de derrubada

10/10/2016 12h44 - Atualizado em 10/10/2016 12h44


Programa pode ser baixado para celulares com sistemas Android e iOS.


Denúncias podem ser feitas em tempo real e acompanhadas pelo celular.

Gabriel LuizDo G1 DF
Galpão em Taguatinga sendo demolido em ação da Agefis (Foto: Agefis/Divulgação)Galpão em Taguatinga sendo demolido em ação da Agefis (Foto: Agefis/Divulgação)
 
Em um mês de funcionamento, o aplicativo da Agefis criado para combater construções irregulares e grilagem de terra recebeu 242 denúncias reportando irregularidades. Desse total, 50 motivaram ações (20,6% dos casos), como derrubada de construções, 111 estavam em apuração ou triagem pelos fiscais e 81 foram descartadas.
 
 
De acordo com a superintendente de operações da Agefis, Ana Cláudia Fiche, a maior parte das denúncias trata de grilagem em área pública no Lago Norte ou no Sol Nascente, em Ceilândia. "Quando a irregularidade é em área pública, demolimos imediatamente. Em terreno particular, ou o local é embargado ou recebe intimação demolitória, dando 30 dias para que o proprietário solucione a situação", afirmou.



Segundo ela, o aplicativo trouxe um diferencial para a atuação dos auditores. "A gente está conseguindo pegar essas irregularidades no início, ainda no começo da construção. É muito mais fácil para a gente agir do que quando é consolidado, quando há uma família morando no local. Aí a ação é mais dispendiosa, dependendo da presença de mais órgãos para que a gente possa agir."



A mais recente ação de derrubada motivada pelo aplicativo foi na sexta-feira (7) em Taguatinga. Os fiscais demoliram um galpão construído no Parque do Cortado. Na semana retrasada, os auditores retiraram um contêiner instalado em área pública no Lago Norte.
As 81 denúncias consideradas improcedentes pela Agefis não se referem a construções irregulares ou parcelamento de terra – função exclusiva do aplicativo. Alguns dos relatos são sobre quiosques em locais irregulares ou ação de ambulantes. Ainda assim, a denúncia não "perdida". A Agefis faz a triagem e encaminha o caso para o setor competente. “Só não contabiliza no balanço do aplicativo", disse Ana Cláudia.



Contêiner instalado em área pública do Lago Norte é rebocado (Foto: Agefis/Divulgação)Contêiner instalado em área pública do Lago Norte é rebocado (Foto: Agefis/Divulgação)
 
 
Downloads
O programa pode ser baixado de graça para sistemas Android e iOS. Até esta segunda, o sistema registrava pelo menos 10 mil downloads. No app, os usuários podem fazer denúncias anônimas, mesmo que não tenham certeza da legalidade da ocupação. Após receber o aviso, equipes da Agefis vão até o local para conferir se a ocupação é ou não regular.


O botão usado para denunciar uma invasão está na tela inicial do aplicativo. O autor da reclamação não precisa se identificar – basta preencher um formulário com o endereço e a descrição do espaço ocupado. Fotos podem ser incluídas no formulário e também ajudam na análise.



Mapa de ocupação
O programa também oferece um mapa do DF que indica as áreas prioritárias de combate a ocupações irregulares e aponta todos os lotes que estão regularizados. Com o GPS do celular, o usuário pode verificar se a área ao redor está ou não disponível para a ocupação.
Áreas marcadas em vermelho são identificadas como prioritárias para a fiscalização. As regiões em amarelo estão em fase de regularização, segundo a Agefis. Áreas de preservação permanente (APPs), que têm regras ainda mais estritas de construção, também são indicadas no aplicativo.
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Abas do aplicativo do Agefis que pode ser usado para fazer denuncias sobre grilagem de terras no DF (Foto: Reprodução/GDF)Abas do aplicativo do Agefis que pode ser usado para fazer denuncias sobre grilagem de terras no DF (Foto: Reprodução/GDF)
Grilagem
Durante um seminário em março, Bruna classificou o combate à grilagem de terras como "uma guerra que está sendo perdida ao longo dos anos". A diretora da Agefis afirmou que o valor perdido em impostos não arrecadados, como IPTU e Taxa de Limpeza Pública (TLP), poderiam fazer diferença em áreas como saúde e educação.


"Os órgãos de controle auditam as obras que estão sendo feitas, de um hospital, por exemplo, e conseguem achar desvios de 5%, 10%. Uma única chácara vendida por grileiros no ano passado, foi vendida por R$ 20,8 milhões. Um hospital para atender 40 mil pessoas custa R$ 15 milhões. O maior roubo que a gente tem dentro da cidade, o maior desvio financeiro, é o da terra", disse Bruna.



Ela também classificou o combate à grilagem como "guerra" e rejeitou o argumento de que as ocupações mais recentes tenham sido causadas pela "inocência" dos moradores.
"Se podemos considerar compradores de boa-fé, são aqueles [do início da ocupação do DF]. São [moradores de] condomínios que, ainda hoje, lutam pela sua regularização.



De lá para cá, a ousadia dos grileiros cresceu bastante. Eles não perdem tempo buscando falsificar escritura. Simplesmente invadem, parcelam área pública, já constroem pequenas casas e vendem, sobretudo para a população mais pobre, utilizando a necessidade da população de ter uma casa", disse.

Jogo para celular promove a preservação do Cerrado de forma lúdica

RB AMBIENTAL




Posted: 09 Oct 2016 07:17 AM PDT
E se você fosse presenteado com uma área de vegetação original intacta para usar da forma como quiser, o que você faria? Para chamar atenção para o segundo maior bioma brasileiro e também um dos mais ameaçados pela ação do homem, o WWF Brasil desenvolveu um aplicativo para smartphones e tablets que, de forma divertida, dá dicas sobre a melhor maneira de produção para que o Cerrado se mantenha forte. Além de mostrar como as práticas não sustentáveis podem afetar uma das regiões mais belas e ricas em biodiversidade do país e impactar a sua vida.


Disponível gratuitamente para IOS e Android, o aplicativo - App "Futuro em Suas Mãos" oferece ao jogador 500 hectares de terra e o desafia a cultivar sem prejudicar o meio ambiente. Sua única companhia é o conselheiro, um lobo-guará, espécie símbolo do Cerrado, que sugere alternativas mais adequadas às características da região e incentiva a adquirir hábitos mais conscientes. As decisões no jogo (assim como na vida real) afetam não só o sucesso da área, mas o futuro do Cerrado e de milhões de vidas ligadas a ele.

“Praticar a sustentabilidade é pensar no futuro. Por isso criamos o jogo Futuro em suas mãos, que apresenta algumas previsões sobre o Cerrado, caso a população não cuide dele”, afirma Júlio César Sampaio, coordenador do Programa Cerrado Pantanal. Também estimula as atividades desenvolvidas beneficiem não só as comunidades com a geração de renda para indígenas, quilombolas e pequenos agricultores familiares, mas também a preservação do bioma. É uma forma de consumo saudável e socioambientalmente correto”.

Como funciona o App
O aplicativo funciona como um jogo, em que o usuário adquire uma área de 500 hectares e nela tem que desempenhar atividades que variam entre manejo das plantas e frutos nativos, além de atividades agrícolas e pecuária. São várias as missões propostas pelo game, mas a maior delas é desenvolver de forma a impactar menos a natureza.

Ele é gratuito e é bastante interativo e informativo. De maneira simples todos poderão aprender mais sobre a legislação ambiental, as árvores nativas, as características específicas dessa região e a melhor forma de viver em harmonia com a natureza. Apresenta também uma coleção de questões que vai medir seu conhecimento sobre o Cerrado e sua consciência ambiental e traz uma radiografia da influência de nossas ações sobre o futuro do planeta. O desafio é alcançar o equilíbrio: garantir rentabilidade, sem prejudicar o meio ambiente.

Sobre o Cerrado
O Cerrado é o segundo maior bioma brasileiro, atrás apenas da Amazônia. Ele ocupa 1⁄4 do território nacional, se estendendo por 11 estados – Minas Gerais, Goiás, Tocantins, Bahia, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Piauí, São Paulo, Paraná, Rondônia e o Distrito Federal. Também pode ser encontrado em partes de Roraima, Amapá, Amazonas e Pará, além da Bolívia e do Paraguai.

Sua área total ultrapassa dois milhões de km2, maior que a soma da Espanha, França, Alemanha, Itália e Reino Unido. E não é só no tamanho que ele impressiona. O Cerrado é uma das savanas mais ricas em biodiversidade do mundo, abrigando 5% de todas as espécies animais e vegetais do planeta, além de 30% da biodiversidade do país.

As águas que nascem neste bioma alimentam seis das oito grandes bacias hidrográficas brasileiras: Amazônica, do Tocantins, do Atlântico Norte/Nordeste, do São Francisco, do Atlântico Leste e do Paraná/Paraguai, incluindo as águas que escoam para o Pantanal. É por isso que ele é chamado de Berço das Águas.

Para baixar o jogo Futuro em Suas Mãos clique aqui

Fonte: CicloVivo / WWF.

COMENTÁRIOS


1. ESSE JOGO OFERECE OPÇÃO PARA ANULAR AS INICIATIVAS DE DESMATAMENTO DO GDF? 

2.NESSE JOGO O GOVERNADOR É O MALVADO QUE DEVE SER COMBATIDO PELOS BONZINHOS, DEFENSORES DO CERRADO?

ANÔNIMO.