sábado, 30 de julho de 2016

INPE investiga desmatamento na Amazônia através de um sistema de mapeamento inédito no mundo

quarta-feira, 27 de julho de 2016


Amazônia monitorada
Centro Regional da Amazônia, do INPE, investiga as causas do desmatamento na Amazônia através de um sistema de mapeamento inédito no mundo



A exploração desordenada da maior floresta tropical do planeta tem entre seus maiores problemas e consequente preocupação o desmatamento, questão monitorada pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) desde 1988, apoiado pelo seu Centro Regional da Amazônia (CRA), localizado em Belém. Existe uma dinâmica de ação de combate ao desflorestamento na Amazônia e a missão dos órgãos atuantes contra esta prática, a exemplo do INPE, é justamente enfraquecer a atividade e assim reduzir os índices de desmatamento e suas consequências.


Há os responsáveis em fazer mapas para identificar os locais onde ocorre desmatamento; existem aqueles que em posse do mapa vão a o local para conferir e multar se o desmatamento for criminoso e há também aqueles que estudam para explicar como se dá tal dinâmica de desflorestamento. Ao INPE, através do Centro Regional da Amazônia, compete justamente a elaboração dos mapas, através de interpretação de imagens de satélite; a verificação de onde estão ocorrendo ações de desmatamento em toda a Amazônia Legal, e também estudar a destinação dada à terra.



Um dos projetos desenvolvidos no CRA/INPE, em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) – por meio de suas unidades em Belém e em Campinas (SP), é o TerraClass, responsável por qualificar o desflorestamento. Pasto, agricultura, mineração, floresta secundária: como as áreas desmatadas na Amazônia estão sendo utilizadas? O mapeamento realizado pelas equipes fornece dados para que se saiba exatamente a motivação da derrubada de árvores.
 


Inédito no mundo, o diferencial do TerraClass está no empenho em qualificar o desmatamento na Amazônia Legal. O sistema PRODES, maior programa de monitoramento de florestas do mundo, faz mapeamento do desflorestamento, mas é o TerraClass que investiga os motivos: houve desmatamento por quê? Até o momento já foram gerados dados de uso e cobertura da terra para os anos de 2004, 2008, 2010, 2012 e 2014.



As informações geradas representam um avanço no conhecimento do uso e cobertura da terra na Amazônia como um todo. O TerraClass utiliza 12 classes temáticas para mapear o desflorestamento e classificar os tipos de uso e cobertura da terra, tendo como base a interpretação de imagens de satélites e tecnologias de geoprocessamento.



De acordo com o pesquisador do INPE e coordenador do projeto, Dr. Marcos Adami, “merecem destaque os números relativos à Agricultura, em crescente no Mato Grosso, Pará e Rondônia, principalmente, e que correspondem a 6% do desflorestamento; à Pastagem, que compreende 60% do total de áreas desmatadas em toda Amazônia; e a Vegetação Secundária, classe que representa 23% das áreas mapeadas”.



Para melhorar a qualidade do trabalho dos responsáveis pelo mapeamento do desmatamento na Amazônia Legal Brasileira, eles participaram do I Trabalho de Campo do Projeto TerraClass 2016, que ocorreu entre os dias 22 e 26 de maio, em Paragominas, na região do nordeste paraense. A proposta foi uniformizar conceitos e nivelar a capacidade de discriminar as classes do projeto e isso aplicado a todos os profissionais, visando melhorar a interpretação.



Em Paragominas é possível se observar com clareza os mais variados tipos de uso do solo. A região possui grandes extensões de terra voltadas à agricultura, pastagem, reflorestamento e vegetação secundária.



Daí a escolha deste local para a realização do trabalho de campo, somada à presença do Núcleo de Apoio à Pesquisa e Transferência de Tecnologias da Embrapa (NAPT Belém-Brasília). Aliás, foi no NAPT a primeira parada dos 25 analistas em geoprocessamento do Projeto.



Antes do campo propriamente dito, os profissionais assistiram à palestra Padrões de uso e cobertura da terra e considerações físicas sobre a paisagem no município de Paragominas, ministrada pelo pesquisador do instituto francês CIRAD, Dr. René Poccard-Chapuis. René desenvolve estudos em parceria com a Embrapa e a Universidade Federal do Pará.


O pesquisador destacou que o mapeamento do uso do solo na Amazônia Legal gera dados que não existem no mundo. A oportunidade de se aperfeiçoar o trabalho dos profissionais é um ganho para fornecer com mais qualidade informações úteis à sociedade.


O objetivo do campo foi verificar o uso que se tinha nas imagens de 2015 analisadas no laboratório e comparar com o que se via no presente. Permanece igual? Transformou-se em quê? O estudo possibilita confirmar ou não, a interpretação das imagens quando observado em campo, a conhecida “verdade terrestre”.



Pasto com solo exposto; pasto limpo; pasto sujo; regeneração com pasto; mosaico de ocupações, e reflorestamento. Essas foram as classes levadas em consideração durante o trabalho de campo.




“O reflorestamento às vezes pode ser confundido com a vegetação secundária, pois dependendo da idade do reflorestamento (geralmente o de eucalipto mais antigo), o adensamento das copas faz com que o intérprete confunda o padrão das cores na imagem, porém a diferença se dá pela textura, mais densa e rugosa no caso da vegetação secundária e lisa, no caso do reflorestamento”, explica a engenheira florestal e especialista em geoprocessamento do CRA/INPE, Márcia Barros, que esteve à frente da organização do trabalho de campo.



Os analistas se dividiram em equipes e cada uma utilizou um GPS, um notebook e uma câmera digital. O GPS identificava o ponto exato de localização, confirmado na imagem de 2015 e em seguida se observava em campo, no terreno, no que a área havia se transformado. Vale destacar que os analistas foram acompanhados durante todo o trabalho pelo pesquisador René Poccard-Chapuis, convidado pela Embrapa. O chefe-geral da Embrapa Amazônia Oriental, Adriano Venturieri e o pesquisador Orlando Watrin também estiveram presentes.


De acordo com Adriano Venturieri, “o TerraClass tem uma repercussão mundial com a questão de emissões de gases no Brasil. Não existe no mundo quem faça um trabalho como esse”, atesta. “O que nós fazemos é o que a gente chama de qualificação do desflorestamento. Se antes o INPE dizia que tinham sido desflorestados 1.000 km², agora a gente está dizendo que desses 1.000 uma parte é agricultura, uma parte é pastagem, por exemplo. Então, agora estamos dizendo o que se transformou após a conversão da floresta”, explica Venturieri, que divide com os pesquisadores do INPE a coordenação do projeto.



Com o trabalho realizado, os técnicos puderam inclusive pensar no desmatamento não só como vegetação em si, mas expandir o olhar, pensar questões de uso do solo, relevo. O resgate histórico feito pelo pesquisador René Poccard-Chapuis, foi de fato um dos grandes trunfos. Segundo ele, o TerraClass “se apropria do conhecimento geográfico e transforma ele em operacional. Os dados gerados são importantíssimos para discussões atuais, no que diz respeito ao clima, por exemplo”, ressaltou.



“O campo foi um aprendizado para que todos melhorem o trabalho de monitoramento. Pudemos visualizar as classes para entender o que é feito de fato no laboratório”, disse Márcia Barros.



Participante do trabalho de Jamille Guimarães, disse que a construção e desenvolvimento do trabalho mostrou-se relevante para operacionalizar o entendimento do intérprete durante as etapas de identificação e classificação dos padrões uso e cobertura da terra na Amazônia Legal mapeados pelo projeto TerraClass, além de capacitar os profissionais para realizar futuros estudos de campo no que diz respeito a validação dos padrões.



Fonte: EcoDebate

‘Se não recuperar as nascentes, vai ter diminuição de água’, alerta biólogo.

terça-feira, 26 de julho de 2016


Fabiano Melo comenta o seu artigo sobre a morte do Rio Doce
Revista Brasil aborda a situação dos rios e mananciais das cidades brasileiras.

O biólogo, doutor em Ecologia, pós-doutor em Antropologia Professor Associado da Universidade Federal de Goiás (UFG) e membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza, Fabiano Melo, escreveu o artigo: A “morte matada” de um rio que sofria de “morte morrida”. Uma leitura a respeito do rompimento da barragem de rejeito de mineração em 2015 que apressou o que ocorre há, pelo menos, um século no Rio Doce.
 
Ele explicou que “morte matada” de um rio que sofria de “morte morrida” é um linguajar muito mineiro, muito próprio da região e que fez essa analogia tentando mostrar a situação do Rio Doce.
 
Fabiano Melo esclarece que “morte matada” devido ao maior desastre natural que foi o rompimento da barragem, com grande impacto sobre a bacia do Rio Doce e provocado pelo homem. E a “morte morrida” devido ao rio já vir sofrendo há décadas uma morte muito lenta. “Já vinha agonizando essa morte, exatamente porque as autoridades e a própria sociedade não presta a devida atenção que os nossos rios merecem”, desabafa o biólogo.
 
 
Ele concluí falando sobre a recuperação de nascentes, alerta para as mudanças climáticas em cursos que vão prejudicar ainda mais as condições dos nossos lagos e das bacias hidrográficas. “Portanto se a gente não fizer o dever de casa e de fato recuperar estas nascentes, boa parte das margens, das matas ciliares vai ter um grande diminuição de água”.
 
 
Participou da entrevista também o prefeito de Minaçu(GO), Maurides Rodrigues Nascimento, que falou sobre a realidade da Usina Hidrelétrica de Serra da Mesa. Ele conta que o Lago Serra da Mesa era um dos maiores reservatórios de água da América e nesta semana teve o menor nível registrado nos últimos 10 anos.
 
 
Fonte: EcoDebate

MPF quer impedir construção de barragens como a que se rompeu em Mariana

quinta-feira, 28 de julho de 2016


O Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) recebeu recomendação do Ministério Público Federal (MPF) para não autorizar a construção de barragens similares à do Fundão, pertencente à mineradora Samarco, que se rompeu no município de Mariana (MG), em novembro do ano passado. Considerado a maior tragédia ambiental do país, o episódio deixou 19 mortos, provocou destruição de vegetação nativa e poluiu a bacia do rio Doce.

A recomendação foi entregue na terça-feira (26). Segundo o documento, devem ser reprovados os planos que indiquem a utilização do método de alteamento a montante. Este método envolve a construção de barragens de rejeitos em etapas, através de elevações sucessivas a partir de um dique de partida. Por estar vinculado a diversos casos de rompimentos em todo o mundo, há países onde ele já é proibido, como o Chile e o Peru.
 
 
O MPF recomenda ainda que os projetos para ampliação ou alteração de barragens, após a anuência e o licenciamento ambiental dos órgãos competentes, sejam analisados pelo DNPM quanto aos aspectos de segurança. O DNPM tem dez dias úteis para se manifestar se acata ou não a recomendação.
Decreto
Em Minas Gerais, já estão suspensos todos os processos de licenciamento ambiental para barragens que pretendam utilizar o método de alteamento para montante. A medida foi tomada por meio do decreto 46.993/2016, assinado em maio pelo governador Fernando Pimentel.
 
A suspensão em território mineiro vale até que o Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam) defina critérios e procedimentos a serem adotados pelos empreendimentos minerários. Ainda segundo o decreto, as barragens com alteamento a montante já existentes em Minas Gerais deverão realizar uma auditoria extraordinária até o dia 1º de setembro.
 
Exemplos
 
Para sugerir novas formas de atuação dos órgãos que atuam no monitoramento e fiscalização de barragens, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) vem observando os exemplos de outros países. No início do mês, pesquisadores brasileiros da empresa Aplysia e da Universidade Federal do Rio Grande (FURG) apresentaram em um seminário os casos Obed e Mount Polley, duas minas canadenses cujas barragens se romperam em 2013 e 2014, respectivamente.
 
A apresentação levou em conta os resultados de uma visita realizada ao Canadá em abril, onde os brasileiros tiveram contato com as metodologias que possibilitaram uma rápida revitalização dos rios atingidos.
 
Presente no evento, a geóloga e integrante do corpo técnico do MPMG, Marta Sawaya, se interessou pela experiência canadense e solicitou a íntegra dos estudos. “É sempre importante verificar se os mesmos princípios aplicados em outros países, que foram bem-sucedidos, podem ser utilizados no Brasil”, diz ela.Um dado que chamou a atenção de Marta é que no Canadá, com menos de três meses, já havia um plano de ação e, com menos de um ano, todo o rejeito havia sido contido e a calha de um rio de 1,1 mil quilômetros estava recuperada.
 
“Nós temos aqui a situação do rio Doce, com uma calha de 600 quilômetros, onde nós ainda não vimos o início das ações. E já estamos com 9 meses da tragédia”, compara Marta. Outro aspecto que impressionou Marta nos exemplos canadenses foi a transparência dos dados da mina, aos quais todos os órgãos do poder público tinham acesso simultaneamente, o que teria contribuído para uma ação mais eficaz: “Um dos acidentes lá foi em agosto e, no começo de julho do ano seguinte, eles já estavam fazendo o repovoamento com trutas. E a truta é um dos peixes mais exigentes em termos de qualidade de água. Por isso esses relatórios são importantes para nós”.
 
Fonte: EcoDebate

Planeta no “cheque especial”

sexta-feira, 29 de julho de 2016


Museu do Amanhã alerta sobre sobrecarga da Terra. O planeta entrou no “cheque especial” dos recursos naturais 5 meses antes de terminar o ano.



Uma série de atividades e palestras estão acontecendo no Rio de Janeiro por motivo do Dia da Sobrecarga da Terra, que inicia este ano no 8 de agosto. Esta é uma data para lembrar que o planeta entrou no “cheque especial”, cinco meses antes de fechar o ano, no que refere ao desgaste dos recursos naturais.


Organizada pelo Museu do Amanhã, dedicado a explorar possibilidades sustentáveis e de boa convivência na construção do futuro, a iniciativa contará com artigos, informações e infográficos sobre os impactos humanos no planeta.


Nomes reconhecidos como Izabella Teixeira, ex-ministra do Meio Ambiente e José Graziano, diretor-geral da FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura) serão alguns dos especialistas que produzirão as publicações.


No site do Museu  será possível encontrar uma seção especial sobre o evento. Para os organizadores é importante ter um espaço para discutir os sinais de alerta do planeta. O dia da Sobrecarga da Terra foi qualificado como um termômetro fundamental para perceber a degradação do meio ambiente.


Advogado e ambientalista, Fabio Feldman, ministrará nesta sexta-feira (29/7) a palestra “Podemos virar esse jogo? Superconsumo e limites do planeta”. Para Feldman existem hoje algumas tentativas validas de mudança na sociedade   “Em São Paulo há uma juventude que está valorizando a bicicleta como meio de transporte. Em 1998 fui participar do programa do Serginho Groisman, e levei uma super vaia ao defender o uso da bicicleta em centros urbanos. Hoje, certamente não seria vaiado”, comenta.


Na sexta-feira (8/8) o jornalista especializado em sustentabilidade André Trigueiro explicará os inicios e consequências do Dia da Sobrecarga que acontece desde o ano 2000.


O evento ocorre na Praça Mauá, no centro do Rio de Janeiro. Para participar das atividades é necessário se inscrever pelo site.


Fonte: Envolverde

Botos da Guanabara estão entre os animais mais contaminados do mundo

sexta-feira, 29 de julho de 2016


Muitos dos poluentes encontrados são compostos de origem industrial já banidos no país.

A afirmação é de José Lailson Brito, coordenador das atividades de mamíferos aquáticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Há mais de 20 anos, o profissional monitora os poluentes nos organismos desses animais e os principais produtos encontrados, segundo ele, são compostos de origem industrial, muitos já banidos no país.

Presente no brasão da cidade do Rio e ícone da fauna marítima da baía, o boto-cinza é hoje um animal em extinção. De uma população de mais de 800 animais na década de 1970, com essa última morte registrada restam apenas 36. “Os botos são o retrato do que é a Baía de Guanabara, que virou um estacionamento de navios, são mais de 80 navios fundeados” disse. O oceanógrafo alertou que a poluição acústica produzida por essas embarcações também é preocupante. “O ruído debaixo d’água nas áreas de fundeio é um absurdo e espanta a fauna”.

O pesquisador também criticou a exploração sem freios do petróleo no estado. “O pré-sal elegeu a Baía de Guanabara como o centro de operações. Há vários terminais, estaleiros, em virtude da indústria do petróleo, e uma pressão para aumentar as áreas de fundeio, algo completamente absurdo, como em áreas próximas às de proteção ambiental”, denunciou.

Para o presidente da Comissão Especial da Bahia de Guanabara, Flávio Serafini, o aumento da presença frequente de barcos da indústria do petróleo tem sido pouco discutido. “Hoje, sabemos que o perfil do uso da baía está em um processo acelerado de mudança e precisamos aprofundar as questões a respeito dos licenciamentos ambientais e estudos ambientais sobre a presença industrial ali”.


Fonte: Ciclo Vivo

Movimento Diálogos do Ipê.

Amigos , será ótimo se puderem vir conhecer o Movimento DIÁLOGOS do IPE, saber o que a comunidade está fazendo por aqui.Afetuosamente, Regina



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Movimento
DIÁLOGOS DO IPÊ

É com muita alegria que convidamos você para participar do Movimento Diálogos do Ipê.


Nossa próxima reunião será nessa próxima terça dia 02 de agosto às 14:30  horas na Vila Arco Íris da UNIPAZ.
Pauta:
01 – Aplicação da verba da Erika kokay
02 - Incêndio na ARIE – Urgência da Formação da Brigada
03 – Recuperação do Córrego IPÊ
04 – Movimento Diálogos e Vila Arco Iris UniPaz
05 – Assuntos gerais

Lembramos a importância da presença de todos neste encontro, pois estaremos identificando as demandas para serem enviadas para o Conselho Gestor que se reunirá dia 09.
Todo mundo lá!!!

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Arquiteta e Urbanista
Fittipaldi Arquitetura Ltda
(61) 3426-7135
(61) 3426-7136
(61) 3226- 5657

Crowdfunding busca ajuda para devolver onças à natureza


A campanha pretende arrecadar R$ 500 mil para construir recintos para 16 onças resgatadas.

Na semana em que a onça Juma, morta em cerimônia com grande público, chocou todo o país pelo crime cometido com um de nossos animais símbolo, uma campanha lançada pelo Kickante trouxe esperança para a realidade das onças brasileiras.

A AMPARA Animal, Associação das Mulheres Protetoras dos Animais Rejeitados e Abandonados, em parceria com a Associação Mata Ciliar (AMC) e o Instituto 100% Animais lançaram a Toca da Onça – Devolva às onças a sua Natureza, que quer transformar a realidade das onças no Brasil e construir recintos que abrigarão 16 onças resgatadas.

É muito importante transformar nossa indignação em atitude colaborando com essa campanha. Os interessados terão até o dia 05 de agosto para colaborar. Se a meta for atingida, a associação conseguirá intensificar o processo de reabilitação para quem sabe um dia realizar a soltura desses animais – por isso a necessidade de recintos melhores e maiores.


 “Projetos como o do AMPARA Animal mostram como podemos contar com o financiamento coletivo para mudar o Brasil. (…) usaremos nossa força para transformar a realidade das onças no Brasil!”, convida a fundadora e presidente da Kickante, Candice Pascoal.

Conhecida por atuar em causas sociais, a atriz Cléo Pires é a madrinha do projeto:
A intenção também é dar celeridade ao projeto, já que o recente acontecimento levantou uma importante discussão sobre os cuidados com essas espécies quando são retiradas dos seus locais de origem. “Já não é a primeira vez que ocorre esse tipo de brutalidade, não se justifica manter animais para participar de eventos”, explica Cristina Harumi da Associação Mata Ciliar.

A meta é arrecadar R$ 500 mil, a campanha irá construir seis recintos, que terão o tamanho aproximado de 180m² de área útil, e serão criados com vários elementos voltados para a qualidade de vida dos animais, como: lagos, árvores, vegetação natural, platô para caminhada, caverna para se proteger, entre outros.

Clique aqui para mais informações e doações.


Fonte: Ciclo Vivo

Casal compra antiga fazenda e transforma área em santuário ambiental


Mesmo que as terras tenham outrora sido desmatadas, basta uma pequena ajuda e a natureza se recupera sozinha.

Recuperar a biodiversidade original na Índia é a grande missão do casal de ativistas Anil e Pamela Malhorta. Após viver muitos anos fora de seu país natal, Anil, já casado com a norte-americana Pamela, retornou à Índia e se deparou com uma crise ambiental enorme. Os dois então decidiram embarcar na maior missão de suas vidas: a criação do Santuário SAI (Save Animal Initiative).

Tudo começou em 1991, quando o casal comprou a primeira área usada para o projeto. Um antigo fazendeiro da região de Ghats já não conseguia mais plantar em suas terras e vendeu 55 acres de propriedade a Anil e Pamela. A partir de então, esse solo nunca mais foi usado para plantio em larga escala. No lugar disso, a dupla começou a plantar espécies de árvores nativas e aos poucos a paisagem foi sendo transformada.

Com o passar dos anos, o casal conseguiu adquirir outras propriedades e o projeto se expandiu. De acordo com o site oficial, hoje o SAI já possui 300 acres de florestas totalmente preservadas, em um país que tem uma das biodiversidades mais ameaçadas do mundo.

Em um documentário que mostra essa missão, Pamela explica que não é necessário fazer muita coisa. Mesmo que as terras tenham outrora sido desmatadas, basta uma pequena ajuda e a natureza se encarrega de se recuperar naturalmente.

Com a vegetação nativa resgatada, o Santuário também vai recebendo novos animais, atraídos pelas plantas. Como o espaço é usado para fins científicos e conta com a presença de pesquisadores de diversas partes do mundo, existe um monitoramento sobre as espécies que habitam a reserva. São centenas de árvores e plantas nativas, inclusive com alto valor medicinal, e numerosas espécies raras de animais ameaçados de extinção.


Alguns destaques são o elefante asiático, o cão selvagem indiano, leopardos e o tigre de bengala. Mas, além disso, o santuário recebe a visita de mais de 300 espécies apenas de aves. Muitos desses animais não são encontrados em nenhuma outra área do planeta.


Fonte: Ciclo Vivo

Oportunidade: Curso de Ecoturismo em Unidades de Conservação

Vista do Parque Estadual Serra do Brigadeiro a partir da trilha principal, na área administrativa da unidade. Foto: Marinês Eiterer
Vista do Parque Estadual Serra do Brigadeiro a partir da trilha principal, na área 
administrativa da unidade. Foto: Marinês Eiterer


O Centro Brasileiro para Conservação da Natureza (CBCN) abriu inscrições para o curso de Ecoturismo em Unidades de Conservação, em Minas Gerais. Seu objetivo é proporcionar aos participantes conhecimento sobre o tema para que, através dele, implantem seus próprios empreendimentos ecoturísticos e promovam o desenvolvimento sustentável da região.

Dividido em aulas teóricas e práticas, o curso será ministrado pelo engenheiro florestal Werten Valentim de Moraes. Com uma carga horária total de 08 horas, as aulas teóricas serão realizadas no dia 12 de agosto na Universidade Federal de Viçosa (UFV). No dia 13, haverá a aula prática no Parque Estadual da Serra do Brigadeiro (MG).

O curso é pago: para estudantes de graduação, o valor é de  R$ 200,00; R$ 250,00 para pós-graduados e  R$ 300,00 para profissionais do ramo. Nos valores, estão incluídos materiais, almoço e translado ida e volta de Viçosa ao Parque Estadual da Serra do Brigadeiro.

Os interessados deverão preencher a ficha de inscrição (aqui). Mais informações pelo telefone (31)3892·4960 e/ou pelo e-mail cbcn@cbcn.org.br.

Ativistas exigem o fim da caça de baleias-piloto e golfinhos na Dinamarca

CONTEÚDO ANDA


29 de julho de 2016 às 18:30

Redação ANDA – Agência de Notícias de Direitos Animais
Reprodução/Simon Walls
Reprodução/Simon Walls

Todos os anos, milhares de baleias-piloto são brutalmente assassinadas em nome de uma “tradição” injustificável nas Ilhas Faroé da Dinamarca.

Evidências mostram que a Guarda Costeira das Ilhas Faroé ajudam na localização das baleias que serão mortas e representam um empecilho para o trabalho de ativistas que querem proteger os animais, segundo o World Animal News.

Golfinhos e baleias são incrivelmente inteligentes e brincalhões. Quando os caçadores os cercam, os animais não sabem que estão prestes a morrer e pensam que estão apenas brincando com os seres humanos.

Uma vez que os golfinhos e baleias são encalhados nas costas, ficam ofegantes e aterrorizados. Então, os caçadores esfaqueiam os animais e cortam sua medula espinhal, que fornece a maior parte do sangue para o cérebro.

Os animais que poderiam escapar de novo para a água são arrastados para a praia, e ficam impotentes.

É espantoso que os militares estejam contribuindo para facilitar a matança de baleias inocentes.

Esta matança sem sentido de baleias-piloto, golfinhos e botos precisa acabar. Para isso, foi criada uma petição pressionando a Dinamarca a parar de apoiar este crime.

Ao assiná-la, é possível ajudar a salvar muitos animais e conscientizar o público sobre essa crueldade absurda.

Nunca bata em seu cão

ANDA » Agência de Notícias de Direitos Animais


30 de julho de 2016 às 0:00

Divulgação
Divulgação

“Violência só gera violência”. Essas palavras podem se aplicar a diferentes áreas da vida. Por isso, nunca bata em seu cão e se faça de surdo diante daqueles que dizem que para educar os cães é necessário aplicar algum tipo de castigo físico. O bom trato, o amor e a paciência são as melhores ferramentas para a convivência. E isto se aplica também aos animais domésticos.

Razões pelas quais você nunca deve bater em seu peludo
Um cão que recebe castigos físicos se torna fugidio e temeroso. E isso não é o que queremos de um animal de companhia, não é mesmo? Um cão que se sente intimidado por seu tutor, jamais poderá assimilar corretamente uma ordem ou entender o que seu tutor quer que ele faça.

Além disso, lembre-se que os cães são muito sensíveis e perceberão claramente a ira. Portanto, nunca bata em seu cão. Com isso você apenas conseguirá com que ele:


– Fuja quando você quiser castiga-lo;

-Enfrente a situação e tente te agredir;

-Expresse a frustração e a ansiedade que sente pela situação que vive com diferentes comportamentos: destruindo objetos, lambendo compulsivamente certas áreas de seu corpo, urinando em locais inadequados, etc.

Se isto ocorrer, a solução não é aumentar os castigos físicos, obviamente, mas sim procurar uma outra maneira de ensinar o seu cão a se comportar de maneira adequada. Assim, pouco a pouco, os problemas irão se resolvendo. E se ainda persistirem alguns, você poderá procurar ajuda profissional. Mas se assegure que seja com alguém sério e responsável.

A melhor forma de educar a um cão, sem dúvida, é com amor. E o afeto se traduz em paciência, persistência e bom trato. Utilize o chamado reforço positivo, é certo que com ele você poderá obter melhores resultados do que com o uso do maltrato que, além de tudo, é crime, nunca se esqueça disso.

Mas, o que você pode fazer para que o seu cão aprenda algumas regras básicas de comportamento? Basicamente, premie seus bons comportamentos e ignore os maus. É simples, quando você conseguir fazer com que o peludo responda a uma ordem que você lhe deu:

-Dê a ele um alimento que ele goste;

-Acaricie-o;

-Expresse afetuosamente o quanto está feliz com ele e o orgulho que sente por ele.

Lembre-se que seu cão é um cão e que ele age como tal
Se você decidiu compartilhar sua vida e seu lar com um animal doméstico, nunca é demais se recordar de alguns detalhes:

O animal não faz as coisas de propósito ou para te irritar. O que você julga, com seus conceitos humanos, como um mau comportamento, pode ser que para o cão seja algo absolutamente normal. Por isso você deve educá-lo com paciência para obter uma convivência harmoniosa.

De nada adianta brigar com um cão por algo que ele já fez. A reprimenda só serve se você o pega “in fraganti”. Se não pegar, ele não conseguirá entender o motivo de sua irritação e você só irá confundi-lo.

Se o mau comportamento de um cão persiste, tenha certeza que sempre há um motivo. Você deve tentar encontrar a causa para resolvê-lo. Com castigos você só piorará as coisas.
Respeito, paciência e amor na hora de conviver com um animal doméstico.

Não se esqueça nunca que se você optou por ter um animal de companhia, deverá assumir a responsabilidade de cuidar dele em todos os sentidos. E na lista de cuidados ocupa um lugar de destaque o bom trato que o seu peludo merece.

Começamos este artigo citando uma frase sobre violência. Usaremos outra para fechá-lo: “cada um colhe o que semeia”. Então, se você tratar com amor o seu animal doméstico, receberá o mesmo dele. Do contrário, se você lhe bater, terá em sua casa um cão covarde ou agressivo. É isso o que você realmente quer? É certo que não.

Lembre-se que seu peludo é um ser vivo e que como tal, merece ser tratado com muito respeito. Assim mime muito ao seu cão e tenha muita paciência com ele. Ele saberá retribuir com acréscimo. Disso você não deve ter a mínima dúvida.

Fonte: Meus Animais

Urso pardo é assassinado durante tentativa desesperada de escapar de zoológico


Texto

CONTEÚDO ANDA


30 de julho de 2016 às 6:00

Redação ANDA – Agência de Notícias de Direitos Animais
Reprodução/CEN
Reprodução/CEN

Um urso pardo de seis anos chamado Baloo foi assassinado depois que supostamente escalou uma árvore e escapou de seu recinto no zoológico de Bojnice, na Eslováquia.
Funcionários do zoológico atiraram covardemente no urso depois que uma arma tranquilizante não funcionou, de acordo com o Daily Mail.

Baloo mostrou sinais de angústia e depressão desde que chegou ao Bojnice e, embora os funcionários do zoológico tenham conseguido levá-lo de volta ao seu recinto, eles argumentaram recear que o animal escapasse novamente.

O incidente, que ocorreu dia 21 de julho, está ganhando repercussão internacional apenas agora e o público tem questionado o assassinato do animal.

“Se vocês eram incapazes de lidar com o urso, seria apropriado transferi-lo para outro zoológico e não matá-lo”, escreveu um usuário no Facebook após o anúncio da morte de Baloo.

Outros pressionaram o zoológico para fechar definitivamente após o incidente absurdo.

Nota da Redação: Nada pode ser mais cruel do que assassinar um animal que luta desesperadamente por sua liberdade, nesse caso, para se livrar da prisão a que foi condenado sem ter cometido nenhum crime. Baloo é mais um exemplo de força, da voz dos animais pedindo socorro, que encoraja ainda mais o combate aos zoológicos e todas as formas de exploração animal.