terça-feira, 15 de julho de 2014

Em um país sério o desaparecimento de Amarildo seria investigado como obra de traficantes para comprometer a polícia... mas, no Brasil os policiais são culpados até que provem a inocência





Um ano depois do sumiço de Amarildo, parentes rezam missa e cobram punições  - a família do Amarildo não está nem aí para o desaparecimento dele;  

certamente a vida deles não piorou nada em função do alegado desaparecimento O que eles querem é grana - por isso o Amarildo se tornou importante e não pode aparecer.

  mesmo pensamento dos parentes daquela cidadã de uma favela
 - cujo nome não recordo agora -  


  e que o cadáver caiu de uma viatura da polícia quando era transportado -  para eles o dinheiro correu fácil, o governo estadual bancou a indenização.  A indigitada vítima provou que vale mais morta do que viva


A família cobra indenização do Estado por danos morais e materiais, além de tratamento psicológico


  Um ano atrás, o ajudante de pedreiro Amarildo de Souza saiu de casa na Rocinha, comunidade da zona sul do Rio de Janeiro, detido por policiais militares da Unidade de Policia Pacificadora (UPP), e nunca mais voltou. Nessa segunda-feira (14/7), o desaparecimento dele foi lembrado em uma missa celebrada no bairro. 

Parentes e amigos esperam que o Tribunal de Justiça dê o veredito sobre o caso, que tem 25 policiais militares acusados de tortura e do sumiço de Amarildo, cujo corpo nunca foi encontrado. 

 O julgamento está na fase final. “Acreditamos que, pelo menos, nesta hora, da celebração, temos uma tentativa de conforto, porque conforto mesmo nunca teremos. 
Esperamos poder enterrá-lo um dia, porque, quando a gente não enterra, temos a sensação de que a pessoa ainda não se foi”, disse a sobrinha da vítima Michele Lacerda, que participou do ato católico. Para ela, a condenação dos envolvidos é a chance de encontrar o corpo da vítima e reaver a dignidade da família, acredita.

Anderson Dias, um dos filhos de Amarildo, diz que esse um ano não diminuiu a tristeza e o rancor sobre a brutalidade do ocorrido. “Nunca imaginei que alguém da minha família fosse ser assassinado assim, igual fizeram com meu pai. Ninguém merece ter um fim desses”, declarou. 


Segundo as investigações policiais, Amarildo morreu sob tortura, na sede da UPP. Ele passou por sessões de espancamento e sufocamento. Foi declarada morte presumida.
 [um  elemento tipo o Amarildo desaparece e as causas podem ser as mais diversas - envolvimento com tráfico, assassinato por traficantes para culpar a PM, malandragem do desaparecido - e logo declaram 'morte presumida'.

Enquanto tem traidor terrorista, desaparecido há mais de 40 anos e que apesar de existir uma Lei Federal (Lei nº 9.140, de 1995) que determina que desaparecido por razões políticas deve ser considerado morto, existem promotores agrupados em uma célula criminosa  = uma tal 'justiça de transição' que teimam em considerar o traidor vivo e sequestrado, unicamente, uma tentativa cômica de culpar militares.]


A família cobra indenização do Estado por danos morais e materiais, além de tratamento psicológico. Como o atendimento nos postos de saúde são feitos durante o horário comercial, muitos parentes ficam impossibilitados de comparecer. De acordo com o advogado deles, João Tancredo, o governo do estado paga uma pensão de R$ 724, que está desatualizada e precisa ser revista. 


“Estamos com processo civil”, lembrou. [o negócio da parentada do Amarildo é grana, querem grana; são tão cara-de-pau que querem que o governo além de bancar o tratamento psicológico (para que não se sabe) ainda pague um salário, já que alegam não poder trabalhar. Também já esqueceram que esse tal Tancredo ficou com a maior parte da grana recolhida por uma instituição beneficente para ajudar a família do Amarildo.]

Tancredo aproveitou também para voltar a denunciar perseguição da família de Amarildo, pela polícia, na comunidade, e disse que a viúva da vítima tem sofrido gravemente. “A Beth [Elisabeth Gomes da Silva, viúva] e seus dois filhos mais velhos respondem todos por desacato. Querem levar os meninos para becos, não se sabe o porquê, e eles reagem. Já a Beth vê um policial e pede o corpo do marido, [isso] é razoável.”




 Elizabeth, "viúva" de Amarildo, alcoólatra desde sempre e agora o advogado alega
que o sumiço deve estar ligado ao alcoolismo e à depressão causada pela proximidade com o aniversário de morte. 



Logo vai pedir uma indenização ao estado - o contribuinte otário sempre paga
[a tal Beth, suposta viúva do Amarildo (pelas declarações do advogado uma pobre vítima da polícia) encheu o ... de cachaça e sumiu. Foi localizada em Cabo Frio.


Na certa estava armando um outro desaparecimento na família para receber mais grana fácil. Deve ter percebido que o risco de dar errado era grande e desistiu.]
Anderson, entre os filhos mais jovens do ex-ajudante de pedreiro, conta que as provocações são rotina e que procura “ficar frio”. 



“Direto, quando os policiais nos veem jogam piadinhas, olham de cara feia, querendo que a gente erre no erro deles. Mas o lance é deixar eles provocarem e correr atrás do nosso direito.” [querem mais grana, nada melhor do que transformar o desaparecimento de um pai ausente em fonte de receita. 


O que complica o Brasil é direito demais e dever de menos - felizmente, vez ou outra, os espertos se ferram, caso do 'timeco do Scolari' e outros exemplos que abundam.]

O inquérito policial militar que investigava a conduta dos PMs no caso concluiu, há poucos dias, que os militares devem responder ao processo na Justiça Comum. A Corregedoria Interna, que também analisa os fatos, pode determinar, a qualquer momento, a expulsão deles da corporação. A PM não comentou as denúncias de perseguição à família de Amarildo.




BLOG PRONTIDÃO  

Fonte: Agência Brasil
 

O decreto nº 8.243 subtrai do Poder Legislativo a competência de LEGISLAR, o que caracteriza fragrante inconstitucionalidade. Mas a conivência por omissão do MP e do Poder Legislativo, permite que tal excrescência permaneça

BLOG PRONTIDAO

Decreto 8243: Crime de Prevaricação e Improbidade


O FEDERALISTAS, partido político em formação, na defesa inarredável da Liberdade, dos Direitos Civis e Naturais, nos quais se inclui o da Propriedade, da Ordem Institucional e pela Descentralização plena dos poderes, com a autonomia aos estados e municípios, diante das ameaças que rondam as instituições nacionais, em especial a inacreditável ousadia da assinatura do Decreto Lei nº 8243/14 pela Sra. Presidente da República, vem a público se pronunciar e conclamar:




1.    O decreto nº 8243/14 firmado pelo Governo Federal impõe duro golpe à democracia e ao que dispõe a Constituição Federal no que tange ao equilíbrio entre os Três Poderes da República – Legislativo, Executivo e Judiciário - com o propósito de neutralizar dois deles: o Legislativo e o Judiciário.



2.    A assinatura deste documento pela Sra. Presidente da República é completamente inconstitucional, em face da vedação imposta pelo Art. 84, incisos IV e VI, alínea “a”, mais o art. 3º e vários outros dispositivos que tratam da Organização do Estado Brasileiro na Constituição Federal. Ou seja, além de o Poder Executivo não poder legislar por se tratar de atribuição exclusiva do Poder Legislativo, um “decreto” deve apenas detalhar lei já existente. Nunca criar nova lei, ou novo regramento. Mesmo as Medidas Provisórias só tem valor jurídico permanente se forem aprovadas pelo Legislativo Federal.


3.    Tal decreto, ao instituir uma Política Nacional de Participação Social  com “o objetivo de fortalecer e articular os mecanismos e as instâncias democráticas de diálogo e a atuação conjunta entre a administração pública federal e a sociedade civil” (como descrito no art. 1º do citado documento) impõe a  conexão da Presidência da República diretamente com o que denomina de “sociedade civil”, ou seja, a pretensão de “governar com a “sociedade civil organizada” à margem do  Poder Legislativo e também do Judiciário. Independentemente das interpretações que se possam dar à tal expressão – que pode até mesmo incluir líderes  sindicais, inúmeros “movimentos sociais” e até integrantes de grupos terroristas como MST e outros, mesmo à margem da legalidade existencial -  o fato é que o tal decreto presidencial se caracteriza como uma afronta à Sociedade Brasileira e às Instituições. Não pode, um ato complementar à legislação pertinente se sobrepor à própria Instituição Legislativa.


O Poder Legislativo é soberano e exclusivo exatamente por representar a Sociedade Brasileira, nos termos da Constituição e das leis dela originárias, com base em eleições democráticas. Ou seja, nenhuma das pessoas que integram tais “movimentos”, mesmo eleitas dentro de suas associações, possui qualquer representatividade legitimada na forma da Lei diante da Sociedade Brasileira. Podem sugerir, propor e até fazer campanha por suas ideias, como qualquer cidadão, mas não podem, em hipótese nenhuma, serem guindadas diretamente à condição de representantes da Sociedade Brasileira ligadas diretamente ao Poder Executivo. Isso se caracteriza como uma medida de mais concentração  de poderes e um golpe às Instituições com a reprodução conceitual dos “soviets” no início do Século passado, dos quais se originou a extinta URSS.


4.    O Decreto traz inúmeras aberrações jurídicas e pretende ferir de morte a ainda incipiente democracia brasileira. Trata-se de ato absolutamente ilegal e sequer deve ser tratado pelo Congresso Nacional e sim pelo Ministério Público Federal, cujo papel é a defesa das instituições nacionais. Por sua clara  inconstitucionalidade, pois fere também o artigo 60, Inciso III § 4º, que veda qualquer medida tendente a extinguir a forma federativa do Estado Brasileiro, bem como, o voto direto, secreto e universal, e a separação dos Poderes, os Federalistas conclamam para os seguintes pontos:

a) Que o Ministério Público Federal, no cumprimento de suas funções, ingresse imediatamente com uma medida judicial no Supremo Tribunal Federal, suspendendo em caráter liminar a eficácia de tal Decreto, “in totum”,

b) Que o Senado Federal instaure, na forma da Lei, o impeachment da Sra. Presidente da República, por improbidade e prevaricação, perfeitamente definidos em lei, uma vez que o Decreto nº 8243/14, assinado pela Presidente,  é ato de detalhamento de lei já existente, como define a norma constitucional, e jamais a substituição e/ou sobreposição de lei, muito menos ainda, com a ousada pretensão de desorganizar os Três Poderes instituídos. À Presidência da República é permitido propor leis ao Congresso, jamais substituí-lo!

c) Que os cidadãos brasileiros se movimentem firmemente das mais diversas formas, seja acionando seus representantes no Congresso Nacional e das demais Casas Legislativas em todo o País, seja por meio de suas entidades de classe, explicitando clara e objetivamente a contrariedade a tal ato precursor de um governo totalitário.

Por: Thomas Korontai, Presidente do Partido Federalista.

 

Israel alega que está sendo atacado pelo Hamas - só que as mortes e destruição ocorrem na Faixa de Gaza que não é território de Israel



BLOG PRONTIDÃO




Israel retoma ataques em Gaza após Hamas rejeitar trégua


Grupo militante islâmico classificou proposta egípcia de cessar-fogo de rendição e exigiu acordo completo sobre confronto


A proposta egípcia de um cessar-fogo entre Israel e o grupo palestino Hamas fracassou nesta terça-feira, com a continuação dos ataques entre as duas partes. O gabinete de segurança israelense chegou a aceitar a proposta inicialmente, anunciando a suspensão dos bombardeios, mas logo depois retomou a investida, após o Hamas ter rechaçado o acordo e prosseguido com o lançamento de foguetes. Nesta manhã, pelo menos 30 projéteis foram disparados por "terroristas palestinos", como disse o Exército israelense no Twitter. Sirenes de alerta aéreo voltaram a soar em várias cidades de Israel, que registrou a primeira morte de um civil desde o início da ofensiva há oito dias. Do lado palestino, o número de óbitos ultrapassa 190.



Palestinos tentam recuperar bens de um edifício destruído em um ataque israelense em Beit Lahya, norte da Faixa de Gaza - MAHMUD HAMS / AFP


Tanto o Hamas, que considerou o acordo de trégua uma "rendição", quanto o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, ameaçaram intensificar os ataques.

 — Nesta manhã, convoquei os ministros e decidimos que Israel aceitaria o cessar-fogo. Eu disse que, se a Jihad Islâmica e o Hamas continuassem a disparar contra cidades israelenses, iria instruir o Exército para agir com força contra eles, e é assim que operamos nesta tarde. O Hamas vai pagar o preço pela decisão de continuar esta campanha — disse o premier, para depois acrescentar: — Teria preferido resolver isso diplomaticamente, mas o Hamas não nos deixou alternativa senão expandir a operação contra ele. Essa é a forma como vamos operar até chegarmos ao nosso objetivo, a restauração da calma através de um golpe significativo contra o terror.

Netanyahu anunciou mais tarde a demissão do vice-ministro da Defesa, Danny Danon, um jovem membro do seu partido, o Likud. Danon havia criticado o premier por cogitar aceitar o cessar-fogo com o Hamas ao invés de ordenar um ataque terrestre à Gaza. "Mais uma vez o Hamas está dando o tom da operação", disse o jovem israelense de extrema-direita.

CRUZ VERMELHA ALERTA PARA CRISE DE ÁGUA
A situação deteriora-se a cada dia, com centenas de milhares de palestinos sofrendo com a falta água após bombardeios aéreos israelenses destruírem o sistema de abastecimento e de esgoto em Gaza. A Cruz Vermelha advertiu nesta terça-feira que os ataques podem provocar uma crise de água. "Em poucos dias, toda a população da Faixa de Gaza pode ficar desesperadamente sem água", afirmou em comunicado Jacques de Maio, chefe do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) em Israel e nos Territórios Ocupados.

No Golã sírio, ao menos quatro pessoas, entre elas duas mulheres, morreram em um ataque da aviação israelense contra três alvos administrativos e militares, informou o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH).

Apenas parte dos foguetes lançados pelo Hamas atingiu regiões urbanas de Israel. O Domo de Ferro, sistema de interceptação de foguetes, teve até o momento êxito de 87%, segundo o jornal "Haaretz". Devido à eficiência do sistema e da imprecisão dos projéteis, os ataques do Hamas provocaram poucos danos em Israel.


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Morre primeiro israelense durante operação militar em Gaza + enquanto isso já morreram 192 civis palestinos, em sua maioria mulheres e crianças na mesma operação militar

Morre primeiro israelense durante operação militar em Gaza


Vítima civil faleceu em decorrência de um projétil palestino. Exército de Israel não informou as circunstâncias da morte e nem o local onde ocorreu 

Um cidadão israelense morreu nesta terça-feira ao ser ferido por um foguete lançado da Faixa Gaza e se tornou a primeira vítima fatal desta nacionalidade desde que começou a operação Limite Protetor contra o Hamas, reporta nesta terça-feira a BBC, com informações do Exército de Israel. Ainda não se conhecem as circunstâncias da morte, nem o local do ataque.

A Força Aérea israelense atacou trinta alvos em Gaza desde que retomou a ofensiva contra a Faixa de Gaza, às 15h00 do horário local (9h00 em Brasília), após um breve cessar-fogo de apenas seis horas. “Em resposta aos contínuos ataques com foguetes do Hamas, o Exército começou a atacar de novo alvos terroristas em toda a Faixa", diz o último comunicado do Exército. Entre os trinta alvos atacados, segundo a nota, há vinte plataformas subterrâneas de lançamento de foguetes, túneis usados pelo Hamas e um depósito de armas. [ o estranho é a nota israelense dizer que nas áreas atacadas existem equipamentos militares e só morrem civis nas mesmas áreas.
O armamento de Israel é de última geração e altíssima precisão e só mata civil palestino. Qual será o motivo?]

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse nesta terça que o movimento islâmico Hamas não deixou ao seu governo nenhuma outra opção senão ampliar e intensificar sua ofensiva contra Gaza. “Estávamos preparados para resolver isto pela via diplomática, mas o Hamas não nos deixou opção. Quem causa danos em Israel também acaba ferido”, afirmou Netanyahu, pouco depois do anúncio da morte do civil israelense.
 Caças de Israel despejam bombas sobre a Faixa de Gaza em retaliação à morte de jovens israelenses - Said Khatib/AFP
Detalhe repugnante da covardia: a região sob ataque é área civil e não dispõe da proteção de artilharia antiaérea ou sistema de mísseis
Os ataques foram reiniciados após o Hamas lançar nesta terça 76 foguetes contra Israel desde 09h00 do horário local (3h00, em Brasília), quando deveria ter entrado em vigor o cessar-fogo que o Egito propôs às partes. O governo israelense aceitou a trégua no começo da manhã. Já as Brigadas al-Qassam, braço armado do Hamas, rejeitaram o acordo. "Para nós, [o acordo] não vale a tinta com que foi escrito", declarou um membro do grupo citado pela CNN.  “Depois de o Hamas e a Jihad Islâmica rejeitarem a proposta egípcia de cessar-fogo e dispararem dezenas de foguetes contra Israel, o primeiro-ministro e o ministro da Defesa ordenaram ao Exército que atue com dureza contra alvos terroristas em Gaza”, afirmaram fontes governamentais israelenses.

Um dos projéteis lançados pelos palestinos chegou até a cidade de Haifa, quase 150 quilômetros ao norte da Faixa, o que causou a indignação do governo do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. O premiê está sendo pressionado pela direita mais nacionalista para que autorize uma incursão terrestre. Embora o governo não tenha comunicado seus próximos passos, Israel mantém de prontidão ao redor da Faixa dezenas de milhares de soldados e centenas de tanques e blindados.

Mortes – Após mais de dez dias de intensos bombardeios aéreos, morreram 194 palestinos, na maioria civis, e 1.400 ficaram feridos. O Hamas costuma ameaçar as pessoas que tentam fugir dos locais dos bombardeios justamente para tentar fazer com que as imagens de vítimas civis choquem o mundo. Em pelo menos uma dessas oportunidades, a Força Aérea israelense suspendeu um ataque depois que dezenas de civis subiram em um prédio que seria bombardeado. Os civis estavam sendo usados como escudos-humanos para proteger instalações do Hamas.

Veja galeria de imagens

Fonte: Agência EFE

Algumas coisas que muitos não sabem



Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Carlos I. S. Azambuja

VOCÊ SABIA?

- Que no governo João Goulart algumas organizações de esquerda condenavam a luta pela reforma agrária, porque seu triunfo daria origem a um campesinato conservador e anti-socialista? Isso está escrito na página 40 do livro “Combate nas Trevas”, de Jacob Gorender, que foi dirigente do PCB e um dos fundadores do Partido Comunista Brasileiro Revolucionário, em 1967.

- Que no governo João Goulart já existiam campos de treinamento de guerrilha no Brasil? Em 4 de dezembro de 1962, o jornal ”O Estado de São Paulo” noticiou a prisão de diversos membros das famosas Ligas Camponesas, fundadas por Francisco Julião, num campo de treinamento de guerrilhas, em Dianópolis, Goiás.

- Que afora o PCB, por seu apego ao ortodoxo “caminho pacífico” para a tomada do poder, os trotskistas foram o único segmento da esquerda brasileira que não pegou em armas nos anos 60 e 70?

- Que o primeiro grupo de 10 membros do Partido Comunista do Brasil - então partidário da chamada linha chinesa de “guerra popular prolongada” para a tomada do poder - viajou para a China ainda no governo João Goulart, em 29 de março de 1964, a fim de receber treinamento na Academia Militar de Pequim? E que até 1966 mais duas turmas foram a Pequim com o mesmo objetivo? (livro “Combate nas Trevas”, de Jacob Gorender).

- Que no regresso da China, esses militantes, e outros, foram mandados, a partir de 1966, para a selva amazônica a fim de criar o embrião da “guerra popular prolongada” que resultou naquilo que ficou conhecido como Guerrilha do Araguaia, somente descoberto pelas Forças Armadas em abril de 1972, graças à prisão de um casal, no Ceará, que havia abandonado a área, desertando?

- Que mais da metade dos cerca de 60 jovens que morreram no Araguaia, para onde foram mandados pela direção do PC do B, eram estudantes universitários, secundaristas ou recém-formados, segundo as profissões descritas na Lei que, em 1995, constituiu a Comissão de Desaparecidos Políticos?

- Que a expressão “socialismo democrático” - hoje largamente utilizada por alguns partidos e candidatos - induz a um duplo erro: o de apontar no rumo de um hipotético socialismo que prescindirá do Estado da Ditadura do Proletariado, acontecimento nunca visto no mundo, e o de introduzir a idéia de que o Estado mais democrático que o mundo já conheceu, o Estado Proletário não é democrático? (livro “História da Ação Popular”, página 63, de autoria dos atuais dirigentes do Partido Comunista do Brasil, Aldo Arantes e Haroldo Rodrigues Lima).

- Que no início de 1964, antes da Revolução de Março, Herbert José de Souza, o “Betinho” já pertencia à Coordenação Nacional da Ação Popular? (livro “No Fio da Navalha”, do próprio “Betinho”, páginas 41 e 42).

- Que em 31 de março de 1964, quando da Revolução, “Betinho” era o coordenador da assessoria do Ministro da Educação, Paulo de Tarso, em Brasília? (livro “No Fio da Navalha”, páginas 46 e 47).

- Que pouco tempo antes da Revolução de Março de 1964, o coordenador nacional do “Grupo dos Onze”, constituídos por Leonel Brizola, era “Betinho”, designado pelo próprio Brizola? (livro “No Fio da Navalha”, páginas 49 a 51).

- Que em março de 1964 o esquema armado de João Goulart “era uma piada”; e que “o comandante Aragão, comandante dos Fuzileiros Navais, era um alucinado e eu nunca vi figura como aquela”? (livro “No Fio da Navalha”, página 51).

- Que já em 1935 Luiz Carlos Prestes, o “Cavaleiro da Esperança”, era um assalariado do Komintern (3ª Internacional)? Isso está escrito e comprovado no livro “Camaradas”, do jornalista William Waak, que teve acesso aos arquivos da 3ª Internacional, em Moscou, após o desmanche do comunismo.

- Que Luiz Carlos Prestes foi Secretário-Geral do Partido Comunista Brasileiro por 37 anos, ou seja, até maio de 1980, uma vez que foi eleito em setembro de 1943, quando ainda cumpria pena por sua atuação na Intentona Comunista? (livro “Giocondo Dias, uma Vida na Clandestinidade”, de Ivan Alves Filho, cujo pai, Ivan Alves, pertenceu ao partido).

- Que 4 ex-militares dirigiram o PCB desde antes de 1943 até 1992: Miranda, Prestes, Giocondo Dias e Salomão Malina? Ou seja, dirigiram - ou melhor, comandaram - o PCB por cerca de 50 anos?

- Que após o desmantelamento do socialismo real, que começou pela queda do Muro de Berlim, em 9 de novembro de 1989, foi considerado que “o marxismo-leninismo deixou de ser uma ferramenta de transformação da História para tornar-se uma espécie de religião secularizada, defendida em sua ortodoxia pelos sacerdotes das escolas do partido?” (livro “Nos Bastidores do Socialismo”, de autoria de Frei Betto).

- Uma frase altamente edificante: “Quero deixar claro que admito a pena de morte em uma única exceção: no decorrer da guerra de guerrilhas”. Seu autor? Frei Betto, em seu livro “Nos Bastidores do Socialismo”, página 404.

- Que em fins de agosto de 1995 - 16 anos após a anistia - o governo enviou ao Congresso Nacional um projeto, logo transformado em lei, dispondo sobre “o reconhecimento das pessoas desaparecidas em razão de participação, ou acusação de participação, em atividades políticas, no período de 2 de setembro de 1961 a 15 de agosto de 1979”?

- Que esse projeto definiu que deveria ser criada uma Comissão Especial, composta por 7 membros, com a atribuição de proceder ao reconhecimento de pessoas que tenham falecido de causas não naturais “em dependências policiais ou assemelhadas”?

- Que da relação de pessoas desaparecidas que acompanhou o projeto constavam os nomes de 136 militantes da esquerda considerados desaparecidos políticos que, por opção própria, pegaram em armas para instalar em nosso país uma República Democrática Popular semelhante àquelas que o povo, nas ruas do Leste Europeu, derrubou, nos anos de 1989 e 1990?

- Que entre esses nomes, estavam os de 59 guerrilheiros desaparecidos no Araguaia, quando tentavam implantar o embrião do modelo chinês de “guerra popular prolongada”?

- Que as famílias de todos esses guerrilheiros do Araguaia já foram indenizados com quantias que variaram de 100 mil a 150 mil reais?

- Que, por conseguinte, à vista do que está escrito na lei, para que essa indenização fosse concedida, a área de selva de cerca de 7 mil quilômetros quadrados em que a guerrilha se instalou, foi considerada uma “dependência policial ou assemelhada”?

- Que duas senhoras, integrantes da Comissão que representam as famílias dos desaparecidos,Iara Xavier Pereira e Suzana Kiniger (ou Suzana Lisboa) foram militantes da ALN e receberam treinamento militar em Cuba?

- Que Iara Xavier Pereira participou de “diversas ações armadas”, conforme ela própria revela, na página 297, do livro “Mulheres que Foram à Luta Armada”, de autoria de Luiz Maklouf?

- Que essas senhoras ou suas famílias foram indenizadas pela morte de 4 pessoas? Iuri Xavier Pereira, Alex de Paula Xavier Pereira e Arnaldo Cardoso Rocha (todos membros do Grupo Tático Armado da ALN, com treinamento militar em Cuba, mortos nas ruas de São Paulo em tiroteio com a polícia), irmãos e marido de Iara Xavier Pereira, que também recebeu treinamento militar em Cuba, e Luiz Eurico Tejera Lisboa (treinado em Cuba), marido de Suzana Lisboa, que com ele também recebeu treinamento na paradisíaca “ilha da liberdade”? Que, no total, 600.000 mil reais, foi quanto os contribuintes pagaram a essas duas senhoras?

- Que a mídia, a famosa mídia que faz a cabeça das pessoas, jovens e adultos, nunca registrou esse “pequeno trecho” altamente edificante da História recente de nosso país?

Mas, há mais, muito mais! VOCÊ SABIA que o guerrilheiro do Araguaia, Rosalino Cruz Souza, conhecido na guerrilha como “Mundico”, incluído na relação de “desaparecidos políticos”,sabidamente “justiçado”, no Araguaia, pela também guerrilheira “Dina” (Dinalva Conceição Teixeira) - cujos familiares foram também indenizados - teve sua família indenizada? Não pelo Partido que o mandou para lá e o matou, mas por nós, contribuintes?

VOCÊ SABIA que a família do coronel aviador Alfeu Alcântara Monteiro, morto em 2 de abril de 1964 - cuja esposa, desde sua morte, recebe pensão militar - foi também aquinhoada com os tais 150 mil reais, com o voto favorável do general que, na Comissão, representava as Forças Armadas? Que, depois, esse mesmo general, em entrevista ao jornal “Folha de São Paulo”,buscando justificar seu voto, disse que no processo organizado pela Comissão constava que o coronel havia sido morto com “19 tiros pelas costas”? E, diz o general: “depois vim a saber que ele foi morto com um único tiro”.

Caso o ilustre general, que também é advogado, antes de dar seu voto, tivesse consultado o Inquérito Policial Militar instaurado na época, para apurar o fato, arquivado no STM, como todos os demais inquéritos, teria constatado a versão real: dia 2 de abril de 1964, o brigadeiro Nelson Freire Lavanère Wanderley deveria receber o comando da então Quinta Zona Aérea, em Porto Alegre, do mais antigo oficial presente que era o coronel Alfeu Alcântara Monteiro, reconhecidamente janguista. O coronel recusou-se a transmitir o comando e reagiu, atirando e ferindo o brigadeiro Wanderley, sendo morto com um tiro de pistola 45 pelo também coronel-aviador Roberto Hipólito da Costa, que acompanhava o brigadeiro. Ou seja, o coronel Hipólito matou em legítima defesa de outrém, conforme concluiu o Inquérito, sendo absolvido pela Justiça Militar.

- Que Carlos Marighela, morto nas ruas de São Paulo, delatado voluntária ou involuntariamente por seus companheiros do Convento dos Dominicanos, e Carlos Lamarca, morto no sertão da Bahia, tiveram seus familiares indenizados, embora a esposa de Carlos Lamarca já recebesse pensão militar? Ou seja, as ruas de São Paulo e o sertão baiano foram considerados, também, pela Comissão, “dependências policiais ou assemelhadas”.

Mas não terminou; eles querem mais, muito mais. VOCÊ SABIA que membros da Comissão pensaram reivindicar a promoção de Lamarca a general?

VOCÊ SABIA que o então Ministro da Justiça do governo Lula também propôs a promoção de Apolônio de Carvalho (um ex-militar expulso do Exército em 1935 e posteriormente fundador e militante do PCBR e, posteriormente banido do país em troca de um embaixador seqüestrado) a general?

- Que amplos setores da mídia e toda a esquerda vêm difundindo por todos esses anos a versão de que “a resistência armada” à “ditadura” no Brasil dos anos 60, foi uma resposta ao Ato Institucional nº 5, que “fechou” o regime?

- Que isso não é verdade, pois o Ato Institucional nº 5, que teria “fechado” o regime, foi assinado em 13 de dezembro de 1968?

- Que, antes disso, a esquerda armada já havia atirado uma bomba no Aeroporto dos Guararapes, em 25 de julho de 1966, matando um jornalista e um Almirante e ferindo um General?

- Que já havia atirado um carro-bomba contra o Quartel-General do II Exército, em São Paulo, matando o soldado sentinela Mario Kosel Filho, em 26 de junho de 1968?

- Que já havia assassinado, ao sair de casa, na frente de seus filhos, o Capitão do Exército dos EUA Charles Rodney Chandler, tachado nos panfletos deixados sobre seu corpo, de “agente da CIA” ?

- Que um dos assassinos - um sargento expulso da Polícia Militar de São Paulo pela Revolução de 1964 - várias vezes entrevistado, vive hoje, tranqüilamente, em São José dos Campos, após ter sido anistiado pela ditadura militar “fascista”, indenizado, promovido a Sub-Tenente e reintegrado à PM, como reformado?

- Que em julho de 1968, antes, também, do Ato Institucional nº 5, o Major do Exército da Alemanha Edward Von Westernhagen, que cursava a Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, na Praia Vermelha, Rio de Janeiro, foi morto na rua por um grupo do Comando de Libertação Nacional (COLINA), do qual participavam dois ex-sargentos, um da Aeronáutica (João Lucas Alves) e outro da Polícia Militar do Rio de Janeiro, sendo o crime, na época, atribuído a marginais?

- Que João Lucas Alves residiu durante certo tempo na mesma casa. Ou melhor, no mesmo “aparelho”, em que vivia a então militante do COLINA, Dilma Roussef, em Belo Horizonte?

- Que o Major Von Westernhagen foi morto por ter sido confundido com o capitão do Exército boliviano Gary Prado, que participou da caçada a Che Guevara, no ano anterior, em seu país, e que, por isso, deveria ser “justiçado”, que também cursava a Escola de Comando e Estado-Maior? (livros “A Esquerda Armada no Brasil”, e “Memórias do Esquecimento”, de Flávio Tavares).

- Que antes do Ato Institucional nº 5 (dezembro de 1968), guerrilheiros do PC do B chegados da China em 1966 já se encontravam no Brasil Central preparando a Guerrilha do Araguaia?

- Que era essa a tática utilizada pela esquerda armada para instalar no Brasil um pleonasmo (uma República Popular Democrática): matar, matar e matar?

- Que a alucinada esquerda armada não matava apenas seus “inimigos”, mas também os amigos e companheiros?

Veja a relação dos companheiros assassinados, a título de “justiçamento”, sob a alegação de que sabiam demais, demonstravam desejo de pensar com suas próprias cabeças e que, por isso, representavam um perigo em potencial. Não que tenham traído, mas porque poderiam (futuro do pretérito) trair:

- Márcio Leite Toledo (ALN) em 23 de março de 1971, em São Paulo;

- Carlos Alberto Maciel Cardoso (ALN) em 13 de novembro de 1971, no Rio de Janeiro;

- Francisco Jacques Alvarenga (RAN-Resistência Armada Nacionalista) em 28 de junho de 1973, no Rio de Janeiro;

- Salatiel Teixeira Rolins (PCBR) em 22 de julho de 1973, no Rio de Janeiro;

- Rosalino Cruz - “Mundico”, na Guerrilha do Araguaia;

- Amaro Luiz de Carvalho – “Capivara” (PCR), em 22 de agosto de 1971, dentro de uma Penitenciária, em Pernambuco;

- Antonio Lourenço (Ação Popular), em fevereiro de 1971, em Pindaré-Mirim/MA;

- Geraldo Ferreira Damasceno (Dissidência da Var-Palmares) em 19 de maio de 1970, no Rio de Janeiro;

- Ari da Rocha Miranda (ALN), em 11 de junho de 1970, em São Paulo.

- Que o militante da Resistência Armada Nacionalista, Francisco Jacques Alvarenga, “justiçado” dentro do Colégio em que era professor, no Rio de Janeiro, por um Comando da ALN, teve seus passos previamente levantados por Maria do Amparo Almeida Araújo, também militante da ALN?

- Que foi ela própria quem revelou esse detalhe no livro “Mulheres que Foram à Luta Armada”,de Luiz Maklouf ?

- Que Maria do Amparo Almeida Araújo é atualmente a presidente do “Grupo Tortura Nunca Mais” de Pernambuco, entidade criada para denunciar as torturas e assassinatos da chamada “repressão”?

- Finalmente, leiam este trecho, altamente significativo, considerando a identidade de seu autor:“No curso de Estado-Maior, em Cuba, esmiuço a história da revolução cubana e constato evidentes contradições entre o real e a versão divulgada pela América Latina afora (...) Muitas ilusões foram estimuladas em nossa juventude pelo mito do punhado de barbudos que, graças ao domínio das táticas guerrilheiras e à vontade inquebrantável de seus líderes, tomou o poder numa ilha localizada a 90 milhas de distância de Miami. 



Balelas, falsificações (...) O poder socialista instituiu a censura, impediu a livre circulação de idéias e impôs a versão oficial. Os textos encontrados sobre a revolução cubana são meros panfletos de propaganda ou relatos factuais, carentes de honestidade e aprofundamento teórico (...) 



O Partido Comunista é o único permitido, e em seus postos importantes reinam os combatentes de Sierra Maestra ou gente de sua confiança, em detrimento dos quadros oriundos do movimento operário (...) Os contatos com as organizações de luta armada (de toda a América Latina) são feitos através do S2 (Inteligência), conseqüência das deturpações do regime. 



A revolução na América Latina não seria uma questão política e sim, usando as palavras do caricato Totem, “de mandar bala”. Nos relacionamos com os agentes secretos, que tentam influenciar na escolha de nossos comandantes, fortalecem uns companheiros em detrimento de outros, isolam alguns para criar uma situação de dependência psicológica que facilite a aproximação, influência e recrutamento; alimentam melhor os que aderem à sua linha e fornecem informações da nossa Organização, concedem status que vão desde a localização e qualidade da moradia à presença em palanques nos atos oficiais; não respeitam nossas questões políticas e desconsideram nosso direito à auto-determinação”.

Totem, acima mencionado, é o general Arnaldo Ochoa, comandante do Exército em Havana, no início dos anos 70, fuzilado nos anos 80, sob a acusação de ser narcotraficante.

Carlos Eugênio Sarmento Coelho da Paz (“Clemente”) é o autor do texto acima transcrito, que está nas páginas 178 a 181 do seu livro “Nas Trilhas da ALN”. “Clemente” foi o último dos “comandantes” da Ação Libertadora Nacional. Recebeu treinamento militar em Cuba e foi autor de vários assaltos a bancos, estabelecimentos comerciais, assassinatos e “justiçamentos”. Ele próprio calcula que tenha matado dez pessoas, e já disse que não se lembra ao certo (!), como os “justiçamentos” de seu próprio companheiro Márcio Leite Toledo e do presidente da Ultragaz em São Paulo, Henning Albert Boilesen, em 15 de abril de 1971.

Ao concluir o curso em Cuba, nos idos de 1973, “Clemente” desertou e foi viver em Paris, somente regressando ao Brasil após ter sido um dos anistiados pelo presidente Figueiredo, derrubando outro mito até hoje difundido pelas esquerdas de todos os matizes: o de que a Anistia não foi Ampla, Geral e Irrestrita. Hoje, vive no Rio de Janeiro. Dá aulas de violão para crianças, cujos pais nem desconfiam quem seja o “professor”, e participa de eventos culturais organizados pelo Movimento dos Sem-Terra.

Este texto deveria ser remetido à © Omissão da Verdade, mas não tenho o e-mail daqueles caras.

Carlos I. S. Azambuja é Historiador.