quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Ameaça atualizada

Ameaça atualizada

Publicado em 07/01/2014

Lançado o Livro Vermelho da Flora do Brasil, publicação que atualiza a lista de espécies vegetais ameaçadas de extinção em nosso país.
Ameaça atualizada
Orquídeas e bromélias figuram entre as espécies vegetais mais ameaçadas no Brasil. (foto: José Manuel López Pinto/ Wikimedia Commons) 
 
Demorou mas saiu. Após alguma expectativa, foi finalmente lançado o Livro Vermelho da Flora do Brasil – publicação capitaneada pelo Centro Nacional de Conservação da Flora (CNCFlora), do Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

O livro traz as informações científicas mais atualizadas sobre as espécies ameaçadas que compõem a flora brasileira. É uma referência indispensável para que gestores façam a lição de casa e proponham estratégias de conservação cientificamente embasadas. Quem assina a obra são os botânicos Gustavo Martinelli e Miguel d'Ávila de Moraes.
Livro Vermelho da Flora do BrasilNovidade: o material foi elaborado a partir de uma metodologia internacional baseada nos critérios da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês).

“A partir desse levantamento, será possível avançar para uma avaliação integral do risco de extinção de todas as espécies da flora brasileira”, afirma Moraes. “Sabendo quais são as espécies com maior risco de extinção e conhecendo as principais ameaças incidentes, fica mais fácil agir para reverter o quadro.”

De um total de 4.617 espécies avaliadas, 2.118 (45,9% delas) foram classificadas como ameaçadas. “Cerca de 500 foram incluídas na categoria ‘criticamente em perigo’; portanto, correm risco extremamente alto de extinção na natureza”, alerta Moraes.

O grupo das pteridófitas (samambaias, avencas e xaxins, por exemplo) é o mais ameaçado. Mas também estão na lista das espécies consideradas ‘criticamente em perigo’ plantas das famílias Bromeliaceae (bromélias), Orchidaceae (orquídeas) e Asteraceae (como margaridas e girassóis).

Os biomas mais ameaçados são mata atlântica e cerrado, seguidos por caatinga e pampa. A floresta amazônica vem em quinto lugar – provavelmente pela vasta rede de áreas protegidas (38% de seu território).

 
“O elevado número de espécies ameaçadas na mata atlântica está relacionado à perda de mais de 80% da cobertura original do bioma”, comenta o especialista.

Já no cerrado, a vegetação original vem sendo destruída para dar lugar à agropecuária. Na Amazônia também. Lá, grandes projetos de construção de hidrelétricas agravam o quadro e colocam em risco espécies animais, vegetais e até comunidades tradicionais.

A publicação do livro foi apenas a primeira etapa de um trabalho audacioso que deve se estender até 2020. Até lá, a equipe espera ter um levantamento completo sobre a avaliação de risco de cada uma das espécies vegetais que ocorrem em nosso território. Atualmente, são mais de 44 mil já conhecidas, número que corresponde a 14% das espécies da flora do planeta.

A lista atualizada encontra-se disponível no portal do CNCFlora. Pela internet, o público pode oferecer contribuições, esclarecer dúvidas e também enviar denúncias.

“Eu não entraria num avião pilotado por um cotista. Nem aceitaria ser operado por um médico cotista”.

O fuzilamento da direita

Guilherme Fiuza, Revista ÉPOCA

NO BRASIL DE HOJE, COMO SE SABE, NINGUÉM é de direita. Ou melhor: a direita existe, mas é uma espécie de sujeito oculto, que só aparece para justificar os heróicos discursos da esquerda – eterna vítima dela.


Lula governou oito anos, promoveu seus companheiros aos mais altos cargos e salários estatais, fez sua sucessora, e a esquerda continua oprimida pela elite burguesa. É de dar pena. Nessa doce ditadura dos coitados, é preciso cuidado com o que se fala. Os coitados são muito suscetíveis. Foi assim que o deputado federal Jair Bolsonaro foi parar no paredão.

Bolsonaro é filiado ao Partido Progressista, mas é uma espécie de reacionário assumido. Defende abertamente as bandeiras da direita – que, como dito acima, não existem mais. Portanto, Bolsonaro não existe. Mas fala – e esse é seu grande crime.

Depois da polêmica entrevista do deputado ao CQC, da TV Bandeirantes, o líder do programa, Marcelo Tas, recebeu e-mails de telespectadores revoltados. Parte deles protestava contra o próprio Tas, por ter dado voz a Jair Bolsonaro. Na Constituição dos politicamente corretos – assim como nas militares -, liberdade de expressão tem limite.

A grande barbaridade dita por Bolsonaro no CQC, em resposta à cantora Preta Gil, foi que um filho seu não se casaria com uma negra, por não ser promíscuo. Uma declaração tão absurda que o próprio Marcelo Tas cogitou, em seguida, que o deputado não tivesse entendido a pergunta.

Foi exatamente o que Bolsonaro afirmou no dia seguinte. Estava falando sobre homossexualismo e não percebeu que a questão era sobre racismo: “A resposta não bate com a pergunta”, disse o deputado.

Se Jair Bolsonaro é ou não é racista, não é essa polêmica que vai esclarecer. No CQC, pelo menos, ele não disparou deliberadamente contra os negros. Estava falando de promiscuidade, porque seu alvo era o homossexualismo. O conceito do deputado sobre os gays é, como a maioria de seus conceitos, reacionário. A pergunta é: por que ele não tem o direito de expressá-lo?

Bolsonaro nem sequer pregou a intolerância aos gays. Disse inclusive que eles são respeitados nas Forças Armadas. O que fez foi relacionar o homossexualismo aos “maus costumes”, dizendo que filhos com “boa educação” não se tornam gays. É um ponto de vista preconceituoso, além de tacanho, mas é o que ele pensa. Seria saudável que os gays, com seu humor crítico e habitualmente ferino, fossem proibidos de fustigar a truculência dos militares? A entrevista também passou pelo tema das cotas raciais. Jair Bolsonaro declarou o seguinte: “Eu não entraria num avião pilotado por um cotista. Nem aceitaria ser operado por um médico cotista”.

É a resposta de um reacionário, um dinossauro da direita, prescrito pelas modernas ideologias progressistas e abominado por sua lealdade ao regime militar. Mas é uma boa resposta. E agora? Agora o Brasil bonzinho vai fazer o de sempre: passar ao largo do debate e choramingar contra a direita. Eis um caminho de risco zero. Processar Bolsonaro, o vilão de plantão, é vida fácil para os burocratas do humanismo. No reinado do filho do Brasil, até o nosso Delúbio, com a boca na botija do mensalão, gritou que aquilo era uma conspiração da direita contra o governo popular. O filão é inesgotável (rsss).

Cutucar o conservadorismo destrambelhado de Bolsonaro é atração garantida. Mas censurá-lo em seguida não fica bem. Parece até coisa dos antepassados políticos dele. A metralhadora giratória do capitão dispara absurdos, mas não está calibrada para fazer média com as minorias – e isso é raro hoje em dia. De mais a mais, se manifestantes negros podem tentar barrar um bloco carnavalesco que homenageia Monteiro Lobato, por que um deputado de direita não pode ser contra o orgulho gay e as cotas raciais? Vai ver o preconceito também virou monopólio da esquerda.

ONGS: Roubam, mas ...não fazem!

Empresas, lucros, ONGs e verbas

O Estado em seus diversos níveis e poderes é o maior balcão de negócios do país. Suga cerca de 40% da riqueza gerada a cada ano pela sociedade. E os despende em salários e compra de produtos e serviços, os mais variados.

Sem contar que é único gestor de poupança compulsória, como INSS, FGTS, FAT, etc. pelo que tem a prerrogativa de outorgar benesses a quem melhor lhe aprouver.

Ao longo da história, os fornecedores do Estado sempre foram empresas comerciais, industriais, agrícolas ou de serviços, e como tal, entidades com fins lucrativos. Nas últimas duas décadas surgiram no cenário novas formas de corporações que, também, visam captar recursos públicos mediante alguma contraprestação. São as chamadas ONGs, centros sociais ou comunitários, fundações, associações filantrópicas ou beneficentes, sindicatos, cooperativas etc. entidades civis todas, teórica e supostamente, sem fins lucrativos. 

A finalidade de lucro, ou não, delineia a fronteira entre esses dois tipos de pessoas jurídicas contratantes com o Estado e rege a formalização de suas relações. As que têm objetivos comerciais são vistas com olhares suspeitos e, portanto, subordinadas à legislação sobre licitações, concorrências, certidões, atestados, disputas de preço, provas de capacidade financeira e idoneidade empresarial. As ONGs e sucedâneos estão livres de se submeter a qualquer escrutínio anterior à contratação apenas porque, em princípio, não têm finalidades lucrativas.

Entretanto, o ganho econômico direto ou indireto de ONGs et caterva, salvo as exceções de praxe, está embutido em seus custos e intenções, disfarçado sob as mais diversas rubricas e formas.

Quando não pela inexistência de prestação de contas e simples desaparecimento da instituição. Os governos anteriores ao atual do estado do Rio de Janeiro foram pródigos em contratar ONGs que, simplesmente, evaporaram após o recebimento das verbas respectivas, fazendo sumir 100% dos recursos empenhados.(!!!)

A técnica de escamotear é simples. Usam-se laranjas, testas de ferro que alugam nomes e CPFs em troca de alguma modesta gorjeta. Por trás da fachada beneficente, às vezes mesmo à frente, sempre algum político, federal, estadual ou municipal, que promove a corretagem da verba correspondente, sugando-a em emenda a um dos orçamentos federativos, ou simulando a prestação de qualquer serviço de cunho “social”.

As verbas sociais e a massa salarial do Estado constituem, hoje, as principais fontes em que se cevam, diretamente, os patrimônios familiares de políticos brasileiros.
 
As primeiras décadas da segunda metade do século XX foram de importante crescimento na infra-estrutura do país. Naqueles tempos cunhou-se um slogan que até hoje reverbera no universo político nacional: “Rouba, mas faz”. Era necessário construir para roubar. Os governantes, ou seus prepostos, contratavam uma obra e percebiam levados de 10 ou 15% do valor da mesma. Mas, pelo menos, o benefício da construção permanecia, servindo à comunidade que a financiara.

Desde o fim dos anos 80, em que o lema “Tudo pelo Social”, passou a predominar na vida brasileira, e as ONGs surgiram como maior agente dessa hipotética transformação, verificou-se séria inflexão de objetivos. As obras e a infra-estrutura deixaram de ser prioritárias. Passou a sobressair o investimento em redes de suposta proteção social. E as ONGs, entidades sem fins “lucrativos”, contratadas ao alvedrio do governante de plantão, despidas dos necessários filtros licitatórios, foram erigidas em principal parceiro de todos os níveis de governo.

A partir de então, os políticos diminuíram o interesse pela execução de obras públicas, que lhes rendem propinas reduzidas percentualmente. Passaram a concentrar seus esforços na busca de verbas sociais, em que é possível embolsar o principal dos recursos. Por outro lado excitou-se a demanda por cargos de confiança, onde se podem sustentar parentes ou apaniguados e, até mesmo, cobrar mesadas e receber participação em honorários de assessores e demais funcionários indicados politicamente. 

Os exemplos abundam. Já assistimos diversos episódios do gênero em todos os níveis de governo.
As verbas sociais e a massa salarial do Estado constituem, hoje, as principais fontes em que se cevam, diretamente, os patrimônios familiares de políticos brasileiros. As obras de infra-estrutura perderam importância no contexto. Não é por outra razão que, cada vez mais, o país investe menos no arcabouço logístico que suporta o desenvolvimento econômico, mas crescentemente em supostas redes de proteção social, nada mais que drenos a sugar os recursos do Erário, e de contrapartida duvidosa. 

A motivação econômica de empresas é legítima e cristalina: o lucro. E sobre ele são pagos tributos ao Estado. Mas esse objetivo é rejeitado pela moral católica a que nossas raízes latinas nos vincularam.

A busca de resultados materiais é considerada ganância e classificada como o segundo entre os sete pecados capitais, sob o rótulo de avareza. Já o pretenso altruísmo de ONGs, pela simples razão de não produzirem lucro é glorificado, mesmo que esconda, no mais das vezes, métodos e finalidades econômicas inconfessáveis, quais sejam: assaltar os cofres públicos.
Fonte: Instituto Liberal

O Direito Democrático de avacalhar as contas publicas.

Lula revela: a imprensa faz mal à democracia

As palavras de Lula põem gasolina no fogo dos vândalos que atacam carros da imprensa nas ruas

GUILHERME FIUZA
14/11/2013 07h00

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Discursando no Senado, em comemoração aos 25 anos de promulgação da Constituição, Lula disse que a imprensa “avacalha a política”. E explicou que quem agride a política propõe a ditadura. Parem as máquinas: para o ex-presidente Luiz Inácio da Silva, a imprensa brasileira atenta contra a democracia. É uma acusação grave.

O Brasil não tinha se dado conta de que os jornais, as rádios, a internet e as televisões punham em risco sua vida democrática. Felizmente o país tem um líder atento como Lula, capaz de perceber que os jornalistas brasileiros estão tramando uma ditadura. Espera-se que a denúncia do filho do Brasil e pai do PT tenha acontecido a tempo de evitar o pior.

No mesmo discurso, Lula cobriu José Sarney de elogios. Disse que o senador maranhense, então presidente da República, foi tão importante na Constituinte quanto Ulysses Guimarães. Para Lula, Sarney sim é, ao contrário da imprensa, um herói da democracia. É compreensível essa afinidade entre os dois ex-presidentes. Sarney e seu filho Fernando armaram a mordaça contra O Estado de S. Paulo. Proibiram o jornal de publicar notícias sobre a investigação da família Sarney por tráfico de influência no Senado, durante o governo do PT. Isso é que é democracia.

A imprensa é mesmo um perigo para a política nacional. Ela acaba de espalhar mais uma coisa horrenda sobre o governo popular – divulgou um relatório do FMI que denuncia a “contabilidade criativa” na tesouraria de Dilma. Contabilidade criativa é uma expressão macia para roubo, já que se trata de fraudar números para esconder dívidas e gastar mais o dinheiro do contribuinte. Assim, a imprensa avacalha a política petista, cassando-lhe o direito democrático de avacalhar as contas públicas.

Lula faz essa declaração no momento em que manifestantes em São Paulo e no Rio de Janeiro, numa epidemia fascista, depredam e incendeiam carros da imprensa, além de agredir jornalistas. Luiz Inácio sabe o que faz. Sabe que suas palavras são gasolina nesse fogo. E não há nada mais democrático do que insuflar vândalos contra a imprensa – já que o método Sarney de mordaça é muito trabalhoso, além de caro.

Do fundo do mar, onde desapareceu há 21 anos, Ulysses Guimarães deve estar quase vindo à tona para tentar entender como Lula conseguiu exaltar a Constituição cidadã e condenar a imprensa num mesmo discurso. Ulysses morreu vendo a imprensa expor os podres de um presidente que seria posto na rua. Ulysses viu a imprensa ressurgir depois do massacre militar contra a liberdade de expressão. Ele mesmo doou parte de sua vida nessa batalha contra o silêncio de chumbo. Ao promulgar a Constituição cidadã, jamais imaginaria que, um quarto de século depois, um ex-oprimido descobriria que o mal da democracia é a imprensa. E estimularia jovens boçais a fazer o que os tanques faziam contra essa praga do jornalismo.

Lula saiu de seu discurso no Senado e foi almoçar com Collor – cujo governo democraticamente conduzido pelo esquema PC também foi avacalhado pelos jornalistas. A união entre Lula e Collor é uma das garantias do Brasil contra a ditadura da imprensa, essa entidade truculenta e abelhuda. E o país se tranquiliza ainda mais ao saber que Lula e Collor estão unidos a Sarney. Com esse trio, a democracia brasileira está a salvo.

Chegará o dia em que a televisão e o rádio servirão apenas aos pronunciamentos de Dilma Rousseff em nome de seus padrinhos, poupando os brasileiros de assuntos ditatoriais como mensalão, contabilidade criativa, tráfico de influência, Rosemary Noronha e outras avacalhações.

Infelizmente Collor se atrasou e não pôde comparecer ao almoço. Lula pôde celebrar seu discurso com outros democratas, como o seu anfitrião, o senador Gim Argello (PTB-DF) – a quem a imprensa golpista também vive avacalhando, só porque ele responde a vários processos e a inquérito no STF por apropriação indébita, peculato, lavagem de dinheiro e corrupção passiva. Com a mídia avacalhando a política desse jeito, não dá nem para almoçar em paz com um amigo do peito.
A Argentina e a Venezuela, que Lula e o PT exaltam como exemplos de democracia, já conseguiram domesticar boa parte da imprensa. Com a reeleição de Dilma, o Brasil chega lá. 

Mas não reclame: duas décadas passam voando.

Ano de fartura na DisneyLula

Cada rincão onde aterrissar a companheira Dilma será uma apoteose. Ela
será reeleita fácil

GUILHERME FIUZA
07/01/2014 08h55
 
O ano de 2014 é um dos mais previsíveis dos últimos tempos. Dá até para começar a pensar em 2015. Como a opinião pública brasileira está cada vez mais anestesiada, vale lembrar aos distraídos o que, daqui a 12 meses, terá sido 2014.

Ano de eleição presidencial, portanto festa na DisneyLula. Cada rincão onde aterrissar a companheira Dilma será uma apoteose. Prefeitos e aliados por todo o território nacional, devidamente abastecidos com a dinheirama que arrombou os gastos federais em 2013, farão bonito para receber a presidente-candidata, retribuindo-lhe toda a sua bondade.
Dilma será reeleita com tranquilidade. A campanha será para evitar o aborrecimento de um segundo turno e liberar logo em outubro o Romanée-Conti para a companheirada. Quem preferir Dom Pérignon também poderá se servir à vontade. O governo popular é plural e não discrimina as minorias.

A oposição ganhará novamente o prêmio de melhor coadjuvante do petismo. Os adversários de Dilma tentarão desesperadamente parecer humildes, amigos dos pobres e estatizantes. Tentarão, enfim, com seus modernos marqueteiros, reproduzir a demagogia do PT para ganhar o eleitorado – e darão com os burros n’água mais uma vez, porque o eleitor não é bobo e sabe distinguir um demagogo autêntico de um imitador.

Em 2014, o Brasil sofrerá mais ainda com a pressão inflacionária, fruto da orgia populista. Mas esse e outros problemas reais do país não entrarão no debate eleitoral. O que se discutirá na campanha será o programa Mais Médicos – um truque de marketing fajuto que, sabe-se lá por quê, os brasileiros resolveram achar que é uma genial solução humanitária. A oposição, que só lê pesquisa e não pensa, já viu que a jogada deu certo e aparecerá com alguma versão incrementada da tolice, talvez o programa Muito Mais Médicos (substituindo os doutores cubanos por haitianos).
Como todos sabem (mas já esqueceram), a última coisa séria feita no Brasil foi o Plano Real. De lá para cá, só remendo e esparadrapo. Por isso, um país de 200 milhões de pessoas acredita que precisa de funcionários de Fidel Castro para cuidar da saúde da população carente.

O Mais Médicos ajudará na reeleição de Dilma e, principalmente, na eleição do ministro da Saúde – que está há três anos em campanha – para o governo paulista. Depois de eleger prefeito um ex-ministro da Educação que não sabia aplicar provas do Enem, São Paulo não se deu por satisfeito e propiciará ao PT a tríplice coroa. Com o Palácio do Planalto, a prefeitura e o governo de São Paulo nas mãos, o PT mostrará ao país o que é bom para a tosse.

Lula terminará 2014 declarando – com mais ênfase do que nunca – que é preciso “democratizar os meios de comunicação”. Com a tríplice coroa no papo, o PT vai com tudo para o controle da mídia – a plataforma chavista em que o governo popular está mais atrasado, já tendo sido ultrapassado de longe pela companheira Cristina K., a viúva-negra.

O mensalão não será o menor problema para o PT no ano eleitoral. Lula até já disse “estamos juntos” ao condenado José Dirceu. Continua aparecendo nas pesquisas como o único capaz de vencer Dilma. Não tem jeito, eles mentem como ninguém, e o povo adora. Possivelmente, o Brasil ainda termine 2014 com pena dos “presos políticos” do valerioduto. Se o mensaleiro João Paulo Cunha se comparou a Nelson Mandela e não caiu no ridículo definitivo, o caminho está livre para o heroísmo parasitário.

Um mês depois da Copa do Mundo – que terá passeatas de manifestantes lunáticos contra tudo, menos contra quem torra seus impostos para se eternizar no poder –, o PT sentirá que a fatura da reeleição de Dilma está liquidada. E partirá para resolver Minas Gerais. Lula e Dilma gastarão todo o querosene necessário sobrevoando a Serra da Mantiqueira e pousando em cada palanque do ministro Fernando Pimentel, o consultor fantasma.

E ainda será o caso de queimar algum querosene no Rio de Janeiro. Num cenário cheio de candidatos mal-assombrados, o aventureiro Lindbergh Farias será o azarão do PT. E, se essa turma da pesada fizer Rio, São Paulo e Minas, além do Planalto, a grande noite dos vampiros estará longe de terminar. Mas não reclame: duas décadas passam voando (de AeroDilma).
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Balança comercial tem pior resultado desde 2001

Balança comercial tem pior resultado desde 2001

Atualizado em  2 de janeiro, 2014 - 19:38 (Brasília) 21:38 GMT
Mercadorias no porto de Santos, em foto de arquivo (Reuters)
Mercadorias no porto de Santos; principal destino das exportações brasileiras foi a China
O governo federal anunciou nesta quinta-feira que a balança comercial brasileira (diferença entre exportações e importações) teve em 2013 resultado positivo de US$ 2,561 bilhões (R$ 6,115 bilhões), o menor valor desde 2001.
Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, em relação a 2012, houve queda de 1% nas vendas brasileiras ao exterior, que somaram US$ 242,178 bilhões.
Já as importações tiveram aumento de 6,5% e alcançaram US$ 239,617 bilhões.
O resultado da balança de 2013 equivale a apenas 13% do desempenho registrado em 2012 (US$ 19,396 bilhões).
Pouco mais da metade da soma das exportações (51%) se deveu à venda de produtos industrializados, contra 46,7% da venda matérias-primas. As proporções são iguais às de 2012.
A China foi mais uma vez o principal destino das exportações brasileiras (US$ 46 bilhões), com crescimento de 10,8% em relação a 2012.
Também tiveram crescimento substancial em 2013 as vendas para a Argentina (8,1%), apesar das queixas de empresários brasileiros quanto às barreiras comerciais do país vizinho.
Já as exportações para os Estados Unidos tiveram queda de 8,2%.

Comércio de petróleo

Além do aumento das importações e da diminuição das exportações de forma geral, a redução do saldo comercial em 2013 é atribuída aos resultados no comércio de petróleo.

As exportações do produto e seus derivados em 2013 caíram 28,4% em relação ao ano anterior, principalmente devido à manutenção de plataformas. No mesmo período, o Brasil ampliou em 16,3% as importações do bem.

Além disso, gastos de cerca de US$ 4,5 bilhões com a compra de petróleo pelo Brasil no fim de 2012 só entraram na balança comercial de 2013, graças a uma norma da Receita que permite o registro de importações até 50 dias após a transação.

Por outro lado, o setor petrolífero contribuiu com a balança de 2013 por meio do comércio de plataformas.

A venda das plataformas, fabricadas no Brasil, geraram receitas de US$ 7,73 bilhões, resultado 351% superior ao de 2012. Há controvérsias, contudo, quanto à contabilização desses valores como exportações, já que as plataformas jamais deixam o Brasil.

As estruturas são vendidas a subsidiárias da Petrobrás no exterior, mas acabam usadas no próprio território nacional. O governo diz que as vendas atraem dólares para o país e que, portanto, têm na prática o mesmo efeito que exportações.

Competitividade

Para Silvio Campos Neto, economista da consultoria Tendências, o fraco resultado da balança comercial reflete principalmente os problemas de competitividade da indústria nacional.

Ele espera, contudo, que o setor tenha desempenho melhor em 2014 por dois fatores: a tendência de continuidade na desvalorização do real (o que barateia produtos nacionais no exterior) e a recuperação econômica dos Estados Unidos e da União Europeia (que tradicionalmente importam produtos industrializados brasileiros).

A exportação de matérias-primas pelo Brasil também deve ter bom resultado em 2014, segundo Neto, que espera bom desempenho econômico da China, principal compradora desses produtos.

Já o Ministério do Desenvolvimento diz que a China deve ter menor crescimento em 2014, o que o órgão considera um desafio para a balança comercial do Brasil neste ano.

Outros obstáculos citados pelo ministério são a possível redução dos preços globais das matérias-primas e incertezas sobre a recuperação dos EUA e países europeus.

Por outro lado, o órgão menciona como condições favoráveis à balança de 2014 as expectativas de maior produção de petróleo no Brasil, de aumento da safra de grãos e de uma taxa de câmbio mais favorável.

Voces já contribuiram para a "vaquinha"?Rssss

Familiares fazem "vaquinha virtual" para ajudar José Genoino a pagar multa do mensalão

DM.com.br
Bruna Carneiro
O ex-deputado e ex-presidente do PT, José Genoino (SP), que está cumprindo prisão domiciliar após ser condenado no processo do mensalão, tem recebido total apoio de seus familiares e amigos para pagar a multa de R$ 468 mil pelo qual foi condenado.

No último dia 11 de novembro a família criou um site com o objetivo de arrecadar dinheiro para ajudar o ex-deputado a pagar a multa. Localizado em um servidor público do mato Grosso, a página já reuniu mais de R$ 30 mil por meio de transferências, cartões e boletos bancários.

A Vara de Execuções Penais (VEP) do Distrito Federal determinou nesta segunda-feira (6) que Genoino possui apenas 10 dias para quitar sua dívida. A decisão alarmou a família do petista, que tem se esforçado para conseguir o valor da multa de forma rápida. Outros três condenados também possuem o mesmo prazo para sanar suas dívidas.
Foto: Reprodução
Foto: Reprodução
O site traz uma mensagem de solidariedade, chamando a atenção daqueles que conhecem a vida do parlamentar. A filha de Genoino, Miruna Kayano Genoino, conta que ele já vendeu um dos carros e pede reforça a importância da ajuda, para que não seja preciso vender a casa que a família mora, em São Paulo. "Você que conhece o companheiro José Genoino, você que sabe dos equívocos no julgamento da Ação Penal 470, deixe sua contribuição para que José Genoino pague a multa da Ação Penal 470, no valor de R$ 468 mil, e não precise vender a sua casa", diz o site.

Além de Miruna, o atual presidente do PT, Emídio de Souza, também mobilizando o partido para ajudar o parlamentar a quitar a dívida. Segundo ele, o ex-deputado não possui condições financeiras para pagar a multa pelo qual foi condenado. "É evidente que Genoino não tem condições de pagar. Ele não tem patrimônio nenhum. Vamos ajudar os que precisarem", diz o site.
Foto: Reprodução
Foto: Reprodução
Além ao auxílio a Genoino, o presidente do partido também ajudará o condenado João Paulo Cunha a quitar a dívida de R$ 370 mil pelo qual foi condenado a pagar. Saiba o que é o Mensalão
FONTE: Estadão

Distrito Federal: Dois e meio assassinatos por dia!!!Parabens GDF, continue estimulando as invasões!!!!


Uma pessoa é assassinada a cada nove horas no Distrito Federal Foram registrados 16 homicídios nos primeiros seis dias do ano, uma média de 2,6 assassinatos por dia


Publicação: 07/01/2014 17:30 Atualização: 07/01/2014 16:32
 

A Polícia Civil registrou 16 homicídios nos primeiros seis dias do ano no Distrito Federal, segundo levantamento da Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP-DF) divulgado nesta terça-feira (7/1). De acordo com o balanço, entre os dias 1º de janeiro e 6/1, foram registradas, em média, um assassinato a cada nove horas na região.

O levantamento mostra que os homicídios aconteceram em nove regiões administrativas: Ceilândia, Estrutural, Gama, Paranoá, Planaltina, Recanto das Emas, Samambaia, São Sebastião e Taguatinga.
 
Planaltina, com quatro casos, é a cidade como maior número de assassinatos no período.


O balanço também indica que a média de mortes nesses seis primeiros dias de 2014 é superior a registrada ao longo do ano passado. Foram 2,6 homicídios por dia registrados de 1 a 6 de janeiro, contra 2 assassinatos diários em 2013 - dados contabilizado até 16 de dezembro, data em que foi divulgado o último balanço do ano.

Pobres diplomatas estrangeiros!

Invasão prospera no Setor de Embaixadas

Apesar de considerada ilegal pelo governo do DF, ocupação não para de crescer na altura da 813 Sul, onde deveriam haver somente representações estrangeiras.
Na tarde de ontem, homem erguia muro ao redor de uma das residências: dono admite ser invasor e aposta na antiguidade de outras construções.
Por: » MARA PULJIZ - Correio Braziliense

Uma invasão instalada há décadas se esconde às margens da Avenida das Nações e atrás de uma universidade na 614 Sul, em uma área considerada nobre do Plano Piloto. São mais de 50 casas de alvenaria — entre elas muitos templos religiosos — erguidas no Setor de Embaixadas, onde deveria haver somente representações diplomáticas. Sem a atuação do Estado, a ocupação irregular não para de crescer, mesmo com decisões judiciais contrárias aos invasores. O Correio flagrou um homem erguendo os muros de uma residência, na tarde de ontem. Ao lado, um centro espírita anunciava em uma placa a existência de estacionamento privativo. 

Localizada na altura da 813 Sul, a invasão é defendida por uns em razão da antiguidade e da tradição cultural e religiosa, mas também é uma das preocupações de especialistas em razão do desvirtuamento do projeto original traçado pelo urbanista Lucio Costa, que dividiu Brasília em blocos numerados e setores para atividades pré-determinadas. 

Na 813 Sul, um vão de terra separa a ocupação da única instalação internacional da quadra, a Embaixada da República Popular da China. A poucos metros dali, é possível encontrar edificações aparentemente recentes, mas com placas de endereço e energia elétrica (!!!). Em muitas, os lotes abrigam mais de uma construção. Na tarde de ontem, um homem montava as colunas e preparava o cimento para erguer os muros de uma casa. Ele não quis se identificar, mas disse morar na região há 15 anos. “Não vou sair daqui porque não vou morar com meus filhos embaixo de um viaduto”, ressaltou. 

O pedreiro revelou que fiscais estiveram no local há quase dois anos e não voltaram mais. “Perdi as contas de quantas vezes falaram que iam derrubar as casas daqui. Nunca conseguiram, porque entramos na Justiça”, contou. “Brasília em si foi feita de invasões e eu estou fazendo isso aqui (erguendo o muro) para ninguém entrar na minha casa e roubar as minhas coisas”, completou.