quinta-feira, 25 de junho de 2015

Como a mulher de Fernando Pimentel (PT) recebeu cerca de R$ 4 milhões com uma ajudinha do petista


Com Blog Felipe Moura Brasil - Veja


Pimentel mulherA mulher do petista Fernando Pimentel, Carolina Oliveira, recebeu 3,7 milhões de reais entre 2011 e 2014, segundo a Época, sendo:
- R$ 300 mil da empresa de publicidade Pepper;
- R$ 362,8 mil do grupo francês Casino, dono do Pão de Açúcar;
- R$ 595 mil da empresa de alimentos Marfrig;
- R$ 2,5 milhões de Mario Rosa, coordenador da campanha de Fernando Pimentel.
Mario Rosa é ligado a Benedito Oliveira, o Bené, um dos financiadores da campanha do petista e cuja família controla a Gráfica e Editora Brasil, que recebeu R$ 294,2 milhões dos cofres públicos entre 2004 e 2014.
Enquanto a mulher de Fernando Pimentel embolsava dinheiro da Marfrig, a Marfrig embolsava dinheiro do BNDES, vinculado ao Mdic.
E adivinhe quem comandava o Mdic! Ele mesmo: Fernando Pimentel, então ministro do Desenvolvimento de Dilma Rousseff.
Em janeiro de 2014, o banco estatal adiou o vencimento de um título de dívida da Marfrig no valor de R$ 2,15 bilhões, em operação sem a qual o frigorífico poderia quebrar.
Ao todo, o BNDES investiu cerca de R$ 3,5 bilhões na companhia, salvando-a da falência.
Tem mais: em novembro de 2013, o então ministro Pimentel e sua mulher ficaram hospedados num hotel de luxo baiano com todas as despesas pagas por Bené. Diz a revista:
“O casal ficou hospedado no resort ‘Kiaroa Eco-Luxury’, localizado em Maraú, na Bahia, por dois dias (15 a 17 de novembro). Num dos trechos da decisão que autorizou a segunda fase da operação, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Herman Benjamin, afirmou: ‘apurou-se que o suposto operador da organização criminosa em tese, Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, possui relação profissional e de amizade com o Governador do Estado de Minas Gerais e com sua esposa, Carolina de Oliveira Pereira, a ponto de ter sido, segundo a Polícia Federal, por providenciar a reserva, o transporte aéreo em avião particular e o pagamento de despesas de hospedagem para ambos’”.
Coisa linda.
Os esquemas petistas se repetem. Essa gente não tem cura.

Líder do governo pede para “tirar a mandioca dos anais” da Câmara. Sério.

25 de junho de 2015

BLOG O IMPLICANTE

dilma rousseff mandioca
“Este não é um país sério” – diz a frase atribuída erroneamente a Charles de Gaulle, mas corretíssima em seu conteúdo, que segundo a lenda fazia referência ao Brasil. Pois então confiram trecho dessa reportagem da Folha, por Ranier Bragon:
“Na votação da Câmara, Nilson Leitão (PSDB-MT) foi aos microfones já na madrugada dizer que a revisão da desoneração da folha de pagamento das empresas era um atentado contra a população brasileira. E emendou: “A mandioca é o que ela está colocando nos brasileiros com esse projeto de lei.” O líder do governo na Casa, José Guimarães (PT-CE), rebateu de pronto afirmando que Dilma havia sido desrespeitada e pediu ao presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que retirasse a expressão chula dos anais da Casa. “Ou ele [Leitão] faz autocrítica ou não merece mais respeito por ter usado essas palavras de baixo calão contra a presidente.”” (grifos nossos)
Este não é mesmo um país sério. Em tempo: se alguém não ficou sabendo do discurso mais estranho dos últimos tempos, aqui tá a explicação.

Contas públicas têm, de janeiro a maio, o pior resultado em 17 anos


Sofia Fernandes - UOL



As contas do Tesouro Nacional registraram nos cinco primeiros meses do ano seu pior resultado para o período desde 1998, e o governo da presidente Dilma atingiu até agora apenas 10% da meta prometida para o ano.

Com gastos em alta e a arrecadação de impostos deprimida pela baixa atividade econômica, o governo federal conseguiu poupar R$ 6,6 bilhões para o pagamento dos juros da dívida pública, de janeiro a maio. No mesmo período do ano passado, essa economia foi de R$ 19,3 bilhões.


A meta para 2015 do setor público é de um superavit primário de R$ 66,3 bilhões. A distância entre o que já foi cumprido e o prometido expõe a dificuldade de chegar a essa marca até o fim do ano.


Em maio, as despesas com salários, custeio administrativo, benefícios sociais e investimentos superaram em R$ 8 bilhões as receitas, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (25). Em maio do ano passado, houve deficit maior, de R$ 10,4 bilhões.

Somada à baixa arrecadação, a posição do Congresso de limitar as medidas de ajuste fiscal do governo e de ampliar gastos obrigatórios —com a aprovação da proposta que estende a todos os aposentados e pensionistas a regra de reajuste do salário mínimo —deve dificultar o cumprimento da meta fiscal para o ano.
ARRECADAÇÃO

O fraco desempenho das contas do governo em maio é explicado principalmente pela queda na arrecadação. As receitas federais com impostos e contribuições recuaram 3,5% no acumulado do ano, segundo dados do Tesouro.


Mesmo com o esforço do governo em cortar gastos, as despesas cresceram 0,2% no período. A elevação foi puxada por gastos com a Previdência, que subiram em R$ 7,7 bilhões (4,8%).


Houve uma queda de R$ 11,6 bilhões (40,6%) nas despesas do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), de R$ 7,3 bilhões (8,3%) nas despesas não obrigatórias de ministérios como Saúde e Educação.

O cerco se fecha e continua caçada da PF contra Pimentel do PT.


A segunda fase da Operação Acrônimo, deflagrada nesta quinta-feira, 25, pela Polícia Federal, teve como alvo um antigo escritório particular do governador de Minas, Fernando Pimentel (PT), investigado na operação. No mesmo endereço funciona atualmente a OPR Consultoria Imobiliária, registrada em nome de um parente de Otílio Prado, ex-sócio do petista e um de seus auxiliares mais próximos desde a época em que era prefeito de Belo Horizonte. A OPR é a antiga P-21, que Pimentel abriu com Otílio para prestar supostas consultorias empresariais e palestras após deixar o comando do município.
 
 
Pimentel tinha 99% da empresa, mas deixou a sociedade em 2011, depois ser nomeado ministro do Desenvolvimento, Industria e Comércio Exterior. O nome da P-21, dado pelo próprio petista com inspiração na inicial de seu sobrenome e na nomenclatura dada a plataformas de petróleo, foi alterado após denúncias de que ele usou a empresa para prestar serviços fantasmas.
 
 
 
Com o escândalo, Otílio também deixou o quadro societário da empresa. Nos registros da Receita, a OPR está em nome de um parente dele e agora tem como atividade registrada prestar consultorias imobiliárias. As buscas da PF no escritório foram num escritório da empresa no Bairro Serra, Zona Sul de Belo Horizonte, próximo ao apartamento de Pimentel. O local teria funcionado como uma das bases da campanha de 2014. Eleito no ano passado, Pimentel deu ao ex-sócio cargo de assessor especial da Secretaria da Fazenda de Minas e o alocou nos conselhos de duas estatais. 
 
 
 
O PF pediu buscas na sede do Governo de Minas e no Palácio das Mangabeiras, residência oficial do governador. No entanto, o ministro Herman Benjamin, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), as negou. Também foram vetadas ações no PT em Minas, no BNDES, na Petrobrás, no frigorífico Marfrig e em endereço do Casino, grupo francês que controla a rede Pão de Açúcar.
 
 
 
Segundo a revista Época, na época em que Pimentel estava no comando do Ministério da Indústria, Desenvolvimento e Comércio Exterior (MIDIC), entre 2011 e 2014, o grupo Marfrig teve uma dívida com o BNDES adiada no valor de R$ 2,15 bilhões. O banco é vinculado ao ministério.
 
 
 
O STJ autorizou mandados de busca nas empresas Pepper Comunicação, Dialog (atual Due Promoções e Eventos) e Roller Printing. A Pepper é uma empresa contratada pelo PT para cuidar da página do Facebook da presidente Dilma Rousseff. A Oli Comunicações, antiga empresa de Carolina de Oliveira, mulher do governador, trabalhava em parceria com a Pepper. A primeira-dama de MG é um dos alvos da operação.
 
 
Segundo a revista Época, a empresa dela recebeu R$ 3,7 milhões entre 2011 e 2014 da Casino, Marfrig e Pepper, além do consultor Mário Rosa. Conforme os investigadores, a Oli, contudo, era uma empresa fantasma.
 
 
 
A Operação Acrônimo tramita no STJ porque envolve o governador Pimentel. Conforme o Estado revelou no início deste mês, há suspeitas de que a campanha dele ao governo de Minas em 2014 tenha recebido do esquema operado pelo empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Bené, colaborador de campanhas do PT.
 
 
 
 
A PF apura suspeitas de que Bené atuou como arrecadador informal da campanha de Pimentel, como mostrou o Estado na quarta-feira, 24. Bené e Carolina foram alvos da primeira fase da operação.
 
 
 
 
Conforme a revista Época, Bené pagou as despesas de um resort de luxo em Maraú, na Bahia, no valor de R$ 12,1 mil, quando ele ainda era ministro e Carolina sua assessoria no ministério.
 
 
 
A investigação foi iniciada em outubro do ano passado, quando a Polícia Federal apreendeu, no aeroporto de Brasília, R$ 113 mil em dinheiro numa aeronave que trazia Bené e outros colaboradores da campanha de Pimentel de Belo Horizonte. Um outro alvo de busca é um hangar no aeroporto de Belo Horizonte. Segundo fontes, o ponto teria sido usado pelo governador de Minas e por sua mulher para a viagem de lua de mel, para Punta del Este, no Uruguai. 
 
 
 
A Operação Acrônimo foi deflagrada no fim de maio, quando foram realizadas buscas na casa da primeira-dama de Minas e na sede de uma antiga empresa que pertencia a ela. Na semana passada, contudo, o caso chegou ao STJ diante de investigações que passaram a envolver a suposta participação do governador de Minas no caso. O caso teve início em outubro de 2014, quando a PF apreendeu um avião que voava de Minas Gerais a Brasília com R$ 113 mil a bordo. 
 
 
Estava na aeronave o empresário Benedito Rodrigues, o Bené, que é próximo a Pimentel e possui empresas do setor gráfico. Bené chegou a ser preso na primeira fase da Operação, mas deixou a cadeia após pagar fiança. O advogado de Pimentel, Antônio de Almeida Castro, o Kakay, disse ao Estado que esteve na semana passada com o governador e pediu acesso ao inquérito. Ele disse que o governador se colocou à disposição para esclarecer dúvidas. A PF suspeita de atos ilícitos envolvendo a campanha de Pimentel ao governo do Estado, em 2014. 
 
 
 
“As investigações têm de ser feitas e qualquer cidadão apoia, mas parece que está havendo competição de qual investigação é mais importante. Há que se ter uma responsabilidade quando se pede busca e apreensão na cada de um governador como o Pimentel. Felizmente o ministro negou o pedido e não vejo nenhum fundamento para medida tão agressiva e invasiva”, disse o advogado à reportagem.
 
 
Carolina tem negado qualquer envolvimento no esquema e refuta as suspeitas de que a Oli seja uma empresa fantasma. A defesa de Carolina alega que houve um equívoco do Ministério Público já que a firma deixou o prédio onde funcionava em Brasília em julho de 2014 e teve suas atividades encerradas em janeiro de 2015.
 
 
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Mulher de Pimentel do PT recebeu R$ 3,6 milhões de clientes do BNDES na época em que o marido comandava o banco.


A Oli Comunicação, que pertence a Carolina Oliveira, mulher do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), recebeu pagamentos milionários de empresas que firmaram contratos com BNDES, afirma a Polícia Federal. Parte dos repasses ocorreu entre 2012 e 2014, período em que Pimentel era ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio –pasta à qual o BNDES é vinculado. 
 
 
As transações financeiras foram identificadas pela PF durante a investigação referente à Operação Acrônimo, que apura um suposto esquema de lavagem de dinheiro envolvendo o empresário Benedito Rodrigues, o Bené, amigo pessoal do governador de Minas. 
 
 
(Folha) A Folha teve acesso à decisão do ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça) Herman Benjamin, autorizando a segunda etapa da operação, deflagrada nesta quinta-feira (25) e que teve como alvo uma empresa que já pertenceu a Pimentel e a agência de comunicação Pepper, que executa a comunicação do PT nas redes sociais e é responsável pela página não oficial de Dilma Rousseff no Facebook. 
 
 
Na representação enviada à Justiça, a PF informou que a Oli Comunicação e empresas que trabalhavam em parceria com a de Carolina receberam cerca de R$ 3,6 milhões entre 2011 e 2014.Nos pedidos de busca e apreensão feitos à Justiça, a polícia sustenta que parte dos pagamentos "poderiam ter, em última análise, como destinatário o então ministro de Estado titular do MDIC". 
 
 
A PF aponta os grupos Marfrig e Casino (controlador do Pão de Açúcar) como autores de repasses de R$ 595 mil e R$ 362,8 mil, respectivamente. A defesa de Carolina e Pimentel esclarece que essas transferências não foram para a Oli Comunicação, mas, sim, para a MR Consultoria. As duas empresas assinaram contratos de prestação de serviço, segundo a PF. 
 
 
VIAGEM DE LUXO
Ainda de acordo com a Polícia, Bené bancou uma viagem a um resort de luxo, na Bahia, para Pimentel e Carolina, em 2013. O empresário pagou R$ 12,7 mil para o casal passar três dias no Kiaroa-Eco Luxuri, na cidade baiana de Maraú. As investigações apontam que Bené foi quem fez a reserva para Pimentel e Carolina ficarem hospedados no resort entre os dias 15 e 17 de novembro. "É provável que Benedito tenha pago a hospedagem e a viagem em avião particular para o então ministro Fernando Pimentel", sustenta a PF no documento enviado ao Judiciário 
 
 
 

TCU avisa: contas são responsabilidade da Dilma e não do "laranja" Arno Augustin.



(Estadão) Durante evento sobre práticas de boa governança, em São Paulo, o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Augusto Nardes, relator do processo das contas do governo Dilma Rousseff referentes a 2014, disse que o voto sobre o assunto tem caráter técnico. "Nosso voto não é com intenção política", afirmou.


O ministro do TCU comentou ainda o documento assinado pelo ex-secretário do Tesouro Nacional Arno Augustin em que ele assume a responsabilidade sobre as manobras contábeis, mas defende a legalidade das medidas, que ficaram conhecidas como "pedaladas fiscais". "Não adianta o Arno Augustin dizer que foi ele que fez as pedaladas. As contas são da presidente", destacou, durante a abertura do terceiro dia de trabalhos do 3º Congresso Internacional de Compliance & Regulatory Summit.


O ministro disse, durante o evento, que propôs a rejeição das contas da presidente,  apesar de ter concedido prazo de 30 dias para explicações do governo. A expectativa de Nardes é que a questão seja decidida em até dois meses. "Vamos formatar nosso voto em 45, 60 dias", estimou.


O TCU adiou, no último dia 17, o julgamento das contas do governo por 30 dias, para que a presidente Dilma Rousseff preste esclarecimentos sobre os achados da Corte no balanço das contas públicas de 2014. O tribunal encontrou R$ 37,5 bilhões em "pedaladas fiscais", além de R$ 281 bilhões em distorções totais. Essa é a primeira vez que um presidente da República terá de fazer sua própria defesa em função de problemas nas contas públicas. Nardes definiu as manobras como "operações de crédito sem autorização do Congresso Nacional".


"Gastou demais? Tem que responder por isso. Porque a nação pertence a todos os brasileiros", disse o ministro do TCU. Ele afirmou ainda não ser possível haver "números ocultos" nem "decisões que são tomadas por uma pessoa sem levar em consideração o contexto do País".


Nardes afirmou que não aprovou com ressalvas as contas do ano passado, como tradicionalmente é feito pelo TCU, porque os governantes não ouvem os pontos a serem melhorados. “Chega de aprovar contas com ressalvas porque o governo passou dos limites, como no caso da Petrobrás”, disse, após uma breve análise do caso da estatal. “Falta de aviso não foi, mas, infelizmente, governantes não aceitaram as sugestões”, afirmou.



Pedaladas em 2015. Nardes afirmou que o fato de o governo ter mantido as manobras contábeis conhecidas como "pedaladas fiscais" neste ano agrava a análise das contas de 2015, que será feita em 2016. Segundo ele, o fato está sendo analisado pelo Tribunal. "Não dá para descartar um processo ainda neste ano, mas as contas de 2015 serão analisadas em 2016", afirmou, ao ser questionado sobre o assunto.


Especialistas e ONGs defendem portaria dos peixes ameaçados


Daniele Bragança - 24/06/15

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Há duas semanas, a Justiça Federal decidiu suspender os efeitos da portaria 445, que proíbe a captura, o transporte, o manejo, o armazenamento e a comercialização de 475 peixes ameaçados de extinção no país. A decisão, de caráter preliminar, motivou a união de diferentes entidades da sociedade civil e pesquisadores a lançar um manifesto pela manutenção da portaria do Ministério do Meio Ambiente (MMA).


Mais de 30 instituições de pesquisa e da sociedade civil e 83 especialistas assinam o documento, entre eles a Sociedade Brasileira de Carcinologia (que reúne especialistas em crustáceos), Sociedade Brasileira para o Estudo dos Elasmobrânquios (tubarões e raias) e Sociedade Brasileira de Ictiologia (peixes ósseos).


Além do manifesto, que já foi encaminhado aos ministérios do Meio Ambiente e da Pesca, as organizações estudam recorrer à Justiça contra a suspensão.


Para Guilherme Dutra, diretor de Estratégia Marinha e Costeira da Conservação Nacional (CI-Brasil), organização que assina o manifesto, há um forte lobby do setor pesqueiro para que a portaria caia. “A lista [de espécies aquáticas ameaçadas] é um retrato da realidade. O que está se fazendo com essas ações é tentar esconder a realidade da péssima gestão da pesca e do estado da conservação do ecossistema aquático no Brasil”, explica.


Entenda a disputa
Publicada em dezembro de 2014, a portaria 445 define a Lista Nacional de Espécies de Peixes e Invertebrados Aquáticos Ameaçados de Extinção, e proibia a captura, o transporte e a comercialização dessas espécies.


A lista foi contestada pelo setor pesqueiro, que buscou ajuda no Ministério da Pesca. Após protestos, um grupo de trabalho foi criado para acompanhar o andamento da norma, que deveria entrar em vigor agora em junho. O Ministério do Meio Ambiente publicou duas portarias alterando a original. A primeira, publicada no dia 28 de abril, abriu exceção para peixes da categoria Vulnerável, que poderiam ser pescados desde que a espécie contasse com regras próprias para captura e comercialização definidos previamente pelo Ministério da Pesca.


Já a segunda portaria, publicada esse mês, foi além e adiou a proteção de 31 espécies de valor comercial classificadas como "Criticamente em Perigo" (CR) e "Em Perigo" (EN). Segundo a nova portaria, essas espécies poderão ser exploradas economicamente até junho de 2016, quando entraria definitivamente em vigor a portaria 445 e com ela, a proibição da pesca. Isso se a Justiça não tivesse suspendido o efeito da portaria.


O Desembargador Jirair Aram Meguerian, do Tribunal Regional da Primeira Região, entendeu que a norma não deveria ter sido editada unilateralmente pelo Ministério do Meio Ambiente, sem a colaboração do Ministério da Pesca.



O manifesto dos especialistas relembra que a portaria é resultado de 5 anos de estudo e que envolveu mais de mil especialistas. Afirma que a suspensão da norma contraria o “direito fundamental ao meio ambiente ecologicamente equilibrado”, garantido pelo artigo 225 da Constituição Federal.




Leia na íntegra:
Manifestação Pública em razão da decisão judicial que suspendeu os efeitos da Portaria 445/2014-MMA, que trata da lista de espécies aquáticas ameaçadas de extinção
Atualizada em 23 de junho de 2015 – 11h30
As Organizações da Sociedade Civil e pesquisadores dedicados ao estudo e conservação de recursos marinhos e de água doce que subscrevem esta manifestação vêm a público para defender a manutenção dos efeitos e a legalidade da Portaria 445/2014 do Ministério do Meio Ambiente, que definiu a Lista Nacional Oficial de Espécies de Peixes e Invertebrados Aquáticos Ameaçados de Extinção. Esta Lista é resultado de um trabalho criterioso de cinco anos, envolvendo mais de 1.300 especialistas e as melhores informações disponíveis.
Entendemos que a decisão judicial do Senhor Desembargador Federal Jirair Aram Meguerian, do Tribunal Regional Federal da Primeira Região, que suspendeu temporariamente os efeitos da Portaria 445/2014, desconsiderou os princípios constitucionais e o marco legal brasileiro sobre o meio ambiente e está fundamentada equivocadamente num suposto conflito de competências entre o Ministério do Meio Ambiente e o Ministério da Pesca e Aquicultura.
A elaboração de listas oficiais de espécies ameaçadas de extinção é um instrumento legal previsto na Política Nacional da Biodiversidade, que é coordenada pelo Ministério do Meio Ambiente. Defendemos, portanto, que não existe conflito ou extrapolação de competências na publicação da Portaria 445/2014.
Ressaltamos que a suspensão da lista deixa 475 espécies sem qualquer tipo de proteção, contrariando diretamente o "direito fundamental ao meio ambiente ecologicamente equilibrado", garantido pelo artigo 225 da Constituição Federal. Esse direito constitucional fundamental deve ser sempre considerado na interpretação do marco legal brasileiro.
A diminuição das populações das espécies incluídas na lista e o colapso das pescarias que dependem dessas espécies é, sem sombra de dúvidas, a principal ameaça à manutenção da atividade pesqueira no país. Essa percepção é compartilhada por diversos setores e representantes de pescadores, que entendem que a lista de espécies ameaçadas é um instrumento importante para a sobrevivência da atividade e sua sustentabilidade, e que ela deve ser mantida. Por outro lado, a suspensão da Portaria 445/2014 retira a proteção ambiental de espécies aquáticas ameaçadas pelo impacto de outras atividades além da pesca, como a extração de petróleo e gás, construção de hidrelétricas, destruição de habitats (ex: manguezais) e outras.
Deste modo, apelamos ao Poder Judiciário para que reveja esta decisão e reiteramos a necessidade de uma proteção urgente para as espécies ameaçadas de extinção ou sobrexplotadas pela pesca excessiva, não manejada, não monitorada e não fiscalizada.
Pelas mesmas razões, pedimos também que sejam retirados os Projetos de Decreto Legislativo em tramitação na Câmara dos Deputados (PDC 36/2015, de autoria do Deputado Alceu Moreira - PMDB/RS) e no Senado Federal (PDS 183/2015, de autoria do Senador Ronaldo Caiado – DEM/GO), que sustam a Portaria 445.
Exigimos ainda a retomada imediata do Programa Nacional de Monitoramento Pesqueiro; a criação dos Comitês Permanentes de Gestão da Pesca; a implementação de medidas emergenciais de manejo de pesca visando recuperar espécies e estoques sobrexplotados e ameaçados, por meio de limites máximos de captura de espécies-alvo, da minimização das capturas acidentais e da proteção de habitats vulneráveis, através da adoção de planos de recuperação e manejo de base científica; e rejeitamos a revogação da lista de espécies ameaçadas ou o adiamento de seus efeitos. Esse é o único caminho para manter a abundância em nossos mares e rios, e todos os benefícios de diversas atividades econômicas como turismo e pesca. É assim que manteremos nossa segurança alimentar, empregos, cultura e lucro, para a sociedade atual e futuras gerações.


Menos da metade dos brasileiros sabe explicar o que é biodiversidade


Vandré Fonseca - 25/06/15

03022015-lagarto-vandreManaus, AM -- Biodiversidade, conjunto das espécies vivas de todo o planeta ou de uma região. Quase todos os brasileiros já ouviram falar, mas menos da metade sabe explicar o que é. De acordo com o Barômetro da Biodiversidade 2015, apresentado nesta quinta-feira em Paris, pela União pelo BioComércio Ético (UEBT, em inglês), 92% dos brasileiros já tinham ouvido falar sobre o tema. Mas menos da metade de nós (48% dos que responderam sim à primeira pergunta) sabem explicar o que ela significa.



"Embora o brasileiro tenha ouvido falar sobre biodiversidade na sua grande maioria, infelizmente o conhecimento sobre o tema é baixo, embora esteja à frente de muitos países", avaliou via e-mail Cristiane de Moraes, da UEBT para a América Latina. A pesquisa ouviu 8.700 pessoas em 9 nações diferentes, inclusive da Europa e América do Norte.



Apesar de 52% dos brasileiros ouvidos na pesquisa não saberem definir biodiversidade, o país só ficou atrás do México entre as pessoas que sabem explicar o que significa o conceito.



Entre os Mexicanos, 90% já havia ouvido falar, percentual menor do que entre os brasileiro, porém no país da América do Norte, 52% das pessoas que tiveram contato com o assunto conseguiram dar uma definição válida para o termo. Em geral, os latino-americanos, representados também pelo Equador, se saíram melhor do que os Estados Unidos, França, Alemanha, Reino Unido, Holanda e Índia.Estados Unidos, França, Alemanha, Reino Unido, Holanda e Índia.



A pesquisa é publicada desde 2009 e ajuda a medir a conscientização sobre a biodiversidade. De lá pra cá, o conhecimento sobre o tema cresceu no mundo. No primeiro ano da pesquisa, apenas 9% dos entrevistados souberam explicar o que é biodiversidade. Este ano, 38% deram respostas corretas à pergunta.



"Até mesmo a CDB (Convenção sobre Diversidade Biológica) reconhece através dos resultados que são necessários esforços extras para atingir a meta global estipulada para 2020, onde 100% da população mundial deve tomar conhecimento sobre biodiversidade", explica Cristiane de Moraes.



No Brasil, entre o ano passado e este, o conhecimento sobre o tema teve um pequeno aumento. Em 2014, 90% dos brasileiros havia ouvido falar sobre o tema e 43% sabiam do que se tratava. Os mais jovens com maior renda e nível de ensino mais elevado são os mais bem informados sobre o tema, aqui no Brasil. E em nosso país, a maior parte dos brasileiros ouviu falar sobre o tema através do rádio ou televisão.





"É bacana que o brasileiro tem ouvido falar sobre o tema, mas sem dúvida é necessário um esforço extra por parte do governo, das empresas, das escolas e outros atores envolvidos que possam trazer maior consciência sobre o que é biodiversidade e a sua importância e convencer este consumidor que cada um tem o seu papel e pode ajudar na sua conservação", destaca a representante da UEBT na América Latina.


Um dos líderes do MST e amigo íntimo de Lula é condenado a 31 de prisão por vários crimes. E por que continua solto, PF??


Publicado por em 25 junho, as 09 : 32 AM
Um dos líderes do MST e amigo íntimo de Lula é condenado a 31 de prisão por vários crimes
Zé Rainha, um dos líderes do movimento que vem sendo o braço armado do PT nas lutas contra o povo brasileiro e invadindo e destruindo propriedades privadas, vale salientar, é amigo pessoal de Lula, segundo destaca editorial do Diário do Poder, foi condenado a 31 anos de prisão em ação penal iniciada em 2011 com operação da Polícia Federal, que descobriu um esquema de extorsão de empresas e desvio de verbas destinadas a assentamentos agrários.


Zé Rainha, um dos cabeças do braço armado do PT, não teve a mesma sorte de seu amigo Lula, que a muito vem sendo investigado e nunca cai nas graças da justiça. O amigo do “cumpanheiro” foi condenado por extorsão, formação de quadrilha e estelionato e sua pena, proferida pela 5º vara federal é de 31 anos e 5 meses e multa, esta ultima ainda não teve seu valor divulgado. (Com informações: Diário do Poder)


Veja uma das ações, comandadas pelo condenado Zé Rainha:   


Sem Terra invadem usinas em São Paulo – Invadir, porque do jeito fácil é bem melhor…

Reguffe: Eleitor não quer que votem por ele


Coluna Do Alto da Torre


Rumo aos 513 ministérios

A democracia representativa está em crise: as pessoas não querem mais que parlamentares, mesmo eleitos por elas próprias, votem em seu nome. Querem votar eles próprios, diretamente, cada questão que lhes diga respeito. A afirmação é do senador brasiliense José Antônio Reguffe (foto), e foi feita ontem, em almoço do Lide, grupo que reúne boa parte do grande empresariado brasiliense ... e é presidido pelo ex-vice-governador Paulo Octávio, anfitrião do encontro. Para Reguffe, que apresentou sete emendas constitucionais de sua autoria sobre a reforma política, é preciso conviver com essa nova realidade. “Os eleitores não querem mais votar só de quatro em quatro anos, mas interagir. E não seria absurdo imaginar que, mediante aplicativos em celulares ou outro equipamento, isso possa mesmo ser feito”, explicou.

Só até acionar a urna

De acordo com Reguffe, corresponder a essa realidade é o objetivo de suas emendas, que incluem desde o voto facultativo até o sistema distrital. “Do jeito que funciona o sistema atual, o eleitor é dono de seu voto até o momento em que o registra na urna, mas, a partir daí, não o representa mais”, assegurou. Claro, pelo sistema proporcional, o voto é registrado para o partido e entra em uma soma geral. “O eleitor pode escolher um candidato, com quem tenha afinidade, e acabar ajudando, ao votar, um outro candidato, que deteste”.

Mandato revogável

Nesse sentido, o senador pretende introduzir inovações como a revogabilidade do mandato. Ele explicou: cada candidato deve ser obrigado a registrar suas propostas, inclusive pela internet, e cumpri-las em seu mandato. Na verdade, esse mandato resulta de um compromisso com o eleitor. Deu até um exemplo. O candidato assegura que recusará qualquer proposta que represente aumento da carga tributária, mas vota a favor de projeto que reajuste para cima uma alíquota de imposto. Estará traindo o eleitor e deve responder por isso. Para Reguffe, a revogabilidade de mandato — que já existe em vários estados norte-americanos, com o nome de recall — terá dupla vantagem. Primeiro, o candidato terá cuidado com o que promete e, segundo, o eleitor será titular de uma garantia legal, podendo cobrar os compromissos assumidos.

Se contratar, tem de pagar

No diálogo com os empresários, Reguffe não evitou uma ou outra alfinetada no governador Rodrigo Rollemberg, de quem é aliado de primeira hora. Quando lhe pediram para combater altas de impostos, disse que “o Rodrigo me ouve, mas não parte para qualquer consequência prática do que foi dito”. Até defendeu o governador: “Rodrigo é uma pessoa de bem, correta, embora não tenha agido corretamente comigo”. Referia-se aí ao corte nos impostos sobre remédios e a projetos que aumentem tributos acima da inflação. O senador também defendeu a quitação das dívidas do Buriti que estão com pagamentos suspensos. “O governo”, disse Reguffe, “não é obrigado a contratar despesa, mas caso contrate tem de pagar”.

Rumo aos 513 ministérios

Durante os debates, após Reguffe ter citado os 39 ministérios hoje existentes, com 38 ministros em exercício, o economista Ruy Coutinho lembrou que Juscelino Kubitschek governou com exatos 11 ministros, entre eles os três militares. Só mais tarde se instituiriam mais dois, o de Minas e Energia e o de Indústria e Comércio. Reguffe ironizou: “Do jeito que vai, dando-se um ministério para cada partido que se crie, logo teremos 513 ministérios, um por deputado federal”.

Protagonismo regional

Sobre o voto distrital, o empresário Clemilton Saraiva, ex-presidente da Associação Comercial de Ceilândia, defendeu que se tomem iniciativas para obter protagonismo nesse sentido. É, disse ele, o que está ocorrendo em Ceilândia, onde se recolhe 25% do ICMS do Distrito Federal sem que esse dinheiro retorne na forma de investimentos. Na eleição passada, um esforço para valorizar a política local levou à eleição do vice-governador, de um deputado federal com origem política na cidade e de três distritais


Fonte: Por Eduardo Brito, Jornal de Brasília - 24/06/2015 - - 15:49:19

Vale a pena ler de novo!REMÉDIO PARA CONTROLAR A PRESSÃO (LUIS FERNANDO VERÍSSIMO)

sábado, 30 de outubro de 2010


Eu tomo um remédio para controlar a pressão.

Cada dia que vou comprar o dito cujo, o preço aumenta.

Controlar a pressão é mole. Quero ver é controlar o preção.

Tô sofrendo de preção alto,
O médico mandou cortar o sal.

Comecei cortando o médico, já que a consulta era salgada demais.
Para piorar, acho que tô ficando meio esquizofrênico. Sério!
Não sei mais o que é real.

Principalmente, quando abro a carteira ou pego extrato no banco.
Não tem mais um Real.

Sem falar na minha esclerose precoce. Comecei a esquecer as coisas:
Sabe aquele carro? Esquece!

Aquela viagem? Esquece!
Tudo o que  o barbudo ou a presidente prometeram? Esquece!

Podem dizer que sou hipocondríaco, mas acho que tô igual ao meu time:
- nas últimas.

Bem, e o que dizer do carioca? Já nem liga mais pra bala perdida...

Entra por um ouvido e sai pelo outro.

Faz diferença...

"A diferença entre o Brasil e a República Checa é que a República Checa tem o governo em Praga e o Brasil tem essa praga no governo".

Operação Acrônimo PF realiza segunda fase de operação que investiga Pimentel


PF não divulga detalhes da ação em MInas e SP por ordem do STJ

Publicado: 25 de junho de 2015 às 08:25 - Atualizado às 09:14


O governador de Minas, Fernando Pimentel, e Bené, o principal alvo das investigações.

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira, 25, a segunda fase da Operação Acrônimo. Policiais cumprem mandados em Minas Gerais e São Paulo. Por determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ), não serão divulgados detalhes da operação. 


 
A Acrônimo tramita no STJ porque envolve o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT). Há suspeitas de que a campanha dele ao governo do Estado em 2014 tenha recebido dinheiro do esquema operado pelo empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Bené, colaborador de campanhas do PT.


 
Bené e a mulher de Pimentel, Caroline de Oliveira Pereira, foram alvos da primeira fase da operação. Bené chegou a ser preso, mas pagou fiança. A residência de Caroline sofreu buscas.


 
A investigação foi iniciada em outubro do ano passado, quando a Polícia Federal apreendeu, no Aeroporto de Brasília, R$ 113 mil em dinheiro numa aeronave que trazia Bené e outros colaboradores da campanha de Pimentel de Belo Horizonte.

Diário do Poder



Carlos Chagas--DO ANO DO PINÓQUIO AO ANO DA HIENA


O ano passado será conhecido como o Ano do Pinóquio, tantas as mentiras contadas durante a campanha eleitoral, não se limitando apenas às promessas não cumpridas de Dilma, mas de todos os candidatos.


Neste 2015, porém, o patrono será outro. Por enquanto vivemos o Ano da Hiena, aquela que ri enquanto come cocô. Ninguém escapa.


Começa pelo trabalhador, maior vítima da inflação, que assiste a perda do valor aquisitivo de seu salário, enfrenta o desemprego e a redução de seus direitos. Nada tem que comemorar, mas até agora não explodiu, como seria de esperar.



O empresário também sofre, em especial o pequeno, sem crédito para expandir seus negócios e obrigado a sacrificar a família levando-a, para trás do balcão. Sem falar na carga de impostos sempre crescente. Certos potentados passam algumas semanas na cadeia, mas basta ver as fotografias, quando são libertados, para concluir que as grades não recuperam ninguém.


A mídia não fica atrás, na medida em que só parcialmente cumpre o dever de informar. Denuncia a corrupção no governo e no Congresso mas omite-se na análise da miséria e da pobreza, sem desmentir presidentes que falam na incorporação de 36 milhões de brasileiros à classe média. Mentira ou ilusão, tanto faz, mas vá algum dos barões da imprensa tentar viver com o salário mínimo, como sobrevivem perto de 50 milhões de trabalhadores.



O que dizer do PT, posto em frangalhos pela ação de seus dirigentes empenhados em cargos e empregos, como também em marcha batida para fazer um papelão nas eleições municipais de outubro do ano que vem. E nas de 2018, caso não se dê o milagre da multiplicação do bom senso. Quando foi para o poder, o partido era uma esperança. Doze anos e meio depois, transformou-se numa caverna de frustrações.



A tentação é de fulanizar os risos e a refeição. A presidente Dilma, por exemplo, deu para mostrar os dentes sempre que vê uma câmera do televisão ou comparece a uma solenidade qualquer. Até mesmo diante da agressão verbal que sofreu do Lula, sorriu ao dizer que o antecessor, mais do que qualquer outro, tem o direito de criticá-la. Ignora o que vem por aí, continua pedalando sua bicicleta e mandando, lá do fundo do poço, sorrisos em profusão.


Por último, o próprio Lula, que se não riu nas duas oportunidades públicas em que demoliu o PT e a sucessora, foi flagrado às gargalhadas quando se refugiou na sala de Paulo Okamoto, no Instituto Lula. Pior a situação não poderia estar para ele, perdendo para Aécio Neves, nas pesquisas, por mais de dez pontos. Seu apelo à revolução petista e à volta da utopia exprime seu estado de espírito, ainda mais porque em vez de unir, dividiu os companheiros de alto a baixo.


Como ainda faltam seis meses para o 31 de dezembro, outros candidatos poderão manter suas apostas. Que tal o Ano do Rato?

Tráfico de drogas- PF desarticula núcleo de brasileiro ligado às Farc- Organização criminosa ‘importava’ cocaína e maconha


Diário do Poder


Publicado: 24 de junho de 2015 às 16:31


I.C.M.M., em novembro de 2004, foi extraditado para os EUA porque trocava armas por cocaína com a guerrilha colombiana (Foto: Divulgação/PF)
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira, 24, a Operação Mosaico, com o objetivo de desmantelar organização criminosa que ‘importava’ cocaína e maconha de países produtores e as revendia em São Paulo, para posterior remessa à África e Europa. A PF cumpre 19 mandados de prisão preventiva e 12 de busca e apreensão nos Estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Paraná.


O líder da organização criminosa, segundo a PF, é o brasileiro I. C. M. M., que, a partir do Paraguai, entre os anos de 2000 e 2004, foi responsável pela remessa de cocaína para o Brasil, utilizando-se principalmente de um esquema envolvendo pequenas aeronaves. Ele foi condenado no Brasil a 25 anos de prisão e após cumprimento de um sexto da pena, passou para o regime semi-aberto.


Em novembro de 2004, ele foi preso no Paraguai e, devido a trocas de armas por cocaína que realizava com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – FARC -, foi extraditado para os Estados Unidos, onde a Justiça o condenou a uma pena de 66 meses de prisão por tráfico de drogas, em 2009.


Em 2010, enquanto estava na prisão nos Estados Unidos, sua pena foi reduzida, após acordo com as autoridades judiciárias americanas, quando assumiu o compromisso de retornar ao Brasil e contribuir com a Polícia no combate ao comércio de drogas, por seu conhecimento que detinha sobre rotas do narcotráfico, quadrilhas e atuação de outras organizações criminosas.


Inquérito da PF aponta que, sem se apresentar a nenhuma autoridade brasileira, I. C. M. M. retomou sua carreira no crime, estabelecendo novas conexões e rotas do tráfico, agora com cidadãos nigerianos radicados em São Paulo, que aqui se responsabilizariam pelo recebimento da droga e por sua consequente remessa para a Europa e África.



Desde o início da investigação, em janeiro, foram presas em flagrante 11 pessoas e apreendidos mais de 176 quilos de cocaína e 521 quilos de maconha. As ações policiais ocorreram nas cidades de Campo Grande (MS), Dourados (MS), Limeira (SP) e na capital paulista.



Os investigados serão indiciados, de acordo com seus atos, pelos crimes de tráfico internacional de droga e a associação para o tráfico, com penas que podem chegar a 25 anos de prisão. (AE)

DATAFOLHA MOSTRA QUE AÉCIO ACABOU

RENATO RIELLA


A chamada imprensa não tem coragem de afirmar isso, mas esta última pesquisa Datafolha mostra que Aécio Neves acabou. Quem deve ter vibrado foi o governador de São Paulo, o Alckmin.


Apresentando possíveis candidatos a presidente da República, a pesquisa obteve o seguinte resultado:
Aécio………………..35%
Lula………………….25%
Marina Silva……….18%



Sobram 22% para indecisos e candidatos pequenos, etc.



No segundo turno de 2014, Aécio teve quase 50% de votos. Passou a ser o principal opositor da presidente Dilma Rousseff, que aparece nesta pesquisa Datafolha com apenas 10% de aceitação popular. Isto é: não existe mais politicamente.


Portanto, o presidente do PSDB está no mercado sozinho, disputando espaço com dois mortos-vivos (Lula e Marina) e enfrentando uma presidenta moribunda – e bota bunda nisso.


Mesmo assim, Aécio só consegue 35% das intenções frágeis de voto.



E mais: a pesquisa Datafolha foi feita antes desta missão burra à Venezuela, onde Aécio e outros senadores fizeram papel ridículo.


Em resumo: a disputa presidencial, que está muito distante, hoje aparece zerada.

CUIDADO COM O SERRA


Anotem aí e me cobrem:


O presidente eleito em 2018 será José Serra, pelo PMDB.

Looongo, mas vale a pena ler! 1964 a 2015: Erros e enganos revelados por verdades em perspectiva

Opinião e Política

A parcialidade daqueles que nos querem fazer crer num só lado da moeda

Por vezes, revela-se importante sopesar os fatos e as versões da história para a melhor compreensão do presente. A parcialidade daqueles que nos querem fazer crer num só lado da moeda relembra uma das citações de Nietzsche na qual a verdade não significa necessariamente o contrário de um erro, mas somente, e em todos os casos mais decisivos, a posição ocupada por diferentes erros uns com relação aos outros. ... 



Então, faz-se necessário reconhecer esses erros para desanuviar a verdade histórica. Para isso, façamos uma regressão aos fatos, que geraram feridas entre nós, da segunda metade do século passado.



Tanto a tortura quanto o terrorismo são erros que convergem para uma vil afronta aos Direitos Humanos. Querer pesar as motivações e qual desses atos atinge mais a dignidade da pessoa humana seria uma vã e passional tentativa de engano. Nosso tecido social foi ferido com atrocidades truculentas e hediondas, tais como justiçamentos, sequestros, assassinatos, assaltos e, também, com os excessos em nome do Estado.


Sopravam aqui os ventos exógenos da Guerra Fria, que era a disputa global polarizada entre a democracia capitalista dos Estados Unidos e a antiga ditadura comunista da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). Daí, seguimentos politizados da sociedade brasileira de então se deixaram instrumentalizar por ideologias estrangeiras de dominação numa luta fratricida. Uns errados com relação aos outros.



A aproximação, a partir de 1961, do então presidente João Goulart do Bloco Comunista, culminou no protesto massivo de repúdio na “Marcha pela Família com Deus pela Liberdade”, que respaldou a Revolução Cívico-Militar no País em 1964, com apoio, mesmo que velado, do bloco capitalista. Enquanto os que se opuseram e optaram pela luta armada, eram adeptos do comunismo totalitário.



Dentre esses, havia o Comando de Libertação Nacional – COLINA – e a Vanguarda Armada Revolucionária Palmares – VAR Palmares, dos quais, inclusive, consta que desses grupos fez parte a Sra. Dilma Rousseff. Apoiados eram, com equipamento e treinamento, pelos regimes de Cuba, da China e da URSS para, de acordo com o seu programa, implantar no Brasil uma ditadura do proletariado. Fernando Gabeira, nesse vídeo, assevera que esses grupos armados estavam muito longe de lutarem por uma democracia. É um erro dizer o contrário.





Límpido é que o regime Cívico-Militar evitou que se instalasse uma ditadura comunista tal qual a de Fidel Castro, em Cuba, e, também, criou condições para uma transição – lenta, gradual e pacífica – para que houvesse a abertura democrática. Assim, torna-se irrefutável que as Forças Armadas contribuíram fundamentalmente para o Brasil ser o atual Estado Democrático de Direito dos dias atuais, porquanto ditadores são depostos e não promovem transição, nem anistia, mas, sim, o padedón de fuzilamento nos moldes cubanos



Salienta-se que nenhum militar se perpetuou no poder, nem enriqueceu. Não cai nada bem o papel de bode expiatório da História que tentam impingir a esses brasileiros, nem a pretensa destruição do legado que os identifica. Se erros foram cometidos, houve muitos acertos.




A injustiça é, também, reflexo da perseverança nos enganos com propósito de desvirtuar. Não é possível voltar no tempo para desdizer os fatos para contar uma não-verdade mil vezes na tentativa de recriar a história, como sugeriria o chefe da propaganda nazista Joseph Goebbels.



Assim, a abertura democrática foi possível devido ao esforço da sociedade como um todo, e que optou pela luta política não armada, em promover a conciliação nacional, patrocinada pelo então Presidente João Figueiredo ao assinar a Lei da Anistia, ampla, geral e irrestrita. Erros tais como a censura e outros arbítrios ocorreram? Sim. Não os defendo, mas é importante reconhecer também as conquistas e, sem dúvidas, a mais importante foi impedir uma ditadura comunista que só seria vitoriosa com muito derramamento de sangue, como foi em toda parte do mundo.



A efetiva reconciliação nacional estaria ao nosso alcance, a exemplo do que o estadista Nelson Mandela promoveu na África do Sul, mas o revanchismo revelado com a condução dos trabalhos da Comissão Nacional da Verdade distanciou essa possibilidade. Ao invés de examinar de forma isenta a totalidade das graves violações de direitos humanos, como pede a literalidade do texto legal, optou pelo critério parcial de se ater apenas aos atos praticados pelos agentes de Estado, desejoso de jogar a Lei da Anistia no fogo. 



Tivesse os grupos VAR-Palmares e COLINA obtido êxito na implantação da ditadura comunista no Brasil, o paredão de fuzilamento seria rito sumário. Foi somente graças à vitória da democracia do regime Cívico-Militar que foi possível a eleição de um operário e de uma ex-guerrilheira Presidentes da República. Eleições essas tuteladas pela Constituição Cidadã, promulgada em 1988, e não subscrita pela correspondente legenda partidária.



Novembro de 1989 marcaria dois acontecimentos históricos: a queda do Muro de Berlim e o fim da Guerra Fria, e a eleição direta de Fernando Collor para a Presidência do Brasil, selando a abertura democrática no Brasil. Tudo parecia estar dentro de uma sincronia natural para que o país pudesse se concentrar nos seus problemas internos e geopolíticos na busca do seu desenvolvimento econômico e social. 




Parecia. No ano seguinte, em julho de 1990, depois que o comunismo socialista demonstrou seu fracasso global, reuniram-se no Hotel Danúbio, os senhores Luis Inácio da Silva, que fora derrotado nas eleições presidenciais no ano anterior, e o ditador cubano Fidel Castro, desamparado com a dissolução da URSS, para criar o Foro de São Paulo. 




Na visão deles, o regime que não deu certo em lugar nenhum do mundo, "daria" certo na América Latina, com o pacto entre partidos ditos de esquerda e ideologicamente alinhados e, até, com milícias armadas, tais como as FARC da Colômbia, com o objetivo de chegarem ao poder em seus respectivos países e “socializar” o continente.




É ainda o resquício de uma cáustica brisa da Guerra Fria e, ao que parece, tudo ao arrepio da Constituição brasileira. Conforme discurso do Sr. Luiz Inácio da Silva nesse vídeo, na última edição do Foro, em 2013, fica a dúvida se ele fala como líder partidário ou se avoca para si a condição de estadista, ainda mais com o reforço da aparição em mensagem gravada da atual presidente.





Importante ressaltar que o país já possui o mandamento programático constitucional, parágrafo único do artigo quarto, no qual a República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações, e isso, em uma relação de Estado, independentemente do alinhamento ideológico-partidário de quem estiver exercendo o poder.



Analisado pela ótica ideológica do Foro de São Paulo, faz sentido a exclusão do Paraguai do Mercosul por, supostamente, ter infringido a “cláusula democrática” após decisão soberana do senado daquele país que, por 39 votos a 4, destituiu o então presidente Fernando Lugo. Essa mesma cláusula “justifica” a entrada e permanência no Mercado da Venezuela de Nicolás Maduro que cala, aprisiona opositores, enquanto milícias armadas assassinam manifestantes contrários àquele governo nas ruas de Caracas.



Isso para não citar a pífia reação do governo brasileiro diante da “invasão” das refinarias da Petrobrás, na Bolívia, nem os “financiamentos secretos” do BNDES, nem a mão de obra escrava cubana do programa Mais Médicos, nem os termos da construção do porto de Mariel, em Cuba, no que seria a “socialização” latina do dinheiro do contribuinte brasileiro.




Estariam os adeptos do comunismo de outrora, que foram derrotados pela Revolução Cívico-Militar de 1964, desejando cubanizar, venezuelizar o Brasil com o propósito de se perpetuarem no poder, pervertendo a ordem democrática? Adeptos esses que não subscreveram a Carta Maior de seu país, que querem a todo o custo a regulação da mídia, mas flertam com ditaduras e milícias armadas no Foro de São Paulo.



Ao que tudo indica, sim, cujos fins justificam os meios ao elevar a corrupção à categoria de prática política institucionalizada como revelado nos escândalos do Mensalão e do Petrolão. Antes, eram igualmente “justificável” os assaltos a banco para financiar a luta armada.



Enquanto os Black Blocs promoviam a depredação em meados de 2013, a atual presidente chegou a propor o absurdo, em rede nacional, de uma constituinte com propósito exclusivo da reforma política, sabendo, por óbvio, que uma constituinte é incondicionada e revoga a constituição vigente. Alguns diriam que o nome disso seria tentativa de golpe.



E é exatamente o vigor da Carta Cidadã que respalda que movimentos como o Brasil Livre e Vem pra Rua, juntamente com milhões de brasileiros, saíssem pacificamente às ruas, no dia 15 de março de 2015, para dizer “basta” no que denomino, agora, por uma espécie de Revolução “Cívica e não Militar”, mas que conserva em si a mesma natureza da de 1964, rendendo homenagem ao legado e à memória daqueles brasileiros, civis e militares, que não optaram pela luta armada no passado.




Claro, como sugeriria Nietzsche, hei de confessar a minha parcialidade. Escrevo única e exclusivamente como mais um cidadão que, como tantos outros, indigna-se e ama seu país. Tive uma infância pobre nos arredores do Complexo do Alemão e da Vila Cruzeiro, no subúrbio do Rio de Janeiro. Perto de uma violência que nos distancia da civilidade quando o país registra mais de cinquenta mil homicídios anuais.



Isso não é banalizável. Cresci num mundo injusto e desigual e, na adolescência, até via com simpatia a tal dialética marxista da luta de classes, mas com estudo contrariei probabilidades. Hoje eu tenho a convicção de que essa conversa fracassada do século passado, sepultada por Gorbatchev na queda do Muro, mas que o gramscismo deseja ressuscitar com os Foros de São Paulo de agora, nunca será uma alternativa viável para combater o patrimonialismo, que insiste entre nós nas relações promiscuas entre o público e o privado.



A solução genuinamente brasileira passa pelo respeito ao pluralismo de idéias dentro do que a nossa Constituição permite. De outro modo, será um grande erro o engano em ter por verdade a lógica perversa que se pretende absoluta para subverter os demais juízos, cuja ambição não seria outra senão a dominação despótica, numa democracia de fachada e fratricida.


Fonte: Por Mauro Rogério - 24/06/2015 - - 16:51:04

Blog do SOMBRA

Walter Alves: Projeto obriga União repassar aos estados recursos da segurança pública

  • Responsabilidades da União, dos estados e dos municípios


    Proposta corrige desigualdade entre União e estados membros da federação

    Da safra dos novos deputados federais, com especialização em gestão pública e preocupado com a situação carcerária, o crescimento da violência e as crescentes responsabilidades dos estados com a segurança pública, o deputado Walter Alves (PMDB-RN) apresentou projeto de Lei Complementar à Câmara dos Deputados obrigando a transferência, mensal e automatica aos estados, de 50% dos recursos do Fundo Penitenciário Nacional e do Fundo Nacional de Segurança Pública... A proposta corrige desigualdade entre União e estados membros da federação, já que crescem as responsabilidades destes enquanto aquele reduz, ano a ano, a liberação de recursos para segurança pública, comprometendo o enfrentamento da criminalidade e da violência.

    O projeto mantém acesa a atual discussão do Pacto Federativo, que pretende rediscutir as responsabilidades da União, dos estados e dos municípios e os meios necessários para o cumprimento das políticas públicas.

    De acordo com Walter Alves “a sociedade clama por soluções rápidas e eficazes dos órgãos de segurança e de seus agentes, e o projeto direciona-se no sentido de tornar mais técnico e menos político o acesso aos recursos do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen) e o Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP)”.

    Os critérios para tal repasse levarão em conta as variáveis proporcionais relativas à população carcerária, ao número de habitantes e a extensão territorial de cada estado membro.

    Dados do Ministério da Justiça revelam que cresceu o total de gastos realizados pelos governos estaduais em segurança pública, passando de R$ 24 bilhões em 2005 para R$ 33,5 bilhões em 2008. Do mesmo modo, os gastos por habitante, aumentaram em 36% no mesmo período, passando de R$ 130,52 para R$ 176,95 por habitante.

    Porém, entre 2001 e 2013, as seis unidades orçamentárias que possuem relação direta com segurança pública deixaram de desembolsar R$ 21 bilhões para iniciativas da área. O nível de recursos autorizados para segurança pública no período somou R$ 137,9 bilhões. No entanto, os desembolsos efetivamente realizados foram de R$ 116,9 bilhões, em valores atualizados pelo IGP-DI, da Fundação Getúlio Vargas.

    Em termos de investimentos, a situação não é diferente. Cerca de R$ 10,4 bilhões deixaram de ser aplicados em obras e compra de equipamentos de segurança pública nos últimos 13 anos. Dos R$ 23,4 bilhões autorizados em orçamento no período, apenas R$ 13 bilhões foram executados levando-se em conta a Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Fundo Penitenciário Nacional (Funpen), Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP) , o Fundo de Aparelhamento da PF e o Ministério da Justiça (MJ).

    Para Walter Alves, o projeto é um passo importante no reforço das atuais responsabilidades dos estados com a segurança pública. “A concentração dos recursos de combate ao crime, ao tráfico de drogas e à violência, exclusivamente na União, compromete a eficiência do poder público”, afirma.



    Fonte: Redação - 14/06/2015 - - 11:10:47
     
    BLOG do SOMBRA

Em São Paulo: Justiça abre ação contra executivos por cartel no metrô

Caso do cartel do metrô de SP


Defesa

A Justiça de São Paulo acatou na última sexta-feira, 19, denúncia contra seis executivos das empresas Alstom, Temoinsa, Tejofran e MPE acusados de fraudar as licitações de modernização e reforma de 51 trens da Linhas 1- Azul e 47 trens da Linha 3- Vermelha do Metrô nos anos de 2008 e 2009, durante a gestão José Serra (PSDB) no governo de São Paulo.

Com o valor inicial estipulado pelo Metrô de R$ 1,5... bilhão, as licitações foram vencidas pelo valor de R$ 1,7 bilhão. "A documentação acostada aos autos, fruto de longa investigação levada a efeito pelo Ministério Público, traz indícios da ocorrência dos ilícitos penais descritos na denúncia, assim como revela o envolvimento, em tese, dos réus nos fatos criminosos sob apuração", afirma a juíza Cynthia Maria Sabino Bezerra da Silva, da 8ª Vara Criminal da Barra Funda.

Os réus Cesar Ponce de Leon (Alstom), Wilson Daré (Temoinsa), Maurício Memória (Temoinsa), David Lopes (Temoinsa) Telmo Giolito Porto (Tejofran) e Adagir Abreu (MPE)vão responder por crimes contra a ordem econômica e contra a administração pública. Eles são acusados de fixação de preços, direcionamento das licitações, divisão de mercado, supressão de propostas (concorrentes que apresentavam propostas não competitivas) e rodízio (alternavam entre eles quem seriam os vencedores dos certames).

Além deste executivos, o Ministério Público de São Paulo afirma que outros empresários da Bombardier Transportation Brasil Ltda, T'Trans - Sistemas de Transportes S.A., Alstom Brasil Energia e Transporte Ltda, IESA - Projetos, Equipamentos e Montagens S.A. e Siemens Ltda também participaram do conluio, mas ainda não foram identificados pelo órgão.

Prisão
No despacho, a magistrada negou o pedido de prisão preventiva do executivo Cesar Ponce de Leon, que integrou no Brasil a direção da multinacional francesa Alstom Transport. "O fato de estar o réu em local desconhecido do órgão acusatório não equivale a dizer que esteja em lugar incerto e não sabido, o que somente poderá ser aferido após a tentativa de citação, caso não seja o denunciado encontrado no endereço fornecido nos autos pela sua Defesa", assinala a juíza no despacho.

O MP paulista apontou no pedido de prisão que "apesar dos esforços", Cesar Ponce não foi localizado para depor. A suspeita é que Leon estaria morando no exterior e "nestas condições não responderá o processo criminal".

O promotor Marcelo Mendroni, responsável pelo pedido, solicitou ainda a inclusão do nome do executivo no índex da Interpol (Polícia Internacional) para buscas em todo o mundo. Para a juíza, contudo, o fato de Cesar Ponce ser estrangeiro e morar no exterior "por si só não traz a presunção absoluta de que pretenda frustrar a aplicação da lei penal".

Na denúncia, Mendroni transcreve um e-mail de de 11 de junho de 2008, antes da publicação do edital, e apreendido na Alstom no qual Cesar Ponce de Leon se dirige a outros seis executivos da multinacional francesa. Na mensagem, ele relata a necessidade de 'organização do mercado' para divisão de certame. Ele sugere a formação de de um 'grupo forte' para 'dividir parte do bolo'.

Conluio
As investigações do Ministério Público Estadual a partir de provas encaminhadas pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) apontaram que "não houve, de fato concorrência nestas licitações, na medida em que não existiu disputa entre as empresas para cada lote", assinala Mendroni na denúncia.

Para o promotor "houve apenas lances isolados das empresas consorciadas, conforme prévia divisão dos contratos entre elas e nos termos das mensagens trocadas entre seus representantes, os denunciados. Cada Consórcio formado nos termos dos acordos concorreu, ou melhor, apresentou proposta isoladamente", afirma a denúncia, que elenca vários e-mails e comprovantes de reuniões entre os executivos das empresas concorrentes antes e durante os processos licitatórios.

A primeira licitação, de 2008, foi dividida inicialmente em três lotes de reforma e modernização de trens: o primeiro para 51 trens da Linha 1 - Azul, o segundo para 25 trens da Linha 3 - Vermelha e o terceiro lote de 22 trens da Linha 3 - Vermelha. Nas disputas, o Consórcio BT, formado por Bombardier e Tejofran, apresentou propostas para os três lotes, mas foi desclassificado por não cumprir requisitos técnicos e jurídicos.

Para o promotor, o consórcio habilitou-se apenas de maneira "pro-forma", sem realmente ter a intenção de disputar.

Com isso, sobraram os lotes dois e três, disputados pelos consórcios Reformas Metrô (formado por Alstom Brasil e Iesa) e o consórcio Mitrens (MPE, T'Trans e Temoinsa do Brasil). O consórcio Reformas Metrô também deixou de atender requisitos técnicos em relação ao lote três, fazendo com que o consórcio Mitrens vencesse o certame e deixando o lote dois para o consórcio Reformas Metrô, que atendia aos requisitos técnicos e jurídicos deste lote.

Como só houve a proposta do Consórcio BT para o lote um (Linha 1- Azul), o Metrô refez a licitação em 2009 e dividiu este lote em 1A (25 trens) e 1B (26 trens), para os quais foram formados dois novos consórcios: o Consórcio Modertrem (Alstom e Siemens) e o consórcio BTT (Bombardier, Tejofran e Temoinsa). Com isso, segundo o Ministério Público de São Paulo, todas as empresas foram contempladas nas licitações.

Defesa
Por meio de nota, a Alstom ressaltou que "respeita as leis brasileiras e as regras dos editais das licitações de que participa" e afirmou que não iria se manifestar sobre o caso. Anteriormente, a empresa informou que César de Leon "não faz mais parte do quadro de funcionários".

Leon não foi localizado. Investigadores do cartel suspeitam que ele está residindo na Espanha.

A Tejofran tem rechaçado taxativamente suspeita sobre a conduta de seus executivos. A Tejofran afirma que jamais participou de cartel e põe sua contabilidade à disposição da Justiça.

A reportagem tentou contato nesta noite, mas não localizou representantes da Temoínsa e da MPE.

O Metrô divulgou nota afirmando que a denúncia não envolve nenhum funcionário da companhia e reiterou que "continua colaborando com a Justiça e que não compactua com nenhum tipo de irregularidade."


Fonte: Estadão Conteúdo - 25/06/2015 - - 09:43:57

Para foragido investigado na Lava Jato, 'há centenas na Suíça' na mesma condição.


Apontado na Operação Lava Jato como a pessoa que fazia pagamentos e operava as contas dos ex-diretores da Petrobras e da Odebrecht, Bernardo Freiburghaus aposta em sua permanência na Suíça, local onde mora pelo fato de ter nacionalidade do país europeu, para evitar - ou retardar - sua prisão e extradição.
 "Como eu, existem centenas aqui na Suíça. Se forem me prender, vão ter de prender muita gente aqui na Suíça", disse o operador suíço-brasileiro ao jornal O Estado de S. Paulo.


Considerado foragido pelas autoridades brasileiras, ele está na lista vermelha da Interpol. Se sair da Suíça, Bernardo Freiburghaus será detido e extraditado para o Brasil. Para cumprir um mandado de captura da polícia internacional, os suíços teriam de abrir um processo local - o que até hoje não foi realizado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.



Fonte: Estadão Conteúdo  Jornal de Brasilia





5 Comentários


Ronaldo Cavalcanti

MISSÃO SECRETA DA POLICIA FEDERAL UM AGENTE SE APROXIMA GANHA CONFIANÇA LEVA PARA BEBER VINHO PROXIMO A FRONTEIRA QUANDO ESTIVER BEBADO "SEM QUERER" EMPURRA PRO LADO DE LA DA FRONTEIRA AI E SÓ PRENDER LEGALMENTE...
6 Gostei1 Não gostei
Jackson Tome Tome

Me aponte um rico,o dono de negocio, que ñ explore eu acrediaria, que ele é Cristo,o retos das criticas são demagogia.
2 Gostei13 Não gostei
Janaina Semolina

Bom seria suficiente saber que vc vive em um país que desprezaria pessoas como vc. Mas não tem vergonha, não tem caráter e é um só mais um ladrão sem escrúpulos. Que viva bem o resto da sua vida aí e fique orgulhoso da desgraça causada aqui...
26 Gostei2 Não gostei
Aparecido

Fique tranquilo.Pq os que estão aqui no Brasil estão todos soltos.Se colocar na Prisão todos os Corruptos,terão de construir muitas Penitenciarias.Aqui no Brasil so vai preso,os 3 Ps,Sempre tem alguem da OAB dizendo que não pode prender Rico.Aqui Rico e Ladrão tem outro tratamento.
33 Gostei2 Não gostei
josue haroldo scheleger

Apenas podemos lamentar com tamanha cara de pau um ser humano chega ao ponto de falar sobre o assunto. Pois bem, acreditem se quiser, um dia este e todos os outros declarados pagarao pelo que estao fazendo. Enqiquecendo-se ilicitamente, causando tamanha pobreza e miseria na vida de milhoes de pessoas. Tudo isto esta sendo registrado na conta de cada um deles e esta conta vai ser acertada um dia, porque neste julgamento ninguem precisara ser extraditado.
31 Gostei4 Não gostei