segunda-feira, 18 de janeiro de 2016
Dia de soltura de alguns animais à natureza.
Hoje foi dia de devolver alguns animais à natureza. grin emoticon
Em ação conjunta com o IBAMA, o Zoo Brasília reabilitou uma Loba-guará, um Ouriço-cacheiro e dois jabutis para voltarem ao seu habitat. #VivaOsAnimais
Comentario
Espero que não sejam caçados.Ou morram durante uma queimada florestal.Soltar animal na natureza é uma faca de dois gumes.Vejam o que aconteceu com a ararinha azul.Estaria extinta se não fossem os criadores particulares.
Anonimo
Ministério Público vai investigar destino das doações às vítimas de Mariana
Ministério Público de Minas Gerais abriu inquérito para fiscalizar a origem e a destinação dos valores doados para as vítimas do rompimento da Barragem de Fundão
por Agência Brasil
| 15/01/2016 12:09
|
Um conselho – formado por representantes das comunidades, da Ordem dos Advogados do Brasil, Arquidiocese de Mariana, Associação Comercial, prefeitura e do Instituto Federal de Minas Gerais – definiu que o valor de R$ 1.025.000,00 será dividido em cotas iguais entre as famílias atingidas.
O conselho definiu ainda que qualquer importância arrecadada, de agora em diante, será destinada às crianças vítimas da tragédia, por meio de um fundo de amparo de longo prazo, a que os beneficiários terão acesso ao atingir a maioridade.
Segundo a prefeitura de Mariana, o conselho publicará nos próximos dias um edital com o nome do responsável por cada família beneficiada. Além disso, será aberto prazo para a impugnação do nome ou acréscimo de outro que não tenha sido incluído.
O cadastro das famílias foi feito pela Mineradora Samarco quando, em ação judicial, ocorrida em 23 de dezembro de 2015, concedeu antecipação de indenização aos atingidos. Aquelas famílias, reconhecidas em juízo como afetadas pela tragédia, terão direito à cota da distribuição.
A prefeitura informou que todas as doações foram recebidas de pessoas físicas, empresários e um banco privado, que todas as doações serão comprovadas e as contas prestadas depois de destinadas às famílias.
Mais sobre Mariana
Agora o alvo deles é Moro e a Lava Jato.
Avança Brasil Maçons.BR
E ai? Vamos deixar que os ataques orquestrados deles e do PT atinjam Sergio Moro e a Operação Lava Jato?
Mande ai seu recado para essa ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA!
#ForaDilma #ForaLula #ImpeachmentJá
Fotos lindas!O poder dos parques nacionais
Um parque nacional é bem mais que um cenário pitoresco. É o terreno comum de uma nação.
Fonte: NATIONAL GEOGRAPHIC BRASIL ONLINE
| Por: David Quammen
« Pelos Mares do Mundo – Portfólio Marcelo Skaf
PRIMEIRO PARQUE
“Hoje cheguei a Yellowstone e tudo o que eu queria era morrer.” Assim o escritor britânico Rudyard Kipling inicia o relato da visita que fez, em 1889, ao mais antigo parque nacional dos Estados Unidos, incomodado pela “massa ululante” de turistas com quem partilhou a excursão. Hoje, lugares como o Gêiser Old Faithful ainda atraem mais de 3 milhões de visitantes todos os anos.
Durante as 29 horas em que passou no telhado do Albergue Old Faithful, Wilkes registrou 2 625 imagens do gêiser que é um dos principais atrativos do Parque Nacional de Yellowstone. Deu tempo para que captasse o nascer do sol e da lua, e ambos foram incluídos na imagem composta.
“Hoje cheguei a Yellowstone e tudo o que eu queria era morrer.” Assim o escritor britânico Rudyard Kipling inicia o relato da visita que fez, em 1889, ao mais antigo parque nacional dos Estados Unidos, incomodado pela “massa ululante” de turistas com quem partilhou a excursão. Hoje, lugares como o Gêiser Old Faithful ainda atraem mais de 3 milhões de visitantes todos os anos.
Durante as 29 horas em que passou no telhado do Albergue Old Faithful, Wilkes registrou 2 625 imagens do gêiser que é um dos principais atrativos do Parque Nacional de Yellowstone. Deu tempo para que captasse o nascer do sol e da lua, e ambos foram incluídos na imagem composta.
Um século atrás nos primeiros meses de 1916, os Estados Unidos foram
tomados por uma ideia magnífica e visionária, mas também incipiente e
algo confusa: a criação de parques nacionais. Seriam
parques para os cidadãos americanos, e não áreas de diversão e reservas
de caça exclusivas a ricaços e reis. E até poderiam ser partilhados com
visitantes de outros pontos do planeta.
[O documentário "De Volta à Natureza" estreia em 31 de janeiro, no canal Nat Geo, às 23 horas. Veja o trailer]
Naquela altura, já existiam 14 dessas áreas nos Estados Unidos, dos quais o mais antigo era o de Yellowstone. Criado por lei federal em 1872, ele foi o primeiro parque nacional em todo o mundo. Os outros parques americanos, todos situados a oeste do Rio Mississippi, incluíam o Yosemite, na Califórnia; o Wind Cave, na Dakota do Sul (1903); o das Geleiras, em Montana (1910); e o das Montanhas Rochosas, no Colorado (1915). Havia também 21 monumentos nacionais – um tipo de área protegida criado com mais facilidade, pois dependia apenas de um decreto presidencial sob a Lei das Antiguidades (aprovada em 1906), e vigorosamente adotado por Theodore Roosevelt nos três últimos anos do seu mandato presidencial.
Mas o que o país não contava em 1916, e logo constatou que precisava, era com uma definição coerente do que deveria ser um parque nacional, com um único órgão encarregado de administrar, defender e supervisionar a expansão desse conjunto disperso de reservas. Em agosto, o Congresso americano aprovou uma lei, depois ratificada pelo presidente Woodrow Wilson, criando o Serviço Nacional de Parques (NPS, na sigla em inglês).
Stephen Mather, um californiano que enriquecera negociando bórax mas se preocupava muito com a preservação da natureza, tornou-se o primeiro diretor do NPS. Ele tinha como assistente e companheiro inseparável um jovem advogado de poucos recursos: Horace Albright, filho de um engenheiro de minas e que se tornaria o superintendente de Yellowstone a partir de 1919 e terminaria por suceder a Mather na direção do NPS. Esses dois homens cruciais e os seus numerosos aliados reuniram apoio ao sistema de parques e à inclusão nele de novas unidades, mas o processo de definir a essência de um parque nacional não se concluiu com o trabalho deles.
Situados no oeste dos Estados Unidos, os primeiros parques foram criados sobretudo para assegurar a proteção de maravilhas naturais pitorescas em locais inóspitos que pouco ofereciam em termos de possibilidade de exploração econômica – exceto talvez sob alguma forma de turismo vislumbrada pelos potentados que abriram as novas ferrovias. Essa evidente ausência de oportunidades comerciais, além do ímpeto patriótico em exaltar as “catedrais” naturais do Novo Mundo em contraposição às igrejas e aos monumentos antigos da Europa, tornou a criação desses primeiros parques mais fácil do que viria a ocorrer no futuro.
Outro fator era o exemplo negativo das Cataratas do Niágara, cujos melhores pontos para observação haviam sido comprados e cercados por negociantes particulares, que transformaram um emblema nacional em um espetáculo de qualidade duvidosa e voltado para os lucros. Não poderia ocorrer o mesmo com o Gêiser Old Faithful ou com o Vale do Yosemite.
A proteção da fauna e da flora – o bisão-americano em Yellowstone, as sequoias gigantescas – acabou sendo incorporada à ideia. Mas seria preciso esperar até 1947 para que um parque nacional dos Estados Unidos fosse criado visando especificamente a proteção da fauna silvestre: o de Everglades, uma área de manguezal no estado da Flórida que, embora não tivesse montanhas ou desfiladeiros, estava repleta de aves e jacarés.
Desde então, os parques americanos vêm aos poucos assumindo a missão de preservar a diversidade da natureza – a fauna e a flora, os processos ecológicos, as águas correntes, os acidentes geológicos – como exemplo da complexidade interativa da Terra, e não apenas como cenários pitorescos. Esses parques servem tanto para nos ensinar como para nos maravilhar. Eles ajudam os americanos a imaginar como era a paisagem do país antes da chegada das ferrovias e das cidades. Eles trazem um vislumbre do passado à época atual e – caso sejamos firmes e prevaleça a nossa postura sensata – vão preservar isso para as gerações futuras.
A criação dos parques nacionais foi uma boa ideia que só melhorou com a passagem do tempo. O sistema agora inclui não apenas parques e monumentos nacionais mas também campos de batalha, fortalezas, litorais, rios de beleza excepcional, sítios funerários e outros locais relevantes (alguns ainda nas mãos de particulares) que são reconhecidos como marcos históricos nacionais, assim como trajetos notáveis pelo território e pela história, como a Trilha Histórica Nacional de Selma a Montgomery, no estado do Alabama. Segundo Jon Jarvis, o atual diretor do Serviço Nacional de Parques, o objetivo dele é proporcionar um relato dos Estados Unidos, e não apenas preservar trechos da paisagem.
“Se não nos ocuparmos disso, quem vai fazer? É a nossa obrigação.” Agora que estamos celebrando o centenário dessa ideia, também devemos nos lembrar de que, embora uma lei aprovada no Congresso e assinada pelo presidente possa resultar na criação de um parque, o esforço de preservar os locais e as suas histórias cabe também a todos os cidadãos – e é um trabalho sem fim.
[O documentário "De Volta à Natureza" estreia em 31 de janeiro, no canal Nat Geo, às 23 horas. Veja o trailer]
Naquela altura, já existiam 14 dessas áreas nos Estados Unidos, dos quais o mais antigo era o de Yellowstone. Criado por lei federal em 1872, ele foi o primeiro parque nacional em todo o mundo. Os outros parques americanos, todos situados a oeste do Rio Mississippi, incluíam o Yosemite, na Califórnia; o Wind Cave, na Dakota do Sul (1903); o das Geleiras, em Montana (1910); e o das Montanhas Rochosas, no Colorado (1915). Havia também 21 monumentos nacionais – um tipo de área protegida criado com mais facilidade, pois dependia apenas de um decreto presidencial sob a Lei das Antiguidades (aprovada em 1906), e vigorosamente adotado por Theodore Roosevelt nos três últimos anos do seu mandato presidencial.
Mas o que o país não contava em 1916, e logo constatou que precisava, era com uma definição coerente do que deveria ser um parque nacional, com um único órgão encarregado de administrar, defender e supervisionar a expansão desse conjunto disperso de reservas. Em agosto, o Congresso americano aprovou uma lei, depois ratificada pelo presidente Woodrow Wilson, criando o Serviço Nacional de Parques (NPS, na sigla em inglês).
Stephen Mather, um californiano que enriquecera negociando bórax mas se preocupava muito com a preservação da natureza, tornou-se o primeiro diretor do NPS. Ele tinha como assistente e companheiro inseparável um jovem advogado de poucos recursos: Horace Albright, filho de um engenheiro de minas e que se tornaria o superintendente de Yellowstone a partir de 1919 e terminaria por suceder a Mather na direção do NPS. Esses dois homens cruciais e os seus numerosos aliados reuniram apoio ao sistema de parques e à inclusão nele de novas unidades, mas o processo de definir a essência de um parque nacional não se concluiu com o trabalho deles.
Situados no oeste dos Estados Unidos, os primeiros parques foram criados sobretudo para assegurar a proteção de maravilhas naturais pitorescas em locais inóspitos que pouco ofereciam em termos de possibilidade de exploração econômica – exceto talvez sob alguma forma de turismo vislumbrada pelos potentados que abriram as novas ferrovias. Essa evidente ausência de oportunidades comerciais, além do ímpeto patriótico em exaltar as “catedrais” naturais do Novo Mundo em contraposição às igrejas e aos monumentos antigos da Europa, tornou a criação desses primeiros parques mais fácil do que viria a ocorrer no futuro.
Outro fator era o exemplo negativo das Cataratas do Niágara, cujos melhores pontos para observação haviam sido comprados e cercados por negociantes particulares, que transformaram um emblema nacional em um espetáculo de qualidade duvidosa e voltado para os lucros. Não poderia ocorrer o mesmo com o Gêiser Old Faithful ou com o Vale do Yosemite.
A proteção da fauna e da flora – o bisão-americano em Yellowstone, as sequoias gigantescas – acabou sendo incorporada à ideia. Mas seria preciso esperar até 1947 para que um parque nacional dos Estados Unidos fosse criado visando especificamente a proteção da fauna silvestre: o de Everglades, uma área de manguezal no estado da Flórida que, embora não tivesse montanhas ou desfiladeiros, estava repleta de aves e jacarés.
Desde então, os parques americanos vêm aos poucos assumindo a missão de preservar a diversidade da natureza – a fauna e a flora, os processos ecológicos, as águas correntes, os acidentes geológicos – como exemplo da complexidade interativa da Terra, e não apenas como cenários pitorescos. Esses parques servem tanto para nos ensinar como para nos maravilhar. Eles ajudam os americanos a imaginar como era a paisagem do país antes da chegada das ferrovias e das cidades. Eles trazem um vislumbre do passado à época atual e – caso sejamos firmes e prevaleça a nossa postura sensata – vão preservar isso para as gerações futuras.
A criação dos parques nacionais foi uma boa ideia que só melhorou com a passagem do tempo. O sistema agora inclui não apenas parques e monumentos nacionais mas também campos de batalha, fortalezas, litorais, rios de beleza excepcional, sítios funerários e outros locais relevantes (alguns ainda nas mãos de particulares) que são reconhecidos como marcos históricos nacionais, assim como trajetos notáveis pelo território e pela história, como a Trilha Histórica Nacional de Selma a Montgomery, no estado do Alabama. Segundo Jon Jarvis, o atual diretor do Serviço Nacional de Parques, o objetivo dele é proporcionar um relato dos Estados Unidos, e não apenas preservar trechos da paisagem.
“Se não nos ocuparmos disso, quem vai fazer? É a nossa obrigação.” Agora que estamos celebrando o centenário dessa ideia, também devemos nos lembrar de que, embora uma lei aprovada no Congresso e assinada pelo presidente possa resultar na criação de um parque, o esforço de preservar os locais e as suas histórias cabe também a todos os cidadãos – e é um trabalho sem fim.
Óleo de planta (sucupira)pode ser usado para matar larvas do Aedes, aponta estudo
17/01/2016 10h19
- Atualizado em
17/01/2016 10h23
Extração de recursos naturais da sucupira pode matar até 70% dos focos.
Pesquisa é do curso de farmácia da Universidade Federal do Amapá.
Jéssica AlvesDo G1 AP
Anna Eliza Maciel diz que pesquisas apresentaram alto índice de mortalidade das larvas (Foto: Jéssica Alves/G1)
De acordo com a pesquisadora e docente do curso de farmácia Anna Eliza Maciel, o estudo foi desenvolvido em conjunto com acadêmicos da graduação e apontou a eficácia de 70% no uso do produto em relação a mortalidade das larvas do moquisto, transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus.
A pesquisa descobriu que o óleo extraído da planta apresenta várias atividades biológicas, incluindo uma potencial propriedade larvicida, substância que destroi larvas.
A escolha dos testes com larvas do mosquito Aedes deve-se pelo índice no Amapá. O último dado divulgado pela Coordenadoria de Vigilância em Saúde (CVS) aponta que houve o registro de 4.086 casos notificados de dengue até dezembro de 2015.
"A partir do produto, que é utilizado em várias funções biológicas, resolvemos testar com as larvas do Aedes aegypti, porque é uma preocupação de saúde pública. Os testes apresentaram resultados muito promissores, com taxa de mortalidade acima de 70%. Novos testes serão desenvolvidos e o objetivo no futuro é disponibilizar para a rede pública", ressaltou Anna Eliza.
A pesquisadora explicou que a maioria dos métodos de controle da dengue envolve agentes larvicidas em água e, portanto, o uso dos produtos naturais extraídos da região amazônica é considerado um desafio tecnológico e que pode beneficiar a população.
"Utilizamos matéria da própria natureza e conseguimos desenvolver um produto, à primeira vista, eficaz no combate às larvas. Neste contexto, a pesquisa aparece como alternativa viável para resolver este problema principal", comentou a pesquisadora.
De acordo com o grupo de pesquisas, o trabalho foi publicado no dia 07 de janeiro de 2016, pela revista norte-americana PLOS ONE, da área de farmácia. "Para nós a repercussão desta pesquisa é um ótimo resultado para o aprofundamento dos estudos", frisou.
Macri exagera ao colocar seu cachorro na cadeira presidencial.
Mauricio Macri sentó a su perro en el sillón presidencial
"Es el primer perro de la historia argentina que llega a ese lugar. Estamos muy orgullosos de él", afirmó Macri en Facebook
El presidente argentino, Mauricio Macri, difundió hoy en Facebook una foto de su perro sentado en el sillón presidencial de la Casa Rosada de Buenos Aires, el primer can "de la historia argentina en llegar a ese lugar".
Mauricio Macri adoptó al perro callejero en junio, durante su campaña a la presidencia por la alianza opositora Cambiemos, y lo bautizó "Balcarce", como la calle donde está ubicada la Casa Rosada y el nombre con que se suele citar a la sede de Gobierno. Ahora el perro se ha hecho más conocido aún gracias a un post en Facebook.
El mandatario publicó hoy en su página en la red social Facebook una foto de su perro en el despacho presidencial, sentado sobre el histórico sillón del escritorio de la Jefatura de Estado. Según Mauricio Macri, ex alcalde de Buenos Aires y líder del partido de centroderecha PRO, "Balcarce" se convirtió "en un símbolo del respeto que tenemos por los animales".
"Los otros días, Balca estuvo en La Rosada y se sentó en el famoso sillón presidencial. Es el primer perro de la historia argentina que llega a ese lugar. Estamos muy orgullosos de él", afirmó Mauricio Macri en su cuenta de Facebook.
Los usuarios en Facebook han reaccionado dediferentes maneras al post de Mauricio Macri. Algunos han alabado la actitud del presidente hacia los animales, mientras que otros han acusado una falta de respeto a la investidura presidencial.
Hasta el momento, la publicación de Mauricio Macri en Facebook ha sido vista más de 160 veces, en tanto que ha sido compartida en más de 32 mil ocasiones y ha recibido más de 13 mil comentarios.
http://elcomercio.pe/redes-sociales/facebook/facebook-mauricio-macri-publico-foto-su-perro-sillon-presidencial-noticia-1871827?ref=nota_mundo&ft=mod_interesa&e=titulo
CRUELDADE da revista CHARLIE HEBDO.Piada de MUITO, mas MUITO mau gosto.
Padre de Aylan Kurdi lloró al ver caricatura de Charlie Hebdo
La revista satírica Charlie Hebdo publicó una viñeta en la que imagina al pequeño como un futuro agresor sexual
"Cuando vi la caricatura, lloré", dijo Abdulá Kurdi a la AFP vía telefónica. "Mi familia está aún conmocionada", añadió.
En un comunicado, el padre del niño calificó la ilustración de "inhumana e inmoral", y afirmó que era tan mala como las acciones de los "criminales de guerra y terroristas" que han causado muertes y migraciones masivas en Siria y en otros países.
El niño Aylan Kurdi, de tres años de edad, murió ahogado en la travesía del mar Egeo entre Turquía y Grecia. La imagen del chico boca abajo, tendido en la arena, provocó una gran movilización internacional a favor de los refugiados que intentan llegar a Europa.
El hermano de Aylan y su madre también murieron en ese accidente.
La revista Charlie Hebdo, objeto de un sangriento atentado yihadista hace un año en París, publicó esta semana una caricatura en la que se ve a un joven corriendo detrás de una mujer, con la mención:
"¿En qué se hubiera transformado el pequeño Aylan si se hubiera hecho grande?".
"En alguien que toca culos en Alemania", añadió el texto, en alusión a las agresiones que sufrieron centenares de mujeres en varias ciudades alemanas en Nochevieja, supuestamente cometidas por refugiados.
La caricatura ha despertado indignación en las redes sociales. La revista, que fue contactada el jueves por la AFP, rehusó hacer comentarios a este respecto.
Fuente: AFP
http://elcomercio.pe/mundo/actualidad/padre-aylan-kurdi-lloro-al-ver-caricatura-charlie-hebdo-noticia-1871832
A cadelinha perdida
Contribuição do escritor e poeta Ítalo Pasini
Foi
recolhida nas imediações do supermercado Candangão, em 16-01-2 016).
Encontra-se em minha casa (telefone: xxxx.xxxx).
Prezados
Contatos do Sr. Ítalo, aqui é a Yara, a cadelinha da fotografia. Ontem,
aconteceu algo ruim comigo, como sói acontecer até com os humanos: fugi de casa
e fiquei perdida pelas ruas. Somente sei ganir latir, uivar, etc. fazendo-me
entender apenas por aquelas pessoas que gostam dos animais. Assim, para
contar-lhes o que quero, faço o Sr. Ítalo de meu “alterego”.
Visualizando
uma pequena abertura na grade da varanda de minha casa, não me fiz de rogada e
adotei a postura de qualquer cachorro que se sente preso: passei por ali e me
mandei para a rua. Encontrava-me no meio da avenida, em meio aos automóveis,
completamente desamparada. Uma camionete aproximou-se, parou e a Sra. Railda
pegou-me nos braços, de maneira muito carinhosa; mostrou-me para seu esposo que
se encontrava na viatura.
Perguntaram
aqui, acolá, ninguém tinha idéia de onde eu viera.
Levaram-me
para a casa deles, nas proximidades. Lá, uma cadela, mais ou menos do meu
tamanho, simplesmente fingia que não me percebia. É como se eu não existisse.
Muita
desgraça seria evitada, se os seres humanos soubessem fazer o que aquela tal de
Cherry, como a chamavam, estava fazendo. Simplesmente desprezar aquilo que lhes
causa contrariedade. Evidentemente que a Cherry não gostou de minha presença
naquela casa, no entanto, em vez de latir, tentar morder, etc. ela simplesmente
menosprezou-me. Achei uma atitude que se adéqua às normas de boa educação.
Colocaram-me
em uma varanda onde havia uma vasilha com água, outra com ração para cães
pequenos e um “iglu” bem confortável. A Sra. Railda conversava com as vizinhas,
tentando obter alguma informação a meu respeito. Tudo em vão. Por outro lado,
nunca fui de vaguear por aquelas bandas, como fazem aqueles cães sem dono.
Mais
tarde, observando minha agonia, a Sra. Railda levou-me para seu quarto de
costura, colocou-me numa caminha de cachorro, certamente daquela tal de Cherry,
que nem sequer olhava para mim... De certa forma, fiquei mais tranqüila, mas
não foi suficiente, minha agonia fazia-se sentir e o casal a sentia.
O
senhor Ítalo fotografou-me com o celular, foi até o computador e imprimiu
alguns papéis, nos quais dizia que eu estava em sua casa e colocou seu
telefone. Distribuiu nas imediações, pregou um na estrutura de um orelhão
vizinho; outro na parede do supermercado do outro lado da rua, etc.
Mais
tarde, mostrando-se agoniado, o Sr. Ítalo começou a caminhar nas imediações,
abordando as pessoas. Uma senhora, ao ver o papel, disse-lhe: “alguma pessoa
que não mais queria esse cão, soltou-o na rua”. Ao que o sr. Ítalo retrucou,
como ouvi-o contar para sua esposa: “senhora, essa cadelinha está muito bem
tratada; foi recentemente tosquiada e tem um enfeite na cabeça”. Ela insistia
em sua argumentação...
Outra
senhora, numa rua abaixo, foi abordada pelo meu “benfeitor”. Ao ver a
fotografia, afirmou: “essa é a Yara, cadela de minha vizinha”. Dito e feito.
Foram até minha casa e constataram que lá havia apenas dois cachorros; eu não
me encontrava lá. Minha proprietária estava fora de casa. Por mais que fosse
perguntado, não havia um vizinho que tivesse o telefone de minha proprietária.
Esse é o fator que levou meu “alterego” a escrever essa crônica.
Há
um isolamento das pessoas, no âmbito da comunidade, no agrupamento social em
que
habitam. No caso, com a violência reinante em todo o país, com bandidos à
solta até nos altos escalões, o cidadão está atrás das grades de suas varandas,
reprimidos e sufocados pelos desmandos das autoridades.
A coisa mais elementar,
ouvia meu “alterego” comentando com sua esposa, é que as pessoas devem trocar números de telefones com a vizinhança, principalmente
num local onde as casas são geminadas. No caso de uma emergência (doença,
incêndio, tentativa de assalto, etc.) de que adianta o celular? Como falar com
o vizinho? Teria que haver uma coesão baseada num consenso espontâneo das
pessoas que formam um agrupamento qualquer.
Aqui,
na minha condição de cadelinha, acho que meu “alterego” está pleno de razão.
O
Sr. Ítalo deixou o papel com a vizinha de minha proprietária. Quase duas horas,
de madrugada, escutei a voz de minha dona, que se aproximava da casa do Sr.
Ítalo. Minha alegria era indescritível; quando abriu a porta, eu tentava
dizer-lhe: é a minha dona, é a minha dona.
Ela
e o marido choravam de emoção.
Prometo-lhes
que envidarei esforços no sentido de não fugir novamente, porém, sou apenas uma
cadelinha; eles, os humanos é que têm que se precaver. -.-.-.
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