quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Recesso de quatro dias.

Amigos,


Esse BLOG será interrompido por 4 dias porque vamos tirar um recesso de Natal.

Estamos indo, minha filha e eu para San Rafael, uma linda cidade da provincia de Mendoza.

Vejam a foto:

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Nos reencontraremos na proxima segunda feira.Desejo a todos um Natal com muito amor ao lado de todos que vocês amam.

O flagrante da malandragem de Barroso




O STF ultrapassou todos os limites ao anular o rito que estabeleceu a comissão especial de impeachment na Câmara. Um dos absurdos foi anular a votação secreta para a eleição dos seus integrantes.

A votação secreta de quaisquer comissões na Câmara está prevista no Regimento Interno da Casa, como não cansamos de repetir. Ao manifestar-se, Luís Roberto Barroso disse que o regimento não contemplava esse tipo de eleição. Teori Zavascki fez um aparte para afirmar que sim, perdeu-se na leitura e Barroso a continuou, omitindo a parte que legitimava a votação secreta que acabaria revogada inconstitucionalmente pelo Supremo, como se ela fosse uma decisão discricionária de Eduardo Cunha.

A malandragem de Barroso foi esmiuçada por um vídeo postado ontem, no Youtube, pelo Portal Vox.

Assistam, por favor:

https://youtu.be/LLGEAlyMdQA




O STF é uma esculhambação revestida de trololó

E então você se pergunta: quando Luís Roberto Barroso omitiu a parte do regimento que legitima a votação secreta para a comissão especial de impeachment, por que os outros ministros não levantaram o cartão vermelho?

Por desleixo e por bolivarianismo.

O STF se tornou uma esculhambação revestida de trololó.

Incomodados ficamos todos nós, cidadãos brasileiros, com o espetáculo de cinismo protagonizado por vossas excelências.

Incomodados ficaram os brasileiros

A imprensa insiste em disseminar a versão de que os ministros do STF ficaram "incomodados" com a forma como Eduardo Cunha pediu audiência com Ricardo Lewandowski, anunciada pelo presidente da Câmara logo após o julgamento do rito do impeachment.

Incomodados ficamos todos nós, cidadãos brasileiros, com o espetáculo de cinismo protagonizado por vossas excelências.

Cunha sempre à frente

Eduardo Cunha disse ao Globo que, para a abertura do processo de impeachment, não importa se o Congresso vai aceitar ou não o parecer de Acir Gurgacz pela aprovação das contas de Dilma Rousseff em 2014:


"Em primeiro lugar, afastei a possibilidade do ano de 2014, que é o caso que está se tratando no relatório do TCU. E sempre disse que a decisão do TCU não valeria para essa finalidade, porque o parecer do TCU é um parecer indicativo, que tem que ser referendado ou não pelo plenário do do Congresso. Então, nunca usei como argumentação que o TCU seria a base da aceitação. O que foi aceito trata-se única e exclusivamente da parte de 2015, embora falasse de 2014 e especificamente os decretos feitos em desacordo com a lei orçamentária."


Eduardo Cunha está sempre duas jogadas à frente.

Dilma não vai a Davos




Lauro Jardim informa em O Globo que Dilma Rousseff não irá novamente ao Fórum Econômico Mundial, em Davos, que acontece em janeiro.

No ano passado, ela trocou a reunião com líderes da economia mundial por uma visita a Evo Morales. Este ano, poderá enviar Nelson Barbosa como seu porta-voz.

Coluna Claudio Humberto


24 de Dezembro de 2015
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, tem sido incentivado por aliados a provocar um impasse institucional, como resposta à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de se imiscuir em assuntos do Poder Legislativo para alterar as regras e dificultar o impeachment da presidente Dilma. O impasse começaria pela recusa do plenário de referendar a comissão que vai analisar o pedido de impeachment.
Alterar o regimento está entre as medidas que podem ser adotadas pela Câmara antes da definição da comissão do impeachment.
“O STF rasgou a Constituição e temos o dever de usar prerrogativas de legislador”, diz o líder de um dos quatro maiores partidos da Câmara.
“Não podemos calar e vamos reagir. Houve uma decisão equivocada do Supremo”, afirma o deputado Domingos Sávio (PSDB-MG).
O regimento alterado consagraria a votação secreta nas eleições para cargos e comissões permanentes ou especiais, na Câmara.
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Ex-deputado federal de corajoso enfrentamento com a ditadura, o advogado e ministro aposentado do Superior Tribunal Militar, Flávio Bierrenbach, desligou-se da Associação Juízes para a Democracia, entidade criada por magistrados que participaram da resistência democrática ao regime militar. Bierrenbach deixou a entidade por considerá-la partidariamente aparelhada e a serviço do governo do PT.
A Associação Juízes para a Democracia fez uma “enquete”, com prazo de 24h para resposta, que Bierrenbach considerou muito suspeita.
Essa enquete apontou, claro, que supostamente 73% dos associados defendiam que a entidade se posicionasse contra o impeachment.
Como Bierrenbach, 18% não queriam a entidade se manifestando sobre o tema e que só 3% seriam favoráveis ao impeachment.
A atitude do presidente do STF, Ricardo Lewandowski, abrindo para a imprensa a reunião com o presidente da Câmara, ontem foi considerada uma descortesia pela turma do deputado Eduardo Cunha.
Certa vez, o senador ACM pediu audiência ao então presidente Itamar Franco para entregar-lhe documentos provando corrupção no governo. As provas eram até quentes, mas a atitude de Itamar, abrindo a reunião à imprensa, acabou sendo notícia mais relevante que as denúncias.
A interferência do STF na chapa avulsa para analisar o impeachment de Dilma irritou a Câmara. “Não há uma única palavra na Constituição que impeça a chapa avulsa”, diz Carlos Marun (PMDB-MS).
A página oficial no Facebook de Delcídio do Amaral (PT-MS), líder do governo Dilma preso, foi tirada do ar após a prisão do senador em 25 de novembro. Antes eram mais de 80 mil “curtidas”; hoje, são zero.
O relator do Orçamento 2016, deputado Ricardo Barros (PP-PR) foi taxativo ao sepultar a possibilidade de recuperação econômica com origem no governo: “Não há espaço no orçamento de 2016”.
A ministra Kátia Abreu (Agricultura), que adora boquinhas no governo, telefonou para o deputado Jerônimo Goergen (PP-RS). Pediu que retirasse requerimentos que convocam ministros do PT.
Tentando não perder o otimismo, o deputado Bruno Araújo (PSDB-PE) afirma que o impeachment continua em pauta, sem mudança. “A diferença é que acabou o discurso de golpe”, garante.
“Papai Noel não está recebendo cartas das crianças brasileiras porque os pais não têm dinheiro para pagar o selo”, ironiza o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA).
Agradecemos e retribuímos todos os votos de Boas Festas e de Feliz Ano Novo.

Conheçam Hood Robin aquele que em vez de tirar dos ricos para dar aos pobres, faz exatamente o contrário.


Carlos Chagas
OS PRESENTES DE PAPAI NOEL


Neste Natal, Papai Noel resolveu vingar-se. Na noite de hoje não trará os presentes rotineiros. Vai tirar o trenó da garage com sorrisos de vingança. Decidiu que como as coisas andam tão mal por aqui, distribuirá apenas fantasias para seus clientes, de forma a que se iludam imaginando-se os próprios personagens durante o próximo ano. Nada de contratos superfaturados com empreiteiras, muito menos obras públicas inexistentes. Sequer pixulecos para dirigentes de empresas estatais ou automóveis de luxo para ministros e senadores.


Sendo assim, Eduardo Cunha, presidente da Câmara, receberá a fantasia do Hood Robin, antagonista do Robin Hood, aquele que em vez de tirar dos ricos para dar aos pobres, faz exatamente o contrário.


Para Michel Temer, vai a pele do Lobo Mau, para explicar porque olhos tão grandes e boca ainda maior. Nem é preciso dizer que o vestidinho da Chapéuzinho Vermelho cairá na janela principal do palácio da Alvorada. A cestinha de guloseimas, porem, estará vazia.O chapéu da vovózinha, sem esquecer o bolso para presas e garras afiadas, irá para a deputada Jandira Feghali. A camisola da Bela Adormecida, para a senadora Martha Suplicy, e o cavalo do Príncipe Encantado, para o ministro Jacques Wagner.


Na porta do Instituto Lula cairá a farda do Ali Babá, junto com máscaras para os seus quarenta companheiros, ao tempo em que o presidente do Senado, Renan Calheiros, ficará feliz com as sete cabeças da Hidra de Lerna.


Fernando Henrique Cardoso agradecerá a armadura do Rei Arthur e Aécio Neves, a espada do Príncipe Valente, mas José Serra reclamará do camisolão do Mago Merlin, perseguido pelo governador Geraldo Alckmin, montado num corcel negro.


O governador Pezão será brindado com a roupa do Zorro, amigo do Tonto, e o prefeito Eduardo Paes, com a do Tonto, amigo do Zorro.


O ex-ministro Eliseu Padilha festejará o Natal com nariz e as orelhas do Pinóquio, e o senador Delcídio do Amaral, da máscara da Raposa Esperta. Na entrada da Câmara, 513 calções e bonés com direito a ingresso na Ilha dos Prazeres, sem esquecer os rabos de burro. Na porta do Senado, 81 coroas de Ramsés II.

Em cada palácio dos governadores dos Estados, pernas de pau e papagaios para ornamentar 27 irmãos de Long John Silver.

Para encerrar a relação de hoje, porque amanhã vai ter mais, todas as sedes do PT receberão montes de fantasias do Pateta, do Pluto, do Mickey, da Minnie e do Pato Donald. Em volta deles, as máscaras dos Irmãos Metralha.

Papai Noel vai ficar pouco tempo no céu, pois a distribuição de presentes será rápida. Junto a todos os pacotes e embrulhos virá um bilhete assinado pelo Bom Velhinho como uma espécie de alerta: “O Tiririca está errado! Vai ficar muito pior...”

Troco a galope. Câmara pode dar o troco no STF criando impasse


Recusa de comissão governista do impeachment é o primeiro passo
Publicado: 24 de dezembro de 2015 às 00:01 - Atualizado às 00:27


Recusa de comissão governista do impeachment é o primeiro passo
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, tem sido incentivado por aliados a provocar um impasse institucional, como resposta à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de se imiscuir em assuntos do Poder Legislativo para alterar as regras e dificultar o impeachment da presidente Dilma. O impasse começaria pela recusa do plenário de referendar a comissão que vai analisar o pedido de impeachment.
 Alterar o regimento está entre as medidas que podem ser adotadas pela Câmara antes da definição da comissão do impeachment.


“O STF rasgou a Constituição e temos o dever de usar prerrogativas de legislador”, diz o líder de um dos quatro maiores partidos da Câmara.
“Não podemos calar e vamos reagir. Houve uma decisão equivocada do Supremo”, afirma o deputado Domingos Sávio (PSDB-MG).


O regimento alterado consagraria a votação secreta nas eleições para cargos e comissões permanentes ou especiais, na Câmara. Leia mais na Coluna Cláudio Humberto

Cunha diz que parecer favorável a contas do governo não muda impeachment




  • 23/12/2015 17h33
  • Brasília
André Richter – Repórter da Agência Brasil

Brasília - Presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha após encontro com o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, para discutir impeachment (Antonio Cruz/Agência Brasil)
Segundo  o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, o processo do  impeachment está baseado  em decretos  editados  em  2015  que  estariam  em  descordo  com  a  lei  orçamentáriaAntonio Cruz/Agência Brasil



O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse hoje (23) que o parecer favorável do senador Acir Gurgacz (PDT-RO) à aprovação das contas do governo federal em 2014 não muda seu entendimento sobre o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Segundo Cunha, o processo está baseado em decretos editados em 2015, que estariam em descordo com a lei orçamentária.


Ontem (22), Gurgacz, que é relator das contas do governo referentes a 2014 na Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso Nacional, defendeu a aprovação das contas com ressalvas. O entendimento de Gurgacz difere da posição adotada pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que recomendou ao Congresso Nacional a rejeição das contas.


Cunha afirmou que, em sua decisão individual que deflagrou o processo de impeachment, não levou em conta o parecer do TCU sobre as contas de 2014, porque a manifestação precisa ser referendada pelo plenário do Congresso, em sessão conjunta da Câmara e do Senado.


"Nunca usei como argumentação que o Tribunal de Contas seria a base da aceitação. O que foi aceito trata-se exclusivamente da parte de 2015, embora falasse de 2014, e falasse de vários temas, e especificamente sobre os decretos feitos em desacordo com a lei orçamentaria. Está muito claro", disse Cunha.


Segundo o relator das contas na Comissão de Orçamento, os argumentos apresentados pelo TCU para rejeição das contas “não são relevantes o suficiente para levar à rejeição”. O parecer de Gurgacz deverá ser votado pela comissão até o dia 6 de março do ano que vem.
Deputados e senadores têm até 13 de fevereiro para a apresentação de emendas ao relatório e ao projeto de decreto legislativo que recomenda ao Congresso a aprovação das contas da presidenta do ano passado.

Edição: Nádia Franco

Governador do Rio decreta estado de emergência na saúde e recebe ajuda federal




  • 23/12/2015 21h46
  • Rio de Janeiro
Vladimir Platonow – Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - Governador Luiz Fernando Pezão e o secretário de Atenção à Saúde do MS, Alberto Beltrame, anunciam situação de emergência e repasse de verbas para conter a crise no setor (Fernando Frazão/Agência Brasil)
O governador Luiz Fernando Pezão e o secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde,, Alberto Beltrame, anunciaram situação de emergência e repasse de verbas para conter a crise no setorFernando Frazão/Agência Brasil

O sistema de saúde do Rio está oficialmente em estado de emergência. A medida foi assinada na noite desta quarta-feira (23) pelo governador, Luiz Fernando Pezão, após reunião com o secretário de atenção à saúde do Ministério da Saúde, Alberto Beltrame, que se comprometeu a liberar um grande aporte de insumos para os hospitais estaduais, a partir desta quinta-feira (24). O estado de emergência desburocratiza e agiliza o repasse de recursos federais ao estado.

Pezão contabilizou que receberá R$ 297 milhões, entre verbas do governo federal e um empréstimo de R$ 100 milhões oferecido pela prefeitura do Rio. Ele avaliou que, dentro de uma semana, o atendimento no sistema hospitalar do estado deverá estar normalizado. “É o que eu espero e o que nós tratamos com as OS [Organizações Sociais, que gerem os hospitais] e com os nossos colaboradores [funcionários], a quem estamos priorizando em pagar a folha”, disse Pezão.

Beltrame explicou que, entre os insumos doados, estão mais de 200 itens, incluindo materiais de uso intenso nos hospitais, como esparadrapo, luva, gaze, próteses, cateteres e medicamentos. Além disso, foram disponibilizados cerca de 1.500 leitos em hospitais federais para receber pacientes que normalmente seriam atendidos na rede estadual.

“Ao longo deste ano, temos conversado com o governador Pezão. Esse diálogo nunca foi interrompido. Nós estamos anunciando aqui medidas em função de uma crise que se agudizou nesses últimos dias e a gente está dando uma resposta firme do governo federal, porque a preocupação fundamental da presidenta Dilma é com as pessoas”, destacou o secretário.

Referente a uma liminar expedida nesta quarta-feira pelo Tribunal de Justiça, que obriga o governo do Rio a investir 12% da receita em saúde, conforme previsto pela Constituição, sob pena de multa de R$ 50 mil ao estado e multa pessoal de R$ 10 mil ao próprio governador, Pezão disse que vai recorrer da medida.

Ele alegou que está fazendo de tudo para investir no setor, mas não há recursos, pois a economia estadual, bastante dependente da exploração petrolífera, foi duramente atingida pela redução no valor do barril de petróleo. “Vou recorrer sempre. O estado não fabrica recursos, não tem banco, vive da arrecadação de impostos. Hoje, a prioridade é pagar a saúde. Eu não preciso de liminar para aportar dinheiro na saúde”.

Edição: Maria Claudia

Dinheiro nenhum compra a dignidade de um homem!(Ou de uma mulher diga-se de passagem)