quinta-feira, 29 de maio de 2014

Patrulhamento ideológico contra Ronaldo demonstra homofobia e duplo padrão dos petralhas



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Como qualquer cidadão brasileiro intelectualmente honesto faria, Ronaldo manifestou vergonha em relação à organização da Copa do Mundo.

Disse ele: “E de repente chega aqui é essa burocracia toda, uma confusão, um disse me disse, são os atrasos. É uma pena. Eu me sinto envergonhado, porque é o meu país, o país que eu amo, e a gente não podia estar passando essa imagem para fora”. 

Incapaz de agir como um ministro, Aldo Rebelo foi para o bate-boca: “A frase dita pelo Ronaldo, tomada de forma isolada, é um chute contra o próprio gol, já que ele foi parte do grande esforço para construir a Copa do Mundo. 

Esse grande evento não será motivo de constrangimento para o país que construiu a sétima economia do mundo e é o maior vencedor de todos os Mundiais. Estou seguro de que não só o Ronaldo, mas todos os brasileiros e turistas estrangeiros que vierem nos visitar terão orgulho, e não vergonha.”

Na lógica de Rebelo, quem participa de um empreendimento público, não tem direito de criticar o mal andamento deste empreendimento. Como sempre, a tônica totalitária do discurso petista fica evidente.

Até mesmo Dilma, também incapaz de agir como presidente, foi patrulhar o que Ronaldo disse. Veja o que ela disse: “Tenho orgulho das nossas realizações, não temos do que nos envergonhar e não temos o complexo de vira-latas, tão bem caracterizado por Nelson Rodrigues se referindo aos eternos pessimistas de sempre”.

O engraçado é que temos agora o mesmo discurso ufanista dos tempos da Ditadura Militar. Quem te viu quem te vê, PT! A partir de agora, quem criticar a organização da Copa passa a ser tratado como um “inimigo”.

Para que não digam que estou exagerando, observe algumas amostras tiradas da caixa de comentários do Brasil247, onde vemos o MAV em ação:

  • “Qual a moral que tens pra cobrar organização nem que seja de um cabaré, seu rolabosta. Tu foste flagrado num motel com 3 travecos.”
  • “Você devia se envergonhar de ter sido pego em um motel com 3 travecos! “
  • “Ronaldo não fala nada por nada. É um garrador de TRAVESTI. Não tem moral Alguma com o povão brasileiro.”
  • “O Ronaldo tem vergonha das pessoas saberem que dá e come c… Ele gosta é de traveco! Cabra safado! Pó parar traveco…”
  • “Cala a boca, bochudo. Tu nem sabe distinguir mulher de traveca….”
  • “Ele não tem vergonha de ser preso por sair com os travestis que fizeram barraco porque ele não pagou.”
  • “Quando você estava se esfregando na MANDIOCA daqueles travestis que você saiu não sentiu vergonha nenhuma, não é? Isso sim é sentir vergonha, de seu pai, mãe, irmãos, ex-esposas, filhos, amigos… já pensou nisso?”
 
Bom, decerto eu acho que o fato de Ronaldo ser pego com travestis em um motel um tanto quanto constrangedor. Mas eu não sou da extrema-esquerda. Eu sou um liberal.
Já no discurso da extrema-esquerda quem faz qualquer tipo de menção discordante em relação ao comportamento gay é tachado de homofóbico.

Ademais, mesmo que eu ache constrangedora a situação de Ronaldo com os travestis, eu jamais diria que alguém que tenha sido pego nesta situação não deve mais ter o direito de expressar sua opinião. Pois isso sim é uma extrema discriminação e uma manifestação homofóbica.

Ou seja, os petralhas, que sempre usaram o movimento LGBT como parte de seu exército de idiotas úteis, agora coloca sua turba do MAV para lançar ataques homofóbicos contra Ronaldo.

Fica claro que o discurso “contra homofobia” declarado pela extrema-esquerda sempre foi mais falso que menstruação de travesti. Como sempre, mais um fingimento praticado por totalitários em busca de poder.

Fato: no momento em que eles se irritam quando alguém manifesta uma opinião contraditória, a extrema-esquerda sempre mostra sua face monstruosa.

Rotina esquerdista: Quem executa seu direito de não achar o homossexualismo normal quer meter o bedelho no c… dos outros


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Última atualização: 28 de maio de 2014 –


Quase sempre que alguém fala no direito de ensinar aos seus filhos que o relacionamento homem e mulher é normal e desejável ou até em pedir que seus filhos não sejam doutrinados em coisas como “kit gay” (além de demais demandas justíssimas como essas), adeptos do movimento LGBT surgem com a rotina acima, encapsulada em diversos formatos. Exemplos:
  • Onde já se viu você ficar se preocupando com o c… dos outros?
  • Esses reacionários só querem saber o que os outros fazem dentro das quatro paredes.
O problema é que em quase todos os casos temos legítimos embustes focados na ampliação indevida da argumentação oponente.

Na verdade, muitos conservadores e liberais (e até alguns esquerdistas, mesmo que não confessem isso em público) manifestam o desejo de que seus filhos sejam heterossexuais. A razão é óbvia e explicada evolutivamente: filhos heterossexuais significam possibilidade de transferência de genes para a frente.

Esse motivo explica por que os heterossexuais, em geral, tendem a tomar a relação heterossexual como normativa e a homossexual como “fora da curva”. Sendo assim, os heterossexuais não estão se importando com “o c… dos outros”, mas com a sobrevivência de seus genes.

Como sempre, vemos que a extrema-esquerda não tem o menor interesse por ciência. Não surpreende que em termos darwinistas, todas as análises que fazem são sempre dignas de vergonha alheia.

Mas supondo que eles tivessem a menor noção do que significa instinto inato para transmissão de genes, teriam que reconhecer que todos aqueles heterossexuais rejeitando o comportamento homossexual como normativo são pessoas normais, conforme os padrões evolutivos. (O que não implica em praticar violência ou discriminação contra gays. Assim rejeitar assistir a filmes noir não implica em prática de violência ou discriminação de quem assiste)


Ao invés de estudar a origem do comportamento humano, os militantes LGBT ampliam a opção de alguém em optar pela heterossexualidade (rejeitando o homossexualismo) para “se importar com o que os outros fazem”. Nada mais falso. Não tem absolutamente nada a ver com o que os outros fazem, mas sim com nossa postura em relação ao que percebemos do mundo exterior, assim como uma guarda natural da prole.

Para termos a noção do tamanho do absurdo deste argumento LGBT, imaginemos alguém querendo forçá-lo a tomar suco de sapo. Quando você diz que “está fora”, o outro retruca: “Onde já se viu você ficar se preocupando com o suco que os outros tomam?”.

Por isso, sempre que vir um esquerdista usando este tipo de estratagema (vergonhoso até dizer chega) diga que não está se importando o que ele faz com o “c… dele”, o que não implica em você ter que tomar o comportamento dele por normal e desejável.


Em seguida, apresente um exemplo similar ao que usei para demonstrar o quão patético é seu oponente. Para complementar, em situações assim também pode ser dito, em complemento: “Não atribua a você uma importância que você não tem. Não dou a mínima para o que você faz com o seu c…”.

O Eutálio de Minas--Sebastião Nery

BLOG do PAULINHO



Por SEBASTIÂO NERY
www.sebastiaonery.com.br



Eutálio Barreto morava na rua da minha infância, em frente à minha casa, era gago e engordava bezerros. Saía de nossa querida Jaguaquara, lá na Bahia, ia a Minas, comprava centenas de bezerros, trazia tocando pelas estradas, punha no pasto para crescerem e engordarem, até virarem bois e vender no matadouro.


Ia vendendo e depositando o dinheiro na agência do Banco da Bahia. Um dia, procurou o gerente Agenor Araújo:


 - Seu Agegenor,estou indo a Miminas comprar 200 bebezerros. Tenho didinheiro aqui no banco para comprar 200 bebezerros. O senhor me faz um empresprestimo e em vez de 200 eu aproproveito a viagem e trago 300.

MARIANI

Agenor Araujo, o gerente, confiava em Eutalio,mas havia as normas:

- Tudo bem, Eutálio. Leve esses papéis, faça seu cadastro, arranje dois avalistas, providencie o cadastro deles tambem, traga, que eu mando para Salvador, para submeter seu pedido à direção do banco.

- Seu Agegenor, não pepensei que era tão dififiícil.

- Eutálio, compreenda. O banco é do doutor Clemente Mariani, que não conhece você.

- Eu tatambém não coconheço ele e sempre entretreguei meu didinheiro a ele. Se ele não conconfia em mim, eu tamtambém não conconfio nele. Me dê meu dindinheiro todo agogora, que eu quequero que o doutor Maririani vá à memerda.


E nunca mais Eutálio pisou no banco.


AECIO 

O governador Aécio Neves, que não é de Jaguaquara nem gago, está vivendo o drama de Eutalio. Por mais que diga e jure que apoiará totalmente José Serra se o PSDB o lançar candidato, acha que a direção nacional do PSDB e sobretudo os tucanos paulistas não acreditam nele.

Serra, calado e sofrido, não diz nada sobre Aecio. Na verdade, nem pensar mal dele pode. Garante que acredita piamente em Aécio. O comando do PSDB fica esperando que Aécio prepare seu cadastro, arranje avalistas e apresente a ficha.  E Aécio se fazendo de desentendido.

A cada semana Aécio cria uma nova armadilha para assustar o PSDB:  um dia elogia Lula como nem os governadores do PT fazem. Outro dia, recebe Dilma em Minas como se já fosse sua candidata. Agora, esticou a corda até o fim : fez um pacto secreto com Ciro Gomes, que ninguem sabe qual é. Nem pipoqueiro de Fortaleza acredita em pacto com Ciro.

A qualquer hora Aécio faz como Eutalio: manda o PSDB à memerda.

Aécio e Serra – o PSDB está jogando a eleição no lixo


Blog do Paulinho




Serra-e-Aécio

Poucas vezes, após as duas surras eleitorais que o PT tomou de Fernando Henrique Cardoso, nos anos 90, o PSDB teve tantas chances de vencer uma eleição presidencial como agora.

A candidata do Governo, Dilma Rousseff, despenca diariamente nas pesquisas, afetada pela corrupção latente em seu partido, que conseguiu, de maneira inacreditável, quebrar a Petrobrás, empresa que sempre foi tratada como orgulho nacional.

Porém, a escolha, pelo PSDB, de um candidato com patologia grave, socialmente inadequado, e politicamente sem escrúpulos, como é Aécio Neves, trata-se de um erro gravíssimo, que provavelmente colocará tudo a perder.

Pior ainda é a intenção, agora, de incluir na chapa do tucano um de seus maiores inimigos no partido, o paulista José Serra, que não suporta nem olhar para o Senador mineiro.
 
Uma composição de Aécio Neves com Serra seria tão verdadeira quanto a honestidade do ex-presidente Lula.

Razão pela qual, diante do quadro que vem sendo apresentado, com os dois principais partidos – pelo menos os que polarizam brigas e intenções de votos – tropeçando em equívocos, não seria nenhuma insanidade afirmar que a eleição está caindo no colo da dobradinha Eduardo Campos e Marina Silva, que, inteligentes, assistem às brigas, e posicionam-se apenas quando necessário.

PIU e PIG se esforçam, mas não conseguem limpar a barra de Aécio Neves

BLOG do Paulinho

Paulo Henrique Amorim (PIU – Partido da Igreja Universal), Ancelmo Góis (PIG) e Milton Neves (Super PIG), tentaram durante toda a semana encobrir a verdade sobre Aécio Neves.

Não conseguiram.


Dois membros da alta cúpula do PSDB, que não são paulistas, confirmaram, com testemunhas, o lamentável evento da agressão do Governador mineiro a uma “acompanhante” no restaurante Fasano.

Além disso, fica difícil tanto para o PIU, como para os PIGs, tentar apagar o que já está registrado, negativamente, pela história.

O currículo de Aécio Neves é extenso.

Quando o tucano foi presidente da área de jogos da Caixa Econômica Federal, em 1985, recebeu uma ordem expressa de Marcos Freire, presidente da entidade à época, para apurar e esclarecer a grave denúncia feita pela revista Placar, em 1982, que detonou com a Máfia da Loteria Esportiva.

Aécio Neves simplesmente resolveu não seguir esta ordem, por motivos, ainda hoje, não esclarecidos oficialmente, mas que, devido a suas “amizades” no esporte, sugerem favorecimento e encobrimento de gente envolvida no escândalo.

O mineiro anda de braços dados com Ricardo Teixeira, Zezé Perrela e Eurico Miranda.
Quando Aécio Neves foi presidente da Câmara dos Deputados articulou para que o “amigo” Eurico Miranda, que pertencia ao partido de seu tio, Francisco Dorneles, não fosse cassado.

Ausentou-se da votação final, estrategicamente, sob o pretexto de ir a um enterro.
Não podemos esquecer também o clima de terror que instaurou na imprensa mineira, que o teme, e come em suas mãos.

Jorge Kajuru foi uma de suas vítimas.

Aécio Neves pediu sua cabeça, na BAND, após o jornalista denunciar o descaso de seu Governo em uma partida entre Brasil e Argentina, no Mineirão.

Assim como no caso de Fernando Collor de Mello, de hábitos e patologias semelhantes aos do Governador de Minas, o PIU e os PIGs, terão imensa dificuldade de transformar a verdade em pó.

Jornalistas que trabalham com seriedade e não estão comprometidos na rede de favorecimento e corrupção, instaurada no feudo de Aécio Neves, estão atentos e dispostos a esclarecer a verdade para todo um País, que não merece ser comandado por mais um yuppie irresponsável.

Aécio Neves, o “PT” do PSDB, contrata empresa gaúcha para infernizar jornalistas

Blog do Paulinho




O ex-governador de Minas Gerais, Aécio Neves, atual candidato a candidato do PSDB à presidência da República, continua demonstrando hábitos “petistas” dentro de seu partido.

Se antes ameaçava e coibia, até com certa violência, a liberdade da imprensa mineira, agora passou a “policiar” e tentar interferir em tudo o que se fala sobre sua vida política no restante das redações brasileiras.

Para tal, contratou, assim como costuma fazer o PT, empresas de “trolls”, ou seja, especialistas em infernizar sites que o contratante ou membros de sua campanha julgam “problemáticos” para seu futuro político.

Gente que invade comentários com nomes falsos e passa a “elogiar” o candidato ou mesmo desqualificar criticas sobre o mesmo.

Este espaço, por exemplo, foi invadido por empresas radicadas no Rio Grande do Sul, que passaram a defender Aécio Neves, incessantemente, durante todo o dia de ontem.
O desempenho, porém, foi ridículo.

Discursos quase iguais, em curtos espaços de tempo, com assinaturas diferentes, porém, com os mesmos números de “IP”, a identificação do computador.
Números todos oriundos de Porto Alegre, capital gaúcha.

189.63.166.248, 187.39.236.159, 189.14.159.50, 177.18.147.236 e 187.23.148.53.

Confira abaixo alguns exemplares do mal trabalho realizado pelos “trollers” de Aécio Neves, que, para não perder o costume, fez o dinheiro a ser utilizado para “ajuda-lo” novamente virar pó.



aecio pt 1 aécio pt 2 aecio pt 3 aecio pt 4

Aécio Neves tenta, por vias judicais, apagar seu passado na internet. Passado ?

Blog do Paulinho

aécio cheirado


O candidato a Presidência da República pelo PSDB, Aécio Neves, virou notícia, durante a semana, pela tentativa, frustrada, de, sorrateiramente, por vias indiretas, tentar impedir o acesso a conteúdos considerados pelo político “impróprios para sua campanha”.

Em vez de processar os sites e blogs que contam suas verdades, de maneira direta, preferiu atingir os mecanismos de busca, ou seja, esconder na internet, sem o alarde de tirar do ar, as matérias que tanto lhe incomodam.
Uma espécie de censura camuflada.

Os aliados de Neves, nos bastidores, dizem que o presidenciável quer esconder o passado, mas é exatamente nessa definição que se observa o equívoco.

Passado ?

Setores do PSDB, contrários a Aécio, principalmente o diretório de São Paulo, tratam-no como o PT do PSDB, ou seja, seria uma pessoa de poucos escrúpulos, com margem moral para aceitar qualquer tipo de acordo, mesmo os mais espúrios, no intuito de ser beneficiado politicamente.

Entre os sites listados na ação, em segredo de justiça, que o grupo de Aécio tentou impedir o acesso a notícias e informações que constassem o nome do candidato, estaria o Blog do Paulinho.

Mas há outros mais.

Entre eles um link do “Youtube”, com reportagem comprovando que Neves instaurou uma mordaça na imprensa mineira, através de supostas ameaças e do estrangulamento financeiro, além, é claro, de perseguição a jornalistas.

Do Blog do Paulinho, Aécio Neves quer ver fora do ar as seguintes matérias:

Enquanto Governador, Aécio Neves teria sido levado a hospital com suspeita de overdose de cocaina

http://blogdopaulinho.wordpress.com/2014/01/20/enquanto-governador-aecio-neves-teria-sido-levado-a-hospital-com-suspeita-de-overdose-de-cocaina/

Aécio Neves, o “PT” do PSDB, contrata empresa gaúcha para infernizar jornalistas

http://blogdopaulinho.wordpress.com/2013/03/05/aecio-neves-o-pt-do-psdb-contrata-empresa-gaucha-para-infernizar-jornalistas/

O vexame de Aécio Neves

http://blogdopaulinho.wordpress.com/2009/11/02/o-vexame-de-aecio-neves/

A ditadura de Aécio Neves

http://blogdopaulinho.wordpress.com/2008/09/01/a-ditadura-aecio-neves/

Aécio Neves, Rede Globo e Estado de Minas

http://blogdopaulinho.wordpress.com/2008/06/03/aecio-neves-rede-globo-e-estado-de-minas/

A mentira virou pó

http://blogdopaulinho.wordpress.com/2009/11/05/a-mentira-virou-po/
 

No referido processo, segundo informações, Aécio não pediu a retirada de matérias que tratam seus adversários políticos, entre eles os Mensaleiros do PT, com a mesma visão crítica das que citam suas peripécias.

A Copa das Copas-Flavio Quintela




copa 2014-DILMAPrefiro nunca mais ver nossa seleção ganhar uma Copa do Mundo a ver o PT ganhando mais uma eleição presidencial.

 

Faltam 15 dias para a Copa do mundo. A lembrança chega até mim pelo Facebook, já que aqui nos EUA a gente não vê notícia nenhuma sobre o torneio.

Nunca deixei de acompanhar uma Copa. A primeira lembrança que tenho é da copa de 1982, e é uma memória bem vívida do jogo Brasil x Itália. Eu tinha 6 anos de idade e estava em Santa Rosa de Viterbo, interiorzão de São Paulo, na casa de meus tios. 

Quando o Falcão empatou o jogo pela segunda vez nós saímos correndo para a rua de paralelepípedos, nós e todos os vizinhos, na maior alegria. Todo mundo sabe que essa alegria não durou nem 10 minutos, pois o Paolo Rossi estava inspirado naquela tarde e marcou três num jogo só. Foi o nosso “arrivederci”…


Quatro anos depois a família se reuniu em nossa casa, em São Bernardo do Campo. Alguém trouxe um daqueles telões engraçados, que você conectava na TV de tubo e tentava de alguma forma conseguir uma imagem decente através de uma lente gigantesca de acrílico. 

Seguindo a tendência da imagem, que ficou ruim o tempo todo, o jogo terminou triste, e todos os “especialistas” presentes afirmavam categoricamente que foi um absurdo deixarem o Zico cobrar aquele pênalti sem estar aquecido. Aliás, história que ficaria na boca do povo por mais alguns dias, até que o fiasco fosse finalmente esquecido. 
 Veio mais uma Copa, em 1990. Essa foi difícil de ver – meu pai havia sido transferido por um tempo para os Estados Unidos, e estávamos em uma cidade do interior de Illinois durante o torneio. Conseguimos ver somente as finais, pois a TV americana simplesmente não transmitia os jogos. O fato é que não perdemos muita coisa… O senhor Caniggia carimbou nossa passagem de volta para o Brasil.


Finalmente veio 1994. Eu tinha 18 anos de idade, e lembro que a final aconteceu no meio de um retiro espiritual onde eu estava com minha família. Não lembro muita coisa do retiro, mas lembro claramente que estávamos todos, mais de 100 pessoas, no salão principal, acompanhando a cobrança de pênaltis e o presentaço de Roberto Baggio para nós. Ufa! Depois de tantos anos de vida finalmente pude gritar “Brasil Campeão!”


Mais quatro anos se passaram e chegou 1998. A primeira e única Copa da época de faculdade. Foi muito legal ver os jogos com os grandes amigos que até hoje fazem parte da minha vida, mas não tão legal ver o chocolate que a França de Zidane deu no Brasil. E dá-lhe teoria da conspiração! Tinha pelo menos umas três que tentavam explicar o que aconteceu com o Ronaldo e a consequente derrota. Acho que até forças alienígenas foram cogitadas em uma delas…


E lá vamos nós! 2002 foi uma Copa que eu fiquei ansioso para ver. Sempre gostei do Felipão, e tinha muita esperança que ele faria um bom trabalho. Lembro que vi a final na chácara de meus pais, em São Pedro, ao lado do meu querido pai. Aliás, foi a última final de Copa que vimos juntos, antes do acidente que lhe tirou a vida. Foi um tremendo de um jogo, e essa eu comemorei muito. Merecida!


A Copa de 2006 foi tão ridícula para o Brasil que não dá vontade nem de comentar. A eliminação logo nas quartas de final foi de doer. E nesse caso não tinha teoria conspiratória que conseguisse explicar. Enfim, dessa vez foi “Au revoir!”


E chegamos a 2010. Mais uma Copa digna de ser esquecida, num ano que marcou o início do pior governo que o Brasil já teve. Aliás, 2010 foi um dos piores anos da minha vida. A verdadeira urucubaca-mor. E logo nas quartas de final ouviríamos bem alto, vindo dos Holandeses, “Afscheid!”


E estamos em 2014, próximos do início daquela que é chamada pela monstra que ocupa a presidência de “A Copa das Copas”. E pela primeira vez na história deste país ela pode estar certa. Esta pode ser “A Copa das Copas”, porque de todas as Copas esta é a que tem a maior possibilidade de influenciar o destino de nosso país.


A Copa sempre acontece em junho-julho, e as eleições sempre são em outubro. Desde 1994 elas coincidem com o ano em que é disputada a Copa do Mundo. 

Muita gente fala que o resultado da Copa influencia o resultado das eleições, mas isso não é verdade. O período entre os dois eventos, de 3 meses, é suficiente para dissipar qualquer empolgação ou desânimo que possa ter sido gerado pelo torneio. Basta olhar para 2002 e 2006: 


Lula conseguiu se eleger depois de duas Copas totalmente diferentes, e na segunda ele ainda enfrentava as dificuldades com o estouro do Mensalão. A Copa não nos ajudou em nada… Quem nos dera o povo tivesse ficado tão chateado a ponto de enfim enxergar que estava sendo governado por criminosos.


Mas por que a Copa deste ano pode ser diferente? Não são os mesmos 3 meses entre eventos? Não é a mesma situação das últimas 5 Copas? Não são os mesmos partidos na disputa? Para mim, e deixo claro que essa é somente minha opinião, não. Nada é igual. Tudo é diferente nesta Copa. É uma Copa no Brasil, e não fora dele. 


É uma Copa trazida pelo PT, pelo ex-presidente Lula, e adotada pela atual mandatária. É uma Copa que acontece em meio a protestos, em meio a uma quantidade inédita de críticas ao governo petista, na internet, na mídia impressa e em diversas obras publicadas nos últimos 15 meses, que têm batido recordes de venda a cada semana. 


É uma Copa em que se gastou o suficiente para 3 Copas, e cujo resultado não é satisfatório nem para meia. É uma Copa desunida, uma que o povo brasileiro não está querendo para si.

Por isso, eu vejo duas possibilidades para essa Copa:
  1. Tudo acontece da melhor forma possível, o povo esquece de todas as lambanças do governo, nenhum protesto atrapalha os jogos, os aeroportos dão conta do movimento, o caos passa longe das cidades-sede, a seleção brasileira joga bem e o povo sai feliz. Será a Copa das Copas para o PT.
  2. A lei de Murphy não dá tréguas e as coisas não acontecem como esperado. As cidades-sede sofrem com a falta de infraestrutura, os jogos são afetados por protestos, muitos lugares experimentam o caos urbano, turistas são assaltados, os sistemas de transporte pedem água, os aeroportos ficam entupidos, e a seleção brasileira joga o que tem jogado, o suficiente para passar das quartas, mas não para ser campeã. Com toda essa conta no bolso, mais a tendência atual de queda de popularidade, e há uma chance de que Dilma Rousseff não se reeleja. Seria a Copa das Copas para o Brasil.
Prefiro nunca mais ver nossa seleção ganhar uma Copa do Mundo a ver o PT ganhando mais uma eleição presidencial. Não escondo de ninguém: não torcerei nesta Copa, não quero que tudo dê certo e não quero que o mundo olhe para o Brasil e diga “nossa, que Copa maravilhosa eles organizaram”. 

Quero que essa bandida receba o pior legado possível desse evento, e que seja um ônus tão grande a ponto de lhe tirar a reeleição. Somente assim poderei chamar essa Copa de “A Copa das Copas”, e quem sabe, daqui a alguns anos, colocar em minha lista: 2014 foi a melhor Copa de todas.

Imagem: blog do Planalto


Flavio Quintela é autor do livro “Mentiram (e muito) para mim” e edita o blog Maldade Destilada.


Defendendo a Cura gay--Olavo de Carvalho


Psicólogos e psicopatas
Olavo de Carvalho Diário do Comércio, 2 de julho de 2012
 

Não creio que a atração erótica entre pessoas do mesmo sexo seja antinatural e não vejo mesmo nenhum motivo, em princípio, para classificá-la como doença. Também é fato que o termo “homossexualismo” não corresponde a um fenômeno homogêneo e sim a uma variedade de impulsos, desejos e comportamentos, numa gama que vai desde a repulsa ao outro sexo até a completa identificação com ele. 


Se na linguagem da propaganda condutas tão díspares são reduzidas artificialmente à unidade de símbolos ideológicos, com valores opostos conforme as preferências de quem os use, isso não é motivo para que os profissionais da saúde mental se deixem levar por idêntica histeria semântica e, violando a regra mais básica da técnica lógica, tirem conclusões unívocas de termos equívocos.



Resta, ademais, um fato incontornável: como toda e qualquer outra conduta sexual humana, o homossexualismo, em toda a diversidade das condutas que o termo encobre, nem sempre emana de um desejo sexual genuíno. Pode, em muitos casos, ser uma camuflagem, uma válvula de escape para conflitos emocionais de outra ordem, até mesmo alheios à vida sexual. É possível e obrigatório, nesse caso, falar de falso homossexualismo, de homossexualismo neurótico ou mesmo psicótico, para distingui-lo do homossexualismo normal, nascido de um autêntico e direto impulso erótico.


A proibição de dar tratamento psicológico a pacientes que sintam desconforto com a sua vida homossexual resulta num impedimento legal de distinguir entre esses dois tipos de conduta especificamente diferentes, entre o mero impulso sexual e a sintomatologia neurótica, equalizando, portanto, homossexualismo e doença.
Por outro lado, essa diferença, em cada caso concreto, não pode ser estabelecida a priori, mas só se revela no curso da psicoterapia mesma. 


É previsível que, uma vez removido o conflito profundo, o interesse pela prática homossexual diminuirá ou desaparecerá nos portadores de homossexualismo neurótico, ao passo que os homossexuais normais continuarão a sê-lo como antes.


A proibição de distingui-los resulta, portanto, em encobrir a neurose sob uma carapaça de proteção legal, fazendo do Estado o guardião da doença em vez de guardião da saúde.


A proposta de consagrar aquela proibição em lei revela, nos seus autores, a incapacidade de fazer distinções clínicas elementares, e esta incapacidade, por sua vez, nos dá a prova incontestável de uma incultura científica e de uma inépcia profissional suficientes para justificar que essas pessoas sejam excluídas da corporação dos psicólogos. A autoridade desses indivíduos para opinar em questões de psicologia é, rigorosamente, nenhuma.


Porém há ainda algo de mais grave. A proposta da proibição acima mencionada vem no contexto de um movimento criado para proibir e punir como “crime de homofobia” toda opinião adversa à conduta homosexual, independentemente da linguagem serena ou inflamada, polida ou impolida, racional ou irracional com que essa opinião se expresse. 


Pareceres científicos, juízos filosóficos e ensinamentos doutrinais das religiões são assim nivelados, como delitos, aos insultos mais grosseiros e às manifestações mais ostensivas de preconceito e discriminação.


Com toda a evidência, nenhuma palavra contra a conduta homosexual neurótica ou sã será permitida.


Ao longo de toda a História, nenhuma outra conduta humana gozou jamais de tão vasto privilégio, de tão abrangente proteção. Nenhuma esteve jamais imunizada por lei contra a possibilidade de críticas. Não o é, por exemplo, nenhuma conduta política. Não o é nenhuma qualidade humana, por mais excelsa e respeitável. 

Não o é a genialidade artística ou científica, a honestidade impoluta ou mesmo a santidade. Não o é a vida pública ou privada de quem quer que seja. Não o é nem mesmo a conduta usual de um casal heterossexual, freqüentemente criticada como sintoma de trivialidade e falta de imaginação. Não o é, por fim, o próprio Deus, contra o qual se dizem e se escrevem, livremente e sem medo de punição, toda sorte de barbaridades.


A proteção legal que se reivindica para o homossexualismo é tão claramente megalômana, tão desproporcional com os direitos de todas as demais pessoas e grupos, que resultará em fazer dessa conduta um domínio – o único domínio – separado da vida e superior a ela, intocável, inacessível às opiniões humanas.


A proposta é tão inequivocamente demencial que o simples fato de que a mídia e o Parlamento cheguem a discuti-la a sério já é prova de que boa parte da sociedade – justamente a parte mais falante e ativa – perdeu o senso inato da distinção não só entre o normal e o patológico, mas entre realidade e fantasia. 


Segundo o grande psiquiatra polonês Andrzei Lobaczewski (v. Political Ponerology, 2007), isso acontece justamente quando os postos de liderança estão repletos de personalidades psicopáticas, as quais, com suas ações temerárias e sua fria insensibilidade às emoções normais humanas, acabam, quando triunfantes, por espalhar na população em geral um estado de confusão atônita, de falta de discernimento e, no fim das contas, de estupidez moral.


Homossexuais podem ser pessoas normais e saudáveis? É claro que podem. Mas o que leva alguém a defender mutações jurídico-políticas tão monstruosas quanto aquelas aqui mencionadas não é nenhum impulso sexual, seja homo, seja hetero. 


É a psicopatia pura e simples. Mais que incompetentes e indignos de exercer a profissão de psicólogos, os apóstolos de tais medidas são mentes deformadas, perigosas, destrutivas, cuja presença nos altos postos é promessa segura de danos e sofrimentos para toda a população.

Em visita ao presidente da CNBB, em Aparecida, Aécio lamenta aposentadoria de Joaquim Barbosa.



O pré-candidato do PSDB à Presidência da República, senador Aécio Neves (MG), lamentou na tarde desta quinta-feira (29) a saída do ministro Joaquim Barbosa do STF (Supremo Tribunal Federal). Segundo o tucano, Barbosa fez "muito bem à Justiça" do Brasil.

Atual presidente da corte, Barbosa ganhou notoriedade nacional ao conduzir o julgamento do mensalão, que levou à cadeia ex-dirigentes do PT, integrantes do governo Lula e de siglas como o PR. "É um homem que o Brasil aprendeu a respeitar. Íntegro, honrado e que fez muito bem para a Justiça brasileira", afirmou. A saída de Barbosa foi anunciada nesta manhã pelo presidente do Senado, Renan Calheiros.

APARECIDA

Aécio falou sobre o assunto durante visita ao arcebispo de Aparecida (SP), dom Raimundo Damasceno, que é presidente da CNBB, a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil. O tucano se reuniu com Damasceno por cerca de meia hora e depois visitou, ao lado do arcebispo, a Basílica de Aparecida. No local, ficou de joelhos por alguns minutos diante da imagem da padroeira do Brasil e disse ter se emocionado com a visita. "Estive aqui com o meu avô, em 1984", justificou.

O senador disse ser católico e tratou a visita como "pessoal". Ele saudou a iniciativa da CNBB de pregar um projeto de iniciativa popular para a reforma política e afirmou ter assegurado a Damasceno que "pontos convergentes" entre a proposta da Igreja e a de seu partido serão debatidos.

Na última eleição presidencial, a inserção de temas religiosos levou a uma radicalização do debate de temas como o aborto. Apesar do aceno à Igreja, Aécio disse não acreditar que isso se repita este ano. "Todas as propostas da Igreja Católica e demais entidades que representam um segmento da sociedade devem ser recebidas com muita humildade pelos candidatos", disse.

O senador disse ter uma relação de longa data com a Igreja e citou o papa Francisco como um dos incentivadores da participação de "cristãos" na política. "O papa Francisco falou do exercício da política como uma forma sublime, foi essa a palavra que ele usou, de servir às pessoas", disse. (Folha)
 

Mudança de regime por decreto -Estado de São Paulo

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29 de maio de 2014 | 2h 09

O Estado de S.Paulo
 
A presidente Dilma Rousseff quer modificar o sistema brasileiro de governo. Desistiu da Assembleia Constituinte para a reforma política - ideia nascida de supetão ante as manifestações de junho passado e que felizmente nem chegou a sair do casulo - e agora tenta por decreto mudar a ordem constitucional. 


O Decreto 8.243, de 23 de maio de 2014, que cria a Política Nacional de Participação Social (PNPS) e o Sistema Nacional de Participação Social (SNPS), é um conjunto de barbaridades jurídicas, ainda que possa soar, numa leitura desatenta, como uma resposta aos difusos anseios das ruas. Na realidade é o mais puro oportunismo, aproveitando os ventos do momento para impor velhas pretensões do PT, sempre rejeitadas pela Nação, a respeito do que membros desse partido entendem que deva ser uma democracia.


A fórmula não é muito original. O decreto cria um sistema para que a "sociedade civil" participe diretamente em "todos os órgãos e entidades da administração pública federal direta e indireta", e também nas agências reguladoras, através de conselhos, comissões, conferências, ouvidorias, mesas de diálogo, etc. 


Tudo isso tem, segundo o decreto, o objetivo de "consolidar a participação social como método de governo". Ora, a participação social numa democracia representativa se dá através dos seus representantes no Congresso, legitimamente eleitos. O que se vê é que a companheira Dilma não concorda com o sistema representativo brasileiro, definido pela Assembleia Constituinte de 1988, e quer, por decreto, instituir outra fonte de poder: a "participação direta".


Não se trata de um ato ingênuo, como se a Presidência da República tivesse descoberto uma nova forma de fazer democracia, mais aberta e menos "burocrática". O Decreto 8.243, apesar das suas palavras de efeito, tem - isso sim - um efeito profundamente antidemocrático. Ele fere o princípio básico da igualdade democrática ("uma pessoa, um voto") ao propiciar que alguns determinados cidadãos, aqueles que são politicamente alinhados a uma ideia, sejam mais ouvidos.


A participação em movimentos sociais, em si legítima, não pode significar um aumento do poder político institucional, que é o que em outras palavras estabelece o tal decreto. Institucionaliza-se assim a desigualdade, especialmente quando o Partido (leia-se, o Governo) subvenciona e controla esses "movimentos sociais".


O grande desafio da democracia - e, ao mesmo tempo, o grande mérito da democracia representativa - é dar voz a todos os cidadãos, com independência da sua atuação e do seu grau de conscientização. Não há cidadãos de primeira e de segunda categoria, discriminação que por decreto a presidente Dilma Rousseff pretende instituir, ao criar canais específicos para que uns sejam mais ouvidos do que outros. Ou ela acha que a maioria dos brasileiros, que trabalha a semana inteira, terá tempo para participar de todas essas audiências, comissões, conselhos e mesas de diálogo?


Ao longo do decreto fica explícito o sofisma que o sustenta: a ideia de que os "movimentos sociais" são a mais pura manifestação da democracia. A História mostra o contrário. Onde não há a institucionalização do poder, há a institucionalização da lei do mais forte. Por isso, o Estado Democrático de Direito significou um enorme passo civilizatório, ao institucionalizar no voto individual e secreto a origem do poder estatal. 


Quando se criam canais paralelos de poder, não legitimados pelas urnas, inverte-se a lógica do sistema. No mínimo, a companheira Dilma e os seus amigos precisariam para esse novo arranjo de uma nova Constituição, que já não seria democrática. No entanto, tiveram o descaramento de fazê-lo por decreto.


Querem reprisar o engodo totalitário, vendendo um mundo romântico, mas entregando o mais frio e cinzento dos mundos, onde uns poucos pretendem dominar muitos. Em resumo: é mais um ato inconstitucional da presidente Dilma. Que o Congresso esteja atento - não apenas o STF, para declarar a inconstitucionalidade do decreto -, já que a mensagem subliminar em toda essa história é a de que o Poder Legislativo é dispensável.



Dilma decidiu extinguir a democracia por decreto. É golpe!



Atenção, leitores!
Seus direitos, neste exato momento, estão sendo roubados, solapados, diminuídos. A menos que você seja um membro do MTST, do MST, de uma dessas siglas que optaram pela truculência como forma de expressão política.

De mansinho, o PT e a presidente Dilma Rousseff resolveram instalar no país a ditadura petista por decreto. Leiam o conteúdo do decreto 8.243, de 23 de maio deste ano, que cria uma tal “Política Nacional de Participação Social” e o um certo “Sistema Nacional de Participação social”. 

O Estadão escreve nesta quinta um excelente editorial a respeito. Trata-se de um texto escandalosamente inconstitucional, que afronta o fundamento da igualdade perante a lei, que fere o princípio da representação democrática e cria uma categoria de aristocratas com poderes acima dos outros cidadãos: a dos membros de “movimentos sociais”.

O que faz o decreto da digníssima presidente? Em primeiro lugar, define o que é “sociedade civil” em vários incisos do Artigo 2º. Logo o inciso I é uma graça, a saber: “I – sociedade civil – o cidadão, os coletivos, os movimentos sociais institucionalizados ou não institucionalizados, suas redes e suas organizações;”


Pronto! Cabe qualquer coisa aí. Afinal, convenham: tudo aquilo que não é institucional é, por natureza, não-institucional. Em seguida, o texto da Soberana estabelece que “todos os órgãos da administração pública direta ou indireta” contarão, em seus conselhos, com representantes dessa tal sociedade civil — que, como já vimos, será tudo aquilo que o governo de turno decidir que é… sociedade civil


Todos os órgãos da gestão pública, incluindo agências reguladoras, por exemplo, estariam submetidos aos tais movimentos sociais — que, de resto, sabemos, são controlados pelo PT. Ao estabelecer em lei a sua participação na administração pública, os petistas querem se eternizar no poder, ganhem ou percam as eleições.
Isso que a presidente está chamando de “sistema de participação” é, na verdade, um sistema de tutela. Parte do princípio antidemocrático de que aqueles que participam dos ditos movimentos sociais são mais cidadãos do que os que não participam. 


Criam-se, com esse texto, duas categorias de brasileiros: os que têm direito de participar da vida púbica e os que não têm. Alguém dirá: “Ora, basta integrar um movimento social”. Mas isso implicará, necessariamente, ter de se vincular a um partido político.

A Constituição brasileira assegura o direito à livre manifestação e consagra a forma da democracia representativa: por meio de eleições livres, que escolhem o Parlamento. O que Dilma está fazendo, por decreto, é criar uma outra categoria de representação, que não passa pelo processo eletivo. Trata-se de uma iniciativa que busca corroer por dentro o regime democrático.

O PT está tentando consolidar um comissariado à moda soviética. Trata-se de um golpe institucional. Será um escândalo se a Ordem dos Advogados do Brasil não recorrer ao Supremo contra essa excrescência. Com esse decreto, os petistas querem, finalmente, tornar obsoletas as eleições. O texto segue o melhor padrão da ditadura venezuelana e das protoditaduras de Bolívia, Equador e Nicarágua. Afinal, na América Latina, hoje em dia, os golpes são dados pelas esquerdas, pela via aparentemente legal.

Inconformado com a democracia, o PT quer agora extingui-la por decreto.

Você acha que já ouviu todas as piadas? Essa é nova! PMDB diz que está de portas abertas para Joaquim Barbosa.



O presidente do Senado, Renan Calheiros, cumprimenta Joaquim Barbosa ao lado do senador Eduardo Braga, do PMDB
Foto: Ailton de Freitas
O PMDB, bem como outros partidos, está de “portas abertas” para o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa. Essa foi a afirmação do presidente Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ), Vital do Rêgo (PMDB-PB), ao ser questionado sobre a notícia de que Barbosa vai anunciar sua aposentadoria. Ele disse que os partidos, como o PMDB, sempre estarão de portas abertas para o presidente.

- A decisão dele me surpreendeu. É um magistrado que honra a magistratura nacional. Desejo sucesso em sua nova vida. Todo homem honrado tem espaço em qualquer partido político, inclusive no PMDB. Mas ele nunca procurou o PMDB - disse Vital do Rego.

Barbosa passou nesta quinta-feira pela Senado e pela Câmara dos Deputados para anunciar sua aposentadoria aos presidentes das duas casas. Ele comunicou ao senador Renan Calheiros (PMDB-AL) que deixará o tribunal. Depois, conversou com o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Aves (PMDB-RN). Segundo Alves, Barbosa disse que agora “vai se dedicar à vida privada”.

O ministro deve fazer um pronunciamento nesta quinta-feira na abertura da sessão plenária do Supremo. Há meses ele vinha deixando claro sua intenção de se aposentar até o fim deste ano. O presidente do Senado afirmou que a aposentadoria de Joaquim Barbosa deve se dar em junho, ainda sem data confirmada. (Estadão)
 
 

Quando PMDB e PT fazem reunião, o menor dos crimes é o eleitoral.


Na noite de terça passada, enquanto Brasília parava sitiada por índios e sem-teto, Dilma Rousseff era recebida por Michel Temer, vice-presidente e presidente licenciado do PMDB, para um jantar no Palácio Jaburu. Lá estavam as principais lideranças do PMDB. Um encontro político em prédio público. Nós pagamos a gasolina dos carros. A comida sofisticada. As bebidas caras. 
 
A segurança. A energia elétrica. Lá dentro, como sempre, Dilma cometeu o crime de fazer campanha eleitoral antes do prazo legal. Há gravações em que ela fala em "duas candidaturas" em São Paulo e em "derrotar os tucanos". Clique aqui. Por que os brasileiros não ficam mais escandalizados com crimes como estes? Simples. Quando PT e PMDB se reúnem, o menor dos crimes é o eleitoral. Quantos crimes mais não foram cometidos dentro do Jaburu, naquela noite?
 
 

Padilha processado por crime eleitoral. Multa de R$ 750 mil para as "caravanas" do candidato.



A Procuradoria Regional Eleitoral (PRE-SP) entrou nessa quarta-feira, 28, com uma representação eleitoral contra o pré-candidato ao governo de São Paulo Alexandre Padilha e o diretório estadual do Partido dos Trabalhadores (PT), por propaganda eleitoral antecipada.

Na ação,  procurador regional eleitoral de São Paulo André de Carvalho Ramos, pede liminar para proibir a realização de novas caravanas e que o pré-candidato ao governo paulista e o PT paguem multa de  R$ 750 mil. Para o procurador, a caravana “fere a igualdade de oportunidades entre os candidatos que concorrerão às eleições, em escancarada violação à isonomia”.

De acordo com o MPF, a representação contém documentos, gravações de áudio e vídeos de diversas caravanas realizadas pelo petista no Estado de São Paulo. Impedido de fazer campanha oficial antes do início do período eleitoral, Padilha realiza desde fevereiro uma série de viagens pelo Estado para se manter em evidência até julho, quando começa formalmente a disputa eleitoral.

Ainda segundo a Procuradoria da República, na fase da chamada pré-campanha eleitoral, que vai até o início de julho, a lei permite a realização de encontros, seminários ou congressos, em ambientes fechados e pagos pelos partidos, para tratar da organização dos processos eleitorais, discussão de políticas públicas, planos de governo ou alianças partidárias.

Todavia, no entendimento do procurador eleitoral, os eventos “além de serem abertos ao público, em geral, contam com ampla divulgação nas redes sociais e meios de comunicação locais, havendo, inclusive, transmissão em tempo real”, afirma o procurador Carvalho Ramos. Além do mais, foram realizadas 12 caravanas, que percorreram 106 municípios do Estado de São Paulo.


Para o procurador Carvalho Ramos, a caravana do pré-candidato, chamada “Horizonte Paulista”, promoveu encontros públicos e encontro com pessoas não-filiadas ao PT – grupos de jovens, grupos de mulheres e outras minorias sociais, trabalhadores de diversos setores, empresários – de “caráter eminentemente proibido pela norma eleitoral, isso porque os discursos e os temas neles debatidos quase sempre restringem-se a a enaltecer o pré-candidato”. A ação será julgada pelo Tribunal Regional Eleitoral do Estado de São Paulo.(Estadão)