domingo, 15 de junho de 2014

Manifestantes confrontam PM e usam coquetéis molotov em protesto no Rio

FOLHA





Manifestantes entraram em confronto com a PM próximo à praça São Francisco Xavier, na Tijuca, zona norte do Rio. 


O protesto, intitulado "Fifa go home", foi convocado pela Frente Independente Popular, que reúne grupos de esquerda e anarquistas. 


Os manifestantes tentavam chegar o mais próximo possível do Maracanã, onde jogam neste domingo (19) Argentina e Bósnia –a partida começou às 19h. 


Policiais militares, no local, calculam que há, no máximo, 100 pessoas participando do ato. 


O confronto teve início às 18h15. Manifestantes jogaram três coquetéis molotov contra a rede elétrica e PMs atiraram bombas de gás lacrimogêneo e bombas de efeito moral. Os grupos então recuaram para ruas internas. 



Leo Correa/Associated Press
Manifestante se prepara para jogar um coquetel molotov durante protesto no Rio
Manifestante se prepara para jogar um coquetel molotov durante protesto no Rio    


Em uma das vias do bairro, um grupo de 15 manifestantes em fuga começaram a discutir com pessoas que estavam em um bar.
Com as explosões e o corre-corre, vários bares do bairro fecharam as portas. 


Às 17h45, os manifestantes seguiam pela avenida Maracanã, altura do shopping Tijuca, quando o Batalhão de Choque lançou duas bombas de gás lacrimogêneo e duas de efeito moral. Os PMs batem nos escudos e os manifestantes recuam. 


Um helicóptero da PM sobrevoava o local e observava a movimentação dos manifestantes. 


Haviam cerca de 50 mascarados —seis deles com escudos improvisados— na passeata e muito jornalistas estrangeiros. A Polícia Militar acompanhava a manifestação com um contingente igual ao número de manifestantes. 


Alguns black blocs provocavam policiais que acompanhavam o protesto.

Lula radicaliza discurso e preocupa o setor empresarial



Aliado do ex-presidente Lula, o empresariado já começa a ficar preocupado com o tom mais radical do discurso do petista nos últimos eventos em defesa da presidente Dilma Rousseff. 

Lula tem criticado empresários, atacado a mídia e até defendido medidas econômicas que destoam do receituário adotado em seus dois mandatos na Presidência. 

Em recente reunião, empresários fizeram a avaliação de que o ex-presidente pode colocar em risco seu "patrimônio" político ao voltar a entoar o discurso mais radical do "nós contra eles". 

A Folha ouviu de dois interlocutores do mundo empresarial que Lula fez um bom governo ao se firmar como político com bom trânsito em todas as camadas da sociedade. Agora, dizem, ele parece optar pelo enfrentamento para tentar estancar a queda de Dilma nas pesquisas. 


O risco, afirmam, é o efeito contrário, com o PT voltando a ser um partido com elevada rejeição na classe média e empresarial. 


A expectativa dos executivos próximos a Lula é que, se Dilma for reeleita, ele retome um discurso mais amigável e menos radical. 


Um interlocutor do presidente confirma que ele está "magoado" com empresários agraciados com benefícios nos governos petistas e que, hoje, circulam em almoços e jantares oferecidos aos principais candidatos adversários, Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB).


"Estamos recebendo relatos de que empresários que frequentam o Palácio do Planalto estão cumprimentando o Aécio como 'meu presidente'", critica um interlocutor de Lula, reservadamente. 


Do lado dos empresários, gerou preocupação a fala de Lula em evento recente em Porto Alegre, quando criticou publicamente o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, defendendo que o governo deveria liberar mais crédito e gastar mais. 


Neste momento, está claro que um dos problemas do governo atual, diz um empresário, foi exatamente não segurar os gastos federais, o que pressionou a inflação. 

CONSELHEIROS
 
Em tom de brincadeira, a Folha ouviu que Lula deve estar ouvindo pouco dois de seus antigos conselheiros, o ex-ministro Antonio Palocci e o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles. 


Ambos são defensores de um política fiscal mais austera para segurar a inflação dentro do centro da meta, hoje de 4,5% ao ano. 


Auxiliares de Lula dizem que o recado do ex-presidente em Porto Alegre não teve como alvo apenas Arno Augustin, mas principalmente o Banco Central. A avaliação é que o BC teria apertado demais a política monetária e provocado uma escassez de crédito na economia. 


Com isso, a retração no ritmo econômico foi muito forte exatamente no ano eleitoral, o que levará o país a ter um crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) em 2014 na casa de 1,5%, abaixo do registrado em 2013, de 2,5%.

Marina critica coligações a 6 dias de selar aliança PSB-PSDB em SP



Pedro Ladeira/Folhapress
Ao lado de Marina, Campos participa da convenção do PSB em Brasília
Ao lado de Marina, Campos participa da convenção do PSB em Brasília



Em convenção do PSB em Brasília, a ex-senadora Marina Silva criticou na manhã deste domingo (15) as alianças partidárias feitas sem critérios, afirmando que é preciso ser seletivo e que a principal coligação deve ser feita "com a sociedade". 



"Ficam dizendo que não temos muitos partidos para fazer alianças. Não temos porque temos uma atitude seletiva. (...) Temos que fazer alianças e coligações com a sociedade, os partidos são importantes, mas não são mais importantes que o a sociedade brasileira", discursou Marina no ato de oficialização da candidatura do senador Rodrigo Rollemberg ao governo do Distrito Federal. 


Marina deverá ser confirmada no próximo dia 28 como vice na chapa à Presidência do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), que também estava presente na convenção. 


Apesar do discurso da ex-senadora, o PSB de Campos sempre buscou atrair partidos para sua candidatura com o objetivo de ter um maior tempo na propaganda de rádio e TV, que é o principal instrumento das campanhas políticas. Entre eles o PDT e o PV. 


Como só atraiu o PPS, Campos terá cerca de 2 minutos na TV em cada bloco de propaganda. A presidente Dilma Rousseff (PT) deve contar com mais de 12 minutos. 


E embora Marina não tenha feito menção a esse caso específico em seu discurso, o PSB de Campos deve se aliar ao PSDB de Geraldo Alckmin em São Paulo no próximo sábado, o que tem causado enorme insatisfação no grupo político da ex-senadora. 


Ela critica a aliança, sempre defendeu uma candidatura própria, e e diz que não subirá no palanque de Alckmin. Além de São Paulo, Marina e o PSB divergem ainda em outros Estados, entre eles Minas Gerais, onde o partido de Campos também caminhava para apoiar os tucanos. 



DILMA


Em seu discurso na convenção, Eduardo Campos centrou ataques em Dilma Rousseff, voltando a dizer que a presidente da República será a primeira, desde Itamar Franco (1992-1994) a entregar ao sucessor um país pior do que recebeu. 


E, novamente, acusou o governo de abrigar o que há de pior do que classifica como a "velha política" –"Essas raposas todas que já roubaram o que tinham que roubar do sonho do provo brasileiro". 


Em relação à eleição do Distrito Federal, tanto Campos quanto Marina chamaram a atenção para os escândalos de corrupção que marcaram a história recente da capital federal. "A política em Brasília deixou de ser política para virar negócio", disse Campos. 


No Distrito Federal, Rollemberg terá como adversário, entre outros, o governador Agnelo Queiroz (PT), que tenta a reeleição.


Lula versus Aécio, briga boa.Quem levou a pior foi o passaro tucano ,coitado, tão bonitinho!





Josias de Souza


Ao discursar neste domingo no lançamento da candidatura petista de Alexandre Padilha ao governo de São Paulo, Lula respondeu aos ataques feitos na véspera por líderes do PSDB. 


Soou especialmente ácido em relação ao antecessor Fernando Henrique Cardoso e ao presidenciável tucano Aécio Neves, hoje o principal antagonista de Dilma Rousseff.


FHC dissera na véspera, na convenção que formalizou a candidatura presidencial de Aécio: “As urnas clamam, querem mudança. Elas cansaram de empulhação, corrupção, mentira e distanciamento entre o governo e o povo.” Sem citar nomes, referiu-se genericamente aos petistas como “ladrões” e “farsantes”.


E Lula: “Ainda ontem, na covenção deles, eu vi o ex-presidente falar que é preciso acabar com a corrupção. Ele deveria dizer quem é que estabeleceu a promiscuidade entre o Poder Executivo e o Congresso Nacional, quando ele começou a comprar voto para ser aprovada a reeleição, em 1996.”


Aécio afirmara no sábado: “A cada dia que passa, por cada Estado ou região pela qual ando, eu percebo que há não apenas mais uma brisa, mas uma ventania por mudanças. Um tsunami que vai varrer do governo federal aqueles que lá não têm se mostrado dignos e capazes de atender às demandas da população brasileira.”


Lula devolveu: “Vocês viram que ontem, na convenção do PSDB, eles repetiram, em 2014, aquilo que o [Jorge] Bornhausen tinha falado em 2005, quando começou o processo da CPI do mensalão: ‘nós precisamos acabar com essa raça’, dizia o Bornhausen. E nós acabamos com aquele PFL do seu Bornhausen.”


Evocando a crise hídrica que atormenta o governo tucano de Geraldo Alckmin, Lula acrescentou: “Agora, o candidato deles [...] diz que vai ter um tsunami que vai varrer o PT do Brasil. Ora, por que eles não colocam o tsunami pra trazer água de volta pro Sistema Cantareira, que seria muito mais fácil e estaria ao alcance deles?”


Suprema ironia: ex-senador pelo PFL de Santa Catarina, Bornhausen comandou a troca do nome da legenda para DEM e, posteriormente, deixou os seus quadros na caravana liderada por Gilberto Kassab. Fundaram o PSD, um partido que, hoje, apoia a reeleição de Dilma. 


Lula abençoou a união. Borhausen preferiu associar-se ao projeto presidencial de Eduardo Campos. Seu filho, Paulo Bornhausen, preside o diretório catarinense do PSB.


Lula afirmou que o PT não pode ficar calado diante das acusações de corrupção. Disse que, nessa matéria, seu governo foi bem diferente do de FHC, algo de que “cada petista deveria ter orgulho”. No dizer de Lula, “a diferença é que nós tiramos o tapete da sala. E eles jogavam tudo pra debaixo do tapete.”


“A gente resolveu dizer o seguinte: só tem um jeito de as pessoas não serem punidas. É as pessoas não serem corruptas. Isso vale para os corruptos e para o corruptor. E fomos nós que fizemos isso. Cada decreto, cada lei. Pergunte para o diretor da Polícia Federal”.


Para saber o que pensa a Polícia Federal, o melhor é conversar com os agentes, não com o diretor, como sugere Lula. Quem ouve a turma de baixo percebe que é grande a irritação com o discurso de Lula e do PT segundo o qual o mensalão foi uma farsa.


Quem reuniu as provas da fábula que levou a cúpula do PT às celas da Papuda foi o pessoal da PF. Quem denunciou e atestou a higidez dos achados foram os procuradores-gerais da República indicados por Lula e Dilma. 


Quem condenou foi um STF majoritariamente composto de ministros indicados na Era petista. O relator Joaquim Barbosa, por exemplo, nasceu da caneta de Lula.


Abespinhado com o xingamento que a torcida do Itaquerão dirigiu a Dilma no jogo do Brasil contra a Croácia, Lula sugeriu aos deputados federais do PT que façam “um requerimento ao presidente do TCU, para que ele diga se tem corrupção ou não na Copa do Mundo”. 



Esclareceu que há no tribunal de contas “um ministro designado só para cuidar da corrupção” nas obras da Copa.


Sem mencionar o nome do ministro, Lula declarou: “Até agora, esse ministro não se pronunciou. Eu trouxe ele para uma conversar comigo. Ele falou que não tem [corrupção]. Eu falei: se não tem, por que não fala? ‘Ah, porque não é meu papel. Meu papel é só acusar'.”


Lula entoou na convenção de Padilha o mesmo discurso bélico que despejara sobre o microfone, na noite de sexta-feira, num ato do PT pernambucano, em Recife. Voltou a utilizar a hostilidade dos torcedores a Dilma como suposta evidência de que a oposição recorre ao “ódio” como arma eleitoral contra o PT.


“Eles estão querendo fazer conosco o que já fizeram com Getúlio [Vargas], até levá-lo à morte”, exagerou Lula. “Querem fazer o que já fizeram com Juscelino [Kubitschek], que agora é todo bonitão pra eles. Mas eles diziam naquela época: Juscelino não pode ser candidato, se for não pode ganhar e se ganhar não pode governar.”


Lula prosseguiu: “Depois, eles tiraram o João Goulart. E tentaram me tirar, em 2005. Mas eu disse pra eles: se quiserem me tirar, vão ter que debater na rua, pra vocês conhecerem o que é o povo brasileiro de verdade.”


Nesse ritmo, até o dia da eleição Lula ainda vai responsabilizar o tucanato pelas bombas despejadas sobre Hiroshima e Nagasaki. Na definição do padrinho de Dilma, “tucano não é coisa boa. Ninguém tem aquele bico grande à toa.''

Mansão na Espanha custa menos que apartamento em Águas Claras

Agora, a procura por propriedades está mais aquecida na Espanha e no Reino Unido, com aumento de 317% e 283%, respectivamente, em cinco anos. Brasileiros já gastaram R$ 6,1 bilhões na compra de imóveis no exterior

Publicação: 15/06/2014 07:30 Correio Braziliense

Propriedades como estas da foto, situadas na província de Málaga, estão avaliadas em 80 mil euros, cerca de R$ 240 mil (Reprodução da internet)
Propriedades como estas da foto, situadas na província de Málaga, estão avaliadas em 80 mil euros, cerca de R$ 240 mil


A crise que levou pânico aos mercados internacionais desde a falência do banco de investimentos Lehman Brothers, em setembro de 2008, desencadeou uma quebradeira em cascata ao redor do mundo, que tragou os preços de imóveis. Em melhor situação que europeus e norte-americanos, brasileiros endinheirados aproveitaram o período de tormenta para arrematar, a preços convidativos, apartamentos, casas de campo e até mansões em condomínios de luxo fora do país.

Desde o estouro da crise, em 2008, os brasileiros já gastaram R$ 6,1 bilhões (US$ 2,7 bilhões) na compra de imóveis no exterior. Num primeiro momento, a maior parte do dinheiro foi para os Estados Unidos, mais precisamente para Miami e Nova York. Agora, a procura por propriedades está mais aquecida na Espanha e no Reino Unido, com aumento de 317% e 283%, respectivamente, em cinco anos.

Dados do Banco Central mostram que os EUA concentram um quarto do total de recursos despejados por brasileiros no exterior para a compra de imóveis. Nos cinco anos que se seguiram à quebra do Lehman Brothers, foram investidos lá R$ 1,6 bilhão (US$ 737 milhões). 



“Antes da crise, você comprava uma casa nos Estados Unidos por US$ 150 mil e, em seis meses, ela já estava valendo US$ 250 mil. Mas, com o estouro da bolha do subprime (hipotecas podres), os preços despencaram”, lembra a goiana Célia Regina Gonçalves, que, há 20 anos, vive com uma filha na cidade norte-americana de Atlanta, na Geórgia.

Filas, manifestação e cambistas marcam primeiro jogo da Copa em Brasília


  Manifestantes fazem protesto pacífico e jogam bola na via N1 do Eixo Monumental. Dentro do estádio, clima era de amizade entre os adversários


 
Publicação: 15/06/2014 12:40   Correio Braziliense




O primeiro jogo da Copa do Mundo em Brasília entre Suíça e Equador, neste domingo (15/6), teve muita fila para entrar no estádio, clima de amizade entre suíços e equatorianos e uma manifestação pacífica no Eixo Monumental.

O trânsito começou a ficar mais lento por volta de 12h10 nos arredores da Rodoviária. Nesse mesmo horário, cerca de 100 manifestantes, que estavam no local, subiram pelo eixo no ato chamado "Copa pra Quem - Por saúde, educação e outros serviços públicos" e convocado pelo Comitê Popular da Copa - DF. 



O protesto foi marcado por uma partida de futebol na via N1. Por volta de 13h, os manifestantes deixaram o Eixo e se dispersaram para a Rodoviária.

Além disso, como não poderia faltar, cambistas vendiam ingressos por R$ 100 na porta do Mané Garrincha. Trabalhadores que ajudaram a construir o estádio também ofereceram os ingressos classificados como "Construction Worker". Um deles contou que faturou R$ 500 de um casal.

Filas gigantescas na entrada do Estádio Nacional (Luis Tajes/CB/D.A Press)
Filas gigantescas na entrada do Estádio Nacional


Ainda do lado de fora, as filas foram o principal problema para quem queria assistir ao jogo. Alguns aparelhos de raio-x estavam sem efetivo para operá-los, o que pode ajudar a explicar a demora para o ingresso nos estádios. 



Em uma das entradas, dos oito aparelhos, apenas três funcionam. Torcedores reclamam, indignados. No início do jogo, muitas pessoas ainda aguardavam para entrar no Estádio.

 

E se do lado de fora as filas eram para entrar, dentro as filas eram para comprar cerveja. No estádio, equatorianos e suíços confraternizavam em vários selfies e aproveitaram o sinal da telefonia celular, que, segundo relatos, funcionou perfeitamente.

Primeira presidente do STM fala dos desafios do cargo e da infância em BH

Maria Elizabeth, a nova presidente da Corte, foi indicada para ingressar no tribunal pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Dia Internacional da Mulher de 2007

 
Publicação: 15/06/2014 07:20 Correio Braziliense

 (Carlos Moura/CB/D.A Press)


A parede que até o momento só emoldurou fotos de homens sisudos e fardados, expondo honrosas condecorações, vai receber amanhã, pela primeira vez, a imagem de uma mulher. 



Ela será a segunda civil — desta vez, do sexo feminino — a assumir a cadeira mais importante da Justiça Militar em 206 anos do tribunal. A ministra Maria Elizabeth Guimarães Teixeira

Rocha, 54 anos, toma posse em cerimônia no plenário do Superior Tribunal Militar (STM) às 17h. Doutora em direito constitucional pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a mineira escreveu parte importante da história da instituição. Em 2007, ela foi a primeira mulher a integrar a Corte e agora assume o cargo máximo.

A nova presidente da Corte foi indicada para ingressar no tribunal pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Dia Internacional da Mulher de 2007. Coincidências que reforçam o nome de Maria Elizabeth e as causas que sempre a motivaram na profissão. 



 “Questões da área de direitos humanos, defesa da mulher e direito internacional sempre me agradaram na profissão”, comenta a magistrada. 


Antes de chegar ao STM, Maria Elizabeth integrou o corpo de procuradores federais, atuando, em diferentes períodos, no Congresso Nacional, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e na subchefia para assuntos jurídicos da Casa Civil da Presidência da República.

Eleita no ano passado como vice-presidente da Corte para o biênio 2013-2015, ela vai substituir o atual presidente, general-de-exército Raymundo Nonato de Cerqueira Filho, em razão da aposentadoria dele. 



Quando entrou no tribunal, Maria Elizabeth presidiu a Comissão de Direito Penal Militar, que atualiza a legislação militar com o objetivo de modernizar os códigos escritos em 1969. 


Diretriz que ela pretende manter como uma das prioridades da gestão, prevista para durar nove meses.


 “Apesar de temporário, é possível fazer coisas que sempre defendi aqui. Entre elas, atualizar, mesmo que pontualmente, o Código Penal Militar e o Processual Penal Militar, para que a gente possa estar em sintonia, em termos jurídicos, com o direito penal comum”, afirma. 


Outro objetivo prioritário é digitalizar os processos históricos do Tribunal que se confundem com a história do Brasil.

Fotos e lembranças
Os porta-retratos próximos à mesa da magistrada revelam as grandes inspirações de Maria Elizabeth: o pai e o avó. Os três fizeram a mesma escolha profissional. “O direito está no sangue. Sempre gostei muito de estudar, ler e escrever. Acredito que isso tudo tem a ver com o exercício da profissão, já que as palavras formam nossa grande força argumentativa”, diz. 



Ela não se arrepende da decisão, mas confessa que, se fosse viver uma outra vida, “inovaria”. “Se tivesse esse privilégio, seria jornalista e me especializaria em cinema, arte ou moda”, surpreende. Amante das letras e dos livros, no tempo livre, Maria Elizabeth adora viajar e visitar exposições. 


“Em Belo Horizonte, escrevia muitas críticas de arte e de cinema para o jornal da cidade”, relembra.

PSB confirma Rollemberg para o Buriti; Reguffe concorre ao Senado





Publicação: 15/06/2014 11:23 Correio Braziliense

Convenção do PSB no DF firma aliança com PDT (Minervino Júnior/CB/D.A Press

)
Convenção do PSB no DF firma aliança com PDT


O cenário político para o governo do Distrito Federal começa a ser desenhado nas convenções locais. Como era esperado, o PSB vai receber o apoio do PDT nas eleições locais e lança o senador Rodrigo Rollemberg como candidato a governador. O vice ainda não foi definido. O deputado federal José Antônio Reguffe (PDT) disputará uma vaga no Senado.

"Viemos para inovar, ouvir a população e cuidar do DF", afirmou Rollemberg. "Estou com Rollemberg por um projeto de cidade. Me diziam, inclusive, que seria mais fácil para minha eleição estar na coligação com o maior tempo de TV, mas estou onde minha consciência pede para estar", comentou Reguffe.

A convenção ocorreu na manhã deste domingo (15/6) e contou com a presença do candidato do PSB ao Palácio do Planalto, Eduardo Campos, e da ex-ministra Marina Silva, que será a vice da chapa. "Brasília merece ser exemplo para o país em ética. 



Hoje a população olha para o DF e não vê o bom exemplo", disse Marina."O PSB quer inovar em Brasília e no Brasil para resgatar na política a competência e os bons exemplos", complementou Eduardo. 

Homem morre após ser atingido por tiros no Gama

Crime ocorreu na quadra 18 do Setor Leste. Menino de 13 anos também ficou ferido

 
Um homem foi morto em um trailer localizado na quadra 18 do Setor Leste, no Gama.  O crime ocorreu por volta das 15h, quando o criminoso entrou atirando no estabelecimento.


Foram efetuados cerca de seis disparos, três deles atingiram Marcos Alexandre de Sousa, de 44 anos, que morreu no local. Um menino de 13 anos, filho do dono do trailer, também foi ferido e conduzido ao Hospital Regional do Gama. 

O menor está consciente e não corre risco de morte. 


Fonte: Da redação do Jornal de Brasília

Cerca de 250 pessoas protestam na Rodoviária do Plano Piloto

O grupo não passou o primeiro cordão de contenção feito pela Polícia Militar e estão voltando para a rodoviária
 

Por volta das 11h deste domingo, manifestantes se reuniram na Rodoviária do Plano Piloto e seguiram em direção ao Estádio Nacional Mané Garrincha. 


Cerca de 250 pessoas protestam contra a prioridade orçamentária do Governo Federal. Segundo os manifestantes, eles não são contra o evento, são contra o investimento excessivos que foi feito para a competição e não para a educação e para a saúde.


A Polícia Militar formou três cordões de contenção para barrar o acesso dos manifestantes ao estádio. O segundo cordão é formado por membros da cavalaria e o terceiro, que está na altura da W3, é integrada pela Tropa de Choque. 


O grupo não passou o primeiro cordão e, neste momento, estão voltando para a rodoviária. 

Fonte: Da redação do Jornal de Brasília

MESMO APÓS VAIA, LULA GARANTE DILMA COMO TITULAR



Mesmo após vaia, Lula garante Dilma como titular


                Dilma fará pronunciamento na TV para responder aos xingamentos

CAJUEIRO - Confiante na vitória, o técnico Luiz Inácio da Silva anunciou que nada muda na escalação para a corrida presidencial de 2014 mesmo após as vaias e xingamentos. "Dilma está apenas atravessando uma má fase", assegurou o ex-presidente em exercício.

 
 
Aturdida, a presidenta parecia não esperar tamanha bola entre as pernas.

 
 
"Os estádios foram entregues dentro dos prazos e orçamentos previstos. Os aeroportos estão tinindo. O legado será vastíssimo. Aldo Rebelo é o melhor Ministro dos Esportes de todos os tempos. Essa é a Copa das Copas, meus filhos", disse, enquanto subia em sua carruagem.

 
 
Artilheiros da oposição entraram com um recurso na justiça denunciando xingamento eleitoral antecipado. "Impressionante como o PT se utiliza da máquina pública para construir estádios que possam divulgar o nome da presidente até no exterior", reclamou Aécio Neves.

 
 
Presente na abertura da Copa, Michel Temer ficou contrariado. "Cadê as vaias do PMDB?", reclamou, abatido.

14 de junho de 2014
The Piauí Herald

E NO ITAQUERÃO QUEM TEM BOCA VAIA DILMA



Como diz o velho ditado... "Quem tem boca vai.a Dilma. 

Após a "calorosa" recepção que a torcida Tupiniquim deu a PresidANTA Dilmarionett Dentuça, o mundo dos políticamente corretos e coxinhas da imprensa amestrada desabou.

Vivemos uma profusão de críticas de jornaleiros fuleiros, sociólogos de botequim, Madres Tereza de puteiro.

As vaias e os xingamentos à presidANTA foram o que restou do nada institucional que ela representa. 
 
 
É o resultado da intolerância e da "falta de educação" do povo contra uma presidANTA, fraca, sem carisma, constantemente elevada a adjetivos ufanistas para mostrar o que ela não tem, não sabe, não fez, não é, e nunca foi. 

Uma pessoa sem educação com seus subordinados, sem compromisso com o povo que vai sair do governo para cair na história como o desastre que só fez atrasar uma nação que caminhava a passos largos para a projeção mundial. 
 
 
Uma presidANTA que a unica obra de porte que inaugurou em seu mandato foi um porto em CÚba. A herdeira maldita de um boquirroto que sempre se comportou muito pior do que a torcida que xingou no estádio, mas sempre foi tratado com fidelidade canina por jornaleiros vagabundos e vendidos. 

E o povo sem cultura, que troca voto por comida ficou fora dos estádios por não ter condições de comprar ingressos caríssimos, que por sinal, nenhum dos que hoje acusam os torcedores "hostis" teve culhões de peitar a FIFA e defender a popularização dos ingressos e dar a chance dos não brancos da elite também participarem da Copa. Hipócritas.

O mais bizarro é ver comentaristas esportivos (isso é uma praga que cresce em progressão geométrica no país do futebol), bem, comentaristas esportivos e jornaleiros de renome criticaram a "elite branca" sem educação que vaiou a presidANTA, logo eles, aqueles que trabalham em canais por assinatura onde só a "elite branca", tem acesso. 
 
 
Cospem no prato que comem para manter o politicamente correto de plantão funcionando ou mostrar uma condição de elevação social e cultural, uma "elite branca" das redações. Porque, cá entre nós, existem muito poucos jornalistas ou comentaristas esportivos negros.

Dizer que uma "elite branca" de São Paulo estava no estádio é de uma obtusidade sem precedentes e cria um odioso "apartaide" ideológico. Vão querer dizer que no Itaquerão só haviam paulistas? Mas culparam apenas o povo paulista pela manifestação. Outro estelionato politico!!

Já vemos há algum tempo o DESgoverno dos ratos vermelhos criando essa cizão entre a sociedade Tupiniquim, criaram cotas e acusaram os loiros de olhos azuis de algumas mazela mundiais.

Dizer que não haviam negros no estádio é de uma má fé e estupidez sem precedentes, criar um racismo barato e vagabundo para justificar o protesto contra o DESgoverno e com o estado em que se encontram as instituições do país. E ao mesmo tempo uma tentativa sem vergonha de angariar a simpatia de uma parcela da sociedade que não é branca. Os negros "oprimidos" que votam.

A vaia e o xingamento foram uma resposta a covardia eleitoreira que a presidANTA que se "orgulha" de vender a imagem de ter enfrentado e lutado, e ter sido presa e torturada de araque durante a ditadura.
A prova dessa não coragem foram a tentativa de ficar invisivel no estádio e o pronunciamento ufanista dois dias antes da abertura em rede de TV e rádio só fizeram acirrar ainda mais os ânimos do povo.
 
A presidANTA do povo com aprovação popular recorde iria fazer o discurso de abertura nos braços do povo, se não foi assim, é prova de que a verdade é bem diferente do que tentam enfiar goela abaixo da população.

E depois dizer que o comportamento dos torcedores que "hostilizaram" a figura da presidANTA no estádio não é o comportamento do povo brasileiro é outro estelionato ideológico e cultural que promovem em ano de eleição.

As vaias e xingamentos, seja da "elite branca", seja do povo pobre e negro são sim o comportamento de um povo que não crê mais na classe política e sabe que se bobear serão encabrestados pelo Bananal Çoçialista do século XXI. E por falar em "elite branca" as famílias de todos os que estão ou estiveram no poder são o que mesmo?

A presidANTA vem à TV e diz que os protestos são legítimos na democracia, só que a turma dela coloca baderneiros no meio do povo para fazer com que a "elite branca" e opressora saia das ruas e deixe de protestar legitima e democraticamente.
 
Manobras vagabundas em jogar a população de um lado para o outro a bel prazer dos que estão no poder, e quando a situação sai do controle, colocam seus cães para latir o políticamente correto vagabundo e coxinha.

O que me chamou atenção de verdade foi a falta de um negro junto azautoridade no Itaquerão. Pelé, o boquirroto esportivo que passou mais de ano vomitando sandices  e insanidades conclamando o povo a esquecer as sacanagens nos preparativos da Copa e pensar apenas na festa. Não estava lá!!!

 
Ronaldo gorducho também não...

E o EX presidente, o Boquirroto de Garanhuns, aquele que não havia desencarnado do poder e que só faz discurso para plateias amigaveis também não estava lá...Será que o jegue que o levaria para o estádio atrasou?  Ou ele como sempre, se acovardou e largou a "bichinha palanqueira" aos lobos?

O que sei, é que o povo está no limite com a baderna que se instalou no país e o que sobrou como forma de mostrar essa condição foi o que vimos na abertura do mundial.
E muitos dos que vaiaram e xingaram a presidANTA votaram nela. Acreditem.

E como dizem os "intelectuaus" de plantão.
"Dilmarionett foi eleita democraticamente."

E foi democraticamente vaiada!!! 
 
E no mais...
 
14 de junho de 2014
omascate

EM CIMA DO MURO?


Que confusão! Política com torcida! Só poderia mesmo dar nisso… confusão geral!

ligia_fleury_04Se tem algo que brasileiro sabe fazer é Carnaval! Falem o que quiser, mas disso ninguém duvida. Brasileiro tem gingado, tem samba no pé. 


Brasileiro trabalha o ano inteiro por uma fantasia que será usada em apenas quatro ou cinco dias do ano seguinte e jura que vale a pena. Brasileiro se endivida para sambar.

E, na hora de mostrar ao mundo talvez a única coisa que sabemos fazer com excelência – tratando-se de povo enquanto nação, no todo e não na competência individual -, vem uma belga e acaba com nossa imagem um tanto já arruinada pelos nossos próprios erros.

Será que precisamos dos estrangeiros ou da FIFA para cavar mais ainda nossa sepultura diante das câmeras que mostram ao mundo que país é esse?

Não sabemos votar. Não conseguimos varrer a corrupção do nosso solo verde, amarelo e azul, não conseguimos sequer garantir que nossas crianças sejam alfabetizadas, não temos competência para andarmos em segurança nas nossas ruas, não somos capazes de cuidar de nossos doentes…

Será mesmo que precisávamos de uma belga para mostrar ao mundo que também não sabemos fazer nosso melhor, que seria dar um espetáculo no centro de um gramado justamente quando não seria com a bola no pé? Exatamente quando todos os holofotes estavam iluminando o nosso Brasil?


Repórteres usando capacetes para fazer seu trabalho. E saem feridos. Somente em guerra se vê este cenário. E isso não é uma guerra civil? Se vândalos atacam patrimônios e profissionais, o que aparece é a força policial usada em demasia? 

Ora, sem hipocrisia, povo! Cada um no seu papel! Senão, permaneceremos nesse mundo hipócrita em que se correr o bicho pega e se ficar o bicho come. Desçamos do muro, todos nós!
 

O povo sai para trabalhar sem saber se vai andar sabe-se lá quantos quilômetros porque, além de uma greve ilegal, o transporte público continua um caos?

 
Ontem, estive com um grupo de amigas em um local muito bem situado, repleto de estrangeiros, para um café da manhã. Ao pedir ao garçom, com toda educação que me trouxesse uma colher, ele teve a petulância de me dizer que havia colher no buffet, lá naquela mesa!

Só me restou a vontade de lhe dizer, no momento da gorjeta, que o dinheiro estava no banco. E, lógico, relatei o fato ao responsável.
A questão não está no fato de eu ser brasileira, pois no meu lugar poderia estar uma estrangeira. 


A questão é que todos devemos servir maravilhosamente bem e sermos servidos tão maravilhosamente bem quando somos consumidores. Que imagem estamos mostrando?


 
Brasileiro é acolhedor, alegre, prestativo. Somos tudo isso sim! Uns poucos milhares que estragam a nossa imagem não podem aparecer mais do que nós, que gostamos do nosso país, temos a honra de vestir as cores da nossa bandeira. 


Emoções como a do povo cantando o Hino Nacional deve ter mais repercussão na mídia do que aquele fiasco de abertura da Copa do Mundo ou dos marginais depredando nosso patrimônio.

 
É hora de um pouco de alegria para um povo sofrido de tantos roubos, de tanta corrupção. Por outro lado, foi um alívio ouvir um estádio inteiro contra a presidenta, absolutamente acovardada diante do mundo.
 

Calou-se após um pronunciamento em cadeia nacional em que teve a coragem de dizer que o valor gasto com os estádios é muito menor do que a verba para a Educação. Até poderia ser verdade, caso não houvesse desvio! Eu a ouvi dizer também que a Copa seria, para os brasileiros, motivo de orgulho!

 
Começamos bem, hein? Falou também sobre a Copa da Inclusão, da tolerância e do diálogo. Piada! Inclusão de quê? Brasileiros à frente em um projeto científico magnífico, o chute na bola pela força do pensamento, a Neurociência dando um espetáculo e o mundo nem percebeu!

 
Qual a responsabilidade do país ao aceitar tanto descaso com quem determinou apenas aqueles míseros segundos de transmissão de tal conquista científica?
 
Sim! Estamos encrencados mesmo! Mas querem saber? Somos todos culpados por anos de omissão! Só que agora é o momento de recebermos bem os nossos visitantes estrangeiros, de cuidarmos deles com atenção e educação, porque não ganharemos nada além de piorar nossa imagem caso o caos aumente. 

Agora é bola no pé e na rede, com alma de brasileiro, carinho e acolhida de brasileiro.


 
Nossa revolta precisa transformar o país e isso será nas urnas. Um dia de cada vez. Agora é hora de muita vibração, de uma torcida não pela bola na rede, mas pelo gol que precisamos fazer contra a corrupção, contra a nossa imagem desgastada.

 
Não é, de jeito nenhum, ferindo pessoas, atendendo mal os consumidores, impedindo o direito de ir e vir do cidadão que faremos do Brasil um país melhor.

 
O caminho é a acolhida, a alegria, o servir com educação, atender com prontidão. Não porque estrangeiros estão nos vendo, mas porque precisamos disso para nós mesmos. Nós, brasileiros, precisamos cuidar de nós mesmos. Por que não?


 

14  de junho de 2014

Lígia Fleury é psicopedagoga, palestrante, assessora pedagógica educacional, colunista em jornais de Santa Catarina e autora do blog 


Lula, racista de ocasião, ameaça a “elite branca” com “campanha violenta”


“Não foi uma ofensa à presidente, foi um ato de cretinice. A nossa vitória será a nossa vingança. Essa campanha corre o risco de ser uma campanha violenta, porque a elite está conseguindo fazer o que nunca conseguimos fazer: despertar o ódio e que ele tome conta de uma campanha.”

“Dilma, você viu que no estádio não tinha ninguém com cara de pobre, só você?! Não tinha ninguém, ninguém pelo menos moreninho. Era a parte bonita da sociedade, que comeu a vida inteira e chegou ao estádio para mostrar que educação a gente aprende em casa, vem de berço.”

Palavras de Lula em um ato eleitoral do PT na noite deste sábado no Recife, ao qual compareceu com Dilma.

Gozado que quando é para embolsar grana, esse mentecapto hipócrita e demagogo não lembra que a “elite branca” que o suborna e contrata para “palestras” é tudo isso de ruim. Nessas horas ele esquece a falta de “moreninhos”...

É como diria o feirante: “Lula, vai tomate cru também?”
 


“Palavrões são perfeitos para manifestações e protestos” (Quero ver Mino Carta publicar isso de novo! )


Por Paloma Rodrigues, publicado em 18/06/2013 - pasmem - NA CARTA CAPITAL!

“Palavrões são perfeitos para manifestações e protestos”, diz pesquisadora em estudo

Em “Holy Shit, a brief history of swearing”, Melissa Mohr destrincha as origens de palavrões, palavras obscenas e xingamentos, e a maneira como foram vistos pelas sociedades

Em protestos e manifestações, como os que tomam ruas de diversas cidades do País nas últimas semanas, não raro são ouvidos gritos que envolvem palavrões. Os xingamentos compõem os cenários das intervenções e, segundo a pesquisadora da Universidade de Stanford Melissa Mohr, têm justificativa.

 “Os palavrões transmitem emoções melhor do que quaisquer outras palavras, por isso eu diria que eles são perfeitos para manifestações e protestos”, diz Melissa Mohr. As conclusões sobre as origens dos xingamentos e a maneira como eram vistos dentro das sociedades ao longo da história foram publicados em seu recente livro Holy Sh*t, a brief history of swearing.

Segundo Melissa, esse tipo de palavra “faz com que as pessoas compreendam quão forte é seu sentimento sobre algo, o quanto aquilo significa para elas”. Além disso, estudos têm mostrado que os xingamentos fazem as pessoas se sentirem unidas, como parte de um grupo. “São formas de expressão que ajudam os manifestantes a se sentirem unidos contra o que estão protestando”, diz ela.

Dentro das sociedades contemporâneas, a autora observa que os palavrões representam uma força muito significativa, capaz de influenciar favoravelmente o rendimento de quem realiza tarefas xingando, se comparado com quem realiza tarefas pronunciando outras palavras. “Isso é uma coisa que eu não fazia ideia antes de começar a estudar”, conta. “Você é capaz de permanecer com sua mão em água gelada por mais tempo se estiver xingando do que se estiver pronunciando palavras neutras, por exemplo”.

Segundo Melissa, a nossa resposta aos palavrões e xingamentos vai além das palavras. “Ouvir e falar palavrões ou obscenidades leva ao aumento dos batimentos cardíacos e faz as mãos suarem”, exemplifica.
Poder cultural
A razão por Melissa se debruçar sobre o tema, ela conta em entrevista a CartaCapital, explica-se pelo poder cultural que as palavras representam nas diferentes sociedades. “Em toda cultura existem palavras que mudam o estado de espírito das pessoas quando são pronunciadas, que as deixam chateadas. São como tabus”.

Segundo a pesquisadora, um divisor de águas na história da interpretação das palavras foi o cristianismo, difundido durante a Idade Média. “Nos tornamos mais religiosos, e as palavras ganharam significados e pesos diferentes”, afirma ao explicar que a maneira como as pessoas viam Deus também mudou, bem como a relação que as pessoas desenvolviam com ele. “Especialmente em lugares que viveram revoluções protestantes, a maneira como as pessoas enxergavam Deus mudou bastante.”

As pessoas, observa a autora, tratavam sua relação com Deus de maneira muito rígida, e os juramentos invocando os santos nomes tinham uma importância literal para elas. Essa relação, ela explica, perdeu um pouco de força com a ascensão das relações mercantis, quando os juramentos feitos para parceiros comerciais se tornam prioritários e os juramentos feitos a Deus passaram a vir em segundo plano.

Por outro lado, os modelos que estabelecemos para o que é socialmente reprovável vieram dos romanos, como os termos sexuais que ainda usamos em nossa linguagem corrente. Palavras que são consideradas realmente impactantes e vistas com certa proibição dentro de diversas culturas, como as que descrevem partes do corpo, por exemplo. No inglês, Melissa destacou palavras que ganharam essa característica de xingamento ou de cunho obsceno, como “fuck”, “cunt”, “cock” e “piss”.

Os romanos também lidavam com o corpo como nós, a partir do seu caráter sexual e com uma ideia de obscenidade. Para eles, palavras como vagina (cunnus) e clitóris (landica) eram vistos com proibição. “Eu diria que os romanos nos deram o modelo que temos hoje para o obsceno, o pervertido e o proibido”.


Skaf é ovacionado ao ter nome confirmado pelo PMDB para SP



Publicado em por Redação - NOTIBRAS
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O PMDB confirmou em convenção neste sábado em São Paulo a candidatura de Paulo Skaf ao governo do Estado. O vice na chapa é Jose Roberto Batóchio (PDT). 



O encontro não definiu um candidato ao Senado. A coligação, além de PMDB e PDT, tem o Pros.
“Durante o mês de junho, eu creio que ainda vai haver muitas conversas entre partidos.


Até o final do mês de junho define-se completamente esse cenário de coligações. 


Mas eu estou muito tranquilo porque, com as coligações que nós já temos, nós temos, não só um grupo de pessoas muito boas, não só uma riqueza de ideias e de programas, como também já temos quatro minutos de televisão”, diz Skaf a jornalistas, que diz que um acréscimo à coligação seria bem-vindo.
“Vamos respeitar todos aqueles que passaram, vamos aproveitar tudo que tiver de bom. Mas os problemas que estão aí, vamos resolvê-los”, diz o candidato a jornalistas. Questionado se é possível reduzir a tarifa do Metrô, Skaf disse que acredita que o transporte público não deve visar o lucro, mas o equilíbrio. Contudo, ele afirma ser muito cedo para falar em valor da tarifa.
Skaf, que é presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) – em licença devido à campanha –, diz que quer “trazer o governo de São Paulo a 2014”. “Quando você entra em uma instituição do Estado, uma delegacia, por exemplo, você volta no tempo. Parece que você está na década de 80. Quando você sai, entra em uma empresa moderna, em uma agência bancária, enfim, parece que você está em 2014”, diz o candidato, que promete a modernização da gestão do Estado.


União Química Farmacêutica consegue empréstimo de 320 mi para pagar em 30 anos



Publicado em por Redação - Notibras



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A União Química Farmacêutica vai colocar na sua conta bancária mais de 320 milhões de reais. 


O dinheiro sairá dos cofres do Banco de Brasília, a título de empréstimo. O prazo de pagamento é de 360 meses (pelo calendário gregoriano que nos serve, 30 anos). 


Essa fábrica de remédios deu muita dor de cabeça a Agnelo Queiroz. 


Algo sobre uma história mal contada de um dinheiro dado por Daniel Tavares, quando o governador era diretor da Anvisa.

Mané desviou verba destinada a creches e agora embolsa mais 93 milhões.

Mané mantém sede de dinheiro e coloca mais 93 mi no bolso

Publicado em por Redação -NOTIBRAS
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Os cerca de 1 bilhão 600 milhões de reais já gastos com a construção do Mané Garrincha acabam de dar um filhote de 93 milhões de reais. 


Os recursos, a título de crédito suplementar, foram autorizados pelo governador Agnelo Queiroz e passam pelos cofres da Terracap. 


Quando o dinheiro for restituído ao Tesouro, será alocado, salvo mudanças de última hora, na destinação original, que previa a construção de creches e Upas.