sexta-feira, 1 de julho de 2022

Projeto GEF Terrestre abre chamada para projetos de RPPN na Caatinga, Pampa e Pantanal

 

Projeto GEF Terrestre abre chamada para projetos de RPPN na Caatinga, Pampa e Pantanal

Poderão ser disponibilizados até R$ 2,5 milhões entre os projetos. Cada proposta poderá ter o valor mínimo de R$ 200 mil e, no máximo, R$ 500 mil

OFundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) convida instituições a apresentarem propostas que visem a apoiar a criação e fortalecimento de Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) nos biomas Caatinga, Pantanal e Pampa. A iniciativa faz parte do Projeto GEF Terrestre, que é coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente/MMA e tem o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) como agência implementadora.

Por meio da chamada, poderão ser disponibilizados até R$ 2,5 milhões, distribuídos entre as propostas aprovadas. Cada proposta poderá ter o valor mínimo de R$ 200 mil e, no máximo, R$ 500 mil.

Podem participar, Organizações Não Governamentais vinculadas ao meio ambiente; universidades privadas, sem finalidade lucrativa; fundações privadas, incluindo universidades públicas, sem finalidade lucrativa e instituições de pesquisa de natureza privada, sem finalidade lucrativa.

As propostas deverão ser enviadas até as 18h (horário de Brasília) do dia 11 de julho de 2022, por meio do formulário da chamada disponível aqui.

Dúvidas deverão ser encaminhadas para o e-mail chamadagefterrestre@funbio.org.br até o dia 4 de julho de 2022.

Clique aqui para acessar a chamada de projetos 03/2022. 

Ascom MMA

Meio Ambiente e Clima

Brasil defende novos instrumentos para proteger áreas marinhas

 

Brasil defende novos instrumentos para proteger áreas marinhas

A delegação brasileira participou da II Conferência dos Oceanos da Nações Unidas, realizada em Lisboa, Portugal
Publicado em 28/06/2022 19h12
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Foto: Twenty20photos/Envato

Durante seu discurso na II Conferência dos Oceanos da Nações Unidas, realizada em Lisboa, em Portugal, o ministro do Meio Ambiente e chefe da delegação brasileira, Joaquim Leite, defendeu negociações para a criação de dois novos instrumentos de proteção e uso sustentável do ambiente marinho. O representante brasileiro disse que é preciso implementar um acordo juridicamente vinculante sobre a conservação e o uso sustentável da biodiversidade marinha em áreas além da jurisdição nacional, e um instrumento global para reduzir a poluição plástica, inclusive no ambiente marinho.
"As oportunidades na economia azul são inúmeras. Num contexto de desenvolvimento sustentável, a regulação apropriada tanto no nível nacional como no nível internacional deve ser uma prioridade", destacou.

O ministro lembrou que a costa brasileira tem quase 11mil km de extensão e a área marinha chega a 5.7 milhões de km2, 27% da área já reconhecida estão protegidas. Segundo ele, programas do governo do Brasil que abrangem a recuperação de ambientes costeiros e marinhos e medidas de conscientização da população já recolheram mais de 600 mil itens de praias e manguezais.

O chefe da delegação afirmou, também, que o Brasil foi pioneiro na transição elétrica, com índice atual de 85% de energia renovável de diversas fontes, como hidráulica, biomassa, eólicas, solar, entre outras, e que a faixa oceânica brasileira tem potencial para produzir 700 GW de energia eólica.

Sobre a Conferência

A Conferência dos Oceanos das Nações Unidas começou na segunda-feira (27/06) e vai até sexta-feira (01/07). O evento, em Lisboa, é coorganizada pelos governos de Portugal e do Quénia e debate o que precisa ser feito para reverter o declínio na saúde dos oceanos. A Conferência também vai definir as principais áreas de ação oceânica orientada pela ciência e impulsionará os governos e outros gestores e autoridades a fazer mais e cumprir seus compromissos.

Ascom MMA

 

Meio Ambiente e Clima

Comitê Interministerial sobre Mudança do Clima e Crescimento Verde discute industrialização verde do Brasil

 

Comitê Interministerial sobre Mudança do Clima e Crescimento Verde discute industrialização verde do Brasil

O ministro do Meio Ambiente apresentou oportunidades e diferenciais existentes no País
Publicado em 27/06/2022 19h05 
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Foto: Izabela Bruzaca/MMA

Oministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, apresentou na 1ª Reunião Extraordinária do Comitê Interministerial sobre Mudança do Clima e Crescimento Verde (CIMV) de 2022, um resumo das oportunidades que o Brasil vai ter na nova geopolítica mundial baseada em industrialização verde e economia de baixo carbono. Segundo o ministro, o conflito no leste europeu e o lockdown na China afetaram a cadeia global de suprimento e podem abrir oportunidades para o Brasil.

Joaquim Leite afirmou que a estratégia de industrialização verde se baseia na indústria local, na cadeia de suprimentos e na exportação de energia limpa gerada a partir de eólicas offshore e hidrogênio verde. “O Brasil vem trabalhando para desenvolver uma política industrial verde. Isso ocorre por meio de incentivos e alinhamentos internacionais, que permitem o Brasil se transformar no grande e seguro parceiro das cadeias de suprimento globais que estão interessadas em reduzir emissões”, afirmou Joaquim Leite.  “É a forma do Brasil de se diferenciar no mercado, que vai ser inundado por produtos de cadeias de suprimentos com alta pegada de carbono, responsáveis por um alto percentual de emissões globais”, completou.

O ministro destacou que o Brasil já fez a transição energética, de forma que 85% de suas matriz elétrica são limpas. Outra oportunidade, segundo Leite, está na energia offshore, produzida em alto mar. O chefe da pasta do Meio Ambiente afirmou que o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais (Ibama) já recebeu pedidos para produzir 133 Gigawatts de energia, o que equivale a 10 hidrelétricas de Itaipu, mas o potencial do País é de gerar 700 megawatts, o equivalente a 50 Itaipus. "Nós somos um país que vai produzir energia offshore barata porque o Brasil tem um mar calmo, sem tempestades", ressaltou.

Outra oportunidade, de acordo com o ministro, está no mercado de carbono, regulamentado recentemente pelo Governo Federal. A partir dessa medida, foi criada uma plataforma que permite registrar a pegada de carbono de atividades e produtos, além de registro do carbono da floresta e de solo.

O Comitê Interministerial sobre Mudança do Clima e Crescimento Verde – CIMV é permanente e tem a finalidade de estabelecer diretrizes, articular e coordenar a implementação das ações e políticas públicas do País relativas à mudança do clima.

O CIMV tem como órgão de deliberação o Conselho de Ministros, composto pelo ministros chefe da Casa Civil da Presidência da República, das Relações Exteriores; da Economia; da Infraestrutura; da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; de Minas e Energia; da Ciência, Tecnologia e Inovações; do Meio Ambiente; do Desenvolvimento Regional; do Trabalho e Previdência; e Chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República.

Ascom MMA 

A importância da agricultura sustentável para o desenvolvimento econômico do país

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Muito se fala sobre a agricultura sustentável como forma de preservação ambiental, mas você já pensou a respeito da importância desse tipo de agricultura para a economia?

O Brasil é um país em que grande parte do PIB está intimamente relacionado com os resultados do campo. Será que a agricultura sustentável é um caminho para o desenvolvimento econômico do país?

A agricultura é um dos principais motores da economia nacional. Mas nos últimos anos, houve um movimento crescente relacionado ao consumo de alimentos orgânicos e maior cuidado com o planeta.

Impulsionando o crescimento da agricultura sustentável como uma forma de preservar o meio ambiente.

O que é agricultura sustentável?

A agricultura sustentável visa o rodízio de culturas, utilização de adubos naturais e inseticidas biológicos.

De maneira que essas práticas contribuam para um solo mais saudável, que é capaz de atender as necessidades de cultivo sem comprometer as gerações futuras.

Desta forma, atendendo as demandas atuais através de cuidados com o solo que são capazes de manter sua capacidade produtiva. 

Qual a importância da agricultura sustentável para o Brasil?

O Brasil é um país fortemente movido pela agricultura, que é responsável por grande parte do PIB nacional.

No entanto, com o cultivo de monoculturas e práticas adotadas pela grande maioria daqueles que movimentam o setor, a tendência é que o solo se torne infértil.

O Brasil está entre os países que mais utilizam pesticidas químicos em seus cultivos. O que é prejudicial para a saúde do solo a longo prazo. Podendo ocasionar um esgotamento dos recursos naturais do mesmo.

Justamente por isso, no longo prazo, o cultivo de monoculturas é prejudicial para o desenvolvimento econômico do país.

Afinal, com o solo esgotado é preciso lidar com a diminuição da produtividade daquela região.

Além disso, em muitas regiões brasileiras ainda existe a prática de trabalho infantil no campo e pagamento de salários irrisórios para os camponeses.

Tudo isso tende a mudar quando esses agricultores se atentam para a realidade da agricultura sustentável.

Na agricultura sustentável todos importam

Quando pensamos em agricultura sustentável, o cuidado não se restringe à qualidade do solo! Quem trabalha com esse tipo de agricultura distribui renda de forma muito mais igualitária.

O que é importante para o desenvolvimento econômico do país.

Quando os trabalhadores do campo possuem acesso a trabalho digno e renda justa, todo o setor passa por uma transformação.

Tendo em vista que, esses salários mais justos fazem o dinheiro circular naquela região, gerando emprego e renda de forma indireta.

É uma área em desenvolvimento

A agricultura sustentável é uma prática que deve ser adotada aos poucos no Brasil. Uma vez que é uma verdadeira ruptura com os modelos tradicionais de agricultura.

Por isso mesmo, é importante que cada profissional da área tenha tempo suficiente para que possa se adaptar e implementar medidas da agricultura sustentável em sua produção.

Em 2010 o Brasil criou o Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), que visa justamente apoiar ações de agricultura sustentável.

Quem decide recuperar áreas degradadas, tratar resíduos de animais, fazer plantio direto na palha ou adotar a integração entre lavoura, pecuária e floresta pode contar com subsídios do programa.

O ABC tem por objetivo incentivar novas práticas na agricultura, oferecendo financiamentos com custos mais baixos para que os agricultores almejem adotá-las. 

É uma mudança positiva

Muito embora ainda não tenha sido uma técnica adotada em grande escala, a agricultura sustentável pode ser vista como uma mudança em curso.

A adoção dessa técnica de cultivo tende a ocorrer em maior escala ao longo dos próximos anos.

Sendo uma mudança necessária para que o país continue sendo abastecido com os melhores produtos do campo e a exportação nacional continue batendo recordes.

A agricultura sustentável é apoiada pela Biosul porque entendemos sua importância para manter o solo saudável e distribuir renda no campo. Por isso, oferecemos os melhores insumos para garantir a qualidade de seus cultivos.