Postado Por:
Marcos Paulo Goes
Data:
22:23
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O alvoroço feito nas últimas semanas a partir da mídia e das empresas
privadas de meteorologia, que enfatizavam o retorno da chuva volumosa ao
Sistema Cantareira para, no mínimo, um alívio na redução do volume a
cada dia, saiu pela culatra.
Apesar da precipitação, e diga-se de passagem, ainda escassa, que caiu
entre Bragança Paulista, Joanópolis e Vargem, não há mais esperança para
o aumento do nível de armazenamento das principais represas
responsáveis por matar a sede de mais de nove milhões de habitantes,
diariamente.
Nesta terça-feira (16), a Companhia de Saneamento Básico do Estado de
São Paulo (Sabesp) informou que o nível do Cantareira caiu para 7,1%,
apenas, isso, levando-se em consideração a utilização da reserva
técnica, categoricamente chamado de “volume morto”.
O primeiro pulso de ar quente e úmido que chegou da Amazônia e por cinco
dias consecutivos predominou sobre o estado de São Paulo foi capaz de
derramar mais de 150 milímetros de precipitação em cidades das regiões
de Assis, Bauru, Piracicaba e Itapetininga, apenas.
No Cantareira, também de acordo com a Sabesp, até o momento foram
computados apenas 41,2 milímetros de chuva. A média climatológica
(1961-1990) é de aproximadamente 220 milímetros.
O gráfico elaborado pelo Centro de Previsão de Tempo e Estudos
Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Cptec/Inpe)
mostra a climatologia mensal de precipitação (1981-2010) e a
precipitação acumulada no leste de São Paulo, o que compreende todas as
represas do Complexo Cantareira. Nota-se que desde janeiro de 2014 e
seguindo a sequência de 11 meses, a precipitação ficou bem abaixo do
ideal.
O governo de São Paulo, ainda antes das eleições, apostava suas fichas somente na chuva, na tão esperada chuva que não veio.
Dezembro já está terminando e depois somente janeiro, fevereiro e março
de 2015 poderão dar um alívio, muito difícil de ser concretizado, para a
agonia da população e que a cada amanhecer é enganada pela Sabesp
recebendo a ladainha desde abril de 2014, de que não há racionamento.
Alguns bairros de São Paulo estão recebendo água somente de três em três
dias e por horas contadas.
O governo não investiu, o aprofundamento das represas, para um possível
enchimento no futuro, até o momento não foi feito. E as previsões
meteorológicas privadas continuam vendendo inverdades.
Mesmo que chova o suficiente, ou a média de todo o período esperado, nem
“cócega” terá o Sistema Cantareira com a água acumulada.
Estamos diante de uma catástrofe natural anunciada ainda em 2013.
Passamos um ano acreditando no possível, e que não se concretizou.
Veremos um 2015, no melhor pessimismo, na visão de diversos engenheiros,
hidrólogos e geógrafos, como o ano sem água para beber em São Paulo.
Sem água, ninguém vive. Restam aos paulistanos e paulistas, migração em
massa?
Via: Reprodução/Cptec/Inpe – Nacho Doce/Reuters e Site Verdade Mundial
10 comentários:
realmente é uma figura patética. Assim como a maioria quase absoluta dos políticos petista.
O Lindinho é tão especialista na contabilidade criativa da Petrobras que ganhou umas merreca$$$ do Yousef.
Átila
Mais 1 petralha que vai cair fora do Congresso Nacional. A atitude dele de pedir para acelerar as investigações foi patética, o cara é mesmo um energúmeno. Fica frio Lindinho, a sua hora vai chegar com pompa e circunstância. kkkkkkkkkkkkk.
Esther
OS CARAS:
Joio puro! Aguarde...
Me lembro dele, ainda rapazote, na Paraíba. Começou a atuar na UNE e tal. Parecia que ia vingar como um jovem que vinha para acabar com aquilo que ele combatia. Ledo engano meu!
Escolheu o caminho que escolheu, agora aguenta! Seja 'home'!
Cavalaria Ligeira
Não fica nenhum pouco constrangido em afirmar que se reuniu um dia e no outro o homem foi preso....se reuniu com bandido e ainda é inocente o cara de pau bem petralha!