terça-feira, 20 de outubro de 2015

Lewandowski vai cumprir seu papel no impeachment




Ricardo Lewandowski - que ontem elogiou Sérgio Moro - disse hoje que se o impeachment for aberto vai cumprir seu papel. "Eu tenho que cumprir a Constituição e as leis. Se for chamado a cumprir esse papel, que é o de coordenador dos trabalhos, terei de cumpri-lo."


O presidente do Supremo ressaltou que o "impeachment compete à Câmara e ao Senado" e que cabe ao STF simplesmente examinar "se há compatibilidade" entre o processo de impeachment e a Constituição.


A liminares de Teori Zavascki e Rosa Weber, segundo Lewandowski, "são decisões precárias e efêmeras que traduzem as primeiras impressões dos magistrados". Ele ressaltou que os recursos de Eduardo Cunha serão analisados pelo plenário da Corte.

ATENÇÃO DILMA: ATÉ LEWANDOWSKI DIZ QUE IMPEACHMENT É A “DOR DO PARTO” DE UM NOVO SISTEMA POLÍTICO

Leudo Costa Justiça


DILMA LEWANDOSWSKI
O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Lewandowski, afirmou nesta terça-feira (20), nos Estados Unidos, que um eventual processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff “faz parte das regras do jogo democrático” .


Em entrevista exclusiva à TV Globo, após ser questionado sobre se o processo de impeachment poderia ser algo “traumático” para o país, Lewandowski disse não ver um “problema maior” num eventual processo de impedimento de Dilma, já que, segundo ele, o Brasil tem uma “boa Constituição” e já enfrentou “vários problemas”.


“Nossas instituições republicanas, eu tenho dito, são extremamente sólidas. Eu acho que isto [um eventual processo de impeachment] são as dores do parto, poderiámos dizer, de um novo sistema político. Nós estamos aguardando há muito tempo uma reforma do sistema político e isso faz parte das regras do jogo democrático”, disse o presidente do STF.


“Não vejo nenhum problema maior, nós temos uma boa Constituição, enfrentamos vários problemas, um processo de impeachment anterior, várias crises econômicas. Essa é mais uma das crises que enfrentaremos e certamente o país sairá galhardamente desse processo”, explicou.

http://g1.globo.com/politica/noticia/2015/10/eventual-impeachment-faz-parte-das-regras-do-jogo-diz-lewandowski.html


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SÉRGIO MORO TEM LULA NAS MÃOS… MPF E PF IRÃO INVESTIGAR BUMLAI. BUMLAI É LULA!


moro lula
Por decisão do Ministro Teori Zavascki do STF, parte da delação premiada de Fernando Baiano que não envolve pessoas com foro privilegiado foi encaminhada nesta terça, 20 de outubro,  para  o Foro Federal de Curitiba. Caberá ao o Juiz Sérgio Moro a decisão de investigar ou não os “dedurados” por Baiano.


Esse elemento atômico era tudo o que os investigadores da Lava Jato – Procuradores da República e Polícia Federal – mais queriam. Um dos alvos a ser investigado será o mega empresário e melhor amigo do ex-Presidente Lula, José Carlos Bumlai. Baiano “apimentou” o cenário ao dizer que repassou 2 milhões de reais em propinas com a finalidade de pagar um imóvel comprado por uma das noras do ex-presidente da República.


Sem nenhuma vamos assistir uma nova Operação Lava Jato. Quem imaginava Lula ficaria fora do “teatro de operações”, que seria poupado, deve estar frustrado. Sérgio Moro sempre assegurou que nada havia contra o ex-Presidente até o presente momento. Agora tem!


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" A Democratização do Esgoto".Êba, água poluida para todos!





Da Redação
Há anos que a sociedade pede para que o governo invista na despoluição da Billings (Foto: Pedro Diogo)
A transposição de água da represa Billings para o Sistema Alto Tietê, além de não resolver o problema de falta de água na região metropolitana, mostra a falta de respeito do governo do Estado em relação aos cidadãos e ao próprio meio ambiente. 
Ambientalistas criticavam a obra, inaugurada há duas semanas, porque ela é realizada sem o devido estudo de impacto ambiental.
Não demorou muito para todo mundo ver que a preocupação dos ambientalistas procede. Bastou começar a jorrar água das tubulações da Sabesp para que muita terra fosse arrancada das margens do rio Taiaçupeba-Mirim, em Ribeirão Pires, junto com vegetação rasteira e árvores.
 
 
Vale ressaltar que o rio havia sido alargado para receber os 4 m³ de água que o sistema puxará da represa Billings o que, por si só, já é uma grave agressão ao ecossistema local. O pior é que até o momento as bombas instaladas só transportaram 2 m³ de água, ou seja, a metade do prometido.
Pior do que isso, a água é bombeada da parte mais poluída da represa Billings. A ação da Sabesp consiste em jogar água poluída com esgoto residencial e industrial em um rio limpo. 
 
 
Consequentemente, essa água suja, que contaminará o solo e o lençol freático de uma área onde o problema não existia, chegará ao sistema Alto Tietê. 
 
 
Trata-se de uma inédita “democratização da sujeira”. Água poluída para todos é como essa iniciativa deveria ser chamada.Há anos que a sociedade pede para que o governo invista na despoluição da Billings. O Estado sempre respondeu com desdém e agora quer compartilhar a sujeira com todo mundo.
 
 
Dá para entender as razões para o governo pedir sigilo, por 15 anos, sobre informações de obras da autarquia. Também é compreensível que não haja preocupação em fazer jorrar esgoto em um córrego limpo. Afinal, quem corre o risco de ver a água de seus poços contaminada é a população simples. 



Em 20/10/2015 4:29 PM, "Marcos Rogério Cruz marcos.agenda21@gmail.com [forum_agenda21_sp]" <forum_agenda21_sp@yahoogrupos.com.br> escreveu:
 
Para promotor problema no bombeamento reforça ilegalidade na obra da Billings

"Nossos técnicos fizeram uma vistoria na obra na última sexta e constataram diversas irregularidades, entre as quais o assoreamento e a erosão", explicou o promotor (Foto: Banco de Dados)
Autor de uma ação judicial na qual pedia a suspensão da obra de transposição de água da Billings para o Alto Tietê por falta de Estudo de Impacto Ambiental (EIA-Rima), o promotor Ricardo Manuel Castro, do Grupo de Atuação Especial do Meio Ambiente (Gaema), afirma que os problemas ocorridos no bombeamento "reforçam que a obra foi feita de forma irregular".
"Nossos técnicos fizeram uma vistoria na obra na última sexta e constataram diversas irregularidades, entre as quais o assoreamento e a erosão. São dois problemas para os quais nós já havíamos advertido na ação civil e que aconteceram com o bombeamento de uma vazão muito menor do que a pretendida. A situação é mais grave do que a prevista", diz Castro.
Em julho, ele moveu ação contra os órgãos do governo paulista envolvidos na transposição na qual pedia a suspensão da obra por falta do EIA-Rima. Segundo Castro, o Estudo Ambiental Simplificado (EAS) feito para autorizar a obra leva à subestimação de intervenções em vegetação nativa, à possibilidade de risco a espécies ameaçadas de extinção, a dúvidas se existe abertura de valas na várzea do Rio Grande com o fim de assentar a adutora e à necessidade de esclarecimentos sobre o controle de cianobactérias.
À época, o juiz Luis Manoel Fonseca Pires, da 3ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo, negou o pedido liminar do promotor, mas cobrou explicações dos órgãos e empresas. Na segunda-feira, 19, após analisar as respostas, ele voltou a indeferir o pedido do Gaema para suspender o bombeamento de água e exigiu novos esclarecimentos da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), da Sabesp, do DAEE e da Fundação Florestal.
"Não entendo possível desconstituir todo o trabalho técnico dos réus com fundamento exclusivo na crítica ainda que séria e de alta qualidade técnica dos assistentes técnicos do Ministério Público. As objeções levantadas merecem respostas, evidente. Mas não me parecem suficientes a descartar, subitamente, estudos e pareceres realizados por diversos outros órgãos públicos", diz o juiz. Os órgãos têm mais 15 dias para esclarecer as irregularidades apontadas pelo promotor. 
Fonte: AE

Mecanismo de engenharia social no Brasil funciona entre a Globo e o governo.

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A Globo é geralmente classificada como uma emissora do espectro político de direita, mas na verdade, ela atua na engenharia social de esquerda no Brasil, atraindo grande contingente de pessoas, e mudando valores na sociedade.

Esse mecanismo funciona no Brasil de forma que a população, em geral, que não conhecem a origem e o embasamento de valores morais na sociedade, acabam tendo tais valores distorcidos. Não é a toa que a Globo é a emissora que mais recebe dinheiro público, ou seja, as pessoas, por decisão do governo, pagam milhões de reais para que ela atue no país, domínado por políticos de esquerda.

Esse mecanismo funciona da seguinte forma, o governo financia a Globo com milhões de reais, a Globo fabrica novelas que colocam um certo valor da sociedade em questão, e que a esquerda queira mudar. Após isso o governo cria uma lei, em relação àquele valor passado na novela.

Isso aconteceu, como exemplo, com o divórcio no Brasil, o casamento gay, e diversos outros temas onde essa engenharia atua, ditando como a sociedade deve se comportar. As novelas da Globo são passadas em Cuba sem a menor censura, pois Fidel sabe muito bem, em que valores são embasadas tais novelas.

Se você acha que a Globo é uma emissora conservadora, você deveria observar as leis que surgem no Brasil baseadas em valores passados nas novelas que ela fabrica.

Fontes:

Não temos plano B nem planeta B” sobre preservação da Terra, diz Ban Ki-moon


O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, disse na segunda-feira (19) que não há tempo a perder para se alcançar um novo acordo global climático na 21ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro sobre Mudança do Clima (COP21), em dezembro, em Paris.


“Eu tenho alertado os Estados-Membros de que não temos plano B porque não temos um planeta B.

O processo de negociação tem sido muito lento, infelizmente. É muito frustrante ver que os negociadores têm negociado apenas baseados em suas perspectivas nacionais muito estreitas. Esta não é uma questão de uma nação individual, este é um assunto global”, disse Ban, em visita a Bratislava, na Eslováquia.


O secretário-geral afirmou estar “razoavelmente otimista” de que os países firmem um acordo climático universal robusto. “Enquanto os Estados-membros têm discutido e perdido tempo, o fenômeno da mudança climática tem impactado nosso planeta. Temos visto padrões climáticos extremos nos últimos anos. Não importa se você vive em uma região rica e próspera, como a União Europeia. A mudança climática não está atingindo apenas o mundo em desenvolvimento. Os cientistas têm alertado que a alteração climática está acontecendo e se aproximando muito mais rápido do que o esperado”.

Ao final da COP21, um novo acordo global climático será firmado entre os 196 membros da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC, na sigla em inglês), que entrará em vigor a partir de 2020, em substituição ao Protocolo de Kyoto. (Fonte: Agência Brasil)


Aleluia! A Amazônia está a salvo! Está a salvo?

Por Marc Dourojeanni
Floresta Amazônica, vista do alto.  Foto: lubasi/FLickr


O título deste artigo é o que diz a maravilhosa e inesperada notícia que traz a revista Veja na sua edição do dia 21 de outubro deste ano. Assim, pelo menos, indica o título da longa reportagem  “Como a Amazônia foi salva”, que atribui o mérito desse milagre a um cientista americano que é qualificado, na carta ao leitor, como “O pai da biodiversidade”. Trata-se de Dr. Thomas Lovejoy, por certo, um antigo amigo nosso. A tradicional modéstia do Lovejoy deve ter sofrido um duro golpe com os títulos da revista.


Na verdade, como diz o próprio autor no seu artigo incluído na Veja - que é baseado em outro publicado no National Geographic -, naqueles dias dos anos 1965 e 1969 em que ele passou algum tempo nos estados de Pará e Amazonas, a Amazônia em geral e a brasileira em particular era quase intocada mexida e o desmatamento mínimo.


Hoje, alcança provavelmente mais de 20% e a degradação das florestas que subsistem é enorme. Ou seja, uma parte da tão badalada diversidade biológica da região já se perdeu e muito dos serviços ambientais que se esperam dela estão comprometidos, como tantos cientistas têm demonstrado.


O otimismo sobre a situação das selvas amazônicas parece derivar em especial da afirmação de que atualmente 51% da Amazônia estariam protegidos em terras indígenas e unidades de conservação.


Não cabe negar que os esforços de conservação da biota amazônica têm dado frutos muito importantes e que, em certa medida, foram respostas aos dedicados a acessá-la mediante estradas e ferrovias e a explorá-la, especialmente para expansão agropecuária, madeira, mineração e geração de energia.

O detalhe é que deixando de lado o espaço que parece favorecer a conservação (51%) versus 49% para seu aproveitamento não há muito que comemorar nem sustentar tanto otimismo. O desmatamento já realizado e o mau uso dos recursos, inclusive seu desperdício, são mais que suficientes para desestabilizar o funcionamento do bioma todo, como evidências científicas e empíricas apontam.  


Pior ainda, a tendência é muito mais desmatamento e destruição sem necessidade e os problemas ambientais cada vez maiores, como as secas e inundações extremas, a falta de água em outras regiões que dependem da transpiração das florestas, a emissão crescente de carbono na atmosfera, o incremento de todas as formas de contaminação, perda da biodiversidade, etc.


E, sempre para acalmar o entusiasmo, é fundamental lembrar que desses 51% “protegidos” mais da metade é terra indígena que pode ser explorada em certa medida por eles mesmos e; que mais dos 40% restante são unidades de conservação de “uso sustentável”, ou seja que nelas se pode explorar os recursos naturais e inclusive desmatar, que incluem, dentre outras, as Áreas de Proteção Ambiental (APAs), a maior parte das quais não protege nada.

Ou seja, apenas 10% ou pouco mais estão realmente protegidos da atividade e da cobiça humana. Ainda assim, estão muito ameaçadas por toda classe de reivindicação e por falta de manejo efetivo.
“(...) não se pode exagerar tanto e, menos ainda, dar a falsa ilusão de que já passou o perigo para a Amazônia e que o futuro será só felicidade de agora em diante”.
Lovejoy sabe bem tudo isso.


Ele é um otimista e isso é bom. A sociedade e os políticos gostam. Mas, não se pode exagerar tanto e, menos ainda, dar a falsa ilusão de que já passou o perigo para a Amazônia e que o futuro será só felicidade de agora em diante.


Sem renegar os progressos duramente obtidos, não se pode baixar a guarda. A luta por um futuro melhor deve continuar e mais vale, nesses casos, ser precavido e pessimista do que otimista.


O artigo e os títulos da Veja também chamam a atenção sobre outro aspecto. Pelo visto, uma vez mais, a Amazônia foi salva por um estrangeiro. Méritos sobram ao Lovejoy e ele é inquestionavelmente um bom amigo da Amazônia e do Brasil.


Mas, lendo o artigo, não consegui uma vez mais evitar sentir pena e raiva pelo esquecimento constante, reiterado e onipresente de milhares de brasileiros e cidadãos dos países amazônicos, que não escrevem nem falam em inglês, mas que no dia a dia e por esses mesmos 50 anos fizeram, com os seus intelectos e por suas mãos, essas obras que permitem todo o entusiasmo.


Onde está o reconhecimento aos que com lutas intermináveis e riscos enormes conseguiram estabelecer territórios indígenas e unidades de conservação? 


Onde ficam os incansáveis funcionários que ano a ano lutam para criar essas áreas protegidas e para obter e usar magros orçamentos para cuidar delas? Por que, finalmente, nós mesmos parecemos achar bom propalar que as iniciativas para conservar a Amazônia sempre nasceram nos EUA ou em outro canto do mundo desenvolvido?


Até quando seremos os depreciadores dos nossos próprios méritos?

Paulo Roberto não mentiu. Omitiu


Lauro Jardim, de O Globo, noticia que:

"Os criminalistas que defendem clientes na Lava-Jato estão comemorando discretamente a delação premiada de Fernando Baiano — mais especificamente nas partes em que Paulo Roberto Costa é citado.

Para esses advogados, expor o que seriam mentiras contadas na delação feita por Paulo Roberto pode ter o efeito de anular o acordo feito entre o ex-diretor da Petrobras e a Justiça.

Assim, não só Paulo Roberto voltaria para a prisão como o que relatou poderia tornar-se inválido."


O que está evidente é Paulo Roberto Costa não mentiu. Omitiu, o que é coisa bem diferente. A Justiça deveria ameaçá-lo com a retirada de benefícios, a fim de pegar mais corruptos, e não para soltar os que já estão presos ou aqueles que deveriam pegar cana.

Só para reforçar: Paulo Roberto Costa precisa falar tudo o que sabe sobre Lula, Antonio Palocci e Dilma Rousseff.

Excelente texto! Policiofobia ou Síndrome de Estocolmo coletiva, onde os indivíduos passaram a ter simpatia por seus algozes e odiar seus protetores, assim como ovelhas que odeiam cães pastores e sorriem simpáticas para os lobos que as devorarão.

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Filipe Bezerra


A policiofobia é uma construção cultural que pode ser conceituada como a promoção sistemática do ódio, da aversão, do preconceito, do descrédito e da desmoralização dos profissionais de segurança pública do Brasil.

Ao contrário do que imagina o senso comum a policiofobia não é consequência da violência policial ante a população de periferia, e tampouco é uma resultante do período do regime militar. A população de periferia historicamente nunca teve voz e a maioria dos policiais de hoje sequer viveram ou tiveram alguma ligação direta com o período dos chamados “anos de chumbo”.

Ela é, na verdade, uma construção artificiosa e ideológica de setores da política, da mídia e da academia, e é propagada, em regra,  por indivíduos das classes média e alta que, no alto de suas torres de marfim,  nunca sofreram abusos ou violência de policiais.

Não se pode negar, entretanto, que em meio ao efetivo das polícias exista uma minoria de psicopatas, corruptos e demais espécies de bandidos de farda, mas ninguém deseja mais que estes sejam excluídos, processados e presos do que a grande maioria de policiais honestos e de bem que tem a sua reputação profissional maculada pelas transgressões e crimes dos maus policiais. 


Mas é importante dizer que em nenhum outro grupo profissional o todo é julgado pela parte através de uma maliciosa e sistemática campanha de desmoralização.

Não faz muito tempo em que a mídia brasileira abordava o trabalho policial se não de uma forma positiva, mas, pelo menos, de uma forma neutra que possibilitava ao homem comum fazer um juízo de valor solidário aos homens e mulheres que arriscam a vida nas ruas na nobre missão servir e proteger a sociedade. 



De uma hora pra outra fatos isolados começaram a ganhar destaque e serem superdimensionados. A grande maioria das ações policiais -  legítimas por natureza - passaram a ser solenemente ignoradas, de uma forma que hoje quase toda a cobertura  do trabalho policial na grande mídia é em forma de pauta negativa. 


As séries e filmes policiais que exaltavam a humanidade, o heroísmo e a bravura desses profissionais sumiram e hoje é praticamente impossível encontrar uma produção cultural onde o personagem policial tenha razão.

Como os militares voltaram para os quartéis após a redemocratização  a polícia passou a ser o bode expiatório preferido de pseudointelectuais da academia e da política que, para promoverem a “luta de classes” através de um revanchismo tardio e descabido, fomentam abertamente à tolerância( e o estímulo moral) ao banditismo e, por conseguinte, a criminalização da atividade policial legítima.

 

O produto cultural destas ações é a grande inversão de valores que produz hoje no país a enorme sensação de impunidade que fez explodir a criminalidade. 



Essa mentalidade que odeia a polícia “opressora” invadiu também o judiciário já nos bancos universitários, e os policiais foram empurrados assim para uma legalidade que, de tão estreita, virou uma espécie de corda bamba onde se o policial age é acusado de abuso e caso se omita é acusado de prevaricação. 

Operou-se a assim um verdadeiro desmonte do arcabouço jurídico de proteção à atividade policial. Hoje no Congresso Nacional, por exemplo, partidos políticos que sobrevivem da promoção do caos patrocinam projetos que querem acabar com auto de resistência e com o crime de desacato o que, se concretizado, sepultaria de vez a polícia e entregaria o Brasil de bandeja ao crime.

Em países de cultura sadia o heroísmo e a bravura da polícia é estimulada. Policiais que trocam tiros com bandidos perigosos são aclamados e valorizados, e não são raras as vezes que são promovidos por bravura pelas autoridades constituídas. 



No Brasil a mesmas ações resultam sempre numa presunção de culpabilidade de forma que é mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um policial ter, por exemplo, uma legítima defesa putativa reconhecida pelo judiciário. Ao policial brasileiro é presumido quase sempre o erro, a má fé, o excesso, o abuso e, muitas vezes, o crime.

Abandonados pelo estado e escutando apenas a parte esquizofrênica da sociedade que os condena, os policiais ficaram entregues à própria sorte e, por isso, são jogados à omissão.

 

O fomento da desmoralização da polícia ante a população menos letrada produziu também um paradoxo: se a polícia é violenta, ela deveria provocar medo e respeito na população e na criminalidade. 


Não é o que acontece. Se multiplicam as ocorrências em que pessoas desrespeitam a figura dos policiais e avançam sobre eles, o que tem causado mortes e lesões dos dois lados. Num passado recente era inconcebível uma pessoa sã atacar um policial armado.

 

Ante esse quadro, a desumanização da figura do policial veio à reboque. É possível observar uma certa psicopatia no ar ao ver que a sociedade não demonstra nenhuma empatia com os operadores de segurança pública que tombam assassinados por marginais. 


É como se o discurso hegemônico de proteção ao banditismo e criminalização da polícia produzisse uma Síndrome de Estocolmo coletiva, onde os indivíduos passaram a ter simpatia por seus algozes e odiar seus protetores, assim como ovelhas que odeiam cães pastores e sorriem simpáticas para os lobos que as devorarão.

Não se combate a criminalidade vestindo camisas brancas e pedindo paz. 


Nenhum bandido  abandonará o crime e se tornará um trabalhador por causa disso. É preciso que a sociedade entenda em sua plenitude o velho adágio romano: si vis pacem, para bellum, que, nos dias de hoje, significaria: se queres paz, apoie a polícia. 


É preciso sustar o cheque em branco da impunidade e da hipocrisia e valorizar os soldados cidadãos que, ao fazer o enfrentamento direto ao crime, tentam devolver as ruas do país às pessoas de bem.


Filipe Bezerra é Policial Rodoviário Federal, bacharel em Direito pela UFRN, pós-graduado em Ciências Penais pela Anhaguera-Uniderp, bacharelando em Administração Pública pela UFRN e membro da Ordem dos Policiais do Brasil. Originalmente publicado no site novojornal.jor.br

Juristas açoitam a democracia e escarnecem da Constituição




Os juristas André Ramos Tavares e Gilberto Bercovici elaboraram, a pedido do PT, um parecer condenando a abertura do processo de impeachment de Dilma Rousseff.

Eles dizem que "a eventual rejeição das contas presidenciais pelo Congresso Nacional não configura crime de responsabilidade".

E mais:
“Nas circunstâncias atuais, a abertura do processo de impeachment significará a vitória do oportunismo de plantão, um flagelo à Democracia brasileira e um escárnio à Constituição."

André Ramos Tavares e Gilberto Bercovici açoitam a democracia e escarnecem da Constituição. O artigo 85 diz que é crime de responsabilidade atentar contra a lei orçamentária. Foi o que Dilma Rousseff fez em 2014 e 2015, ao cometer pedaladas fiscais.

Vamos parar com essa balela de "pareceres". Isso é coisa de país fajuto. A letra da lei é claríssima. Daqui a pouco, juristas vão começar a emitir "pareceres" sobre se matar alguém a tiros é homicídio ou não.

General prega que vantagem de mudar Dilma seria "o descarte da incompetência, má gestão e corrupção"



 

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

"Mudar é preciso" é uma necessidade tão óbvia-ululante do Brasil que nem deveria causar espanto nas pessoas mais sensatas. No entanto, esta frase ganha dimensão midiática espetaculosa quando aparece no slide final de uma palestra recentemente dada no CPOR (Centro de Preparação de Oficiais da Reserva) de Porto Alegre pelo General de Exército Antonio Hamilton Martins Mourão, Comandante Militar do Sul. A Presidenta Dilma Rousseff já quer a cabeça do Militar. O conciliador comunista Aldo Rebelo, Ministro da Defesa, tem um incêndio gigantesco para apagar...

Dilma ficou completamente pt da vida com o Comandante Militar porque o jornal Zero Hora vazou que o General declarou aos palestrantes: 

"A mera substituição da PR (presidente da República) não trará uma mudança significativa no 'status quo'. A vantagem da mudança seria o descarte da incompetência, má gestão e corrupção". 


O Palhasso do Planalto, mítica figura sem graça de Bruzundanga, certamente pedirá a cabeça do General Mourão por ter sido tão sincero em ambiente reservado, porém público. 


Mourão tem peso porque comanda 48 mil dos 217 mil militares do Exército brasileiro. Na palestra do CPOR gaúcho, o General Mourão enumerou quatro "cenários", que são "sobrevida", "queda controlada", "renovação" e caos".

No último dia 9 de outubro, o comandante do Exército, General Eduardo Villas Bôas, já tinha advertido, em videoconferência para oficiais da reserva, sobre o risco de uma "crise social" que afetaria a estabilidade do País: 

"Estamos vivendo situação extremamente difícil, crítica, uma crise de natureza política, econômica, ética muito séria e com preocupação que, se ela prosseguir, poderá se transformar numa crise social com efeitos negativos sobre a estabilidade. E aí, nesse contexto, nós nos preocupamos porque passa a nos dizer respeito diretamente". 

Além da crítica a sua "Comandanta-em-chefa", o General Mourão bateu na classe política, em mais um lance de análise sincera no slide da palestra: 


"A maioria dos políticos de hoje parecem privados de atributos intelectuais próprios e de ideologias, enquanto dominam a técnica de apresentar grandes ilusões que levam os eleitores a achar que aquelas são as reais necessidades da sociedade". 


Em outro slide, Mourão explicou por que e como mudar é preciso: "Neste momento de crise, toda consciência autônoma, livre e de bons costumes precisa despertar para a luta patriótica, contribuindo para o retorno da autoestima nacional, do orgulho de ser brasileiro e da esperança no futuro".

A Folha de São Paulo fez a festa com o caso: "A assessoria do Comando Militar do Sul informou não possuir a íntegra da palestra de Mourão. Questionado sobre a apresentação do General, o Centro de Comunicação Social do Exército, em Brasília, não respondeu até a publicação da reportagem". A reportagem colheu palavras de Mourão sobre o evento: 


"Não estou autorizado a fazer nenhuma declaração sobre o assunto. Prefiro não comentar, porque aquilo era destinado a um determinado público e não era algo para ser divulgado. Era uma coisa fechada e não para se tornar uma coisa política. Era simplesmente uma análise de conjuntura que a gente faz, nada mais do que isso". 

Intervenção Constitucional

Do jurista Antônio José Ribas Paiva, uma solução concreta para o Brasil:

"No exercício do PODER INSTITUINTE o POVO BRASILEIRO está demitindo do Poder do seu Estado a Classe Política, porque usurpou o PODER DO ESTADO, para a prática sistemática de crimes. Maus servidores devem ser demitidos por JUSTA CAUSA. O remédio jurídico adequado é a INTERVENÇÃO CONSTITUCIONAL, prevista no artigo 142 da Constituição Federal. O POVO BRASILEIRO, através das suas FORÇAS ARMADAS, afastará os governantes, nomeará um GOVERNO DE TRANSIÇÃO, formado por uma JUNTA GOVERNATIVA, que RESTABELECERÁ AS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS e convocará eleições gerais".

Tudo estranho

 
Inevitável

 
Salve geral

 
Grande temor...