terça-feira, 25 de julho de 2017

Problema de saúde pública


Publicado em ÍNTEGRA
Desde 1960

com Circe Cunha e MAMFIL

colunadoaricunha@gmail.com

Depois de inúmeras tentativas para solucionar os problemas decorrentes da perigosa proximidade do canil do Centro de Zoonoses do DF/Dival do Hospital da Criança, a presidente da Confederação Brasileira de Defesa Animal, Confaos — Brasil, Carolina Mourão Albuquerque, protocolou representação judicial no GDF, para que a Secretaria de Saúde do Distrito Federal e os próprios responsáveis pelo canil adotem providências urgentes para a desativação total dessa unidade de descarte de animais.


A proximidade de 150 metros que separam o canil do hospital por si só já seria motivo mais do que suficiente para se constatarem perigos potenciais de contaminação por doenças infectocontagiosas, transmitidas dos animais para as crianças submetidas a delicados e complexos tratamentos oncológicos que, todos sabem, provocam baixas acentuadas no sistema imunológico dos pacientes.


O próprio relatório elaborado pela Polícia Ambiental do DF concluiu que os dejetos infectantes dos animais, sem controle, oferecem alto risco aos que estão, nas proximidades, em tratamento contra o câncer, especialmente os menores carentes. A destacar o elevado risco de contaminação a que as crianças estão expostas, com risco real de perda fatal a qualquer momento.


Há um perigo que pode passar sem que seja percebido. Trata-se do desnível do terreno do canil, construído de forma que favorece, no período de chuva, que o material infectante escorra para a área do hospital — fato que já pode ser um alerta em alto grau para a infecção das crianças. Os pais sabem da situação, mas nenhum quer tratar do assunto por causas óbvias de vulnerabilidade.


O que mais assusta quem deseja se aprofundar nesse assunto é que o canil acredita que a responsabilidade de recolher os animais mortos é da empresa que coleta lixo no DF, o que causa espanto, porque esse material infectante precisaria de incinerador apropriado. Também a Resolução nº 358, elaborada pelo pessoal do Conama, alerta: “Grande ameaça para o ser humano e para os animais, representando grande risco a quem manipula e tendo grande poder de transmissibilidade de um indivíduo para o outro, não existindo medidas preventivas e de tratamento para esses agentes”.


A demanda não é de agora. Há anos o descaso vem chamando a atenção da imprensa. Ratos no local, lixo infectado cheio d’água, galões com material biológico expostos são marcas da falta de interesse, da negligência, imprudência e imperícia para lidar com animais.


O Parque do Cortado, em Taguatinga, recebeu R$ 2 milhões para a reforma de um galpão que até hoje não foi entregue, enquanto, em Mogi das Cruzes, um complexo de tratamento animal foi erguido com R$ 600 mil. Certo é que, se o caso não for resolvido, a solução será arbítrio da Corte Internacional. Onde está a proteção dos direitos humanos quando uma criança vai dormir dizendo ao ouvir os uivos desesperados dos animais: “A gente morre aqui e os cachorrinhos ali”.


» A frase que foi pronunciada:

“Quanto melhor conheço os homens, mais amo os cães.”
Charles de Gaulle (ex-presidente da República Francesa)

Aos que estão desanimados, por Roberto Malvezzi (Gogó)




artigo de opinião

Escrevo para mim mesmo e tantos outros que estão como eu.


A imposição ditatorial dos valores e regras do extremo liberalismo sobre o povo brasileiro sem que tenhamos qualquer possibilidade aparente de defesa, jogou um mar de pessimismo e imobilidade sobre as multidões. Como pessoas desse povo, também é impossível escapar ilesos.


Mas, para quem está desanimado, é preciso lembrar outras situações.


Lembre-se dos milhões de pessoas que estão sendo violentadas e assassinadas pelas guerras na Síria, no Iraque, no Sudão e no Afeganistão.


Lembre-se do povo palestino, confinado em seu território, sem poder controlar inclusive o uso das águas que brotam em seu território.


Lembre-se nos migrantes, dos “desplazados ambientales”, expulsos de suas terras e de seus familiares, migrando incertos pelos mares e novas terras.


Lembre-se das pessoas sepultadas no mar, dos que são mortos nos muros, dos que morrem no deserto buscando outro lugar.


Lembre-se dos 900 milhões de pessoas ao redor do mundo que passam fome todos os dias, dos 1,2 bilhão que passam sede, e dos 2,5 bilhões que não tem saneamento básico.
Lembre-se dos sem terra, dos sem teto, dos indígenas e negros que sofrem ataques, suportam opressões e humilhações há mais de 500 anos.


Você pode vasculhar sua memória e lembrar-se de parentes, vizinhos e amigos que estão em situação pior que a sua.


Não estou propondo a imobilidade e nem o desespero. Mas, é dessas pessoas que Francisco nos fala todos os dias. Temos hoje a globalização das desumanidades e é contra ela que somos chamados a reagir.


Não se importe se não há luz no fim do túnel, nem mesmo se não existe túnel. Lembre-se sempre da frase lapidar de João da Cruz em sua longa noite escura: “é por não ver por onde vou, que vou”. Portanto, mesmo que não haja um fósforo brilhando na escuridão, continuemos andando.


Lembremo-nos também do Hay kay de D. Hélder: “a noite estava tão escura, tão sem um ponto de luz, tão noite, que cheguei a me angustiar, apesar do amor profundo que sempre tive pela noite. Foi quando ela me segredou que, quanto mais noite é a noite, mais bela é a manhã que ela carrega em si”.


Fazer o pequeno, plantar a semente, divulgar as lutas, participar das lutas, fazer formação de base, fazer orações pessoais e coletivas, participar dos mutirões, organizar a esperança, essas são as tarefas da hora.


Nem a escuridão total imobiliza quem se move pela fé.


Roberto Malvezzi (Gogó), Articulista do Portal EcoDebate, possui formação em Filosofia, Teologia e Estudos Sociais. Atua na Equipe CPP/CPT do São Francisco.
www.robertomalvezzi.com.br


in EcoDebate, ISSN 2446-9394, 25/07/2017
"Aos que estão desanimados, por Roberto Malvezzi (Gogó)," in EcoDebate, ISSN 2446-9394, 25/07/2017, https://www.ecodebate.com.br/2017/07/25/aos-que-estao-desanimados-por-roberto-malvezzi-gogo/.

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Direitos territoriais dos povos indígenas sob ameaça

segunda-feira, 24 de julho de 2017


Resistência depende de mobilização do movimento indígena e da sociedade. Antropólogos têm um papel fundamental nesse esforço

Por Patricia Mariuzzo – Jornal da Ciência/SBPC
Letícia Pataxó tem 21 anos e vive em uma das aldeias da Terra Indígena Comexatibá, município de Prado, no Sul da Bahia. No começo dos anos 2000, um grupo de funcionários da Funai iniciou os estudos de identificação do território dessa comunidade onde vivem mais de 700 indígenas. Mais de 10 anos o processo de reconhecimento oficial ainda está na segunda etapa, o que significa que o território está “identificado”. 
Atualmente, as Terras Indígenas a serem administrativamente demarcadas pela Fundação Nacional do Índio (FUNAI) devem seguir os procedimentos dispostos no Decreto 1775/1996. As fases do processo de reconhecimento são: 1. estudos de identificação; 2. aprovação da Funai; 3. contestações; 4. declaração dos limites; 5. demarcação física; 6. homologação e 7. registro. 
Presente na plateia da mesa “Direitos territoriais dos povos indígenas: avanços e retrocessos em perspectiva antropológica”, parte da programação da SBPC Indígena, Letícia contou que após a conclusão dos estudos de identificação o grupo foi esquecido: “Ninguém mais apareceu lá”. Aparentemente o processo está parado”, disse. Esse é um dos vários exemplos de retrocessos na proteção e demarcação das terras indígenas no Brasil nos últimos anos, situação agravada pela crise política e econômica.
“Uma série de ações desse governo rompeu com uma política que estava vigorando há pelo menos 14 anos, fortalecendo setores ligados ao agronegócio e flexibilizando direitos territoriais indígenas”, afirmou Ricardo Verdum, professor do Departamento de Antropologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e membro da Comissão de Assuntos Indígenas (CAI) da Associação Brasileira de Antropologia (ABA). São exemplos a aprovação da PEC 215, que retira do Executivo a exclusividade de demarcar terras indígenas e a instituição de Comissão Parlamentar de Inquérito com o objetivo de “investigar” a atuação da Fundação Nacional do Índio (Funai) no processo de reconhecimento de direitos territoriais de povos indígenas.
“O que estamos vendo é um novo ‘velho indigenismo’ ganhando força para emplacar empreendimentos de grande impacto ambiental, como hidrovias e rodovias, com intuito de escoar produção agrícola e da mineração e de explorar os recursos naturais presentes nos territórios indígenas”, afirmou o professor para uma plateia lotada. 
Esses projetos visam, por exemplo, a ampliação da infraestrutura logística do chamado Arco Norte, região que compreende os estados de Rondônia, Amazonas, Amapá, Pará e segue até o Maranhão, para escoar produtos como soja, milho, bauxita, alumínio, minério de ferro e manganês. “Vivemos um momento em que a manutenção dos direitos das comunidades indígenas está claramente ameaçada e isso, aliado à restrição orçamentária, cria um cenário fortemente propício ao acirramento de conflitos”, afirmou Verdum.
Já o professor do Departamento de Antropologia e Arqueologia da UFMG, Ruben Caixeta de Queiroz, que compôs a mesa de debates, destacou a possibilidade de paralisação dos processos de demarcação de terras indígenas, especialmente fora da Amazônia, como foi mencionado pela estudante Letícia Pataxó.
 “A despeito do que tivemos no período pós-Constituição de 1988, ainda há um longo caminho a percorrer. Os territórios ainda não demarcados estão na mira de grandes empreendimentos e de projetos de arrendamento de terra para uso para lavoura e mineração”, disse. Segundo ele informou, boa parte das terras indígenas fora da Amazônia Legal não estão regulamentadas. “Se na Amazônia Legal o esforço é para proteger o que está demarcado, no resto do País o desafio é demarcar”, completou.



Qual o papel dos antropólogos diante dessas ameaças e demandas? Essa foi uma das perguntas que guiou a fala do professor da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e consultor do Ministério Público Federal e da Funai, Fábio Mura, que coordenou a mesa. Para ele, é fundamental que a análise antropológica presente em todos os processos de demarcação de Terras Indígenas possa se descolar dos processos administrativos e informar o público sobre as conclusões dos seus estudos. “O que gera insegurança – e violência – é o desconhecimento. 
Quando a sociedade não é bem informada sobre como se dão os processos de demarcação cria-se terreno fértil para ruralistas afirmarem absurdos como, por exemplo, que os territórios indígenas vão abarcar cidades inteiras”. A luta pelos territórios indígenas passa, portanto, por uma melhor comunicação com a sociedade.


Fonte: EcoDebate

Um planeta literalmente coberto de plástico


segunda-feira, 24 de julho de 2017


O ecologista industrial Roland Geyer mede a produção, o uso e o destino de todos os plásticos já fabricados, incluindo fibras sintéticas

Por Julie Cohen*, University of California, Santa Barbara

Mais de 8 bilhões de toneladas métricas. Essa é a quantidade de plásticos, de origem humana, criados desde que a produção em grande escala de materiais sintéticos começou no início dos anos 50. É suficiente para cobrir todo o país da Argentina e a maioria do material agora reside em aterros sanitários ou no ambiente natural.



Tais são os resultados de um novo estudo liderado pelo ecologista industrial Roland Geyer, da UC Santa Barbara. A pesquisa, publicada na revista Science Advances, fornece a primeira análise global da produção, uso e destino de todos os plásticos já fabricados, incluindo fibras sintéticas.



“Não podemos continuar com o negócio como de costume, a menos que queremos um planeta literalmente coberto de plástico”, disse o autor principal, Geyer, professor associado da Escola Bren de Ciências e Gestão Ambiental da UCSB. “Este artigo fornece dados rígidos, não apenas quanto ao plástico que fizemos ao longo dos anos, mas também a sua composição e a quantidade e tipo de aditivos que o plástico contém. Espero que essa informação seja usada pelos formuladores de políticas para melhorar estratégias de gerenciamento de finais de vida para plásticos “.



Geyer e sua equipe compilaram estatísticas de produção de resinas, fibras e aditivos de várias fontes da indústria e sintetizaram-nas de acordo com o setor de tipo e consumo. Eles descobriram que a produção global de resinas e fibras plásticas aumentou de 2 milhões de toneladas em 1950 para mais de 400 milhões de toneladas em 2015, superando a maioria dos outros materiais artificiais. Exceções notáveis são aço e cimento. Embora esses materiais sejam usados principalmente para construção, o maior mercado de plásticos é a embalagem, que é usada uma vez e depois descartada.



“Aproximadamente metade de todo o aço que fabricamos entra em construção, por isso terá décadas de uso; O plástico é o oposto “, disse Geyer. “Metade de todos os plásticos se tornam resíduos após quatro ou menos anos de uso”.



E o ritmo da produção de plástico não mostra sinais de desaceleração. Da quantidade total de resinas plásticas e fibras produzidas de 1950 a 2015, cerca de metade foi produzida nos últimos 13 anos.


“O que estamos tentando fazer é criar as bases para o gerenciamento sustentável de materiais”, acrescentou Geyer. “Simplesmente, você não consegue gerenciar o que você não mede, e então pensamos que as discussões sobre políticas serão mais informadas e com base em fatos, agora que temos esses números”.


Os pesquisadores também descobriram que, até 2015, os seres humanos produziram 6,3 milhões de toneladas de resíduos de plástico. Desse total, apenas 9% foram reciclados; 12 por cento foram incinerados e 79 por cento acumulados em aterros sanitários ou no ambiente natural. Se as tendências atuais continuam, observou Geyer, cerca de 12 bilhões de toneladas métricas de resíduos de plástico – pesando mais de 36 mil que o edifício Empire State Buildings – estarão em aterros sanitários ou no ambiente natural em 2050.



“A maioria dos plásticos não se biodegrada em nenhum sentido significativo, de modo que o desperdício de plástico, que os seres humanos geraram, poderia estar conosco por centenas ou mesmo milhares de anos”, disse a coautora Jenna Jambeck, professora associada de engenharia da Universidade da Geórgia. “Nossas estimativas ressaltam a necessidade de pensar criticamente sobre os materiais que usamos e nossas práticas de gerenciamento de resíduos”.


Dois anos atrás, a mesma equipe de pesquisa publicou um estudo na revista Science que mediu a magnitude dos resíduos de plástico no oceano. Eles descobriram que dos 275 milhões de toneladas métricas de resíduos de plástico gerados em 2010, cerca de 8 milhões entraram nos oceanos do mundo. Esse estudo calculou a quantidade anual de resíduos de plástico usando dados de geração de resíduos sólidos; A nova pesquisa usa dados de produção de plástico.


“Mesmo com dois métodos muito diferentes, obtivemos praticamente o mesmo número de resíduos – 275 milhões de toneladas métricas – para 2010, o que sugere que os números são bastante robustos”, disse Geyer.


“Há pessoas vivas hoje que se lembram de um mundo sem plásticos”, disse Jambeck. “Mas os plásticos tornaram-se tão onipresentes que você não pode ir a qualquer lugar sem encontrar resíduos de plástico em nosso meio, incluindo nossos oceanos”.


Os pesquisaores são rápidos em avisar que eles não procuram eliminar o plástico do mercado, mas defendem um exame mais crítico do uso de plástico.


“Existem áreas onde os plásticos são indispensáveis, como a indústria médica”, disse o coautor Kara Lavender Law, professor de pesquisa da Sea Education Association em Woods Hole, Massachusetts. “Mas eu acho que precisamos examinar cuidadosamente o uso de plásticos e perguntar se ele faz sentido”.


Production, use, and fate of all plastics ever made
Roland Geyer,*, Jenna R. Jambeck and Kara Lavender Law
Science Advances 19 Jul 2017:
Vol. 3, no. 7, e1700782
DOI: 10.1126/sciadv.1700782

Fonte: EcoDebate

Regeneração do cerrado traz de volta diversidade de mamíferos

Por Vandré Fonseca
Mata regenerada também é abrigo de médios e grandes mamíferos, como a suçuarana (acima). Foto: Divulgação.
Mata regenerada também é abrigo de médios e grandes mamíferos, 
como a suçuarana (acima). Foto: Divulgação.


Mamíferos de médio e grande porte, ou seja, aqueles que podem pesar pelo menos um quilo, estão de volta a áreas de cerrado em recuperação no Parque Estadual Veredas do Peruaçu, norte do estado de Minas Gerais. Antes da unidade de conservação ser criada, em 1994, parte da vegetação havia sido derrubada para o plantio de eucaliptos.


“É uma notícia boa, porque mostra que essas áreas tiveram um corte para produzir eucalipto e agora existe uma rica população de mamíferos por lá”, comemora o biólogo Guilherme Braga Ferreira, pesquisador do Instituto Biotrópicos e estudante de doutorado da University College London e do Institute of Zoology, Zoological Society of London.


Em julho, ele e outros colegas publicaram na revista Biotropica os resultados de um estudo que utilizou câmeras automáticas para registrar animais em áreas de cerrado regeneradas e o cerrado maduro, que não sofreu impactos significativos nas últimas quatro décadas. O grupo verificou que mesmo espécies ameaçadas de extinção estavam utilizando a vegetação regenerada, da mesma maneira que usavam o cerrado mais maduro.


Veredas do Pearuçu. Foto: Divulgação.
Veredas do Pearuçu. Foto: Divulgação.


Para o biólogo, o resultado tem implicações para outras áreas de cerrado de Minas Gerais degradadas pelo plantio de eucalipto no passado. Em condições favoráveis, de acordo com ele, as áreas de cerrado regeneradas podem se tornar ambientes importantes para mamíferos ameaçados, como lobo-guará, anta e tamanduá-bandeira.



Medidas de proteção, aliadas à presença de áreas de cerrado ainda preservadas, que contribuem para a recuperação da vegetação nativa, e abriga animais que podem voltar a colonizar áreas em regeneração, são importantes para a volta dos animais.


O Parque Estadual Veredas do Peruaçu foi criado em 1994 e ocupa 31,2 mil hectares, a maior parte no município de Cônego Marinho (MG). De acordo com Ferreira, ele tem condições privilegiadas, por ser uma área protegida, com brigadas e onde praticamente não há ocorrência de fogo. “Além da proteção que favorece a regeneração, essa região tem uma baixa densidade de população humana e ainda mantém grandes manchas de cerrado”, afirma.

Oportunidade: Curso de Criação e Gestão de Unidades de Conservação em Áreas Urbanas


Registro  de pequenos que impressionam no Parque Estadual da Cantareira. Foto: Michely da Silva Nascimento/WikiParques
Registro de pequenos que impressionam no Parque Estadual da Cantareira. 
Foto: Michely da Silva Nascimento/WikiParques

Estão abertas as inscrições para o curso Criação e Gestão de Unidades de Conservação em Áreas Urbanas que acontecerá entre os dias 29 de agosto e 2 de setembro, na sede da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, em São Paulo. Entre os tópicos das aulas estão: a criação e a gestão de Unidades de Conservação (UCs) urbanas; instrumentos de gestão; educação ambiental em área protegidas. O curso também trará estudos de caso e uma visita técnica para atividade prática no Parque Estadual da Cantareira (SP). A carga horária total é de 30 horas-aulas.


São 30 vagas, sujeitas à lotação. Os interessados devem enviar um e-mail para cursocriacaoegestaouc@gmail.com com as seguintes informações: nome completo; data de nascimento; cidade e estado de residência; e preencher no campo de assunto “Solicitação de inscrição no Curso de Criação e Gestão de Unidades de Conservação em Áreas Urbanas a realizar-se entre os dias 29 de Agosto a 02 de Setembro de 2017”. Confira o link com as condições e normas para se inscrever.


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Serviço:


Curso de Criação e Gestão de Unidades de Conservação em Áreas Urbanas
Quando? 29/08, às 14h00 até 02/09, às 19h00
Onde? Rua Dr. Luis Carlos Gentile de Laet, 553, Sede da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica – Horto Florestal – São Paulo/SP
Quanto? R$500 à vista até 15/08; R$600 em 2x