segunda-feira, 10 de março de 2014

Baleias são vistas na Praia do Leblon

10/03/2014 16h45 -


Mamíferos chegaram perto da areia, por volta das 15h30.


GloboCop fez imagens das baleias no mar.

Do G1 Rio

Baleia foi vista no mar da Zona Sul do Rio (Foto: Reprodução / TV Globo) 
 
Baleia foi vista no mar da Zona Sul do Rio


Um grupo de baleias foi visto nesta segunda-feira (10) no mar do Leblon, na Zona Sul do Rio, na altura do posto 10. Os mamíferos chegaram perto da areia, segundo banhistas, por volta das 15h30. Às 16h30, o GloboCop fez as imagens das baleias, já um pouco afastadas da praia.

Moradores do bairro, que estavam na praia nesta segunda, afirmaram que era dificil perceber a presença dos animais. Daniel Gomes, de 26 anos, é universitário e ficou surpreso com a presença das baleias.

"Cheguei na praia com uns amigos para aproveitar o dia de folga e percebi o esguicho de água no meio do mar. Depois de um tempo, percebi que estavam frequentes. Não dava para ver qual era o animal, mas achei interessante. Nunca tinha visto por aqui", disse Daniel.



Segundo informações de agentes do Corpo de Bombeiros que faziam a fiscalização do local, a presença dos mamíferos não é comum na orla da Praia do Leblon. 

Até as 16h, nenhuma ocorrência tinha sido feita e os animais não ofereciam perigo aos banhistas.
 
Em junho do ano passado, duas baleias aproveitaram o clima de inverno para um passeio pela orla da Zona Sul, perto das Ilhas Cagarras.


Mamífero foi visto por banhistas na orla (Foto: Reprodução / TV Globo) 
 
Mamífero foi visto por banhistas na orla 


Brasil não aguenta mais quatro anos de Dilma, diz Campos

Foi a primeira vez em que ele citou nominalmente a presidente Dilma Rousseff, em meio aos constantes ataques tem feito ao governo federal
"Não dá para ter mais quatro anos da Dilma (Rousseff), o Brasil não aguenta". 

A afirmação foi feita pelo governador de Pernambuco e provável presidenciável Eduardo Campos, no sábado 08, no município de Nazaré da Mata, na zona da mata pernambucana, quando acusou a presidente de travar o crescimento econômico do Brasil.

 Foi a primeira vez em que ele citou nominalmente a presidente Dilma Rousseff, em meio aos constantes ataques tem feito ao governo federal.

"A presidenta não soube tocar o Brasil do jeito que precisava ser tocado", afirmou, durante encontro político promovido pelo PSB e noticiado pelo blog Giro Mata Norte. "Com respeito ao povo organizado, com respeito ao diálogo democrático, com a capacidade de ouvir e somar forças, ter a paciência que o líder tem que ter e a sabedoria de aprender com o povo".

"Quem acha que sabe tudo não sabe de nada", continuou, ao reiterar que o Brasil "parou de crescer como estava crescendo".

As declarações foram feitas no evento em que apresentou o seu candidato à sucessão estadual, o secretário da fazenda, Paulo Câmara, ao lado dos candidatos da chapa majoritária - o deputado federal Raul Henry (PMDB), candidato a vice, e o ex-ministro da Integração Nacional Fernando Bezerra Coelho (PSB) que concorrerá ao Senado.

A administração do ex-presidente Lula foi elogiada, dentro da estratégia de reverenciar o governo do petista e responsabilizar a presidente Dilma de não dar continuidade ao que foi realizado pelo seu padrinho político. 

"O povo elegeu um retirante que saiu daqui (Pernambuco) tangido pela seca e pela fome e se transformou numa grande liderança sindical da área industrializada do Brasil, que chegou à Presidência da República depois de esgotado politicamente o modelo que estava em vigor, e teve a sabedoria, a inteligência, a capacidade de ouvir, a humildade de construir com diálogo um tempo de mudança no Brasil. 

Um tempo de mudança que fez o Brasil voltar a crescer como não crescia".

Fonte: Agencia Estado

ONGs denunciam nas Nações Unidas mortes no Complexo de Pedrinhas

Representantes das organizações não governamentais (ONGs) Justiça Global, Conectas e Sociedade Maranhense de Direitos Humanos fizeram um pronunciamento hoje (10), no Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas (ONU), denunciando os casos de mortes e de outras violações de direitos humanos ocorridos no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís, no Maranhão.

A advogada da Conectas, Vivian Calderoni, fez um relato sobre os casos de morte e decapitações dizendo que a situação continua crítica no local.

 “A resposta dada pelo governo foi militarizar o presídio”, afirmou Vivian, que está em Genebra, na Suíça. 

Ela citou ainda a existência de um vídeo que mostra a Polícia Militar disparando balas de borracha nas costas de presos nus, enfileirados contra a parede.

Ela disse ainda que as cenas de horror não são exclusividade de Pedrinhas e falou das mazelas do sistema prisional brasileiro. 

Vivian destacou os problemas de falta de alimentação adequada e água nas prisões brasileiras, além da superlotação e das dificuldades de acesso a emprego, saúde e educação.

Representantes das ONGs pediram a visita do relator especial das Nações Unidas sobre a tortura, Juan Méndez, ao Complexo de Pedrinhas.

No dia 1º de março, mais um detento foi morto no interior do maior estabelecimento prisional maranhense, elevando para quatro o número de mortos em Pedrinhas desde o início do ano. 

Com isso, levando-se em conta os dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), chega a 64 o total de detentos assassinados em Pedrinhas desde o início de 2013.

Desde meados de dezembro do ano passado, quando uma rebelião deixou nove mortos e ao menos 20 feridos, policiais militares reforçam a segurança do complexo penitenciário. 

A pedido do governo estadual, homens da Força Nacional de Segurança Pública também auxiliam na segurança dos estabelecimentos prisionais da região metropolitana de São Luís, entre eles, o de Pedrinhas.


Fonte: Agência Brasil




Agentes da PF farão 'Marcha dos Elefantes Brancos'

Elefantes infláveis simbolizarão "a burocracia e a politicagem na segurança pública"
 
A Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) promoverá na próxima quarta-feira, 12, às 14 horas, em Brasília, a "Marcha dos Elefantes Brancos". 

A entidade destaca que a ideia é realizar uma passeata na Esplanada dos Ministérios com centenas de policiais de todas as partes do País. 

A marcha vai contar com elefantes brancos infláveis que simbolizarão "a burocracia e a politicagem na segurança pública".

A Fenapef, que representa mais de 20 mil policiais federais, diz defender uma segurança pública eficiente, "padrão Fifa". 


A entidade explica que nos dias 11, 12 e 13 desta semana ocorre mais uma etapa da greve nacional dos agentes, escrivães e papiloscopistas federais. 

"A entidade denuncia que servidores burocratas, sem experiência operacional em campo, estão sendo indicados por critérios políticos para planejar e coordenar a segurança da Copa 2014", cita nota da federação sobre o tema.

Segundo a Fenapef, devido a falhas gerenciais, "o que se observa é uma tendência emergencial à militarização, com tanques e fuzis apontados para os brasileiros". 

"Em todos os aeroportos e unidades de fronteiras brasileiras, sem exceção, não existe uma quantidade suficiente de agentes federais para cuidar do policiamento aeroportuário, de fronteiras e combate ao crime organizado. 

Em alguns aeroportos não tem nenhum. E infelizmente mais de 250 policiais federais abandonam a profissão todos os anos, pois a carreira tem sido duramente sucateada pelo governo", comenta o presidente da Fenapef, Jones Borges Leal.

"A porta de entrada de um país é o desembarque dos aeroportos internacionais e as fronteiras. 

Nestes locais, a análise e a investigação, assim como as técnicas de entrevista, fiscalização e trabalho em equipe com os policiais especializados no combate ao crime organizado são coisas que não podem ser terceirizadas de maneira irresponsável".

Fonte: Agencia Estado



Ipea aponta alta de 50% na população de favelas no DF entre 2000 e 2010. O Governo quer construir mais 400 municipios.


02/12/2013 20h47 - Atualizado em 02/12/2013 20h47


DF segue na contramão de várias capitais onde houve redução no índice.


Curitiba foi a cidade que mais reduziu a população em favelas, diz Ipea.

Do G1 DF

Em 10 anos, o Distrito Federal registrou aumento de 50% na população de favelas, segundo um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). 

E é no DF que está localizada a maior favela do país. A região do Sol Nascente, em Ceilândia, a 26 quilômetros do centro de Brasília, abriga cerca de 79 mil moradores, segundo censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Rua no Sol Nascente, em Ceilândia no Distrito Federal, onde jovem foi espancado por quatro pessoas na noite desta quarta (10) (Foto: Raquel Morais/G1)Rua no Sol Nascente, maior favela do país localizada em Ceilândia, Distrito Federal (Foto: Raquel Morais/G1)
 
 
De acordo com Ipea, o DF foi uma das poucas regiões, ao lado de capitais como Manaus, Belém e Rio de Janeiro, que registraram alta no número de moradores de favelas entre 2000 e 2010.

Manaus foi a segunda região com maior aumento na população de favelas: 29,2%. Belém vem em seguida com 14,7%.

No país, a população moradora de favelas passou de 10,6 milhões, em 2000, para 11,2 milhões, em 2010; alta de 6,2 % no período contra 14,5% da população total do país.

Curitiba foi a capital que mais reduziu a população que vive em favelas: -22% na década. Em seguida vem Belo Horizonte com -12,8% e Porto Alegre com -6%.

Qual sua "cidade"preferida?Não briguem o Governo vai construir mais!



Favela do DF passa a Rocinha e se torna a maior da América Latina

Ocupação,a 40 km do centro do poder, surgiu há pouco mais de dez anos e não tem infraestrutura
Na capital federal, a pouco mais de 40 quilômetros do Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República, está a maior favela da America Latina, com 78.912 moradores. 

A região, conhecida como Aris (Área de Regularização de Interesse Social) Sol Nascente, estava em segundo lugar até agosto deste ano, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). 

Apesar disso, de acordo com a Codeplan (Companhia de Planejamento do DF), em setembro de 2013 o local desbancou a famosa "Rocinha", no Rio de Janeiro, que tem 69.161 habitantes, e passou a liderar o ranking

Texto: Gustavo Frasão, do R7, em Brasília
Foto: Gustavo Frasão / R7

Governo quer criar mais 400 municipios com nossos impostos.Mas não cuida dos municipios que já foram criados.

Rede Brasil Atual

Para Ipea, projeto que permite criação de novos municípios aumenta desequilíbrios

Congresso decide este mês se mantém ou derruba veto de Dilma. Pesquisa aposta em criação imediata de mais 400 cidades, o que poderia agravar repasses de verbas a locais já carentes no quadro atual
Vicente Pires
 

Além de aumentar despesas da União, criação de novos municípios pode baixar receitas dos já existentes, diz Ipea

São Paulo – O Projeto de Lei do Senado (Complementar) n° 98/2002, aprovado por ampla maioria na Câmara e no Senado, que permite a criação e emancipação de municípios, é considerado importante por comunidades e distritos que se consideram “esquecidos” por seus próprios municípios e veem na emancipação uma saída para seus problemas. 

Mas o texto, de autoria do senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), foi vetado integralmente pela presidenta Dilma Rousseff, que vê a possibilidade de criação de novos custos administrativos como um problema. 
Vila Estrutual

O veto presidencial chegou a ser colocado em pauta no Congresso no último mês, mas a falta de acordo fez com que fosse postergada para a segunda quinzena de março a apreciação dos argumentos de Dilma, com possibilidade de derrubada.
Na capital federal, a pouco mais de 40 quilômetros do Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República, está a maior favela da America Latina, com 78.912 moradores. A região, conhecida como Aris (Área de Regularização de Interesse Social) Sol Nascente, estava em segundo lugar até agosto deste ano, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Apesar disso, de acordo com a Codeplan (Companhia de Planejamento do DF), em setembro de 2013 o local desbancou a famosa 'Rocinha', no Rio de Janeiro, que tem 69.161 habitantes, e passou a liderar o rankingTexto: Gustavo Frasão, do R7, em BrasíliaVila Estrutural e Ceilandia

A proposta é seriamente questionada por estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), vinculado à Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República.

A Emenda Constitucional nº 15/1996 determina a regulamentação de critérios nacionais para a criação de municípios. 

Enquanto a lei não vier, as iniciativas por novas cidades ficam "congeladas". O PLS 98 foi aprovado por 53 votos a 5 no Senado e 319 a 32 na Câmara, o que significa que, se os parlamentares mantiverem o voto, eles derrubarão a decisão da presidenta: são necessários 41 senadores e 257 deputados para a derrubada do veto. A crise entre o governo do PT e o PMDB, além do fato de a votação ser aberta, são apostas da oposição.

Independentemente da conjuntura política, o pesquisador do Ipea Leonardo Monasterio vê motivos para preocupação se o veto cair e o projeto entrar em vigor. 

Em primeiro lugar, por um aspecto que os pesquisadores chamam de “desequilíbrios horizontais”, ou seja, as diferenças de riqueza entre os municípios.

“Uma nova onda de emancipações ampliaria os desequilíbrios horizontais no federalismo brasileiro. 

Em média, os micromunicípios, aqueles com população menor que 5 mil habitantes, têm o dobro de receita orçamentária per capita que aqueles entre 50 e 100 mil habitantes”, diz estudo do Ipea sobre o PLS 98. Isso significa que cidades pobres ficarão na prática mais pobres por dividirem o bolo com municípios emancipados.

As verbas que permitem a criação de municípios vêm do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e cada estado reparte o dinheiro entre suas cidades.

Segundo Monastério, como os municípios pequenos têm receita per capita maior, a tendência é que as desigualdades aumentem. 

Em tese, Carapicuíba, por exemplo, na região Oeste da Grande São Paulo, um município grande (373 mil habitantes), pobre e conhecida como uma cidade-dormitório, repartiria sua já pequena receita com recém-criados municípios que já nascem mais ricos.

 “Municípios como Carapicuíba, por exemplo, que não têm como arrecadar, repartirão verbas com os que já nascem privilegiados. 

Os privilegiados ganham em detrimento de todos os outros, já que esse dinheiro (para manter novas cidades) sai do bolso de todos os outros municípios do mesmo estado.”

No veto ao projeto aprovado no Congresso, Dilma justificou usando também esse argumento. “Haverá maior pulverização na repartição dos recursos do Fundo de Participação dos Municípios - FPM", prejudicando "os municípios com maiores dificuldades financeiras", afirmou a presidenta.

De acordo com as contas da União Brasileira em Defesa da Criação de Novos Municípios (UBDCNM), com o PLS 98 serão criados no máximo 188 municípios no país. 

Esse dado foi utilizado pelo senador Valdir Raupp (PMDB-RO), relator do projeto no Senado, na defesa da proposta.

Mas o Ipea diz que esse número é irreal. Segundo o estudo da entidade, seriam criadas no mínimo 363 novas cidades. 

Porém, esse dado deve ser muito maior caso o projeto vire lei, já que a pesquisa, que se baseou em pedidos de criação de municípios nas assembleias legislativas, não levou em conta os estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Roraima, Rio Grande do Sul, São Paulo e Tocantins. 

Isso porque na época do estudo o Ipea não conseguiu obter os dados nas assembleias legislativas dessas unidades federativas.


Números

José Nunes Filho, vice-presidente da União Brasileira em Defesa da Criação de Novos Municípios (UBDNMU), contesta o estudo do Ipea. “400 municípios é uma pura fantasia para tentar enganar. Temos estudos de todos os estados, queremos emancipar 188 municípios, conforme a regra (da nova lei ainda vetada).”

“Desafio o Ipea a provar que vão ser emancipados 400 municípios. O governo gasta bilhões com esporte e Copa do Mundo, que não trazem desenvolvimento, e investimento na população não pode?”, questiona. 

“A criação de cidades com responsabilidade e com as regras aprovadas traz desenvolvimento, sim, a todo  o país. Quanto menor o município, é mais fácil de fiscalizar para saber onde são aplicadas as verbas e para que o gestor enxergue onde devem ser aplicadas”, argumenta Nunes. 

Ele diz que a proposta aprovada e vetada não é a que os "emancipacionistas" queriam, por impor restrições como exigir plebiscito e números de habitantes que variam conforme a região e que eles consideram alto.

Segundo Nunes, com a emancipação de um distrito e sua ascensão à condição de município, ele passa a ter “tudo o que uma cidade tem que ter, como banco, Casas Bahia, rede telefônica”. 

Para o presidente da associação, isso mostra que a permissão para a emancipação e criação de novos municípios é positiva. “Traz o crescimento econômico que um distrito não tem. Quando descentraliza, o distrito pode caminhar com as próprias pernas.”

Leonardo Monastério, do Ipea, questiona o número de 188 municípios que seriam criados com a nova legislação, segundo a UBDCNM, na qual Raupp se baseou. “Nem ligando aos consultores da área, que conheço no Senado, consegui saber como chegaram a esse número.”

O Ipea alerta para o fato de que a estimativa de seu estudo é “preliminar e imperfeita”. “Há grande incerteza sobre o número de municípios que seriam efetivamente criados se o PLS 98/2002 fosse sancionado. 

Ressalvas feitas, mostra-se que uma nova onda de emancipações poderia ser bem maior que o afirmado pela UBDCNM”, sustenta.

Se, para o Ipea, uma nova onda de criação de municípios causaria, com os chamados desequilíbrios horizontais, o aumento das desigualdades regionais , por outro lado “a criação de novos municípios, por si só, não aumentaria o gasto público”, já que ela provoca uma redistribuição de recursos do FPM dos municípios que não sofreram emancipação para os que sofreram alterações.

Essa redistribuição de recursos do FPM “ultrapassaria facilmente” a casa de R$ 1 bilhão,
considerados os fatos de que sete estados ficaram fora do estudo do Ipea e que os recursos do FPM, que eram de R$ 27 bilhões em 2001, aumentaram para R$ 43 bilhões em 2010 e para mais de R$ 70 bilhões em 2013.

Veto

Ao vetar o PLS 98, a presidenta Dilma Rousseff argumentou que, ao permitir a expansão expressiva do número de municípios no país, a medida resultaria em aumento de despesas com a manutenção das estruturas administrativa e representativa. “Além disso, esse crescimento de despesas não será acompanhado por receitas equivalentes, o que impactará negativamente a sustentabilidade fiscal e a estabilidade macroeconômica.”

“A natureza do veto é que vai-se gastar mais com a máquina, com câmaras municipais e executivo, e isso é verdade”, explica Monastério. No entanto, não é esse fato que justifica a oposição ao projeto. “Quanto a isso, não tenho nada contra, porque a democracia tem seus custos. Não vai aumentar o gasto público nesse sentido, mas vai tornar ele pior no sentido de ser mais desigual: vai transferir recursos para os municípios que via de regra não são os mais carentes de recursos.”

Plano de saúde do Senado ainda banca Demóstenes

Goiás247_ Cassado por seu envolvimento com as atividades ilegais do contraventor Carlinhos Cachoeira, o ex-senador Demóstenes Torres continuou, mesmo sem mandato, a se beneficiar do plano de saúde do Senado, pago sem contrapartida, exclusivamente com dinheiro do contribuinte. 

Segundo levantamento do jornal O Estado de S. Paulo, Demóstenes foi reembolsado em R$ 5.362,80 por procedimentos médicos. 

A data dos recibos é de 20 de dezembro de 2012, cerca de seis meses após o parlamentar ter perdido o mandato.

Demóstenes não é ó único parlamentar cassado por suspeitas de corrupção que se beneficia do plano. 

O ex-senador Expedito Júnior (PSDB-RO), que deixou o cargo sob suspeita de desvios, foi reembolsado em R$ 19.238 após apresentar em junho de 2012 notas referentes a um tratamento médico e odontológico para ele e esposa. 

"Fiz uma cirurgia de hemorroida. Foi só essa cirurgia e minha esposa fez um check-up. Mas foi autorizado, passou antes por uma junta médica e foi feito. Acho que o Senado que pagou, né?", afirmou ao Estado o tucano.

A farra do reembolso de tratamentos médicos inusitados, odontológicos e até fonoaudiológicos foi revelada em reportagem do Estado no domingo (9) e resultou em .

Segundo o jornal, primeiro a defender a moral e os bons costumes na tribuna do Senado, em posição semelhante ao do tristemente famoso moralista Demóstenes, José Agripino Maia, presidente do DEM, espetou uma conta de R$ 51 mil, em 2009, referentes à implantação de 22 coroas de porcelana aluminizada. 

Uma opção estética, como destacou a reportagem do Estadão. Agripino justificou como necessidade.

- Ia jantar, e caía, disse ele.

Efetivado senador com a renúncia de Demóstenes, o goiano Wilder Moraes contratou sessões de fonoaudiologia para melhorar a performance de seus discursos na Tribuna. 

Os gastos, claro, foram custeados pelo Erário. A assessoria de Wilder disse que as sessões fooram necessárias para que o empresário vencesse a timidez.

Pré-candidato a governador do Rio de Janeiro, o pastor e ministro da Pesca, Marcelo Crivella (PRB-RJ), apresentou em 2010 notas que somam R$ 42 mil. 

No ano anterior, ressaltou a matéria do jornal paulista, o Senado ressarciu despesas de R$ 23 mil para uso de coroas de cerâmica e pinos em ouro odontológico.

Intocável, até o senador Pedro Simon (PMDB-RS) aparece na lista dos beneficiados pelo plano de saúde do Senado. 

Ele obteve ressarcimento de R$ 62,7 mil em gastos com tratamento dentário em 2012.

Também procurou ficar alinhado com o dinheiro do público, que alimenta os cofres do Senado na forma de pagamento de impostos, o ex-senador Milton Cabral.

Beneficiário direto do fato de o plano de saúde do Senado ser vitalício, e extensivo a parentes dos políticos, Cabral, que encerrou seu último mandato em 1986, lançou, no ano passado, na contabilidade do Senado, notas fiscais com gastos R$ 5,1 mil para pagamento de aplicações de botox em nome dele e da mulher. 

É a chamada estratégia "se colar, colou", usada porque, até aqui, o plano de saúde do Senado não é fiscalizado por qualquer tipo de auditoria.

Comentarios

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  1. Ex PT 10.03.2014 às 11:49
    São todos uns ratos mesmo. 

    Avelino 10.03.2014 às 11:46
  2. Senador e deputado que são contra o Mais Médico, não deveriam usufruir do Plano de Saúde do congresso.

  3. Agripino? 51 mil? Implantação de 22 coroas de porcelana aluminizada? 10.03.2014 às 11:42
    Ahaaaá! Então é porisso que ele vive dizendo na tribuna do Senado que os governos do PT gastam muito e gastam mal. Não é pra menos: do dinheiro que o governo arrecada de impostos, boa parte vai pro coronelão se enfeitar todo, com 22 dentes de "porcelana aluminizada", que é pras vítimas de suas mordidas sentirem bastante dor.

  4. Syk4Ryo 10.03.2014 às 11:38
    Essa direita brasileira é formada por bandidos e falsos moralistas!

  5. Agripino? 51 mil? Implantação de 22 coroas de porcelana aluminizada? 10.03.2014 às 11:37

    Isso aí aconteceu 01 ano depois de ele ter se esgoelado na tribuna do Senado, criticando o ex-ministro Orlando Silva por este ter pago uma tapioca de R$ 8,00 (oito reais) com o cartão corporativo. Haja hipocrisia.

Malásia investiga possível vínculo terrorista ao desaparecimento de avião

9/3/2014 às 02h34


Aeronave com 239 pessoas a bordo ainda não foi encontrada

EFE
 
 
Um barco malaio patrulha as águas durante as operações de busca e salvamento para do boeing 777-200 neste domingo (9) MALAYSIAN MARITIME ENFORCEMENT / AFP
 
As autoridades da Malásia investigam um possível ataque terrorista contra o avião da Malaysia Airlines, que desapareceu no último sábado (8), provavelmente nas águas do Golfo da Tailândia, com 239 pessoas a bordo, informou neste domingo o ministro dos Transportes, Hishammuddin Hussein.


Os serviços de segurança investigam a lista de passageiros do voo MH370 após descobrirem que pelo menos dois deles viajavam com passaportes falsos e haver suspeitas sobre a identidade de pelo menos outros dois. 

"Estamos investigando a lista inteira de passageiros, não só desses quatro", disse Hishammuddin em entrevista coletiva no aeroporto de Kuala Lumpur.

— Ao mesmo tempo nosso serviço de inteligência foi ativado e certamente as unidades antiterroristas de todos os países relevantes foram informadas.

Empresa americana confirma 20 funcionários no avião desaparecido

O italiano Luigi Marald e o austríaco Christian Kozel aparecem na lista de 227 passageiros que viajavam de Kuala Lumpur para Pequim no sábado, mas nenhum dos dois estava na Malásia nesse dia. 

Marald teve o passaporte roubado há um ano durante férias na Tailândia, e Kozel estava na Áustria e, como ao primeiro, teve o passaporte na Tailândia dois anos antes, comprovaram as autoridades.

Os Estados Unidos enviaram uma equipe de especialistas do NTSB (Conselho Nacional de Segurança no Transporte), acompanhados de assessores técnicos da Boeing, a fabricante do avião, e da FDA (Administração Federal de Aviação americana) para ajudar nos trabalhos de investigação sobre o que aconteceu com a aeronave.

EUA enviam destróier para ajudar nas buscas de avião desaparecido  

Os passaportes roubados, unido ao avião ter desaparecido em uma região sem problemas meteorológicos, alimentaram as especulações sobre um possível ataque terrorista. 

Além disso, o diretor da Administração da Aviação Civil do Vietnã, Lai Xuan Thanh, qualificou de "estranho" que o equipamento eletrônico do avião da Malaysia Airlines não tenha enviado automaticamente sinais por satélite.

Nervosismo e desinformação abalam parentes de passageiros de voo desaparecido  

O Boeing 777-200 partiu de Kuala Lumpur às 00h41 (local, 13h41 da sexta-feira em Brasília) e deveria aterrissar em Pequim seis horas mais tarde, e, mas perdeu o contato com a torre de controle de Subang, ainda na Malásia, às 02h40 (local). 

O piloto do Boeing 777-200 é um malaio de 53 anos com uma longa experiência na companhia, na qual ingressou em 1981 e onde já realizou 18.365 horas de voo.

Dilma se reúne com cúpula do PMDB no Planalto para tentar pôr fim à crise


10/03/2014 10h26 -

No domingo, presidente também se reuniu com Michel Temer, no Alvorada.


Crise entre partidos se aprofundou por palanques estaduais e ministérios.

Juliana Braga e Nathalia Passarinho Do G1, em Brasília

Um dia após se reunir com o vice-presidente Michel Temer para tentar conter a crise entre PT e PMDB, a presidente Dilma Rousseff voltou a se reunir nesta segunda-feira (10) com líderes peemedebistas. No primeiro compromisso do dia no Palácio do Planalto, Dilma recebeu o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

O encontro, que teve início às 9h40, foi agendado para tentar colocar um fim aos desentendimentos entre o governo e o PMDB. A reunião com Renan também foi acompanhada pelo líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), pelo líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE), além de Temer e os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Ideli Salvatti (Relações Institucionais).


Por volta das 10h40, o presidente do PMDB, senador Valdir Raupp(RR), e o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), se juntaram aos demais peemedebistas no gabinete presidencial. 

Uma hora depois, os três senadores do PMDB deixaram a reunião, e o encontro passou a tratar exclusivamente das demandas da Câmara.

As reuniões foram acertadas no domingo (09), durante encontro que Dilma teve com o vice-presidente da República, um das principais lideranças do PMDB. 

Nesta segunda, a petista irá discutir a formação de alianças regionais nas eleições de outubro. Alguns peemedebistas alegam "falta de diálogo" sobre os palanques nas campanhas deste ano.

Entre os estados em que há maior divergência entre PT e PMDB no lançamento de candidatos a governador estão Rio de Janeiro, Paraná e Ceará.

Antes de se reunir com Dilma, Temer conversou no Palácio do Jaburu com o presidente da legenda, senador Valdir Raupp (RO), o líder do partido no Senado, Eunício Oliveira (CE), e os presidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). 

A "reunião prévia" serviu para alinhar o discurso da cúpula do PMDB e assinalar a principais reivindicações da legenda.

Após se encontrar com Dilma, Temer retornou ao Palácio do Jaburu para relatar a conversa com a presidente aos colegas peemedebistas. 

De acordo com informações das autoridades que participaram do encontro, as conversas para melhorar a relação entre o governo e o PMDB vão continuar. 

Nesta segunda (10), às 9h30, a presidente Dilma se reunirá com Temer, Renan Calheiros e Eunício Oliveira. 

Uma hora depois, às 10h30, o encontro será com Henrique Eduardo Alves e Valdir Raupp.

O objetivo da primeira reunião deverá ser debater as reivindicações do partido no Senado. 

O segundo encontro, mais delicado, deverá tratar da relação entre PMDB e Planalto na Câmara – foco da crise.

Sete partidos da base aliada, liderados pelo líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), criaram o chamado "blocão", grupo para pressionar o Palácio do Planalto e ampliar o poder de negociação com o Executivo.

A maior dificuldade do Executivo é a relação tumultuada com Cunha. O deputado tem conseguido apoio da oposição e de partidos governistas para evitar a votação de projetos de interesse do Executivo, como o Marco Civil da Internet.

Na última semana, a crise com a sigla se aprofundou quando Cunha postou em sua conta no microblog Twitter que "está cada vez mais convencido" de que o PMDB precisa "repensar" a aliança com o PT.

A fala foi uma resposta a uma suposta declaração dada pelo presidente do PT, Rui Falcão, no sambódromo do Rio, de que a insatisfação do PMDB da Câmara se daria por não ser atendido na reforma ministerial.

Isolamento

A decisão de Dilma de se reunir com integrantes do PMDB, sem convidar Eduardo Cunha, foi vista integrantes da sigla como uma tentativa de isolar o deputado. 


Na semana passada, o líder do PT na Câmara, deputado Vicentinho (PT-SP), defendeu que o governo priorize o diálogo com a direção nacional do PMDB em vez de conversar com o líder do partido na Câmara.

"O tratamento tem que ser com o PMDB, com a direção do partido, não só com o líder do PMDB. Tem que ter a participação do Temer, inclusive. Sem excluir o Eduardo Cunha, mas não ter diálogo somente com ele", afirmou.

O petista disse ainda que o PMDB tem se comportado como partido de "oposição" e ponderou que uma sigla governista não pode "ter duas caras". 

"Não se pode ser situação e oposição ao mesmo tempo. O PMDB é o partido que mais está na situação de oposição", afirmou o líder do PT em entrevista na Câmara.

Na última sexta, Cunha reagiu a críticas de que estaria agindo como um oposicionista. "Que ultimato dei a quem quer que seja? E ultimato para quê? Que que pedi que não querem dar? [...] Que pressão eu fiz em nome do PMDB para falarem que não aceitam pressão?", escreveu Cunha. 

Depois, acusou o PT de "inverter os fatos" e "se fazer de vítima". "Parece até que de repente eu tive um surto e resolvi pregar rompimento do nada, com ultimatos e pressões", completou.

Em novas declarações feitas pela rede social nesta sexta (7), Cunha disse que reagiu com "dureza" por ter sido "gratuitamente agredido" por Falcão e negou que faça ultimatos ao governo. 

"O número de insatisfeitos na bancada do PMDB aumenta a cada dia e parece que vai aumentar mais com essas agressões descabidas", disse Cunha.

Comentários
  • Pedro Benjamim

    Não gosto da Dilma, tenho aversão à ela, inclusive como pessoa, mas confesso que com a nossa falsa democracia fica difícil governar. O eleito, pare se eleger, tem que fazer tantos "arregos" políticos, que quando vai efetivamente governar (administrar), está vendido e amarrado, não podendo tomar decisões por mera liberalidade, sempre devendo agradar a todos os lados. Fica complicado governar desse jeito, quer seja com Dilma, quer seja com qualquer outro candidato. Politica do Brasil é MÁFIA (corrijam-me se eu estiver errado).
  • Fernando Oliveira

    Em Brasilia o governo federal esta vendendo favores enquanto no resto do Brasil o povo trabalha para pagar conta. Como pode um país sem escolas, com o mínimo de conforto e dignidade para os alunos e os professores, esses com salários medíocres, fazer uma copa de futebol. Gosto muito de futebol, assisto muito e gosto muito de jogar, entretanto, acho que temos outras prioridades. Vamos usar o dinheiro do povo brasileiro para dar condição de vida ao povo brasileiro. Diga NÃO a corrupção que esta governando o Brasil. Vote Certo.
  • José Neto

    tenho nojo deste PMDB, partido de quadrilheiros, Saney, Renan, Eduardo Cunha etc
  • Olimpio Filho

    reuniões partidárias de conluio dentro do planalto, que vergonha para o Brasil!
  • Edgar Brandt

    Vão se reunir para continuar a formação da quadrilha, apesar de alguns ministros do supremo considerarem que isso não existe mais.
  • Volta Lula

    NA INGLATERRA TEM RAINHA NO NOSSO PAIS TEM REI E RAINHA LULA E DILMA NOSSOS GUERREIROS NOSSOS REIS FORÇA PT ! TE ESPERAMOS LULA NÃO AGUENTAMOS MAIS VOLTA LULA 2015 É O SEU ANO !!
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  • Miguel Arcanjo

    O PT é o partido da mentira. Dilma, em seus infinitos discursos na TV pagos com dinheiro público, pinta um país cor de rosa que não existe. A inflação galopante dói no bolso do trabalhador, segurança, saúde e educação são uma porcaria. O que tem é muita corrupção, mensalão, e marqueteiro alimentado com nosso dinheiro suado.
  • César Guimarães

    Fico muito feliz em ver os comentários, esse ano será o fim do PT, e se não cair nas urnas, não haverá dúvidas de que as urnas foram corrompidas, e o povo irá fazer valer a força da democracia como foi feita na Ucrânia.
  • Eduardo S

    O governo inteiro do PT foi preocupação de como comprar alianças e se perpetuar no poder. Oras, o PT tem a maioria na câmara, chegou onde chegou com sua propaganda política, a forma mais fácil de se manter no poder teria sido fazer as reformas que a população tanto precisa. Tanto tempo e nada foi feito. Essa é a prova que o PT está preocupado somente com politicagem e manter a velha elite esquerdista no poder utilizado discurso para as massas. A história sempre foi assim. O próximo passo é o fim das liberdades para não haver oposição. Política para a população, não é o negócio do PT.
  • Joaquim Silva

    ... hum hum... quantas malas serão oferecidas... e quantas serão exigidas !
  • Luiz Ribeiro

    Dilma, nas eleições conte com o voto do povo, que a essa hora está trabalhando, não postando comentários desrespeitosos e sem fundamento. Obs: estou de férias.
  • Fabio Rodrigues

    Isso aí vamos distribuir o mensalão por igual senão o paíz atravanca!!!!
  • João Paulo

    essa seria uma boa hora de cair uma bomba ai, ein?
  • Luiz Filho

    O que me deixa otimista, apesar de tudo, é que mais de 80 milhões de brasileiros não votaram nessa vermelha despreparada nas últimas eleições, são muitos os que tem NOJO de comunistas no Brasil.
  • Sr. Donizildo

    Isso é uma vergonha para a nossa nação. Obvio que essa reunião só visa interesses próprios, não o bem do povo. São somente táticas para ganhar a eleição, e quem sai perdendo somos nós, reféns de um governo corrupto. Esse tipo de conversa não deveria ser a portas fechadas e sim transmitida para quem quisesse ouvir.