Já pensou no outro, hoje?

 artigo de Caroline Batista de Jesus

Publicado em julho 22, 2016 por Redação

Tags: reflexão

[EcoDebate] Será que já paramos pra pensar como é viver sem água e sem ar. Em algum momento de nossas vidas esse questionamento já deve ter nos tomado a mente. E de onde vêm os recursos que nos mantém ativos no ciclo da vida? Pensar em nosso reinado é pensar no outro, e pensar no outro nos leva à indagação do que temos feito de forma racional para o equilíbrio de nosso ecossistema e para um cuidado sustentável do meio ambiente.


Sempre nos deparamos com campanhas de planeta sustentável e de reciclagem, em sua maioria voltados para grandes indústrias, ou porque sempre pensamos que quem descuida e quem polui são essas, que lançam nos rios seus dejetos, deixam expostos seu lixo e roubam de nossas florestas suas árvores sem pensar em repor aquilo que lhe foi emprestado.


E nós, seres vivos racionais, seres comuns de uma sociedade vasta em conhecimento e avanço tecnológico, o que temos feito por nós mesmos, por aquilo que está a nossa volta?



Será que você nunca sequer jogou um “lixinho” na rua por preguiça de esperar até a próxima lixeira, ou talvez por hábito mesmo, nos mostramos mesquinhos ao pensar: “já que a cidade dispõe de pessoas que passam horas da noite ou do dia varrendo a nossa sujeira, tanto faz jogar ou não aquele papel de bala ou aquela embalagem na lixeira”. Mas isso é pensar em si mesmo, ou pensar em si e no próximo, seja ele ser vivo racional ou não?


O planeta é um lar único planejado com cômodos que são capazes de acomodar todos que nele vivem. Mas, há que se pensar que existem pessoas, sendo mais precisa, nós mesmos acabamos por nos tornar egoístas e consumistas, pois ora queremos tudo que é bom apenas pra nós mesmos, ora nos colocamos como superiores e engolimos espaços e matérias primas das quais não precisamos, mas o desejo de possuir mais que os outros, fazem dos residentes dessa casa pessoas materialistas e consumistas ao extremo, e consumo gera gastos, perdas e ganhos.


Gastos das grandes indústrias que buscam incansavelmente maneiras de atrair os olhos da sociedade para seu produto, evidencialmente propagado através do marketing como algo bom aos nossos olhos. 


Perdas para a nossa flora e nossa fauna que vêm sendo aos poucos exterminadas sem que nos atentemos a isso, produtos gerados a partir de um desmatamento, muitas vezes ilegal, a caça ilegal de animais, que de maneira elevada fazem gerar a extinção de muitos destes de nossa fauna, seres irracionais que não escolheram terem suas peles arrancadas para serem expostas como bolsas ou sapatos de grife nas vitrines, enriquecendo cada vez mais a indústria da moda, e empobrecendo nosso ecossistema, roubando o espaço um do outro, tornando este lugar um lugar de desigualdade, por vezes que leva a um total desequilíbrio e quebra de harmonia entre os seres vivos que compõem este planeta.


Viver em harmonia com o meio ambiente é fundamental para a sobrevivência não só de nós seres humanos, como também de todo nosso ecossistema, fauna e flora. Isso requer de nós mais do que estamos acostumados a dar, requer a consciência de mantermos esse equilíbrio, em prol dos habitantes de um mundo vasto e rico em recursos naturais propícios a manter aquilo que consideramos vida.


Caroline Batista de Jesus é professora e revisora graduada em Letras.

in EcoDebate, 22/07/2016

"Já pensou no outro hoje? artigo de Caroline Batista de Jesus," in Portal EcoDebate, ISSN 2446-9394, 22/07/2016, https://www.ecodebate.com.br/2016/07/22/ja-pensou-no-outro-hoje-artigo-de-caroline-batista-de-jesus/.

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Empresa de construção modular de MT fabrica caixotes que trarão elefantes para santuário em Chapada.Precisamos fiscalizar de perto esses "santuarios".

24 Julho 2016

Projeto do caixote de transporte. (Foto: Divulgação)
Caixotes altos, resistentes, feitos de aço, com espaço para excrementos e duas porteiras, sendo uma para separar o tratador já estão em fase de planejamento para transportar os elefantes do Santuário instalado em Chapada dos Guimarães. A produção é de uma empresa local, especializada em construção por módulos, e que está ‘co-criando’ tudo para o novo espaço.


Segundo Miguel Mendes, coordenador comercial da Máxima Indústria e Comércio de Módulos Ltda., a experiência de construir para o Santuário é totalmente nova. “Eu li sobre a criação e entrei em contato com eles via site, na verdade falei diretamente com a ONG Elephant Voices, e apresentei um projeto”, conta.


Agora, a Máxima já está finalizando a construção do Centro de Tratamento Médico dos animais, que segundo o coordenador é um galpão aberto feito de vigas de aço e cobertura metálica. A previsão é que ele fique pronto em dez dias.
Projeto do Centro de Tratamento (Foto: Divulgação)
“Nós somos uma empresa especializada em construção modular, com soluções flexíveis. A diferença é que essa construção permite mobilidade, não gera resíduos ao meio ambiente e é mais rápida”, explica Miguel. Segundo o coordenador, a parceria feita com o Santuário de Elefantes foi além dos acordos comerciais. Por isso, o preço oferecido foi menor, visando uma menor margem de lucro.


Como os primeiros elefantes serão trazidos em setembro, os caixotes de transporte devem ficar prontos até o final de agosto. Miguel explica que as caixas têm 2,9 metros de altura, seis metros de comprimento e dois metros de largura. “Elas tem espaço suficiente para os elefantes ficarem bem acomodados, mas sem sobrar muito espaço para que não tombe”, explica.


Apesar da prevenção, o teto dos caixotes também é flexível para que, caso seja necessário, os animais possam ser guinchados pelo próprio caminhão por meio de cintas. Os caixotes devem viajar para Minas Gerais – onde estão os animais – antes do feriado de sete de setembro.
Empresários no Santuário. (Foto: Divulgação)


O Santuário
O primeiro Santuário de Elefantes da América Latina está em construção em Chapada dos Guimarães. A ideia é abrigar animais oriundos de circos, zoológicos e propriedades rurais que precisam ser resgatados. A presidente, Junia Machado, é uma publicitária que passou a se interessar pela causa dos animais quando foi para a África e viu a realidade da ‘guerra do marfim’.


Os primeiros animais chegam a Chapada na primeira quinzena de Setembro. São duas fêmeas, Maia e Guida, que viviam acorrentadas em uma propriedade rural em Minas Gerais. Ambas eram de um circo, foram resgatadas pelo Ibama e aguardavam vaga em um zoológico.


O Santuário será construído para receber até cinquenta animais – o número de elefantes que precisam ser resgatados na América Latina. A instituição não será aberta ao público.

Fonte: Olhar Direto

Histerismo dos defensores dos direitos dos animais.Foto de príncipe George com cão alarma defensores dos animais

24 Julho 2016

Em uma das imagens, o garotinho segura o que parece ser um picolé próximo ao cachorro, como se estivesse prestes a oferecer uma lambida do doce ao animal.
Príncipe George é fotografado com o cão de estimação da família, Lupo, em imagem divulgada pelo Palácio de Kensington para marcar as celebrações do seu terceiro aniversário, em Londres. (Foto: Matt Porteous/Duque e Duquesa de Cambridge/Reuters)


As novas fotos do príncipe George, divulgadas nesta sexta-feira em comemoração aos seus 3 anos, causaram comoção nas redes sociais por causa da fofura do garotinho. Mas nem todos ficaram felizes, principalmente com uma imagem em especial, na qual o filho mais velho de William e Kate aparece com o cachorro da família. Na foto, George segura o que parece ser um picolé próximo ao cão, como se estivesse prestes a oferecer uma lambida do doce ao animal.


Após a divulgação das imagens, a Royal Society for the Prevention of Cruelty to Animals (Sociedade Real de Prevenção da Crueldade com Animais), órgão que atua na Inglaterra e no País de Gales, soltou um comunicado que alerta para os perigos de dar comida feita para humanos a animais. “É adorável o príncipe George querer manter o cachorro de sua família, Lupo, fresquinho nesses dias quentes”, diz o texto.


“Mas aconselhamos as pessoas a serem cuidadosas ao dar a seus cães comidas que foram feitas para humanos, já que alguns itens, como chocolate, podem ser altamente tóxicos para cachorros e produtos derivados do leite podem ser difíceis para eles digerirem. Em vez de sorvete, sugerimos fazer um picolé com ingredientes que não façam mal a cães. Fazê-los pode ser algo divertido para crianças e o produto final é seguro e agradável para os animais.”


No Twitter, a reação foi mais dramática, com alguns usuários pedindo que George fosse preso por crueldade com os animais. “Monarquia monstruosa! – Nunca dê sorvete a um cachorro. Na pior das hipóteses, ele vai morrer. Na melhor, vai ter diarreia!”, escreveu uma pessoa na rede social. “Príncipe George precisa ir para a prisão por dar sorvete àquele cão. É uma irresponsável crueldade com o animal bancada pelo contribuinte”, escreveu outro.


Fonte: Veja

Cadela que perdeu cria reencontra alegria ao adotar gatinhos órfãos

24 Julho 2016

Quem disse que entre cães e gatos só há desavenças?
Cadela que perdeu cria reencontra alegria ao adotar gatinhos órfãos.
A cadelinha Greta foi mãe este mês, mas a cria não sobreviveu. Nos dias seguintes, mostrou-se prostrada, como confirma a tutora da cadela Shana Snow, ao site Local Express.

A história desta cadela que vive na localidade norte-americana de Lawrencetown, no entanto, mudou. Poucos dias depois da sua perda, três gatinhos entraram na sua vida.
Se a cadela Greta tinha perdido a cria, estes três gatos bebé eram órfãos.


Agora, os três foram adotados pela Greta, que cuida deles, a partir da cave da casa onde todos moram.


As imagens foram partilhadas no Facebook, uma associação de apoio a animais intitulada Pick of the Litter Society. E, dada a ternura evidente, estão a ficar virais.

Fonte: Notícias ao Minuto / mantida a grafia lusitana original