quarta-feira, 9 de julho de 2014

Desastre histórico 10 – É preciso importar técnicos para os grandes times e para a Seleção; salários milionários já há; só faltam agora os técnicos talentosos




Em matéria de Seleção Brasileira, há uma contradição que me parece insanável. 

Praticamente a totalidade dos jogadores escolhidos atua em times estrangeiros. Além do seu talento, o que se quer é também a sua experiência internacional em centros de alta performance futebolística — coisa que o Brasil, convenham, há muito tempo não é. 

Na hora, no entanto, de escolher um treinador, ficamos mesmo com a prata da casa — que anda uma lástima. 

Escrevi há dois anos, quando Felipão foi indicado, e repeti ontem no blog: ele foi guindado para a Seleção Brasileira quando havia acabado de contribuir, de modo importante, para mandar o Palmeiras para a segunda divisão. Tem uma carreira com méritos, incluindo uma Copa do Mundo, mas me parece evidente que está ultrapassado. O vexame que a Seleção Brasileira sofreu foi, antes de tudo, tático.

Nesta terça, nós todos vimos Felipão, na beira do campo, a dar um pito em alguém — talvez em David Luiz: “Não adianta! Está seis a zero!”. Repetiu a fala e reproduziu o placar com uma mímica. O que estaria querendo dizer com aquilo? Nem Deus sabe, não é? Se o Altíssimo gostasse de futebol, naquela hora, estaria se regozijando com outras ovelhas, não com as nossas.


A CBF dispõe de condições e recursos para contratar técnicos estrangeiros. Dos que estão na praça, me digam: quem está em condições de oferecer algum diferencial à Seleção? Felipão, com todo o respeito à sua trajetória, transformou-se num distribuidor de camisas. 

A escalação que fez contra a Alemanha não evidencia ignorância apenas sobre o seu próprio time, mas me parece, e isto é mais grave, está a evidenciar também uma leitura errada do time alemão. Não me lembro, no tempo em que acompanho futebol, de ter visto um time montado sem meio de campo.

E fomos amargando, então, alguns recordes negativos:

1: a pior derrota da nossa Seleção em Copas;
2: o pior resultado da equipe em todos os tempos, incluindo amistosos: antes, havia perdido de 5 a 1 para a Bélgica, em 1963, e de 6 a 0 para o Uruguai, em 1920;
3: a pior derrota de um time numa semifinal de Copa do Mundo;
4: tomou o maior número de gols em menos tempo: em 29 minutos, foram cinco;
5: quatro dos sete gols alemães foram feitos em 6 minutos: aos 23, aos 24, aos 26 e aos 29;
6: três gols resultaram de bolas roubadas, como quem toma doce de criança;
7: ao fazer seu sétimo gol, a Alemanha tinha realizado 13 finalizações — 54% de eficiência, o que deve também ser recorde;
8: durante todo o primeiro tempo, o Brasil fez 2 finalizações — a Alemanha, sete, com cinco gols.
9: perder é do jogo; deixar-se humilhar é coisa de quem não respeita a história alheia nem a própria.


Pelas mesmas e óbvias razões por que exportamos jogadores, está na hora de importar treinadores — e isso vale também para os grandes clubes. Está na cara que o Brasil se tornou, no futebol, um país de Jecas-Tatus, eternamente de cócoras sobre a própria incompetência. 


E olhem que não faltam salários milionários aos nossos técnicos. Dá para trazer os melhores que atuam nas grandes praças futebolísticas do mundo.

Os jogadores talentosos estão aí. Continuam a ser fornecidos todos os dias pelas escolinhas e pelas periferias deste Brasil imenso. Mas a  CBF, assim como o país, tem de mudar.

Sim, é preciso aprender com as derrotas. Quando essa derrota é um vexame sem precedentes, é preciso uma terapia de choque.

Por Reinaldo Azevedo

Desastre histórico 9 – PM dispersa torcedores na Vila Madalena após confusão e brigas



Na Folha Online:
A PM dispersou por volta das 2h desta quarta-feira (9) os torcedores brasileiros e estrangeiros que se divertiam na Vila Madalena, bairro boêmio que estava sendo o principal local de confraternização da Copa em São Paulo, após cenas de brigas e correria. O principal foco de confusão foi entre brasileiros e argentinos. Grupos de torcedores do país vizinho começaram a chegar ao bairro por volta das 21h, comemorando a eliminação do Brasil.

Segundo frequentadores do bairro, houve grupos de brasileiros que ameaçaram argentinos que não procuravam confusão. Mas eles também viram torcedores da Argentina que mexeram com o público que estava nos bares. A confusão fez a PM reforçar o policiamento fechar o acesso do público às principais ruas do bairro por volta da 1h. Houve bate-boca entre os policiais e quem chegava ao local e tentava entrar.

Após ao menos dois episódios de briga flagrados pela reportagem da Folha, a PM começou a dispersar os frequentadores. A PM estima que ao menos 5.000 pessoas estavam no local nesta madrugada. Utilizando um megafone o major Marcelo Franciscon falava à multidão que a festa tinha terminado e pedia para abrir espaço para o pessoal da limpeza. O major disse que pediu para o departamento de comunicação traduzir também para o inglês a mensagem. “Decidi utilizar o megafone depois de uma sugestão do repórter Roberto de Oliveira, da Folha de S.Paulo, que viu isso em países da Europa”, disse Francisco.

Algumas pessoas xingavam os policiais militares que formavam cordões de isolamento forçando todos a irem embora. Atrás da PM seguiam equipes de limpeza varrendo e lavando as ruas. No total, 400 policiais militares e 120 Guardas Civis Municipais participaram da operação, além de 20 fiscais da prefeitura. A PM ainda não tinha durante a madrugada um balanço das ocorrências. Segundo o major Franciscon, houve apreensão de mercadorias de ambulante, uma pessoa ferida gravemente em uma briga e furtos de celulares.

A reportagem da Folha flagrou um homem machucado no chão e outro ser agredido por um grupo na frente da PM, que precisou intervir. Ele ficou caído e foi socorrido pelos bombeiros. Nenhum agressor foi preso. No 14º Distrito Policial (Pinheiros), onde as ocorrências foram encaminhadas, havia durante a madrugada PMs registrando caso de apreensão de lança-perfume e pessoas que tiveram os celulares roubados.
(…)

Por Reinaldo Azevedo

Desastre histórico 8 – Princípio de tumulto em várias capitais depois de derrota



Na Folha:
A cidade de São Paulo registrou uma série de ataques a ônibus na noite desta terça-feira (8) após a derrota do Brasil na semifinal da Copa do Mundo. Também foi registrado ao menos uma tentativa de saque a uma loja de eletroeletrônicos e um incêndio em um pátio de coletivos desativados. O incêndio no pátio, que pertence a empresa VIP (Viação Itaim Paulista), começou por volta das 19h20 e terminou com 20 ônibus atingidos pelas chamas, sendo 19 totalmente destruídos e um parcialmente. A garagem está localizada na rua João de Abreu e os veículos, segundo a SPTrans, estavam fora de uso. Segundo Jorge Euclides Dias, funcionário da empresa de ônibus, foi encontrado um recipiente que teria sido jogado de fora da garagem, com gasolina. Segundo ele, o galão não estava na garagem antes do incêndio. Havia apenas um segurança no local no horário do ataque. Não há registro de pessoas detidas ou feridas nessa ocorrência.
(…)
Belo Horizonte
A cidade que se coloriu durante esta terça-feira (8) em Belo Horizonte terminou o dia cinza. O amarelo das camisas ficou pálido e, assim que a partida foi encerrada em campo, com goleada histórica da Alemanha sobre o Brasil de 7 a 1, o centro da cidade estava parado. Silêncio absoluto, nem um carro passava. No bairro da Savassi, região com grande concentração de bares, houve um princípio de tumulto ao final do primeiro tempo do jogo, quando um grupo de torcedores começou a queimar uma bandeira. Policiais militares tentaram apagar o fogo e pelas costas foram atingidos por uma lata de cerveja. Para dispersar o grupo, a PM usou gás. Três foram detidos. Para controlar qualquer confusão que possa vir a acontecer por parte de torcedores mais exaltados, a Cavalaria, Tropa de Choque e policiais do Batalhão Copa fazem esse monitoramento. “São 13 mil policiais nas ruas de toda a cidade, preparados para prevenir ocorrências”, afirma o assessor de comunicação da PM, tenente-coronel Alberto Luiz.
(…)
Curitiba
Dois ônibus foram alvo de incêndio no início da noite desta terça-feira (8) na região metropolitana de Curitiba depois da derrota do Brasil para a Alemanha na Copa do Mundo. O primeiro ataque ocorreu às 18h40 no bairro Sítio Cercado. Segundo a Polícia Militar, de quatro a cinco homens assaltaram um dos veículos que faz o transporte urbano no bairro. Eles levaram o dinheiro arrecadado com as passagens e mandaram todos os passageiros saírem do ônibus. Em seguida, jogaram gasolina e atearam fogo ao veículo. Por volta das 19h, em Piraquara, na região metropolitana de Curitiba, adolescentes jogaram um coquetel molotov em um ônibus. O motorista conseguiu controlar rapidamente a chama com o extintor do veículo.
(…)
Rio
A Fan Fest, evento organizado pela FIFA em Copacabana, Zona Sul do Rio, terminou com pancadaria e seis detenções depois que a seleção brasileira sofreu sua maior derrota em Copas do Mundo. O Brasil perdeu por 7 a 1 contra a Alemanha. Pouco depois do intervalo do primeiro para o segundo tempo, quando o jogo já estava 5 a 0 para o time adversário, pequenas brigas e confusões já ocorriam tanto do lado de dentro da festa quanto do lado de fora, na avenida Atlântica, que contorna a orla marítima. Alguns torcedores apontaram um suposto arrastão e uma correria se estabeleceu na região próxima ao hotel Copacabana Palace à estação de metrô Cardeal Arcoverde. A assessoria de imprensa da Polícia Militar nega que tenha havido arrastão e afirma que ocorreram apenas “furtos pontuais”, com seis detenções em função da confusão na Fan Fest. Os seis foram encaminhados à delegacia.
(…)
Salvador
O trio elétrico estava lá, posicionado. Mas ao redor dele, ao invés de foliões curtindo a classificação do Brasil para a sua oitava final de uma Copa do Mundo, não havia ninguém. Com a derrota e eliminação brasileira da Copa nesta terça-feira (8), a prefeitura de Salvador decidiu cancelar o show do cantor de pagode Léo Santana, programado para depois do jogo no Farol da Barra. Segundo a prefeitura de Salvador, o cancelamento do show foi uma recomendação da Polícia Militar, que temia um acirramento de conflitos entre torcedores. Ainda no intervalo, houve pelo menos duas brigas na área em frente ao telão principal da Fan Fest. Quatro torcedores foram detidos, um deles com sangramentos na cabeça. A programação do palco da Fan Fest foi mantida com um curto show da banda Oito7Nove9, dos filhos do cantor Bell Marques.
(…)
Por Reinaldo Azevedo

Desastre histórico 7 – Ô partidinho seca-pimenteira este PT!!!



Do meu amigo Carlos Marchi, no Facebook:


Partidinho seca-pimenteira este PT, né, não? Juscelino foi campeão do mundo (1958). 

Jango foi campeão do mundo (1962). O ditador Médici foi campeão do mundo (1970). 

Itamar Franco foi campeão do mundo (1994). Fernando Henrique Cardoso foi campeão do mundo (2002).

Com o PT, o Brasil dançou em 2006, 2010 e agora, em 2014, paga esse mico!

Por Reinaldo Azevedo

Desastre histórico 6 – A derrota brasileira na imprensa internacional



O alemão ”Bild”: “Vitória para a eternidade: 7 a 1”
Imprensa estr. Bild

No jornal espanhol ”Marca”: “Desonra eterna”
Marca Jornal Espanhol
No francês ”L’Equipe”: “O desastre”
Imprensa estr. francês
No italiano ”La Gazetta dello Esport”: “Brasil, humilhação história: a Alemanha o aniquila”
Imprensa estr. La Gazetta
No americano “The New York Times”: “Derrota devastadora deixa Brasil às lágrimas”
Impr. estrangeira NYT
No inglês The Guardian”: “Alemanha demole o Brasil rumo à final”
Imprensa estr. Guardian
Por Reinaldo Azevedo

Desastre histórico 5 – Não é só pelos 7 a 1. É também pela vergonha! Ou: A Alemanha honra o futebol, e quatro brasileiros tentaram cavar pênaltis que não existiram!



Sim, foi a maior humilhação da história do futebol brasileiro sob qualquer ponto de vista. Ainda voltarei a esse aspecto. A Seleção da Alemanha honrou o futebol de várias maneiras — e de uma particularmente vexaminosa para os brasileiros.


Em primeiro lugar, os alemães jogaram limpo, com pouquíssimas faltas. Em segundo lugar, já foi o tempo em que se dizia que eles praticavam em campo algo muito parecido com o futebol, mas que era outra coisa, dada a seca objetividade. 


Continuam objetivos, mas agora têm um belíssimo toque de bola e craques capazes de lances espetaculares. Em terceiro lugar e mais importante: os alemães estavam visivelmente felizes e excitados por estar jogando com o Brasil, a Seleção pentacampeã do mundo. E convidou os nossos atletas para jogar… futebol!!!


Sim, eles, os alemães, se zangaram duas vezes ao menos: quando os brasileiros tentavam cavar pênaltis. Houve ao menos quatro simulações descaradas — ou sem caráter: de Fred (acreditem!), de Marcelo, de Oscar e de um quarto cujo nome não anotei (mas houve).


Um jogador alemão passou uma verdadeira e merecida descompostura em Marcelo. 


Depois da cena patética protagonizada por Fred no jogo contra a Croácia, é evidente que Felipão deveria ter dito nos bastidores, se é que diz alguma coisa além de tautologias: “O primeiro cai-cai que simular um pênalti está fora do jogo! Só é para cair quando não der mesmo para ficar de pé. Se o outro não fez nada, evite o tombo espetacularmente ridículo”. Mas parece que isso não foi dito.


Na Europa, esse tipo de comportamento é severamente punido; é considerado, e é mesmo!, uma das fraudes mais graves que se podem cometer em campo. Não obstante, lá estava a grande Seleção Brasileira, tão esperada pela da Alemanha, a tentar dar truque em quem jogava limpo. Confesso que, nessas horas, não consegui sentir nem pena nem raiva. Só me sobrava mesmo a vergonha. Parecia que os alemães estavam a dizer: “Levante-se daí, rapaz! Jogue com dignidade! Esteja à altura da Seleção pentacampeã do mundo!”.


Não posso jurar, mas me pareceu que, num dado momento, a Seleção Alemã desistiu do jogo. Recuou, esperou o avanço dos brasileiros, que não veio, e evitou ir adiante, ou os 7 gols poderiam ter sido oito, nove, dez… Quando Oscar fez o gol de honra do Brasil, os alemães aplaudiram — e não pareceu haver ironia naquilo.


Por Reinaldo Azevedo

Felipão rebate crítica de dirigente: "Ele tem de ajoelhar para mim"


AFP PHOTO / ODD ANDERSEN

Do UOL, em São Paulo


Luiz Felipe Scolari não digeriu bem as críticas do futuro vice-presidente da CBF e atual presidente da Federação de Santa Catarina, Delfim Peixoto.  Em entrevista na Granja Comary, o treinador afirmou que o dirigente deveria agradecer pelo título conquistado por ele com o Criciúma.

Em 1991, o treinador levou a equipe de Santa Catarina ao título da Copa do Brasil.

"O único título de Santa Catarina no Brasil quem deu foi eu. Ele tem que ajoelhar e pedir benção a mim. Não ganharam nunca, só comigo. Só ganharam com o Criciúma e eu era o técnico", disse Felipão. "Não tenho que responder nada para ele".


"A gente tem que buscar uma fonte alternativa para sobreviver a esse episódio. Essa derrota foi a pior de todas. Mas não vivemos só de derrotas. Vamos continuar e buscar algumas situações para que a gente possam corrigir algumas coisas na nossa vida particular para não ter esse tsunami que aconteceu ontem", completou.

Delfim Peixoto deu uma entrevista nesta quarta-feira à ESPN.com.br criticando o trabalho de Felipão e dizendo que o treinador nunca mais comandará a seleção brasileira.

"Felipão foi teimoso demais. Em todos os momentos. Desde a convocação até o esquema tático escolhido. Tudo errado. Não quero nem falar sobre isso, para não falar bobagem. Mas uma coisa eu posso te garantir, nunca mais o Felipão vai estar com uma seleção brasileira. Não volta nunca mais. Um vexame, uma vergonha", afirmou.

"E vou te falar mais, Felipão deveria se aposentar. Não vai ter lugar em nenhum time do Brasil. Nem agora, nem nunca mais. Ele não precisa de dinheiro. Deve pegar as coisas dele e dar tchau". 

A seleção brasileira perdeu por 7 a 1 para a Alemanha e foi eliminada na semifinal da Copa do Mundo dentro do Mineirão. O próximo jogo acontece no sábado, diante do perdedor entre Holanda e Argentina, que se enfrentam no Itaquerão.

Incidência de miopia vai explodir na próxima geração, diz médico


UOL
miopia300No dia 26, nós publicamos aqui os dados de uma importante pesquisa sobre o aumento da prevalência da miopia associado a níveis mais altos de escolaridade. O trabalho, publicado na revista Ophthalmology, da Academia Americana de Oftalmologia, indica que menos tempo ao ar livre, exposto à luz natural, resulta em mais gente de óculos.

Após a publicação, recebemos um e-mail do médico Rubens Belfort Jr, professor titular de oftalmologia da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo/Escola Paulista de Medicina), com outros dados bem interessantes sobre o tema. Veja o que ele diz:



Esse importante trabalho reforça a associação entre atenção visual mantida para perto em crianças e miopia. O “tempo ao ar livre'' pode estar também associado a alterações metabólicas relacionadas à atividade física e à ingestão de carboidratos.
A Oftalmologia da Escola Paulista de Medicina tem trabalhado nisso há muitos anos. Por coincidência, meu pai, em 1955, estudou populações indígenas, inclusive do Xingu, em tese de Livre Docência. Não encontrou quase nenhuma miopia. Mais de 50 anos depois, encontramos incidência grande de miopia na mesma população, com mudanças alimentares e escola.

Também a questão “tempo ao ar livre'' é interpretada por alguns como metabólico e dependente, principalmente, de carboidratos. Assim, maior tempo na escola significaria, além de pouca exposição à luz, também menos exercícios físicos. Isso, junto com atenção visual mantida para perto por muito tempo, explicaria essa epidemia de miopia.

Também é interessante lembrar que a miopia vai aumentar muito na próxima geração, uma vez que crianças de poucos meses agora têm a sua atenção permanente visual mantida para perto através de programas de iPad etc. A frequência da miopia vai explodir na próxima geração.

Importante lembrar que o olho míope tem mais doenças, inclusive maior risco de descolamento de retina, entre outros problemas, além dos altos custos de óculos, exames, lentes de contato etc.

Rubens Belfort Jr, professor titular de oftalmologia da Unifesp

Um jogador alemão explica como o Brasil sofreu a maior goleada da história


Do UOL, em Belo Horizonte

Brasil e Alemanha se enfrentam no Mineirão, pela semifinal da Copa

Goleiros Julio Cesar, Jefferson e Victor sobem ao gramado do Mineirão para fazer aquecimento antes do jogo contra a Alemanha Leia mais Jefferson Bernardes/VIPCOMM

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Per Mertesacker foi um espectador de luxo de parte do maior vexame da história da seleção brasileira. Viu, do banco, a sua Alemanha fazer cinco gols no time de Luiz Felipe Scolari, só no primeiro tempo. Com a propriedade de quem esteve no campo do Mineirão, a partir do intervalo, o zagueiro da seleção germânica explica como foi a goleada.


"Foi impossível de acreditar em um começo daquele. Com cinco gols no primeiro tempo, ter tanta vantagem. A gente não podia acreditar. Estivemos focados o tempo todo, foi uma performance incrível", disse o zagueiro do Arsenal, um dos poucos alemães que conversaram com os repórteres brasileiros.

Preterido por Joachim Low para a dupla Hummels e Boateng, Mertesacker, um veterano que está na terceira Copa, contou que se viu na pele dos brasileiros. "Nós sabemos como é jogar em casa, jogamos assim e perdemos em 2006. Claro que foi diferente, foi na prorrogação em um jogo muito mais apertado, mas é muita pressão de fora, não é fácil de lidar. Você podia ver neles que foram respeitosos demais. E nós melhoramos ao longo do torneio, hoje [terça] foi nosso melhor dia", disse o zagueiro.


Foi o casamento entre a melhor Alemanha e o pior Brasil, que não viu a cor da bola. 

"Eu não tenho ideia [do que aconteceu]. Fiquei surpreso pela fluência com que jogamos entre as linhas. Nos gols sempre tinha um homem livre. Quando ganhávamos a bola trocávamos passes muito rápido e isso causava problemas para eles. Nós forçamos eles a cometerem erros", explicou Mertesacker, com precisão.


A Alemanha, o time que mais troca passes no torneio, dominou o meio-campo do Brasil com o trio Schweinsteiger, Khedira e Kroos. Dos cinco gols que decidiram o jogo no primeiro tempo, em nenhum o alemão que marcou estava sendo devidamente marcado. O segundo do jogo, o 16º de Klose na história das Copas, mostra bem o que diz Mertesacker.

Depois de uma troca de passes no meio-campo, a Alemanha avançou rumo à área do Brasil e a movimentação na diagonal permitiu que Klose aparecesse livre dentro da área, atrás da linha da zaga verde-amarela. Quando recebeu a marcação, o centroavante teve a chance de passar para Muller ou girar e bater por conta própria. Optou pela segunda opção e fez.

"Quando você marca assim no começo é um choque positivo para nós e negativo para eles. A expectativa [de jogar em casa] é grande e carregar isso não é fácil. Você sente. Foi tão fluente para nós, todas as segundas bolas eram nossas, os passes funcionaram. Você sente pelo seu oponente, não é fácil", disse Mertesacker, acrescentando alguma compaixão na análise. 

(Como é que é??)Para Felipão, resultado não é de todo ruim.


Para Felipão, resultado não é de todo ruim: "Não íamos à semi desde 2002"

Do UOL, em São Paulo


O vexame de 7 a 1 para a Alemanha e a eliminação na semifinal da Copa do Mundo dentro de casa não é de todo ruim. Essa é a opinião de Luiz Felipe Scolari, que preferiu dar destaque ao fato da seleção ter chegado a uma semifinal de Mundial pela primeira vez desde 2002, quando o próprio técnico foi pentacampeão.
Em 2006 e em 2010, a seleção brasileira foi eliminada nas quartas de final. Primeiro, para a França e, depois, para a Holanda. 



"Nós trabalhos com otimismo. Temos dados estatísticos que provam que depois dos jogos das Confederações tivemos nove vitórias e uma derrota, tínhamos uma equipe preparada, com sistema de jogo e tínhamos que desenvolver a confiança e isso foi desenvolvido pelos resultados. Não esperávamos o resultado de ontem (terça-feira), pelo resultado catastrófico. O normal era vitória nossa ou deles. São duas grandes equipes. Pelo resultado ser por um número de gols, ficará para a história", começou ele em explicação nesta quarta-feira, em coletiva na Granja Comary.


 

"Não esqueça vocês que o Brasil depois de 2002 foi a primeira vez que chegou à semifinal. Não foi de todo ruim, tivemos derrota ruim, tivemos seis minutos que deu pane geral. Isso não é o que imaginávamos. Vamos trabalhar para montar o time do jogo de sábado que passa a ser importante e um outro sonho".


Apesar de tentar exaltar o aspecto positivo de seu trabalho, ele reconhece a marca negativa que ficará na história da seleção brasileira e também na carreira dos jogadores. Por isso, ele fez questão de agradecer aos torcedores pelo apoio nos lugares em que passaram.


 

"Eu sei o que aconteceu. Eu sei o que é a mancha, eu sei o que é a vergonha. Eu sinto e isso não vai sair de mim. Eu vou seguir minha vida e os jogadores a deles. Continuam vencedores e a vida tem outro objetivo e o nosso é ser terceiro lugar. Eu tenho que agradecer ao meu grupo, aos meus jogadores. Com todas essas dificuldades, nós estamos assim. Se formos avaliar por números, estamos no caminho e perdemos um jogo. Foi um jogo feio, perdemos. Se fosse por 1 a 0, não seria catástrofe. Mas foi uma catástrofe e acabou", disse ele.


"É bonito de ver a população. Eu sei que hoje misturam-se os sentimentos. O carinho que temos recebido foi espetacular. E o que Brasil passou pelo país, foi maravilhoso. Se o resultado de ontem, se tivéssemos perdidos de 1 e não de 7, poderíamos estar falando que foi bom".


 

Na entrevista, Felipão foi acompanhado de vários membros da comissão técnica. Carlos Pracidelli, preparador de goleiros, Paulo Paixão, preparador físico, e Carlos Alberto Parreira, auxiliar, estavam na mesa. Este último também tentou dar explicações para o revés sofrido no Estádio do Mineirão.


 

Ele explicou que a Alemanha estava trabalhando há mais tempo do que o Brasil. "Se seleção da Alemanha é tricampeão e está há oito anos trabalhando junto. Foi doída a derrota como acontece. Não houve reversão de expectativa. A nossa expectativa para a Copa do Mundo era a de ganha-la, de reescrever a história. Todos queríamos ser campeão do mundo".

Eleições 2014 PSDB quer saber se o PT usa dinheiro público pagando site que ataca Aécio Neves



Presidente petista da Câmara de Poços de Caldas estaria por trás do site
Publicado: 9 de julho de 2014 às 22:01 - Atualizado às 22:06

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Deputado Carlos Sampaio, coordenador jurídico da campanha


O coordenador jurídico da campanha de Aécio Neves (PSDB), o deputado federal Carlos Sampaio, entregou na tarde desta quarta-feira, 9, à Procuradoria da República em Minas Gerais, representação para que o site Poços 10 seja investigado.


No documento, a que o Estado teve acesso, os tucanos também pedem que seja verificada a relação do presidente da Câmara Municipal de Poços de Caldas, Paulo Tadeu (PT), com o portal e o “eventual emprego de recursos públicos para patrocínio de campanha difamatória contra o requerente “. 



Sampaio desembarcou nesta quinta-feira em Minas Gerais, onde deve se encontrou no final do dia com o procurador-geral de Justiça, Carlos André Mariani.



A iniciativa tem como base matérias que foram publicadas no site contra Aécio em que ele teria usado a filha para o transporte ilegal de “malas de dinheiro” e “diamantes” para o exterior. O texto também causou reação da ex-mulher do tucano Andréa Falcão que recorreu ao Facebook para rebater as acusações.


Na representação, os advogados da coligação de Aécio afirmam que o portal foi registrado em nome da empresa “Moura Móveis”, que pertenceria a Rogério Ademir Moura. Ainda de acordo com o documento, o mesmo CPF de Rogério é vinculado ao site www.vereadorpaulotadeu.com.br. “Tudo indica, é o site oficial do vereador Paulo Tadeu D’arcádia, do PT”, diz trecho da ação.


“Você tem a mesma pessoa responsável por dois sites: o primeiro que é esse Poços 10, que fala mal do Aécio. E um outro que é de um vereador do PT. O pedido de investigação é para apurar quem são os responsáveis por essa prática. Elencamos os indícios das pessoas que estão de uma forma direta ou indireta vinculadas a essas informações”, explicou ao Broadcast Político o advogado da campanha de Aécio, Flávio Henrique Pereira. Segundo ele, o vereador também consta como um dos colaboradores do portal Poços10.


“Diante destes fatos, reclama-se a esta Ilma. Procuradoria a instauração de procedimento investigativo criminal para apuração dos crimes de calúnia, injúria, difamação, praticados contra o requerente , bem como para apurar se há eventual emprego de recursos públicos para patrocínio de campanha difamatória contra o requerente “, diz parte da representação.


Outro lado.
Procurado pela reportagem, Rogério Ademir Moura confirmou ser o dono do CPF citado na representação, mas disse que não tem relação com o portal Poços 10 e nem com o vereador Paulo Tadeu. “Meu filho mexe com site, sim. Ele faz propaganda para uns políticos aqui. Pode ser isso”, disse.


Por sua vez, Luciano de Oliveira Moura negou que seja responsável pelo conteúdo postado no site Poços 10. Afirmou ainda que apenas atua como web design do portal, sendo responsável pelo layout e a programação. Questionado se poderia passar algum contado de alguém responsável pelo conteúdo, respondeu que não seria possível. 


“Isso aí tem que conseguir através da Justiça. Assinei um contrato de sigilo”, disse.
Ainda sobre o conteúdo, o técnico em informática considerou que o site não tem responsabilidade por nenhuma matéria publicada na página. “Na verdade esse site não tem matéria própria. Não é responsável por matéria nenhuma. Isso já é garantido pela lei digital e essa representação não vai dar em nada”, afirmou. Também disse que não tem relação com o vereador Paulo Tadeu e não foi o criador do portal do político.



A reportagem encaminhou pedido de entrevista ao e-mail indicado no portal Poços 10 para contatos. Até o fechamento desta edição não houve retorno. Também foi feita tentativa de contato com o gabinete do vereador Paulo Tadeu, que não foi encontrado no local.

Último ato Argentina e Alemanha farão a final de Copa do Mundo pela 3ª vez



Eles jogam domingo no Maracanã para decidir quem é o melhor do mundo
Publicado: 9 de julho de 2014 às 21:49

alemanha
A seleção alemã chega confiante à final contra os argentinos


Argentina x Alemanha, ou vice-versa, agora é a final mais comum de todas as Copas. Os dois rivais, que já se enfrentaram nas decisões dos Mundiais de 1986 e 1990, vão brigar pelo título também no Brasil. Nesta quarta-feira, os argentinos se juntaram aos alemães na decisão do estádio do Maracanã, no Rio, ao vencerem os holandeses nos pênaltis, no estádio Itaquerão, em São Paulo.


Na primeira final entre os dois times, o país europeu ainda estava dividido pelo Muro de Berlim. Com gols de Brown e Valdano, a Argentina abriu 2 a 0, mas cedeu o empate à Alemanha Ocidental já no fim, graças a gols de Rummenigge e Völler. Burruchaga, porém, faria o gol que daria o título aos argentinos diante de mais de 110 mil pessoas no estádio Azteca, na Cidade do México.


Quatro anos depois os dois times voltariam a se enfrentar na Itália, no estádio Olímpico de Roma. Ainda como Alemanha Ocidental, o time europeu ganhou a Copa marcada pelo futebol feio graças a um gol de Brehme, de pênalti, no finalzinho da partida.


Só um outro confronto repetiu-se em finais de Copa: Brasil x Itália. Os rivais se enfrentaram duas vezes, em 1970 (no México) e em 1994 (Estados Unidos), sempre com vitória do Brasil.


QUINTA DECISÃO – Para a Argentina, a final no Brasil é a quinta da sua história. A equipe chegou em quatro delas nas Américas. Além dos confrontos contra a Alemanha, foi vice em 1930 e campeã em 1978, em casa. No Uruguai, levou 4 a 2 dos donos da casa, na primeira edição das Copas. Depois, em Buenos Aires, ganhou de 3 a 1 da Holanda.

Após vexame, produtos verde-amarelos encalham no comércio popular







Para esquecer
Vexame da seleção provoca queima de produtos verde-amarelos

Publicado: 9 de julho de 2014 às 22:26

comercio verde-amarelo by pedro bolle 03
Os produtos estão encalhados, após a derrota para a Alemanha


Após a derrota histórica da seleção brasileira para a Alemanha, o dia de hoje (9) foi de lamentações no comércio. Na Saara (Sociedade dos Amigos das Adjacências da Rua da Alfândega), um dos pontos de venda popular mais movimentados do centro do Rio, algumas lojas devem promover amanhã (10) uma liquidação para tentar salvar o que encalhou no estoque de produtos verde-amarelos.


Na avaliação do presidente da Saara, Ênio Bittencourt, o Mundial deste ano não levou tanta empolgação à população, o que impactou de forma significativa as vendas, que tiveram faturamento de 30% a 40% abaixo do esperado. “Estamos vendo se essa liquidação acontece mesmo, com descontos que podem variar entre 10% e 40%. De longe essa Copa não foi como esperávamos. Desde o início as pessoas circulavam por aqui sem muita empolgação. Tivemos um início de Mundial muito desanimado nas vendas”, disse.


Em muitas lojas, era possível ver funcionários empacotando buzinas, camisas, bandeiras, perucas e o que sobrou de mercadorias nas cores da seleção canarinha. Apesar do clima de tristeza, alguns estabelecimentos insistiram na decoração com as cores brasileiras, mesmo que discretamente. Foi o caso da loja da gerente Luciana Souza, 25 anos, que vai esperar o encerramento do Mundial, no próximo domingo (13), para guardar todos os produtos encalhados.


“Estávamos imaginando vender o dobro do último Mundial, mas não chegamos nem perto. Acho que as passeatas, os feriados decretados durante a Copa, as compras de última hora, prejudicaram de alguma forma o movimento. Como são produtos que não estragam, vamos guardar para outra Copa e para as Olimpíadas de 2016”.


A vendedora Charlene Teixeira, 25 anos, não sabia ao certo o motivo de estar recolhendo todos os produtos da loja. “Só nos orientaram a tirar tudo. Não vamos colocar nem para liquidação o que sobrou. Tem muitos produtos encalhados”.


Aos poucos, os artigos das festas junina vão tomando conta do espaço que antes era ocupado pelos produtos nas cores do Brasil. O comerciante Maiko Riche, 37 anos, dono de uma loja que antes tinha toda a frente dominada pelas cores da seleção, fez a mudança na decoração ainda pela manhã. 


“Lógico que, como brasileiro, a minha vontade é guardar todos os artigos da seleção. Mas vou juntar esses produtos em uma sessão pequena da loja por causa dos turistas. 
Hoje não vendi nada do Brasil. A única coisa que continuo vendendo é a cópia da taça, os gringos compram muito”, lamentou.


Para Maiko Riche, essa foi a pior Copa do Mundo de todos os tempos para o comércio. “Lembro que no mundial de 1998 tivemos que colocar corda na loja para conter o tanto de pessoas que queriam comprar. 


O resultado do Brasil no jogo de ontem refletiu o que foram as vendas. Alguns comerciantes aqui da Saara chegaram a investir R$5 milhões só nesses produtos. Mas o movimento estava muito ruim, as pessoas não estavam comprando nada para enfeitar as casas. Faltando uma semana para o início da Copa, o movimento até que cresceu, mas depois do jogo contra o Chile, começou a decair. O pico de vendas do Mundial não passou perto do que é o Natal ou o carnaval”, comparou.


Em meio às pessoas que circulavam hoje pelo Saara, poucas eram as que procuravam produtos relacionados à seleção brasileira. Ao ver uma gôndola cheia de chinelos verde e amarelo na promoção, a dona de casa Suly Costa, 43 anos, correu para encontrar um par.

 “Vou comprar porque está mais barato. Antes, o mesmo chinelo estava custando R$ 25,9. Hoje já está na promoção, por R$ 9,90. Lógico que a gente fica triste pela derrota do Brasil, ainda mais sendo como foi. Mas a vida continua. O brasileiro tem que aprender a lidar com a derrota”, disse.

Arruda diz que PT promove ‘invasão bolivariana’ nos três poderes no DF


Eleições no DF
Arruda acusa PT de promover ‘invasão bolivariana’ até na justiça do DF

Publicado: 9 de julho de 2014 às 19:17 - Atualizado às 21:54

Ele acusa o PT de influir e tentar controlar todos os poderes instituídos, no DF
O ex-governador do DF José Roberto Arruda (PR), candidato a retornar ao cargo nas eleições de outubro, garantiu agora há pouco que a decisão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, de confirmar sua condenação em primeira instância, não afetará o registro de sua candidatura e que ele permanece elegível. A caminho de um comício, ele afirmou ao Diário do Poder: “Não vou deixar que se concretize a invasão bolivariana, comandada pelo PT, nos demais poderes do Distrito Federal”. E exclamou: “Vou resistir!”.

Arruda tem acusado o PT de usar de sua influência no Judiciário para inviabilizar sua candidatura. Ele até criou um site para denunciar ter sido vítima de um golpe arquitetado pelo Partido dos Trabalhadores desde o momento em que, ainda governador, recusou convite para ingressar no PMDB para aderir à base de apoio do governo Lula.

Segundo ele, a proposta foi levada  pelo chefe do Gabinete pessoal de Lula, ministro Gilberto Carvalho, que se fez acompanhar de Swedenberger Barbosa, então assessor da Presidência da República e atual secretário da Casa Civil governo de Agnelo Queiroz (PT). Arruda conta que os recebeu em almoço, na residência oficial de Águas Claras e que, após ouvir o convite, respondeu negativamente. 


Arruda conta que pouco tempo depois a Polícia Federal deflagraria a Operação Caixa de Pandora, que o apeou do governo.

PT é o maior beneficiário e já recebeu R$ 25 milhões do fundo partidário



Eleições 2014

PT recebeu este ano R$ 25 milhões do Fundo Partidário



Publicado: 9 de julho de 2014 às 15:36


DILMA FAZ VISITA INAUGURAL AO  HOSPITAL RESTINGA E EXTREMO-SUL
Presidente Dilma Rousseff (PT). 


Brasília - No ano eleitoral de 2014, o Partido dos Trabalhadores já recebeu R$ 25 milhões em recursos do Fundo Partidário. A legenda é a recordista nesse tipo de repasse, com 8,05% do total. O PMDB ficou em segundo lugar, com R$ 18 milhões (5,75%), seguido pelo PSDB, R$ 17 milhões (5,44%). De janeiro a junho, a Justiça Eleitoral repassou R$ 154 milhões aos partidos.


De acordo com a Lei dos Partidos Políticos, as verbas do fundo, formado principalmente por recursos públicos, podem ter uma série de destinações, como uso em campanhas eleitorais, manutenção das sedes e serviços da legenda, na propaganda doutrinária e político e no alistamento de pessoas.


Por lei, a maior parte do fundo, 95%, é distribuída de acordo com o tamanho da bancada da última eleição para a Câmara dos Deputados – por isso que o PT, que elegeu 86 deputados, ficou com a maior fatia da verba. Os 5% restantes do fundo são rateados em partes iguais a todos os partidos registrados no Tribunal Superior Eleitoral. A cada mês a Corte repassa uma fatia dos recursos, chamados de duodécimos. (Ricardo Brito/Agência Estado)

Candidatos à Presidência lamentam derrota do Brasil na semifinal da Copa




Dilma Rousseff, que tenta reeleição, afirmou que está 'muito, muito triste'.


Aécio fala em 'frustração'; 'Voltaremos mais fortes' em 2018, diz Campos.

Do G1, em Brasília
Candidatos à Presidência lamentam derrota do Brasil para a Alemanha (Foto: Reprodução / Twitter / Facebook)Candidatos à Presidência lamentam derrota do Brasil para a Alemanha 
 
Candidatos à Presidência da República lamentaram nesta terça-feira (8) pelas redes sociais a derrota do Brasil por 7 a 1 em jogo contra a Alemanha pela semifinal da Copa do Mundo de 2014. Leia abaixo o que eles disseram.

Dilma Rousseff (PT)
A presidente Dilma Rousseff (PT), que tenta a reeleição, disse pelo Twitter que, "assim como todos os brasileiros está "muito, muito triste" com a derrota. "Sinto imensamente por todos nós. torcedores, e pelos nossos jogadores", escreveu a presidente. "Mas não vamos nos deixar alquebrar", afirmou.


Ela recorreu a um trecho da letra do samba de Paulo Vanzolini, "Volta por cima", para demonstrar otimismo, apesar da derrota: "Brasil, 'levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima'".

 
Aécio Neves (PSDB)
Em post no Facebook, o candidato do PSDB Aécio Neves afirmou que sente a mesma "frustração" dos outros torcedores, mas que a derrota "não apaga o brilho do futebol brasileiro". Aécio Neves assistiu o jogo no estádio do Mineirão.


"Como torcedor e como brasileiro, compartilho a frustração que estamos todos sentindo. Uma derrota sofrida, difícil de entender, mas que não apaga o brilho do futebol brasileiro e muito menos do nosso povo. Apesar do resultado, envio o meu abraço aos nossos jogadores, à comissão técnica e a todos que lutaram para colocar o Brasil no lugar mais alto do pódio. Dessa vez não deu, mas vamos em frente! Outras vitórias virão", postou o candidato.

Eduardo Campos (PSB)
Candidato do PSB, Eduardo Campos disse pelo Facebook "lamentar" o resultado da partida, mas disse que o sonho do hexa foi apenas "adiado". "Lamento, como todos os brasileiros, o resultado de Brasil e Alemanha hoje. O povo brasileiro fez uma festa linda durante toda a Copa, mas o sonho do hexa foi, por ora, adiado. Tenho certeza de que voltaremos mais fortes em 2018."


Marina Silva, candidata a vice na chada de Eduardo Campos, afirmou que o time brasileiro deve aprender "lições" com a derrota, mas afirmou crer que os jovens da seleção "ainda nos darão muito orgulho e alegria". "Como disse David Luiz, se quiser recuperar o lugar que lhe cabe no mundo, o futebol brasileiro precisa aprender com as lições desta derrota. Estamos tristes pelo que ocorreu, mas temos que acolher e cuidar desses jovens atletas da seleção, que ainda nos darão muito orgulho e alegria", postou a candidata no Twitter.

Eduardo Jorge (PV)
O candidato do PV, Eduardo Jorge, também recorreu ao samba de Vanzolini: "Levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima, Brasil!"


Levy Fidelix (PRTB)
Levy Fidelix, que disputa o cargo pelo PRTB, usou o Twitter para criticar a presidente Dilma Rousseff. "A Alemanha salvou o Brasil do PT. O Governo mais pé frio da história levou o Brasil ao seu maior desastre no futebol. A geração de hoje jamais esquecerá Dilma", postou.


Fidelix afirmou que, com a derrota do Brasil, espera que as pessoas comecem a pensar nas eleições. "Milhões de crianças estão chorando por um Brasil humilhado no futebol. Quem vai enxugar estas lágrimas e a desesperança no futuro? As urnas."

Polícias divulgam nº de detidos em dia de derrota histórica em BH


09/07/2014 16h55 - Atualizado em 09/07/2014 16h55


Ocorrências relacionadas a jogo foram registradas nesta terça-feira (8).


Entre os detidos, estão um alemão, um marroquino e um colombiano.

Do G1 MG
As polícias Militar e Civil divulgaram nesta quarta-feira (9) um balanço de ocorrências e detenções relacionadas ao jogo Brasil e Alemanha em Belo Horizonte. Segundo a Polícia Militar, 22 pessoas foram presas e cinco adolescentes apreendidos. Já a Polícia Civil registrou sete prisões por tentativas de acesso ao Mineirão e deteve três pessoas com ingressos e dinheiro.

Entre os detidos pela Polícia Civil, estão um colombiano, que mora em SP, e um brasileiro que usavam credenciais falsas para tentar entrar no Mineirão. Os outros cinco presos, quatro homens e uma mulher, foram flagrados com credenciais de terceiros. Todos foram encaminhados para unidades prisionais.

Em outra ocorrência da Polícia Civil, foram detidos um marroquino, um alemão e um carioca. Eles portavam seis ingressos, aproximadamente US$ 6 mil e R$ 14 mil, que foram apreendidos. O trio assinou termos circunstanciais de ocorrência e foi liberado. O caso dos dois estrangeiros foi repassado para a Polícia Federal.

Dos 22 detidos registrados pela Polícia Militar, três foram por venda ilegal de ingressos – dois brasileiros e um alemão. A PM não informou se o caso é o mesmo registrado pela Polícia Civil. 

Os demais detidos foram três por furto, um por porte ilegal de arma de fogo, um por porte de arma branca, um por porte de documento falso, cinco por itens proibidos (réplica de pistola, explosivos e buchas de maconha), um por ato obsceno, cinco por agressão (três no Mineirão, um no Fan Fest e um na Savassi) e dois por desacato (Savassi).

Entre os adolescentes, dois foram por agressão, três por posse de drogas, sendo que um deles também foi enquadrado por desacato.

Copa em BH
A Polícia Militar de Minas Gerais informou que 175 pessoas foram detidas em Belo Horizonte em ocorrências relacionadas à Copa do Mundo desde o início do mundial. Deste total, 61 são estrangeiras e nove são adolescentes.


Plano federal prevê o dobro do número de policiais para final da Copa





Previsão é que ao menos 12 chefes de estado estejam no Maracanã.
Estimativa é que cerca de 11 mil policiais atuem na segurança.

  G1, em São Paulo
   
O governo federal fechou o planejamento para a segurança da final da Copa do Mundo, que será realizada no domingo (13), no Maracanã (RJ), prevendo o emprego de ao menos 11.540 policiais. 


O número é quase o dobro de profissionais que trabalharam nas partidas anteriores do Mundial realizadas no Rio. Depois da derrota da seleção brasileira por 7 x 1 para a Alemanha no Mineirão (MG) na terça-feira (8), a intenção é prevenir incidentes e evitar problemas de segurança dentro e fora da arena.

A Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos (Sesge), do Ministério da Justiça, trabalha com o efetivo de 800 policiais federais para o domingo no Rio, que serão empregados na vistoria antibomba, proteção de chefes de estado, reforço da segurança em aeroportos e segurança das seleções que disputarão a final.

A segurança dentro dos estádios é responsabilidade da Fifa. Após os incidentes no próprio Maracanã durante o jogo Espanha x Chile, em que cerca de cem torcedores sem ingressos tentaram entrar no estádio pela sala de imprensa, a Polícia Militar começou a participar da segurança. 

Deslocamento
O reforço foi realizado com o deslocamento de agentes da PF de outras cidades-sedes da Copa Também atuarão mais 800 policiais rodoviários federais, 300 homens da Força Nacional e 9 mil policiais civis e militares do Rio de Janeiro, além de 640 guardas municipais do Rio.

Nos jogos anteriores da Copa no Rio, o centro integrado de controle da segurança pública nacional, ativado pelo Ministério da Justiça em Brasília durante o Mundial, trabalhava com cerca de 5 mil PMs e policiais civis do Rio no Maracanã e na Fan Fest da capital fluminense.


Ao menos 12 chefes de estado já estão confirmados para acompanharem a final no Maracanã, inclusive a chancelar alemã, Angela Merkel,e o presidente alemão Joachim Gauck. Os presidentes de Rússia, China e Índia,que estarão no Brasil para uma reunião dos Brics, em Fortaleza (CE), na próxima semana, ainda não confirmaram se irão ao estádio.