domingo, 8 de junho de 2014
A CUT, a central do PT, apoia greve de metroviários, que fazem chantagem com a Copa. Pior para Dilma! E daí? Os petistas, como o escorpião, têm a sua natureza!
Já
sabemos o suficiente sobre a greve dos metroviários, cuja legalidade
será julgada na tarde deste domingo. Para uma inflação de 5,2%, o
governo ofereceu 8,7% de reajuste, além de ter aumentado o valor do
vale-refeição, do vale-alimentação (juntos, esses dois benefícios somam
R$ 960) e da bolsa-creche — que também vale para os pais com filhos até
sete anos: R$ 579.
Considerados esses ganhos indiretos, mas que são
muito diretos, o aumento passa de 13%, mais do que o dobro da inflação.
Ocorre que o sindicato da categoria, cujo presidente, Altino Prazeres, é
militante do PSTU, tem uma agenda política.
Em nome dela, os usuários
que se danem — boa parte deles recebendo um salário inferior ao que os
nababos recebem só para se alimentar! Pois bem: o sindicato ameaça
deixar São Paulo sem metrô na abertura da Copa do Mundo, daqui a quatro
dias.
E CONTA, PASMEM!, COM O APOIO INTEGRAL DA CUT.
Vocês
leram tudo direito. A central sindical do PT, onde Lula manda — e não
adianta fazer de conta que não —, apoia um movimento que deixa milhões
de brasileiros ao sabor da sorte, obrigados, muitas vezes — como lembrou
ontem uma empacotadora de um supermercado a que fui no começo da noite —
a fazer viagens de ônibus de até três horas e meia, quando poderiam
chegar às suas casas em 30, 40 minutos.
A
paralisação gera transtornos em cadeia porque atinge os outros meios de
transporte. Passageiros habituais do metrô que têm carro apelam,
obviamente, ao próprio veículo. O rodízio é suspenso. Os ônibus
superlotam; a cidade fica caótica. Apoiar uma greve com esse grau de
oportunismo chega a ser escandaloso.
Mas a CUT — leia-se: o PT — não
quer nem saber. É a história do escorpião que ferroa o sapo que
atravessa um rio levando-o nas costas: o bicho tem a sua natureza!
A nota emitida pela CUT é de uma delinquência política escandalosa. Leiam (em vermelho). Volto em seguida.
A CUT – Central Única dos
Trabalhadores é solidária à greve dos/as trabalhadores/as do Metrô de
São Paulo e também à população que utiliza o transporte coletivo. Todos
nós defendemos um transporte público de qualidade com trabalhadores/as
dignamente remunerados.
A CUT entende que o governador de São Paulo-SP, Geraldo Alckmin, precisa agir com mais responsabilidade, tanto na condução da negociação com os representantes do Sindicato dos Metroviários quanto com a população da cidade. Quatro milhões de pessoas estão sendo prejudicadas pela inabilidade do governo na negociação com a categoria.
As reivindicações são justas, do ponto de vista econômico e social. É uma greve reivindicatória por melhores condições de trabalho e salário para os/as metroviários/as, que só foi deflagrada, como último recurso, porque não houve um processo de negociação democrático satisfatório entre as partes.
Foi com greves como essa que os/as companheiros/as rodoviários/as e os professores municipais de São Paulo conquistaram reajustes salariais acima de 10%.
A CUT repudia veementemente a violência policial ao movimento grevista dos metroviários de São Paulo. Polícia tem de proteger o cidadão, o trabalhador e a trabalhadora. Não foi isso que a Tropa de Choque fez hoje. Para a CUT, o governador tem o dever de abrir negociações sérias com a categoria.
A greve é um direito legítimo conquistado pelos/as trabalhadores/a e não pode ser reprimida com força policial e a solução tem de ser negociada.
A CUT se coloca à disposição, tanto para a direção do Sindicato como para o governo do Estado de SP e, principalmente, para os/as metroviários/as de São Paulo, para contribuir na solução desse conflito.
São Paulo, 6 de junho de 2014.
Vagner Freitas
Presidente
Retomo
Como já deixei claro, o reajuste é muito
superior a 10%. O Metrô, se querem saber, foi excessivamente generoso. A
Polícia Militar, até agora, está se limitando a cumprir a sua função.
Violentos são os piqueteiros e baderneiros que cassam da população o
direito de ir e vir e usam o bem público como se fosse propriedade
privada.
No site do
próprio PT há um texto flertando com a greve. Qual o propósito do
partido? Deve ser aquele mesmo que o levou a apoiar em São Paulo as
primeiras manifestações truculentas do Passe Livre, na certeza de que o
governador Geraldo Alckmin seria o principal prejudicado.
Deu tudo
errado para os petralhas. As manifestações se generalizaram, a
insatisfação abandonou a casca do ovo, e a popularidade de Dilma é quase
a metade da que ela tinha há um ano. Leiam trecho do texto do partido.
Escrevi
literalmente centenas de textos alertando que os petistas estavam
fazendo uma bobagem até contra si mesmos estimulando o pega-pra-capar.
Pois é… Dilma que o diga!
A pressão
deve ser grande. Espero que o governador Geraldo Alckmin não ceda e,
caso declarada a ilegalidade da greve, mande demitir algumas dezenas.
Vocês verão o efeito didático que isso tem.
Ah, sim! O
tal Altino diz que vai enviar uma carta à presidente Dilma pedindo que
ela interceda junto a Alckmin. É mesmo, é? Se não me engano, e não me
engano, o governo federal, por meio da Advocacia-Geral da União, foi à
Justiça preventivamente para impedir greve de policiais federais. Não
consta que Alckmin tenha telefonado para Dilma cobrando que ela abrisse
negociações.
A central
sindical ligada ao PT estimula o caos em São Paulo apostando numa reação
dura da PM para que possa fazer proselitismo vigarista depois.
Crédito consignado compromete por 5 anos salários de servidores
Servidores estão com os salários comprometidos por 67 meses apenas com o crédito consignado, que soma R$ 143 bi
Publicação: 08/06/2014 11:53 Correio Braziliense
Fernando Fernandes diz que não fecha as contas sem recorrer a empréstimos. Meta é garantir padrão de vida |
Nem os reis da estabilidade escapam do perrengue. Os servidores públicos, com salário garantido todo mês, nunca dependeram tanto dos empréstimos consignados — aqueles descontados diretamente no contracheque — para arcar com os compromissos financeiros. O saldo devedor dessas dívidas está em R$ 143,1 bilhões, recorde registrado pelo Banco Central. O montante supera em quase oito vezes o total de recursos destinados aos trabalhadores da iniciativa privada.
A dívida dos servidores com os bancos tem aumentado numa velocidade bem maior do que a de quem não trabalha para o Estado: no último ano, cresceu quase o dobro. Com mais crédito disponível, os funcionários públicos têm demorado mais para quitar os débitos. Em média, o tempo de endividamento chega a cinco anos e meio (67,2 meses) — o maior da história, também de acordo com o BC —, contra três anos e meio (42,5 meses) dos consignados do setor privado.
A busca dos servidores por crédito para pagar as contas, analisa o consultor Alexandre Ayres, sócio da Neocom Informação Aplicada, é o clássico exemplo da crise pelo endividamento. “Entre essas pessoas, há muita gente considerada rica, mas que acabou comprometendo até 90% da renda com financiamentos”, conta.
Com a disparada dos juros, quem se curvou aos consignados agora se vê atordoado.
“Pode até ter estabilidade, mas não há mais sobra de dinheiro”, acrescenta. Ele ressalta ainda que, além dos empréstimos com desconto em folha, os funcionários públicos têm pesadas dívidas no cartão de crédito, no cheque especial, com carros e a casa própria.
Famílias estão devendo R$ 1,3 trilhão aos bancos, segundo o Banco Central
Governo quer estimular o crédito para incrementar o PIB raquítico, mas as famílias estão com o orçamento no limite devido à inflação alta e aos débitos recordes com os bancos
Publicação: 08/06/2014 08:00 Correio Braziliense
As dívidas e a preocupação com elas não param de crescer. Ainda ressaqueados pelo fim da euforia do consumo e do crédito farto, brasileiros penam para ajustar as contas e se adaptarem a uma realidade de inflação e juros altos. Somente às instituições financeiras, de acordo com o Banco Central, as famílias estão devendo R$ 1,3 trilhão, um recorde correspondente a 26,1% do Produto Interno Bruto (PIB). Nos últimos 12 meses, esse montante acumula alta de 15,2%, ilustrando o aperto no orçamento doméstico.
O real saldo do comprometimento da renda dos brasileiros com empréstimos é ainda maior do que o calculado pelo BC. O mapeamento da autoridade monetária não inclui as dívidas alheias ao sistema financeiro, como aquelas assumidas pelos consumidores diretamente com o comércio. Não à toa, o endividamento das famílias tem alcançado patamares nunca antes registrados: a carestia deu a sensação de que o salário encolheu e os débitos alargaram.
O consumo não tem mais força para garantir o crescimento do país, apesar da insistência do governo de que os brasileiros precisam de mais crédito para ajudar a atividade a sair do atoleiro em que se encontra. O nebuloso cenário da economia, traçado pelos principais indicadores, reforça incertezas e potencializa um sentimento de apreensão, sobretudo porque a ameaça de recessão é cada vez maior.
Em períodos de contração do PIB, o desemprego aumenta e fica mais difícil honrar os compromissos em dia. Por isso, educadores financeiros são unânimes ao orientar uma postura conservadora dos consumidores. Mais do que nunca, a ordem agora, para todas as classes, é conter gastos e consumir apenas o necessário, não abrindo mão da poupança.
Consulta ao primeiro lote do Imposto de Renda deve começar nesta segunda
Volume pago será recorde. Restituição é de até R$ 3 bilhões
Publicação: 08/06/2014 08:04 Correio Braziliense
A Receita Federal abre, nesta semana, as consultas ao primeiro lote de restituição do Imposto de Renda, que será pago em 16 de junho. A expectativa é de que o volume liberado supere o recorde de R$ 2,7 bilhões do ano passado, podendo chegar a R$ 3 bilhões. Pelo menos 1,5 milhão de pessoas devem ser contempladas, com prioridade para aposentados e pensionistas e declarantes com mais de 60 anos.
O Fisco ainda estava processando os dados da devolução na última sexta-feira, mas é quase certo que a checagem dos dados começará nesta segunda-feira. O prazo final para esse processo é o dia 13.
Apesar de não admitir oficialmente, o governo espera que os bilhões que cairão nas contas dos brasileiros nos próximos dias ajudem a aquecer a economia neste mês de Copa do Mundo. As projeções do mercado para a expansão da economia no ano estão cada vez mais próximas de 1%. O pessimismo aumentou depois de o primeiro trimestre mostrar avanço de apenas 0,2% do Produto Interno Bruto (PIB). Boa parte dos especialistas prevê queda da atividade no segundo trimestre.
Na avaliação do economista Raul Velloso, não há motivo para empolgação com o dinheiro da restituição, pois as famílias estão muito endividadas e a inflação alta (6,37% no acumulado de 12 meses) corroeu o poder de compra. “Não será nada espetacular. As pessoas sabem de quanto é a restituição e não mudarão os hábitos por conta desses recursos”, diz.
O professor de Finanças do Insper, Michael Viriato, também não acredita que os consumidores sairão às compras assim que receberem o dinheiro do Fisco. “O melhor que se tem a fazer será pagar dívidas, pois os juros estão muito altos, e poupar o restante”, ressalta.
FIFA e PT em sintonia fina
Ari Cunha
Imaginem todos esses fatos relacionados com a Copa do Mundo no Brasil, num momento em que o Partido dos Trabalhadores estivesse na oposição. Seria uma grita geral, com o PT indo questionar a perda da soberania nacional até na ONU. E o que diria então o aguerrido partido sobre a Lei Geral da Copa? Convocaria a nação a pegar em armas?
Não se trata aqui de torcer contra a seleção ou contra o Brasil, mas chama a atenção, além dos sigilosos compromissos firmados pelo governo com a FIFA , lá na Suiça em 2007, os inúmeros encargos deixados nas costas do consumidor por conta de um torneio de futebol que, como propagandeado, seria bancado pela iniciativa privada.
À medida em que o cidadão vai se informando sobre o dispendioso campeonato e a verdadeira montanha de recursos públicos gastos, sem retorno e sem legado, aumentam as pressões nas ruas. Aliás a oposição hoje é feita, com seriedade, apenas nas ruas. Cedo ou tarde, os números relativos ao balanço final da Copa virão à tona. Sobre este ponto, o melhor seria, para todos, a contratação de uma auditoria feita por uma empresa de credibilidade internacional, que trouxesse à luz o quanto custou para a nação a realização das Copas das Confederações, da Copa do Mundo e das Olimpíadas conjuntamente.
Numa primeira leitura, graças ao trabalho diário da imprensa, dá para pressentir que os ganhos foram, largamente superados pelas despesas, em qualquer aspecto analisado. Mais estranho do que os números que não batem, é o fato do partido no poder, outrora identificado com defensor dos valores nacionais, se prestar a escancarar as portas e os cofres do país para uma entidade reconhecida pelos especialistas no mundo dos esportes como a “Máfia dos Alpes”.
Em seu último livro sobre esta entidade intitulado “Um Jogo cada vez mais sujo” o jornalista britânico Andrew Jennings narra em 238 páginas o que seria o padrão FIFA de fazer negócios e mostra como países como a África do Sul e o próprio Brasil saíram prejudicados com acordos feitos com esta entidade. Fato sintomático sobre a Lei Geral da Copa e o Regime Diferenciado de Contratações é que ambos foram feitos sob medida para atender aos desejos da FIFA. Sobre a LGC o ministro Joaquim Barbosa, único a se posicionar contra, argumentou : "O evento Copa do Mundo é evento privado, com potencial de renda para os entes e pessoas privadas extraordinário.
Na casa de centenas de milhões de dólares. Bilhões, se levarmos em consideração os direitos de imagem que são cobrados de emissoras de televisão, rádio, do mundo inteiro. Tudo isso em benefício da Fifa. Toda espécie de produto em benefício dessa entidade ou seus associados. No contexto de uma entidade com essa capacidade extraordinária de gerar renda privada, faz sentido essa exoneração fiscal tão ampla com a motivação de que vai gerar benefícios à imagem do país?". Diante de tanta controvérsia a conclusão mais próxima da realidade é que a FIFA e o PT, têm tudo a ver.
Metroviários: Linha Amarela, que é privada, funciona e serve ao público; as linhas azul, vermelha e verde, que são públicas, servem aos interesses privados do PSTU e do PT
A
Justiça declarou ilegal a absurda greve dos metroviários de São Paulo.
Nem poderia ser diferente! A categoria obteve um reajuste bem acima da
inflação — 8,7% contra 5,2% — e teve elevados benefícios indiretos, o
que, na prática, majora seus ganhos em mais de 13%. Mais: o sindicato
não cumpriu a determinação de manter 100% dos trens funcionando nos
horários de pico. Muito bem! Chegou a hora de começar a botar os
agitadores na rua, com demissão por justa causa.
Acabou a farra! Se os
nababos que estão empregados — e recebem quase R$ 1 mil por mês só de
vale-refeição e vale-alimentação — não querem trabalhar, há quem queira.
No mais, quero chamar a atenção de vocês para uma coisa interessante: a
Linha Amarela, que é privada — operando sob concessão do Estado —,
está funcionando normalmente e, portanto, está servindo ao público. As
linhas azul, vermelha e verde, que são públicas, hoje servem apenas aos
interesses dos sindicalistas e, portanto, estão privatizadas.
Entenderam
a inversão, que já é um clássico do estatismo? Sim, meus caros
leitores; sim, meus caros brasileiros; sim, meus caros paulistanos: no
Brasil e em qualquer lugar do mundo, quem serve ao interesse público é a
economia privada; a economia estatizada só serve aos interesses
privados — e isso é uma verdade absoluta, pouco importa a questão que se
analise.
Vocês
acham que a soma de sem-vergonhices que vemos lá na Petrobras, cometidas
ao longo dos anos, seria possível numa empresa privada? Não! Seus
dirigentes não apenas seriam demitidos como jamais arrumariam um novo
emprego — se é que não iriam parar na cadeia. Não obstante, a cultura do
estatismo — e contra a iniciativa privada — avançou estupidamente
nestes 12 anos de petismo.
Vejam o tempo que demorou Dilma Rousseff para
privatizar aeroportos — boa parte não ficará pronta a tempo para a Copa
do Mundo. As estradas federais continuam a ser uma soma de buracos,
interrompidos, de vez em quando, por asfalto. Por quê? Porque o governo
prefere fazer favores ao capital privado em vez de colocá-lo como agente
do desenvolvimento. Mas já me desviei um pouco. Volto ao ponto.
Os
sindicalistas do Metrô atuam como se o bem público fosse propriedade
privada. Para eles, a empresa existe não para atender aos interesses da
população de São Paulo, mas para servir a seus próprios anseios. Não
custa lembrar: além do PSTU, que é o partido ao qual pertence Altino
Prazeres, presidente do sindicato, também o PT resolveu dar suporte à
greve. A CUT, a central sindical petista, emitiu uma nota se
solidarizando com os grevistas.
Para encerrar
A Justiça arbitrou multa de R$ 500 mil por
dia caso a greve seja mantida. Infelizmente, a realidade tem
demonstrado que esse instrumento tem sido inócuo. Sempre aparece um juiz
para conceder uma liminar e suspender o pagamento. Os sindicalistas não
estão nem aí. Estão acostumados a operar num país sem lei.
Dilma vai a Minas "roubar" obra alheia.
Dilma, mais uma inauguração sem povo e sem dinheiro do governo federal.
O PSDB de Minas Gerais denuncia que Dilma Rousseff, mais uma vez, vai a
Minas se apropriar de forma indevida de obras na qual o Governo Federal
não colocou um centavo. Não é à toa que a presidenta desaba nas
pesquisa. Sua campanha pela reeleição é baseada na mentira. Leia abaixo.
O PSDB-MG vem a público denunciar
que as obras anunciadas ou inauguradas pela presidente Dilma Rousseff em Minas
Gerais não têm investimentos do governo federal, ao contrário do que ela dá a
entender em suas viagens ao estado.
Hoje, domingo (08/06), ela esteve
em Belo Horizonte para, mais uma vez, tentar fazer os mineiros de bobos, ao
propagar que é a responsável pelas obras de mobilidade urbana na capital. Na
verdade, essas obras estão sendo feitas com recursos próprios da prefeitura de
Belo Horizonte e do governo do Estado. Os valores que a presidente diz que direciona
para as obras vêm da Caixa Econômica Federal, na forma de empréstimos, que
deverão ser quitados pela prefeitura municipal, com juros.
As provas dessa denúncia podem
ser encontradas no documento “Termo Aditivo à Matriz de Responsabilidade” (veja
aqui), assinado entre o governo federal, o governo de Minas e a prefeitura de
Belo Horizonte.
Esse documento desmascara de vez
a tentativa do governo federal de apropriar-se de iniciativas alheias. Ali está
claro que, nas obras de mobilidade urbana, como os BRTs, trata-se apenas de dinheiro emprestado pela Caixa, que
obviamente receberá de volta cada centavo investido. É completamente diferente
da contribuição do governo de Minas e da prefeitura de Belo Horizonte, cujos
recursos são a fundo perdido, caracterizando investimento. Em outros estados,
Dilma destinou recursos a fundo perdido. Para Minas, apenas empréstimos.
Material de imprensa distribuído
hoje pela prefeitura confirma a informação de que não existem investimentos
federais nas obras de mobilidade urbana.
Propaganda
A tentativa de enganar os
mineiros está presente também na propaganda do governo federal. Há uma
milionária campanha publicitária na TV, com um vídeo mostrando obras de
infraestrutura em Minas Gerais. O pacote inclui os BRTs nas avenidas Antônio
Carlos e Cristiano Machado, na área central e na Pedro I, por exemplo, mesmo
que não haja investimento do governo federal neles.
O vídeo cita também a expansão do
metrô da capital, o anel rodoviário de Belo Horizonte e a duplicação da BR 381.
A peça publicitária leva o título de Prestação de Contas. Mas como essas obras foram abandonadas pelo governo
federal nos últimos anos, e nenhuma delas será inaugurada antes de 2016,
estamos diante de uma prestação de contas do futuro, o que apenas os videntes
são capazes de oferecer.
Ou o que é ainda pior: um vídeo
governamental fazendo promessas de realização de obras, pertinente apenas no
horário eleitoral gratuito. Até o aeroporto de Confins, um fiasco de primeira
grandeza para a Copa 2014, entra no vídeo governamental como grande realização,
mesmo que tenha ficado muito aquém das promessas reiteradas desde 2007.
A respeito da menção feita pela
presidente a respeito do metrô de Belo Horizonte, enfatizamos que desde 2003 o
governo federal do PT promete fazer a expansão das linhas, mas nada acontece.
Na impossibilidade de entregar o prometido, Dilma tenta empurrar o assunto para
o governo estadual, eximindo-se de sua responsabilidade e do compromisso
assumido reiteradas vezes.
Mais uma vez, o PT zomba da
inteligência dos mineiros.
Auxiliar da Inglaterra passeia na praia e se irrita com assédio: “Cai fora!”
Ex-lateral Gary Neville fica na bronca com jornalistas que registram caminhada em calçadão de São Conrado logo após chegada da delegação ao Rio
Por Gustavo Rotstein Rio de Janeiro
Mal chegou ao Rio de Janeiro, a Inglaterra já sentiu que não
vai ter muita tranquilidade nos momentos de folga. Cerca de 30 minutos depois
da chegada da delegação ao hotel, o auxiliar técnico Gary Neville decidiu sair
para uma caminhada no calçadão da praia de São Conrado. Seguido por fotógrafos
e torcedores, mostrou cara de poucos amigos, principalmente com a imprensa, que
registrava seu passeio.
Auxiliar da Inglaterra, Garry Neville fica na bronca com jornalista durante passeio por São Conrado
- Você fala inglês? Então cai fora! Só quero caminhar na
praia – esbravejou, enquanto colocava a mão na câmera de um jornalista e dizia
palavrões em inglês.
saiba mais
Acompanhado de outro integrante da comissão técnica, o
auxiliar de Roy Hodgson é um ex-lateral-direito do Manchester United, do qual
foi capitão por cinco anos, e da seleção da Inglaterra. E foi o único que
decidiu deixar o hotel logo após a chegada da delegação ao hotel.Não haverá treinos neste domingo. A primeira atividade inglesa em solo brasileiro será na manhã desta segunda, na Escola de Educação Física do Exército, no bairro da Urca.
Dói tudo
Falar disso ou daquilo podre nessa porcaria de governo não
espanta mais ninguém. Não há nada, mas nada mesmo, que seja digno de um elogio
ou de, pelo menos um “não fez mais que a obrigação”. Posto fatos pontuais aqui
no blog muito mais por força de hábito do que para levantar um tema que
estimule uma discussão.
Não há uma obra que não se atrase, que não se superfature ou
que se entregue sem graves falhas. Não há uma atitude política que se possa dizer
que o povo seja beneficiado.
Não há um decreto presidencial que não escancare
tendências bolivarianas, babaquice inventada por um palhaço semianalfabeto -
morto, graças a Zeus -, vergonhosamente macaqueadas por idiotas maiores ainda,
infelizmente brasileiros. Não há, no partido do governo, um só político que
seja probo, a começar pelo seu capo, o Apedeuta.
Dói ter que ouvir e ler de um canalha como Gilberto Carvalho
coisas do tipo: “As obras que não ficarem prontas para a Copa ficarão prontas
em agosto, em setembro. E daí?”, ou “Eu diria que não há atraso, há na verdade
uma antecipação de obras que as cidades não teriam.” Dói não poder responder à
altura nas fuças dele. Dói não poder dizer pessoalmente que ele é um pústula. Dói
a impossibilidade de lhe dar um tapa no pé do ouvido.
Por isso eu ia comentar aqui sobre a transposição das águas
do Rio São Francisco, cujos custos iniciais foram estimados em 4,6 bilhões de
reais, mas dobraram: 8,2 bilhões reais, e não vou mais.
Dói ler Frederico Meira, Coordenador Geral de Acompanhamento
e Fiscalização de Obras do Ministério da Integração Nacional, dizer que a obra
- que começou em 2007, foi prometida para 2010 e ficou para dezembro de 2015 - pode
atrasar bem mais que isso.
Enfim, desisti de mais detalhes porque a transposição é só mais
uma calamidade entre todas as que são evacuadas das entranhas de uma quadrilha que
tem como objetivo único o poder enquanto houver dinheiro de brasileiros para
roubar.
Dói tudo. Vou tomar um Dorflex.
Comentários:
argento7 de junho de 2014 12:09
Rapaz!,
ia recomendar que "apertasse" unzinho, só de sacanagem, mas me dei
conta que a "Campanha para Liberação da Maconha", neste momento, e, se
liberada, será mais uma Arma pra manter a Massa de Manobra
"tronquilinha", no seu canto de Massa de Manobra. Percebeu?
Responder
"Denuncio há anos casos de corrupção na FIFA", diz Maradona sobre subornos
Da AFP, em Abu Dhabi
- Getty ImagesEx-jogador da seleção argentina diz que tem denunciado há anos subornos na FIFA
'Há muitos subornos na FIFA e é preciso responsabilizar aqueles que são responsáveis no que diz respeito à questão do Mundial de 2022 no Catar", disse em entrevista ao jornal Al-Ittihad, de Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos, onde o astro do futebol argentino vive como embaixador esportivo.
Maradona, que vai participar da Copa do Mundo no Brasil como comentarista para uma tevê venezuelana, diz que deseja que o "futebol encontre sua vocação original, um esporte de pra zer, longe dos subornos e da corrupção que o estão manchando."
Ele também criticou ex-astros do futebol mundial, como o francês Michel Platini, que "baixaram a cabeça" a essas irregularidades e se mostrou contrário a um novo mandato de Joseph Blatter a frente da FIFA, para quem" o futebol está subordinado aos negócios."
Há meses, uma reportagem da France Football revelou que a escolha do Catar como sede da Copa do Mundo de 2022 foi feita sob pagamento de suborno a votantes. Segundo a revista francesa, um dos suspeitos de terem recebido propina é Ricardo Teixeira, ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol.
Haddad desapropriará 41 prédios para habitação popular
Grupo de moradores sem-teto ocupa prédio na rua Líbero Badaró, na região central de São Paulo
São Paulo - A gestão do prefeito Fernando Haddad (PT) avalia que reformar os prédios ocupados no centro de São Paulo e transformá-los em moradias populares é uma forma de revitalizar a região. "Queremos adquirir 41 prédios, muitos estão ocupados de forma organizada há muito tempo. Agora, ocupação com menos de um ano não vai ficar", afirmou ao Estado José Floriano, secretário municipal de Habitação.
De sua janela no 22º andar do Edifício Martinelli, na região central, o secretário tem visto as recentes manifestações promovidas por sem-teto na cidade. Ele diz que o governo atual considera legítimos os protestos e a forma de organização dos movimentos de moradia. "Há movimentos muito organizados, que realmente conseguem fazer um papel social importante ao acolher pessoas de baixa renda sem casa para morar. E tem movimentos que surgiram só agora, que querem credenciamento para construir casas do Minha Casa Minha Vida", diz Floriano.
Dez prédios na região central, quatro deles ocupados hoje por sem-teto, estão sendo comprados ou já pertencem ao governo municipal.
A Ocupação Mauá, na Luz, e a Ocupação Prestes Mais, na mesma região, vão virar moradia definitiva para os sem-teto, adiantou o secretário ao Estado. Outros dois prédios tombados pelo patrimônio histórico, o Hotel Lorde, na região de Santa Cecília, e o Hotel Cambridge, na Bela Vista, serão revitalizados e transformados em conjuntos populares.
Para os estrangeiros, porém, ele garante que não haverá exceções. "Só para quem mora no país legalmente há mais de cinco anos e tem família. Não temos como atender todo mundo. E não podemos abrir exceções", justifica Floriano.
Para viabilizar a moradia no centro com financiamento de R$ 72 mil do Minha Casa Minha Vida, o governo municipal vai fazer um aporte de R$ 20 mil por imóvel, valor igual ao que será depositado pelo governo estadual.
Além disso, entram os custos de revitalização de cada prédio. Para 2014, a Prefeitura estima gastar R$ 220 milhões em desapropriações - no ano passado, os gastos para comprar áreas particulares do governo foram de R$ 80 milhões.
"Cada apartamento no centro vai custar R$ 200 mil, um valor bem maior do que qualquer apartamento de programa habitacional no País. Mas vale a pena. Isso vai irradiar uma revitalização sem precedentes na região", diz o secretário.
Ampliar
26.mar.2014 - Integrantes do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto) percorrem a avenida Brigadeiro Faria Lima, em Pinheiros, na zona oeste da capital paulista, na manhã desta quarta-feira (16), em marcha rumo à Prefeitura de São Paulo, no centro da cidade, por melhores condições de moradia
26.mar.2014 - Integrantes do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto) percorrem a avenida Brigadeiro Faria Lima, em Pinheiros, na zona oeste da capital paulista, na manhã desta quarta-feira (16), em marcha rumo à Prefeitura de São Paulo, no centro da cidade, por melhores condições de moradia
Leia mais Mauricio Camargo/Eleven/Estadão Conteúdo
Indicado ao cargo na cota do PP de Paulo Maluf, Floriano afirma nunca ter conhecido o ex-prefeito e atual deputado federal pela sigla. "Sou engenheiro formado na Poli da USP e nunca havia ocupado cargo público. Não sou filiado ao PP, foram me buscar em Espírito Santo do Pinhal, onde tinha uma empresa de engenharia. Acho que é porque trabalhei muito tempo na formação dos condomínios do BNH pelo interior do Estado, nos anos 1980", afirma.
Floriano diz também trabalhar em sintonia com a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), do governo estadual. "Os interesses são comuns em desenvolver políticas habitacionais que atendam essas famílias que não conseguem mais pagar o aluguel."
Filiação
Questionado se há movimentos de moradia liderados por petistas com privilégios no governo, Floriano nega. "Não existe privilégio algum", responde. "Nem sabemos de qual partido a entidade é ligada. O que é exigido é o perfil de família carente para entrar nos programas."
Hoje, porém, das 12 entidades de sem-teto de São Paulo credenciadas pelo governo federal para gerenciar a construção de condomínios do Minha Casa Minha Vida, 11 são comandadas por filiados ao PT. A participação em protestos é um dos quesitos de pontuação que as entidades adotam na hora de escolher os beneficiários do programa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Estrangeiros já são 2 mil em ocupações e engrossam protestos
São Paulo - No prédio do antigo Cine Marrocos, na região central de São Paulo, 475 famílias pagam R$ 200 mensais ao Movimento dos Sem Teto do Sacomã (MSTS), criado em setembro de 2013 e responsável por sete ocupações. Dos sete andares, três estão reservados só para estrangeiros. Haitianos, o grupo mais numeroso, somam 52 famílias e ficam no segundo pavimento. Camaroneses e dominicanos estão logo acima, no terceiro. No quarto ficam peruanos, bolivianos e venezuelanos. Gays e travestis foram agrupados no quinto andar.
Às vésperas da Copa do Mundo, estrangeiros moradores de ocupações, incluindo imigrantes de Serra Leoa e de Cabo Verde que participaram de conflitos armados em seus países, estão escalados na linha de frente dos protestos de sem-teto marcados para acontecer na cidade a partir de terça-feira.
Atualmente, 17 movimentos de luta por moradia - entre eles Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), Luta por Moradia Digna (LMD), Movimento Moradia Para Todos (MMPT) e Frente de Luta por Moradia (FLM) - pressionam vereadores a incluir no novo Plano Diretor proposta que reserva novos terrenos para a construção de conjuntos populares, até mesmo em áreas nobres e de preservação ambiental.
Os atos prometem mais uma vez parar o centro, como vem acontecendo há três meses.
Para conseguir entrar em algum programa habitacional, como o Minha Casa Minha Vida, porém, o estrangeiro precisa ter pelo menos 5 anos de residência fixa e legal no Brasil, além de filho matriculado em escola, entre outras exigências. É essa esperança que move o haitiano Wadson Jean, de 34 anos. No País desde 2011, ele quer arrumar logo uma mulher e ter um filho. Jean mora no prédio do Cine Marrocos desde o fim do ano passado e já viveu em duas favelas.
"Não perco um protesto", afirma o haitiano.
Os principais movimentos estimam que africanos e latinos representem hoje 10% dos moradores dos 50 prédios da região central que viraram ocupações desde outubro de 2012. Segundo a Prefeitura, são 20 mil moradores fixos nos edifícios - 2 mil são estrangeiros.
Africanos que perambularam nos últimos anos em favelas da zona leste encontraram refúgio nos prédios invadidos do centro, onde as mensalidades cobradas dos movimentos de sem-teto variam de R$ 30 a R$ 220, valores bem mais baixos do que o aluguel na periferia. O mesmo aconteceu com bolivianos e peruanos que moravam em cortiços e pensões na região central.
Os camaroneses também não param de chegar às ocupações. Sylvie Aristide Tchocgnia, de 30 anos, está no País desde 2012. Em seu apartamento de 30 metros quadrados no Cine Marrocos chama a atenção um longo sofá vermelho e dois tapetes aveludados verdes, com estampa de tigre. "Minha patroa que deu o sofá. Ela veio aqui. Nem acreditou na organização do prédio, na limpeza. Os tapetes eu trouxe de Garoua", relata a camaronesa, citando sua cidade natal.
Sylvie mora com a filha de 3 anos e trabalha na limpeza de uma galeria comercial da Rua São Bento. Antes, ela morou por 15 meses em uma favela no Jaçanã, na zona norte. "O pessoal nos bairros tem preconceito com a gente", diz.
Sonho
Os estrangeiros também ocupam andares inteiros no número 138 da Rua Marconi, no 10 da Avenida Rio Branco e no 908 da Avenida Ipiranga. Eles afirmam se sentir mais "confortáveis" com pessoas da mesma nacionalidade. Muitos dizem ter sofrido preconceito em outras áreas da cidade.
A divisão, segundo as lideranças, facilita a convivência das famílias e a divisão de tarefas. "São pessoas sofridas. Chegaram ao País sem condição de trabalhar ou alugar um imóvel. Eles se sentem mais amparados quando estão perto de parentes", afirma a líder Welita Caetano, de 29 anos.
Prestes a completar 5 anos de Brasil no dia 9 de setembro, o casal de peruanos Carmem Paredes, de 32 anos, e seu marido, Richard Torres, de 33, não deseja mais nada na vida além de uma casa própria. Eles moram com o filho, Luis Gustavo, de 4 anos, e nunca faltam em protestos do MSTS. "Quando não consigo ir, por causa do filho, meu marido vai. A gente não falta em nenhum.
O próprio artigo 6º da Constituição assegura moradia a todos os cidadãos do País, não diz que estrangeiro não pode", afirma Carmem, repetindo um mantra adotado pelos moradores de ocupações do centro.
O texto constitucional é repetido também pelos moradores de andares reservados a homossexuais e idosos. "Eu fiquei 15 dias acampado na frente da Prefeitura no ano passado, quando cortaram nossa luz. Eu vou para todo protesto.
Todo mundo tem direito à moradia digna", diz Alessandro Feitosa, de 38 anos, que trabalha no Aeroporto de Cumbica e decorou seu quarto no Cine Marrocos com capas de gibis. Antes ele morava em um albergue na zona norte. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Coluna do Claudio Humberto
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…teremos Copa com faturamento Fifa, estádios padrão Lula, transportes estilo Cuba e preços nível Noruega.
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