O VESPEIRO
domingo, 26 de julho de 2015
A crise dentro da crise
VESPEIRO
venha mexer com ele
16 de julho de 2015 § 26 Comentários
Artigo para O Estado de S. Paulo de 16 de julho de 2015
O Homo brasiliensis tem vivido dias de intensa salivação em torno da expectativa de vacância do poder, o que levou a uma sucessão de ajustes dentro do “ajuste” que logo degeneraram em um arremêdo de campanha eleitoral em circuito fechado que, neste país indigente de repertório político e propostas concretas de reforma institucional, traduz-se no mesmo torneio de golpes baixos que levou à instalação desta crise.A ofensiva de Dilma para “defender o mandato” apoia-se cada vez mais em expedientes idênticos aos utilizados na ofensiva para conquistar o mandato que, por sua vez, reproduzem-se com sinal invertido nos atos de sabotagem dos 30 e tantos “partidos”, até ha pouco todos “de esquerda”, agora todos “de oposição”, inclusive o da própria presidente da República. De um lado acena-se com cargos e isenções aos sacrifícios do “ajuste” para setores com força bastante para fazer diferença na hora da onça beber água. Do outro a brincadeira é aprovar medidas temerárias capazes de destruir o que resta da confiança no país para forçar Dilma e o PT a vetos que exponham a demagogia a que sempre recorreram.
Dá até para entender a tentação de devolver ao PT o veneno que ele fez os outros tragarem a vida toda. Mas quem se permite essa indulgência passa a fazer jus à mesma adjetivação com que brindava o PT quando era ele a fazer gato e sapato do futuro da Nação para extrair de cada crise o máximo de virulência: isso não é mais que usar o povo como bucha de canhão num jogo de chantagem de quem só pensa no poder e não no interesse nacional.
A resposta de Dilma é repetir mecanicamente que a crise “é do mundo” e não sua ou do PT que, por sua vez, “não vê” crise nenhuma, só “um problema de comunicação” entre a Presidência e o Congresso sanável com mais injeções de “graxa”. Por via das dúvidas, os dois cuidam, cada um segundo a figura penal incorrida, de “amaciar” o poder titulado para julgar o “núcleo político” da Lava-Jato que, lá do Olimpo, brada, para começar, que “exige” aumento de 78% desse Brasil que cambaleia à beira do abismo, numa espécie de disputa para ver quem arrebenta mais o que resta da credibilidade e da certeza jurídicas, pressupostos do desenvolvimento.
A cobertura que faz a imprensa dessas derrotas acachapantes do Brasil — aceitando os termos dos que disputam a carniça ao tratar cada golpe como “derrota do governo” ou “vitória da oposição” – incentiva políticos em busca de 15 minutos de fama a persistir nesse comportamento deletério enquanto aqui fora o desempego come solto, multiplicando a potência da bomba social que vai explodir logo adiante.
Vem de longe esse descarrilamento geral. “Ajuste para quê”? O PT nunca o disse e nem lhe foi perguntado, quer pela oposição, quer pela imprensa. O problema não é portanto, de “falha de comunicação”, é de ausência de objetivo estratégico. Nenhum dos lados em disputa vai além dos expedientes táticos, uns para não perder o poder, outros para tomá-lo. Ninguém tem nada a propor sobre o que fazer com o poder conquistado; tudo se esgota na conquista mesmo. A causa fundamental da crise brasileira continua intocada. Ninguém em Brasília fala nela; ninguém fora de Brasília exige que Brasília fale nela.
Já foi o tempo em que os estados nacionais podiam fechar-se ao mundo e manter uma estabilidade relativa, ainda que entricheirados no passado. Hoje o mundo atropela impiedosamente quem atrasa o passo. Nesta arena de “chinas” o Brasil não voltará à porta de entrada do mercado global antes de reduzir à metade ou à terça parte o peso do estado, da corrupção e do custo do trabalho e construir um aparato institucional que legalize a honestidade e seja leve e flexível o bastante para não travar o país a cada soluço de um mundo em constante mudança.
A obra é ciclópica e requer, apenas para ser iniciada, anos de um disciplinado exercício de sintonia do senso crítico da Nação em torno de um projeto estratégico apoiado nos fatos cuja mera existência a maioria jurássica da nossa “intelligentsia” século 20 nem sequer reconhece, e de persistente cobrança da sua execução.
De que tamanho é o estado brasileiro hoje? Quantos são, entre nós, os que vivem de contribuições e os que são instados a enfrentar o mundo carregando esses outros nas costas? Como a riqueza nacional está distribuida entre eles? Como se comparam os salários e aposentadorias x a carga de trabalho deles, nossos e da comunidade meritocrática planetária? Com quanto contribuiu para o “ajuste” este governo que acaba de confiscar a quem ganha até dois salários mínimos a metade do abono anual? Como bate a crise em Brasília?
Os grandes numeros da equação brasileira são eloquentes. A carga tributária oficial está em 35% do PIB. O déficit é de outros 6%. O Brasil que não produz e, alegando falta de verba, não investe nem em infraestrutura, nem em educação, nem em segurança, nem em saude – e que não contribuiu com um tostão de “seu” para o “ajuste” – consome por ano, considerado apenas o “por dentro”, portanto, 41% do PIB que equivalem a R$ 2.400.000.000.000,00 (dois trilhões e quatrocentos bilhões de reais) apenas com salários, mordomias, aposentadorias e pensões desfrutados pela casta dos sócios do poder.
Mas apesar da clamorosa enormidade desses numeros, você nunca viu uma reportagem mostrando ao Brasil do desemprego, dos doentes no chão e dos 56 mil assassinados por ano como vive esse “outro lado” que tanto tem sem ter feito por merecer; qual a minúcia dos numeros do seu mundo comparado ao nosso; se, quando e como eles pagam as suas contas; como vivem as suas famílias comparadas às nossas.
Enquanto esse não for o tema obsessivo e diário de todos os jornais, rádios e televisões do país; enquanto não se tornar impossível mencionar qualquer número nesta terra sem referí-lo a essa realidade; enquanto ela não for conhecida de cabo a rabo por todos e cada um dos brasileiros, o Brasil não tem a menor chance de voltar para dentro do mundo.
Velhos hábitos demoram para morrer--VESPEIRO
VESPEIRO
venha mexer com ele
17 de julho de 2015 § 72 Comentários
Para a ponta de cima da pirâmide a nossa desordem regulatória, o pandemônio tributário e a ratoeira trabalhista foram, aos poucos, se transformando em sólidas barreiras de “proteção do know-how nacional” contra concorrentes incômodos.
Os nossos “grandes tycoons” dos setores mais competitivos da economia globalizada com costas quentes no BNDES – que são o pouco que sobrevive da indústria nacional – passaram a adorar esse nosso labirinto.
Esses “excepcionalismos” corporativo-burocráticos que matam as empresas, os negócios e os empregos da massa ignara dos “sem-bancada no Congresso” aqui da planície, condenados a competir de peito aberto com as chinas da vida, transformam os mega-empresários do nosso “capitalismo de compadrio” nos “intérpretes” que qualquer estrangeiro treinado apenas na competência, na lógica do mercado e no bom senso precisa obrigatoriamente ter para poder operar direta ou indiretamente no ou com este Brasil onde não valem as leis universais.
Em entrevista gostando da Dilma para a Folha de S. Paulo de 6 de julho passado, Rubens Ometto, da Cosan, dizia isso com todas as letras:
“Somos brasileiros, fazemos a diferença porque sabemos como proceder, lutamos pelos nossos direitos politica e economicamente (…) para defender minhas empresas no Executivo e no Legislativo (sic). Claro que não se pode fazer certas coisas que acontecem por ai (especialmente nesses tempos de Lava-Jato) mas eles (os estrangeiros) precisam de alguem que more no Brasil“…
Logo abaixo dessa pontinha da pirâmide comem soltos os cínicos da especulação, para quem para cima ou para baixo pouco importa, o que interessa é o tamanho das oscilações, e se empanturram os banqueiros que recolhem os mortos e feridos e, a peso de ouro, costuram novos frankensteins para o mundo dos mortos-vivos do empreendedorismo brasileiro enquanto nos sugam pela interposta pessoa do estado estroina a quem não interessa o tamanho do juro a ser pago, tudo que é necessário é que o dinheiro não pare de fluir.
Já para a grande massa descrente dos da base da pirâmide, aceitar a velha e surrada isca corporativista de sempre quando a conta chega e a miséria aperta parece, ao fim de cinco séculos sem mudanças, a única maneira realista de salvar-se quem puder salvar-se da parte que for possível do sacrifício a ser imposto aos demais, ainda que a custa de ficar devendo à máfia.
Entre o suborno do “direito especial” a não pagar inteira a sua parte da conta oferecido pelo político de plantão e a sangria sistemática dos empregadores cabalada pelos advogados “trabalhóstas” que dividem o produto do roubo para assaltar quem foi louco bastante para oferecer empregos no país que Getúlio Vargas condenou à danação eterna com seu apelo sibilino – “Seja canalha que a Justiça do Trabalho garante” – muito pouca coisa da moral e do orgulho nacionais restam em pé.
É de cima desses escombros que Lula apela pelo pior em cada um de nós, com o seu deletério: “Eu sou; mas quem não é”?
São estes – fora a multidão dos dispensados da corrida do merecimento que o PT multiplicou em metástese em cada célula do estado, habitantes daquele mundo encantado do Planalto Central onde as marés são eternamente montantes, os salários sobem 78% em plena crise e os empregos nunca desaparecem – os interessados em que nada mude nesse brasilzão de sempre.
Acabou nossa privacidade - Receita Federal e o site Tudo Sobre Todos vai permitir saber tudo sobre todos
Um novo site permite que qualquer pessoa, sabendo apenas nosso nome e/ou CPF saiba tudo sobre qualquer um
Junte a isto a Portaria da Receita Federal e nada mais será segredo... sob a petralhada, estamos ferrados
Novo site revela dados sigilosos de pessoas com busca por nome ou CPF
Em maio deste ano, o site "Nomes do Brasil" causou polêmica e revolta entre os internautas brasileiros por permitir que qualquer um na web pesquisasse o CPF de outras pessoas utilizando apenas o nome completo da pessoa.O site não durou muito tempo no ar: em poucos dias após sua estreia, foi o Ministério da Justiça que pediu que a página fosse retirada da rede por violar não só a constituição, mas também o Marco Civil da Internet, pela divulgação proibida de informações pessoais de terceiros.
Mas apesar da ação do Ministério, não demorou muito para um serviço semelhante aparecer novamente da rede. Apelidada de Tudo Sobre Todos, a nova página agora permite que qualquer internauta busque informações pessoais de outros cidadãos, utilizando apenas o nome completo ou CPF da pessoa procurada.
Com os dados, o site mostra gratuitamente informações como data de nascimento, endereço aproximado, CEP e até quem são os vizinhos das pessoas procuradas.
A página também oferece informações extras através do uso de "créditos", vendendo "planos" que vão de R$ 9,90 até R$ 79,00 para ter acesso a mais dados pessoais. Com pacotes de créditos, é possível obter informações como endereços alternativos completos, parentes da pessoa buscada e até suas possíveis redes sociais.
O site se define como um "bureau de informações" e afirma que retira todos os dados do site de fontes "públicas". "Diversas fontes alimentam os registros. São cartórios, decisões judiciais publicadas, diários oficiais, foros, bureaus de informação, redes sociais e consultas em sites públicos na internet", escrevem os responsáveis na sessão de Perguntas Frequentemente da página. "Não é um direito, só porque a informação está disponível em um site, não se pode pegá-la e jogar em um outro serviço, comercializando isso. Há uma violação forte de privacidade", explicou ao Canaltech o advogado especialista em direito digital, Hélio Ferreira Moraes. "Do ponto de vista da Lei Carolina Dieckmann, se houve alguma invasão de sistemas para obter as informações, pode também ter um aspecto criminal".
Na avaliação de Moraes, o site repete as mesmas violações de direito à privacidade dos dados do antigo "Nomes do Brasil", indo contra as resoluções do próprio Marco Civil. Conforme o site ganha mais notoriedade, a expectativa é que uma ação semelhante do Ministério da Justiça também peça pela sua retirada do ar.
Uma ação da justiça, no entanto, pode esbarrar em um problema com o Tudo Sobre Todos.
O site afirma ser administrado pela empresa Top Documents LLC, localizada no endereço Suite 15, Oliaji Trade Centre, Francis Rachel Street, em Victoria, capital das Ilhas Seychelles. O domínio da página ".se" também indica que o site está hospedado na nação localizada no Oceano Índico. "Se o site está nas Seychelles e não houver ninguém no Brasil, pode haver um pouco mais de dificuldade de fazer com que a ordem judicial seja cumprida", explicou Moraes. "Teríamos que procurar o provedor de serviço, para tentar por outro mecanismo".Receita Federal cria Big Brother que vai saber tudo sobre os contribuintes - até o que comemos
A Instrução Normativa RFB nº 1571, de 02 de julho de 2015 vai permitir que a Super Receita saiba tudo sobre os contribuintesClique acima e vão saber que nada mais será segredo para o Fisco do Brasil Tudo que vamos ser obrigados a apresentar para a Super Receita tem como meio eletrônico principal uma tal de e-financeira, que deve ser apresentada a cada 6 (seis) meses.
É conveniente clicar no LINK acima e ler a íntegra a tal Instrução Normativa nº 1571. É uma leitura que pode ser considerada enfadonha mas precisamos conhecer, estamos obrigados, em algumas situações, a apresentar fatos referentes ao ano-calendário de 2014.
A regra geral alcança tudo que ocorrer em nossa vida financeira a partir de 1º dezembro 2015, mas, algumas coisas referentes ao ano de 2014 deverão ser reportadas.
Só a leitura atenta e integral da instrução normativa RFB nº 1571, nos livrará de pesadas multas e outras penalidades, tendo em conta que toda empresa, instituição, órgão e o que mais tiver algum relacionamento financeiro com o contribuinte estará obrigado a apresentação da e-financeire, só que a conta será paga pelo contribuinte.
A e-financeire será apresentada a cada seis meses - apresentação a cargo da empresa que manteve a relação financeira com o contribuinte - e a Declaração de Ajuste Anual continuará sendo apresentado anualmente, pelo contribuinte, devendo incluir as informações das duas mais recentes e-financeire.
Fonte: Site da Receita Federal
e o Site: CanalTech - http://canaltech.com.br/noticia/seguranca/novo-site-revela-dados-sigilosos-de-pessoas-com-busca-por-nome-ou-cpf-45905/?ref=yfp
Transcrito parcialmente do Yahoo! Notícias
Para saber mais sobre a e-financeira = estupro programado pelo Leão = clique aqui
Cunha investigado? Ok! Mas e a Dilma? Entenda o porquê da presidente Dilma não estar sendo investigada. O impedimento é constitucional, jurídico ou político? Entenda!
Quando o PGR não incluiu Dilma na lista dos investigados, em março de 2015, assim nos posicionamos em artigo até então com ineditismo, com perplexidade e nestes termos:
Entendemos ser sim cabível investigar a presidente Dilma Rousseff, quando o impedimento, que guarda o parágrafo 4º do art. 86, atine a responsabilização, leia-se processo [ação penal], quando consabido que, investigação pode revelar-se procedimento que apenas irá instruir futuro processo.
Lembramos que, existem provas que devem restar colhidas tão logo se tenha notícias delas, sob pena de futuras colheitas restarem ineficazes, ou por haverem desaparecido ou mesmo por se tornado excessivamente rarefeitas com o passar do tempo, perdendo suas marcas originais, quando a falta de uma prova não mais possível de ser realizada [exemplo: por morte de uma testemunha ou o achacamento desta] pode arrefecer todo o conjunto probatório, que passa a não ser mais suficientemente robusto e capaz para condenar.
É nestes termos que sustentamos que Dilma deveria sim estar incluída na lista de Rodrigo Janot, com a devida máxima vênia às opiniões divergentes. A Carta de 1988, na forma da interpretação que emprestamos ao artigo em comento, confere uma imunidade temporária a presidente para o processo, não para investigação.
Esta é a melhor interpretação que temos para o art. 86, parágrafo 4º do Diploma Maior.
Concluímos assim que, nos termos da Constituição, não há qualquer impedimento constitucional para a investigação da presidente, que o artigo infra-colacionado, núcleo central do presente, não se revelaria o fundamento necessário para pautar a ausência de vontade política de investigar Dilma Rousseff.
Segue artigo da Constituição que alimentou o presente artigo:
Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.
§ 4º - O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções (nosso grifo).
Assentamos por último no citado artigo:
Como constitucionalista, como professor, como um arguto estudioso dos preceitos da Carta, sinto-me constrangido quando a sua normatividade encontra barreiras em passageiras ideologias políticas de Governo. Sou tomado pelo encabulamento quando leciono no sentido do melhor direito constitucionalizado e este resta temerariamente tergiversado, em outros momentos mesmo vilipendiado pelas razões políticas de momento. Preocupado quando nossa cognição, com a chancela dos fatos, coloca-nos em xeque, por exemplo, a independência de um Ministério Público, que mais maleável que o recomendável sucumbi diante de apelos que não nos serviria jamais como fundamento de direito.
Posteriormente em novo artigo assim discorremos:
O PPS honrou-nos ao encampar nossos fundamentos quando entrou com pedido formulado na PET 5569, que pedia a reconsideração da decisão pelos motivos por nós articulados.
O pedido foi analisado pelo ministro Teori Zavascki, na decisão ele escreveu que o fato relacionado à petista já é investigado na primeira instância da Justiça Federal, numa investigação sobre o ex-ministro Antonio Palocci. Nestes termos:
“Não há como acolher a pretensão de ser instaurado procedimento investigatório contra a presidente da república neste momento. Cumpre realçar, por importante, que, de qualquer modo, o fato denunciado na colaboração premiada, sobre um suposto pagamento ilegítimo à campanha presidencial, já está sendo investigado em procedimento próprio”, escreveu.
Data vênia, não confraternizamos com o entendimento do nobre ministro. Em primeira instância quem está sendo investigado é Antônio Palocci, não a Presidente (que possui foro por prerrogativa de função). Não é fundamento apreciável a alegação de que como está investigando A, B, por conexão, também estaria por, em tese, haver participado do mesmo fato investigado. Se a investigação contra Dilma não foi autorizada, o STF não delegou expressamente esta missão à 1ª instância da Justiça Federal, Dilma definitivamente não é sujeito passivo de qualquer investigação.
Assim que, o nobre ministro praticou um contorcionismo jurídico não muito inspirado, com todo respeito que merece o insigne ministro, com o objetivo de rejeitar o recurso interposto pela oposição. As razões de direito mais uma vez subjugaram-se às razões da política em um fenômeno que se tornará cada vez mais frequente, o da “politização do direito”.
Voltando ao presente momento, perguntamos: Por que Dilma, presidente da república (maior hierarquia do Executivo Federal) não pôde ser investigada e Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados (maior hierarquia de uma das Casas do Legislativo Federal) pode ser investigado, quando não há hierarquia entre as funções de Poder?
Estaremos diante de institucionalizada blindagem político-partidária apenas para Dilma Rousseff?
O que nos deixa incrédulos é o uso de dois pesos e duas medidas, a ausência de isonomia na análise de questões semelhantes. Dilma portanto, não se pôde investigar, quando já sustentamos e neste instante reafirmamos não existirem quaisquer impedimentos para que a investigação tenha curso, o impedimento reside unicamente na impossibilidade de apresentação de ação penal em face da presidente; já com Eduardo Cunha acertadamente se permitiu a investigação... Reafirmamos que, não estamos aqui sustentando a não investigação do presidente da Câmara Eduardo Cunha como medida de isonomia, ao contrário, deve ser sim amplamente investigado, respeitada sua constitucional prerrogativa de foro, sob a presidência do STF. O que nos constrange refere-se unicamente a divindade atribuída à Dilma Rousseff.
Lembremos que, uma investigação sem blindagens poderia dar azo para um pedido de “impeachment” da presidente caso as suspeitas que pairam sob a nobre mandatária restassem confirmadas. Impedir a sua investigação é impedir que o Estado Democrático de Direito atinja com efetividade algumas de suas finalidades. À contrário senso, não podemos admitir, elocubrar, que uma de suas finalidades seja a de proteção dos crimes praticados pela mandatária que preside o Estado, e o pior, que o Supremo Tribunal Federal referende, chancele esta vertente de desvio absolutamente antidemocrático.
Nossa Constituição, que nesta passagem se aproxima de uma Carta outorgada, à nosso sentir, já desproporcionalmente se equivoca ao ponderar os interesses tuteláveis, blindando o Chefe do Executivo Federal como se a “reencarnação do filho de Deus na Terra” representasse, quando não poderá ser processado pelos crimes cometidos neste período. O STF inobstante, estendeu referida proteção a partir de uma decisão nitidamente político-partidária de blindagem, indevidamente, data máxima vênia, para além do comando constitucional, vedando que o Chefe do Executivo Federal reste não apenas processado, mas, inclusive, investigado.
Lembramos que, não há hierarquia entre as funções de poder (Executivo, Legislativo e Judiciário), que a Constituição já deu mais prerrogativas do que deveria ao Chefe do Executivo, assim que lamentável o posicionamento do STF ao melancolicamente ampliar essas prerrogativas que já não se conformavam com um modelo saudável de Estado Democrático de Direito, que reverberam menos prerrogativas e mais odiosos privilégios.
Quando percebemos que um cidadão sem prerrogativas constitucionais, como o “nobre” ex-presidente Lula, recebe uma blindagem “divina” que o permite comportar-se como se de uma anarquia fosse membro, imaginemos “os que” a Constituição já blinda em sua normatividade; até onde pode ser estendida esta blindagem para além da Constituição? O Supremo tem nos dado uma boa amostragem de que tende ao infinito...
Assim finalizamos afirmando que não há qualquer impedimento constitucional, mas tão apenas impedimento politico-partidário. A partir deste impedimento político-partidário o STF manobrou e criou impedimento jurídico com a decisão do ministro Teori.
São nestes termos, onde as razões político-partidárias prevalecem para os iluminados pelo sistema sobre a Constituição e o melhor direito, que para os inimigos, a letra fria da lei; na falta dela, manobra-se! Já para os companheiros, o escaldante calor da impunidade...
Fica nossa indignação e a certeza de que muita coisa precisa mudar!
Nota: O ministro Teori, com base em nova interpelação do PPS diante de sua decisão despida de lógica jurídico-argumentativa, ao menos em tese, procura reposicionar-se. Nestes termos:
“Não se nega que há entendimento desta Suprema Corte no sentido de que a cláusula de exclusão de responsabilidade prevista no parágrafo 4º do artigo 86 da Constituição (‘O presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções’) não inviabiliza, se for o caso, a instauração de procedimento meramente investigatório, destinado a formar ou a preservar a base probatória para uma eventual e futura demanda contra o chefe do Poder Executivo.” Ele citou o precedente relatado por Celso de Mello, um dos que o PPS havia mencionado em seu recurso.
Em tese viu-se obrigado a aderir à única tese jurídica possível. Porém, politicamente, Dilma ainda está blindada. Nenhum legitimado para o procedimento de investigação está autorizado a investigar Dilma Rousseff, fato.
Nos honra que nosso posicionamento haja enfim sido encampado pelo Supremo, ainda que "para inglês ver". Não há qualquer investigação direta em curso, o que há é o seu nome citado em delações premiadas e investigações indiretas, quando se investiga outrem e se depara com a presidente...
Fonte: Leonardo Sarmento
Professor constitucionalista, consultor jurídico, palestrante, parecerista,
colunista do jornal Brasil 247 e de diversas revistas e portais
jurídicos.
Silas Malafaia detona a esquerdopata gospel--Julio Severo.
Julio
Severo
Já não era sem tempo: Silas Malafaia, como um dos
maiores pastores pentecostais do Brasil, faz forte denúncia contra pastores que
abraçaram o esquerdismo.
Embora ele não mencionasse que todos eles são movidos
pela Teologia da Missão Integral, pelo menos ele disse que eles seguem a
ideologia de Karl Marx. Para assistir ao vídeo dele, siga este link: https://youtu.be/kEVzhA0tZqo
Entre os grandes pastores do Brasil, é a primeira vez que
um pastor repreende fortemente pastores esquerdistas.
Falta agora Malafaia identificar o elo comum entre
todos esses pastores: a Teologia da Missão Integral.
Encorajo você a assistir e divulgar amplamente o vídeo
do Malafaia neste link: https://youtu.be/kEVzhA0tZqo
Fonte:
www.juliosevero.com
Leitura
recomendada:
Lula só é macho em sindicato. No mais, é rabinho no meio das pernas e medo da PF
No sindicato, no meio da pelegada que ele encheu os bolsos, Lula vira
o machão. E posa como o forçudo que pode enfrentar 80% dos brasileiros
que odeiam e não aceitam o governo petista. 70% que querem o impeachment
da presidente. Ali no chiqueiro sindical a garantia é de aplausos e
reverências. Ontem foi no Sindicato dos Bancários do ABC, onde ele,
Vaccari e Berzoini criaram a Bancoop, que roubou milhares de
companheiros que compraram casas e não as receberam.
Sabem o que a Bancoop fez? Repassou para a Odebrecht acabar as obras e revendê-las de novo. De brinde, Lula levou a cobertura do prédio mais luxuoso e o Vaccari um excelente apartamento no nome da cunhada. Esse é o Lula que está de "saco cheio". Deve ser porque está denunciado pelo MPF por tráfico de influência para favorecer empreiteiras e, sem foro privilegiado, pode ser acordado qualquer madrugada desta e ser levada para a carceragem da PF em Curitiba.
Sabem o que a Bancoop fez? Repassou para a Odebrecht acabar as obras e revendê-las de novo. De brinde, Lula levou a cobertura do prédio mais luxuoso e o Vaccari um excelente apartamento no nome da cunhada. Esse é o Lula que está de "saco cheio". Deve ser porque está denunciado pelo MPF por tráfico de influência para favorecer empreiteiras e, sem foro privilegiado, pode ser acordado qualquer madrugada desta e ser levada para a carceragem da PF em Curitiba.
(G1) O ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta sexta-feira (24) que existe um clima de ódio e mentira no país. Para o petista, há incômodo da elite brasileira com as conquistas sociais do país e que parte desse grupo não aceita o resultados das eleições.
Lula da Silva participou da cerimônia de posse do novo presidente do Sindicato dos Bancários do ABC, Belmiro Moreira, em Santo André. Em seu discurso, o petista também falou em defesa da presidente Dilma Rousseff e afirmou que o país vai voltar a crescer, "Eles [elite] não suportam que em apenas 12 anos nós bancarizamos 70 milhões de pessoas neste país. Isso explica um pouco o ódio, as mentiras e explica um pouco as atitudes de certa forma canalha de alguns segmentos nesse país", declarou.
"Eu ando de saco cheio. Eu ando profundamente irritado. Tudo que é conquista social incomoda uma elite perversa", declarou. "Eu acho que nesse clima de ódio estabelecido neste país, de intolerância estabelecido nesse pais, eu acho que existe um certo medo. As pessoas começam a se preocupar com o desemprego – eu sei porque fiquei um ano e meio desempregado. As pessoas começam a se preocupar com inflação", completou.
Ao abrir o discurso, o ex-presidente disse que não falaria muito de política em respeito às crianças no evento desta noite, mas falou em "agressões" a Dilma. "Eu quero dizer para vocês que estou cansado de mentiras e de safadezas. Estou cansado de agressões à primeira mulher que governa este país. Estou cansado de ver o tipo de perseguição e o tipo de criminalização que tentam fazer às esquerdas nesse país."
Segundo ele, a presidente é vítima de conjuntura que também atinge outros países.
"Nós temos uma mulher da maior dignidade governando esse país. Não tem pessoa com caráter mais forte do que a Dilma. E ela está sendo vítima de uma conjuntura que está prejudicando chinês, americano, francês, italiano, alemão. Vocês podem ter certeza de que o ano que vem a gente volta aqui para discutir política", disse. "Quando vejo pessoas falarem, pessoas que quebraram esse país duas vezes, tentar apostar que o país vai quebrar... eles vão quebrar. O Brasil vai se recuperar", concluiu.
Somente Odebrecht e Andrade Gutierrez distribuiram U$ 682 milhões de propinas por contratos superfaturados na Petrobras. Roubaram do Brasil para petistas, pepistas e peemedebistas. E para seus donos.
(Estadão) O Ministério Público Federal afirma que as duas maiores
empreiteiras do
País, a Odebrecht e a Andrade Gutierrez, pagaram R$ 632 milhões em
propinas para obter contratos bilionários na Petrobrás. Nesta
sexta-feira, 24, a força-tarefa da Operação Lava Jato denunciou
criminalmente os presidentes das construtoras – Marcelo Bahia Odebrecht e
Otávio Marques de Azevedo,
ambos presos desde 19 de junho – e outros 20 investigados, alguns
ligados a eles, um funcionário da Petrobrás e operadores de propinas.
Os 22 são acusados de organização criminosa, corrupção ativa, corrupção
passiva e lavagem de dinheiro. Alguns acusados estão presos
preventivamente desde o dia 19 de junho, quando foi deflagrada a 14ª
fase da Operação Lava Jato – batizada Erga Omnes. Na denúncia da Andrade
Gutierrez são 13 acusados, por 167 atos de corrupção, no total de R$
243 milhões, e 62 atos de lavagem de dinheiro, envolvendo um montante de
R$ 6,79 milhões e US$ 1 milhão.
Na denúncia da Odebrecht são 13 denunciados também, por 56 atos de
corrupção, no total de R$ 389 milhões, e 136 atos de lavagem, no total
de R$ 1 bilhão. São mais de R$ 7 bilhões buscados de ressarcimento.
Quatro acusados – o ex-diretor da Petrobrás, Paulo Roberto Costa
(Abastecimento), o ex-gerente de Engenharia Pedro Barusco, o doleiro
Alberto Youssef e o ex-diretor de Serviços da estatal Renato Duque – são
citados nas duas denúncias.
No caso da Andrade Gutierrez, a denúncia envolve obras em oito
unidades da Petrobrás, entre elas o Complexo Petroquímico do Rio de
Janeiro (Comperj), a Refinaria de Paulínia (Replan), em São Paulo, as
obras no Cenpes (centro de pesquisa da estatal), no Rio e o Gasoduto
Urucu-Manaus. São R$ 8,94 bilhões em obras.
Já no caso Odebrecht, a denúncia envolve a construção do edifício
sede da Petrobrás, em Vitória (ES), entre 2006 e 2014, o contrato da
Braskem de compra de nafta da Petrobrás e os contratos em refinarias e
no Comperj – dentro do esquema de cartel, denunciado inicialmente pela
Lava Jato.
Pelo esquema, PT, PMDB e PP fatiavam diretorias na estatal, por meio
das quais arrecadavam de 1% a 3% nos contratos bilionários fechados com
empreiteiras de um cartel. “Nos aproximamos da verdade por meio de
provas e documentos”, disse o procurador da República Deltan
Dallagnol.Foi uma alusão aos extratos bancários enviados pela Suíça que,
segundo o Ministério Público Federal, comprovam que a Odebrecht pagou
propinas “em valores elevados” no exterior a ex-diretores da estatal
petrolífera.
O delegado da Polícia Federal Eduardo Mauat da Silva disse que o
embate da Lava Jato “é profissional e técnico, embate de ideias,
trabalho na técnica”. ”Esperamos que a operação (Lava Jato) não seja
mais uma em que as pessoas são presas, condenadas e o dinheiro
recuperado, mas não haja mudança da mentalidade.” Mauat disse que neste
caso “não existem vilões e mocinhos, mas partícipes, cada um com sua
responsabilidade”.
O procurador da República Deltan Dallagnol, da força-tarefa da
Operação Lava Jato, afirmou nesta sexta-feira, 24, durante oferecimento
de denúncia contra a cúpula das duas maiores empreiteiras do País,
Odebrecht e Andrade Gutierrez, que já foram recuperados R$ 870 milhões
aos cofres públicos. Do total, R$ 385 milhões são objeto de repatriação.
Segundo ele, vive-se “um momento histórico”. “Nós também vivemos um
período de cifras históricas. Por um lado, essas cifras são uma
tragédia. Elas são uma tragédia quando elas representam um valor
desviado dos cofres públicos jamais visto antes na história. Esses desvios deixam uma cicatriz na segurança, na educação e na
saúde e nós não conseguiremos pagar essas cicatrizes. Por outro lado,
essas cifras históricas nos trazem uma esperança, porque jamais houve
uma recuperação de valores tão grande na história do Brasil”, afirmou
Deltan Dallagnol.
“Nós estamos falando de um valor já restituído aos cofres públicos de
R$ 870 milhões. Esses valores foram restituídos por meio de acordo de
colaboração firmados entre investigados e Ministério Público Federal.
Desses valores, R$ 385 milhões, são objeto de repatriação. Quando na
história, antes do caso Lava Jato, nós tínhamos uma repatriação inferior
a R$ 45 milhões, apenas nesse caso nós temos uma repatriação de R$ 385
milhões. A título de multas e ressarcimentos, o Ministério Público já
pediu em feitos cíveis o valor de R$ 4,4 bilhões de reais, em feitos
criminais, o valor de R$ 2,2 bilhões.”
A denúncia será analisada pelo juiz federal Sérgio Moro, que deve
decidir até o início da próxima semana se abre ou não processo contra os
acusados, que passariam a ser réus. A Operação Erga Omnes, que teve
como alvo os executivos da Odebrecht e da Andrade Gutierrez, são
desdobramento da Operação Juízo Final, de 14 de novembro de 2014. Na
ocasião foram denunciados os executivos do primeiro pacote de
investigados do núcleo empresarial do esquema de corrupção na Petrobrás.
Marqueteiro do PT prepara programa de época. Vai voltar aos anos 90 para dizer que no meio a recessão,corrupção , inflação, o PT é melhor que o PSDB. Será saudado com o maior panelaço do mundo.
(Estadão)A presidente Dilma Rousseff gravou neste sábado, 25, cenas para o
programa de TV do PT, que irá ao ar em 6 de agosto, dez dias antes das
manifestações de rua previstas contra o governo. Dirigida pelo
marqueteiro João Santana, a propaganda tentará mostrar que, apesar da
crise, o Brasil de hoje é um país melhor do que há 13 anos, quando era
governado pelo PSDB.
O
contraponto com o PSDB, no entanto, será feito de forma sutil. Ao
contrário do que ocorreu na campanha eleitoral, os petistas não
pretendem mais investir na estratégia do "nós contra eles", mesmo
porque, atualmente, ensaiam uma aproximação com o ex-presidente Fernando
Henrique Cardoso (PSDB), na tentativa de barrar articulações pelo
impeachment de Dilma.
Dirigentes do PT dizem que o programa não vai ignorar a crise
política e econômica, mas mostrará que no passado tudo era pior. Em sua
mensagem, Dilma afirmará que o País está pronto para voltar a crescer e
superar as dificuldades. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que
gravou seu depoimento na segunda-feira, também vai defender o partido e o
governo. A Operação Lava Jato, da Polícia Federal, que desvendou um
esquema de corrupção na Petrobrás, não terá destaque no programa, que
será apresentado pelo ator José de Abreu.
O desenvolvimento social da era Dilma e Lula é um dos motes do
roteiro de João Santana, que tentará apresentar uma mensagem de
esperança. "Não tenho medo de ser otimista", disse Lula, nesta
sexta-feira, ao participar da cerimônia de posse da diretoria do
Sindicato dos Bancários do ABC, dando o tom do que será sua mensagem em
rede nacional de rádio e TV.
O programa do PT terá dez minutos de duração e exibirá, ainda,
cenas de Dilma em viagem pelo País, nos próximos dias. Antes reclusa no
Palácio do Planalto, a presidente seguirá agora o conselho de Lula para
"conversar com a população". O ex-presidente pediu para Dilma sair do
gabinete e pôr o pé na estrada, começando pelo Nordeste, onde há uma
debandada de antigos eleitores do PT, que não atribuem a melhoria das
condições de vida ao governo.
O Planalto e a cúpula do PT sabem que poderão enfrentar novos
panelaços durante a exibição da propaganda petista. A avaliação, porém, é
que Dilma não pode mais parecer acuada e precisa sair da defensiva.
As "pedaladas fiscais" são o crack da Dilma. Ela é uma viciada compulsiva. Sem usar a droga diariamente, ela não consegue mais governar o Brasil. Interdição já!
Dilma é como uma viciada em crack. Mas a sua droga , da qual ela tem
dependência absoluta, sendo capaz de tudo para obter os seus prazeres,
são as pedaladas fiscais. Para obter a droga, ela agiu como uma viciada
comum.
Foi pegando dinheiro de um banco aqui, roubou uma quantia de um fundo ali, ordenou que subordinados conseguissem mais recursos, até que chegou ao ponto que não deu mais para esconder o terrível custo do vício. Mesmo com a polícia atrás dela, continua usando a droga, baseando-se no poder que todo o drogado acha que tem. É ré de um enorme processo em que será condenada em 2014.
Mas continua usando a droga em 2015, sem cerimônia. É caso perdido. ELA NÃO VAI PARAR. SE PARAR, O PAÍS PARA. Sua defesa é a de qualquer drogado: "me ofereceram e eu aceitei,todo mundo usava e resolvi experimentar..." Na verdade, esta senhora viciada tem de ser interditada e levada para um clínica.
No momento, o vício é incurável e está fazendo a Família
Brasil torrar todos os seus recursos para sustentar Dilma e a sua
Cracolândia instalada dentro do Palácio do Planalto.
(Estadão) O governo repetiu na semana passada uma manobra que está na mira do Tribunal de Contas da União (TCU) no julgamento das contas da presidente Dilma Rousseff em 2014. Ao anunciar a redução da meta fiscal deste ano, na quarta-feira, a equipe econômica aplicou, baseada nessa nova previsão, um corte de R$ 8,6 bilhões nos gastos públicos. Esse bloqueio no orçamento foi embasado na nova meta, que, no entanto, ainda precisa ser aprovada pelo Congresso.
No processo de análise das contas de 2014, o TCU aponta como uma das distorções, ao lado das “pedaladas fiscais”, operação semelhante, feita sem aval do Legislativo. Em novembro do ano passado, em vez de cortar R$ 28,5 bilhões em gastos, o governo liberou R$ 10 bilhões com base na provável aprovação, pelo Congresso, do projeto que alterava a meta fiscal.
Os ministros do TCU sustentam, com base em acórdão aprovado no mês passado, que a operação foi irregular. A justificativa é que o governo “utilizou” a gestão orçamentária de 2014 “para influir na apreciação legislativa do projeto de lei 36/2014”, em referência à proposta que alterava a meta fiscal do ano passado. Essa é uma das distorções que podem levar a corte a uma inédita rejeição das contas federais. A oposição conta com essa reprovação para reforçar a tese de impeachment de Dilma.
A semelhança entre as operações preocupa o Planalto. Numa reunião sobre o quadro fiscal do governo na semana passada, a presidente e ministros da área econômica discutiram o assunto. Avaliaram, no entanto, que a defesa para a manobra do ano passado, recém-apresentada ao TCU, serviria para justificar também o que foi feito agora.
O TCU decidiu conceder 30 dias para a presidente esclarecer os problemas nas contas do ano passado. A defesa formal, com mais de mil páginas, foi entregue na quarta-feira ao tribunal. No documento, o governo argumenta que um corte de gastos públicos de R$ 28,5 bilhões em novembro de 2014 “levaria inevitavelmente ao agravamento da situação econômica já desfavorável”.
Defesa. O governo argumenta que, tradicionalmente, a equipe econômica administra o Orçamento entre janeiro e dezembro baseada em projetos e medidas provisórias que elevam a arrecadação (pela alta de impostos, por exemplo) ou diminuem despesas (como mudanças de regras de programas públicos), que estão em tramitação no Congresso.
Além disso, o governo também observa na defesa que essa prática ocorre há muitos anos, sem nunca ter chamado a atenção do TCU. “A prática de usar cenários prospectivos não é uma coisa nova. Isso aconteceu em 2009, quando o governo alterou a meta fiscal, e também em 2002”, disse o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, há duas semanas.
O caso de 2002, quando o presidente era Fernando Henrique Cardoso (PSDB), é repetido na defesa. Em abril daquele ano, o governo deixou de alterar o Orçamento baseado em projetos que estavam em tramitação no Congresso e, também, em “estudos internos” para a elevação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), o que aumentaria a arrecadação.
Meta. Oficialmente, a meta fiscal deste ano continua a ser de R$ 66,3 bilhões, o equivalente a 1,1% do Produto Interno Bruto (PIB). O projeto de lei enviado ao Congresso propõe a redução da meta para 0,15% do PIB. Esse dinheiro será usado pela União, Estados e municípios para o pagamento dos juros da dívida pública.
O governo sofre com os efeitos da recessão na economia, que reduziu fortemente a arrecadação e dificultou o cumprimento de uma meta mais elevada. Com isso, a equipe econômica também admite que a dívida pública aumentará neste ano, uma vez que menos recursos fiscais serão usados para seu abatimento.
O corte de gastos anunciado no mesmo dia foi feito sob a
premissa de que a nova meta entrará em vigor após aprovação do
Congresso. Mas, se fosse preciso contingenciar gastos para chegar à meta
de 1,1% do PIB, o volume dos cortes deveria ser muito superior.
Postado por
O EDITOR
às
10:58:00
Sonhavam com um habeas corpus. Acordaram na penitenciária.
Os presidentes da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, e da Andrade
Gutierrez, Otávio Azevedo, aguardavam um habeas corpus. Deu tudo errado!
O juiz Sérgio Moro, com novas provas documentais chegadas da Suiça,
decretou um novo pedido de prisão, anulando o primeiro. Com isso, os
dois chefões e outros seis executivos dessas empreiteiras
foram transferidos da carceragem da Polícia Federal para o Complexo
Médico Penal do Paraná, em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba
na manhã deste sábado.
Odebrecht e Azevedo, presos na carceragem desde o dia 19 de junho,
carregaram as próprias malas. O presidente da Andrade Gutierrez chegou a
tropeçar no caminho até a van que transportou os presos para o
presídio. Dois
curiosos acompanharam o momento da transferência e provocaram os
executivos. Nenhum esboçou reação.
A transferência foi pedida pelo
delegado da PF Igor Romário de Paula e autorizada pelo juiz Sergio Moro
na sexta-feira.
Os presos da Lava-Jato deverão ficar separados dos presos comuns que
cumprem pena no Complexo Médico Penal, administrado pela Segurança
Pública do Paraná, por “motivos de segurança”, de acordo com o juiz
Moro. No despacho, o juiz escreveu que, apesar das “relativas boas
condições” da carceragem da PF, a unidade “não comporta, por seu espaço
reduzido, a manutenção de número significativo de presos.”
Além
de Marcelo e Otávio, deixaram a carceragem da PF: Elton Negrão,
Alexandrino Alencar, César Ramos, João Antônio Bernardi Filho Filho,
Márcio Faria e Rogério Araújo. Eles foram indiciados pela PF pelos
crimes de fraude em licitação, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e
passiva, crime contra a ordem econômica e organização criminosa.
Bancos e consultorias preveem dois anos de recessão. Sai daí, Dilma!
A recessão
será bem mai forte do que se esperava, dizem consultorias e bancos, que
preveem o PIB em queda constante. Este é o desfecho de 13 anos de
governos petistas - incompetentes e corruptos:
A
recuperação da economia brasileira deverá ser realmente lenta. As
projeções feitas por bancos e consultorias já têm apontado uma retração
mais forte do que o previsto para 2015 e uma recessão para o ano que
vem.
Nest
sexta, a equipe de economistas do Credit Suisse, chefiada pelo
economista Nilson Teixeira, revisou sua projeção de queda para o Produto
Interno Bruto (PIB) neste ano de 1,8% para 2,4%. Também foi revista a
projeção para 2016. Antes, a previsão era de um crescimento de 0,6%. No
relatório, a projeção para o PIB de 2016 virou uma recessão de 0,5%.
"Essa
seria a primeira vez desde 1930-1931 que o país teria uma recessão por
dois anos consecutivos", destacaram no documento os economistas do
Credit Suisse. Naquela época, a economia mundial sofria os efeitos da
Grande Depressão de 1929. Segundo dados do Instituto de Pesquisa
Econômica Aplicada (Ipea), o PIB, naquele período, recuou 2,1% em 1930 e
3,3% no ano seguinte.
No
cenário traçado pelos outros bancos do país, o Itaú também prevê
recessão para 2016 - a economia deverá encolher 0,2%. O Bradesco prevê
estagnação para o ano que vem, e o Santander, um pequeno crescimento de
0,1% (ver quadro).
Contração -
Para a equipe do Credit Suisse, a dinâmica dos principais indicadores
de atividade, como o IBC-Br, por exemplo, indica que o PIB deve sofrer
uma significativa contração no 2.º trimestre: "Não descartamos também
uma contração no terceiro trimestre de 2015 devido à dinâmica
desfavorável nos setores de agropecuária, indústria e serviços. Com
isso, esperamos que o crescimento do PIB ante o trimestre anterior recue
1,9% no segundo trimestre de 2015, 0,4% no terceiro e 0,1% no quarto
trimestre."
Na
avaliação do Departamento Econômico do Credit Suisse, a maior queda do
PIB em 2015 reduz o carrego para 2016. "A estabilidade do PIB no patamar
do quarto trimestre durante todos os trimestres de 2016 implicaria em
um crescimento negativo do PIB de 0,6% em 2016. Com isso, nossa previsão
de uma contração de 0,5% em 2016 é compatível com uma expansão do PIB
de 0,1% ao trimestre na comparação com o trimestre anterior, muito
abaixo da média de 0,4% entre o primeiro trimestre de 2011 e o primeiro
de 2015", afirmam os economistas. (Veja.com).
República podre: com apoio suiço, Lava Jato revelará o nefasto conluio entre PT e PMDB.
Procurador Dallagnol: o roteiro dos políticos criminosos. |
A gigantesca coalizão rapineira montada por Lula no início de seu
governo sofre agora o cerco da justiça, com apoio internacional. O
lulopetismo destruiu o país junto com o PMDB, representante típico do
patrimonialismo brasileiro:
A condenação de executivos da Camargo Corrêa e a denúncia
formal contra os presidentes e ex-dirigentes das duas maiores
empreiteiras do País, Odebrecht e Andrade Gutierrez, abrem nova fase das
investigações da Operação Lava Jato, que atingirá o PT e o PMDB como
líderes do esquema de corrupção em conluio com o comando do cartel, que
fatiava obras da Petrobrás, mediante o pagamento de propina, desde 2004.
Com a chegada dos primeiros documentos oficiais da Suíça, após
acordo de cooperação internacional entre os dois países, a força-tarefa
de procuradores da Lava Jato acredita ter aberto “uma janela”
nas apurações que levarão à comprovação de uso de contas secretas
dos quatro núcleos do esquema: empresarial, político, de
operadores financeiros e de agentes públicos.
Além de chegar às contas secretas das empreiteiras, dos políticos,
dos dirigentes da Petrobrás e dos operadores de propina, os
investigadores vão espraiar a devassa em contratos, antes centrada na
estatal, de outras áreas dos governos Luiz Inácio Lula da Silva
(2003-2006 e 2007-2010) e Dilma Rousseff (2011-2014).
Uma das prioridades é o setor energético e envolve as obras de
grandes usinas, como Belo Monte, no Pará, e Angra 3 – que
tiveram investimentos bilionários. As delações de dois executivos da
Camargo Corrêa, que confessaram cartelização e pagamentos de propina
nessas obras, reforçaram as suspeitas levantadas após o ex-diretor de
Abastecimento da Petrobrás Paulo Roberto Costa confirmar que o esquema
de propina era generalizado.
Primeiro delator da Lava Jato, Costa era sustentado no cargo por um
consórcio entre PP e PMDB, com sustentação de petista. Ele confessou ter
agido em nome desses partidos e atribuiu a maior parte de sua fortuna
oculta na Suíça à Odebrecht.
“Temos elementos para apontar que o esquema de cartel e corrupção
foi além da Petrobrás”, afirmou o procurador regional da República
Carlos Fernando Lima, um dos integrantes da força-tarefa da Lava Jato.
Núcleo empresarial. A
sentença dos três executivos da Camargo Corrêa, Dalton dos Santos
Avancini (ex-presidente), Eduardo Leite (ex-vice-presidente) e João
Ricardo Auler (ex-presidente do Conselho de Administração), na última
semana, foi a primeira condenação do núcleo empresarial do esquema.
“No período compreendido entre 2004 e 2014, uma grande
organização criminosa estruturou-se com a finalidade de praticar
delitos no seio e em desfavor da Petrobrás”, sustenta o MPF. Um prejuízo
de pelo menos R$ 19 bilhões.
Segundo a força-tarefa da Lava Jato, o núcleo empresarial, em
conluio com o núcleo político, detinha o comando do esquema. Por meio
dessa união, houve uma sistematização da corrupção, à partir do maior
caixa de investimentos do governo federal, a Petrobrás, nas demais
esferas.
Avancini e Leite foram condenados pelo juiz da 13ª Vara Federal,
em Curitiba, Sérgio Moro – que conduz os processos em primeiro grau
da Lava Jato -, a 15 anos e dez meses de reclusão, mas como
fizeram delação premiada foi concedido a eles o direito ao regime de
prisão domiciliar. Auler pegou nove anos e seis meses de reclusão. Eles
foram responsabilizados pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro
e organização criminosa.
Nesta semana, Moro decidirá se leva ao banco dos réus os
presidentes da Odebrecht, Marcelo Bahia Odebrecht, e Andrade Gutierrez,
Otávio Marques Azevedo, e seus executivos, pelos mesmos crimes em que
os ex-dirigentes da Camargo Corrêa foram condenados.
Com a possibilidade de abertura de processo contra executivos das
duas maiores empreiteiras do País, a Lava Jato atingirá, ao mesmo tempo,
o topo das pirâmides do núcleo empresarial e político do esquema.
PT e PMDB. Para
o Ministério Público Federal, a primeira condenação de executivos do
cartel da Lava jato referendou a denúncia de que PT e PMDB, com apoio do
PP, dividiam indicações nos cargos estratégicos da Petrobrás, por meio
dos quais arrecadavam de 1% a 3% dos grandes contratos. A estatal já
incluiu em seu balanço os deviso de R$ 6,2 bilhões.
Para a força-tarefa da Lava Jato, o PT teria sistematizado a
cobrança de propina em grandes contratos estatais, estipulando
percentuais fixos de cobrança, operadores de corrupção, em conjunto com o
cartel de empreiteiras. O partido tem negado envolvimento em
irregularidades.
No caso do PT, a Lava Jato tem mais do que confissões de
delatores para apontar que recursos desviados de obras da Petrobrás
chegaram aos cofres do partido. Documentos entregues pelo empresário
Augusto Ribeiro Mendonça, dono do grupo Setal, em sua delação deram o
caminho do dinheiro que chegou aos cofres do partido, via ex-tesoureiro
João Vaccari Neto.
Indicado pelo ex-diretor de Serviços da Petrobrás Renato Duque –
cota do PT, preso desde março -, Vaccari cuidou do pagamento de R$
4 milhões para o partido, via doações oficiais ao partido e anúncios
pagos em editora ligada à legenda, indica o MPF.
No caso do PMDB, a peça-chave para os investigadores da Lava Jato é
o lobista e operador de propinas Fernando Antonio Soares Falcão,
o Fernando Baiano. Preso desde dezembro e prestes a ser condenado
pelo recebimento de US$ 40 milhões junto com o ex-diretor de
Internacional Nestor Cerveró, Fernando Baiano foi denunciado nesta
sexta-feira como operador de propina da Andrade Gutierrez.
Prova cabal. As
quebras dos sigilos bancários de contas mantidas por offshores na
Suíça, enviadas por autoridades daquele país, foram consideradas provas
cabais do envolvimento de executivos da Odebrecht e da Andrade
Gutierrez, bem como de ex-diretores da Petrobrás indicados pelo PT e
PMDB no esquema de corrupção e lavagem.
Os ex-diretores da Petrobrás Renato Duque (Serviço), Nestor Cerveró
e Jorge Luiz Zelada (ambos Internacional) são três dos alvos
dessas apurações. Os três estão presos preventivamente em Curitiba.
São novas contas, entre elas cinco que as autoridades da Suíça
enviaram documentos ligando à subsidiárias da Odebrecht. Outras quatro
ligadas a operadores de propina e outras de ex-diretores da Petrobrás.
Há ainda contas do lobista do PMDB Fernando Baiano.
Duas esferas. Como
os processos envolvendo políticos com direito a foro especial, por
prerrogativa de função, são competência exclusiva do Supremo Tribunal
Federal (STF) e do Superior Tribunal de Justiça (STJ), os elos do PT e
do PMDB alvos da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba serão os agentes
públicos sustentados nos cargos pelos partidos e nomes que não ocupam
mais cargo público, como os ex-ministros José Dirceu e Antonio Palocci e
até mesmo a ex-governadora do Maranhão Roseana Sarney.
Nos próximos dias, a Procuradoria Geral da República deve começar a
oferecer as primeiras denúncias da Lava Jato envolvendo políticos. Com o
inquérito ainda em fase inicial, um dos principais alvos é o presidente
da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que nega envolvimento
no esquema. (Detalhes, no Estadão).
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