sábado, 29 de novembro de 2014

Dilma avisa ao PT que o arrocho vem aí. E chama manifestações de rua de "golpistas".



Em meio a críticas do PT e de movimentos sociais pela escolha de Joaquim Levy para o Ministério da Fazenda, a presidente Dilma Rousseff, que participou da reunião do diretório nacional da legenda nesta sexta-feira, 28, em Fortaleza, fez acenos ao partido e sua base, lembrou que foi eleita por forças progressistas, mas reiterou o compromisso com a estabilidade econômica e pediu maturidade à militância petista em nome da governabilidade.

"Nós temos que tomar as medidas necessárias, sem rupturas, sem choques, de maneira gradual e eficiente como vem sendo feito. Temos que estar unidos. Eu preciso do protagonismo de todos vocês e neste protagonismo destaco o PT. O PT tem maturidade e hoje, depois de todo esse período sabe que precisamos ter legitimidade e governabilidade", disse a presidente em seu primeiro encontro com a cúpula do partido depois da reeleição.

Dilma comemorou o fato de o País terminar o ano dentro da meta de 6,5% de inflação, mas disse que não está satisfeita e que medidas devem ser tomadas. Por isso, ela desafiou o partido a renovar suas perspectivas diante das demandas econômicas. " A conjuntura muda, a situação do País muda, as condições da economia mudam. Nós nos adaptamos às novas demandas e damos respostas a cada uma delas. Acho que esta é a grande missão do PT", disse ela.

Por outro lado, a presidente fez afagos ao PT, garantindo que a condução ortodoxa da economia não vai afetar a essência do programa do partido. "Uma coisa deve ficar clara e ninguém deve se enganar sobre isso. Fui eleita por forças progressistas, não para qualquer processo equivocado, mas para continuar mudando o Brasil", garantiu.

Bem humorada, Dilma lembrou que, embora tenha sido eleita pelo PT, lidera uma coalizão de partidos e tem a obrigação de governar para todo o conjunto da população. "O governo não é um governo meu, no sentido que ele é só meu e eu guardo abraçadinha nele. O governo é do PT e dos partidos da nossa aliança porque nós fizemos uma aliança e dos movimentos sociais. Mas também o governo é dos que mostraram em mim e dos que não votaram", disse ela.


Os movimentos sociais que formam a base do PT tiveram atenção especial da presidente. Dilma voltou a dizer que uma das diferenças entre o segundo mandato e o primeiro será a disposição para o diálogo, em especial com os setores organizados da sociedade. "Quero enfatizar um aspecto que é: nós temos que olhar para os movimentos sociais. Numa sociedade democrática o Congresso é fundamental e nós temos os processos que levam às leis, às reformas e às transformações. Mas é na nossa relação com os movimentos sociais que nós também aprendemos e recebemos todas reivindicações da parte organizada da sociedade. Uma das práticas que considero extremamente relevantes é a de ouvir sistematicamente os movimentos sociais", prometeu.


Falando para o partido, Dilma voltou a defender a reforma política, uma das prioridades da agenda petista, desta vez de forma mais objetiva, dizendo que é contra as alianças proporcionais e o financiamento empresarial de campanhas, segundo ela origem de toda a corrupção estatal. Um dos momentos mais aplaudidos do discurso de 45 minutos foi quando Dilma disse entender e incentivar a independência do PT em relação ao governo. "Governo é governo e partido é partido", disse ela, emendando com outra tirada bem humorada. "Vocês podem criticar à vontade, mas também não exagerem".


Em meio a um dos maiores escândalos de corrupção da história do País desvendado pela Operação Lava Jato e manifestações diárias pedindo seu impeachment e até a anulação das eleições, Dilma conclamou o PT a defendê-la dos "golpistas" que, de acordo com ela, não se conformam por ficarem 18 anos fora do poder federal.


"Eu conto com vocês para que juntos enfrentemos todos os desafios e encaremos com serenidade os golpistas de sempre, que sempre ocorreram de uma forma ou de outra na história do Brasil, mas golpistas hoje que têm uma característica. Eles não nos perdoam por estarem tanto tempo fora do poder", disse a presidente.


Sem citar nomes ou casos específicos, Dilma pediu serenidade aos petistas e alertou para o risco de provocações. "Vamos lidar com isso com tranquilidade e serenidade. Nós não podemos cair em nenhuma provocação. Temos ter a tranquilidade de que nosso País conquistou a duras penas a democracia". (Estadão)

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PT do mensalão e do petrolão defende o tesoureiro acusado de corrupção e ataca Polícia Federal.


Tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto fez nesta sexta (28) um discurso em sua defesa durante a reunião do diretório nacional do partido, em Fortaleza, e disse que todas as contribuições que recebeu para a sigla são legais. "Nunca fiz nada de errado", afirmou, diante da plateia de dirigentes petistas. Vaccari foi citado pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa como um dos operadores do esquema de desvios da estatal investigado na Operação Lava Jato.

Após a fala do tesoureiro, o presidente do PT, Rui Falcão, fez breve discurso favorável a ele. Afirmou que "a maior defesa de Vaccari é a sua vida". O dirigente petista pediu palmas em solidariedade ao tesoureiro e foi atendido. Vaccari tem dito que é vítima de "injustiça". Para ele, "estão querendo transformar doações legais em ilegais". No evento, o tesoureiro disse que a quebra de seu sigilo aprovada na CPI no Congresso é "ação midiática" e que isso já foi feito outras vezes, numa referência ao caso Bancoop. "Nunca acharam nada."

O tesoureiro é réu em um processo no qual é acusado de desviar dinheiro da Bancoop (Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo), quando era presidente. Os recursos teriam ido para campanhas eleitorais. O petista reconhece má gestão na Bancoop, mas nega desvios e diz que seu trabalho foi sanear problemas deixados pela administração anterior.

Conforme revelou a Folha, em fevereiro Vaccari esteve numa empresa do doleiro Alberto Youssef, que confessou participar do esquema na Petrobras, dias antes das prisões da Lava Jato. Deixou o local após quatro minutos, mas até hoje não explicou a visita. A PF apura ainda se investimentos feitos por fundos de pensão de estatais em empresas ligadas a Youssef foram negociados pelo tesoureiro.

Dois fundos, o Petros, dos empregados da Petrobras, e o Postalis, dos Correios, aplicaram R$ 73 milhões e perderam praticamente todo o investimento. Vaccari nega ter participado desses negócios. Uma das principais bandeiras do PT para o segundo mandato de Dilma Rousseff, a reforma política também foi tema da fala do tesoureiro, que defendeu o financiamento público de campanha. Segundo petistas, a dependência da iniciativa privada abre janela para irregularidades.

RESOLUÇÃO
A cúpula do PT elaborou um documento em que pede mudanças no segundo mandato de Dilma e dedica só um de seus 29 parágrafos ao combate à corrupção. Os petistas prometem divulgar neste sábado (29) um outro texto dedicado apenas ao tema, caro ao partido desde o mensalão. A corrente Mensagem ao Partido apresentou uma versão com teor mais duro, que foi revisado por Rui Falcão. O texto proposto pela Mensagem, segunda maior corrente da sigla, pede a expulsão imediata de todos os petistas comprovadamente envolvidos com casos de corrupção.

Defende ainda o afastamento de delegados da Lava Jato que usaram redes sociais para elogiar Aécio Neves (PSDB) e criticar Dilma. Petistas reclamam do que chamam de "instrumentalização" da PF. Dizem que há delegados querendo "pegar o PT a qualquer custo".

Na resolução política, a menção às denúncias na Petrobras aparece só na penúltima página. Nela, o PT afirma que esta eleição "foi a mais difícil já disputada". O resumo de Falcão atenua a versão original apresentada pelo secretário-geral do PT, Geraldo Magela. Ele lamentava: "Saímos da situação de partido que mais tinha compromisso com o combate à corrupção para sermos o mais identificado com a corrupção, o que é injusto e inadequado".(Folha de São Paulo)

Bolívia faz lobby na ONU para que 2016 seja o "Ano da Lhama"


Do UOL, em São Paulo
 
Homem caminha com lhamas na montanha La Cumbre, próximo a La Paz, na Bolívia.


Homem caminha com lhamas na montanha La Cumbre, próximo a La Paz, na Bolívia.

O governo da Bolívia está fazendo lobby junto à ONU para que o organismo internacional declare 2016 o "Ano da Lhama", informa o jornal "The Guardian". Comum em todos os Andes, o animal é símbolo nacional boliviano e figura na bandeira do país.


A proposta, que será votada pela Assembleia Geral da ONU, inclui também outros camelídos como alpacas, vicunhas e guánacos, encontrados nos Andes, e camelos e dromedários, encontrados na Ásia, na África e na Austrália.


O rascunho da resolução proclama "a importância econômica e cultural dos camelídeos na vida das pessoas que moram nas áreas em que eles foram domesticados e usados como fonte de comida e de lã e como meio de carga".



O texto encoraja ainda a comunidade internacional a "aumentar a conscientização em todos os níveis para promover a proteção dos camelídeos e o consumo dos bens produzidos por esse animal de maneira sustentável".

PT aprova resolução para expulsar filiados envolvidos em corrupção

 29/11/2014 16h33


Executiva aprovou resolução apresentada pela ala Mensagem ao Partido.
Diretório Nacional se reuniu neste sábado em Fortaleza (CE).


Do G1 CE e do G1, em Brasilia
Presidente nacional do PT, Rui Falcão, em entrevista coletiva em Fortaleza (Foto: TV Verdes Mares/Reprodução)Rui Falcão concede entrevista


Após se reunir em Fortaleza, o diretório nacional do PT aprovou neste sábado (29) um documento que prevê a expulsão de qualquer filiado envolvido comprovadamente em escândalos de corrupção.

Segundo o presidente nacional do PT, Rui Falcão, a medida inclui os petistas citados na Operação Lava Jato, que apura os desvios na Petrobras, desde que haja provas concretas contra eles. “Concluídas as investigaçoes, houver alguém, comprovadamente, envolvido em caso de corrupção, de forma documentada, essas pessoas não ficarão no PT”, afirmou.


O petista contou ter ido duas vezes ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedir ao ministro Teori Zavascki, relator da Lava-Jato, acesso aos trechos do processo que se referem ao PT.


Se há algum envolvimento de militantes do PT nas denúncias, eu quero saber se elas são comprovadas ou não. Em sendo, que as pessoas tenham direito ao devido processo legal e contraditório”, disse.


Questionado sobre o discurso feito durante o evento pelo tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, citado em depoimentos como operador da legenda no esquema de desvios da Petrobras, Falcão disse que ele reafirmou a inocência dele.

“É algo que todos nós já acreditávamos condenando os ataques infundados que tem sido feitos a ele de forma sistemática”, respondeu.

No documento, o partido diz apoiar o prosseguimento das investigações na Petrobras, mas “dentro dos marcos legais” e desde que “não se preste a ser instrumentalizada, de forma fraudulenta, por objetivos partidários”.

O encontro reuniu a cúpula do partido por dois dias para fazer um balanço das eleições e discutir as estratégias a partir de 2015.


Mudança ministerial
Falcão minimizou ainda a disputa por cargos no segundo mandato da presidente Dilma entre os partidos da base aliada e o próprio PT.

“Um governo de coalisão é um governo de disputa, não é um governo do PT apenas. Ela [Dilma] é filiada ao PT, como deixou bem claro. [Mas] nós disputamos espaço com outros partidos, como outros partidos”, disse.

Ele refutou ainda as críticas internas do partido em relação ao convite feito à senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) para o Ministério da Agricultura. Presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), ela é líder da bancada ruralista no Congresso.

“Essas críticas já foram dirigidas à presidenta, (...) mas ela também já deixou claro qual o papel do Ministério da Agricultura”, afirmou.

Segundo Falcão, há, inclusive, integrantes do PT “contentes” porque, se confirmada a ida de Kátia para a pasta, o suplente eleito que assumirá no seu lugar, Donizeti Nogueira, é do PT. “Sempre tem a favor e contra”.

A presidente Dilma Rousseff participou do encontro na sexta-feira (28), quando fez acenos aos correligionários e discursou sobre a política econômica no segundo mandato. Segundo ela, as mudanças na economia serão promovidas de forma “gradativa”.

Diante das críticas do partido de que pouco foi ouvido durante o seu primeiro governo, a petista ressaltou estar aberta ao diálogo.

ACPW.VOTAÇÃO PARA ESCOLHA DE Nova Diretoria.

Prezado Chico

Fiquei muito satisfeita em saber que você foi eleito vice presidente da Associação Comunitária do Park Way- ACPW

Tenho a certeza de que, com voce na vice presidência, a ACPW investirá ainda mais na transparência de modo a melhor atender aos verdadeiros anseios da comunidade e a não tomar decisões e iniciativas temerárias que possam colocar em risco a qualidade de vida dos moradores do Park Way, sem a devida consulta previa.

Não sei quantas pessoas compareceram para votar na chapa montada por vocês, mas sei  o que os moradores do Park Way NÃO querem: Implantação de comercio e de equipamentos públicos como hospitais, escolas, faculdades, que possam causar desmatamento, aumento no fluxo de carros, aquecimento, poluição, ilhas de calor, barulho, aumento da criminalidade, sujeira, etc...

Sei também que os moradores querem que o Park Way continue sendo um bairro exclusivamente residencial e que não seja permitida a implantação de comercio DENTRO dos lotes residenciais.Tenho a certeza de que abominam as casas de festas e qualquer atividade que gere transito e ruídos tanto de dia quanto de noite. 

Os moradores do Park Way querem sobretudo preservar a qualidade e vida que têm agora, o contato com a natureza, o silencio e o baixíssimo nível de criminalidade .

Espero contar com você para continuarmos lutando por esta qualidade de vida!

Atenciosamente,

Flavia Ribeiro da Luz
Associação Park Way Residencial (PWR)


 

ATA DA ELEIÇÃO PARA A DIRETORIA E CONSELHO FISCAL DA ASSOCIAÇÃO COMUNITÁRIA DOS PROPRIETÁRIOS DE LOTES DO SMPW

Aos vinte e nove dias do mês de novembro do ano de dois mil e quatorze, às nove horas, na sede da Associação Comunitária dos Proprietários de Lotes do SMPW, na quadra catorze do Park Way, a Comissão Eleitoral, Presidida pelo senhor Guilherme Maddarena, morador da Quadra 25 conjunto 04 lote 11 casa A, CPF 278.027.568-55, deu início ao processo de eleição para a Diretoria e Conselho Fiscal da Associação Comunitária dos Proprietários de Lotes do SMPW, marcada para esta data e local, com o recebimento dos votos dos moradores habilitados para votar, depositados em urna eleitoral preparada pela Comissão Eleitoral. 


Às doze horas, a votação foi encerrada e o Presidente da Comissão Eleitoral, em sala reservada, deu início à apuração dos votos sufragados com a abertura da urna eleitoral, contagem e totalização dos votos. Foram totalizados 21 votos válidos em favor da única Chapa AÇÃO, RESGATE E INTEGRAÇÃO. 

Às treze horas, o Presidente da Comissão Eleitoral deu posse aos eleitos para a Diretoria e Conselho Fiscal da Associação Comunitária dos Proprietários de Lotes do SMPW, para o triênio dezembro/2014 a novembro/2017, 

Gilma Rodrigues Ferreira – Presidente, 
Chico Sant'Anna – Vice-Presidente, 
Ana Lucia Colusso – Diretor Financeiro, 
Ítalo de Oliveira – Diretor Secretário, 
Carlos Cristo - Diretor de Comunicação e Mobilização, 
Francisco Alves de Oliveira Neto - Diretor Social; 
Ricardo  Luiz de Miranda Valle - Presidente do Conselho Fiscal, 
Tércia Gualberto de Almeida - Primeiro Conselheiro Fiscal, 
Nilson de Barros Abreu – Segundo Conselheiro Fiscal, 
Wandyr de Oliveira Ferreira – Primeiro Conselheiro Fiscal Suplente, 
Bruno Marcondes Cerdeira – Segundo Conselheiro Fiscal Suplente e 
Fernando Costa de Vasconcelos – Terceiro Conselheiro Fiscal Suplente. 


Não havendo mais nada a tratar, o Presidente da Comissão Eleitoral deu por encerrados os trabalhos do Processo Eleitoral para eleição e posse da Diretoria e Conselho Fiscal e a presente ata, que vai por ele assinada e pelos membros Sandra Elise Sipp e José Joffre Nascimento.

Brasília, 29 de novembro de 2014

Guilherme Lopes Maddarena

CPF 278.027.568-55

Presidente da Comissão Eleitoral

 José Joffre Nascimento
 CPF 536.919.701-68

 Sandra Elise Sipp
 CPF 282.728.200-30
-- 
Diretoria

Enquanto os brasileiros apertam os cintos, Deputados querem aumentar o próprio salário para R$ 33,7 mil


Parlamentares recebem hoje R$ 26,7 mil, conforme lei aprovada em 2010, quando recebiam R$ 16,5 mil


Correio Braziliense  28/11/2014 14:13

 

Na tentativa de aumentar os próprios salários, deputados incluíram na pauta de votações da Câmara da semana que vem a proposta de emenda à Constituição (PEC) 5/11, que atrela os subsídios deles, dos senadores, da presidente e do vice-presidente da República e dos ministros de Estado à remuneração dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Além disso, a Casa trabalha na criação de um decreto que reajusta o salário direto em pelo menos R$ 33,7 mil. Se aprovadas as propostas, os parlamentares brasileiros terão remuneração entre as mais altas do mundo.

Deputados recebem hoje R$ 26,7 mil, conforme lei aprovada em 2010, quando recebiam R$ 16,5 mil – o incremento foi de 61% para se igualar à remuneração dos ministros do STF. Se a PEC 5/11 for aprovada, esse tipo de lei não será mais necessária. E a remuneração deles poderá subir 34%, chegando a R$ 35.919,05, porque foi aprovado na quarta-feira, pela Comissão de Finanças, o projeto do STF que altera o salário deles a partir de 1° de janeiro próximo – o texto ainda precisa passar pelo plenário da Câmara e pelo Senado.

“Esse reajuste é só sobre a remuneração direta do parlamentar. Se considerados os subsídios indiretos, certamente o parlamentar brasileiro terá um dos maiores salários do mundo”, explicou o analista político e diretor do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), Antônio Augusto Queiroz. Em países da Europa, o ganho de parlamentares é de aproximadamente US$ 10 mil mensais.

Além do salário, os deputados têm direito a até R$ 41,7 mil por mês com passagens aéreas; reembolso de gastos com alimentação e combustíveis; auxílio moradia de R$ 3,8 mil; hospedagem; telefonia; postagens de cartas; contratação de funcionários; e verba de R$ 70 mil por mês para despesas com o gabinete.

Dever
Após a reunião da Mesa Diretora, na quarta-feira, que decidiu cortar os salários acima do teto constitucional para servidores da Câmara, o presidente Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) defendeu o aumento da remuneração para os próximos quatro anos. “Toda legislatura tem o dever, pelo regimento da Casa, de estabelecer o reajuste salarial dos parlamentares da legislatura seguinte, para eles não legislarem em causa própria, no período da sua atuação parlamentar. Isso é feito em consonância do Poder Legislativo com o Poder Executivo”, disse Alves. Dos 513 deputados que devem votar a proposta, 198 voltarão à Casa no próximo mandato.

 


Esta matéria tem: (4) comentários

 
Autor: Tornado Pereira
Não votei em nenhum desses canalhas. Tô de alma lavada.


 
Autor: Tornado Pereira
Suas Excelencias, pelos relevantes serviços que nos prestam, deveriam ganhar uns cem mil por mês. O que não pode é votar em vagabundos e depois reclamar de suas maracutaias. Não voteu em nenhum. Tô de alna lavada.


 
Autor: Rister Abadio
Isso é Brasil!!!! País sem escrúpulos!!! Cadê as autoridades? Ah! Esqueci, são elas que estão aprovando os aumentos. Lamentável!!!



 
Autor: david farias
Eu acho que os deputados deveriam ganhar salário mínimo e vale transporte. Ai o salário mínimo aumentaria no Brasil, e também, o salário dos aposentados. 




Para namorar: Buenos Aires: sexta cidade mais romântica do mundo



Romina Smith

A votação foi realizada em um site internacional de encontros. A noite portenha e o tango levaram a capital argentina a ser a única eleita da América do Sul.
Buenos Aires, 08 de outubro de 2014


(cidade dos cafés e dos bares, Buenos Aires foi apontada como local para se encontrar e viver o amor, de acordo com a pesquisa)



O ranking foi elaborado pelo site “We Love Dates” e a votação realizada por seus milhões de seguidores. Buenos Aires está em sexto lugar na lista das 25 cidades mais românticas do planeta.

Paris é a número 1 e Buenos Aires é a única cidade da América do Sul.

Com sedes em sete países, o site reúne seguidores cadastrados e um sistema que se atualiza diariamente com recomendações para encontrar o amor.

Nesta lista votada pelos apaixonados, Sidney, na Austrália, ficou em segundo lugar graças às suas praias. Veneza, na Itália, ficou em terceiro graças aos que “roubam beijos nas gôndolas ou em suas pontes”, segundo os votantes. O quarto lugar foi para a “tranquila e histórica” Kioto, no Japão. E o quinto para Bruges, cidade belga onde os apaixonados se sentem “dentro de um conto de fadas medieval”.

A lista, que foi divulgada e viralizada por Mashable, um site de tendências, caiu logo nas redes sociais. A proposta disparada a partir de “We Love Dates” procurava “qualificar as melhores cidades para encontrar o amor”. E Buenos Aires foi fisgada. Por quê? Segundo os argumentos dos que votaram nela, Buenos Aires tem uma grande vida noturna, boa gastronomia, baladas abertas a noite toda e ruas únicas para serem percorridas a dois.




Tango

Ao mesmo tempo, o tango foi escolhido, dentro da mesma pesquisa, como a dança de salão mais romântica e sensual do mundo.
A referência resume a paixão com que os estrangeiros sentem o ‘2x4’ (outra forma de chamar o tango) e se reflete, por exemplo, nas milongas superlotadas na cidade ou na competição Mundial de Tango que neste ano atraiu duplas de mais de 30 países.


Palermo

Muitos casais contam que encontraram o amor na capital argentina.

Foi o caso de Julián e Romina que se conheceram em fevereiro no balcão do bar Verne, de Palermo, e agora já planejam casamento. Ela estava sozinha. Tinha tido relacionamentos que acabaram. Vinha de outra cidade. Ele também estava sozinho e não a estava esperando. E em algum momento as redes sociais os aproximaram com pontos em comum: os dois gostam de escrever, gostam dos Rolling Stones e de sair à noite. A festa do casamento deverá ser no mesmo bar onde se conheceram.

Inspiradora  

Existem muitas outras histórias que ocorrem em Buenos Aires. E muitas pessoas que se inspiram nestas paixões, amores, para escrever contos, romances, para rodar filmes, séries, para retratar a cidade como uma capital “love friendly”.

Um dos grandes escritores argentinos que a definiu assim foi Abelardo Castillo, em seu breve, mas lindíssimo conto “Buenos Aires Azul”, onde ele se apaixona pela noite de Buenos Aires.

Em um fragmento, ele diz: “Porque Buenos Aires, como uma mulher que dorme, só à noite se deixa ver como ela é. Por isso, quem se atreve a olhá-la a essa hora, realmente a contemplou e a conhece” (em tradução livre).

A apresentação do ranking na internet mostra um grande mapa com corações que cintilam. Como os daqueles que votaram em Buenos Aires e ao recomendá-la disseram:

“Para onde quer que você olhe você verá o amor, pois é comum que casais de todas as idades se beijem e se abracem nos bancos da cidade”.

Assim como os corações que também cintilam todas as noites no balcão do bar Verne ou no de outros bares amáveis de Buenos Aires.

Na Argentina e no exterior processos judiciais angustiam o governo

Do editor ao leitor


Ricardo Kirschbaum

Se existe alguma utilidade em escutar o chefe de Gabinete Jorge Capitanich todos os dias de manhã é medir a temperatura do poder.
Buenos Aires, 24 de novembro de 2014

Isso, com algumas objeções porque também há dúvidas de quanto o chefe de gabinete diz em nome da presidente e quanto ele acrescenta por conta própria para agradar Cristina Kirchner e seu estreitíssimo grupo de assessores.

Além disso, a acusação de "golpistas" aos juízes foi uma reiteração de um roteiro conhecido: qualquer fato que contradiga o pensamento oficial é suspeito e faz parte de alguma conspiração.

Simultaneamente, o advogado Eduardo Barcesat, de cuja simpatia pelo governo ninguém pode duvidar, apresentou uma denúncia por "sedição" contra os senadores opositores que anunciaram que não votarão nenhum substituto para o juiz Zaffaroni, quando ele deixar a Corte Suprema.

Barcesat, um conhecido advogado de longa militância na esquerda e em órgãos de direitos humanos, anunciou o recurso judicial em uma entrevista com Víctor Hugo Morales, que o instou a incluir na denúncia de sedição os veículos de comunicação que publicaram a notícia. A sugestão de Víctor Hugo não foi uma ingenuidade, mas até Barcesat percebeu a inconveniência e pisou no breque.

Tanto Capitanich quanto Barcesat, que expressa o pensamento do núcleo mais duro do governo, reagem assim em momentos em que as investigações envolvem a presidente e seu grupo familiar.

O nervo está ficando exposto e isso é o que mais inquieta o governo. Apesar do empenho de Capitanich em qualificar juízes por atitudes golpistas, existem outros juízes que têm feito da lentidão nas investigações uma característica relevante. As causas contra o suposto testa de ferro do kirchnerismo Lázaro Báez na Suíça, por exemplo, podem cair se a Justiça argentina não demonstrar interesse. A mesma coisa acontece com o Uruguai, um elo importante na rota do dinheiro K. Em ambos os casos o Ministério das Relações Exteriores foi apontado como responsável por dilações, algumas sem explicações, embora o ministério tenha rejeitado essas acusações.

A verdade é com formalidades, pedidos judiciais não respondidos e outros artifícios, o objetivo é mostrar à Justiça suíça e à uruguaia que não existe nem interesse nem vontade de que essas investigações por lavagem de dinheiro prosperem.

No entanto, a preocupação central continua sendo uma: que informação os fundos abutres têm sobre as contas de Lázaro Báez e de membros da família Kirchner?

Dizem que o governador de Buenos Aires Daniel Scioli escutou o ministro da Economia Axel Kicillof falar que não haverá acordo com os abutres depois de janeiro, como se supunha até poucos dias atrás.

Se for assim, vai haver muitos problemas.

Argentina e Venezuela lideram inflação e recessão mundial


Economia


Gustavo Bazzan

Argentina e Venezuela se consolidam como os dois únicos países do mundo que conjugam dois dramas ao mesmo tempo: inflação muito alta e queda do PIB. Ou seja, estagflação.



O pior é que o fenômeno continuará no ano que vem. O PIB da Argentina cairá pelo menos 2% neste ano e 1,5% no ano que vem. Na Venezuela, a queda será de 3% em 2014 e 1% em 2015. São projeções privadas e do FMI. Existe um terceiro país, a Ucrânia, mas que está afetado por um conflito bélico-separatista com a Rússia.

No caso argentino, a melhora em 2015 dependeria de um rápido acordo com os fundos abutres. Em 2014 há outros poucos exemplos, além dos países governados por Cristina Kirchner e Nicolás Maduro, em que a economia está se contraindo.

Segundo o FMI, na Europa o PIB da Itália e da Finlândia cairão 0,2%; o de Chipre 3,2%, o da Sérvia 0,5% e o da Croácia 0,8%. Mas em todos esses casos se espera uma variação positiva em 2015. Na Europa Oriental o único caso de contração econômica será o da Ucrânia que, devido ao conflito bélico com a Rússia, verá uma queda do PIB de 6,5% neste ano, embora se espere um módico crescimento de 1% em 2015.

Na Ásia, o PIB do Iraque cairá 2,7% neste ano, mas crescerá 1,5% no próximo. Não se registram quedas do PIB nos países da África, nem neste ano nem no ano que vem.

Também são muito poucos os países que observam índices de inflação de dois dígitos. Além da Argentina (40%) e da Venezuela (70%), o relatório do FMI marca o Uzbequistão (10%); a Ucrânia, (11,4%) e a Bielorrússia (18,6%), na Europa do Leste. Na Ásia, o Irã (19,8%); na África, somente o Sudão, com uma inflação de 38% e Gana, onde neste ano a inflação será de 11,7%.

O último relatório da Focus Economics, uma consultoria que informa periodicamente projeções das principais consultorias e bancos que operam em toda a América Latina, reafirma essa tendência. Alguns dados:

PIB. Esperam que o da região cresça em média 1,1% em 2014, mas para o caso da Argentina se espera uma queda de pelo menos 2%, enquanto que a contração na Venezuela superará 3%.

Consumo. Crescerá 1,5% na região, mas cairá 1,9% na Argentina e 3,3% na Venezuela.

Investimento. Terá uma queda de 2% na região. A queda será mais profunda na Argentina, que se contrairá 4,1% e na Venezuela, de quase 10%.

Produção industrial. Enquanto que na região cairá 0,5%, na Argentina cederá 2,6% e na Venezuela 2,7%.

Inflação. Como foi dito, essa é outra variável que marca diferenças. Na região será de 12,% (um valor inflado pelos fortes desvios da Argentina e da Venezuela). Se esses países fossem excluídos a inflação média baixaria para 4,4%.

Comércio exterior. Em exportações a performance marca diferenças. Em média as exportações crescerão 1,3%, na Argentina cairão 6,2% e na Venezuela 7,6%. A mesma coisa acontece com as importações: crescerão 2% na região, mas cairão 7,7% na Argentina e 11,2% na Venezuela.

Fica claro: são dois modelos esgotados.

Corrupção.Argentina.Dez principais suspeitas sobre a empresa hoteleira de Cristina

CASO QUE INQUIETA O PODER



Claudio Savoia

A falta de balanços da empresa, os quartos vazios, a sombra da lavagem de dinheiro. O que se investiga na causa que afeta a presidente da Argentina.
Buenos Aires, 29 de novembro de 2014


(O endereço da empresa de Cristina, nos documentos, é um lugar de fachada)


Hotesur é o nome de uma empresa que pertence à presidente. Mas há alguns dias, é também o apelativo de um expediente judicial que, após a ordem de busca e apreensão do juiz federal Claudio Bonadio aos seus escritórios portenhos, ainda estremece os alicerces do governo.

O caso foi iniciado com uma investigação jornalística que a deputada federal do partido opositor GEN, Margarita Stolbizer, transformou em denúncia judicial. Após ver as declarações de renda de Cristina e os esquálidos dados sobre essa firma que podiam ser encontrados no Diário Oficial, Stolbizer enumerou uma série de irregularidades, dúvidas e incongruências que a Justiça deveria investigar.


O caso levou a presidente e políticos governistas a criticarem o juiz. Na sexta, 28, ele já tinha as declarações de renda da presidente, dos seus filhos, Máximo e Florencia, e do empresário amigo deles, Lázaro Báez. O gesto deixa claro que o juiz não se intimidou com as críticas.

Veja aqui os dez pontos decisivos deste caso:

1. Falhas na declaração juramentada de Cristina.


Na Declaração Juramentada Patrimonial Integral de 2013, a presidente admite ser a titular de ações da firma Hotesur S.A., embora não mencione em que quantidade ou porcentagem. Ela diz que o montante desse patrimônio é de 9.367.528,85 pesos e depois reconhece uma dívida com essa mesma sociedade pelo montante de 4.683.848,68 pesos, sem esclarecer conceitos ou razões desse endividamento.

2. Alto Calafate, um "alojamento fantasma".

Hotesur é a proprietária do hotel Alto Calafate, situado nessa lindíssima localidade da província de Santa Cruz. Para a deputada, existem suspeitas de que se trata, na verdade, de um alojamento fantasma usado pelo casal presidencial para fazer negócios obscuros com Lázaro Báez. "Surge de todos os manuais e trabalhos técnicos e jurídicos que o ramo de hotelaria é um dos mais usados e eficazes para operações de disfarce dos números ou lavagem de ativos".

3. Uma empresa sem balanços nem inscrição de autoridades.

Hotesur não cumpre com a obrigação legal de apresentar seus balanços perante a Inspeção Geral de Justiça desde 2011. Quais são as consequências dessa omissão? Que não se sabe quais são os ativos e os passivos da empresa, nem quem são hoje seus sócios nem os integrantes do diretório.

4. Máximo Kirchner e a sombra de Lázaro Báez.

Embora o estatuto de Hotesur diga que as autoridades teriam mandato de três anos, a empresa as modificou todos os anos até a morte de Néstor Kirchner. Desde então, não se sabe quem são. Mas em 2009, o Diário Oficial publicou que a diretora titular era Romina Mercado - filha de Alicia Kirchner -, seu suplente era Roberto Saldivia, advogado de Lázaro Báez, e o presidente era Osvaldo Sanfelice, sócio de Máximo Kirchner na imobiliária de Río Gallegos.


5. Rua Lavalle 975, na cidade de Buenos Aires, a sede de fachada.

A última sede de Hotesur inscrita nos registros públicos e publicada no Diário Oficial está localizada na rua Lavalle 975, 4º andar, apartamento A, da cidade de Buenos Aires, o que obriga a firma a se apresentar perante a Inspeção Geral de Justiça, que depende do Ministério da Justiça. Mas quando o juiz Bonadio inspecionou esses escritórios, eles estavam vazios.


6. Os singulares aluguéis de Lázaro.

Hotesur alugou à empresa Valle Mitre, do empresário amigo e sócio da família Kirchner – ganhador de licitações milionárias de obras públicas com o governo de Santa Cruz e com o governo nacional – quartos no hotel Alto Calafate por um total de 10,1 milhões de pesos (6,3 milhões em 2010 e 3,7 milhões em 2011). Mas esses quartos quase nunca foram ocupados.

7. Cristina e uma estranha dívida consigo mesma.

Em sua última declaração juramentada a presidente declarou um aumento de sua dívida com Hotesur S.A., a empresa que pertence a ela mesma e aos filhos. Devido a alterações na apresentação das declarações juramentadas, que foram aprovadas a pedido do governo, já não é possível saber o movimento real de dinheiro, nem como a dívida foi contraída, nem qual foi a contraprestação, nem quais são os planos de pagamento para quitá-la.

8. Qual é a porcentagem de Hotesur que pertence a Cristina?

A presidente declarou em 2013 que sua participação na firma valia 9.367.528,85 pesos. Para começar, é impossível checar esse dado porque Hotesur não apresenta seus balanços desde 2010. Também não se pode comprovar a variação no valor das ações. E o mais importante: nem sequer se pode saber se Cristina é dona de 10%, 50% ou 100% da empresa.

9. Os dados-chave que os balanços deveriam fornecer.

A lei diz que as sociedades localizadas na capital federal devam apresentar seus balanços perante a IGJ (Inspeção Geral de Justiça) para que os terceiros que eventualmente estabelecerem trato com elas possam saber quem são seus acionistas e em que proporções, se têm dívidas e de quanto, qual é o valor de seus ativos, que negócios fizeram ano após ano, que contas pagaram e quais são seus planos para os próximos anos. Todos esses dados são essenciais, por exemplo, para os juízes que deveriam investigar os negócios de Lázaro Báez com o objetivo de estabelecer se o empresário lavou dinheiro de origem ilegal.

10. A rede de proteção.

Cada uma das irregularidades enumeradas e sustentadas durante pelo menos três anos foi possível graças à omissão da Inspeção Geral de Justiça em fazer seu trabalho de controle. Até esta semana, quando o secretário de Justiça anunciou que aplicaria a Hotesur uma "severa" multa de 3.000 pesos, a empresa não tinha sofrido sanções. A "cumplicidade" da IGJ – como qualificada pela deputada Stolbizer em sua denúncia – nem sequer foi modificada quando a investigação judicial sobre a "rota do dinheiro K" e Lázaro Báez foi iniciada, apesar de o empresário kirchnerista ser suspeito por ter lavado dinheiro de origem ilegal.

Cristina Kirchner

Juiz amplia investigação sobre patrimônio de Cristina e vira alvo do governo


Redação Clarín em Português

Um juiz determinou, na semana passada, uma blitz em uma empresa da presidente Cristina Kirchner que estava em falta com o fisco. Cristina atacou o juiz. Mas ele não recuou. Nesta quinta, 27, o escândalo com a empresa da presidente cresceu e a reação do governo também. 


Buenos Aires, 27 de novembro de 2014

O juiz Claudio Bonadío pediu, nesta quinta, à AFIP (Receita Federal argentina) cópias das declarações de renda da presidente Cristina Kirchner e dos filhos dela, Máximo e Florencia, herdeiros da presidente e do ex-presidente Nestor Kirchner, morto em 2010. Bonadio também solicitou os mesmos documentos do empresário Lázaro Báez entregues à AFIP. Báez tem negócios com a família Kirchner.

O juiz quer saber se a Hotesur, empresa que dos Kirchner que administra um de seus hoteis, o Alto Calafate, é, na verdade, apenas o fio da meada de um esquema de "lavagem de dinheiro", como informou o jornalista Nicolás Wiñazid no jornal Clarin desta quinta.

O caso poderia envolver o hotel mais famoso dos Kirchner, o Los Sauces, perto da casa da presidente na província de Santa Cruz, na Patagônia.

Segundo a reportagem do Clarin, Báez teria recebido dinheiro público para obras e em troca conseguiria hóspedes para os hotéis da família presidencial.

Báez está sendo investigado por contas sem declarar no Uruguai, na Suíça, nos Estados Unidos e na própria Argentina.

Assessores do governo reconheceram que a empresa Hotesur não estava em dia com o fisco e passaram a atacar o juiz do caso. Primeiro, foi a própria presidente e depois parlamentares governistas. O senador kirchnerista Marcelo Fuentes fez uma denúncia judicial contra o juiz por "enriquecimento ilícito" e "abuso de autoridade". 

Nesta quinta, o chefe dos fiscais, Ricardo Echegarray, falou sobre outros argentinos com contas na Suíça.

Uma guerra de denúncias que para especialistas e opositores pode ser só o começo de muitos problemas para Cristina explicar sua fortuna.


Levy na Fazenda complica estratégia do PSDB


Josias de Souza

Além de deixar indignado o PT, a presença de Joaquim Levy no comando da equipe econômica de Dilma Rousseff deixou perplexo o PSDB. Parte do tucanato avalia que será necessário refinar a estratégia da oposição. Um cacique da legenda resumiu o drama assim:
— Hoje, atacamos a incoerência da Dilma, que parece ter descoberto que até o marketing eleitoral tem que ser baseado num orçamento. Mas amanhã, quando o Joaquim Levy começar a executar o nosso programa no governo dela, não teremos como bater cegamente. Seria autoflagelação.


Nos próximos dias, o PSDB deve potencializar no Congresso o embate contra o projeto de Dilma que mexe na Lei de Diretrizes Orçamentárias, para autorizar o governo a fechar suas contas de 2014 no vermelho. Deseja-se realçar que Levy entra no governo como uma espécie de remédio de Dilma contra ela própria.
De resto, o tucanato faz duas apostas.



Uma de curto prazo: a crise política a ser deflagrada pelas denúncias da Procuradoria sobre o petrolão dominarão a cena. Outra de médio prazo: Levy logo verificará que Dilma não lhe dará a autonomia de que necessita para recolocar a economia nos trilhos. Nessa perspectiva, o novo ministro da Fazenda não seria uma solução, mas uma nova crise esperando para acontecer.

Há indícios da participação de ministro em caso de grilagem, diz Justiça

Em função disso, o processo será remetido ao Supremo Tribunal Federal (STF)


Agência Brasil

Correio Braziliense





A Justiça Federal em Mato Grosso divulgou hoje (28) trechos da decisão do juiz Fábio Henrique Fiorenza, da Subseção Judiciária de Diamantino, sobre a Operação Terra Prometida, da Polícia Federal, que demonstram indícios de que o ministro da Agricultura, Neri Geller, teve participação no esquema de grilagem desmontado pela operação. Em função disso, o processo será remetido ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Na decisão, de agosto deste ano, o juiz Fiorenza demonstra que se deparou com diversos depoimentos colhidos na operação que indicam que Geller tinha dois lotes no Projeto de Assentamento (PA) Itanhangá/Tapurah. Os depoimentos indicam ainda que o ministro teria vendido os lotes em 2010 para financiar sua campanha eleitoral para deputado federal.

O juiz cita Neri Geller como membro do “Grupo Geller” formado por ele e seus irmãos e “detentor de diversos lotes no âmbito do PA Itanhangá/Tapurah realizando, além da ocupação e exploração das áreas, sua negociação e venda a terceiros”. Diante dos fatos, o juiz decidiu remeter o processo ao STF, por considerar que o ministro tem foro privilegiado e que ele não teria, portanto, competência para analisar o caso.

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A Polícia Federal, no entanto, nega que o foco das investigações da Operação Terra Prometida tenha sido o ministro. Mais cedo, o delegado Hércules Ferreira Sodré disse que Neri Geller não é citado na investigação e que não foram encontrados indícios de que ele mantenha qualquer tipo de vínculo comercial com os irmãos. Não há no Supremo Tribunal Federal informações sobre o andamento de um possível inquérito de investigação da participação do ministro no esquema.

Os irmãos do ministro, Odair e Milton Geller, no entanto, se entregaram na noite passada e estão no Centro de Custódia de Cuiabá (MT) para prestar depoimento. Em caráter preventivo, já foram presas 39 pessoas, entre servidores do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e fazendeiros. Onze investigados que tiveram a prisão preventiva autorizada pela Justiça ainda não foram encontrados. A PF também cumpriu 142 mandados de busca e apreensão e 30 de medidas restritivas.

A PF diz ter encontrado indícios de que, servindo-se do poder econômico e político de que dispõem, fazendeiros e empresários adquiriam irregularmente, por preços baixos, ou simplesmente invadiam terras da União destinadas à reforma agrária, chegando a coagir e ameaçar os reais beneficiários para que vendessem ou abandonassem suas áreas. Com isso, promoviam uma “verdadeira reconcentração fundiária” de terras da União.

Dez distritais que votaram pela blindagem respondem a processos e denúncias

DF: Enrolados querem blindagem

Dez parlamentares que apoiaram mudanças no Código de Ética da Câmara Legislativa têm problemas com a Justiça, seja por ações criminais, improbidade administrativa ou denúncia feita pelo MP





Dos 16 distritais que apoiaram — com assinatura ou votos — os projetos de resolução (PRs) que pretendem dificultar a abertura de processos de cassação contra parlamentares, nada menos do que nove têm contas a acertar com a Justiça, por ações criminais ou por improbidade administrativa, e mais um tem denúncia penal contra si oferecida pelo Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) — ver nomes em quadro ao lado.


A proposta que mais avançou — o PR 81 — e foi aprovada em 1º turno, determina que ações propostas pela sociedade por quebra de decoro contra um deputado, que tenham como base processos penais ou por improbidade, só possam ser aceitas ou seguir adiante na Casa quando não houver mais possibilidade de recursos judiciais...

Apesar da presidência da Casa ter anunciado, na última terça-feira, o engavetamento das duas proposições — a segunda fecha a porta para cidadão comum e sociedade civil na lista dos que têm direito de apresentar pedidos de investigação contra distritais —, um grupo de parlamentares segue se articulando nos bastidores para tentar, de todas as formas, garantir a blindagem. A pressão nesse sentido é grande e as articulações, como moeda de troca, passam por votos na aprovação de projetos de interesse do atual governo (como a criação de um fundo da dívida ativa) e também no apoio a nomes para a eleição da futura Mesa Diretora.

Encrencados
Entre os deputados encrencados com a Justiça, a situação mais complexa é de Benedito Domingos (PP). Ele foi condenado no ano passado pelo Tribunal de Justiça do DF e dos Territórios (TJDFT) em ação penal por formação de quadrilha, corrupção passiva e fraude a licitações por ter favorecido empresas da família em contratações públicas.


Além disso, este ano, também foi condenado em segunda instância por improbidade administrativa por participação no Mensalão do DEM — esquema de pagamento de propina a autoridades públicas investigado pela Operação Caixa de Pandora em 2009. Os fatos tornaram o distrital inelegível à luz da Lei da Ficha Limpa.


Dois réus da Pandora ao lado de Benedito, o federal eleito Rôney Nemer (PMDB) e o distrital Aylton Gomes (PR) também receberam condenação do TJDFT este ano por improbidade pelo mesmo caso. O militar foi condenado antes das eleições e virou ficha suja. Assim, a candidatura foi barrada. O peemedebista recebeu condenação depois das eleições e deve ter recurso contra expedição da diplomação apresentado pelo Ministério Público Eleitoral até o ano que vem.

Atos secretos
Outro que recebeu condenação de primeira instância, mas na Justiça Federal, foi o distrital reeleito Agaciel Maia (PTC), atual vice-presidente da Casa e que tem se articulado como um dos nomes à futura presidência. Em sentença de outubro deste ano, ele foi considerado autor de atos dolosos de improbidade administrativa à época em que era diretor-geral do Senado e dificultou a divulgação de atos de nomeação de servidores. Outro caso com desdobramento recente ocorreu com Alírio Neto (PEN). Ele foi denunciado, no mês, passado em ação civil pública de improbidade administrativa por dano ao erário. Ele também responde a outras ações.

Um dos principais articuladores nos bastidores pela apresentação e manutenção dos dois PRs, Cristiano Araújo (PTB) acabou denunciado pelo MPDFT, no início deste ano, por contratação irregular e fraude a licitações na Fundação de Apoio à Pesquisa (FAP) na época em que respondia pela Secretaria de Ciência e Tecnologia. Até o presidente da Casa, Wasny de Roure (PT), assinou e votou em um dos PRS e depois as propostas, tem ação por improbidade tramitando na Justiça do DF.

A tal blindagem
O Projeto de Resolução 81 altera o Código de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Legislativa. Ele tem três pontos principais. Um propõe que um deputado distrital seja cassado após sentença transitada em julgado de ação de improbidade administrativa.


Outro estabelece que as representações pedindo cassação com base em processos criminais ou por improbidade só possam ser aceitas quando não houver mais possibilidade de recurso judicial. O terceiro acrescenta que os procedimentos internos de investigação só poderão ter andamento após decisão final condenatória. Nada disso é previsto hoje. A ideia embutida na proposta é reduzir a margem para que a população possa cobrar os parlamentares por quebra de decoro.


Fonte: Correio Braziliense - Por Almiro Marcos - 29/11/2014 - - 10:20:35
 
BLOG do SOMBRA

ONU diz que Brasil é referência latino-americana em agricultura familiar




Segundo o Ministério do Desenvolvimento Agrário, a agricultura familiar representa aproximadamente 25% da área de propriedades agropecuárias no Brasil
 
por Mariana Tokarnia, da Agência Brasil publicado 28/11/2014 17:30, última modificação 28/11/2014 17:41 
 
 
pronatec campo
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Pelo menos 5 milhões de famílias vivem da agricultura familiar e produzem a maioria dos alimentos consumidos no Brasil


Foz do Iguaçu – O Brasil é referência na América Latina no apoio à agricultura familiar, mas ainda tem muito que aprender na relação entre Estado e entes privados, como o agronegócio. A avaliação é de Mônica Rodrigues, oficial de Assuntos Econômicos da Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (Cepal), da Organização das Nações Unidas (ONU).


"Um dos produtos que o Brasil exporta é a imagem de governo que apoia a agricultura familiar. É muito interessante ver isso quando estamos em outros países. É o único país da América Latina que tem um ministério de desenvolvimento agropecuário focado nos pequenos produtores", disse Mônica durante o 2º Fórum de Agricultura da América do Sul, em Foz do Iguaçu, no Paraná. "É um avanço e o Brasil é referência".


Segundo ela, a América Latina tem experiências de alianças público-privadas que podem servir de exemplo para o Brasil. "Os recursos são limitados, e o governo tem de eleger áreas para apoiar. Por isso, acho importante o tema da participação privada. Talvez essa seja uma das áreas em que o Brasil tem a aprender com países latinos. Por ser um país com muitos recursos, possivelmente há dependência de políticas públicas centralizadas pelo Estado", alertou Mônica.


A representante da Cepal acrescentou que, como o país vive uma democracia, há espaço para o diálogo, na medida em que o governo escuta os entes privados, abre espaços para participação; "Também temos de ver como os agentes privados ocupam, ou não, o espaço de participação. Não basta essa possibilidade. Necessitamos de uma iniciativa privada para que as experiências se desenvolvam."


Como exemplo, Mônica usa encontros, na Costa Rica, no Chile e Equador, entre profissionais de tecnologias da informação e do setor agrícola. O governo proporciona o encontro e, a partir daí, trocam-se experiências e implementam-se iniciativas transversais.



Segundo ela, são produzidas tecnologias específicas para o agronegócio, baseadas nas condições e necessidades locais. "São temas importantes para todas as cadeias produtivas, que necessitam articulação entre temas em que as pessoas só precisavam sentar e conversar."


Ela explicou que, no Brasil, há o desenvolvimento de tecnologias, liderado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). "Ainda há muita participação do Estado". Atualmente, pelo menos 5 milhões de famílias vivem da agricultura familiar e produzem a maioria dos alimentos consumidos no Brasil.



O modelo de produção está em 84% dos estabelecimentos agropecuários e responde por aproximadamente 33% do valor total da produção do meio rural, de acordo com o último levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


Dados do Ministério do Desenvolvimento Agrário indicam que a agricultura familiar representa aproximadamente 25% da área de propriedades agropecuárias no Brasil. Na outra ponta, está o agronegócio, que, em 2013, representou 41% do total exportado pelo país.



Para o professor Antônio Marcio Buainain, do Instituto de Economia da Universidade de Campinas (Unicamp), com relação ao mercado internacional, o desenvolvimento do agronegócio depende da atuação direta do governo. “Não funciona se não tivermos infraestrutura adequada e uma política macroeconômica favorável. O Estado precisa atuar no front internacional, abrindo mercados e aplicando as regulamentações adequadas”.


O 2º Fórum de Agricultura da América do Sul começou ontem (27) e será encerrado hoje em Foz do Iguaçu. Com o tema Inovação e Sustentabilidade no Campo, o evento discute o agronegócio mundial a partir da realidade sul-americana.

Para Dilma, só reforma política fecha Roubobras


Josias de Souza


Folha
Nos últimos 12 anos, Dilma Rousseff foi ministra de Minas e Energia, chefe da Casa Civil, comandante do Conselho de Administração da Petrobras e presidente da República. Exerceu o poder em sua plenitude. Carregou na coleira a maior estatal do país, hoje rebatizada pelos fatos de Roubobras.


Pois bem. Na noite desta sexta-feira (28), discursando para a plateia companheira do diretório nacional do PT, Dilma apontou a causa de tanto roubo: a falta de uma reforma política. Sem uma “verdadeira reforma política”, disse ela, o combate à corrupção nunca será totalmente eficaz. Vai ser um eterno “segura daqui, aparece ali, segura de lá, aparece acolá.”


Em essência, Dilma aplicou para o petrolão a mesma tese que Lula tentara usar para o mensalão —a tese segundo a qual rouba-se o dinheiro público porque os partidos precisam forrar suas caixas registradoras. O argumento é falso como nota de três reais.


Conforme já foi comentado aqui, se os crimes na Petrobras tivessem alguma coisa a ver com a caixa de campanha, o roubo seguiria o manual: os contratos seriam superfaturados e a diferença se converteria em doações das empreiteiras aos partidos e aos comitês de candidatos. Tudo registrado na Justiça Eleitoral.


Não haveria a necessidade de envolver na transação atravessadores como Alberto Youssef. Quem recorre à lavanderia do doleiro está atrás de outro serviço: a transformação do dinheiro da corrupção em patrimônio.


Num caso em que um simples gerente-executivo da Petrobras concorda em devolver ao erário propinas de US$ 97 milhões, quem invoca a tese do caixa dois sem tirar as crianças da sala arrisca-se a passar por bobo. Ou cúmplice.


Boba vê-se que Dilma não é. Cúmplice ela não admite ser. Resta à presidente consultar um oculista. Corrigindo a deficiência visual, ela talvez perceba que o dinheiro sai pelo ladrão no orçamento da Petrobras porque os ladrões entraram em profusão no orçamento da companhia.

A passividade dos brasileiros diante das mentiras da Dilma





Jorge Oliveira
Publicado: 28 de novembro de 2014 às 19:32 - Atualizado às 19:35

Vitória – A Dilma trata os brasileiros como verdadeiros idiotas. Mentir está no cardápio do governo como está também a corrupção nas empresas estatais. Um mês depois das eleições, o país é surpreendido com a invasão de banqueiros no Palácio do Planalto mandando e desmandando na economia. A FEBRABAN se derramou em elogios a presidente depois da posse do Joaquim Levy, um dos homens fortes do Bradesco, como Ministro da Fazenda, no lugar do desastrado Guido Mantega, o mágico, que aprendeu com Delfim Neto a mascarar os números da economia para tapear os brasileiros.

A presidente mentiu na campanha para enganar os eleitores. Nem esquentou a cadeira do segundo mandato já demonstra que continua um governo contraditório, sem rumo, sem personalidade e sem comando. Diz uma coisa e faz outra, o que afeta de verdade a sua credibilidade. Na campanha pisoteou a frágil Marina Silva ao acusá-la de se aliar a Neca Setúbal, uma das donas do Banco Itaú, convidada para coordenar a sua campanha, execrando-a a opinião pública. Criticou o Aécio por apresentar com antecedência ao país o seu ministro da Fazenda, Armínio Fraga, para acalmar o mercado econômico. Agora, na maior cara de pau, nomeia Levy para a Fazenda, um dos pupilos de Fraga no meio acadêmico.

Diante de tantas contradições, a presidente já recebeu o primeiro pito do seu ex-concorrente, Aécio Neves. Com muita razão, ele disse: “Hoje, fica evidente que ela sabia estar mentindo ao país durante toda a campanha eleitoral. Como devem estar se sentindo os eleitores que acreditaram na candidata e no seu discurso recheado de bondades, vendo que ela hoje está fazendo tudo o que, durante a campanha eleitoral, disse que não faria?”.

E a mentira também se alastra como praga pelo Palácio do Planalto. Gilberto Carvalho, o espião do Lula lá dentro, ex-coroinha, pode ser excomungado pela Igreja católica por mentir tanto. Ele juntou a imprensa para dizer que o ministro da Fazenda que chega é que se adaptou ao modelo econômico da presidente. Ora, se Levy é partidário desse modelo falido aí então devemos rezar pelo Brasil e pelos contribuintes, coitados, que já sofrem com as promessas irresponsáveis de campanha da presidente quando recebem a conta de luz, abastecem seus carros e vão às compras nos supermercados e feiras livres.

Na verdade, não existe nenhum modelo econômico dilmista para o país. O que existe, isso sim, é um amontoado de arranjos, feito por uma equipe  incompetente, vampiros do dinheiro público. Como se pode confiar em um governo que mantém uma tal de Miriam Belchior como ministra do Planejamento apenas para apagar as suas mágoas pela morte do marido, Celso Daniel, prefeito de Santo André, em São Paulo, assassinado de forma misteriosa?

Foi esta senhora que, numa entrevista ao Fantástico, disse que o “o PT não tem projeto.Decidimos tocar as obras porque o Brasil tem urgência”, afirmou com a euforia dos amadores.


Tanta urgência, senhoras e senhores, que as obra estão paradas, o dinheiro corre pelo ralo e a corrupção campeia porque o Brasil é governado por um amontoado de incompetentes..

PETROLÃO CHEGA À SUÉCIA E ENVOLVE A GIGANTE SKANSKA, UMA DAS MAIORES EMPRESAS DO MUNDO.

BLOG DO ALUIZIO AMORIMsábado, novembro 29, 2014



Lula, segundo a propaganda do PT, ensinou o caminho à Dilma.
A gigante sueca Skanska abriu investigação interna sobre o pagamento de propina a funcionários e autoridades brasileiros para viabilizar projetos com a Petrobras no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). A safadeza envolveria as empreiteiras Camargo Corrêa e Engevix, enroladíssimas no Petrolão, e a Technit. Negócios no Brasil alcançam quase US$ 1 bilhão. O suecos gastaram US$ 73 milhões.


Segundo auditoria do Tribunal de Contas da União, o afano nas obras do Comperj podem ter causado prejuízos de US$ 9 bilhões à Petrobras
O presidente da Skanska para o continente, Johan Henriksson, acusou em rádio sueca “excesso de corrupção impedindo negócios” no Brasil.

O TCU informou que a obra no Comperj custaria US$ 6 bilhões, mas a Petrobras alterou o projeto e os custos saltaram para US$ 48 bilhões.

Pressionada pelo TCU, a Petrobras admitiu que o Comperj não é viável economicamente. E não tem como recuperar US$ 9 bilhões investidos. Do site Diário do Poder
OS TENTÁCULOS DO FORO DE SÃO PAULO


A sueca Skanska é uma das maiores empresas do mundo no setor da construção que engloba edificações que vão de casas para a classe média sueca até o gigantesco metrô que serpenteia o subsolo de New York e complexas obras na área petrolífera e de energia elétrica, conforme um vídeo institucional que está no site dessa empresa em português. 

Em que pese toda essa pujança, a Skanska parece ter sucumbido ao gigantesco petrolão, que já é tido como um dos maiores casos de corrupção do mundo. Afinal, desgraça pouca é bobagem, diz o velho adágio. Sob o império do PT o Brasil acaba ganhando destaque internacional, nem que seja na seção policial dos grandes diários europeus e norte-americanos!

Conforme já adverti várias vezes aqui neste blog todo esse processo de corrupção gigantesca surge no Brasil por um motivo, ainda que outro seja o enriquecimento ilícito. A nação tupiniquim é o principal país sob o comando do Foro de São Paulo, a organização comunista fundada por Lula e Fidel Castro em 1990, que iniciou o processo de conversão de toda a América Latina ao "socialismo do século XXI". 

Essa modalidade de socialismo tem como principais apoiadores os grandes grupos empresariais do mundo, já que se desenha no horizonte a possibilidade infinita de gigantescas negociatas ao nível do setor público com todos os governos que adotam esse modelo neocomunista que na América Latina atende também pelo codinome de "socialismo bolivariano".

Logrando a conversação da América Latina na denominada "grande pátria bolivariana", algo que emula a ex-URSS, o Foro de São Paulo fará desaparecer a linha divisória entre o que é público e o que é privado. O caso do Petrolão foi um "acidente de percurso" nesse processo de pilhagem do Estado brasileiro. 

Lembrem-se que o Foro de São Paulo neste momento está ainda num processo de amealhar "recursos", normalmente "não-contabilizados", com a finalidade de demolir todas as instituições democráticas, substituindo-as por um simulacro de democracia. 

O objetivo de parte dessa corrupção é comprar o apoio de todos os setores públicos e privados à causa comunista. Isto está acontecendo em todos os países latino-americanos e já começa a ultrapassar as fronteiras cucarachas para alcançar os Estados Unidos e a Europa. Vejam o caso de Pasadena e agora da Skanska na Suécia. 

Quem se der ao trabalho de visitar o site da Skanska e de outros grandes grupos empresariais do planeta verá o quanto da novilíngua politicamente correta já contamina os textos de anúncios e vídeos institucionais. Constatará que essa empresa, como todas as outras, se esmera em adular os comunistas. 


Um dos conceitos politicamente corretos mais usados pelo neocomunismo do século XXI é o de "sustentabilidade", um troço que na verdade não quer dizer absolutamente nada, mais qualquer executivo emposta a voz para afirmar que sua empresa respeita de forma incondicional a "sustentabilidade". 


São conceitos aparentemente estranhos e vazios, mas que têm por objetivo, mais adiante, corroer a liberdade individual criando um cipoal de proibições e penalidades até para quem acenda um prosaico cigarro de tabaco. 


Em contrapartida as drogas pesadas são liberadas porque são "sustentáveis", segundo os ecochatos, uma das correntes ativistas do socialismo do século XXI.



A sorte, por enquanto, pois ninguém sabe o que aconteceerá mais adiante, foi a "insustentabilidade" do petrolão, desde o momento em que foi eviscerado o ventre podre da corrupção açulada pelo Foro de São Paulo e posteriormente revelada de forma nua e crua ao distinto público, graças, por enquanto, à revista Veja.

E, para concluir: no site da Skanska há uma matéria datada de 27 de setembro de 2013, anunciando que a empresa realizará uma obra no Brasil, orçada em R$ 111 milhões, para um "cliente confidencial".

A FORÇA DO PETROLÃO: DEMOLINDO OS CÓDIGOS DE ÉTICA CORPORATIVOS.

Esta foto, do site da Skanska, mostra a capa da revista 'Construindo' editada pela empresa, dedicada aos compromissos morais e éticos, seguida do seguinte texto em tradução livre do espanhol:

“Nosso Código de Conduta define como trabalhos todos os empregados da Skanska, mais além do lugar onde nos encontremos no mundo. Estamos orgulhos das práticas de comportamento dos negócio que temos estabelecido”Johan Karlström, Presidente e CEO de Skanska.


O documento mais importante da companhia é o Código de Couta, no qual se estabelece que a reponsabilidade fundamental de todas as Unidades de Negócios é desenvolver e manter uma atividade comercial economicamente sólida e próspera.

“Nossas intenções são claras. Não toleramos nenhuma forma de corrupção, suborno, atividades de competência desleal, discriminação ou acosso. Como colaboradores de Skanska, estamos obrigados a atuar ante qualquer tipo de violação ao Código de conduta. Esta é a a forma de cuidar nosso negócio e nossa marca”, afirma Herná Morano, Presidente e CEO de Skanska LA.