quinta-feira, 13 de março de 2014

Brasil, um hospício a céu aberto


Jorge Oliveira
Publicado: 13 de março de 2014 às 18:36

Brasília – A Dilma, que chegou a presidente depois de apresentar um laptop ao Lula, que ficou fascinado com a engenhoca, quatro anos depois continua perdida dentro do Palácio do Planalto. 

Nos últimos meses, a presidente tem dado demonstrações de distúrbios neurológicos com discursos fragmentados, frases desconexas e opiniões infantilizadas para uma chefe de estado (“a mulher abre o negócio, tem seus filhos, cria os filhos, e se sustenta, tudo isso abrindo o negócio” – a última pérola da presidente no Dia Internacional da Mulher).  

As atitudes de descontrole com seus auxiliares, tratando-os com arrogância e truculência são também sintomas que preocupam seus assessores mais diretos na presidência.


Politicamente a Dilma tem se mostrado um desastre. 

Sua ações, típicas de colegiais, só tem prejudicado o governo e o país, que caminha sem rumo para um futuro incerto. 

Não à toa, o “Volta, Lula” continua nas paradas de sucesso no Congresso Nacional, que agora se ressente de um interlocutor qualificado que faça o papel de bombeiro para apaziguar os ânimos acirrados entre o PMDB e o governo que descamba para um desastre político com sérios riscos na reeleição.


Despreparada para o cargo, a Dilma tem se cercado de antigos auxiliares do ex-presidente Lula com validade vencida. 


Veja o exemplo do ministro da Fazenda, Guido Mantega, o mágico da economia. 

Desacreditado no mercado internacional por suas previsões mentirosas e números facciosos sobre a economia brasileira, vive agora o dilema da desconfiança dos empresários brasileiros. 

A reunião com o PIB nacional desta última quarta-feira só mostrou que o setor privado nao acredita mais nas propostas fantasiosas de Mantega. 


Os dezoito empresários saíram do encontro com o ministro frustrados. 

Marcos Jank, representante da BR-Foods, que juntou a Perdigão e a Sadia, resumiu a impaciência do grupo: “Havia mais expectativas”.


Se na economia, a Dilma perdeu o rumo, na política então o desastre é total. 


Ao tentar isolar o PMDB das discussões no Palácio do Planalto, levou um chega pra lá do líder do partido na Câmara que está desconcertada até agora. 


Eduardo Cunha mostrou força e liderou os 250 deputados rebeldes para infernizar o juízo do governo, convocando vários ministros e dirigentes de empresas estatais para depor em comissões na Câmara dos Deputados. 


Pesam sobre alguns desses ministros acusações de corrupção em suas pastas, como no Ministério do Trabalho onde a Polícia Federal já algemou boa parte dos principais auxiliares do ministro Manuel Dias. 


Outra dor de cabeça para o Planalto foi o convite a presidente da Petrobrás, Graça Foster, para explicar o suborno de milhões de dólares feito por uma empresa holandesa à funcionários da estatal.



O vice-presidente Michel Temer, encurralado pelos dissidentes peemedebistas, já mandou um recado ameaçador para o Planalto: 

“Se o partido decidir pelo rompimento durante a convenção, eu respeitarei, pois a minha carreira política sempre esteve atrelada aos interesses partidários”. 

Para bom entendedor, meia palavra basta.


Como toda essa melança não bastasse, a Dilma ainda abriu a boca para dizer que a sua relação com o PMDB tem um ambiente circense, quando afirma que o PMDB tem lhe dado muito alegria, desqualificando o partido que tem uma bancada de 80 parlamentares e 2 milhões e 300 mil filiados no Brasil. 

A presidente subestima o poder político do seu principal parceiro, tratando-o como fantoche e não como uma agremiação que estabiliza o seu governo institucionalmente. 

As declarações da Dilma só serviram para aumentar as chamas da fogueira na Câmara Federal, onde os rebeldes ameaçam atear fogo ao circo insatisfeitos com as emendas parlamentares que o Planalto manobra para forçá-los a se manter na base do governo, manipulando-os como vassalos.


Não seria exagero dizer que o PT transformou o Brasil em um hospício a céu aberto com personagens que fariam a festa da psiquiatra Nise da Silveira.




Ônibus é incendiado por passageiros na BR-040

Dois motociclistas, que passavam pelo local, são os suspeitos de atear fogo no coletivo

 
Na manhã desta quarta-feira (12), passageiros atearam fogo em um ônibus, após o veículo quebrar na altura do viaduto de Santa Maria, sentido Plano Piloto. 

De acordo com a Polícia Militar, o tumulto aconteceu por volta das 7h30. 

Devido ao incidente, duas das faixas chegaram a ser bloqueadas, no entanto, foram liberadas por volta das 8h30.  


Ainda de acordo com a PM, dois motociclistas que passavam pelo local, são os suspeitos de atear fogo no coletivo. 

Encorajados, os passageiros começaram  a depredar o veículo, quebrando vidros e arrancando janelas. Logo uma equipe do Corpo de Bombeiros foi encaminhada para o local e conseguiu conter o incêndio. 

Fonte: Da redação do Jornal de Brasília

211 Norte: Violência bate à porta de moradores

 Quinta-feira, 13/03/2014 às 07:20:00  

Com iluminação deficiente e falta de policiamento, a população acaba vulnerável a furtos, roubos e tentativas de assalto

 
Isa Stacciarini
isa.coelho@jornaldebrasilia.com.br



Há anos o Plano Piloto deixou de ser uma região distante dos problemas da criminalidade na capital. 

Quem convive nas entrequadras residenciais das Asas Norte e Sul já não têm mais tranquilidade a poucos metros de casa. Essa é a realidade de quem mora na 211 Norte. 

Com iluminação deficiente e falta de policiamento, a população acaba vulnerável a furtos, roubos e tentativas de assalto.

Há duas semanas, pelo menos dois carros que estavam parados em um estacionamento entre os blocos B e C  foram alvos de criminosos. 

As ações duraram poucos minutos, mas foi tempo suficiente para o prejuízo. 

 Os veículos foram arrombados e tiveram os vidros quebrados. Em um dos casos, os autores do furto também tentaram forçar a porta do veículo e estragaram a tranca do carro. 

Na porta de casa

O médico Rafael Pires Geraldini, 29 anos, mora na 211 Norte há quatro anos. Ele é dono de um dos carros e ressalta que na quadra nunca tinha sido vítima de situação semelhante. 

Segundo Rafael, o porteiro do prédio escutou  um barulho  suspeito de madrugada, por volta de 1h, mas quando o funcionário se aproximou do estacionamento já não conseguiu ver mais ninguém.

 “Eles quebraram o vidro da parte de trás do motorista e levaram um par de sapatos. Também tentaram abrir o local onde fica o som e alguns fios acabaram sendo expostos. Por sorte não houve vítimas de algo mais sério”, destaca.

Prejuízos

Rafael estima um prejuízo de aproximadamente R$ 1 mil. O médico explica que uma obra na fachada do edifício onde ele mora piorou a iluminação pública. 


Além disso, o prédio é virado para uma área descampada, onde seriam construídos outros empreendimentos, mas até agora o local é usado apenas para estacionamento improvisado. 

“É muito triste ser vítima de um furto na porta de casa em uma área nobre de Brasília”, lamenta.

Polícia diz que faz ronda, mas poucos veem
 
O servidor público Caio Ribeiro Coelho, 24 anos, conta que a quadra residencial está sem iluminação adequada. 
 
“Funcionárias do comércio que passam por aqui para ir para a parada de ônibus já quase foram estupradas. O local está muito escuro”, explica. 
 
O subcomandante do 3ª Batalhão de Polícia Militar (BPM) da Asa Norte, major André Luiz, porém, garante que há mais de dois anos não existe ocorrências de tentativa de estupro na região. 
 
Caio explica que até ano passado a polícia ainda fazia o patrulhamento quase diariamente na quadra, mas desde dezembro o servidor garante que não vê uma viatura em ronda na região. 
 
“Já não posso deixar o carro na quadra e ir andando para o comércio, pois corro o risco de ser alvo de criminosos”, diz.
 
O major contrapõe, novamente: “O 3ª BPM é uma das unidades da corporação que mais coloca policiamento a pé e viaturas nas ruas. 
 
Fazemos quase diariamente operações na nossa área, mas segurança pública envolve todos outros fatores e não apenas policiamento”. 
 
Ele diz ainda que não há registros de ocorrências na quadra entre janeiro de 2013 e janeiro deste ano. 
 
Áreas vazias
 
O prefeito da quadra, Moacir Rosa, confirma que a iluminação é precária e a situação é mais crítica porque a área residencial ainda não está completa. 
 
Iluminação não inibe
 
O carro do marido da engenheira Ana Cláudia Torres, 44 anos, foi  aberto por bandidos há duas semanas. O Citroen C3 estava estacionado em frente a uma escola na  211 Norte. Os assaltantes quebraram o vidro do passageiro, levaram o som do veículo e um casaco que estava no interior. 
 
“É uma chateação imensa porque a gente se sente vulnerável. Da janela da minha casa nós enxergamos o estacionamento, que é até bem iluminado. Isso prova que os assaltantes estão sem nenhum pudor, pois poderiam ser vistos facilmente”, explica. 
 
A engenheira, que mora com a família na quadra residencial há três meses, explica que nunca passou por nenhuma situação semelhante. 
 
Sem barulho 
 
Ana Cláudia conta que a família acordou às 7h com o porteiro interfonando para o apartamento. “Ele avisou o que aconteceu e meu marido desceu para comprovar a situação. 
 
Foi a primeira vez que uma ocorrência desse tipo aconteceu com a gente, infelizmente não ouvimos nenhum barulho”, conta.
 
 
Fonte: Da redação do Jornal de Brasília

Estudante dirige até hospital com bala alojada na cabeça

Vítima de tentativa de roubo e baleado na cabeça por dois assaltantes em uma motocicleta, um estudante de 23 anos conseguiu dirigir por quase 2 quilômetros até o hospital na madrugada desta quinta-feira, 13, em Ribeirão Preto (SP). 
 
 
Ele foi atendido com um projétil calibre 22 alojado atrás do olho, perdeu a visão do lado esquerdo e provavelmente precisará passar por cirurgia.
 
 O nome do rapaz não foi divulgado, mas ele contou à polícia que ao parar no semáforo localizado no cruzamento da avenida Presidente Vargas com a rua Altino Arantes, em área nobre da cidade, dois homens numa motocicleta encostaram bem ao lado de seu Golf. 

Eles anunciaram o roubo e exigiram o carro, mas quando o estudante fez um movimento para retirar a chave do contato foi alvejado.


Ferido na cabeça, ele estancou o sangue com uma toalha e dirigiu até o Hospital São Paulo. 

Os bandidos fugiram, ainda não foram identificados e policiais buscam pistas na região. 

Imagens de câmeras de segurança próximas ao local podem ajudar, apesar de os assaltantes estarem usando capacetes e a vítima não saber como eram suas feições. 

A região onde ocorreu o crime tem uma vida noturna bastante movimentada.


Fonte: Agencia Estado

A ignorância é a condição necessária da felicidade dos homens.-Flavio Quintela

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Tomou a pilula vermelha já era
Às vezes, conversando com minha esposa, nos questionamos sobre nosso comportamento nas redes sociais. 



De um bom tempo para cá temos focado nossas postagens de Facebook e Twitter em praticamente um assunto: política. 



De vez em quando sai uma foto de algum felino ou canino aqui de casa, mas no geral é política e mais política. 



E por ver tantas pessoas que vivem felizes e saltitantes Facebook afora, sempre prontas a disseminar mensagens bonitinhas e otimistas, a gente acaba pensando: o pessoal deve nos achar um casal de chatos.



Mas afinal, vivemos uma época propícia para comemorações? 


É melhor se cercar de pessoas que não falam de política, e que preferem não se envolver com essa “coisa suja”? Para mim é impossível pensar nisso e não lembrar do filme Matrix. 


Impossível não imaginar que viver hoje, no Brasil, ignorando a situação do país e o governo que pesa suas mãos sobre cada um de nós, equivale a viver na Matrix, num sonho controlado, num simulacro de democracia. 



No filme, um dos meus preferidos de todos os tempos, Neo é chamado a uma decisão que mudaria sua vida para sempre, uma decisão sem volta: se tomasse a pílula azul acordaria no dia seguinte sem nenhuma lembrança do ocorrido. Se tomasse a vermelha, já era. 



Movido por uma profunda inquietação com o mundo em que vivia e por um sentimento constante de não pertencimento, ele toma a pílula vermelha, que o leva a descobrir que não passava de um escravo manipulado pelas máquinas, criado e mantido vivo para fornecer o que elas precisavam.



A pílula vermelha é dureza… Muito tempo atrás um grande amigo meu me deu um livro, o primeiro volume de “História da Filosofia”, do Giovanni Reale. 



Na primeira página uma breve dedicatória, que jamais esqueci, e que me marcou demais:


“O conhecimento da realidade traz a verdade. A verdade liberta. O preço da liberdade? A solidão. Boa sorte.”

Ele não poderia estar mais certo. Os anos seguintes, de estudo e de aprofundamento na filosofia e na política, me abriram os olhos para a realidade em que eu vivia. 


Embora sempre achasse que o Brasil tinha inúmeros defeitos, a preferência por não vasculhar as notícias diariamente, e focar minha atenção muitas vezes em assuntos totalmente diversos, o que incluía minhas muitas atribuições religiosas na igreja em que congregava, me permitia continuar vivendo na “Matrix” e nela ser feliz. 


Ali eu era a personificação dos dizeres de Anatole France: a minha ignorância me proporcionava felicidade. 



Mas a inquietação que levou Neo a tomar aquela pílula foi a mesma que me levou a começar a ler, estudar, e descobrir em que situação eu realmente vivia.


Com o tempo a dedicatória profética de meu amigo se cumpriu: a intelectualidade fortalecida deu origem a uma visão de mundo muito mais realista. 



As camadas de verniz e tinta que escondiam a realidade foram retiradas, como num minucioso trabalho de restauração, e o que eu vi por baixo delas não foi uma obra de arte maravilhosa, e sim um retrato cru e inóspito do Brasil em que eu vivia. 


Ao mesmo tempo, tudo o que eu escutava de outras pessoas tinha que passar por mais e mais etapas de validação – já não era possível aceitar nenhuma informação sem uma dose considerável de análise e estudo. 



E eu vou te contar algo importante sobre isso: sobram pouquíssimas pessoas em sua lista de “gente com opinião a respeitar” depois que você começa a passar todos os discursos pela peneira da razão. 


É justamente daí que vem a solidão da verdade, pois a maioria das pessoas prefere viver no sonho, na simulação, no auto-engano, na ignorância.

Aonde quero chegar? 


Simples: se o Brasil é hoje o que é, é em grande parte devido a esse apego à felicidade baseada na ignorância. Não há nada mais agradável do que viver num sonho, e o brasileiro é o campeão mundial de viver sonhando. 



A simpatia e a alegria dos brasileiros, que são cantadas e entoadas como nossa maior virtude, são fruto de nossa maior fraqueza: a recusa em ver a verdade. 



Desde frases populares como “Deus é brasileiro” até canções que dizem “Moro num país tropical, abençoado por Deus e bonito por natureza”, o brasileiro nasce, cresce, reproduz-se e morre achando que o seu país é o que há de melhor no mundo, e que viver aqui é ser abençoado, é ser especial, é ser o topo da pirâmide mundial de felicidade. 


Em outras palavras, o brasileiro nasce, cresce, reproduz-se e morre acreditando em mentiras e vivendo um sonho dirigido.



Os últimos dois anos foram muito atípicos a meu ver: por um lado o governo petista se avolumou e tomou uma posição de ataque às liberdades individuais, principalmente a de expressão; por outro, parece que muita gente anda tomando a pílula vermelha (por favor não confunda esse vermelho com o do PT) e acordando do sonho dirigido. 



Não falo aqui dos bocós que foram para as ruas no meio do ano passado sem a menor ideia do que estava acontecendo, mas das pessoas que têm partido para o engajamento intelectual, que têm se preparado para o debate de ideias, que têm povoado a internet com bons artigos, que têm escrito livros, que têm lutado por ideais e princípios justos. 


Muitos, como eu, que já haviam se conformado com a solidão intelectual permanente, passaram a conhecer outros solitários, e mais outro, e mais um ali, e assim por diante. 


É por isso que tem sido mais fácil encarar a batalha contra o comunismo no Brasil, por causa dos amigos que tenho feito. 


E os chamo de amigos, mesmo não conhecendo pessoalmente alguns deles, mas de uma maneira mais Aristotélica: acreditamos nas mesmas coisas, buscamos as mesmas virtudes, abominamos os mesmos males.


Espero estar vivendo um momento único para o Brasil, um momento de construção de uma base intelectual que oxalá acomodará futuros líderes a combater a praga comunista que nos assola. 


A esquerda tem hoje muito dinheiro, principalmente pela sua presença tentacular em todas as esferas do poder público, mas a hegemonia intelectual ela já não tem mais. 


A acomodação já fez ruir muitos impérios na história da humanidade, e novas forças, forjadas em condições desfavoráveis, conseguiram reverter o curso de governos que pareciam imbatíveis. 


Tudo isso me dá esperança. Pode não ser muita, mas é esperança. E, como no dito popular, ela é a última que morre.

Vergonha? Muito pelo contrário.


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Faz exatamente uma semana que escrevi um artigo que mudou o curso deste blog. 


Foram mais de 10 mil visualizações e dezenas de comentários, todos de pessoas que se identificaram com um sentimento comum: a solidão resultante da busca pela verdade. 


Mas o que eu não incluí naquele artigo foi um outro efeito colateral bastante comum, ainda mais em épocas de mídias sociais, onde nossas opiniões chegam a tantas pessoas em tão pouco tempo: a perda de amigos e conhecidos única e exclusivamente por conta de nossas opiniões manifestas publicamente.

Aqui em casa o fenômeno não é incomum. 

Já fomos eliminados do círculo social de inúmeras pessoas por causa de nossas opiniões, incluindo parentes, colegas de trabalho e “amigos” – entre aspas porque, para mim, um amigo verdadeiro não corta relações por causa de opiniões divergentes. 


Enfim, quem diz o que pensa, ainda mais quando pensa fora do ordinário ruminado pelas massas, acaba colhendo inimizades.

Mas aonde quero chegar? A um post que um bom amigo, sem aspas, publicou ontem. Disse ele assim:


Meu sincero agradecimento à “jornalista” Sheherazade e aos “justiceiros” do Flamengo.

Nunca li tanta idiotice e hipocrisia no facebook desde os últimos acontecimentos.

Ser contra um partido corrupto é comigo mesmo.


Ser contra a violência urbana, eu também sou.

Mas ler amigos meus, com formação e educação, defendendo tipos como Ratinho e Bolsonaro, sendo a favor da tortura e conclamando os “bons tempos da ditadura” é demais!

Há inúmeros problemas no nosso país e NENHUM deles será resolvido com barbárie e ignorância.

Sinto muito, caros amigos, mas o comportamento de vocês (não é uma indireta, é uma DIRETA a todos que postaram apoio a tais atos e indivíduos) é VERGONHOSO.

Um pouquinho mais de consciência, por favor…


Embora ele não tenha me marcado no post, tenho certeza de que a direta foi para mim também. 

Afinal, quem olhar a linha do tempo de meu facebook vai encontrar todas as referências que ele fez: Rachel Sheherazade, Ratinho e Bolsonaro. 

Eu poderia responder a meu amigo ali mesmo no post dele, mas achei que seria muito oportuno escrever um artigo inteiro, dado que muitos dos leitores deste blog poderão tirar proveito desta experiência. 

E é sem nenhuma vergonha que o faço, muito pelo contrário.


  • Vergonhoso não é apoiar Rachel, e sim deixá-la sozinha sob uma torrente de críticos canalhas. 
 
Chamá-la de jornalista entre aspas, como se ela não o fosse, é unir forças com a mídia esquerdista, que trata Rachel como se ela fosse uma leprosa. 

A resistência aos ímpetos autoritários esquerdistas presentes hoje na imprensa brasileira está sendo feita, na televisão, por pouquíssimas pessoas, dentre elas a referida jornalista e Paulo Eduardo Martins, os que mais sofrem ataques. 

Além do mais, não deveria ser preciso repetir tantas vezes que ela jamais disse que os atos ocorridos no Rio eram justificáveis, mas sim compreensíveis.

Tomar tal declaração como incitação ao crime configura ou falta de capacidade de interpretação ou intenção deliberada de sujar a imagem da mesma.

  • Vergonhoso não é aplaudir o senhor Carlos Roberto Massa por sua fala inspirada, onde prega em rede nacional que a polícia tome as rédeas contra os criminosos. 
 
Vergonhoso é descartar qualquer manifestação de uma pessoa simplesmente por achar que a mesma não é digna de ser ouvida. 

Ninguém é passível de ser julgado somente por seus atos maus. Se fosse assim, não poderíamos tirar proveito de nada do que foi dito ou escrito na história humana, pois mesmo os grandes filósofos também usaram sua cota de besteiras. 

Por outro lado, mesmo assassinos psicopatas como Lênin tiveram algo positivo na vida. 

Este, por exemplo, não pode ser recriminado por não ter se aproveitado, pessoalmente, das riquezas materiais que sua posição proporcionava, como o fazem nossos governantes, que se locupletam com o dinheiro público. 

Da mesma forma, seriam as palavras do Ratinho desprezíveis, somente porque em outras oportunidades ele possa ter agido fora do esperado? 


Não, se ele usou de sua influência, audiência e poder midiático para passar uma mensagem correta, eu o aplaudo. 

E quando ele diz em seu programa que “tem que baixar o pau nesses baderneiros”, não poderia ser mais correto: a polícia não pode, em hipótese alguma, tratar criminosos como gente do bem. 


É impossível combater o crime sem repressão, ainda mais em nosso Brasil de 50 mil mortes violentas por ano. Violência não se combate com amor e carinho.

  • Vergonha não é apoiar Jair Bolsonaro, uma das pouquíssimas vozes que se colocam abertamente contra o governo autoritário do PT. 
 
Vergonha é tachá-lo de torturador, sendo que o mesmo jamais participou de tais práticas, e tentar colar sua imagem à ditadura, como se a mesma tivesse sido o pior dos males da história brasileira. Bolsonaro é contra as cotas raciais? 

Eu também. 

Bolsonaro é contra a histeria e o circo montados sobre a homofobia? Eu também. 

A esquerda brasileira cumpre à risca todas as estratégias de desestabilização social, sendo a mais eficiente delas a divisão da população em grupos que se odeiem mutuamente – negros e brancos, gays e héteros, índios e colonizadores, pobres e ricos, sem terra e com terra, e assim por diante. 

Bolsonaro é contra isso? Eu também. 

Por isso não tenho vergonha de postar seus vídeos, especialmente este em questão, onde ele ataca o PT e defende a médica cubana que desertou do regime assassino Castrista. 

E por fim, vergonha é ter Jean Wyllys, atual nêmesis de Bolsonaro, como deputado; esse sim um canalha incitador de ódio, eleito com uma votação menor que a de um vereador de cidade pequena, devido à aberração que é o sistema político brasileiro.




Em qual país as pessoas pensam que estão vivendo?


Falam da ditadura com o ranço esquerdista, se esquecendo que os mesmos vagabundos covardes que fugiram daqui fazem de tudo, nos dias de hoje, para tolher a liberdade de expressão, e se colocam ao lado de bandidos. 

Não é assim que faz Chico Buarque, quando luta contra a livre direito de se publicar biografias, e se veste de Black Bloc em flagrante apoio a tal “movimento”? 


Não houve, durante o período militar, um caso sequer de censura que chegasse aos pés do que vivemos hoje no Brasil. 

Hoje a situação é muito pior – naquela época as regras da censura eram claras, e hoje a censura se dá por meio de juízes esquerdistas que interpretam a lei a seu bel-prazer, certos de que, ao tomarem uma decisão anti-democrática, mas que vá ao encontro da ânsia petista por controle, manterão seus cargos vitalícios, e ainda serão aplaudidos e reconhecidos. Isso significa que eu seja a favor da censura? 


Jamais! Significa somente que não adianta ficar olhando para o acidente pelo vidro de trás do carro, e se esquecer da tragédia que se mostra à frente. 


O que vem por aí é muito pior do que qualquer coisa que tenhamos passado em nossa curta história como país independente.


Uma outra observação interessante é a de que os militares jamais aparelharam os órgãos públicos e a imprensa com os seus pares. 


Pelo contrário, deixaram abertas as posições mais importantes, as do setor educacional e midiático, para serem ocupadas por esquerdistas, que então montaram durante três décadas o que vivemos hoje.


 Esse foi um erro monumental, que deixou todo o aparato cultural brasileiro nas mãos da esquerda. 


Não preciso falar dos resultados dessa política suicida do general Golbery – estamos na maior crise intelectual e moral da história brasileira.


Para terminar a argumentação, quero citar Sófocles, sobre a consciência:

Não existe testemunha mais terrível – acusador mais poderoso – do que a consciência que habita em nós.

Não me envergonho de nada que escrevi, tanto que tudo continua no mesmo lugar, com os mesmos links, pelo menos até que a ditadura petista resolva começar a tirar os blogueiros e colunistas de direita do ar. 


Minha consciência não me acusou, mesmo tendo testemunhado, lido e relido tudo o que escrevi.


 Não creio que tenha perdido mais um amigo, pois já tive muitas discussões com esse que escreveu o texto lá de cima, e sempre conservamos a boa amizade. 


Mas a oportunidade que ele me deu de me questionar e escrever tudo isso é tal que cabe o agradecimento.

Merci, mon ami.

O problema de existir um PSOL





psol_devilEu tenho medo do PSOL. Dizem que a gente não pode ter medo das coisas, mas a verdade é que o medo preserva nossa integridade, quando ele é fundamentado. 

É por causa do medo que não estendemos a mão para acariciar uma cobra venenosa, não andamos no parapeito do trigésimo andar de um prédio e nem comemos maionese vencida há três meses. 

 Enquanto o medo infundado geralmente paralisa a pessoa, o medo racional nos faz viver mais, adia a morte por quanto for possível. 

O medo que eu tenho do PSOL é fundamentado, é racional, é real: estamos diante de um partido que persegue os piores objetivos, cujo propósito principal é transformar o Brasil numa ditadura comunista.


Fundado em 15 de setembro de 2005, o PSOL é um partido que encontra sua primeira auto-contradição em seu próprio nome: Partido Socialismo e Liberdade. 


Qualquer pessoa que tenha vivido em regimes socialistas sabe, por experiência própria, que não existe liberdade dentro do socialismo. 

 Tanto é que todos os países que vivem hoje num regime socialista impedem seus cidadãos de migrarem para outros lugares. 

É assim na Coreia do Norte e em Cuba, como foi no passado na União Soviética e na Alemanha Oriental. 


A afirmação é antiga e bem conhecida, mas não custa dizer novamente: os cubanos se lançam ao mar em jangadas improvisadas para fugir de seu país em direção à Flórida, mas não há notícia de que o contrário aconteça – ninguém quer voltar para o inferno socialista, onde tudo é controlado pelo Estado.


Mas divaguei demais. Voltemos ao PSOL. Se você, como eu, não gosta do PT, e acha que esse partido tem trabalhado ativamente para transformar nosso Brasil em uma república comunista bolivariana, respire fundo e leia o que o PSOL acha do PT (trecho retirado diretamente do site do partido).


A vitória de Luis Inácio Lula da Silva foi uma rejeição do modelo neoliberal lançado no governo Collor, mas consolidado organicamente nos dois mandatos de FHC.


Seus 52 milhões de votos eram a base consistente para uma nova trajetória governamental.


Seu governo, no entanto, foi a negação dessa expectativa.


Depois de quatro disputas, Lula entregou-se aos antigos adversários, e voltou as costas às suas combativas bases sociais históricas. Transformou-se num agente na defesa dos interesses do grande capital financeiro.


Na esteira dessa guinada ideológica do governo, o Partido dos Trabalhadores foi transformado em correia de transmissão das decisões da Esplanada dos ministérios.


É isso mesmo: para o PSOL o PT é um partido praticamente de direita. 

Percebe alguma semelhança com a relação PT-PSDB? 

Lembremos que nas eleições em que Collor foi eleito presidente PT e PSDB estavam em aliança no segundo turno. 

Hoje são partidos arqui-inimigos, e não existe petista no mundo que não tache o PSDB de direitista. 


O PSDB deixou de ser esquerda? Não, jamais. 

O que aconteceu no Brasil foi um deslocamento do espectro político para a esquerda, de forma que o partido “menos esquerdista” acabou chamado de direita, o “mais ou menos esquerdista” de centro e o restante de esquerda propriamente dita. 

O PSOL quer deslocar esse espectro ainda mais, num movimento que busca a extinção das forças políticas conservadoras.


É claro que o pior ainda estava por vir. Escolhi 10 dos 21 pontos do programa de ação do partido, que em 2014 terá como candidato próprio à presidência o senador pelo Amapá, Randolfe Rodrigues, para exemplificar o tipo de insanidade a que estaremos sujeitos no caso desses lunáticos chegarem um dia ao poder:


Redução imediata da jornada de trabalho para 40 horas, sem redução dos salários - em outras palavras, vagabundagem. Trabalhar menos e ganhar o mesmo;
 
 
Reposição mensal da inflação - a brilhante ideia de trazer de volta a indexação que tanto ferrou conosco em períodos passados recentes;

Reforma agrária, essa luta é nossa. Apoio ao MST, MTL, CPT e todas as lutas pelas reivindicações camponesas. Prisão para os latifundiários que armam suas milícias contra o povo - apoio aos bandidos do MST e prisão para os responsáveis pela riqueza brasileira, os empresários do agronegócio. Realmente, uma ótima ideia…;
 
 
Por uma ampla reforma urbana. Moradia digna com condições dignas para todos - não basta permitir e incentivar a invasão de terras, querem também ferrar com o território urbano. Que tal incluir uma guerra civil como vigésimo-segundo ponto?
 
 
Ruptura com o FMI. Não ao pagamento da dívida externa. Não a ALCA. Auditoria da dívida externa e da dívida interna. Desmontagem e anulação da dívida interna com os bancos. Controle de câmbio e de capitais. Por um plano econômico alternativo - acho que esse pessoal fumou ou se picou antes de escrever isso. ALCA? FMI? Só faltou incluir o Saci e o Curumim neste ponto;
 
 
Abaixo as reformas reacionárias e neoliberais. Por reformas populares - quem é da direita, como eu, já viu que não tem futuro em um governo do PSOL. Reacionário vai queimar no inferno psolense;
 
 
Confisco dos bens e prisão dos corruptos e sonegadores - outra ideia de gênio, confiscar bens!
 
 
Democratização dos meios de comunicação - ninguém mais cai nessa. O que isso quer dizer é censura e supressão da liberdade de expressão;
 
 
Em defesa das minorias nacionais - a velha tática esquerdista de dividir para conquistar, jogando as tais minorias umas contra as outras;
 
 
Pela livre expressão sexual - sinônimo de putaria institucionalizada.
 
 
E para terminar, uma listinha breve de políticos dessa aberração partidária:


  • Randolfe Rodrigues – senador pelo Amapá, ex-petista, foi o responsável pela rejeição, na Comissão de Constituição e Justiça, de proposta de redução de maioridade penal;

  • Ivan Valente – deputado federal por São Paulo, ex-petista, me faz ter vergonha de ser engenheiro;
 
 
  • Chico Alencar – deputado federal pelo Rio de Janeiro, ex-petista, representante da esquerda católica, ligado à Teologia da Libertação;
 
 
  • Jean Wyllys – deputado federal pelo Rio de Janeiro, ex-petista, ex-BBB, detentor da vergonhosa marca de 13.016 votos, insuficientes até mesmo para eleger um vereador numa cidade pequena;
 
 
  • Marcelo Freixo – deputado estadual no Rio de Janeiro, em alta no momento pela suposta ligação com os grupos de black blocs que assassinaram o cinegrafista Santiago, da Band.
 
Não se engane: muitos, quando veem um partido como o PSOL, acham que estão lidando com radicais de esquerda sem nenhuma chance de ascensão ao poder. Isso é um engano! 


A mídia brasileira vem tratando o PSOL como um partido ético, vem protegendo seus políticos, exaltando seus feitos, e insinuando que é uma alternativa viável de poder para o Brasil. 


Assim como o PT já foi romantizado como um partido ético e virtuoso, assim está acontecendo com o PSOL. 


Não é hora de divisões no front direito da batalha – o inimigo da liberdade está se apresentando em diversas formas, angariando votos dos incautos e conquistando posições importantes no cenário político. 


Precisamos reagir, e logo.

Tudo pela família, nada pelo Estado



familia


O mundo ideal de um esquerdista é algo muito triste e horrível de se imaginar. Nele as crianças não nasceriam mais do relacionamento entre um homem e uma mulher – seriam sintetizados a partir do DNA de dois homens ou de duas mulheres. 


As famílias também não existiriam mais, pois desde o nascimento o Estado tomaria as crianças para si e cuidaria de sua criação e educação. A liberdade de expressão não seria possível, pois todo exercício de livre pensamento seria classificado como crime contra a boa ordem da sociedade. 


A fé religiosa seria substituída pela adoração dogmática e incondicional ao Partido, e todas as pessoas viveriam num estado constante e eterno de mediocridade, patrocinado porcamente pela única classe dominante que restou, a cúpula do Partido.



Por mais improvável e inacreditável que pareça, existem muitas pessoas que, ao lerem o parágrafo acima, terão orgasmos múltiplos só de se imaginarem vivendo em tal mundo. 


A subversão moral e cultural que vem sendo aplicada desde há mais de três décadas em nosso país, no maior experimento gramscista de que se tem notícia na história, tem produzido uma classe de pessoas que se destaca por uma característica única e abominável: a negação da humanidade do ser humano.


A descoberta recente de uma página do Facebook chamada Marcha Contra a Família me mostrou um pouco do que são essas pessoas que negam a nossa humanidade. A página apresenta como subtítulo a seguinte frase:


Movimento pela subversão, contra os valores tradicionais da família, contra a moral e os bons costumes


São mais de sete mil pessoas que acompanham e apoiam postagens esdrúxulas e irracionais, recheadas de ódio à mais humana e ao mesmo tempo mais divina de todas as realizações do homem, a família. 


A tiracolo vêm a desqualificação da moral, a apologia à baixeza, o culto à mediocridade e o desprezo por tudo o que possa ser considerado nobre, clássico, estético ou bonito. 


É um pequeno exemplo do grande objetivo da esquerda – destruir todas as bases sobre as quais nossa história foi construída, na tentativa insana de criar uma nova sociedade da qual a grande maioria das pessoas não gostaria de fazer parte. 


É uma sociedade pensada e planejada por uma minoria de psicopatas e lunáticos para escravizar uma maioria de pessoas que querem somente viver em paz.


O ataque à família é e sempre foi a prioridade máxima das doutrinas de esquerda. 


A identificação de seu maior inimigo tem um quê de genialidade diabólica: os esquerdistas aprenderam desde muito cedo que são poucas as forças contra as quais vale a pena lutar, e a maior delas continua sendo a família. 


A família reúne em si as melhores qualidades animais do homem, ao mesmo tempo que dá vazão ao que há de mais divino em cada um de nós. 


É pela união biológica de um homem e uma mulher que são criados novos homens e novas mulheres. 


E é justamente essa criação, de um ser que nasce totalmente dependente de seus pais, que excede o ser animal e adentra o ser humano. 


Formar uma família é plantar a imortalidade, é criar o futuro, é mudar para sempre o destino do mundo. 



Não se forjam grandes homens no isolamento macabro da utopia comunista, e sim no seio da família tradicional.


O deserto moral da esquerda é como qualquer outro deserto. Em terras áridas quase nada sobrevive, o que sobrevive geralmente rasteja, e a beleza é exceção. 


Quando o homem se priva da moralidade, quando abre mão de princípios importantes sobre os quais foram erguidos os pilares de sustentação da sociedade, o efeito é como o de um jardim privado de água: com o tempo a beleza das flores começa a desaparecer, e as plantas mais vistosas acabam por morrer; em seu lugar brotam outras, espinhosas e resistentes à falta de água. 


Estas irão sobreviver até que a última gota d’água seja sugada do solo seco. Quando este momento chegar, não haverá mais nenhuma vida.


Se deixarmos nossas vidas serem comandadas politicamente por psicopatas de esquerda, que é nossa realidade hoje, o processo de desertificação de nosso mundo prosseguirá de forma acelerada. 


O Estado quer sempre mais de nós, mais impostos, mais controle, mais servidão, mais restrições, mais leis, mais jugo, enfim, quer nos secar, nos tirar tudo. 


O povo brasileiro parece não perceber que a pouca água que tem disponível tem sido tirada de seus filhos para saciar a sede de corruptos e criminosos, que em troca distribuem uma porção racionada, destinada à sua morte, lenta e controlada. 


Tudo o que é bom, bonito e desejável tem passado ao largo do Brasil. 


Aqui não se produz alta cultura; aqui a honestidade é considerada idiotice; aqui não se respeitam as leis; aqui não se louva o melhor, muito pelo contrário; aqui a mediocridade é o padrão; aqui se faz tudo pelo mínimo esforço; aqui as punições são risíveis; aqui a vida deu lugar à morte.


Não há luta mais importante nesses dias em que vivemos do que a luta pela família. 


Se há um resgate possível de nossa sociedade, ele só virá de dentro deste núcleo tão pequeno mas tão essencial. 


Cientes disso, os políticos e agentes da subversão esquerdista têm focado suas energias na destruição desse núcleo. 


Mas eu pergunto ao leitor: desde quando deixou de ser bonito ver um pai, uma mãe e seus filhos juntos? Desde nunca! 


A sociedade, em sua grande maioria, continua desejando o mesmo de sempre: meninos querem casar com meninas, meninas sonham em casar com meninos, casais sonham em ter filhos, filhos sonham em ter bons pais, e assim por diante. 


Tudo o que a esquerda, com suas minorias sectárias, tem nas mãos é a tentativa de imposição de uma falsa realidade, que só funciona porque as pessoas têm medo de dizer o que realmente pensam. 


Isso não fere, absolutamente, o direito de meninos que querem ficar com meninos, ou de meninas que querem ficar com meninas. 


Mas essas minorias sectárias serão sempre uma minoria biologicamente comprovada. 


E é graças a essa tendência biológica, de que a maioria dos meninos deseja meninas e vice-versa, é que existe humanidade, pois ainda não inventaram outra maneira de se fazer um ser humano que não seja com um óvulo de uma mulher e um espermatozóide de um homem.


Vençamos o medo de nos manifestarmos em favor da família tradicional. Não existe nada mais bonito que a chegada de um bebê, que transforma um casal em uma família. Não existe nada de errado em louvar essa instituição humana. 


Ninguém deveria se preocupar em ser tachado de preconceituoso somente por dizer que a família tradicional é a melhor coisa que já aconteceu ao homem. 


Afinal, não se pode ser preconceituoso quando se fala a verdade, e a verdade é uma só: família é tudo. 


Tudo pela família, nada pelo Estado.

Mendigos tupiniquins




pedinteO ser humano é extremamente frágil ao nascer. 


Chegamos ao mundo nus, analfabetos, desprovidos de linguagem articulada, quase sem mobilidade e totalmente dependentes dos adultos à nossa volta. 


A única coisa que sabemos fazer é chorar, na esperança de conseguir uma mamada a mais para saciar nossa fome. 


Ou seja, sabemos como pedir comida, e dormimos durante a maior parte do tempo, aquela em que não estamos pedindo ou mamando. 


É uma situação provisória (ou deveria ser); afinal, nascemos, crescemos, nos reproduzimos e morremos, como qualquer outro ser vivo.

Um adulto tem o físico muito mais desenvolvido do que o de um bebê. 


 De pequenos seres imóveis enrolados em mantas da galinha pintadinha passamos a seres enormes que andam, correm, pulam, dançam etc. 


Até mesmo os portadores de deficiências físicas têm muito mais mobilidade que um bebê recém-nascido.

Mas e nossa mente? Ela também evolui bastante, pelo menos no caso de pessoas normais, não petistas. 


Nosso raciocínio, que se resumia a “teta = comida”, pode chegar a níveis de genialidade nas mais diversas áreas. 


Quem poderia imaginar que o bebê Einstein, que só sabia chorar, dormir e mamar, faria uma diferença tão grande na história da ciência?

Não podemos nos esquecer da linguagem. Aqueles sons indecifráveis, que depois passam a “gus” e “dás”, são incomparáveis à riqueza de vocabulário e à capacidade de comunicação e articulação de um adulto. 


Passamos de zero para milhares de palavras, que além de faladas podem ser escritas e lidas.

Agora quero fazer duas perguntas muito importantes:


Por que é que evoluímos em todos esses aspectos que mencionei quando crescemos e amadurecemos, mas muitos de nós não evoluem no que diz respeito ao hábito de pedir?
 
Por que o brasileiro pede tanto?
 
Embora eu não seja um expert no assunto, creio que posso esboçar uma única resposta para ambas as perguntas. 


Na verdade não é bem uma resposta, mas uma análise sob minha ótica, que desejo compartilhar com você. 

Nesta análise usarei como comparativo os Estados Unidos, país de um povo com uma cultura e uma mentalidade bastante distintas das nossas, mas poderia ter usado diversos outros exemplos de nações desenvolvidas.

Quando eu era criança, eu nunca recebi mesada. Mas alguns de meus amigos recebiam, e nenhum deles precisava fazer nada em troca, a não ser se comportar um pouco. 


E pelo que tenho visto na juventude de hoje, a coisa vai por aí: a mesada não exige uma contrapartida para ser dada, mas pode ser cortada momentaneamente em caso de mau comportamento. 

Se compararmos esta situação com o que acontece nos Estados Unidos, veremos uma tremenda diferença na mensagem que um pai passa a seus filhos – lá o dinheiro é geralmente fruto de tarefas caseiras que as crianças têm de fazer. 


Ajude sua mãe com a louça, arrume seu quarto, recolha as folhas no quintal, e você receberá um dinheirinho. 


O legal é que isso não fica somente dentro da família da criança (ou adolescente), que acaba fazendo essas tarefas também para vizinhos, descobrindo desde cedo como empreender e criar sustento próprio. 

A mensagem é clara: você não está ganhando, você está merecendo. 


E antes que alguém venha argumentar que não se pode condicionar o amor aos filhos, já digo que mesada não é ato de amor e nem obrigação dos pais para com os filhos.


Outra diferença muito interessante entre os dois países está na concepção linguística do trato com o dinheiro. 


Aqui no Brasil perguntamos “quanto você ganha?” e respondemos “eu ganho cinco mil por mês”, enquanto um americano utiliza equivalentes bem diferentes; lá se pergunta “quanto você faz?” (how much do you make?) e se responde “eu faço cinco mil por mês”. 


Ou seja, aqui nós ganhamos dinheiro, lá eles fazem dinheiro. Percebe a diferença? Ganhar não traz consigo a obrigação, o merecimento e o esforço. 


Fazer é diferente, é algo que requer a ação direta da pessoa, que denota atitude.


 Lá eles aprendem desde crianças que não se ganha dinheiro do nada, mas que toda remuneração é decorrência de nossos esforços e trabalho, evoluindo assim da condição de bebê pidonho para adulto realizador. 


Vale mencionar que o Obama tem tentado de todas as maneiras acabar com essa mentalidade, mas que ainda não conseguiu. Já aqui…



O governo petista sabe muito bem que o brasileiro é assim. 


Ou você acha que é apenas uma coincidência que tenhamos tantos programas assistenciais eleitoreiros? Bolsa-Família, Bolsa-Leite, Bolsa-Casa, Bolsa-Geladeira, Bolsa-Presidiário, Bolsa-Eletrodomésticos, e por aí vai: somos o país dos Mendigos Tupiniquins. 


Pede-se o tempo todo, em todos os lugares, para qualquer pessoa, mas principalmente para o governo. 


E assim vive o brasileiro: gente pedindo de um lado, e o governo dando (uma miséria) do outro; no meio ficam todos aqueles que trabalham todos os dias para pagar os impostos que irão sustentar o pessoal das pontas. 


Como consequência, quem pede vota em quem dá, e quem paga vota em quem não ganha. 

E assim se usa a democracia da forma mais perniciosa possível, comprando as pessoas pelo preço miserável que elas mesmas se atribuem. 


Não é difícil perceber que esse não é um ciclo virtuoso, muito pelo contrário.


O mais triste de tudo isso é que hoje o povo brasileiro pede dinheiro e recebe esmola, pede comida e recebe pasto, pede justiça e recebe afronta. 


A continuar assim, não demorará muito para que peçamos liberdade e recebamos o cárcere, que peçamos a paz e recebamos a morte. 

Temos que parar com isso – chega de pedir! Que me desculpem o clichê, mas precisamos de gente que faz.