quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Tira dinheiro dos hospitais, não é assim que se faz, PT?

Apagão olímpico

Falando em Olimpíada, o Estadão informa que o governo do Rio não tem dinheiro para contratar o fornecimento de energia elétrica temporária para três das quatro áreas onde ocorrerão os Jogos.

O abastecimento deveria ser garantido por geradores. Sem eles, qualquer pico de luz pode afetar a transmissão do evento e até o registro de resultado das competições.

Viva a neoinquisição!!

Criminalizando a Justiça



Kakay e seus colegas criminalistas assinam um manifesto contra a Lava Jato que será publicado nos jornais amanhã, mas que já está no Estadão online.

No panfleto, chamam a condução da investigação de Sérgio Moro de "neoinquisição" e alegam desrespeito à presunção de inocência, ao direito de defesa, dentre "outros graves vícios", e que as consequências para o presente e o futuro da justiça criminal brasileira são incalculáveis.

O Antagonista torce para que a Lava Jato tenha consequências incalculáveis para a justiça criminal brasileira.

 

Comentários

Black Dog 
Neo Inquisição?
Não vejo a hora de ver os Neo Corruptos ardendo nas Neo Fogueiras.


 
Faith 
Lava-Jato nesses advogados cúmplices do crime organizado do PT.
 

Jorge 
Gostaria que o juiz Moro interpelasse judicialmente Kakai e seus canalhas
 
Sandra
Sou 100% Moro!
- Kakay, vá ka--gar no rio Sena e ser preso por lá!

 
Crusado Brasileiro
Fora Lula! Viva a Neoinquisição!

Oituss 
Todos que assinaram o manifesto precisam ser imediatamente presos!


José Adelmo
O partido, quando encontra forças legais e verdadeiramente democráticas, usam de instituições aparelhadas (STF) e órgãos de classe ( OAB) para denegrir e deslegitimar juridicamente operações como a Lava Jato no âmbito da 13 vara.

Maria Dulce 
Onde está a lista dos advogados do colarinho branco que assinaram esta aberração?

Duck
Mais "neo inquisições" menos ladrões do povo brasileiro. APOIO TOTAL À OPERAÇÃO LAVAJATO. O Brasil tem que ir às ruas antes do 13 de março para levar apoio incondicional à LavaJato.

Coup de foudre 
Neoinquisição? Ainda não chegou no chefe, e ainda reclamam? Desrespeito à presunção de inocência? Mas as evidências estão pulando dos autos, e ainda não pegaram os cabeças da quadrilha... E quanto aos vícios? Não seriam os velhos conhecidos atos de procrastinar e deixar correr o tempo que for preciso? Ora, reclamam como forma de intimidar, porque intimidar é coisa de Golpista.

Extinção de animais pode agravar efeitos das mudanças climáticas


Como se a extinção de animais já não fosse ruim o suficiente, o fim dos bichos que se alimentam sobretudo de frutos, chamados de frugívoros, também comprometerá a capacidade das florestas tropicais de absorver o dióxido de carbono (CO2) da atmosfera.
A diminuição da absorção de CO2 preocupa os cientistas, uma vez que o excesso do gás na atmosfera é um dos responsáveis pela aceleração das mudanças climáticas em nosso planeta.


O que acontece, segundo os cientistas, é que os animais frugívoros são os responsáveis por dispersar sementes de frutos grandes pelas florestas. Com sua extinção, a dispersão deixará de acontecer e as árvores não irão crescer em diferentes áreas, afetando o potencial da floresta no combate as alterações climáticas.


Esses animais cumprem funções importantes em relação às plantas, seja por polinizar as flores ou por comer os frutos e dispersar as sementes, favorecendo a regeneração natural das florestas.


Pesquisadores de várias instituições brasileiras e internacionais publicaram um artigo na revista Science Advances onde estimam a perda da capacidade de estoque de CO2 na Mata Atlântica a partir de diferentes cenários de defaunação, como é conhecido o fenômeno de diminuição acentuada da população de animais em um ecossistema, em geral induzida por atividades humanas como desmatamento e caça ilegal.


Com simulações, os cientistas verificaram que a extinção dos bichos compromete significativamente a capacidade de armazenamento de CO2 na floresta, pois coopera para a diminuição no número de árvores que dependem da dispersão de suas sementes para brotar na Mata Atlântica.


Para desenvolver o estudo, os pesquisadores relacionam a composição e a abundância de espécies de árvores e o tipo de dispersão de suas sementes, à padrões de dureza da madeira e altura, características que podem ser usadas para medir o quanto a árvore pode estocar de carbono.


Na pesquisa, a equipe do coordenado do biólogo brasileiro Mauro Galetti e sua orientanda de doutorado, Carolina Bello, ambos do Departamento de Ecologia da Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Rio Claro, interior de São Paulo, concluiu que árvores com troncos grandes e duros têm sementes igualmente grandes.


Ou seja, quanto maior a semente, maior será a árvore. As árvores maiores são aquelas capazes de armazenar mais quantidade de dióxido carbono e são as que dependem da dispersão de seus grandes frutos para brotar em diferentes lugares.


Com esses dados, os pesquisadores concluíram que à medida que os animais dispersores de sementes grandes são progressivamente extintos, as árvores grandes que armazenam maiores quantidades de CO2 também se tornam menos abundantes.


Em outras palavras, na ausência de antas, bugios e muriquis, a floresta mudará para uma composição de espécies de árvores de sementes pequenas e madeira “mole”. Com o tempo, segundo a análise, a tendência é que somente as sementes menores sejam encontradas na natureza, em um efeito cascata induzido pela ação humana que pode desencadear mudanças ecológicas significativas.

“As sementes de canelas, jatobás e maçarandubas, por exemplo, são grandes e dispersadas apenas por animais grandes, como antas e muriquis”, diz Galetti. “Essas árvores são as de madeira mais nobre e as que estocam mais carbono”, explica o biólogo.


A Mata Atlântica é um dos mais degradados ecossistemas brasileiros, do qual restam, segundo algumas estimativas, aproximadamente 12% da cobertura original – mais de 80% da vegetação remanescente encontra-se altamente fragmentada em áreas com menos de 50 hectares.


De acordo com os pesquisadores, o mesmo raciocínio que eles aplicaram à Mata Atlântica pode ser extrapolado para outros ambientes, como o amazônico, cujas espécies de árvores que retêm até 50% de CO2 da atmosfera dependem em grande medida da dispersão das sementes por frugívoros de grande porte.


Segundo eles, os resultados ressaltam a importância de se considerar os animais como parte fundamental no processo de redução de emissões de gases do efeito estufa por meio do armazenamento de carbono em florestas tropicais. (Fonte: Agência Fapesp)

Brasil responderá junto à Comissão Interamericana de Direitos Humanos por violações de direitos humanos relacionadas à hidrelétrica de Belo Monte


Altamira, Brasil
A cidade de Altamira, a mais próxima da construção da represa e uma das áreas mais afetadas pelo deslocamento e pelos conflitos socioambientais provocados pela construção da hidrelétrica. Credito: Flávia do Amaral Vieira.
Enero 7, 2016
Depois de quatro anos, o órgão da Organização dos Estados Americanos (OEA) decidiu abrir a tramitação do caso e pedir uma resposta ao Estado brasileiro às denúncias de violações de direitos humanos decorrentes do projeto hidrelétrico em construção na Amazônia. 


Washington D.C., Estados Unidos. No momento em que se inicia o enchimento dos reservatórios da represa de Belo Monte, o Brasil é chamado a responder perante a organismos internacionais sobre as violações de direitos humanos decorrentes do projeto.


Em 21 de dezembro de 2015, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) deu início ao caso apresentado contra o Brasil pelas organizações Justiça Global, Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos (SDDH) e Associação Interamericana para a Defesa do Ambiente (AIDA), que representam as pessoas atingidas pela construção da hidrelétrica.


A etapa de revisão inicial estendeu-se por quatro anos, com diversas solicitações de tramitação rápida por parte das organizações peticionárias. A decisão pela abertura da tramitação do caso significa que, enfim, o Estado brasileiro será obrigado a responder às denúncias de violações de direitos humanos decorrentes do projeto Belo Monte.


“Já está na hora de o Brasil responder integralmente a nossas denúncias a respeito da ausência de consulta e consentimento prévio, livre e informado das comunidades indígenas afetadas; da falta de participação e de estudos de impacto ambiental adequados, dos deslocamentos forçados e das violações aos direitos à vida, integridade, saúde e justiça das comunidades indígenas, ribeirinhas e moradores da cidade de Altamira”, destacou María José Veramendi Villa, advogada da AIDA.


“A abertura do caso é antes de tudo uma vitória das populações atingidas e movimentos sociais envolvidos, que resistiram durante todos esses anos e permanecem firmes e determinados na busca por justiça e reparação” observa Raphaela Lopes, advogada  da Justiça Global.


Em novembro do ano passado, o Instituto Brasileiro do Ambiente e Recursos Naturais (IBAMA) outorgou a licença de operação para a hidrelétrica de Belo Monte. Com isso, permitiu-se o enchimento da represa. Esta licença foi outorgada apesar de a Norte Energia - empresa encarregada do projeto – não ter cumprido com as condicionantes necessárias para garantir a vida, saúde e integridade da população afetada. As comunidades indígenas afetadas pela hidrelétrica estão protegidas por medidas cautelares outorgadas em 2011 pela Comissão, as quais o Estado brasileiro ainda não cumpre.

No início de dezembro, o Grupo de Trabalho sobre Empresas e Direitos Humanos das Nações Unidas visitou a cidade de Altamira, a mais próxima da construção da represa e uma das áreas mais afetadas pelo deslocamento e pelos conflitos socioambientais provocados pela construção da hidrelétrica. O GT se reuniu com alguns dos grupos afetados, entre eles membros de comunidades ribeirinhas e povos indígenas, escutando suas denúncias. Após a visita, o Grupo emitiu um pronunciamento no qual exortou ao Governo brasileiro a respeitar os direitos humanos e a não sacrificá-los às custas do desenvolvimento econômico.


O Grupo de Trabalho deve apresentar seu informe final a respeito da visita ao Conselho de Direitos Humanos em junho de 2016. A expectativa é que haja um seguimento adequado a sua visita e que o informe seja contundente e explícito sobre as violações de direitos humanos decorrentes de Belo Monte e o acionamento do Estado brasileiro e das empresas envolvidas.


As organizações que representam as vítimas continuarão trabalhando para que o Brasil responda pelas violações de direitos humanos causadas pela hidrelétrica.

 

Contatos:

 

María José Veramendi Villa, AIDA, mveramendi@aida-americas.org, +51 954114393
Raphaela Lopes, Justiça Global, raphaela@global.org.br, + 55 21 99592-7017
Sandy Faidherb, SDDH, +55 91 983057743



Mamute ferido indica presença do homem no Ártico antes do que se imaginava


Em São Paulo


  • Para caçar mamutes no Ártico, humanos tinham que ter ferramentas de caça, roupas apropriadas e aquecidas para sobreviver na região
    Para caçar mamutes no Ártico, humanos tinham que ter ferramentas de caça, roupas apropriadas e aquecidas para sobreviver na região

Uma carcaça de mamute congelada encontrada no Ártico traz evidências de que a chegada do homem ao continente pode ter ocorrido 10 mil anos antes do que os registros anteriores mostravam. O animal foi encontrado com ferimentos aparentemente por lanças afiadas que só podem ter sido feitos por homens em um período que não se imaginava que já estivéssemos por lá.

O achado, publicado na edição desta quinta-feira, 14, da revista Science, sugere que humanos estiveram no Ártico da Eurásia cerca de 45 mil anos atrás. Registros encontrados anteriormente apontavam a presença humana na região em geral entre 35 mil anos e 30 mil anos atrás.

A descoberta do mamute foi feita por pesquisadores russos, liderados por Alexei Tikhonov, da Academia de Ciências Russa, em 2012, em uma falésia na costa oriental da Baía de Yenisei, na região central do Ártico siberiano.

De acordo com os cientistas, os ossos do animal apresentavam diversos estranhos ferimentos em diversas partes, como nas costelas, na presa direita e na mandíbula. Análises indicaram que foram feitos por alguma arma afiada, como uma lança.
Pitulko et al/Science
Pela análise, um dos golpes visava a base do tronco do animal. Os autores lembram que esse método de caça ainda é praticado na África por caçadores de elefante, que têm como alvo a base do tronco para cortar grandes artérias e causar uma hemorragia fatal. É uma espécie de golpe final depois de o animal ter sido bastante ferido, como parece ser o caso do mamute siberiano, que tinha várias lesões na região torácica (costelas e escápula esquerda).

Para os pesquisadores, a descoberta não deixa dúvida de que homens estiveram presentes no Ártico siberiano há 45 mil anos. Provavelmente foi a caça de mamutes que possibilitou que eles vivessem na inóspita região e se espalhassem pelo norte. O domínio dessa técnica pode ter sido um importante salto cultural para a sobrevivência da espécie. Dali eles teriam chegado depois ao estreito de Bering e, então para a América, antes de a última era do gelo chegar a seu ponto máximo.

O desabafo de uma indígena: “Eu não quero ser como vocês”


https://www.youtube.com/watch?v=XIQv7c8JeFU#action=share

Silvia Nobre Waiãpi reage ao assassinato do bebê Vitor Kaingang com discurso emocionado; atriz, fisioterapeuta, tenente do Exército, ela cobra governo e sociedade

Por Alceu Luís Castilho (@alceucastilho)


Qual o lugar de Vítor Kaingang? Ele foi assassinado aos 2 anos no dia 30 de dezembro, na rodoviária de Imbituba (SC). Qual o lugar dos indígenas em nossa sociedade? O desabafo emocionado da tenente (atriz, fisioterapeuta) Sílvia Nobre Waiãpi sobre a morte de Vítor traz embutida essa reflexão – ou a denúncia de que nós, brancos, não oferecemos nenhum lugar aos povos indígenas. Na cidade, não pode. E, no campo, as terras são tomadas. Por exemplo, pelo agronegócio.

A degola de Vítor não motivou grande comoção no país. O principal jornal do país, a Folha, só descobriu nesta terça-feira o assassinato, em texto seco sobre o pai do bebê Kaingang:

Acabou com o meu mundo, diz índio pai de bebê esfaqueado no litoral de SC.


E é exatamente essa indiferença um dos temas do desabafo de Sílvia, da etnia Waiãpi, do Amapá, que já fez pontas como atriz na Globo, é fisioterapeuta e tenente do Exército:
“Eu não quero ser como vocês. Não. Não assim. Que silencia diante de tanta dor e que não tem coragem pra ficar do lado daquilo que é certo”.



Pela importância do depoimento, transcrevemos o texto do vídeo (que começa com uma saudação em seu idioma). Embora possa ser questionado em alguns aspectos, como na associação entre direitos humanos e defesa de bandidos, trata-se de um tapa na cara da civilização ocidental:

“Não, não está nada bem.

Não vim aqui dizer o quanto que estou feliz, o quanto que eu venci na vida, ou que a sociedade é linda.
Eu vim aqui falar do Vítor. Vítor Kaingang.
Uma criança de 2 anos que foi degolada em plena praça pública, enquanto mamava no seio da mãe.
Eu queria saber aonde está a Comissão de Direitos Humanos, que até agora não se manifestou.
Só nós, indígenas, estamos nos manifestando, repudiando esse ato grosseiro, inimaginável.
Uma criança de 2 anos sendo degolada em praça pública!
Ah, porque ele é índio.
Ele não podia ir pra cidade.
A família dele não podia ir pra cidade.
Os índios não podem ir pra cidade.
Nós lutamos tanto por inclusão social, e o que nós vemos é sabe o quê?
Que quando nós vamos pra cidade, a cidade não nos aceita.
Mas querem plantar em nossa terra.
Querem invadir as nossas terras.
Pra quê?
Pra plantar o arroz, pra plantar o feijão, pra produzir a soja, pra plantar a banana, plantar tudo que vocês comem na cidade.
Que vocês podem ir no supermercado pra comprar.
Então você tem o direito de invadir, você tem o direito de usar aquilo que era nosso e que é nosso.
Mas nós não podemos ir na cidade.
Porque nós seremos degolados.
Você sabia que aquilo que você come, na sua casa, está manchado de sangue?
Sabe por quê?
Porque os homens do agronegócio mandaram matar o nosso povo!
Pra você poder comer…
E só vocês que têm direito à comida.
Só vocês que podem comer. Eu não posso.
Eu não tenho direito à água gelada, eu não tenho direito à energia elétrica, porque eu sou índia.
Parabéns, sociedade.
Por que vocês não fazem nada?
Porque não é o filho de vocês.
Era só uma criança indígena.
Menos um. Menos um índio na sociedade.
Mas eu duvido que se fosse UMA CRIANÇA BRANCA, branca, uma não indígena, todos estavam aí, nas praças, andando, contra, fazendo manifestação.
Hipócritas!
Que dor…
Que dor.
Isso nunca vai acabar.
Nós ainda estamos em 1500.
É loucura imaginar isso, mas nós ainda estamos em 1500.
Aonde um cidadão brasileiro se acha no direito de degolar uma criança indígena, enquanto mama no colo da mãe.
Vai ficar como?
Vítor Kaingang vai desaparecer da história?
Querem eliminar Vítor Kaingang.
Assim como vocês eliminaram o Galdino. O Galdino Pataxó.
Queimado vivo em Brasília.
Parabéns, sociedade.
Eu não sei o que dizer.
Eu não sei dizer pra vocês que dói.
E nenhum de vocês de direitos humanos foi consolar a mãe do Vítor Kaingang.
Vocês, parlamentares, vocês que fazem as leis, por que vocês fazem tantas leis se vocês não cumprem?
E essa criança vai ficar como?
E essa mãe vai ficar como?
Ela não tem direito a voz.
Ela não tem direito a identidade.
Ela não tem direito a cultura.
Porque ela é índia.
Porque ela é índia.
Gente, é inadmissível que você fique na sua casa, que você não cobre nada de ninguém.
Vendo um povo ser assassinado.
Nós não somos bandidos.
Nós temos uma forma diferente de pensar e de agir.
Foram vocês que vieram pra cá.
Vocês são fruto desse povo que veio pra cá nos destruir.
Por favor, faça alguma coisa.
Porque nós, indígenas, estamos fazendo. Eu estou fazendo.
Nós estamos estudando. Nós estamos fazendo tudo aquilo que podemos.
Pra não permitir que isso de novo aconteça.
Que nunca mais isso aconteça.
Mas o que há de se esperar de um país que vai fazer legislação a favor de bandido?
Porque é isso o que tá acontecendo.
Sociedade, acorda.
Sociedade, acorda. Era uma criança indefesa, gente.
Mamando no colo de sua mãe.
E se aproxima um não índio, um branco, e corta a garganta dela.
Se fôssemos nós, ah, era um bando de selvagens.
São selvagens. É só isso que nós ouvimos.
Que somos selvagens, que somos sujos, que não sabemos falar bem o português.
Eu estou falando bem o português, eu falo bem português.
Eu não quero ser como vocês.
Não. Não assim. Que silencia diante de tanta dor e que não tem coragem pra ficar do lado daquilo que é certo.
É inadmissível perceber que nós estamos em 2016 e parece que voltamos no tempo.
Ou parece que nunca saímos de 1500.
Justiça para os Kaingang.
Justiça para Vítor.
Se a polícia mata um bandido, o governo tem que indenizar a família.
E a vítima? Quando um bandido mata um cidadão brasileiro.
E Vítor?”


LEIA MAIS:

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Carta aos jornais que descobriram, com atraso, a degola de um bebê indígena
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4 ideias sobre “O desabafo de uma indígena: “Eu não quero ser como vocês”” 

 

 

  1. De fato, só vi o assunto rodar na imprensa alternativa e alguma coisa na Band. A Silvia tem razão em não querer ser como nós, arrogantes, donos de tudo e de todos, sem o mínimo respeito pelo próximo. Que a justiça seja feita ao Vitor, aos povos indígenas! Solidariedade a todo o povo Kaingang.
  2. Tenho vergonha de ser homem civilizado, mas prefiro substituir o civilizado por domesticado, pois é isso que somos domesticados.
    Somos covardes e inativos em nome de uma sociedade bruta, estúpida e cruel. Defendemos os comportamentos, etiquetas dos idiotas metidos a besta que fazem protestos muitas vezes sem sentido que leva a nenhum resultado.
    Que coisa triste o caso desse indiozinho morto dessa forma cruel, e a imprensa dessa sociedade que não tem nada de socialização se cala.
    Está havendo a dessocialização dessa sociedade? Estamos nos tornando, agora me enrolei… tornando o que? Diria selvagens, mas levaria os leitores a imaginar nos índios. Índios sabem respeitar sua sociedade, seus costumes, suas maneiras e leis, que nós mestiços não sabemos, apenas ficamos nas nossas cidades solitários presos em apartamentos ou casas vivendo todos entre desconhecidos.
  3. Quando eu vi esse vídeo eu senti uma mistura de emoções. Senti dor de imaginar o sofrimento de uma criança e da mãe, senti vergonha de não estar ciente do sofrimento em que os índios passam. Senti a verdade batendo na minha cara. Arrasada !!!
  4. REVELADO O VERDADEIRO ASSASSINO DE VITOR KAINGANG!

    A culpa é dos pais e da sociedade : A culpa é dos pais que não o apoiaram quando ele se auto-declarou adorador de Satã; adorador das trevas; a culpa é dos pais que não deram apoio e amor quando ele mais precisou pra continuar chocando a sociedade quando ele assumiu que adorava a nictofilia!

    A culpa é da escola e da sociedade que não o apoiou em usar preto e dar uma de estranho! A culpa é dos pais que não o apoiaram quando ele quis usar drogas! A culpa é dos pais que não o amaram quando ele puxou faca para eles.

    A culpa é da sociedade e principalmente dos pais que não apoiaram depois de tudo isso feito não aceitaram vê -lo dando a breoco! Beijando outro garoto em público!

    Poxa coitadinho…. a culpa é do irmão que deu uma surra nele porque ele usava drogas; não respeitava os pais… e se achava o invencível! Depois que apanhou e não foi apoiado; não passaram a mão na cabeça e muito menos não conseguiram amar uma “pessoa” assim tão dócil; tão vítima e tão santa!

    A culpa é da sociedade e da escola que não o aplaudiu com esse comportamento…. nossa! Que sofrimento! Que dor! Que depressão profunda! A depressão foi tão profunda que as drogas nem sequer permitiram que ele se matasse! Maldita droga! Maldita sociedade que ainda não aprovou a liberação da maconha!


    A culpa é dos pais que queriam que ele estivesse no caminho de honra! Malditos pais que não o entenderam; nem amaram e nem apoiaram ele que usava drogas; não aceitava conselhos; queria passar o dia na rua com delinquentes.


    A culpa é da mãe que além de ser ameaçada com faca; tirou o cabo do computador para ele não acessar a Internet e viajar num mundo que ele escolheu pra ele. Pobre Matheus….. a sociedade não o aceitou com um bando de garotos que ficavam na praça usando drogas! Ele não teve escolha… ele foi obrigado…. ele foi obrigado pelo pai; pela mãe; pelo irmão e pela escola a ficar observando de longe aquele indiozinho! 

    A culpa foi de quem colocou o estilete na mochila!

    A culpa foi de quem vendeu pra ele as luvas que ele usou pra não deixar impressão digital e não se sujar com sangue desse índio!

    A culpa deve ter sido da indígena Kaingang que não deveria ir na cidade vender artesanato…. a culpa dessa sociedade desigual que tem liberdade religiosa e alguns não quiseram usar drogas ou simular quem adoravam um tal de “Satã”… coitadinho do Matheus que teve a chance de escolha… culpa total do Vitor Kaingang que tinha 2 anos; não sabia se defender; era indigena; e sentindo fome, mamou no seio da mãe e não “ficou esperto” pra desconfiar que alguém tão frágil como o Matheus de porte de estilete e luvas…. deu tempo até de ir no banheiro da rodoviária dar uma “cagada”…. e ficar aliviado pra poder sair cortando gargantas… quantos maus tratos esse pobre Matheus sofreu! Quanta falta de apoio! Malditos pais, malditos colegas de classe ! São esses os verdadeiros culpados!

     Malditos indígenas que vão pra cidade… e ficaram no caminho do vitimado Matheus!…. pobre Matheuszinho que ficou altamente insano e louco por falta de apoio; amor e o uso das drogas…. a culpa é todos…. menos do Matheus.

    Mas ainda tem solução para ele, ele vai se reabilitar depois que cumprir pena no presídio; ele vai ficar forte recebendo comida sem precisar trabalhar; vai ter psiquiatra pra atendê -lo como louco! Que bom que há justiça pro Matheus! Ainda há uma chance…. Talvez se os pais apoiarem agora! Sim! Porque ele é a vítima! Ele está doente coitadinho e precisa de muito amor e compreensão!

    Ainda há uma chance para Matheus; depois que Vitor Kaingang ressuscitar e ir na praça em Imbituba dar uma Abraço nele e talvez oferecer a garganta para aliviar as dores do Matheus! Coitado do Matheus! Ele não merece passar por isso…. ele é só uma vítima dessa sociedade! A sociedade tem que pagar mesmo!!! Tem que pagar mais imposto porque não poderá faltar comida no presídio, lençol, colchão; visita íntima; horário para banho de sol; e quem sabe fumar mais “umzinho”…. ainda bem que existe DIREITOS HUMANOS NO BRASIL PRA SALVAR O MATHEUS!

Justiça suspende licença de Belo Monte por descumprimento de decisão judicial, diz MPF


Marta Nogueira
No Rio

  • Lalo de Almeida
A Justiça Federal de Altamira (PA) suspendeu a licença de operação da hidrelétrica Belo Monte até que a Norte Energia, responsável pela usina, e o governo brasileiro cumpram obrigação de reestruturar a Funai (Fundação Nacional do Índio) para atendimento da população afetada pelo projeto, afirmou nesta quinta-feira (14) o Ministério Público Federal no Estado.

"A decisão que suspende a licença de Belo Monte é de 11 de janeiro. Depois que for notificado, o Ibama tem prazo de cinco dias para paralisar o enchimento do reservatório", afirmou o MPF no Pará, em e-mail enviado à imprensa.

Belo Monte será a terceira maior hidrelétrica do Brasil. A expectativa da Norte Energia é de que a usina, no rio Xingu (PA), com 11.233 MW de capacidade instalada, comece a gerar energia em fevereiro, com novas turbinas sendo ligadas a cada dois meses.

Procurada, a Norte Energia afirmou que "cumpriu todas as determinações e obrigações do licenciamento ambiental do empreendimento" e explicou que ainda não foi notificada pela Justiça sobre a decisão publicada pelo MPF nesta quinta.

A reestruturação da Funai, disse o MPF, era uma condicionante para a licença prévia do empreendimento, concedida em 2010, e também foi ordenada, por meio de liminar pela Justiça, após pedido do MPF feito em 2014 e concedido em janeiro do ano seguinte.
"Até hoje, com todos os impactos atingindo severamente os povos indígenas, a reestruturação não aconteceu", afirmou O MPF.

Além da suspensão, a juíza responsável pelo caso, Maria Carolina Valente do Carmo, multou a União e a Norte Energia em R$ 900 mil, pelo descumprimento de ordem judicial.


Na liminar apresentada em 2015, a Justiça determinou a apresentação, em 60 dias, de um plano de reestruturação, que deveria incluir a construção de sede própria para a Funai e contratação de pessoal para atender as demandas geradas por Belo Monte no atendimento aos oito povos indígenas impactados.

"O governo e a Norte Energia não apresentaram o plano até hoje e o MPF comunicou à Justiça o descumprimento e solicitou medidas mais rigorosas", afirmou o MPF.

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Obra da Usina Belo Monte já mudou o habitat de 203 mil animais

Macaco é observado pelas equipes que afugentam os animais do local onde será os reservatórios da Usina Hidrelétrica Belo Monte. Dos 203 mil animais observados, 190 mil foram recolocados na natureza em áreas de preservação ambiental Leia mais Divulgação Norte Energia

Piso nacional dos professores vai a R$ 2,13 mil, aumento real de apenas 0,69%

O aumento real dos profisionais do magistério será de apenas 0,69%, o que representa um freio numa trajetória de avanços




Ministro Aloísio Mercadante anunciou novo piso

O ministro da Educação, Aloísio Mercadante, anunciou nesta quinta-feira (14) um reajuste de 11,36% para o magistério. Com isso, o piso salarial nacional dos professores da rede pública passa de R$ 1.917,78 para R$ 2.135,64. A medida gera queixas de prefeitos e governadores, que alegam falta de recursos para pagar o novo valor, por causa da queda na arrecadação. As informações são do jornal O Globo.


“Não há como solicitar ao MEC o desrespeito à lei, mesmo reconhecendo que há problemas fiscais delicados no Brasil”, disse Mercadante.


Levando em conta a inflação de 10,67% apontada pelo IPCA em 2015, segundo Mercadante o aumento real dos professores será de apenas 0,69%. O fato é um freio representa um freio numa trajetória de avanços. De acordo com os dados oficiais, o piso subiu 46,05% acima da inflação entre 2009, quando começou a vigorar a lei, até o ano passado.


Mínimo
O novo piso é o valor mínimo que qualquer professor no Brasil, com formação de pelo menos o ensino médio, pode ganhar, na rede pública, por uma carga horária de 40 horas semanais.

Segundo Mercadante, segundo a lei, a correção passa a vigorar em janeiro, depois de ser anunciada. O ministro explicou que o cálculo é feito pela Secretaria do Tesouro Nacional, do Ministério da Fazenda, conforme a legislação.

O que, segundo ele, não exclui negociações.

“Que haja disposição de diálogo de busca de negociação entre sindicatos com os governos locais e estaduais, para que seja pactuado de forma transparente uma política de pagamento do piso que seja compatível com a situação fiscal”, considerou Mercadante.

Ainda segundo o ministro da Educação, a correção anunciada atinge somente os profissionais que ganham o piso. Os profissionais que ganham mais que o valor mínimo poderão ou não ter reflexos em seus vencimentos, de acordo com leis locais ou negociações pontuais.

Leia a íntegra da matéria de O Globo

Dilma sanciona Orçamento de 2016; Volta da CPMF está mais próxima

Orçamento

Orçamento estabelece R$ 500 milhões para combater Aedes Aegypti
Publicado: 14 de janeiro de 2016 às 19:45 - Atualizado às 19:41

Segundo proposta do Legislativo, superávit neste ano será de 0,5% do PIB (Foto: Marcelo Camargo/ABr)
A presidenta Dilma Rousseff sancionou nesta quinta-feira, 14, sem vetos, o Orçamento Geral da União de 2016.

Aprovado no Congresso Nacional depois de muita polêmica, o texto prevê, entre outros pontos, arrecadação federal com a criação da nova CPMF. No entanto, o novo imposto ainda não foi criado. Para isso, o Congresso ainda precisa votar o projeto enviado por Dilma que prevê a volta da CPMF.


Também está estabelecida a meta de superávit primário (economia que o governo tem que fazer para pagar os juros da dívida) em 0,5% do PIB, o equivalente a R$ 30,5 bilhões.


A Lei Orçamentária Anual (LOA) ainda inclui previsão de queda de 1,9% no Produto Interno Bruto (PIB) e inflação oficial de 6,47%.

Com a sanção integral do texto aprovado pelos parlamentares, Dilma manteve a previsão de repasse de R$ 819 milhões para o Fundo Partidário, valor considerado alto por especialistas. A justificativa para a manutenção deste valor na lei é que este será o primeiro ano eleitoral em que o financiamento privado de campanhas estará proibido.

Em 2015, após ter sido triplicado, o valor destinado ao fundo foi de R$ 867,56 milhões. Os recursos são divididos proporcionalmente entre os partidos, de acordo com o tamanho das bancadas na Câmara dos Deputados.

A receita prevista para 2016 é de R$ 2,95 trilhões, valor semelhante ao das despesas. Do total de despesas, o Orçamento estabelece a destinação de R$ 500 milhões para o combate ao mosquito Aedes Aegypti, que transmite o zika vírus, a dengue e a febre chikungunya. 


Dilma também manteve na lei a previsão de R$ 28,1 bilhões para o Bolsa Família em 2016.


A íntegra do Orçamento de 2016 será publicada na edição de amanhã, 15, do Diário Oficial da União.

Diário do Poder

Vexame na COPA, Zika nas Olimpíadas, Dilma não dá uma dentro!

Zika nas Olimpíadas
EUA deve pedir para americanas grávidas não virem ao Brasil
Efeito para turismo e as Olimpíadas do Rio deve ser devastador
Publicado: 14 de janeiro de 2016 às 18:32 - Atualizado às 19:07
André Brito

Efeito para o turismo e Olimpíadas do Rio deve ser devastador
Autoridades da área de Saúde dos Estados Unidos estudam emitir um alerta para que americanas grávidas não venham para o Brasil. De acordo com reportagem do jornal The New York Times, o motivo é o surto epidêmico de zika que se espalhou pelo País. Caso isso ocorra, será a primeira vez que o Centers for Disease Control and Prevention (CDC) - tipo de Anvisa especializada em doenças infectocontagiosas - aconselhará mulheres grávidas a evitar uma região específica.
Com a proximidade das Olimpíadas do Rio, o alerta, que é tido como certo, terá efeito devastador no turismo. O problema é que há o risco de um efeito em cadeia com outros países acompanhando o conselho. O diretor de doeças transmissíveis por mosquitos do CDC, Lyle Petersen, disse já ter encontrado o zika vírus em tecido de quatro crianças brasileiras, dois bebês que tiveram microcefalia, e morreram logo após nascerem, e dois fetos que morreram no útero.

De acordo com o dr. Petersen, a microcefalia tem várias outras causas, desde defeitos genéticos ao contágio da gestante por rubéola ou citomegalovírus. Ele explica que as amostras "parecem com o que veríamos se uma infecção fosse a causa".

O jornal alega que, apesar do conselho ser "obviamente" para viagens ao Brasil, poderia ser estendido à grande parte da América Latina, lembrando que a transmissão do zika vírus já foi identificada em 14 países: Brasil, Colômbia, El Salvador, Guiana Francesa, Guatemala, Haiti, Honduras, Martinica, México, Panamá, Porto Rico, Paraguai, Suriname e Venezuela.

Diário do Poder

Governo de inclusão social despacha 4 milhões de brasileiros de volta às classes sociais mais baixas, aumentando o abismo entre a classe A, formada, sobretudo, por politicos e empresários (elite), e a classe mais baixa, formada, sobretudo, por brasileiros honestos que, por não terem tido acesso à uma educação de qualidade, ganham salário minimo.


Com crise, quase 4 milhões voltam às classes D e E

Segundo estimativa divulgada pelo Valor Econômico, 3,7 milhões de brasileiros deixaram a classe C devido ao aumento do desemprego e à queda de seus rendimentos no ano passado




Marcos Oliveira/USP Imagens
Estimativa feita por economista indica que baixou de 56,6% para 54,6% a participação da classe C na pirâmide social brasileira


O aumento do desemprego e a queda nos rendimentos dos brasileiros já mostram efeito sobre o processo de mobilidade social em curso no país de meados de 2004 a 2014, informa a reportagem do Valor Econômico.


Estudo feito pela economista do Bradesco Ana Maria Barufi estima que, entre janeiro e novembro do ano passado, a participação da classe C na pirâmide social caiu dois pontos percentuais. Baixou de 56,6% para 54,6%. Com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) e da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), Ana Maria estima que 3,7 milhões de pessoas deixaram a classe C.


Esse grupo migrou para as classes D e E, segundo a economista. A participação da classe D avançou de 16,1% para 18,9%. No caso da E, o avanço foi de 15,5% para 16,1% no mesmo período. Devido ao agravamento da crise, ela acredita que a classe C tende a voltar a responder por menos da metade da população do país, retomando o nível registrado até 2010.


De acordo com os cortes de renda utilizados pela Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), em 2015, a classe C reúne famílias com renda mensal entre R$ 1.646 e R$ 6.585, já a D, entre R$ 995 e R$ 1.646. A classe E tem renda familiar até R$ 995, informa o Valor.


A economista observa que não há perspectiva de reversão desse quadro em curto prazo, já que o aprofundamento da crise tende a atingir de forma mais intensa as classes mais baixas. A inflação superior a 10% no acumulado dos últimos 12 meses prejudica ainda mais os brasileiros com menor renda. O resultado, explica Ana Maria Barufi, é que a desigualdade de renda deve voltar a crescer no país nos próximos anos.

PF indicia presidente da Samarco por crime ambiental



A Polícia Federal informou que as investigações continuam e ainda podem ocorrer novos indiciamentos, conforme o transcorrer do inquérito


 

Rio Doce: tragédia leva a indiciamentos 


A Superintendência da Polícia Federal em Minas Gerais anunciou, nesta terça-feira (13), o indiciamento do diretor-presidente da Samarco, Ricardo Vescovi de Aragão, e de mais seis funcionários da mineradora pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG), no dia 5 de novembro. As pessoas jurídicas da Samarco, da mineradora Vale – acionista da empresa, junto com a BHP Billiton – e da VOGBR, empresa de consultoria responsável pelos laudos da barragem, também foram indiciadas no inquérito policial que apura o crime ambiental.


Na nota distribuída à imprensa, a Polícia Federal informou o indiciamento das três pessoas jurídicas: “Portanto, até a presente data, foram realizados sete indiciamentos de pessoas físicas e de três pessoas jurídicas; todos nas condutas previstas no caput do art. 54 e nos incisos, I, III, IV e V, do parágrafo 2º do art. 54, da Lei de Crimes Ambientais (9.605/98)”. A pena pelo crime de poluição varia de um a cinco anos, podendo ser ampliada por cada violação à legislação.



Além do presidente da Samarco, a PF também indiciou o coordenador de Monitoramento das barragens da empresa; a gerente de Geotecnia; o gerente-geral de Projetos – que era o responsável técnico pela barragem de Fundão –; o gerente-geral de Operações; o diretor de Operações da mineradora; bem como o engenheiro responsável pela Declaração de Estabilidade da barragem que rompeu, que atestou a estabilidade das barragens antes da tragédia.


A Polícia Federal informou que as investigações continuam e ainda podem ocorrer novos indiciamentos, conforme o transcorrer do inquérito. A atuação da Polícia Federal no caso se deve a sua atribuição para investigar crimes ambientais, já que a onda de lama com rejeitos de mineração atingiu o leito do Rio Doce, que é bem da União – pelo fato de banhar mais de um Estado da Federação, neste caso, Minas Gerais e Espírito Santo, que sofreram as consequências daquela que já é considerada a maior tragédia ambiental da história do País.


Prisão
Logo após a tragédia, o presidente da Samarco, Ricardo Vescovi, obteve um habeas corpus preventivo no Tribunal de Justiça do Estado (TJES) para evitar uma eventual prisão, no caso de descumprir uma decisão que exigia providências por parte da mineradora. Ele obteve uma liminar expedida no plantão judiciário pelo desembargador Manoel Alves Rabelo, que acabou sendo confirmada pelo relator original do processo, desembargador Walace Pandolpho Kiffer, da 4ª Câmara Cível do TJES. Para o togado, a ameaça de prisão do executivo decorrente de juiz da seara cível não é revestida da legalidade.


O mérito do habeas corpus deve ser examinado após o retorno dos julgamentos no Tribunal de Justiça, a partir da próxima semana. Em todo caso, a decisão da Justiça capixaba não impede que Ricardo Vescovi venha a ser punido ou até mesmo preso em decorrência do inquérito sobre crime ambiental em Minas Gerais.


Texto publicado originalmente pelo site seculodiario.com.br

STF nega pedidos de liberdade a ex-executivos da Andrade Gutierrez


  • 14/01/2016 12h23
  • Brasília
Michèlle Canes – Repórter da Agência Brasil
Brasília - O presidente do STF, Ministro Ricardo Lewandowski, durante sessão para julgar como deve ser o rito de tramitação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff no Congresso (José Cruz/Agência Brasil)
Brasília - O presidente do STF, Ricardo Lewandowski, nega pedidos de liberdade a dois ex-executivos da Andrade Gutierrez José Cruz/Agência Brasil
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, negou pedidos de liberdade a dois ex-executivos do grupo Andrade Gutierrez. Os habeas corpus foram negados nessa quarta-feira (13) ao ex-presidente empresa Otávio Marques de Azevedo e também ao ex-diretor da Unidade de Negócios Industriais da construtora Elton Negrão de Azevedo Júnior.


Otávio Marques e Elton Negrão foram presos na 14ª fase da Lava Jato, chamada Erga Omnes. Deflagrada em junho do ano passado, a operação investiga as empreiteiras Odebrecht e Andrade Gutierrez.


Nas decisões, o ministro disse que, em análise preliminar, não há ilegalidade nas prisões preventivas dos dois ex-executivos. Nos textos, o ministro disse ainda que a Procuradoria-Geral da República (PGR) destacou em parecer que, com Azevedo e Negrão soltos, “haveria possibilidade de reiteração das práticas delitivas” atribuídas a eles e que isso colocaria em risco a ordem pública.


Ao final das decisões, o ministro acrescentou que mesmo negando a liminar o reexame da decisão pode ser feito pelo relator dos processos, ministro Teori Zavascki, após o encerramento do recesso do Judiciário, pois o relator tem domínio "mais amplo do plexo de ações conexas ao presente processo penal, que correm em segredo de justiça”. Os ministros retomam as atividades no dia 1º de fevereiro.
 
 
Edição: Talita Cavalcante

Ibama fecha zoológico do Rio e multa prefeitura





  • 14/01/2016 12h38
  • Rio de Janeiro
Vinícius Lisboa – Repórter da Agência Brasil


Rio de Janeiro - Animais do zoo se refrescam com sorvete e banho extra no intenso verão do Rio de janeiro. Em algumas refeições, os tratadores têm oferecido alimentos congelados para os animais do local, na tentati
Para o chefe do Núcleo de Fiscalização do Ibama: "A visitação ao parque não é mais uma experiência positiva para as crianças e a população em geral"Agência Brasil/ Tomaz Silva
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) suspendeu hoje (14) o acesso de visitantes ao Zoológico do Rio de Janeiro. Segundo o Ibama, a Fundação Rio Zoo, que administra o local, tem sido notificada desde 2012 sobre a necessidade de adequar suas instalações.

Os principais problemas encontrados no zoológico são o grande número de animais em algumas instalações, a necessidade de obras estruturais e a ambientação dos cativeiros, para que se assemelhem ao habitat natural dos animais e permitam que eles mantenham seus comportamentos. As intervenções consideradas prioritárias pelo Ibama são nos recintos Viveirão, Corredor de Fauna, Extra e Núcleos de Reprodução.

Além de fechar o zoológico aos visitantes, o instituto aplicou uma multa diária de R$ 1 mil contra a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, até que o parque esteja adequado.

Segundo o chefe do Núcleo de Fiscalização do Ibama no Rio de Janeiro, Vinícius Modesto de Oliveira, a situação atual do zoológico faz com que ele não cumpra mais seu papel de educação ambiental. "A visitação ao parque não é mais uma experiência positiva para as crianças ou a população em geral", afirmou Oliveira em comunicado enviado pelo Ibama. Apesar do fechamento à visitação, a Fundação RioZoo deverá continuar cuidando dos animais.

A secretaria Municipal do Meio Ambiente entrou com recurso para suspender o embargo à visitação. Segundo a Prefeitura do Rio de Janeiro, a licitação das obras de readequação do zoológico foi suspensa porque na próxima semana será publicado o edital de licitação para concessão do parque ao setor privado.

A empresa vencedora terá que invesitr R$ 60 milhões em até dois anos mas, segundo a prefeitura, as obras emergenciais serão feitas "em um curto espaço de tempo". Com a reforma, o parque ganhará novas lojas, restaurantes e áreas temáticas, substituindo os recintos exclusivos de confinamento.


Edição: Denise Griesinger

Vetado parcelamento de multa na repatriação de recursos


  • 14/01/2016 10h16
  • Brasília
Ana Cristina Campos – Repórter da Agência Brasil
A Lei da Repatriação, que regulariza os recursos enviados por brasileiros ao exterior sem o conhecimento da Receita Federal, foi sancionada com 12 vetos. Entre eles, a presidenta Dilma Rousseff vetou o trecho que possibilitava o parcelamento do pagamento do imposto e da multa para a Receita Federal. A Lei 13.254 foi publicada na edição de hoje (14) do Diário Oficial da União.
Outro dispositivo vetado é o que permitia a regularização de objetos enviados de forma lícita, mas não declarada, como joias, metais preciosos e obras de arte.

Dilma também vetou o item que permitia a repatriação de recursos em nome de terceiros ou laranjas, fazendo com que o dinheiro esteja em nome da pessoa realmente beneficiada para que possa voltar ao Brasil. Segundo a justificativa, essa situação geraria insegurança jurídica ao beneficiar indiscriminadamente terceiros, destoando dos objetivos da medida.
Razões
A justificativa para o veto que impossibilita o parcelamento do valor é que o pagamento parcelado “contrariaria um dos objetivos da proposta de buscar medidas que resultem em ganho de eficiência e impliquem aumento de arrecadação”.

Uma das razões para o veto à repatriação de bens como joias e obras de arte foi que os dispositivos incluiriam a possibilidade de regularização de bens originariamente excluídos de forma expressa do escopo do projeto de lei do Executivo. “A exclusão justifica-se em decorrência da dificuldade de precificação dos bens e de verificação da veracidade dos respectivos títulos de propriedade, o que poderia ensejar a utilização indevida do regime”, diz o texto.

Votos necessários
A presidenta justificou os vetos em mensagem enviada ao Senado. O Congresso Nacional vai analisar os vetos. Para que um veto seja derrubado, são necessários os votos de, no mínimo, 257 deputados e de 41 senadores.


Aprovada pela Câmara dos Deputados em novembro e pelo Senado em dezembro, a Lei da Repatriação é uma das medidas do governo para tentar reequilibrar as contas públicas neste ano e financiar a reforma do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). A nova legislação regulariza, mediante pagamento de imposto e de multa reduzida, recursos mantidos por brasileiros no exterior sem declaração à Receita Federal.

Durante as discussões no Congresso, o Senado estimou que a nova lei pode resultar na arrecadação entre R$ 100 bilhões e R$ 150 bilhões nos próximos anos. A quantia efetiva, no entanto, pode ser maior, já que os senadores fizeram os cálculos com o dólar em R$ 2,66 – cotação em vigor no fim de 2014.

Edição: Kleber Sampaio

Complacência do governo Depois do Incra, MST invade Ministério de Minas e Energia


Integrantes do MST e MTST invadiram o prédio na manhã desta terça
Publicado: 12 de janeiro de 2016 às 14:00
André Brito
Integrantes do MST e MTST invadiram o prédio na manhã desta terça. Foto: José Cruz/ABr
Contando com a histórica complacência do governo, integrantes dos Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e Sem Teto (MTST) aprontaram mais uma. Dessa vez, por serem contrários aos leilões do setor elétrico, os grupos se acharam no direito de invadir as dependências do Ministério de Minas e Energia na manhã desta terça (12).
 De acordo com a Polícia Militar do Distrito Federal, cerca de 50 pessoas chegaram por volta das 06h30 com camisetas dos movimentos e da Central Única dos Trabalhadores (CUT). Apesar de a PMDF não confirmar se o protesto é violento, vidraças foram quebradas, mas a entrada dos funcionários não foi interrompida.

Este é o segundo dia seguido de invasões de prédios públicos. Ontem, o MST invadiu a sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), também em Brasília.

Pobres pagam o pato Caixa quer tornar mais cara a prestação dos mais pobres


Prestações do Minha Casa Minha vida sobem com o salário mínimo


Presidente do Banco, Miriam Belchior não comentar outras opções. Foto: Rodrigo de Oliveira
A presidente da Caixa Econômica Federal, Miriam Belchior, afirmou nesta quarta-feira que o banco deve aumentar a prestação dos participantes da faixa 1 (mais pobres) do programa Minha Casa, Minha Vida.

Belchior justificou o aumento com o aumento do salário mínimo. "O salário mínimo subiu, a renda subiu, o valor dos imóveis também. Então, esse aumento da prestação está em linha com o crescimento da renda das pessoas e dos imóveis", disse. Ela tentou se explicar dizendo que, desde a criação do programa, em 2009, não há reajuste no valor da prestação.

Sobre as contratações para a faixa 1 do programa, Miriam afirmou que o governo abrirá "logo, logo" a próxima fase. Em setembro do ano passado, o governo elevou o limite da renda familiar para adesão ao programa de R$ 1.600,00 para R$1.800,00 na faixa 1.


Comentários

Ninoco Siroco
A cada negócio de 100 imóveis, 41 são devolvidos. Esse filosofia de governo, desde de 2002, está conseguindo quebrar até a camada de menos recursos da população. Desqualificação total, chegando às raias da ignorância e hipocrisia totais, destes dirigentes ORDINÁRIOS.

Irineu De Liberali
Se quarenta e um por cento são devolvidos por que contruir mais imóveis ?? Os devolvidos não prestam mais e não poder ser revendidos???Tem carôço nesse angú!

Ninoco Siroco
Irineu De Liberali Caríssimo. É muito boa probabilidade.

Irineu De Liberali
Ninoco Siroco , pode ser desculpas para nova campanha petista antecipada!

Lúcio Lopes ·
ARTIGO DE RARA INFELICIDADE: O correto seria:
GOVERNO QUE QUEBROU O BRASIL RESOLVE TOMAR VERGONHA NA CARA

As prestações do Minha Casa, Minha Vida não eram reajustadas desde 2009.
 
Este tipo de programa, se feito com honestidade (fato raro em governo petista) é muito bem vindo.

Os benefícios aos adquirentes devem estar nas condições contratuais, com juros mais baixos e prazos mais longos. 
 
Não reajustando as prestações, adivinha quem paga a conta disto?

Eduardo Nunes Alves ·
Não existe nada na vida que seja graça, alguém sempre acaba pagando pela sua "vantagem". O povo tem é que tomar consciência na hora de votar.

Dave Geszychter ·
Works at Self-Employed
É a confissão do engodo dos mais pobres. Para conquistar o seu voto, lhe oferecem acesso à casa própria, através do programa MINHA CASA MINHA VIDA, criado especialmente para este fim. Obtido o voto, aumenta-se a prestação e cria-se a inadimplência e toma-se de volta o imóvel! Com isso pode-se vendê-lo novamente a outro incauto que acredite indevidamente no Poder Público Dilmense!!!!

Jorge Luiz Paixão ·
ESSA AÍ,É EX-CUNNHADA DOS IRMÃOS DE CELSO DANIEL,QUE FUGIRAM DO BRASIL,PARA NÃO SEREM MORTOS.
ESSA VIÚVA SABE QUEM E PORQUE MATARAM O MARIDO E,MAS CEDO OU MAIS TARDE VAI SER DENUNCIADA PELA CUMPLICIDADE NA MORTE DO MARIDO.
VIROU MINISTRA,AGORA PRESIDENRE DE BANCO ESTATATAL,MAS CADÊ A HONRA?
E PETISTA LÁ TEM HONRA.
PIOR QUE CASO ELA TENHA FILHOS,UM DIA OS FILHOS SABERÃO QUE ELA TEVE PARTICIPAÇAÕ BRUTAL NA MORTE DO PAI.

Romulo M Vieira · Ella é irmã do tarefeiro Gilbertinho Carvalho,um dos implicados?