segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Ford anuncia 13 novos veículos elétricos e híbridos

quinta-feira, 5 de janeiro de 2017


Entre as novidades estão a F-150 e o Mustang híbridos, além de um elétrico com autonomia de 480 km.




A Ford confirmou seu plano de lançar 13 novos veículos elétricos globais nos próximos cinco anos, incluindo versões híbridas da F-150 e do Mustang nos Estados Unidos, uma van Transit Custom híbrida “plug-in” na Europa e um utilitário esportivo totalmente elétrico com uma autonomia estimada de pelo menos 480 km para o mercado global.



A montadora anunciou também o plano de investir US$ 700 milhões na expansão da sua fábrica de Flat Rock, em Michigan, para a produção de veículos autônomos e elétricos de alta tecnologia, juntamente com o Mustang e o Lincoln Continental, criando 700 novos empregos diretos.



Essas ações são parte do investimento de US$ 4,5 bilhões que a marca fará em veículos elétricos até 2020, para oferecer aos clientes maior economia de combustível, capacidade e potência em toda a sua linha global.


“À medida que mais e mais consumidores em todo o mundo se interessam por veículos elétricos, a Ford está empenhada em ser líder no fornecimento de uma ampla gama de veículos, serviços e soluções que tornem a vida das pessoas melhor”, disse Mark Fields, presidente da Ford mundial. “Os investimentos e a expansão da nossa linha refletem nossa visão de que a oferta global de veículos elétricos excederá os veículos a gasolina nos próximos 15 anos”.


A marca está concentrando o plano de veículos elétricos em suas áreas fortes — eletrificando seus veículos comerciais, caminhões, SUVs e esportivos mais populares e de alto volume para torná-los ainda mais eficientes, econômicos e divertidos de dirigir.

Fonte: Ciclo Vivo

Edifício construído com garrafas PET ganha o selo ambiental mais alto do mundo

quinta-feira, 5 de janeiro de 2017


A construção utilizou 1,5 milhão de tijolos feitos de garradas PET recicladas.


Um edifício feito com garrafas PET conquistou o mais alto grau de certificação ambiental do mundo. O Ecoark, localizado em Taipei, Taiwan, recebeu o selo LEED Platinum por toda a sua eficiência em todas as etapas do processo de construção.


O projeto é assinado pelo arquiteto chinês Arthur Huang, diretor da empresa Miniwiz – Sustainable Energy Development, e, como é de se esperar, tem premissas sustentáveis em cada detalhe de seu planejamento. No lugar dos tijolos tradicionais, foram usados tijolos feitos de garrafa PET. Essa mudança deixou a estrutura com metade do peso e resistente a fenômenos naturais, como furacões e terremotos.


O edifício, inaugurado em 2010, ocupa uma área de 2.186 metros quadrados. Considerado um pavilhão, ele possui três pavimentos equivalente a nove andares, onde estão abrigados: anfiteatro, salão de exposições e espaços para museus.


A construção utilizou 1,5 milhão de tijolos feitos de garradas PET recicladas, conhecidos como Polli-Bricks. A estrutura é presa por uma malha metálica e uma peça de acrílico, revestida com uma substância não inflamáveis, que protege a estrutura. Os tijolos, que mantém o formado das garrafas, são vazios, para ajudar no isolamento térmico e na passagem da luminosidade natural.


Além deste diferencial na construção, o pavilhão usa água da chuva para o resfriamento, é equipado com placas solares e possui iluminação de LED em toda a sua fachada.


Fonte: Ciclo Vivo

Parque em SP oferece trilhas aquáticas grátis no mês de janeiro

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017


Os visitantes podem fazer mergulhos livres, passear de caiaque, conhecer espécies marinhas, entre outras coisas.

De 8 a 14 de janeiro, das 10h às 16h, o Parque Estadual Ilha Anchieta (PEIA), situado em Ubatuba, em parceria com o Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (USP), realiza a 16ª edição de suas refrescantes Trilhas Subaquáticas. As inscrições podem ser feitas na hora, no stand montado pelos voluntários do Projeto. Todas as atividades são realizadas com a presença de monitores treinados e com equipamentos de segurança.
Durante este período, os visitantes do PEIA poderão passar pela incrível experiência de realizar mergulhos livres, passear de caiaque, conhecer espécies marinhas e entender um pouco mais sobre as mudanças climáticas e os ecossistemas existentes na Ilha.
Segundo o coordenador do projeto, Ricardo Mazzaro, o Projeto Trilha Subaquática visa promover transformação e enriquecimento pessoal dos participantes. “Esta é uma experiência única em termos de conhecimentos, afetividade e capacidades, que leva o participante a uma mudança de visão do mundo. Muitas vezes, despertamos aquela pessoa para o universo de atividades recreativas e profissionais relacionadas ao ambiente marinho e para a importância dos seus ecossistemas.”
Modalidades das trilhas
Trilha de mergulho livre – Nado equipado ao longo de 350m de costão, com paradas nos pontos de treinamento e de interpretação ambiental. É acompanhada por balsa de apoio e segurança. Ideal para grupos de até quatro pessoas. Todo o percurso é supervisionado a partir de um bote que permanece estacionado.
Aquário natural – Ideal para quem quer conhecer a biodiversidade marinha, sem precisar mergulhar. Protegida das ondas e com profundidade inferior a um metro, a piscina situada na Praia do Engenho possui pontos de interpretação para observar organismos, usando observadores ao invés de máscaras. Ideal para grupos de até cinco pessoas.
Trilha em caiaques – Este passeio é feito ao longo de 350m de costão, com paradas em pontos para interpretação do ecossistema. Prevista para grupos de duas. Inclui o uso de colete salva-vidas além dos demais equipamentos de segurança.
Trilha dos Ecossistemas – Consiste em caminhada terrestre ao longo de 300m, cortando região com diversidade de ecossistemas, enfatizando sua formação, evolução e idade geológica e suas características peculiares e sensibilidade. Trilha para grupos de até cinco pessoas acompanhadas por um monitor.
Trilha do Engenho e parte histórica – Até o dia 26, outro grupo de voluntários conduzirão os visitantes na trilha do Engenho e compartilharão informações sobre a história da Ilha Anchieta.
Parque Estadual Ilha Anchieta
Com 828 hectares de extensão, sete praias, natureza exuberante e uma grande biodiversidade, o Parque Estadual Ilha Anchieta é a segunda maior ilha do Estado e um dos principais atrativos turísticos de Ubatuba. Administrado pela Fundação Florestal, o PEIA proporciona aos visitantes, um passeio cheio de encantos, mesclando o mar, a Mata Atlântica, a cultura e a história. Praias belíssimas, trilhas ecológicas, passeios pelas ruínas do antigo presídio e um dos melhores pontos para mergulho do Brasil são alguns dos atrativos oferecidos pelo PEIA.


Serviço:
Endereço Sede Administrativa: Avenida Plínio de França, Nº 85 – Saco da Ribeira – Ubatuba-SP (Píer Saco da Ribeira)
Telefone: (12) 3842-1241
Email: pe.ilhaanchieta@fflorestal.sp.gov.br
Ingresso: As atividades são grátis, mas a entrada no parque é R$ 13,00 por pessoa.
Isentos: Crianças de até 12 anos, adultos com mais de 60 e pessoas com deficiência não pagam. Estudantes pagam meia entrada, mediante apresentação de documento.

Fonte: Ciclo Vivo

Prédios em Curitiba recebem telhado verde para reduzir ilhas de calor e poluição




sexta-feira, 6 de janeiro de 2017


A opção atrai cada vez mais arquitetos e empreiteiras, interessadas nos benefícios econômicos e ambientais.

Além de alegrarem o cenário predominantemente cinza dos centros urbanos, os telhados verdes auxiliam na drenagem da água da chuva, proporcionam isolamento térmico e acústico e ainda ajudam a reduzir as ilhas de calor das cidades. A opção atrai cada vez mais arquitetos e empreiteiras, interessadas nos benefícios econômicos e ambientais que este tipo de estrutura pode oferecer.

O empreendimento Green Center, localizado em Curitiba e entregue pelo Grupo Thá, é um desses projetos que conta com telhado verde em suas duas torres: Office e Residence. O conjunto está localizado no centro histórico da capital paranaense, agregando um pouco mais de verde ao meio urbano.

De acordo com o engenheiro responsável pela obra, Cesar Pompeu, o objetivo do telhado verde é promover benefício aos moradores e transformar o espaço em área de interação. “Além dos benefícios ambientais e ao próprio imóvel, as áreas verdes vão funcionar como também como espaços de convivência e lazer”, diz. O engenheiro destaca, também, a importância de ter um projeto bem estruturado para poder oferecer esse diferencial. “É necessário ter um projeto que atenda às necessidades da implantação de um telhado verde, verificar quanto a estrutura suporta de peso para evitar rachaduras”.

Este, inclusive, foi um ponto que recebeu bastante atenção durante todo o projeto e a construção do Green Center. Na torre residencial, por exemplo, os espaços de convivência que receberam os telhados verdes estão localizados no 5° e no 23° andar do empreendimento de 23 pavimentos, vizinho ao empreendimento empresarial, que abriga o telhado verde no seu último piso, o 15°.

Benefícios
Os benefícios da implantação dos telhados verdes são diversos e não estão restritos somente aos moradores e frequentadores dos empreendimentos, mas sim a toda a cidade, entre eles estão: a diminuição da temperatura, que em um empreendimento de telhado comum chega a ser 5°C maior, e a umidade relativa do ar, que aumenta em 15% em torno dos empreendimentos que adotam esse tipo de vegetação.

Além disso, a implantação do telhado verde traz outras vantagens: drenagem da água da chuva; absorção de poeira e poluição; filtragem das partículas suspensas no ar, como a fuligem expelida pela queima de combustíveis fósseis; diminuição do efeito “ilha de calor”; reciclagem dos gases tóxicos do ar por meio da fotossíntese; e a possibilidade de reutilizar a água da chuva ou irrigação, economizando recursos. “Os telhados verdes têm a capacidade de inserir novas áreas verdes onde antes eram impossíveis, melhorando a vida de toda a população urbana”, conclui Pompeu.


Fonte: Ciclo Vivo

Desmatamento cresceu por igual na Amazônia em 2016, mostra análise

09.01.2017Notícias
  O desmatamento na Amazônia em 2016 foi o maior registrado nos últimos quatro anos, mas o perfil fundiário de onde ele aconteceu permaneceu o mesmo – incluindo propriedades privadas, onde mais houve derrubada, apesar do avanço do Cadastro Ambiental Rural (CAR). Além disso, o ranking dos dez municípios que mais desmataram mudou pouco nos últimos anos.


Esse são alguns dos resultados de uma análise feita pelo IPAM (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia) sobre os dados oficiais divulgados pelo governo federal no fim de 2016.


“Depois de se conseguir reduzir o desmatamento para um patamar médio de 6 mil quilômetros quadrados por ano, observamos primeiro uma estagnação e, agora, uma explosão de 29% em 2016. Isso mostra que o Brasil precisa melhorar as estratégias de responsabilização de quem desmata ilegalmente, mas também estimular e premiar quem faz direito”, explica a diretora de políticas públicas do IPAM, Andrea Azevedo.


Entre agosto de 2015 a julho de 2016, foram desmatados 7.989 km2, segundo o Prodes. Isso é equivalente a 128 campos de futebol do Maracanã por hora. Esta é a maior taxa registrada desde 2008.

De acordo com a análise, houve pouca variação na contribuição do desmatamento por categoria fundiária nos últimos anos: a maior derrubada aconteceu nas propriedades privadas (35,4% do registrado, seguidas por assentamentos (28,6%) e terras públicas não destinadas mais áreas sem informação cadastral (24%).

Com relação aos polígonos, em 2016 continuou predominando o desmatamento em áreas de até 30 hectares em terras privadas, responsável por aproximadamente 60% na média geral. Isso indica a tendência do “puxadinho”, ou seja, pequena área desmatada anexa a uma propriedade.

A predominância do desmatamento em áreas privadas mostra a importância da implementação do Código Florestal. “O CAR é um instrumento de baixo custo de monitoramento de desmatamento, mesmo pequeno, nas propriedades. Com emissões de notificações, pode desestimular a prática”, diz Azevedo.

Nos assentamentos, o processo de revisão ocupacional precisa ser fortalecido pelos órgãos públicos de comando e controle, para que seja possível diferenciar beneficiários da reforma agrária de atores externos. Já nas unidades de conservação, o aumento do desmatamento mostra a necessidade de melhor gestão e governança para manter seu propósito de conservação dos serviços ecossistêmicos, da biodiversidade e do modo de vida das populações locais.


Confira a análise na íntegra.