Com PIB negativo e inflação em alta, mercado financeiro aposta em avanço da crise econômica
Descendo
a ladeira – Na última semana, ao retornar à cena política nacional após
cinquenta dias de reclusão obsequiosa, a presidente Dilma Vana Rousseff
abusou do discurso insano e transferiu a Fernando Henrique Cardoso, sem
nominá-lo, a responsabilidade pela roubalheira que petistas e aliados
promoveram na Petrobras, alvo do maior escândalo de corrupção da
história da humanidade, com prejuízos estimados em R$ 88 bilhões, de
acordo com a ex-presidente da estatal, Maria das Graças Foster.
Agora, com o ano começando para valer e a economia brasileira
balançando cada vez mais, só falta Dilma culpar FHC pela herança maldita
que ela própria produziu. De acordo com economistas das principais
instituições financeiras em atividade no País, o movimento da economia
em 2015 deve ser negativo, conforme divulgou o Banco Central, nesta
segunda-feira (23), por meio do semanal Boletim Focus.
Para os especialistas, o PIB deve encerrar o ano com movimento de
-0,5%, contra -0,42% da previsão anterior. Trata-se da oitava semana
consecutiva de piora das projeções para o produto Interno Bruto. Na
última semana, o mercado financeiro estimou crescimento zero da economia
em 2014, enquanto que para 2016 os economistas mantiveram crescimento
de 1,5%.
Os dados de 2014 e dos primeiros dois meses deste ano mostram que não
deve ser descartado um cenário de recessão. Lembrando que a recessão
técnica configura-se a partir de dois trimestres consecutivos de
contração do PIB.
A recente prévia do PIB divulgada pelo Banco Central apontou na
direção de retração da economia, em 2014, na casa de 0,15%. Nos três
últimos meses do ano passado, contra o terceiro trimestre, o PIB teria
registrado contração também de 0,15%, de acordo com prévia divulgada
pelo BC.
A situação mostra-se ainda pior quando analisadas as projeções para a
inflação oficial em 2015.
Segundo os analistas consultados pelo BC, a
inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve
encerrar 2015 em 7,33%, contra 7,27% da previsão anterior. Trata-se da
sétima alta seguida na previsão de inflação para o corrente ano. Caso a
aposta dos economistas, de inflação de 7,33%, será a mais alta desde
2004, quando o índice ficou em 7,6%. Para 2016, a previsão do mercado
para a inflação permaneceu em 5,6%.
Na seara do IPCA, a previsão do mercado para 2015 confirma o que a
maioria dos brasileiros já sabia: a inflação deste ano ficará acima do
teto (6,5% ao ano) do plano de metas estabelecido pelo governo federal,
assim como longe do centro (4,5%).
Esse quadro de incertezas e preocupação confirma a crise que a
economia brasileira vem enfrentando nos últimos anos, sem perspectivas
de curto de prazo de reversão do caos. Além disso, as apostas do mercado
sinalizam para o avanço da corrosão do salário mínimo, que a cada dia
perde parte do seu pífio poder de compra.
Para que o leitor compreenda o estrago provocado pelo governo do PT
na economia, o salário mínimo ideal em janeiro de 2015, de acordo com o
Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos
(Dieese), deveria ser de R$ 3.118,62. Para o governo do Partido dos
Trabalhadores, os R$ 788 do salário mínimo vigente representam uma
enorme conquista dos cidadãos.
Traduzindo em números, o salário mínimo
estabelecido pelo desgoverno de Dilma Rousseff corresponde a um quarto
do salário ideal, conforme estudos do Dieese, órgão que no passado
sempre embasou a gritaria oposicionista do PT. Enfim…