domingo, 6 de abril de 2014
Servidores tentam barrar indicação de Gim para o TCU
Congresso em Foco
Auditores alegam que senador, alvo de seis inquéritos no STF, não tem reputação ilibada para o cargo. Entidades preparam protestopor Catarine Piccioni | 04/04/2014 13:54 |
Segundo as entidades, o senador não tem idoneidade moral e reputação ilibada, como exige a Constituição, para exercer a função de fiscalizar e julgar as contas da administração federal. De acordo com levantamento do Congresso em Foco, o petebista é alvo de seis inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF) por crimes como apropriação indébita, lavagem de dinheiro, peculato, corrupção passiva e ativa e crimes eleitorais e da lei de licitações (veja a lista).
Em setembro do ano passado, a Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu ao Supremo que Gim vire réu em ação penal por desvio de recursos públicos e dispensa indevida de licitação por atos praticados quando presidiu a Câmara Legislativa do Distrito Federal, entre 2001 e 2002.
O STF ainda não examinou o parecer da PGR. Questionada pela reportagem sobre as investigações, a assessoria do senador ressaltou que ele não tem nenhuma condenação na Justiça.
Vaga aberta
Nos bastidores, o senador busca o apoio do Palácio do Planalto e de colegas para assumir a vaga que será deixada pelo ministro Valmir Campelo, que pediu ontem (3) a aposentadoria no TCU. Campelo deve assumir a vice-presidência de governo do Banco do Brasil na cota do PTB, o mesmo partido do senador.
O ministro teria de se aposentar compulsoriamente apenas em setembro, quando completará 70 anos, idade-limite para ocupação de cargo no serviço público.
Para ser aprovada, a indicação de Gim Argello tem que passar, por maioria simples, pelos plenários da Câmara e do Senado, em votação secreta. De acordo com as associações, já há uma articulação para que o senador tenha seu nome aprovado pelo Senado na próxima terça (8), a toque de caixa. O assunto, no entanto, ainda não está na pauta da Casa.
Os dirigentes das entidades vão entregar representações nas comissões de Assuntos Econômicos (CAE) e de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e ao Ministério Público Federal (MPF). Também vão pedir aos ministros do TCU que não empossem Gim Argello caso ele seja indicado para o cargo.
Em 2010, o senador renunciou à relatoria-geral do Orçamento da União após suspeitas de ter destinado verbas a institutos fantasmas. A renúncia ocorreu após o jornal O Estado de S. Paulo publicar reportagem que informava que o petebista havia direcionado R$ 1,4 milhão a entidades de fachada.
À época, ele rebateu envolvimento com os institutos e pediu que o caso fosse investigado. Também abriu mão da relatoria do orçamento alegando que não queria criar dificuldades para o governo.
Precedente
As duas associações apostam em um precedente. Em ato realizado em 2005, os servidores do TCU repudiaram a indicação do então senador Luiz Otávio (PMDB-PA), acusado de desvio de recursos públicos. Na ocasião, o presidente do tribunal, ministro Adylson Motta, declarou que não empossaria o peemedebista, considerando a acusação.
O Senado acabou indicando outro nome. Condenado a 12 anos de prisão em 2012, Luiz Otávio retornou ao Congresso na semana passada para substituir Asdrubal Bentes (PMDB-PA), que renunciou ao mandato na Câmara após o STF decretar sua prisão. Asdrubal cumpre pena, em regime aberto, por oferecer cirurgias de esterilização a mulheres em troca de voto. “O caso de Gim Argello é pior que o de Luiz Otávio. Ele é suspeito de mais crimes”, avalia Lucieni Pereira da Silva, presidente da ANTC.
Mais que Ficha Limpa
A auditora defende que o candidato a ministro do TCU cumpra os mesmos requisitos pelos quais passa um juiz, que são mais rigorosos do que a lei da Ficha Limpa, que pressupõe a inelegibilidade em casos de condenação por órgão colegiado.
“Para julgar contas, o candidato (a ministro) deve cumprir os mesmos requisitos de ingresso na magistratura. A lei da Ficha Limpa não serve para a magistratura, que exige mais rigor. Para cargos eletivos, há a possibilidade de impeachment. Mas não se tira um ministro do TCU do cargo sem sentença judicial.
Então, é preciso que haja a mesma dificuldade para entrar na corte”, afirma a presidente da Associação Nacional dos Auditores de Controle Externo.
O protesto está marcado para segunda às 15 horas na rampa da sede do TCU. Em fevereiro último, as entidades já tinham lançado nas redes sociais uma campanha intitulada “Ministro Ficha Limpa” para evitar a nomeação, no tribunal, de políticos sem currículo adequado ou com histórico de questionamentos éticos.
Para os auditores do TCU e procuradores de contas, o petebista está fazendo chantagem para conseguir o cargo vitalício. No plano local, ele deixou de apoiar o governador do Distrito Federal, o petista Agnelo Queiroz, pré-candidato à reeleição, para compor chapa de oposição, encabeçada pelo ex-governador José Roberto Arruda (PR) e pela deputada Liliane Roriz (PRTB), que devem disputar o governo distrital como candidatos a governador e vice,
respectivamente.
A assessoria do senador disse à reportagem que o acordo para a formação da chapa encabeçada por José Roberto Arruda não tem qualquer relação com a eventual indicação de Gim ao TCU.
Novos paradigmas da Gestão Pública: como viabilizar o País do futuro?
sábado, 5 de abril de 2014
Novos paradigmas da Gestão Pública: como viabilizar o País do futuro?
Alex Alves
*Coordenador Nacional do Movimento Gestão Pública Eficiente – MGPE
Entre os
principais desafios políticos a serem enfrentados pelos governantes, sejam os do
presente ou os do futuro, está a questão da melhoria da gestão no setor
público. Mas como afastar de vez a cultura patrimonialista que insiste em
permanecer entranhada na Administração Pública, como parte do caldo que forma a
cultura político-administrativa brasileira?
A formação
cultural do povo brasileiro transfere ao Estado muitas das responsabilidades
sobre os acontecimentos da vida cotidiana. Para o brasileiro, a culpa de várias
mazelas é do Estado; a obrigação de fornecer determinados serviços a contento é
do Estado; espera-se sempre que o Estado venha a fazer – ou deixar de fazer –
algo.
O Estado, por
sua vez, não se furta de incorporar como suas as atribuições que a cultura arraigada
na população lhe delega. Dessa forma, cresce em proporções gigantescas, sem, por vezes, se
preocupar com a qualidade do serviço prestado, da administração da máquina
burocrática. O Estado, hoje, sofre com a falta de gerentes, que cobrem
produtividade e resultados de servidores, que por sua vez ingressam, em grande parte, sem
ter sido devidamente capacitados pelo Estado para conhecer a missão que devem cumprir e os
objetivos que devem atingir.
Dessa forma, o
Estado presta um serviço de qualidade, com várias ilhas de excelência, devido à
organização autônoma de determinados órgãos e autarquias; ou ao espírito de
abnegação de determinados servidores que, por seu voluntarismo e dedicação,
formam uma elite burocrática a quem são delegadas as tarefas de elevada
complexidade e responsabilidade, ao tempo em que uma outra parcela atua sem o
devido comprometimento, muito em razão da falta de conhecimento sobre as
exigências a que deveriam atender ou da falta de cobrança por resultados.
Não há dúvida
de que há a necessidade de se mudar a visão de grande parte da população brasileira, que
espera passivamente a solução de todos os problemas pelo Estado. Mas também não
há como negar que essa mudança é muitas e muitas vezes mais complexa do que
uma mudança no paradigma de gestão que leve à excelência em larga escala
no setor público. Também não há como deixar de levar em consideração o fato de
que, por essa cultura essencialmente apegada ao Estado que possui o brasileiro,
o exemplo, partindo de cima, teria cunho educativo de proporções muito maiores.
Receber, como regra, um atendimento de primeira linha nos mais diversos órgãos
públicos geraria no cidadão uma mudança importante na forma de ver o Estado – e
até mesmo de ver a si próprio.
Mas promover
essa mudança dependeria de vontade política, a qual podemos conceituar como o
interesse conjunto da classe política em trazer à baila das deliberações e
debates da arena política determinados assuntos. O poder de comando e os
recursos para resolver questões como a ora levantada estão nas mãos das
autoridades eleitas e constituídas. Não há como se pensar em solução para a
gestão sem o respaldo da classe política.
Conscientizada
a classe política e formados grupos de servidores comprometidos com essa
mudança, para atuarem como vetores da transformação, há um longo trabalho a
realizar. Trabalho que passa pela redução das disparidades salariais, onde, de
um lado, há os salários bastante elevados do Legislativo e, de outro, salários abaixo de
médias aceitáveis para profissionais que realizam trabalhos hercúleos em áreas
estruturantes como educação, saúde e segurança pública.
Passa ainda
pela necessidade de treinamento efetivo dos servidores, recém ingressos ou já
em atividade, sobre a missão da instituição à qual servem e os objetivos do seu
trabalho. É necessário oferecer cursos de formação que contemplem não apenas as carreiras do topo da
pirâmide da burocracia, mas que atendam também aos profissionais dos níveis
médio e auxiliar das carreiras menor remuneradas do funcionalismo, que
geralmente já tomam posse e começam a trabalhar, sem ter clareza sobre suas
funções e sem lhes serem transmitidos os valores da organização e o seu papel
na máquina pública.
Há ainda de se examinar a correta utilização do instituto da estabilidade. E não defendemos aqui sua
extinção, por entendê-la ferramenta de grande valia para a prevalência da
técnica quando em conflito esta e a política, a qual muitas vezes define quem
será a pessoa alheia ao quadro funcional do órgão que será responsável por
dirigi-lo. A estabilidade permite, pois, que o servidor de carreira se negue a
executar ato que entenda ilegal, sem que isso lhe gere sanções como a demissão,
à qual estaria sujeito empregado em situação similar na iniciativa privada.
No entanto, os
gestores públicos pouco têm usado das ferramentas que a própria lei prevê para
que a estabilidade seja desconsiderada, em caso de desídia ou desempenho
insatisfatório do servidor no cumprimento de suas funções. A lei não confere ao
servidor descompromissado qualquer benefício de estabilidade, no entanto a
prática o tem conferido. É preciso, no caso, vontade administrativa para mudar
essa situação.
Cabe, ainda,
papel fundamental aos servidores no sentido de colaborar com o desenvolvimento
da gestão pública e de suas melhores práticas. O servidor está
diretamente envolvido na atividade dos órgãos, na execução dos programas e
projetos e no atendimento ao público. Tanto o estatuto jurídico quando o Código
de Ética do servidor prevêem as formas de participação do servidor no
aprimoramento dos processos de gestão. Por isso, o servidor deve ser proativo
em redigir, explicar, registrar a forma como é realizada a sua atividade e
sugerir mudanças e melhorias nas rotinas desenvolvidas.
O novo
servidor precisa ingressar no serviço público com vontade. E não somente a
vontade de ser bem sucedido, ganhar um bom salário, possuir estabilidade e uma
carreira estruturada. Há de se pensar além. Há de se ter a vontade de servir ao
público, de deixar uma contribuição positiva para a sociedade, de pensar para o
Estado a aplicação das políticas públicas. É importante ter consciência de que
cada atividade desempenhada pelos ocupantes dos diversos cargos públicos possui
importância social muito grande. É preciso ter vontade de servir ao público, de apresentar resultados.
São esses
alguns desafios políticos que, uma vez superados, permitirão ao
País do futuro se tornar realidade presente, oferecendo ao cidadão, que
suporta carga tributária similar à dos Estados de Bem-Estar
europeus, a prestação de serviços públicos em igual estado da arte. A
disseminação da cultura de responsabilidade social do servidor público
será
fundamental para isso. Será, mais do que nunca, exigido de cada servidor
demonstrar
iniciativa, responsabilidade e comprometimento com suas funções.
O servidor público precisa empreender em suas funções, ciente que do fruto do seu trabalho – o serviço público stricto sensu –
depende uma mudança cultural que levará a torná-lo, em longo prazo, não
tão percebido, dado o incremento qualitativo generalizado que poderá
promover. Afinal de contas, o funcionamento de uma engrenagem, quando
bem azeitada, não chama atenção.
Se, no
entanto, a máquina não atende a contento a finalidade a que se presta,
desperta
a insatisfação e multiplica os anseios de todos que dela esperam
determinado resultado.
Um serviço público eficiente levará a um Estado menos futuro e mais
presente, logo, depositário de menos expectativas e esperanças e capaz
de entregar mais resultados. Por conseguinte, acabará por disseminar
cultura empreendedora na população, a qual, com serviços públicos de
maior qualidade e condições favoráveis proporcionadas pelo Estado, se
verá estimulada a contribuir de forma ainda mais efetiva para o
desenvolvimento nacional.
Postado por
Alex Alves
às
23:22
Eleições no DF: Nova intervenção no PSDB
2:37:48
"Acredito que mais de 500 pessoas vão deixar o PSDB por causa disso. A insatisfação dentro do partido está muito grande.
O Eduardo Jorge agiu como um imperador, para impor a candidatura do Pitiman na marra”
A cúpula nacional do PSDB determinou uma nova intervenção no diretório regional do partido no DF. ...
O comando da legenda na capital federal foi dissolvido ontem, mas os
novos líderes ainda não foram nomeados. A maioria dos tucanos afastados
do PSDB-DF fazia oposição ao lançamento da candidatura do deputado Luiz
Pitiman ao Governo do Distrito Federal. Márcio Machado e Izalci Lucas
também pleiteavam a vaga. Aliados da dupla questionavam e resistiam ao
lançamento do nome de Pitiman.
Os insatisfeitos criticam a nova intervenção e prometem uma desfiliação
em massa. O diretório regional foi dissolvido e apenas Eduardo Jorge
permaneceu como presidente regional do partido. Embora ele negue, o
movimento serve para sufocar tucanos ligados ao ex-governador José
Roberto Arruda (PR) e deixa subentendida a preferência do presidente
nacional da legenda, o senador Aécio Neves (MG), por Pitiman.
“Em princípio, há apenas a decisão de alterar a composição da executiva
local, sem apontar nomes que saem ou entram. Agora, vamos decidir como
isso será feito levando em consideração que quem não se comprometer em
apoiar os planos do PSDB não deve fazer parte da executiva”, afirma
Eduardo Jorge.
Outra novidade no tucanato é a reaproximação da ex-governadora Maria de
Lourdes Abadia com a executiva distrital. Ela chega para acalmar ânimos
e é cotada à vice-presidência do partido. Na última quarta-feira, a
ex-governadora se reuniu com a comissão interventora do PSDB formada
para indicar o candidato tucano às eleições e acabou sendo convidada a
ser a candidata ao governo. “O Eduardo Jorge me pediu para retornar ao
partido para harmonizar o clima e aceitei reintegrar a Executiva, mas
não discutimos para qual cargo”, despista.
Jaime Alarcão, que era secretário-geral do PSDB-DF e perdeu o posto com
a decisão de ontem, criticou a intervenção. “Acredito que mais de 500
pessoas vão deixar o PSDB por causa disso. A insatisfação dentro do
partido está muito grande. O Eduardo Jorge agiu como um imperador, para
impor a candidatura do Pitiman na marra”, disparou.
A expectativa é de que Pitiman seja lançado na disputa ao Buriti na
próxima semana. “Este é um momento de responsabilidade, de pé no chão e
humildade. Temos 100 pré-candidatos a deputado federal e distrital e,
juntos, vamos começar a construir o palanque do Aécio Neves no DF”,
explicou o deutado federal. Segundo ele, haverá uma plenária para lançar
os candidatos a parlamentar, com a presença de Aécio Neves.
Fonte: ARTHUR PAGANINI e HELENA MADER Correio Braziliense - 05/04/2014 - - 22:37:48
BLOG do Sombra
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez um discurso na noite desta sexta-feira, em Osasco, na Grande São Paulo, com críticas ao governo do tucano Geraldo Alckmin (PSDB).
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
(PT) fez um discurso na noite desta sexta-feira, em Osasco, na Grande
São Paulo, com críticas ao governo do tucano Geraldo Alckmin (PSDB).
Lula participou de um evento da caravana Horizonte Paulista, do
pré-candidato pelo PT, o ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha...
Lula diz que o seu partido não pode apenas criticar o adversário, mas
mostrar como pode ajudar a desenvolver o Estado. "Nós temos o que falar.
O outro lado, calar. O que dirá (Geraldo Alckmin) sobre segurança
pública, violência, educação?", perguntou. "Na campanha para governador é
bater, criticar os adversários. Não é só falar mal dos outros, mas
mostrar o que vai fazer", concluiu.
Em clima de campanha, Lula disse que, se Padilha fizer em São Paulo o
que foi feito pelo goveno federal nos 11 anos em que o partido está no
governo, o PSDB nunca mais volta ao governo paulista.
Lula disse ainda que o pré-candidato não pode perder o contato com a
população. "Quando a gente é governo, se não tomar cuidado, passa ouvir
um tipo de gente, que fica do lado da gente e parece que o mundo não tem
defeito. É bom sair na rua e ouvir o que as pessoas estão pensando.
Esse diálogo tem de ser permanente", disse Lula.
O ex-presidente criticou ainda o que ele classificou de "péssimo ensino
fundamental" paulista e disse não estar preocupado com manifestações
durante a Copa do Mundo. "Tem gente que está preocupado com
manifestações na Copa. Escola, comida, padrão Fifa. É bom que as pessoas
pensem assim. Queremos mais mesmo. Garantir que vai ter Copa e que o
Brasil ganhe essa Copa, pelo amor de Deus", disse ele.
Padilha, por sua vez, fez críticas ao governo do Estado por conta da
possibilidade de faltar água em São Paulo. "Não pode faltar água porque
não choveu, mas sim, porque faltaram obras e 40% da água tratada no
Estado é desperdiçada antes de chegar ao consumidor final", disse.
Fonte: VAGNER MAGALHÃES portal Terra - 05/04/2014 - - 23:42:34
Blog do Sombra
CPI da Petrobras: A casa das manobras
O mesmo Congresso que se mobilizou para instalar a CPI da Petrobras agora se rende aos interesses do governo e praticamente enterra as chances de investigação séria
Em um
Legislativo com maioria governista, a CPI era até pouco tempo um dos
poucos e legítimos recursos da minoria oposicionista para aprofundar
investigações contrárias ao interesse do Executivo. Por algum tempo, tal
ferramenta serviu à apuração de escândalos importantes envolvendo
diferentes legendas.
Foi assim com os casos dos “Anões do Orçamento”, a CPI do PC, a do
Banestado e a célebre CPI dos Correios. Mas o uso excessivo do inquérito
parlamentar como moeda de barganha política abalou sua credibilidade,
tanto quanto as manobras regimentais que continuam a surgir para barrar
qualquer tipo de investigação séria. ...
Mesmo que haja um fato específico, falar em CPI hoje é como quebrar
ovos e juntar um bocado de farinha para assar uma grande pizza. A
impressão de que Vossas Excelências não cansam de zombar do eleitor foi
reforçada na semana passada. O mesmo Congresso que havia se mobilizado
para abrir uma investigação sobre denúncias na Petrobras dobrou-se à
vontade do Palácio do Planalto, praticamente enterrando as chances de
que qualquer denúncia venha de fato a ser apurada.
Não por falta de CPI. Se antes havia uma, agora são quatro (veja
quadro). Nesse caso, porém, a quantidade é inversamente proporcional à
qualidade. Duas foram efetivamente criadas, mas ainda não estão
instaladas. E o governo trabalha para adiá-las ao máximo. Primeiro, a
senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) apresentou questão de ordem
questionando a legalidade da CPI.
O presidente do Senado, Renan
Calheiros, rejeitou o recurso, mas transferiu a decisão de instalação
para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que é dominada por
governistas e deve empurrar com a barriga a apreciação. Fez o mesmo com o
requerimento de CPI apresentado pelos governistas que propõe ampliar as
investigações ao Porto de Suape, ao metrô de São Paulo e do Distrito
Federal e aos contratos da União com a empresa Ideia Digital, alvo da
Operação Logoff da Polícia Federal. Temas que atingem PSDB e PSB.
Para tentar manter o controle da investigação, a oposição também colheu
assinaturas no Senado e na Câmara para uma Comissão Parlamentar Mista
de Inquérito (CPMI) que investigue a Petrobras. Em resposta, os
governistas colheram também assinaturas nas duas Casas legislativas para
uma CPMI de escopo mais amplo.
Essas duas ainda não foram lidas em
plenário, passo anterior à instalação, o que só deve ocorrer no dia 15
de abril, segundo estratégia acordada pelo PT com a cúpula do PMDB e
bancada por Renan. Os petistas avaliam que, com a chegada do feriado da
Páscoa, será possível postergar a leitura para o fim do mês ou o início
de maio.
O líder do governo Eduardo Braga (topo), em parceria com a senadora
Gleisi Hoffmann, questiona a legalidade da CPI e Renan Calheiros (acima)
transfere a decisão para a CCJ, ajudando o Planalto
Responsável por capitanear as tentativas de investigar a Petrobras, o
senador e presidenciável Aécio Neves (PSDB-MG) reagiu à tentativa do
governo de barrar a CPI. “É zombar da sociedade”, disse. O tucano
reclamou das manobras do governo, criticou a decisão de Renan e promete
levar o caso para o Supremo Tribunal Federal. “Se for essa a
interpretação de desprezar a CPI apresentada pelas oposições, nos
restará judicializar essa questão”, afirmou. Em 2007, o plenário da
Corte deliberou que pedidos de CPI, quando formulados corretamente,
devem ser acatados sem questionamentos. Além de recorrer ao STF, a
oposição tentará obstruir a pauta de votações na Câmara. “Vamos fazer
obstrução total. Não vamos votar nada até que se instale a CPI”, avisa o
líder do DEM, Mendonça Filho (PE).
O tucano Aécio Neves reagiu à tentativa do governo de barrar a CPI e
prometeu levar o caso para o Supremo Tribunal Federal: "É zombar da
sociedade", disse.
Seja qual for a CPI instalada, os governistas já trabalham com outra
tática protelatória: colocar na pauta da comissão um enorme conjunto de
requerimentos que atrapalhem a convocação de autoridades ligadas ao caso
Petrobras, assim como testemunhas menos relevantes, afastando os
depoimentos importantes e pedidos de quebra de sigilo bancário e fiscal –
o filé-mignon de toda investigação parlamentar.
A oposição, por sua vez, prepara o contra-ataque. Uma das principais iniciativas para agilizar as investigações é requerer à Polícia Federal, ao TCU e ao Ministério Público Federal dados sobre os negócios da estatal. Também buscam paralelamente manter a polêmica aquecida, com a convocação dos envolvidos, como o ex-diretor da área internacional da estatal Nestor Cerveró.
A oposição, por sua vez, prepara o contra-ataque. Uma das principais iniciativas para agilizar as investigações é requerer à Polícia Federal, ao TCU e ao Ministério Público Federal dados sobre os negócios da estatal. Também buscam paralelamente manter a polêmica aquecida, com a convocação dos envolvidos, como o ex-diretor da área internacional da estatal Nestor Cerveró.
Fotos: Pedro França/Agência Senado;José Curz/Agência Brasil
Fonte: CLAUDIO DANTAS SEQUEIRA revista Istoé - 06/04/2014 - - 00:21:42
Protestos: Rede social se mobiliza contra indicação de Gim para o TCU
Senado quer colocar no TCU um senador denunciado no STF por desvio de verba
Se o nome de Gim Argello for aprovado pelos seus colegas, ele pode vir a
ocupar duas cadeiras simultaneamente: a de ministro do Tribunal de
Contas e a de réu no Supremo Tribunal Federal.
A lista de crimes atribuídos a Gim Argello faz dele um personagem apto
para várias coisas, nada que se pareça com as atribuições de um ministro
do TCU: apropriação indébita, corrupção (ativa e passiva), lavagem de
dinheiro e crimes contra o patrimônio...
À condição de suposto profanador das arcas públicas, o senador agregará
a credencial de guardião do erário. Repetindo: Gim Argello está na bica
de acumular os papeis de julgador e suspeito, mocinho e bandido.
Sheherazade: SBT cede a pressão e afasta Rachel do ar (Será?)
01:38:20
"O jornalismo brasileiro anda amordaçado", dispara Rachel Sheherazade
Pressionado por
comissões parlamentares e pela ameaça de perder mais de R$ 150 milhões
em verbas publicitárias governamentais, o SBT decidiu retirar --ao menos
temporariamente-- a âncora e comentarista Rachel Sheherazade do ar.
A desculpa oficial da emissora é de que a jornalista está em férias,
mas isso não é verdade. Sheherazade já havia tirado suas férias em
janeiro, quando viajou a Paris...
O SBT também está sob investigação pela Procuradoria Geral da República, por suposta apologia ao crime.
Rachel ficou na berlinda em fevereiro, quando justificou a ação de uma
milícia no Rio que acorrentou um suposto infrator a um poste. Embora
boa parte dos comentários tenham sido favoráveis à jornalista, a opinião
caiu pessimamente entre grupos de direitos humanos.
Oficialmente, o SBT afirma que ela voltará ao trabalho no próximo dia
14 de abril. No entanto, no final de março, a própria jornalista
comentou que seus dias na TV "estão contados".
Fonte: RICARDO FELTRIN - 06/04/2014 - - 01:38:20
TCU: II Ato público na rampa do TCU contra Senador Gim Argello
Essa provável indicação pelo Congresso Nacional constituirá grave violação às exigências constitucionais de idoneidade moral e reputação ilibada
O Congresso
Nacional pode aprovar o nome do Senador já na próxima terça-feira, dia 8
de abril. Essa provável indicação pelo Congresso Nacional constituirá
grave violação às exigências constitucionais de idoneidade moral e
reputação ilibada, já que o Senador foi denunciado pelo Procurador-Geral
da República no Inquérito 3.059 pelo crime de peculato e dispensa
indevida de licitação.
Além Disso, o
STF autorizou a investigação no Inquérito 3.746 sobre indício da prática
de crime de lavagem de dinheiro envolvendo o Senador, que também figura
como acusado no Inquérito 2.724 que apura a prática de crimes de
apropriação indébita, ocultação de bens e corrupção passiva.
Investigação do MPDFT e da Polícia Civil do DF também indica, segundo a
mídia, a participação do candidato em esquema fraudulento de concessão
de bolsas de pesquisa para a Copa-2014. ...
Após o pedido de aposentadoria do Ministro VALMIR CAMPELO do Tribunal
de Contas da União e a possível indicação do Senador GIM ARGELLO para o
cargo vitalício de Magistrado da mais Alta Corte de Contas do País um
verdadeiro “tsunami” vem ocorrendo nas redes sociais, em alguns
sindicatos e associações do Brasil.
Para se ter noção do “rebuliço” amanhã (7) haverá uma manifestação na
rampa do prédio do TCU. Além da ASSOCIAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS
AUDITORES DE CONTROLE EXTERNO DOS TRIBUNAIS DE CONTAS DO BRASIL – ANTC,
observa-se nas redes sociais que outros segmentos poderão incrementar o
movimento. Vamos ver o que vai acontecer daqui pra frente...
Leia abaixo a convocação da ANTC:
CONVOCAÇÃO URGENTE!
Em virtude do pedido de aposentadoria do Ministro VALMIR CAMPELO,
protocolado nesta data, as Associações Nacionais dos Auditores de
Controle Externo dos Tribunais de Contas do Brasil (ANTC) e do
Ministério Público de Contas (AMPCON) CONVOCAM os Auditores de Controle
Externo, Procuradores de Contas, demais servidores, mídia e demais
segmentos da sociedade civil organizada para participar do II ATO
PÚBLICO NA RAMPA DO TCU e protestar contra a provável indicação do
Senador GIM ARGELLO para o cargo vitalício de Magistrado da mais Alta
Corte de Contas do País.
PARTICIPE!
Fonte: http://www.antcbrasil.org.br/?secao=noticias&visualizar_noticia=243
Fonte: Blog do Cafezinho /blog do Edson Sombra - 06/04/2014 - -
Reguffe desiste da candidatura ao GDF e vai apoiar Rollemberg
O pedetista desistiu da candidatura ao
GDF, após meio ano de negociações, para acompanhar o senador do PSB na
corrida ao Buriti.
A decisão, fechada na tarde de ontem, ainda será oficialmente comunicada à cúpula do PDT
Helena Mader
Publicação: 04/04/2014 06:04
Seis meses depois de lançar a candidatura ao GDF, o deputado federal Reguffe (PDT) decidiu mudar de planos e anunciou, ontem, apoio ao senador Rodrigo Rollemberg (PSB). A união dos parlamentares para a disputa ao Palácio do Buriti era negociada desde o fim do ano passado, mas Reguffe hesitava em desistir.
Com as definições recentes no cenário eleitoral — como o lançamento da chapa encabeçada por José Roberto Arruda (PR) —, o pedetista e Rollemberg chegaram, finalmente, a um acordo, depois de uma longa conversa ontem à tarde. Reguffe ainda não decidiu se será candidato a vice-governador ou ao Senado.
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O lançamento de múltiplas chapas de esquerda, em caso de manutenção das candidaturas de Reguffe, de Rollemberg e também de Toninho do PSol, poderia beneficiar a direita, no pensamento deles. “Não dá para ter duas ou três candidaturas no mesmo campo. Seria uma irresponsabilidade com a cidade”, justifica o deputado federal pedetista. “Por isso, estou abrindo mão da candidatura para apoiar o Rodrigo”, explicou Reguffe ao Correio.
A aliança com Rollemberg na corrida ao Governo do Distrito Federal foi uma decisão pessoal de Reguffe, que ainda não fez um anúncio oficial à cúpula do PDT. O presidente nacional do partido, Carlos Lupi, tem pressionado dirigentes da legenda no DF para tentar forçar um apoio à reeleição de Agnelo Queiroz (PT).
No plano nacional, o PDT sustentará a presidente Dilma Rousseff. Reguffe e o senador Cristovam Buarque se recusam a ficar ao lado de Agnelo, com quem romperam em 2011.
Se houver uma intervenção do PDT no DF para impedir a aliança com o PSB, Reguffe deve se afastar da política e não será candidato a nada. A aliados, ele assegura que não voltará a fazer coligação com Agnelo Queiroz.
Mas o deputado ainda aposta em um consenso do partido em torno da chapa encabeçada pelo senador do PSB.
A decisão, fechada na tarde de ontem, ainda será oficialmente comunicada à cúpula do PDT
Helena Mader
Publicação: 04/04/2014 06:04
A meta da dupla, agora, é ampliar a aliança, agregando pré-candidatos como Toninho do PSol |
Seis meses depois de lançar a candidatura ao GDF, o deputado federal Reguffe (PDT) decidiu mudar de planos e anunciou, ontem, apoio ao senador Rodrigo Rollemberg (PSB). A união dos parlamentares para a disputa ao Palácio do Buriti era negociada desde o fim do ano passado, mas Reguffe hesitava em desistir.
Com as definições recentes no cenário eleitoral — como o lançamento da chapa encabeçada por José Roberto Arruda (PR) —, o pedetista e Rollemberg chegaram, finalmente, a um acordo, depois de uma longa conversa ontem à tarde. Reguffe ainda não decidiu se será candidato a vice-governador ou ao Senado.
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O lançamento de múltiplas chapas de esquerda, em caso de manutenção das candidaturas de Reguffe, de Rollemberg e também de Toninho do PSol, poderia beneficiar a direita, no pensamento deles. “Não dá para ter duas ou três candidaturas no mesmo campo. Seria uma irresponsabilidade com a cidade”, justifica o deputado federal pedetista. “Por isso, estou abrindo mão da candidatura para apoiar o Rodrigo”, explicou Reguffe ao Correio.
A aliança com Rollemberg na corrida ao Governo do Distrito Federal foi uma decisão pessoal de Reguffe, que ainda não fez um anúncio oficial à cúpula do PDT. O presidente nacional do partido, Carlos Lupi, tem pressionado dirigentes da legenda no DF para tentar forçar um apoio à reeleição de Agnelo Queiroz (PT).
No plano nacional, o PDT sustentará a presidente Dilma Rousseff. Reguffe e o senador Cristovam Buarque se recusam a ficar ao lado de Agnelo, com quem romperam em 2011.
Se houver uma intervenção do PDT no DF para impedir a aliança com o PSB, Reguffe deve se afastar da política e não será candidato a nada. A aliados, ele assegura que não voltará a fazer coligação com Agnelo Queiroz.
Mas o deputado ainda aposta em um consenso do partido em torno da chapa encabeçada pelo senador do PSB.
Análise das eleições 2014 - Desafio de furar a polarização.
Por Ricardo Callado - A
eleição para governador do Distrito Federal está novamente polarizada.
Será mais uma vez o PT do governador Agnelo Queiroz versus os grupos dos
ex-governadores Joaquim Roriz (PRTB) e José Roberto Arruda (PR). Com
algumas dispersões dos dois lados.
A
novidade é o racha irreversível na esquerda e um reversível na direita.
Os dois grupos perderam aliados. E vão ter que enfrentar antigos
companheiros. São eles que terão o desafio de furar a polarização.
Na
lista de candidatos a protagonista na disputa ao Buriti estão o senador
Rodrigo Rollemberg (PSB), a deputada distrital Eliana Pedrosa (PPS) e
alguém do PSDB. Hoje são três os pré-candidatos tucanos: deputados
federais Luiz Pitiman e Izalci Lucas, e o ex-presidente da legenda,
Márcio Machado.
O
PT tinha Rollemberg como aliado em 2010. O dissidente trouxe com ele o
senador Cristóvam Buarque e o deputado José Antônio Reguffe, ambos do
PDT. Busca ainda o apoio de PPS, Solidariedade e PSol.
Rollemberg
foi o vitorioso da semana. O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi,
fechou acordo com o PT nacional e local para levar o partido ao colo do
governador Agnelo. As conversas estavam adiantadas e o anúncio seria
feito no fim de semana.
O
PT sonhava com Reguffe para ser o candidato ao Senado na chapa de
Agnelo. O deputado pedetista ficou sabendo do golpe e se adiantou. Na
noite de quinta-feira reuniu o seu grupo político e decidiu apoiar a
candidatura de Rollemberg.
O
projeto de Reguffe era ser candidato ao GDF. As pesquisas apontavam com
mais intenções de votos que o pré-candidato do PSB. O gesto de abrir
mão da candidatura do Buriti foi classificada de nobre por parte da
esquerda. Reguffe justificou: “Não dá para ter duas ou três candidaturas
no mesmo campo. Seria uma irresponsabilidade com a cidade”.
Reguffe
será agora candidato a senador ou a vice-governador na chapa de
Rollemberg. O PDT-DF o tinha lançado no segundo semestre de 2013 à
sucessão de Agnelo. Não contavam com a tentativa de Lupi vender a
legenda para o PT. Se o presidente nacional insistir na manobra e
intervir, Reguffe está disposto a abandonar a política.
A
chapa de Arruda também levou um golpe de bastidor. O PT manobra para
retirar o PTB da aliança. Presidente regional do partido, senador Gim
Argello seria candidato à reeleição na chapa do ex-governador.
O
maestro por trás dessa orquestra é o ministro chefe da Casa Civil do
Palácio do Planalto, Aloízio Mercadante. A ordem é enfraquecer Arruda.
Gim Argello será indicado como ministro do Tribunal de Contas da União
(TCU), com a renúncia de Valmir Campello, que ganhará um cargo na
diretoria do Banco do Brasil.
Arruda
já esperava isso. Gim também. O anúncio na chapa do ex-governador
surtiu efeito. Tinha o objetivo de antecipar a indicação, que estava
prometida para o fim do ano. Se não fosse feita agora, Gim não iria
esperar e seria candidato de qualquer jeito.
O
substituto de Gim na chapa será o presidente do DEM no DF, Alberto
Fraga. Ele foi candidato nas eleições 2010 ao mesmo cargo. Antes tinha
sido deputado federal e secretário de Transportes do próprio Arruda. A
campanha de oposição ganha o DEM, que se junta ao PR e PRTB, além de
outros partidos que estão negociando. E talvez não perca o PTB. O tiro
do PT pode dar culatra.
Se
a esquerda está rachada e não existe chance de reconciliação com o PT, a
direita vai aos poucos unindo o grupo que esteve no poder por duas
décadas. Com exceção do PMDB, de Tadeu Filippelli, que continuará sendo
vice de Agnelo Queiroz.
Mesmo
com todas essas movimentações, Agnelo ainda tem o melhor cenário para
coligação, maior número de partidos, mais tempo de tevê, a máquina
pública nas mãos e o percentual de eleitores que sempre vota no PT. São
fatores que permite tranquilamente uma ida ao segundo turno das
eleições.
Na
lista de secretários que deixam o GDF para ser candidatos chega-se a
duas definições. Braço direito de Agnelo, o ex-secretário da Saúde
Rafael Barbosa será candidato a deputado federal. Já o braço esquerdo do
governador, Cláudio Monteiro, fica no governo e desiste de concorrer a
uma vaga na Câmara Legislativa
Casa própria – investimento ou bem de consumo?
Sex, 04 de Abril de 2014 10:00
Um dos mais importantes sonhos da família brasileira é, sem dúvida, o
da conquista da casa própria. Mas essa aquisição pode ser entendida
como um investimento ou um bem de consumo?
É muito comum as pessoas acharem que se trata de um investimento, mas, como educador e terapeuta financeiro, faço aqui um alerta: o imóvel de moradia é um bem de consumo, isto porque o mesmo não traz retorno financeiro.
Nos últimos anos, os imóveis tiveram em seus valores um aumento substancial, muito além da inflação, e, com essa valorização, todos tivemos a sensação de que ganhamos muito dinheiro.
Aliás, o imóvel que antes custava R$ 100 mil, agora, custa R$ 300 mil. Se apenas olharmos por esse ângulo, podemos chegar à conclusão de que ganhamos R$ 200 mil, porém, é preciso muita cautela ao fazer essa análise.
Pense que, se o imóvel onde moramos fosse um bem que, ao vendermos, pudéssemos ter lucro sem a necessidade de compra de outro imóvel para morar, aí sim a tese estaria correta; no entanto, para quem tem um único imóvel com a finalidade de moradia, essa valorização não significa um investimento.
Para aqueles que possuem mais de um imóvel, um para moradia e outro – ou outros – para investimento, a dúvida é: será que vender é um bom negócio? Espero um pouco mais ou realizo a venda agora? Cada caso é um caso, é preciso fazer uma análise fria para qualquer tomada de decisão. Se pensar no possível lucro que o mesmo pode trazer, a resposta é “sim, venda”.
Mas chamo a atenção no que se refere ao ganho que este imóvel vem proporcionando mensalmente como aluguel. Qual é a relação de percentual de ganho sobre o seu valor venal? Se for pela média da maioria dos imóveis – de menos de 0,50% ao mês, ou seja, menos que o rendimento da caderneta de poupança –, tecnicamente, vender seria o mais adequado, mas a análise deve ir além disso.
Outro ponto que julgo importante para quem investe em imóveis é com relação à liquidez na venda do mesmo; geralmente, as vendas de imóveis estão levando de seis meses a dois anos para se concretizar, por isso, recomendo, do total de patrimônio líquido, ter 60% em aplicações financeiras e 40% em imóveis.
Muitas pessoas me perguntam como será a valorização dos imóveis nos próximos anos, se continuará aumentando ou acompanhando a inflação. Meu ponto de vista é que, devido aos aumentos muito acima da inflação nos últimos anos, a tendência é que os preços se estabilizem.
Não acredito em quedas, mas também não acredito que vão continuar aumentando, com isso, já que não haverá aumentos e nem acompanharão a inflação, a tendência é que, nos próximos cinco anos, os imóveis percam o seu valor, em relação ao poder de compra, em 30% a 40%. Portanto, para a conservação do patrimônio, é de extrema importância realizar um bom diagnóstico dos investimentos e se readequar a esse novo momento.
Para quem já tem seu imóvel quitado e quer trocar por um maior ou melhor, é preciso calma e muita paciência neste momento. Lembre-se, se você não tem dívidas e consegue manter seus compromissos e padrão de vida adequado ao rendimento do ganho mensal, talvez, deva permanecer sem se endividar.
Infelizmente, milhares de brasileiros que estavam com suas casas próprias quitadas acabaram dando seus imóveis como parte de pagamento para aquisição de outro e não conseguiram honrar as prestações assumidas.
Sem contar que, antes de decidir por mudar para uma região melhor, é preciso conhecer o entorno desse novo imóvel, que, geralmente, aumentará o padrão de vida em 10% a 20% – devido aos gastos com padaria, escola, gasolina, supermercado, por exemplo –; enfim, deve-se colocar na ponta do lápis tudo isso antes de tomar a decisão.
Independente do momento vivido, registro que imóveis – quando não tiverem a finalidade de servir de residência – sempre serão um bom investimento. Para fazer uma análise correta dos custos e benefícios de adquirir um imóvel hoje, é necessária uma reflexão profunda, para que os membros da família obtenham o consenso, coloando todos os números na ponta do lápis. Isso é o que chamo de investir na educação financeira familiar.
Reinaldo Domingos, educador e terapeuta financeiro, presidente da DSOP
É muito comum as pessoas acharem que se trata de um investimento, mas, como educador e terapeuta financeiro, faço aqui um alerta: o imóvel de moradia é um bem de consumo, isto porque o mesmo não traz retorno financeiro.
Nos últimos anos, os imóveis tiveram em seus valores um aumento substancial, muito além da inflação, e, com essa valorização, todos tivemos a sensação de que ganhamos muito dinheiro.
Aliás, o imóvel que antes custava R$ 100 mil, agora, custa R$ 300 mil. Se apenas olharmos por esse ângulo, podemos chegar à conclusão de que ganhamos R$ 200 mil, porém, é preciso muita cautela ao fazer essa análise.
Pense que, se o imóvel onde moramos fosse um bem que, ao vendermos, pudéssemos ter lucro sem a necessidade de compra de outro imóvel para morar, aí sim a tese estaria correta; no entanto, para quem tem um único imóvel com a finalidade de moradia, essa valorização não significa um investimento.
Para aqueles que possuem mais de um imóvel, um para moradia e outro – ou outros – para investimento, a dúvida é: será que vender é um bom negócio? Espero um pouco mais ou realizo a venda agora? Cada caso é um caso, é preciso fazer uma análise fria para qualquer tomada de decisão. Se pensar no possível lucro que o mesmo pode trazer, a resposta é “sim, venda”.
Mas chamo a atenção no que se refere ao ganho que este imóvel vem proporcionando mensalmente como aluguel. Qual é a relação de percentual de ganho sobre o seu valor venal? Se for pela média da maioria dos imóveis – de menos de 0,50% ao mês, ou seja, menos que o rendimento da caderneta de poupança –, tecnicamente, vender seria o mais adequado, mas a análise deve ir além disso.
Outro ponto que julgo importante para quem investe em imóveis é com relação à liquidez na venda do mesmo; geralmente, as vendas de imóveis estão levando de seis meses a dois anos para se concretizar, por isso, recomendo, do total de patrimônio líquido, ter 60% em aplicações financeiras e 40% em imóveis.
Muitas pessoas me perguntam como será a valorização dos imóveis nos próximos anos, se continuará aumentando ou acompanhando a inflação. Meu ponto de vista é que, devido aos aumentos muito acima da inflação nos últimos anos, a tendência é que os preços se estabilizem.
Não acredito em quedas, mas também não acredito que vão continuar aumentando, com isso, já que não haverá aumentos e nem acompanharão a inflação, a tendência é que, nos próximos cinco anos, os imóveis percam o seu valor, em relação ao poder de compra, em 30% a 40%. Portanto, para a conservação do patrimônio, é de extrema importância realizar um bom diagnóstico dos investimentos e se readequar a esse novo momento.
Para quem já tem seu imóvel quitado e quer trocar por um maior ou melhor, é preciso calma e muita paciência neste momento. Lembre-se, se você não tem dívidas e consegue manter seus compromissos e padrão de vida adequado ao rendimento do ganho mensal, talvez, deva permanecer sem se endividar.
Infelizmente, milhares de brasileiros que estavam com suas casas próprias quitadas acabaram dando seus imóveis como parte de pagamento para aquisição de outro e não conseguiram honrar as prestações assumidas.
Sem contar que, antes de decidir por mudar para uma região melhor, é preciso conhecer o entorno desse novo imóvel, que, geralmente, aumentará o padrão de vida em 10% a 20% – devido aos gastos com padaria, escola, gasolina, supermercado, por exemplo –; enfim, deve-se colocar na ponta do lápis tudo isso antes de tomar a decisão.
Independente do momento vivido, registro que imóveis – quando não tiverem a finalidade de servir de residência – sempre serão um bom investimento. Para fazer uma análise correta dos custos e benefícios de adquirir um imóvel hoje, é necessária uma reflexão profunda, para que os membros da família obtenham o consenso, coloando todos os números na ponta do lápis. Isso é o que chamo de investir na educação financeira familiar.
Reinaldo Domingos, educador e terapeuta financeiro, presidente da DSOP
Representantes da Boeing visitam Brasília em busca de parcerias
Ailane Silva, da Agência Brasília
Empresa conheceu novas instalações do Aeroporto JK e mostrou
interesse em firmar negócios na área de biocombustível e tecnologia de
defesa espacial
BRASÍLIA (3/4/14) – Executivos da maior fabricante mundial de aeronaves do mundo, a companhia Boeing, estiveram nesta quinta-feira (3) nas instalações em expansão do Aeroporto Internacional de Brasília Juscelino Kubitschek, onde se reuniram com representantes do GDF e da Inframérica.
BRASÍLIA (3/4/14) – Executivos da maior fabricante mundial de aeronaves do mundo, a companhia Boeing, estiveram nesta quinta-feira (3) nas instalações em expansão do Aeroporto Internacional de Brasília Juscelino Kubitschek, onde se reuniram com representantes do GDF e da Inframérica.
A intenção, segundo representantes da empresa, é buscar parcerias que envolvam energias renováveis - como o biocombustível -, tecnologia para defesa espacial, mercado aeroviário, controle de tráfego, logística e outras oportunidades de negócios. A visita é um desdobramento da viagem feita pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico aos Estados Unidos, no mês passado.
"Estamos mostrando os potenciais de negócios de Brasília a curto, médio e longo prazos. (A capital) tem um aeroporto em crescimento e está se projetando nacionalmente e internacionalmente. Novos negócios podem gerar emprego e renda para alavancar a economia da capital federal", enfatizou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Hermano Carvalho.
Segundo ele, o terminal de Brasília receberá R$ 900 milhões em investimento até a Copa do Mundo, para ampliar a capacidade de 16 milhões de passageiros por ano para 21 milhões. As obras estão avançadas, com 89% já concluídas.
Carvalho ressaltou o interesse da empresa em contribuir com o projeto de construção de uma cidade aeroportuária, em Planaltina. O local poderá servir para as áreas industriais, por exemplo, complementando os serviços do Aeroporto JK, utilizado para voos comerciais e particulares.
Fizeram parte da comitiva da Boeing o diretor de Operações Aeroportuárias, Blair Nadeau; a diretora de Estratégia de Negócios, Xenia Peet; o analista de Negócios, Aurelio Gandra; e a gerente Dawen Peng.
Na República das Bananas
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Humberto de Luna Freire Filho
Luiz Inácio Lula da Silva, o Exu de
Garanhuns e pretenso dono do Brasil, acaba de se reunir em São Paulo no hotel
Renaissance avec la Belle de Jour, um fantoche que se acha
"Presidenta" do país, para dizer-lhe que é preciso evitar a CPI da
Petrobrás.
Ora, quem é esse cara para marcar
encontros, encontros esses que nem constam da agenda oficial, em hotéis,
com a presidente do país? E mais, para tratar de assuntos
públicos de interesse de toda a sociedade. Lembrem-se que a Petrobrás
é uma empresa do contribuinte, uma empresa predominantemente estatal.
O escritório da Presidência em São Paulo
não poderia ser usado? Serviu apenas para encontros do Exu com a
desaparecida ex Segunda Dama? Onde estão os homens da nossa oposição,
que dispõem de uma tribuna livre e não tem coragem de usá-la?
Onde está a maior parte da imprensa
que não noticia, pior, tenta encobrir a descarada roubalheira praticada
por esse governo?
Até quando a sociedade será condenada
a acordar todos os dia com novos escândalos e ver a cara de
novos bandidos usando os alugados meios de comunicação para arrotar
honestidade e cidadania, quando não passam de anti éticos e imorais?
Gente da pior espécie!
Humberto de Luna Freire Filho é Médico.
Dilma perderá; o Brasil Capimunista está perdido
domingo, 6 de abril de 2014
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Mais de 70% dos entrevistados em enquetes eleitorais manifestam o desejo de mudanças a partir de 2015. Até as pesquisas amestradas são forçadas a admitir que Dilma Rousseff despenca do poder. Dilma perdeu a credibilidade internacional para continuar no governo. Ela perderá a eleição. Ninguém aguenta tantos escândalos, desmandos e imposturas. O Brasil ruma para uma perda total (“PT”, na sigla das seguradoras), se o crime organizado, a egoísta vaidade política e a incompetência gerencial continuarem dominando o País.
Agora, quem acaba de terminar com o PT é o mundialmente
famoso escritor brasileiro, Paulo Coelho. Em entrevista ao jornal O Globo, o
mago detonou: “Não vou à Copa, embora tenha ingressos. Eu não posso estar
dentro do estádio sabendo o que se passa lá fora com os hospitais, a educação e
tudo o que o clientelismo do PT tem renegado muito. Há uma profunda decepção.
Eu acho que o poder cega. O PT foi muito bem, é responsável por um grande avanço;
mas que não começou com ele, e sim com o FHC. De repente eu vi que a coisa toda
começou a virar meio um clientelismo. Acho que o PT infelizmente perdeu o rumo,
como qualquer partido que fica muito tempo no poder".
O Brasil já torrou R$ 26 bilhões para realizar a “Copa das
Copas” – prometida por Dilma. O valor pode superar R$ 30 bilhões. Isto em
números oficiais da “Matriz de Responsabilidades”. O documento junta tudo que
se fez para o evento em obras e projetos. Inclusive aquelas promessas que não sairão
do papel a tempo. Faltam 67 dias para o bilionário torneio da FIFA começar. Não
há garantias totais nem que o primeiro jogo aconteça, conforme previsto, na
Arena Corinthians – que algum maluco chegou a dizer que se chamará, um dia,
Estádio Luiz Inácio Lula da Silva, inspirador da obra.
Copa? Nem podemos usar o termo "Copa" (marca
registrada pela FIFA). O Brasil perdulário e ruim de gestão já conseguiu gastar
uns R$ 40 bilhões com as obras polêmicas, com sinais de superfaturamento, e sem
previsão concreta de conclusão, da refinaria Abreu e Lima (Pernambuco) e do
Complexo Petroquímico em Itaboraí (Rio de Janeiro).
As despesas absurdas da Petrobras
são fruto de estudos técnicos. Não por coincidência, o principal tocador de
tais projetos gastadores está preso. Chama-se Paulo Roberto Costa, ex-diretor
de abastecimento da Petrobras, enrolado na “Lava Jato” (operação da PF que
investiga uma quadrilha suspeita de lavar R$ 10 bilhões em dinheiro ilegal,
desviado do setor público).
Agora, as revistas Veja e Época, os grandes jornais O Globo,
Folha de S. Paulo, Estadão e afins, junto com o poder propagador da Rede Globo,
revelam documentos investigatórios que unem Paulo Costa, seu parceiro, o
doleiro Alberto Youssef, e o vice-presidente da Câmara dos Deputados, o petista
André Vargas.
Aquele mesmo que ficou famoso, mal na foto, levantando o
bracinho, na tradicional saudação comunista radicalóide, para sacanear o
presidente do Supremo Tribunal Federal, na mesa do Congresso. Vargas - que
imitou os reeducandos José Dirceu e José Genoíno – agora está tão mal na fita
que poderia ser forçado a imitar o gesto extremo de um outro Vargas (bem mais
famoso). Mesmo que falte coragem para tanto, o Vargas petista já está morto
politicamente.
Nos submundos do mercado financeiro, comenta-se, em tom de
piada e de seriedade, que o tal doleiro Youssef tem mais reservas que o Banco
Central do Brasil... Brincadeira ou não, o que a turma das “alfacinhas” sabe é
que todos os poderosos do mundo político brasileiro fazem ou já fizeram algum
negócio, direta ou indiretamente, com o negociante da moeda norte-americana.
Por isso, ninguém se surpreendeu com a revelação de um funcionário dele,
Waldomiro de Oliveira, que contou à PF que nove grandes fornecedores da
Petrobras depositaram a merreca de R$ 34,7 milhões na conta de uma empresa de
fachada que Youssef cuidava, a MO Consultoria.
O Brasil está perdido. Esta negociata e tantas outras são
variações de um mesmo modelo político falido. Desde a década de 30-40, fazendo
uma imitação barata do fascismo italiano, somos uma República Sindicalista,
onde impera o Capimunismo, um falso capitalismo, com cacoetes socializantes e
nacionalsocializantes, comandado por um Estado Autoritário de Direito (que ora
se transforma em ditadura, e outra finge ser flexível, como agora).
Tal regime Capimunista se baseia na parceria promíscua entre
a burocrática, ineficiente e gastadora máquina estatal, o meio sindical, seus
fundos de pensão por eles controlados, empresários sem escrúpulos, e políticos
que só pensam em se dar bem e enriquecer facilmente, junto com ladrões,
vigaristas e assassinos de toda espécie. Este modelo capimunista, que é a
essência do caos tupiniquim, se consolida na República Sindicalista do Brasil –
que a oligarquia militar teve a ingenuidade de pensar que conseguiu neutralizar
com a intervenção de 1964.
A História deu uma volta em torno do próprio rabo,
os militares perderam a guerra ideológica e hoje são reféns da máfia capimunista.
O horizonte é sombrio e soturno para 2015. O PT tem enormes
chances de ser tirado da Presidência da República. Mas os petistas e muitos de
seus aliados (principalmente os peemedebistas, eternos governistas) continuarão
aparelhando a máquina federal. O grupo que vencer a próxima eleição – ou que
vier a conquistar o poder por outra forma não convencional, tudo é possível no
Brasil afeito a golpismos – simplesmente terá imensas dificuldades de
governabilidade. A sabotagem interna tende a ser mais forte e eficaz. Qualquer
“composição” com o atual esquema mafioso deixa tudo do mesmo jeito que está, ou
ainda pior.
Tirar os petralhas e seus comparsas do poder
Presidencial vai ser fácil. O difícil será implantar um modelo que rompa,
definitivamente, com a República Sindicalista do Brasil. Além de vencer Dilma –
tarefa menos complicada, já que a gerentona-faxineira não tem mais
credibilidade para governar -, a missão mais dura dos brasileiros será a
implantação de um regime efetivamente produtivo, democrático, bem gerido,
politicamente liberal, que leve o Brasil ao pleno emprego de seus fatores
econômicos, a fim de se tornar, de verdade, desenvolvido.
Enquanto isso não acontece, vale uma perguntinha idiota, no
Brasil da Impunidade: as investigações da Polícia, do Ministério Público
e da Justiça atingirão, efetivamente, o grande chefe da quadrilha, ou este
poderoso chefão é apenas uma peça de ficção, tão real como o Diabo que habita o
inferno?
Passagrana...
O Alerta Total repete: Dilma Rousseff (Presidenta da
República) e Guido Mantega (Ministro da Fazenda) terão dificuldades de se
livrar de uma investigação rigorosa, com grandes chances de condenação, na ação
coletiva de responsabilidade civil que pede a reparação de danos estimados em
US$ 1,18 bilhão aos acionistas da Petrobras e à própria empresa, apenas no
surreal processo de compra da velha refinaria Pasasena (no Texas, EUA) –
negócio armado entre 2006 e 2009.
O Palácio do Planalto está mais preocupado agora em abafar
tal ação contra o “Pasadenagate” (também apelidado, jocosamente pelos políticos
da oposição, de “Passagrana” – que pode tornar a quase certa CPI da Petrobras
ainda mais infernal para o governo).
1. Romano Guido Nello Gaucho Allegro,
encaminhando representação ao Procurador-Geral da República Dr. Rodrigo Janot
Monteiro de Barros, protocolada em 01/04/2914, solicitando ressarcimentos de
prejuízos à PETROBRAS e aos Acionistas Minoritários por Dilma Vana Rousseff e
Guido Mantega e providências cabíveis. => Representação
PGR Rodrigo Janot - AGO PETROBRAS
2. AEPET – Associação dos Engenheiros da
PETROBRAS, encaminhando justificativa de voto contra Estrangulamento Financeiro
da PETROBRAS, Contratos EPC em Unidades Industriais e gestão de recursos de
internos, Refinaria de Pasadena, venda de Ativos – Desinvestimentos, Compra de
Projetos e Consultorias no Exterior, PETROS etc. . => Voto
Protesto AEPET AGO PETROBRAS
Confira os documentos com denúncias sobre o caso e constate
como a situação de Dilma é delicadíssima, só não sendo denunciada pela
Procuradoria Geral da República, se o procurador Rodrigo Janot não quiser.
Empate Técnico
Queda livre
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