sábado, 21 de maio de 2016

Vejam o tamanho desse "dinossauro"!



Olha o tamanho desse dinossauro grin emoticon
Video original: https://www.youtube.com/watch?v=HNqTPtsQRmk

MPF divulga nota de repúdio a projeto de lei que altera nomenclatura de agrotóxicos para produtos fitossanitários

sexta-feira, 20 de maio de 2016


Nota ainda critica criação da Comissão Técnica Nacional de Fitossanitários (CTNFito) proposta pelo projeto

A Câmara de Meio Ambiente e Patrimônio Cultural do Ministério Público Federal divulgou nesta quarta-feira, 18 de maio, nota de repúdio ao projeto de lei da Câmara dos Deputados nº 3200/2015. De autoria do deputado federal Luis Antônio Franciscatto Covatti, o PL institui a Política Nacional de Defensivos Fitossanitários e de Produtos de Controle Ambiental. Entre outras propostas, o projeto pretende alterar a nomenclatura de “agrotóxicos” para “produtos defensivos fitossanitários”. O projeto de lei está sendo discutido em comissão especial destinada a debater o assunto.

A nota de repúdio da Câmara de Meio Ambiente pontua que o termo “agrotóxicos” expressa a nocividade dos produtos e é amplamente difundida e conhecida da população, “sendo a substituição por termo novo, na prática, ofensa aos princípios da transparência e da informação”. A alteração também confundirá a distinção entre as substâncias utilizadas nas culturas orgânicas e não orgânicas. A prática “é um verdadeiro greenwashing, ou seja, modificação da imagem mediante métodos que levam a pensar tratar-se de produto ecologicamente responsável”, observa o documento.

A nova denominação não exigirá o registro de herbicidas, como o 2,4D, o paraquat e o glifosato, os mais consumidos no Brasil, já que estes não pertencem ao conceito de defensivos fitossanitários previsto no projeto de lei. No entanto, pesquisas já apontaram a relação entre esses agrotóxicos e a incidência de câncer.

Comissão Técnica Nacional de Fitossanitários – A nota divulgada pelo MPF é contrária, também, à criação da Comissão Técnica Nacional de Fitossanitários (CTNFito) proposta pelo projeto de Lei. Criada no âmbito do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a comissão ficará responsável pela apresentação de “pareceres técnicos conclusivos aos pedidos de avaliação de novos produtos defensivos fitossanitários, de controle ambiental, seus produtos técnicos e afins” (art. 6º).

A Comissão será constituída majoritariamente por membros indicados e de confiança do Mapa, “o que trará desequilíbrio na defesa e contraposição dos diversos interesses nas decisões desse Colegiado (afinal, as decisões são realizadas pela maioria absoluta dos membros – art. 19 caput –, com desempate pelo Presidente da Comissão – art. 19, §2º), evidentemente prejudicando o Meio Ambiente (MMA) e a Saúde (MS)”.

Confira a íntegra da nota com os argumentos do MPF contra o PL.


Fonte: Procuradoria-Geral da República
in EcoDebate, 19/05/2016

O ápice do sadismo!!


Ikizukuri

Sapos e outros animais são servidos vivos na Ásia

13 de junho de 2013 às 6:00

Por Patricia Tai (da Redação)
Foto: Reprodução
Foto: Reprodução


Chama-se “ikizukuri” e, segundo reportagem da Care2, talvez seja a mais horrível e chocante forma de “jantar” já inventada.

Imagine um sapo gordo, vivo. Uma mão ergue-o e conduz uma faca através de sua barriga, cortando-o brutalmente pela metade. Outra mão aperta as suas entranhas, e suas lágrimas correm. A pele é arrancada pelas extremidades inferiores. Os músculos das pernas estão bem fatiados e em pedaços, e a pele crua e trêmula é colocada em um prato.

A metade superior do corpo do sapo é colocada ao centro, entre fatias de limão, molho de soja, e as partes cruas de pernas e tronco. O jantar é servido – e o pobre sapo está piscando e olhando para a pessoa que começa a comer as partes de seu corpo.

Você não precisa imaginar nada disso. Se você tem estômago, pode ver neste vídeo filmado no restaurante Asadachi, em Tóquio. Aviso: as imagens são fortes.
 
https://youtu.be/NT2w2gdSeVg

Acontece rápido e “furiosamente”, para garantir que esta entrada seja colocada antes do prato principal.

De acordo com a reportagem, o Asadachi se orgulha das opções bizarras de seu cardápio. No menu, também se encontram pratos com testículos e úteros de suínos, salamandras grelhadas, sashimi de cavalo e aves, pés de tartaruga e pênis de cavalos.

É surreal. Na sequência, a reportagem conta que este restaurante não é o único que serve o prato “ikizukuri”, e que foi apenas o local onde o vídeo viral aconteceu de ser filmado. Em grande parte da Ásia, o prato é uma iguaria muito procurada.


Preparado vivo
“Ikizukuri” é uma palavra japonesa que pode ser traduzida como “preparado vivo”. Essa forma de preparo de animais marinhos remonta a dois mil anos de cultura asiática. A ideia básica é de apresentar o sashimi (peixe cru) em seu estado mais fresco. E nada mais fresco que aquilo que ainda está vivo, com o coração batendo, sobre o prato – o conceito em seu paroxismo, no prato em questão.

Danielle Demetriou escreveu ao The Telegraph em 2008, descrevendo a sua experiência com prato “vivo”:

“Após eu fazer a minha escolha, um chef capturou com indiferença um grande peixe que se debatia, estripou a criatura com três golpes hábeis e removeu alguns pedaços de sua carne. Uma bandeja de gelo foi colocada diante de mim levando o corpo do peixe esculpido, que se contraía claramente, com o coração ainda batendo, inequivocadamente ainda vivo. Alguns pedaços de sua carne foram cortadas em fatias finas de sashimi e colocadas ao seu lado.”

Assine a petição criada pela Care2 para que esta prática tenha fim.

Nota da Redação: Se comer animais já é algo cruel e desnecessário, comer animais vivos beira o ápice do sadismo e da falta de humanidade. Mas que isso possa lembrar a todos os que ainda comem carne que aquilo que comem diariamente em seus pratos – e está morto, cozido, e temperado, e que eles não podem ver a face – há pouco tempo também esteve vivo, e foi morto pra lhes servir de refeição. Talvez apenas o visual seja diferente.

'Vim chorar aqui': Índios fazem ato no Ministério da Justiça contra revogação de demarcações

Índios em protesto no Ministério da Justiça

  • 18 maio 2016


Após ministro falar em rever demarcações, índios foram protestar

Aos 56 anos, o cacique guarani-kaiowá Farid Mariano, do Mato Grosso do Sul, perdeu a conta de quantas vezes veio a Brasília, de ônibus, em busca de confirmações sobre demarcações das terras onde nasceram seus tataravós.


"Nós estamos acampados há oito anos. Só falam que vão demarcar e não demarcam. Viemos aqui conversar com esse novo governo federal para ver se dão alguma solução para a nossa comunidade."

Junto ao cacique, um grupo de 60 indígenas do povo guarani-kaiowá protestou, na manhã desta quarta-feira, em frente ao Ministério da Justiça, onde despacha o novo ministro Alexandre de Moraes.

Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, Moraes afirmou que irá rever "demarcações de terras indígenas que foram feitas, se não na correria, no apagar das luzes".

Ele se refere a decretos assinados pelo governo da presidente Dilma Rousseff dias antes de seu afastamento pelo Senado, onde agora é alvo de um processo de impeachment.
O despacho mais recente aprovava estudos para demarcação em uma área de 55.590 hectares, na região de Dourados, no sul do Mato Grosso do Sul, tradicionalmente ocupada pelos guarani-kaiowá.

Segundo a Funai, estudos antropológicos identificaram ali quatro territórios tradicionais - Javorai Kue, Pindo Roky, Urukuty e Laguna Joha. Atualmente, mais de 50 mil guarani-kaiowás vivem em uma área equivalente a 0,2% do território do MS e ainda aguardam sua regularização.

Não basta ser gato...

Pé de...?

Camaleãozinho.Tão pequenininho!!!

Seda conserva frutas frescas sem refrigeração

Seda mantém frutas frescas sem refrigeração
O revestimento de seda altera apenas ligeiramente a cor dos frutos. [Imagem: B. Marelli et al. - 10.1038/srep25263]


Frutas frescas, não geladas
Metade das frutas e hortaliças do mundo são perdidas na cadeia de abastecimento alimentar sem chegar aos consumidores, devido principalmente à deterioração prematura desses alimentos perecíveis, de acordo com a Organização para a Alimentação e Agricultura (FAO).
 

Engenheiros da Universidade Tufts, nos EUA, apresentaram uma tecnologia que poderá ajudar a diminuir esse desperdício, permitindo que as frutas fiquem frescas por mais de uma semana mesmo na ausência total de refrigeração.

A solução está em um composto inodoro, biocompatível e comestível, feito a partir da seda, que pode ser aplicado sobre as frutas, ficando praticamente invisível.


Fibroína de seda
Sua estrutura cristalina única torna a seda um dos materiais mais resistentes da natureza. Também já se sabia que a fibroína, uma proteína insolúvel encontrada na seda, tem uma notável capacidade de estabilizar e proteger outros materiais, sendo ainda biocompatível e biodegradável - ela está sendo testada, por exemplo, em implantes cerebrais.


Benedetto Marelli e seus colegas mergulharam morangos e bananas recém-colhidos em uma solução de 1% de fibroína de seda, repetindo esse processo de revestimento até quatro vezes.

Em seguida, os frutos revestidos foram tratados com quantidades variáveis de tempo com vapor de água sob vácuo (recozimento a água) para criar diferentes porcentagens de folhas cristalinas no revestimento. Quanto maior o tempo de exposição, maior foi a porcentagem das chamadas folhas-beta que se formaram, e mais robusto o revestimento de fibroína - o revestimento variou de 27 a 35 micrômetros de espessura.

Seda mantém frutas frescas sem refrigeração
Comparação de deterioração visual e de consistência. [Imagem: B. Marelli et al. - 10.1038/srep25263]
Frutas conservadas sem refrigeração
As frutas - os pesquisadores testaram bananas e morangos - foram então armazenadas a temperatura ambiente. Sete dias depois, as revestidas com a camada mais espessa de fibroína ainda estavam suculentas e firmes, enquanto as frutas não revestidas já estavam desidratadas e descoloridas.


Os testes mostraram que o revestimento de seda prolonga o frescor retardando a respiração dos frutos, mantendo a firmeza dos frutos e evitando seu apodrecimento.


Bibliografia:

Silk Fibroin as Edible Coating for Perishable Food Preservation
B. Marelli, M. A. Brenckle, D. L. Kaplan, F. G. Omenetto
Nature Scientific Reports
Vol.: 6: 25263
DOI: 10.1038/srep25263