sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Melhor noticia é impossivel!

Brasil do PT: Dilma tenta intimidar o Jornal Nacional


Dilma ignora seus próprios critérios, faz ataque absurdo à VEJA, demonstra pouco apreço pela liberdade de imprensa e parece tentada a brincar de Chávez que quase fala português. Ou: Tentando intimidar o Jornal Nacional

A senhora Dilma Rousseff, dublê de presidente e candidata, passou de todos os limites. Ela se esqueceu de que existe uma Constituição no país. No horário eleitoral do PT, acusou a revista VEJA de praticar “terrorismo eleitoral”. Referindo-se à reportagem da revista, segundo a qual o doleiro Alberto Youssef afirmou à Justiça e ao Ministério Público que Dilma e Lula sabiam da roubalheira da Petrobras, afirmou a governanta:

“Não posso me calar frente a esse ato de terrorismo eleitoral articulado pela revista ‘Veja’ e seus parceiros ocultos. Uma atitude que envergonha a imprensa e agride a nossa tradição democrática. Sem apresentar nenhuma prova concreta e mais uma vez baseando-se em supostas declarações de pessoas do submundo do crime a revista tenta envolver diretamente a mim e ao presidente Lula nos episódios da Petrobras, que estão sob investigação da Justiça”.
Então vamos ver todas as falhas em que incorre a senhora presidente, que fala como candidata, e a candidata, que tem a pretensão de falar como presidente:


1. Quem tem parceiros ocultos na subimprensa é o governo federal, que financia veículos de comunicação, especialmente os chamados blogs sujos. O pior é que esse financiamento é feito com dinheiro público, com a publicidade da administração direta e das estatais.

2. No debate da Jovem Pan-UOL-SBT, Dilma levou ao ar a acusação de que Sérgio Guerra, ex-presidente do PSDB, já morto, também teria recebido dinheiro do esquema. A acusação havia acabado, então, de ser publicada por Monica Bergamo na Folha. Atento, um assessor de Dilma lhe contou a história, e ela, claro!, a usou contra Aécio. Nesse caso, garanto que Dilma não viu nada de errado. Certamente acha que a jornalista estava apenas cumprindo a sua função. A propósito: os parceiros ocultos do PT que agora censuram a reportagem de VEJA não reclamaram quando a Folha publicou o texto com a acusação contra o tucano.

3. O que envergonha a imprensa, senhora candidata-presidente e senhora presidente-candidata, é dispor de uma informação e não publicá-la com receio de seu efeito eleitoral. É a senhora que disputa o poder, não a VEJA. A revista não tem a obrigação de servir às suas conveniências.

4. Youssef é do submundo do crime? Pois é. Ocorre que ele operava em parceria com diretores da Petrobras nomeados por Lula e que permaneceram no cargo em parte do seu governo. Diga-me, senhora presidente: como é que pessoas do submundo do crime conseguiram se apoderar da maior estatal do país? Quem as indicou?

Dilma foi adiante e afirmou: “Com das outras vezes, [a revista] vai fracassar no seu intento criminoso. A Justiça livre desse país seguramente vai condená-la por esse crime. Ela e seus cúmplices vão falhar. O povo brasileiro é inteligente para discernir a mentira da verdade”. Disse ainda: “O povo brasileiro dará a resposta à ‘Veja’ e seus cúmplices nas urnas, e eu darei a resposta a eles na Justiça”.
A Justiça é, sim, o lugar para aqueles que se sentem ofendidos, senhora presidente-candidata, senhora candidata-presidente. Tente lá demonstrar o crime cometido por VEJA e tente demonstrar por que a decisão tomada pela revista é diferente daquela tomada pela Folha em relação a Sérgio Guerra — procedimento que a senhora endossou, tanto que citou o texto em debate.

Não falo em nome da VEJA porque escrevo aqui o que quero. Mas não e difícil demonstrar que a senhora e seu partido estão atacando a reputação da revista. Se sou a VEJA, vou, sim, à Justiça contra a presidente e a desafio a provar que é mentira o que foi publicado. E que fique claro: a revista publicou que, no curso da delação premiada, Yousseff disse à Polícia Federal e ao Ministério Público que Dilma sabia do que estava em curso na Petrobras.

Dilma emite um péssimo sinal: se reeleita presidente, parece que ela não está disposta a uma convivência civilizada com a imprensa independente, com aquela imprensa que não tem “parceiros ocultos”, financiados por dinheiro público.

Tudo indica que Dilma quer agora brincar de um Hugo Chávez que quase fala português. Não é um bom caminho. Se ela acha que é, resta o quê? A luta, não é mesmo, moçada?
PS – Toda a gritaria de Dilma tem um único objetivo imediato: intimidar o Jornal Nacional para que ele não noticie o que já se sabe do depoimento de Youssef — que é o fato. VEJA só o noticiou.

Por Reinaldo Azevedo

Brasil do PT:Terrorismo contra a imprensa livre.

Terrorismo contra a imprensa livre é isto aqui. Não me assusta


Partidários da campanha de Dilma espalham esta porcaria país afora. Como sempre, recorrem a centrais telefônicas clandestinas. Vejam:
 terrorismo contra Reinaldo
Vejam a campanha petista e leiam o que escrevo para saber onde está o ódio. De resto, reitero, falei o óbvio. Existe a Lei 1.079, de 10 de abril de 1950. Eu não a inventei. Ela é parte do arcabouço democrático que rege o Brasil e dispõe sobre o impedimento do presidente da República.
O que vai acima é tática de intimidação. Não me assusta.
 

Por Reinaldo Azevedo

'Não vamos desistir do Brasil'

BLOG do NOBLAT

Maria Helena Rubinato Rodrigues de Sousa Maria Helena Rubinato Rodrigues de Sousa
Chega de divisões, ódios, mesquinharia, maldades, mentiras, ofensas, perdigotos e gritos.
Oh! Minas Gerais... Oh! Minas Gerais,
Quem te conhece não esquece jamais...
Oh! Minas Gerais...

Sou brasileira, paulistana, amo meu país cada vez mais. Moça, inquieta, curiosa, tentei por duas vezes morar fora do Brasil. Na Europa, onde o que não falta são cidades lindas, obras de arte de arrepiar a alma, cinema e literatura de altíssima qualidade, onde é fácil e proveitoso estudar, trabalhar e viver a vida. Mas não é onde mora o meu coração, onde moram as pessoas que fazem parte da minha paisagem pessoal.
Por que esse longo e maçante introito, que talvez só a mim interesse? Porque não quero que pensem que estou privilegiando Minas Gerais por ser contra os outros estados. Longe disso.
Tenho amigos queridos cariocas, gaúchos, mineiros, paraenses, paulistas, pernambucanos. Meu único filho nasceu no Recife.
Minas e sua fidalguia e discrição, Pernambuco e sua bravura e seu panache, aliás, formam um arco de brasilidade comovente, berço que são de nossos dois mártires, Tiradentes e Frei Caneca, ambos mortos em nome da Liberdade:
Liberdade - essa palavra
que o sonho humano alimenta:
que não há ninguém que explique,
e ninguém que não entenda! (Romanceiro da Inconfidência, Cecília Meireles)
— Um condenado não pode falar.
Condenado à morte perde a língua.
— Passarei a falar em silêncio.
Assim está salva a disciplina. (Auto do Frade, João Cabral de Melo Neto)
Quem conhece as cidades históricas mineiras, a paisagem com o horizonte azulado, as igrejas, o casario, as ruas por onde pisaram os primeiros a pensar no Brasil livre de amarras, num Brasil brasileiro, sabe como é emocionante passear por ali. De Sabará a São João del Rei, passando por Mariana, Ouro Preto, Congonhas, Tiradentes, a emoção é a mesma, quem conhece confirma, quem não conhece não sabe o que perde.
Desde a metade do século 20 tivemos dois presidentes mineiros. Um protagonizou o segundo descobrimento do Brasil e o outro tirou o Brasil do estado de coma em que se encontrava.
Juscelino foi o estadista que cultivava a tolerância bem mineira, o homem que respeitava o passado mas com os olhos no futuro, o sonhador.
Itamar foi o estadista íntegro que soube escolher seus ministros e assessores, a quem dava o apoio imprescindível e a dignidade da sua palavra, o que em Minas vale ouro. Sem a força de seu caráter, o Real, que nos salvou daquele abismo, não teria nascido e vingado.
Minha esperança é que os brasileiros acordem no domingo bradando Libertas Quae Sera Tamen e corram para as urnas a fim de referendar o nome de um mineiro como ocupante do Palácio do Planalto.
Chega de divisões, ódios, mesquinharia, maldades, mentiras, ofensas, perdigotos e gritos. Que venham novamente tempos de cordialidade, mas em um patamar de integridade absoluta.
Minas nunca desistiu do Brasil, não será agora Aécio Neves, um mineiro, quem o fará.
Alberto da Veiga Guignard: Ouro Preto, 1951, óleo sobre madeira (Foto: Acervo Museu de Arte Contemporânea da USP)Alberto da Veiga Guignard: Ouro Preto, 1951, óleo sobre madeira (Imagem: Acervo Museu de Arte Contemporânea da USP)


Comentario

Heloisa Helena
Taguatinga

 Não deixem a Sedhab ou a Terracap verem essa paisagem bucólica ou vão querer desmatar e construir condomínios do Minha Casa Minha Vida para dar em troca de apoio político a seus cupinchas.Não importa se trata-se de uma mera pintura... são tão loucos por desmatamento que não vão perceber!)

Brasil do PT: PC investiga desvio de recursos destinados a crianças carentes


De acordo com as investigações policiais a entidade apresentou à Secretaria de Fazenda notas falsas
Publicado: 24 de outubro de 2014 às 14:56

Foto: Arquivo EBC
Foto: Arquivo EBC


Diretores e auxiliares de uma entidade filantrópica do Distrito Federal são suspeitos de usar em benefício próprio dinheiro repassado pelo governo local para levar assistência social e educacional a crianças e adolescentes carentes. O prejuízo aos cofres públicos pode chegar a R$ 3 milhões.
Três dirigentes da Fenações Integração Social, incluindo sua presidenta, Luzia Rodrigues de Souza, foram encaminhados, hoje (24), ao Departamento de Polícia Especializada (DPE) para prestar depoimentos.


Conforme a Agência Brasil apurou, a entidade mantém duas creches em Samambaia e uma em Recantos das Emas, além de um centro profissionalizante também em Recanto da Emas. Funcionários informaram que, juntos, os quatro estabelecimentos atendem a pelo menos 800 crianças e adolescentes. Algumas das creches funcionam há pelo menos 20 anos.


Parte dos recursos necessários para manter os projetos funcionando vinham de convênios da Fenações com o Governo do Distrito Federal, por meio das secretarias de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda (Sedest) e da Educação. Procurada, a Sedest informou que o convênio foi cancelado em 2011.


Durante a Operação Matriarca, deflagrada esta manhã, agentes da Divisão de Combate ao Crime Organizado (Deco) cumpriram cinco mandados de busca e apreensão em residências nos Lago Norte e Sul, Samambaia, Octogonal e na sede da diretoria da entidade, no Recanto das Emas. Foram apreendidos computadores, mídias, notas fiscais, procurações e outros documentos.


De acordo com as investigações policiais, entre os anos de 2003 e 2009, a entidade apresentou à Secretaria de Fazenda cerca de 3,7 mil notas fiscais para justificar a compra de suprimentos destinados aos abrigos. Dessas, apenas 14% eram verdadeiras, segundo o delegado.


Para a Polícia Civil, há elementos que comprovam que a presidenta, coordenadores, contadores e auxiliares da entidade tinham conhecimento das práticas criminosas. Não está descartada a participação de outras pessoas no esquema. A reportagem telefonou para a presidenta e para uma diretora da Fenações, mas não foi atendida. Funcionários da entidade disseram não haver ninguém se pronunciando sobre as acusações.(Alex Rodrigues/ABr)

"a coisa é muito grave" Oposição quer ouvir presidenta Dilma na CPMI da Petrobras



No entanto, parlamentares não podem convocá-la, seria só um convite
Publicado: 24 de outubro de 2014 às 15:26 - Atualizado às 15:28

A oposição defendeu nesta sexta-feira, 24, que a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), que apura denúncias de irregularidades na Petrobras, ouça o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente Dilma Rousseff sobre o teor da reportagem da revista Veja publicada hoje. Segundo a reportagem, o doleiro Alberto Youssef revelou que os dois petistas sabiam do esquema de corrupção montado na estatal. A CPMI não tem poder de convocar a presidente da República. Mediante a aprovação de um requerimento, pode apenas convidá-la a comparecer.


Foto: George Gianni/PSDB
Domingos Sávio disse que foi fundamental a denúncia aparecer antes do 2º turno.


“O mar de lama é do governo dela (Dilma). Se ela sabia e participou do processo, isso é passível de cassação do mandato e de cadeia”, afirmou o líder da minoria na Câmara, deputado Domingos Sávio (PSDB-MG). “A gente sabia que a delação premiada iria trazer transtornos violentos para o País. Em função da delação, temos que ouvir o Lula e a Dilma”, acrescentou o deputado Júlio Delgado (PSB-MG), integrante do colegiado.


O líder do DEM na Câmara, Mendonça Filho (PE), também argumentou que ambos precisam prestar explicações. “Eu acho que é o desdobramento natural (oitivas na CPMI). As denúncias não podem ficar por isso mesmo. Aprofundá-las é algo natural e necessário”, disse.


De acordo com o publicado pela revista, Youssef, alvo maior da Operação Lava Jato, disse em depoimento à Justiça que Lula e Dilma tinham conhecimento da corrupção envolvendo a petroleira. O depoimento do doleiro teria ocorrido nesta terça-feira, 21, em Curitiba. A Operação Lava Jato apura um esquema de lavagem de dinheiro que pode ter alcançado R$ 10 bilhões.


Para Domingos Sávio, Dilma não pode alegar que não tem responsabilidade sobre as irregularidades na Petrobras. “Dilma sabia do roubo e, com isso, participou de tudo”, disse o tucano. Para ele, “é fundamental” que a denúncia tenha vindo à público antes do segundo turno. O deputado espera que as pessoas tomem consciência que “a coisa é muito grave”. “Com os depoimentos de ambos (Youssef e Paulo Roberto Costa), fica claro que se instalou uma quadrilha no poder. Não tenho dúvidas que a presidente Dilma e o ex-presidente Lula tinham conhecimento (do esquema) como orientaram”, concluiu. (Ricardo Della Coletta/Agência Estado)

Comentarios
  • Ronaldo Lima ·
    esse pt é uma quadrilha!
  • Luiz Carlos Rosas · 
    E agora Josè? Apagaram o candeeiro e derramaram o gás, A briga vai ser de foice no escuro e não podem mais dizer que não sabiam de nada,Já compraram passagem para Cuba? Dá tempo?
  • Gênesis Santos da Silva
    ACABOU PARA O PT da Corrupção, Comunista, Amigo de Ditadores e Terroristas Assassinos! VOTE 45 para Governador e Presidente! QUE DEUS PROTEJA O BRASIL!
  • José Benedito Tintori · 
    O Congresso impichou Collor, cassou Demòstenes Torres. Vamos ver agora se ficar definitivamente comprovada essa denúncia do doleiro Youssef.
  • Silvio Mcauchar · 
    O casal Lulalau e Dilmocréia foram promovidos de coadjuvantes a protagonistas.Receberam o troféu Pinochio no Teatro da Papuda.
  • William Souza ·
    Lula, faz 7 meses que a PF quer te ouvir, não é uma boa hora pra começar a falar ? Fora PT !!!!
    • Eraldo Fonseca · 
      Agora já pode INTIMAR, né William ?.....e com uma reserva na Papuda.
  • Chico Maia · Universidade Católica do Salvador
    LADRÕES. ESTA CORJA DO PT MERECE É CADEIA NOS QUINTOS DOS INFERNOS.
  • Julio Cesar Juchen
    A casa caiu!!

Jornal argentino define tucano como preferido


O centenário jornal argentino La Nación defendeu ontem, em editorial, Aécio Neves como o melhor nome para ocupar a Presidência do Brasil. A vitória do candidato do PSDB nesta eleição representaria uma "alternativa" contra "as tendências populistas na América Latina", bem como o estabelecimento de bases para um "modelo sustentado na iniciativa privada" a ser seguido na região. 
 
 
Na visão do jornal, Aécio se propõe a libertar a economia nacional do "peso do setor público", que, cada vez mais, interfere no mercado por meio de subsídios e das empresas estatais.


Contra o "sofrimento" impingido à população brasileira pelo atual governo, como consequência de uma "má práxis populista", o La Nación defende as propostas do candidato tucano como as mais "saudáveis" para o Brasil e região pelas bandeiras que levanta, sobretudo as da "liberdade de expressão e limitação republicana do poder público".


É preciso, segundo consta, abandonar a agenda ideológica do PT por uma diplomacia mais pragmática, que "multiplique os acordos comerciais". O jornal destaca que Aécio propõe a recomposição de vínculo com os EUA, avançando comercialmente em direção à União Europeia, com ideia ainda de modificar cláusula do Tratado de Assunção para liberar o comércio bilateral e não via bloco, como o Mercosul. Contra Dilma Rousseff, o La Nación lembra a "mancha" causada na biografia da candidata à reeleição com os escândalos da Petrobrás. A favor de Aécio, a "lição" a ser adquirida com a alternância. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Fonte: Estadão Conteúdo Jornal de Brasilia



Era o que faltava: governo esconde estatísticas




Josias de Souza



Todas as opiniões de petistas e tucanos sobre as iniciativas do PT e do PSDB são suspeitas porque são de partidários. É impossível ser inteiramente objetivo sobre a própria espécie. Até a autocrítica de petistas e tucanos, se existisse, seria inconfiável. Os elogios, então, não merecem a mínima credibilidade. Fata-lhes o distanciamento e a isenção. Ou seja, você está sozinho.



Campanha presidencial 2014

24.out.2014 - Alunos da Faap (Fundação Armando Álvares Penteado) fazem caminhada em apoio ao candidato à Presidência da República Aécio Neves. O trajeto foi da porta da universidade ao estádio Pacaembu. Aécio está no Rio de Janeiro, onde participará de um debate na TV Globo Apu Gomes/Folhapress
Numa democracia, esse regime que lhe assegura irrestrita liberdade para exercitar sua capacidade de fazer besteiras por conta própria, tudo o que você precisa para errar conscientemente é de informação. O horário eleitoral e os debates foram concebidos com o propósito de lhe informar. Mas o cinismo foi o mais próximo que o marketing conseguiu chegar da verdade.


O primeiro passo para decidir aonde você quer chegar com o seu voto é descobrir onde você está. A propaganda da candidata à reeleição se esforça para lhe convencer de que o Brasil que você vê não é o Brasil de verdade, é outro país. Quando você sai de casa e dá de cara com o Brasil que a propaganda governista diz que não é o Brasil, você deve ficar tentado a perguntar de si para si: se não é o Brasil, que diabo de país é este?


Noutros tempos, você ainda podia recorrer às estatísticas oficiais para tentar se localizar. Já não pode mais. Os repórteres Fábio Takahashi e Sofia Fernandes informam que o governo decidiu adiar para depois da eleição a divulgação de dados negativos.


Já tinham descido à gaveta os números sobre o desmatamento e a atualização de um estudo sobre a quantidade de pobres e miseráveis no país. Pois decidiu-se sonegar aos refletores até o desempenho dos alunos brasileiros em português e matemática e o montante de tributos coletado pelo fisco.


Que país é esse?, você volta a perguntar aos seus botões, que não respondem porque não falam com qualquer um. Olhando ao redor, você vê alastrar-se a seca. Antes restrita ao Nordeste, a falta d’água já infelicita cariocas e, sobretudo, paulistas. No Rio, as torneiras secam na Baixada Fluminense. São Paulo já está na segunda cota do volume morto do sistema Cantareira.


Numa dessas, você acaba se convencendo de que o Brasil é, em verdade, um imenso deserto. Como a metereologia não prevê grandes precipitações pluviométricas até o domingo das eleições, o melhor que você tem a fazer é estocar água. A mistificação da propaganda eleitoral e o Saara estatístico talvez lhe privem da informação necessária para escolher o melhor presidente. Mas de sede você não morre.

Aécio debaterá na TV Globo com uma ex-Dilma




Josias de Souza



Campanha presidencial 2014



24.out.2014 - Alunos da Faap (Fundação Armando Álvares Penteado) fazem caminhada em apoio ao candidato à Presidência da República Aécio Neves. O trajeto foi da porta da universidade ao estádio Pacaembu. Aécio está no Rio de Janeiro, onde participará de um debate na TV Globo Apu Gomes/Folhapress


Na noite desta sexta-feira, a TV Globo exibirá o último debate presidencial da sucessão de 2014 —Dilma ‘53%’ Rousseff X Aécio ‘47’ Neves. O telespectador que não quiser fazer papel de bobo precisa assistir antes ao debate levado ao ar pela mesma emissora em outubro de 2010. Nessa época, o tucano favorito para fazer de Dilma a próxima presidente da República era José Serra. As cenas estão disponíveis na internet. Nelas, soam cinco compromissos e declarações de Dilma:
Economia: AspasPequenas“Sabe por que aumentou arrecação [tributária]? A gente, que crescia 2,5%, às vezes zero, esse ano estamos crescendo. A discussão é se é 7%, 7,5% ou 8%. Quando isso acontece, você arrecada mais sem aumentar impostos.”
Corrupção: “Malfeito, você pode ter certeza que em qualquer lugar onde houver impunidade ou não houver investigação ele vai ocorrer. É importante investigar e punir doa a quem doer e atinja a quem atingir.”
Educação: “Não há como fazer qualidade da educação sem pagar bem o professor. [...] Por isso, farei da campanha para pagamento de salário dos professores uma das questões fundamentais ao meu governo. Pagar bem o professor é o grande desafio que nós temos nos próximos anos, para além de qualquer outra coisa. A educação não irá pra frente se não remunerar o professor.”
Segurança: “O governo federal sempre disse: ‘Não é comigo, segurança pública é com os Estados. Não acho isso. Eu tenho um compromisso: é tão grave o problema da segurança pública que a União é obrigada a fazer uma política em cooperação com os Estados e municípios. E isso significa, primeiro, melhorar as polícias civis e militares dos Estados. [...] Considero que também tem de dar condições para os Estados montarem centros de referência, tanto na área da investigação quanto na área da perícia criminal. [...] Proponho também a criação de polícias comunitárias, principalmente nos bairros populares.”
Saúde: “De fato, temos um problema sério de qualidade da saúde no Brasil. Temos, sim, e se a gente não reconhecer que tem, a gente não melhora. Assumo o compromisso de melhorar a saúde. Primeiro, jogando o peso do governo federal na fiscalização da qualidade da prestação do serviço. Depois que a gente aumentar os valores dos repasses para Estados e municípios, nós vamos ter que completar a estrutura do SUS. O SUS é incompleto.”

Costuma-se dizer que o brasileiro não tem memória. Bobagem. O que o patrício não tem mesmo é curiosidade. Quem se preocupa em rever a maravilha que Dilma pretendia vir a ser em 2010 percebe que ela se tornou em 2014 uma personagem pior do que já foi. Quem vê no tucano Aécio Neves uma opção ainda mais precária pode manter o voto na oponente dele. Mas fará isso sem passar por bobo, consciente de que optou por uma ex-Dilma.

Na economia, aquele crescimento chinês superior a 7% com que Lula eletrificou sua “poste” virou estagnação. As manchetes sobre corrupção não conseguem mudar de assunto. Mudam, no máximo, de corrupto. Não há vestígio de campanha presidencial em defesa dos contracheques dos professores. A segurança continua sendo feita integralmente de insegurança. E o SUS ainda é o mais extraordinário ponto de partida para construir algo inteiramente novo em matéria de saúde pública. Caos não falta.

Mercados: Subida de Dilma nas pesquisas faz Bolsa anular ganhos do ano inteiro




Após despencar 3,24% nesta quinta-feira, com pessimismo eleitoral, valorização acumulada no ano passou para o campo negativo, em 1,50%

Ibovespa terminou em queda de 3,24%, a 50.713.26 pontos, o menor patamar desde abril

O Ibovespa, principal índice da BM&FBovespa, fechou em forte queda nesta quinta-feira, abaixo dos 51 mil pontos pela primeira vez desde abril, em meio a especulações, posteriormente confirmadas, de que pesquisas previstas para o dia mostrariam aumento da vantagem da presidente Dilma Rousseff (PT) sobre o candidato do PSDB, Aécio Neves, na corrida presidencial, a três dias do pleito...

No fim da sessão, a bolsa brasileira terminou em queda de 3,24%, a 50.713,26 pontos, o menor patamar desde abril, fazendo o desempenho no ano ficar negativo em 1,50% Até a véspera, o resultado acumulado em 2014 estava positivo em 1,75%. Entre os destaques de queda, mais uma vez, estão as ações ordinárias da Petrobras (ON, com direito a voto), que recuou 6,23%, e preferenciais (PN, sem direito a voto), com queda de 7,22%. Além disso, tiveram retração os papéis do Banco do Brasil (- 9,11%), Bradesco (- 6,02%), Itaú ON (- 4,04%) e outras empresas do setor financeiro.

Logo após o fechamento, levantamentos Datafolha e Ibope confirmaram os rumores do mercado. O Datafolha mostrou Dilma com uma vantagem inédita, de 53% dos votos válidos contra 47% do tucano. Na rodada anterior, a situação era de empate técnico: Dilma tinha 52%, e Aécio, 48% dos votos válidos, com margem de erro de dois pontos percentuais. Já o Ibope apontou Dilma com 54% dos votos válidos, contra 46% de Aécio. No levantamento anterior do instituto, Aécio tinha 51% e Dilma, 49%.

Dólar - Os rumores na reta final da corrida eleitoral impulsionaram o dólar para o maior patamar em nove anos. Agentes do mercado anteciparam o cenário em que presidente Dilma apareceria à frente de Aécio Neves, fora da margem de erro. A moeda norte-americana subiu 1,35%, cotada a 2,5137 reais na venda, maior nível de fechamento desde 29 de abril de 2005, quando ficou em 2,528 reais. Segundo dados da BM&FBovespa, o giro financeiro ficou em torno de 1,8 bilhão de dólares.

"O mercado não sabe para onde atirar agora nesses últimos dias antes das eleições", disse o operador de câmbio da corretora Intercam Glauber Romano. "Parece que o mercado está alternando entre o modo de 'especulação', quando enche, e o modo de 'prudência', quando esvazia", resumiu o operador de câmbio da corretora B&T, Marcos Trabbold.

(Com Estadão Conteúdo e Reuters)
Fonte: Revista Veja. Foto: Reinaldo Canato/VEJA - 23/10/2014 - - 20:25:16
 
BLOG do SOMBRA

Brasil do PT: Unidades de Conservação: O Brasil nunca criou tão poucas unidades

Arquipélago de Alcatrazes. A área rica em biodiversidade tem potencial para virar parque nacional

Arquipélago de Alcatrazes. A área rica em biodiversidade tem potencial para virar parque nacional

No auge da crise hídrica vivida pelo sudeste, estranhamente, pouco se fala em meio ambiente, menos ainda em conservação da natureza. E se nem diante da eminente sede paulista esses temas tão intrinsicamente ligados ao abastecimento não são trazidos a tona, menos ainda se fala em unidades de conservação...

Aliás, o que são mesmo unidades de conservação?

São a melhor forma de conservar a natureza. São também o melhor serviço social que se pode prestar a uma sociedade, já que ao preservar a biodiversidade, estamos também conservando os recursos que nós precisamos para sobreviver: qualidade do ar, manutenção do clima, solos férteis, polinização para a agricultura, segurança contra desmoronamentos de encostas e... água.

Se as águas que brotam das nascentes da mata atlântica abastecem as grandes cidades do Sul e do Sudeste, as águas que vêm do cerrado ajudam a manter a qualidade dos solos agricultáveis do Sudeste e Centro-Oeste, além de escoar para o Nordeste. De cima, através dos rios voadores é a evaporação na Amazônia que traz a chuva para as áreas agrícolas de todo o centro-sul. Tudo está interligado.

Sabemos disso. Há tempos sabemos. Porém na corrida desenvolvimentista de curto prazo, que impera ano após ano no nosso país, não levamos esse tipo de informação a sério – ou pelo menos não com a seriedade que deveríamos – muito mais fácil acreditar que um milagre vindo dos céus irá salvar a todos. Se o milagre em questão for água, para acontecer vai antes precisar de florestas.

E as unidades de conservação, o que têm a ver com isso? Tudo. São elas, que em dimensão e quantidade preservam toda essa intricada rede de serviços ambientais, sem os quais sucumbimos. Não obstante, são hoje as mais esquecidas. Signatário da Convenção da Biodiversidade (CDB) desde 1992, o Brasil se comprometeu a proteger pelo menos 10% de cada um dos seus sete biomas em unidades de conservação (UCs). Não cumpriu. Mais recentemente, também se comprometeu com as Metas de Aishi a proteger 17% de cada bioma do seu território. Ainda está longe de cumprir.

Embora a Amazônia esteja relativamente bem representada, com cerca de 30% de área protegida em unidades de conservação, outros biomas não poderiam estar pior representados: o marinho, por exemplo, somando tudo e mais um pouco não chega a ter 1,5% de área protegida. De onde virão os estoques de peixes no futuro? A caatinga hoje não tem nem 2% da área em UCs de proteção integral. O pampa... quem lembra do pampa?

Se os números per se demonstram nossa falta de comprometimento com a natureza e com a sobrevivência dos nossos filhos – e os filhos dos nossos filhos – o panorama fica um pouco mais complicado quando olhamos para nossa história recente.

As primeiras UCs brasileiras foram criadas na década de 1930, com os Parques Nacionais de Itatiaia e Iguaçu, sendo que nas décadas seguintes, especialmente durante o governo militar, a demarcação de UCs aconteceu de forma modesta porém contínua. Em muitos casos levava em conta a proteção de áreas fronteiriças e estratégicas para a defesa do país.

Com o fim da ditatura e em seguida com a promulgação da lei que regulamenta o Sistema Nacional de Unidades de Conservação, Lei 9985/2000, somada à constatação de que para conservar a natureza são necessárias grandes extensões e conectadas entre si, e com alguma vontade política, houve um notável avanço no processo de criação. Somando os oito anos do governo FHC aos oito do governo Lula, a área protegida do Brasil foi praticamente triplicada em hectares, passando de pouco mais de 20 milhões para cerca de 75 milhões de hectares em 2010 quando Dilma assumiu.

Problemas sobravam, claro. Falta de recursos e toda a sorte de investimentos, falta de equipe, de capacitação, provisões, regularização fundiária... Tudo isso estava muito aquém do necessário, mas pelo menos as unidades de conservação estavam sendo criadas. Ter as UCs criadas era antes de tudo uma tentativa de resguardar parte da biodiversidade dos avanços desenfreados e da política de governo imediatista, desprovida de visão, que impera nesse país independente da mão que o governa. Se faltavam os recursos para implementação, ao menos havia uma perspectiva de que em longo prazo, com as áreas preservadas, o quadro pudesse ser pouco a pouco melhorado.

Longe do ideal, mas um pouco mais próximo do minimamente aceitável, havia alguma lógica no processo. Havia… A linearidade desse processo desmoronou nos últimos quatro anos. Resultado da pressão constante de setores como agricultura, mineração, energia e as proposições do PAC, levaram à estagnação do processo de criação de UCs no Brasil. Somente oito UCs federais foram criadas nesses últimos quatro anos, seis delas na última semana, a toque de caixa para não comprometer ainda mais a imagem de um governo ambientalmente descomprometido. Não fosse isso aliás, o governo Dilma entraria para a história como o primeiro a não criar uma única UC na Amazônia. Para não levar esse troféu indigesto, foram criadas 4 UCs nesse bioma, sendo três reservas extrativistas. As áreas são a Resex Marinha Mocapajuba (21 mil hectares), a Resex Marinha Mestre Lucindo, (6,4 mil hectares) e Resex Marinha Cuinarana, (11 mil hectares), além da Estação Ecológica de Maués. Essa última, assim como o também recém criado Parque Nacional de Gandarela em Minas Gerais, já nasce sob a mira da mineração em seu entorno imediato, sinalizado no próprio Decreto de Criação. Um risco anunciado e previamente calculado.

Do pacote de bondades de final de mandato, ficaram de fora o Parque Nacional de Alcatrazes e a ampliação do Parque Nacional Marinho de Abrolhos, importantíssimos berçários da vida marinha. Também ficou de fora o tão aclamado e desejado Parque Nacional do Boqueirão da Onça, na Bahia, uma das mais fantásticas e bem preservadas áreas caatinga, que ainda abriga uma das últimas populações de onça-pintada desse bioma, além de alguns indivíduos da arara-azul-de-lear, o nosso famoso tatu-bola e tantas outras espécies de flora. Aliás, o próprio nome “Boqueirão da Onça” pode ser traduzido como ‘o lugar onde a onça bebe água’. São poças encrustadas nos paredões rochosos das chapadas e serras que em sua base acumulam a rara água da chuva. Não só as onças, como toda a fauna se abastece nesses poços. Também abriga um vasto número de nascentes, algumas perenes, que matam a sede de milhares de sertanejos que vivem em seu entorno. Água na Caatinga é ouro, e o Boqueirão é uma mina, hoje desprotegido e a céu aberto, que precisa com urgência ser transformado em um parque nacional.


Voltando ao Sudeste, um antigo projeto que pretendia criar o Parque Nacional dos Altos da Mantiqueira, uma das caixas d’água da região, sequer é mencionado hoje em dia...


Há dez anos atrás nenhum brasileiro imaginaria que a grande São Paulo, a cidade mais rica do país, estaria passando por uma crise dessas por conta de um elemento tão básico quanto abundante em nosso país. “A ‘terra da garoa’ sofrer por falta d’água? Imagine”
Agora, imagine daqui há 30 anos.

Angela Kuczach é diretora da Rede Pró Unidades de Conservação

Fonte: Revista Época. Por ANGELA KUCZACH*. Foto: Divulgação/Fabio Olmos - 24/10/2014 - - 14:09:35

BLOG DO SOMBRA

Brasil: O massacre de reputações promovido pelo PT é algo sem precedentes na história




Foram dias de massacre de reputações sem precedentes. Para se manter no poder, os articuladores da candidata Dilma Rousseff adotaram o que chamaram de estratégia de desconstrução do adversário cuja essência era um bombardeio de mentiras e calúnias, transformando essa na mais torpe eleição dos últimos tempos.

Nas peças de campanha e nas palavras dos principais arautos petistas, liderados pelo ex-presidente Lula, o oponente de Dilma, Aécio Neves, foi classificado de nazista, que agride mulheres, não gosta de trabalhar, tem problemas com bebida e, para completar, iria desempregar os brasileiros e acabar com o programa “Bolsa Família”. ...

Qualquer um que avaliasse mais detidamente a tática oficial, que despejou milhões em campanha, poderia perceber a inconsistência de tamanha artilharia de insultos e ilações – e o intuito por trás dela. Nada ficaria de pé nesse carnaval de difamações. Mas o seu martelar incessante nas propagandas de TV, nas mídias digitais e nos palanques Brasil afora foi inebriando massas, tentando convencê-las de uma falsa luta do bem contra o mal, de “nós contra eles”. Faltou lucidez e a esperança de parte da população foi embalada por quem controla a máquina numa caixa de promessas vazias. Nas ruas a militância partidária, incessante no seu afã de caluniar, distribuía panfletos apócrifos com teores terroristas, falando da ameaça que viria de uma vitória da oposição.

Era o apogeu de um plano covarde que se repetia depois da destruição implacável imposta à ambientalista Marina Silva, chamada até de homofóbica e acusada de assassinato de um manifestante gay por parte de seus seguranças, segundo ela mesma informou em entrevista ao jornal britânico Financial Times. Indignada com o jogo sujo, Marina fez uma declaração de apoio aberto a Aécio e às mudanças propostas por ele que estão no bojo de um amplo anseio da Nação.

Depois das urnas, qualquer que seja o seu resultado, torna-se imperativa uma revisão das regras eleitorais que abriram margem a tantas manobras rasteiras. Os golpes baixos no plano pessoal e na biografia de conquistas administrativas do mineiro, cuja gestão no governo de seu estado mereceu aprovação recorde, somaram-se a um estratagema maroto de esconder a realidade de crise evidente. Nos últimos quatro anos, os números atestam, o País vive uma paralisia econômica que se agrava, com descontrole dos gastos públicos e desmoralização de instituições como a Petrobras, cujos cofres foram assaltados por partidários do Governo, que desviaram bilhões.

Seguir nesse caminho insano é insistir em um erro, de consequências imprevisíveis, que pode levar muito tempo para se consertar e cujo único antídoto, ou resposta eficaz, está na urna eleitoral.


Fonte: Revista ISTOÉ - Por Carlos José Marques - 24/10/2014 - - 14:39:29
 

Por que chamar Dilma e suas aliadas de “levianas” é um excesso de educação?

o globo
O tom da campanha sórdida do PT já foi determinado: Dilma vai usar o jogo de se fingir de vítima para dizer que “Aécio desrespeita as mulheres”.


Eu aviso há muito tempo que para se defrontar com o PT é preciso prever as reações e manipulações emocionais que só psicopatas teriam.


Leia a notícia “‘Aécio precisa aprender a respeitar mulheres’, afirma Dilma”, do Terra:
Presidente da República e candidata à reeleição pelo PT, Dilma Rousseff disse neste domingo que seu adversário, Aécio Neves (PSDB), “precisa aprender a respeitar as mulheres”. Ao ser questionada sobre um processo movido pelo tucano contra a campanha da petista, a mandatária disse que o senador mineiro “se processa” pela sua postura em debates eleitorais.

“O comportamento não foi comigo apenas. Da mesma coisa que ele acusou a candidata Luciana Genro (Psol, derrotada no primeiro turno), ele acusou do mesmo jeito. Nós mostramos uma realidade. Uma acusação grave para a mulher. Ele nos chamou de leviana. É disso que ele está querendo nos processar? Ele se processa a si mesmo. Ele tem de aprender a respeitar as mulheres”, disse a presidente em um entrevista para a imprensa em um hotel de São Paulo, onde está hospedada.

Ontem, a campanha de Aécio informou que decidiu processar sua rival por injúria e difamação, devido a um comercial da campanha petista que mostra o tucano com dificuldades de respeitar as mulheres.

O vídeo mostra o senador chamando ambas as candidatas de “leviana”, com o dedo em riste.
Perguntada se o debate desta noite, na TV Record, terá “baixarias” e troca de acusações, Dilma Rousseff disse que tenta apresentar propostas, mas considerou “impossível” não responder ao que chamou de “agressões, preconceitos e desrespeitos”.

“A gente sempre diz, quando um não quer, dois não brigam. Agora é impossível escutar agressões, preconceitos e desrespeitos sem responder. É impossível. Principalmente em um quadro eleitoral”, disse Dilma. “Acredito que seria muito importante que a gente discutisse e debatesse”.
Já tratei a questão nos textos O machismo vergonhoso de Rui Falcão, Histeria artificial do PT contra Aecio já nos permite dar um novo rótulo a eles: o partido mais cínico da história do Brasil e Por que Dilma desonra as mulheres ao se fingir de vítima e dizer que Aécio não respeita as mulheres.
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Agora veja a foto abaixo:
mariadorosario_dilma_gleisi
Essa foto é emblemática. Temos Maria do Rosário, que sempre defende a impunidade de menores de idade. Gleisi Hoffman tinha como assessor o pedófilo Eduardo Gaievski, além de ter sido denunciada por Paulo Roberto Costa de receber R$ 1 milhão do Petrolão, e Dilma Rousseff, chefe das duas, que promove barbáries em várias instâncias, além de defender “diálogo” com terroristas, endossar um governo bolivariano que quebra o nariz de uma opositora (além de fuzilar sua população em manifestações), e daí por diante. A quantidade de perfídia desse trio é absoluta.

Será que alguém ainda cai no truque dessa presidente dizendo que “é desrespeito chamá-la de leviana”?
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O engraçado é que o TSE pediu a retirada de uma propaganda mentirosa do PT sobre o aeroporto de Claudio. Quer dizer: o TSE concorda com Aécio que Dilma é “leviana”. É evidente que Dilma é fingida e cínica.
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dilma
(Observação: Talvez a sexta imagem seja “fake”, mas as cinco primeiras não são)
Aqui segue uma dica de roteiro para um programa de TV neutralizando a encenação petista:
  1. Começar dizendo o seguinte: “O PT diz que Aécio não pode ser presidente por chamar Dilma de ‘leviana’ Para eles, isso é faltar com respeito.”
  2. Mostrar cenas de Lula chamando oponentes de levianos (clique aqui)
  3. Mostrar cenas de Dilma sendo deselegante com repórteres (clique aqui) – até aqui apenas alguns segundos devem ser usados, é claro
  4. Mostrar uma tela com várias imagens de Dilma usando o dedo em riste (é só procurar na Internet que verão um monte dessas imagens = procurem por “dilma + dedo em riste”)
  5. Questionar: ‘Dilma disse ter pego em armas na época do regime militar. Agora se finge de vítima para tentar se ‘blindar’ de críticas. Dilma desrespeita as conquistas femininas ao longo dos séculos, pois hoje as mulheres participam da política e devem ser tratadas de igual para igual em debates. Com seu fingimento, Dilma desrespeita as mulheres, chegando ao machismo. Com seu cinismo, Dilma ofende o povo brasileiro, sejam homens ou mulheres”.
Uma sugestão é usar isso em 1:30, criando uma versão de 30 segundos para o uso em comerciais espalhados na TV.

É assim que devia ser montada uma campanha política para derrotar (mais facilmente) um partido como o PT: tentando prever os fingimentos, os ataques de cinismo, as mentiras e a chantagem emocional. É preciso passar por cima desses recursos e superá-los. Por isso defendo que devemos criar uma cultura focada em lidar com psicopatas na política.
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Banner Leviano
Excelente a lembrança feita pelo blog Coturno Noturno. E, ao que parece, o pessoal do PSDB já entendeu que Dilma está se fingindo de vítima.
Leia mais:
A coordenação jurídica da coligação de Aécio Neves apresentou neste sábado na Procuradoria Geral Eleitoral uma representação pedindo abertura de processo contra a Dilma pela veiculação de um filmete acusando Aécio de desrespeitar mulheres. Em entrevista coletiva, a presidente disse que Aécio a teria desrespeitado por tê-la chamado de “leviana” em um debate televisivo, assim como à candidata do PSOL Luciana Genro, derrotada no primeiro turno. Dilma afirmou tratar-se de uma fala que não seria “correta para mulheres”.
Essa tentativa de Dilma de criar um embate de gênero com o candidato Aécio Neves (PSDB) provocou indignação em pessoas próximas a Marina, candidata derrotada no primeiro turno e que agora apoia o tucano. Auxiliares de Marina afirmam que a campanha petista está mirando os votos femininos que foram para a ex-senadora no primeiro turno e, para isso, tentam construir uma imagem de Aécio como antagonista dos direitos das mulheres.
— Vir agora com uma posição de vítima por ter ouvido o que todos os brasileiros pensam dela é mais uma vez tentar mudar a realidade. Se tem algo que ela não pode chamar para si é o fato de ser mulher, até porque ela nunca aplicou. Isso é queixa dos próprios auxiliares dela, que dizem que ela é grossa, deselegante e insensível no trato — afirma Walter Feldman.
— Esse embate de gênero só faz sentido na cabeça dela. Como eles não têm limites, tentam explorar isso. Quem é vítima de Dilma são todos os brasileiros, homens e mulheres, que acreditaram que ela, por ser mulher, teria uma gestão mais sensível aos problemas e diferenças do país. Ela tem se mostrado a figura mais autoritária à frente de um governo, superando qualquer homem — completou Feldman. — Se for homem, pode ser leviano; se for mulher, não pode? É estranho tentar polarizar o debate dessa forma. (O Globo)
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É importante também derrubar o PT pelo seu próprio livro de regras. Como vimos anteriormente, Lula usou o termo “leviano” e Dilma também.
Gleisi Hoffman também. Ela diz que vai processar o Estadão por que deu a notícia da denúncia de Youssef de que ela recebeu R$ 1 milhão. E não estamos falando de uma enorme espiga de milho.
Mas olhem o que ela escreveu na nota: “A poucos dias da eleição presidencial, a Senadora Gleisi Hoffmann é vítima, pelo cargo que ocupou, deste leviano denuncismo dos dois réus confessos”.
Replay: “leviano denuncismo”?
Mas a expressão “leviano” ou “leviana” não está proibida para debates, pois senão é “desrespeito”?
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A constatação mais racional nos leva a um fato: o discurso de Aécio nos debates é educado demais. Um verdadeiro gentleman. Chamar Dilma de leviana é muito pouco perto das barbáries que ela diz e fala. Se ele não começar a usar termos como “cínica”, “fingida”, “chantagista emocional” e coisas do tipo já pode até ser criticado por falta de assertividade, pois a petista realmente abraçou a baixaria.
No dia em que no debate a coisa chegar no nível Eric Cartman, aí sim Dilma poderia reclamar de “desrespeito”. Veja abaixo o que já poderia ser categorizado de “desrespeito” com Dilma
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O fato é que apenas acusar a presidente de mentirosa já não é mais suficiente. É preciso chamá-la de cínica, hipócrita e fingida, apontando exemplos desse comportamento. Caso contrário, ela vai se dar bem se fingindo de “mulher frágil ofendida”, enquanto defende as maiores atrocidades que somente as mentes mais perversas podem conceber.
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Enfim, Dilma deve ser questionada pelo seu fingimento. Especialmente por ter usado o termo “leviano” no passado contra opositores. Por que ela pode usar este termo e os outros não? Será que Dilma, que se gaba de ter pego em armas na época do regime militar, quer se fazer de “vítima” agora enquanto ofende adversários?


Em seguida, deve ser apontado que o PT apoia governos radicais islâmicos que apedrejam mulheres. O assessor de Gleisi Hoffman, ex-ministra de Dilma, estuprava garotas. Era um pedófilo, que hoje está preso. O cantor Netinho foi denunciado à polícia por bater em sua mulher. Ele próprio reconheceu o crime. O ex-presidente Lula xingou uma executiva do Santander, que foi demitida por pressão do partido há alguns meses. E ainda existiu a violência psicológica de Dilma contra Marina, apenas por que ela chorou após ser ofendida por Lula. Dilma disse que “quem não quer ser criticado não pode ser presidente”. E o PT ainda apoia o governo bolivariano do falecido Chavez e do atual Maduro, que quebrou o nariz da opositora Marina Corina Machado. Sabe quem apoiou Maria Corina? Áecio e o PSDB. Sabem quem praticou discurso de ódio contra ela no Senado? A turma do PT. Enquanto isso, será que eles não se envergonham de fingir desse jeito?
Se o PSDB não levar o debate para este tom, irá se arrepender disso.


Única resposta do PT é censura, diz Aécio sobre denúncias de "Veja"


Do UOL, no Rio


O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, disse nesta sexta-feira (24) que a única resposta do PT às denúncias de corrupção na Petrobras é a "censura". O tucano mencionou a reportagem de capa da edição desta semana da revista "Veja", sobre o mais recente depoimento do doleiro Alberto Yousseff em que ele afirma que tanto a presidente e candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT), quanto o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sabiam de todo o esquema de corrupção na Petrobras.

"Essa revelação, de que Dilma e Lula conheciam o esquema de corrupção, é extremamente grave. Sabemos que a delação premiada [instituto processual a que aderiu Alberto Youssef] só garante benefícios ao denunciante se for comprovada suas afirmações. O Supremo Tribunal Federal já homologou as denúncias anteriores de Youssef e caminha para homologar mais esta denúncia", disse Aécio, que informou também que já tomou medidas jurídicas em relação ao tema: "Eu determinei que hoje mesmo o PSDB ingresse na Procuradoria Geral da República, solicitando que essas investigações sejam aprofundadas em virtude da gravidade do tema".

O candidato criticou ainda a postura do PT e da candidatura adversária em relação às novas declarações do doleiro publicadas pela Veja. "O Brasil merece uma resposta. Infelizmente, a única resposta do PT até agora foi a censura, foi uma tentativa jurídica de impedir a distribuição da maior revista do país. Mas o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) rejeitou o pedido.

Por fim, Aécio comentou a denúncia, do mesmo doleiro, de que R$ 20 milhões, frutos de desvios e que estavam fora do país, teriam sido repatriados para serem utilizados na campanha de Dima. "Isso é extremamente grave, seria a comprovação de que houve caixa dois na atual campanha eleitoral", finalizou o candidato, que deixou o hotel sem responder a nenhuma pergunta dos jornalistas. O evento ocorreu no hotel Sheraton, no Rio de Janeiro, onde o tucano se prepara para o debate logo mais da TV Globo.

Ministro do TSE nega pedido de Dilma para suspender postagem da "Veja"


Do UOL, em Brasília



Capa da "Veja" divulgada a menos de 72 horas da eleição Capa da "Veja" divulgada a menos de 72 horas da eleição

O ministro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) Admar Gonzaga negou nesta sexta-feira (24) o pedido feito pela campanha da presidente Dilma Rousseff (PT) de retirada da reportagem de "Veja", publicada no site e no Facebook da revista, que informa que Dilma e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sabiam do esquema de corrupção na Petrobras. A informação é atribuída ao doleiro Alberto Youssef, preso desde março por envolvimento de um esquema milionário de lavagem de dinheiro.


A campanha de Dilma pede que sejam retirados do Facebook links e menções à reportagem da revista.

Neste ano, denúncias sobre irregularidades na Petrobras surgiram na imprensa. As investigações tomaram fôlego e pautaram as eleições presidenciais deste ano com a deflagração da operação Lava Jato, que chegou a prender um ex-diretor da estatal, Paulo Roberto Costa, por suspeita de desvio de dinheiro público. Segundo Costa, que realizou delação premiada, o esquema de lavagem de dinheiro envolvendo a petrolífera financiou PT, PMDB e PP. A presidente e o ex-presidente sempre negaram que soubessem do esquema.

A representação da campanha de Dilma argumenta que a matéria veiculada pela revista "Veja" é ofensiva à candidata. Ainda segundo a representação, a revista teria antecipado sua edição para sexta-feira para "tentar afetar a lisura do pleito eleitoral". Ouvido pelo jornal "O Globo", o advogado de Youssef, diz não conhecer este depoimento.

"A matéria absurda de capa [...] imputa crime de responsabilidade à candidata Representante (...) e a mensagem ofensiva da capa da revista tem por objetivo bem delineado: agredir a imagem da candidata Representante", diz trecho da representação apresentada pela campanha petista.

A campanha pede que seja aplicado o artigo 57-D, § 3º, da Lei das Eleições, que, segundo a representação, entende que propaganda veiculada na internet deve ser imediatamente retirada do ar se atacar e agredir a candidata.

Ao negar o pedido, o ministro do TSE afirmou que o artigo da lei eleitoral citado na representação (art. 57-D, § 3º, da Lei das Eleições) para pedir a retirada do ar não está em vigor nas eleições deste ano. A representação foi arquivada, mas segundo a assessoria de imprensa do tribunal, ainda pode ser analisada em plenários pelos outros membros da Corte.

Nesta semana, o PT e o PSDB abriram mão de todas as representações que foram apresentadas pedindo direito de resposta entre as campanhas e redução de tempo no horário eleitoral gratuito.  A ação ocorreu para evitar que os últimos programas do rádio e da TV sejam alterados por decisões do TSE.

O acordo foi homologado na quarta-feira (22) pelo presidente do TSE, Dias Toffoli, que junto com o ministro Gilmar Mendes convocou a reunião com as coordenações jurídicas das campanhas para tentar se construir o consenso sobre as representações.

Brasil está em recessão e a culpa não é da crise internacional. Governo esconde a informação e engana o eleitor.

IPEA DESMENTE DILMA E MANTEGA Comprovado: Brasil está em recessão e a culpa não é da crise internacional. Governo esconde a informação e engana o eleitor.

O fraco desempenho da economia brasileira, em recessão técnica, tem pouco a ver com uma crise internacional e está mais ligado à desaceleração da demanda doméstica e à redução dos investimentos na produção. A visão, contrária aos argumentos da presidente Dilma Rousseff e do ministro da Fazenda, Guido Mantega, não vem da oposição ao governo, mas de uma ampla análise do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
Divulgada sem alarde no site do Ipea, a Carta de Conjuntura derruba dois dogmas do discurso do governo federal. O Ipea reconhece a "recessão técnica", ou seja, a queda da atividade econômica por dois trimestres consecutivos. O governo rejeita esse conceito. "Este resultado (do 2º trimestre) configurou um cenário de recessão técnica, uma vez que o Produto Interno Bruto (PIB) já tinha caído 0,2% no trimestre anterior", diz no documento.
O instituto, vinculado à Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência (SAE), também nega que a crise mundial seja a única explicação para o fraco resultado do PIB registrado ao longo dos últimos quatro anos.
A análise, assinada pela Diretoria de Estudos e Política Macroeconômicas, sai em um momento de crise interna no Ipea e de adiamento na divulgação de indicadores negativos para a economia às vésperas da eleição. Na semana passada, o diretor de Estudos e Políticas Sociais, Herton Araújo, pediu demissão após ser voto vencido em reunião da cúpula do Ipea que decidiu não divulgar análises com dados públicos durante o período eleitoral. Na ocasião, Araújo defendia a divulgação de estudo sobre miséria a partir de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) do IBGE. (Veja )
 
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Dilma tenta censurar reportagem da Veja para abafar denúncia de sua participação nos desvios da Petrobras.

TRACKING DO NINHO

O tracking tucano fechou DIA 23 (ONTEM) ESTABILIZADO em 53% Aécio x 47% Dilma. NÃO CONFIE EM INSTITUTOS DE PESQUISA. ELES SÓ ERRAM CONTRA AÉCIO.

sexta-feira, 24 de outubro de 2014


O ministro Admar Gonzaga, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), negou nesta sexta-feira o pedido de liminar feito pela campanha da presidente Dilma Rousseff de retirada da publicação da reportagem da revista “Veja”, publicada no site e no Facebook da revista, que traz informação atribuída ao doleiro Alberto Youssef de que Dilma e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sabiam do esquema de corrupção na Petrobras.

Para negar o pedido, o ministro Admar Gonzaga justificou que o artigo da lei eleitoral citado na representação (art. 57-D, § 3º, da Lei das Eleições) para pedir a retirada do ar não está em vigor nas eleições deste ano. Ele arquivou a representação, sem julgamento do mérito.

Na representação, a coligação de Dilma sustenta que a matéria veiculada pela Revista “Veja” é ofensiva à candidata e foi publicada na edição online da revista e em sua página do Facebook. De acordo com a representação, a revista teria antecipado sua edição para sexta-feira para "tentar afetar a lisura do pleito eleitoral". A representação diz ainda: " a matéria absurda de capa [...] imputa crime de responsabilidade à candidata Representante (...) e a mensagem ofensiva da capa da revista tem por objetivo bem delineado: agredir a imagem da candidata Representante" .

Em seu curto despacho, o ministro Admar Gonzaga afirmou o seguinte: "O dispositivo invocado para a suspensão da veiculação (§ 3º do art. 57-D da Lei nº 9.504/1997), consoante entendimento deste Tribunal Superior (Consulta nº 1000-75), não tem eficácia para o pleito de 2014, razão pela qual indefiro liminarmente a petição inicial e extingo o processo sem resolução do mérito, nos termos do art. 267, I, do Código de Processo Civil."

O parágrafo terceiro do artigo 57-D, citado pela representação e pelo ministro foi incluído na Lei das Eleições pela chamada minirreforma eleitoral, aprovada pelo Congresso e que virou lei no final de 2013, menos de um ano antes desta eleição. O entendimento do TSE é de que as alterações desta lei não iriam vigorar para as eleições de 2014. O artigo trata da livre manifestação do pensamento, mas vedando o anonimato nas campanhas eleitorais. O parágrafo diz que: " Sem prejuízo das sanções civis e criminais aplicáveis ao responsável, a Justiça Eleitoral poderá determinar, por solicitação do ofendido, a retirada de publicações que contenham agressões ou ataques a candidatos em sítios da internet, inclusive redes sociais." (Jornal O Globo)
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