terça-feira, 7 de abril de 2015

Petrobrás causa R$ 44,8 bilhões de prejuízo irrecuperável ao Comperj.E, mais uma vez, os trabalhadores honestos têm de pagar a conta!


Dilma promete "recuperar" a Petrobras. Deveria começar com os R$ 44,8 bilhões de prejuízo irrecuperável do Comperj.

A Petrobras calcula em US$ 14,3 bilhões (R$ 44,8 bilhões) o prejuízo mínimo que terá com o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), em Itaboraí (RJ). No cálculo estão investimentos que não poderão ser recuperados e gastos com manutenção durante a paralisação da obra. A estimativa está em documento apresentado pela estatal, em fevereiro, ao Tribunal de Contas da União (TCU) ao qual o jornal O Globo teve acesso.
 
 
Um processo no TCU examina irregularidades no Comperj, empreendimento no qual, segundo a Operação Lava Jato, houve participação de cartel de empreiteiras e pagamento de propina a diretores e políticos em troca de contratos. O projeto é considerado o maior do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
 
 
A previsão inicial da Petrobras era que as obras custassem US$ 6,1 bilhões. Com esse valor, a companhia pretendia construir uma unidade de gás natural, duas refinarias e uma petroquímica. Só a unidade de gás está em andamento, com previsão de término em 2017. A primeira refinaria, com 82% das obras concluídas, foi suspensa em dezembro por causa de restrições orçamentárias. A segunda não saiu do papel. Já o projeto da petroquímica foi cancelado em julho do ano passado.
 
 
De acordo com o Globo, a Petrobras discute com o TCU o destino do Comperj: a desistência de parte do projeto ou seu andamento. Técnicos da estatal estimam que a retomada da primeira refinaria geraria um prejuízo menor (os US$ 14,3 bilhões). Já a desistência traria prejuízo de US$ 17 bilhões (R$ 53,1 bilhões). Segundo os repórteres Patrícia Cagni e Eduardo Bresciani, a planilha apresentada pela Petrobras revela que, qualquer que seja a opção, a empresa não tem como recuperar os US$ 13 bilhões (R$ 40,7 bilhões) já investidos. Procurada pelo Globo, a Petrobras não se manifestou sobre o assunto.
 
 
 

Se os criminosos "de menor" são vitimas, o que somos nós???!!!Quem protege os cidadãos de bem??Não tem jeito, a Dilma está sempre contra os honestos, contra os direitos, sempre a favor dos criminosos, quer sejam eles assassinos ou "meramente" corruptos!!

Dilma lança pacto para "humanizar" as redes e faz apologia contra a redução da maioridade penal.

Segundo publicado no site do programa  o Humaniza Redes – Pacto Nacional de Enfrentamento às Violações de Direitos Humanos na internet é uma iniciativa do Governo Federal de ocupar esse espaço usado, hoje, amplamente pelos brasileiros para garantir mais segurança na rede, principalmente para as crianças e adolescentes, e fazer o enfrentamento às violações de Direitos Humanos que acontecem online. 
O movimento, coordenado pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República em parceria com a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Secretaria de Políticas para as Mulheres, Ministério da Educação, Ministério das Comunicações e Ministério da Justiça será composto por três eixos de atuação: denúncia, prevenção e segurança, que garantirá aos usuários brasileiros, priorizando as crianças e adolescentes, uma internet livre de violações de Direitos Humanos.

No entanto, uma peça opinativa, sem nenhuma base técnica, sem nenhuma relação com o objetivo do programa, ataca a redução da maioridade penal que, neste momento, está sendo discutida por Comissão Especial na Câmara dos Deputados, após aprovação por 42 votos contra 17 na Comissão de Constituição e Justiça. É mais um desrespeito ao Legislativo. É mais um exemplo de utilização de dinheiro pública para defender posicionamentos ideológicos.


3 comentários

Produção industrial despenca. É Dilma quebrando o país.


A produção industrial despencou em 12 das 15 regiões pesquisadas. Só em São Paulo, o maior centro fabril do país, a queda foi de 8,5 por cento:


Ao todo, 12 dos 15 locais pesquisados tiveram redução na produção em fevereiro ante fevereiro de 2014. Apesar de uma leve alta na produção industrial em fevereiro ante janeiro, de 0,3%, São Paulo, o principal parque fabril brasileiro, registrou queda de 8,5% nessa atividade na comparação com fevereiro de 2014, informou nesta terça-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado foi menos intenso do que a perda observada na média nacional (9,1%) na comparação anual, divulgada na semana passada.

 
O instituto ressalvou que fevereiro de 2015 teve dois dias úteis a menos (18 dias ao todo) do que igual mês do ano anterior (20 dias), e isso pode ter influenciado também no resultado. Nesta comparação, os recuos mais intensos foram registrados por Bahia (23,2%), pressionada pelo setor de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, e Amazonas (18,9%), influenciado por equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (principalmente televisores).

 
Paraná (15,0%), Rio Grande do Sul (13,7%), Rio de Janeiro (11,8%), Região Nordeste (11,1%) e Minas Gerais (10,6%) também apontaram taxas negativas de dois dígitos, enquanto Santa Catarina e Ceará (ambos com 9,5%) completaram o conjunto de locais com recuos mais acentuados do que a média. Outros resultados negativos foram registrados em Goiás (4,4%) e no Mato Grosso (1,5%), além de São Paulo.

 
Por outro lado, Espírito Santo (25,6%) assinalou o avanço mais intenso nesse mês, impulsionado principalmente pelo comportamento positivo vindo dos setores extrativos e de metalurgia. Os demais resultados positivos foram observados no Pará (9,4%) e em Pernambuco (2,3%). (Veja.com).

Documentos implicam Dilma no Petrolão, Erenice no esquema do Carf e Lula em operação irregular do BNDES



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Lula, Dilma e Erenice: um escândalo atrás do outro

Que país é esse?

Que Semana Santa foi essa?

Documentos obtidos por IstoÉ, VEJA e Época mostram, respectivamente, a assinatura de Dilma Rousseff no Petrolão; a atuação de sua amiga e assessora Erenice Guerra em parceria com um dos chefes da quadrilha do Carf; e as irregularidades de uma operação do BNDES arranjada na Venezuela por Lula, o lobista da Odebrecht com a turma do Foro de São Paulo.

Vamos por partes:

1) Dilma no Petrolão
Dilma Rousseff, então ministra-chefe da Casa Civil e presidente do Conselho de Administração da Petrobras, assinou em 17 de agosto de 2006 o contrato de implementação do Estaleiro Rio Grande – o mesmo por onde escoaram propinas de 100 milhões de reais para os cofres do PT e de aliados a partir de 2010, segundo a Operação Lava Jato.

Renato Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobras hoje preso, também assinou o documento apresentado à IstoÉ por um ex-funcionário da estatal, segundo o qual o contrato é fruto de uma “licitação fraudulenta, direcionada pela cúpula do PT para favorecer a WTorre Engenharia”.
Após a assinatura, segundo ele, servidores da Petrobras “foram pressionados a aprovar uma sucessão de aditivos irregulares e a endossarem prestações de contas sem nenhuma comprovação ou visivelmente superfaturadas”. Um mecanismo que lesou a estatal em mais de 500 milhões de reais, segundo a revista.

Quem era mesmo que não sabia de nada?

2) Erenice na Receita
Erenice Guerra, quando ainda era a principal assessora de Dilma Rousseff na Casa Civil, indicou para o conselho do Carf o mesmo advogado José Ricardo que atuaria com junto com ela em favor de uma empresa multada pelo próprio Carf.

O prêmio de Erenice para aliviar o débito de 705,5 milhões de reais da Huawei, resultante de cobranças efetuadas pela Receita Federal, era de 1,5% do valor que a empresa deixaria de recolher aos cofres públicos. Ou seja: 10 milhões de reais, caso a cobrança fosse integralmente anulada, conforme revelou VEJA com base nos documentos apreendidos pela Operação Zelotes.
Será que Erenice abre multas de trânsito também? Estou pensando em enviar algumas.

3) Lula no lobby
Lula era o principal lobista da Odebrecht na Venezuela.
Em junho de 2011, esteve em Caracas “oficialmente” para dar palestras como contratado da empresa, mas Época descobriu que a agenda era outra: “cobrar o pagamento de parte dos empréstimos concedidos pelo BNDES ao governo venezuelano e tratar da expansão das obras da empreiteira no país”.

Para encontrar o companheiro Hugo Chávez, Lula viajou acompanhado de Alexandrino Alencar, o lobista da Odebrecht responsável pelos pagamentos de propina no exterior, de acordo com os depoimentos do doleiro Alberto Youssef e de seu operador.

Dois anos antes, Lula e Chávez haviam negociado, no hotel Pestana, em Salvador, um empréstimo de 747 milhões de dólares do BNDES para financiar o metrô de Caracas, com obras tocadas pela Odebrecht.

Documentos do TCU, obtidos pela revista, revelam que “a construtora e o governo venezuelano receberam do BNDES mais dinheiro do que precisavam para executar as obras, sem apresentar as garantias necessárias para cobrir o risco de calote”.

Não se sabe quanto nem como Lula recebeu da Odebrecht para fazer lobby, assim como Dirceu, com a turma do Foro de São Paulo.

Mas não resta dúvida de que o Foro e seus efeitos saíram muito caros ao Brasil.

Felipe Moura Brasil ⎯ http://www.veja.com/felipemourabrasil

Operação Cala-Boca.Empreiteiros presos e corruptos ainda não alcançados pela Operação Lava Jato depositam suas últimas esperanças em ação no STF que será julgada nos próximos dias




Por: Daniel Pereira e Hugo Marques 


APREENSÃO - O STF, do ministro Dias Toffoli, vai decidir se revoga a prisão de Ricardo Pessoa, detido após ameaçar uma testemunha
APREENSÃO - O STF, do ministro Dias Toffoli, vai decidir se revoga a prisão de Ricardo Pessoa, detido após ameaçar uma testemunha(Cristiano Mariz; Marcos Bezerra/FuturaPress/Estadão Conteúdo)
Em novembro passado, o juiz Sergio Moro determinou a prisão de executivos de oito empreiteiras acusadas de saquear os cofres da Petrobras e, com o dinheiro roubado, pagar propina a políticos alinhados ao governo, sobretudo do PT, PMDB e PP. Se o mensalão resultara na prisão da antiga cúpula petista, o petrolão levava à cadeia, sob a suspeita de corromperem agentes públicos, destacados financiadores de campanhas eleitorais. Batizada de Juízo Final, essa etapa da Operação Lava-Jato era a aposta dos investigadores para chegar ao comando do maior esquema de corrupção do país.


Em depoimentos formais, delatores e operadores já haviam dito que os cofres da empresa eram surrupiados como forma de levantar recursos para comprar apoio partidário ao governo. O quebra-cabeça estava quase montado. Faltava, no entanto, que um grande empreiteiro informasse quem ordenara essa transação criminosa. Faltava a identificação do chefe, do cabeça, do responsável pelo desfalque bilionário. Para esclarecer essa dúvida, o Ministério Público começou a negociar acordos de delação premiada com executivos de construtoras. Já o governo colocou ministros em campo a fim de mantê-los em silêncio.


Essa queda de braço se desenrola há quase cinco meses. Investigadores e advogados de defesa compartilham da mesma análise: quanto mais o tempo passa, maior a probabilidade de um empreiteiro de primeira linha contar o que sabe e, portanto, maior a agonia do governo. Mas essa agonia, ao que parece, está perto de acabar.


O FARAÓ E A ESFINGE - Lula e João Vaccari Neto, o tesoureiro do PT acusado de receber propina na sede do partido: “Não aceito ser chamado de ladrão”
O FARAÓ E A ESFINGE - Lula e João Vaccari Neto, o tesoureiro do PT acusado de receber propina na sede do partido: “Não aceito ser chamado de ladrão”(Jeferson Coppola; Renato Ribeiro Silva/FuturaPress/Folhapress)
​Na semana passada, a presidente Dilma Rousseff disse a interlocutores, numa conversa reservada no Palácio do Planalto, que o Supremo Tribunal Federal (STF) começará a libertar os executivos encarcerados na Lava-Jato. Se essa previsão se confirmar, a tendência é que os empresários abandonem as negociações com os procuradores, tornando praticamente nula a possibilidade de colaborarem com as apurações. Dilma fez tal prognóstico ao falar do julgamento que a Segunda Turma do STF fará, nos próximos dias, do pedido de libertação do empreiteiro Ricardo Pessoa, dono da construtora UTC. Amigo do ex-presidente Lula e considerado o chefe do clube que fraudava contratos na Petrobras, Pessoa ameaçou contar às autoridades detalhes do petrolão se não deixasse a carceragem da Polícia Federal.


​Conforme VEJA revelou, ele disse a pessoas próximas que pagou despesas pessoais do ex-ministro José Dirceu e deu 30 milhões de reais, em 2014, a candidaturas do PT, incluindo a presidencial de Dilma Rousseff - tudo com dinheiro desviado da Petrobras. Pessoa também garantiu ter na memória detalhes da participação dos ministros Jaques Wagner (Defesa) e Edinho Silva (Secretaria de Comunicação Social), tesoureiro da campanha de Dilma em 2014, na coleta de dinheiro para candidatos petistas.


 "O Edinho está preocupadíssimo", escreveu num bilhete, em tom de ameaça, ainda no início de sua temporada de cárcere. A Segunda Turma do STF é formada por cinco ministros: Teori Zavascki, Celso de Mello, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes e Dias Toffoli.


Apesar de Zavascki ser o relator do caso, as atenções estarão voltadas para Toffoli. E­­x-funcionário da liderança do PT na Câmara, ex-assessor do mensaleiro José Dirceu e advogado-geral da União no governo Lula, Toffoli se mudou da Primeira Turma para a Segunda Turma a fim de completar o quórum do colegiado e afastar o risco de que os julgamentos do petrolão terminem empatados, o que beneficiaria os investigados. O currículo do ministro e seus sucessivos votos pela absolvição no processo do mensalão sugerem um ponto a favor dos investigados. Só sugerem.


A VEJA, ministros do STF afirmaram que Pessoa e os demais executivos presos - como o presidente da OAS, Léo Pinheiro, outro amigo de Lula - devem ser soltos. "Em alguns casos, já reputo exagerado o tempo de prisão, tendo em vista que as investigações estão realizadas", disse um ministro da corte. Esse foi o mesmo argumento esgrimido por Dilma no Planalto. Advogados de defesa alegam que o juiz Sergio Moro mantém as prisões como forma de obrigar os presos a fechar acordos de delação premiada.


Não haveria base jurídica para que eles continuassem na cadeia. O ex-ministro do STF Carlos Velloso discorda dessa avaliação e lembra que decisões monocráticas de integrantes de tribunais superiores têm ratificado a atuação de Moro. "Ele não está cuidando de ladrões de galinha. O que tem feito se compara ao que os juízes fizeram contra a máfia na Itália."


Apesar de afirmar que a tendência do STF é libertar os executivos, um ministro admite que o caso de Ricardo Pessoa tem um complicador: ele foi preso, entre outras razões, por tentar intimidar a contadora Meire Poza, que trabalhava para o doleiro Alberto Youssef, um dos delatores do petrolão. Para a pr­essionarem a não contar o que sabia, representantes de Pessoa insinuaram que poderiam fazer mal à filha dela. Houve uma tentativa clara e cristalina de atrapalhar a investigação, o que afronta regra básica do Código Penal. "Ameaça a testemunhas é, realmente, um problema", declarou o ministro.


Até agora, as investigações já resultaram na abertura de inquéritos no STF contra cerca de cinquenta políticos e dirigentes partidários. Entre eles, o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto. Homem da confiança de Lula, Vaccari é acusado de receber propina em nome do partido. Na semana passada, Alberto Youssef disse em depoimento que um de seus empregados entregou 400 000 reais, em propina paga pela empresa Toshiba, na sede do PT em São Paulo. O destinatário do dinheiro, afirmou o doleiro, era o tesoureiro.


A revelação dos detalhes do esquema de corrupção tem desgastado a imagem de Lula e a de Dilma, que, por enquanto, não estão sob investigação. Uma pesquisa para consumo interno do PT mostrou que a popularidade do ex-presidente também está em queda livre. Numa conversa recente, o chefe petista, preocupado, desabafou: "Não aceito ser chamado de ladrão. Não sei como reagiria se fosse chamado de corrupto na rua ou num restaurante". Por isso, as atenções dele também estão voltadas para a decisão do Supremo.



Outros destaques de VEJA desta semana

O fim do corrupto modelo lulopetista


NoO material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,governo-e-pt-perdem-apoios-imp-,1665028
No tripé que constituiu a base do lulopetismo (partidos, sindicatos e organizações sociais), a debandada é geral. Para sorte do país, já podemos vislumbrar o fim do nefasto populismo, renovado aqui por Lula e seus asseclas:

Partidos, sindicatos e organizações sociais. É com base nesse tripé e em políticas econômica e social populistas que o PT tem conseguido até agora se manter no poder. Enquanto uma conjuntura internacional favorável ajudou e o governo tinha gordura para queimar, foi tudo festa. Mas depois que o mundo mudou e Dilma não percebeu, mantendo escancarada a cornucópia do Estado-provedor, a nau lulopetista, que a essa altura já não fazia distinção entre governo e partido, começou a fazer água. Os indicadores econômicos e sociais despencaram, carregando junto a credibilidade e a popularidade da presidente. Eram os primeiros sintomas do esgotamento do modelo lulopetista. Hora da debandada dos partidos, sindicatos e organizações sociais.

Depois da pesquisa CNI/Ibope que na semana passada confirmou a tendência e revelou que 74% dos brasileiros não confiam na presidente da República, multiplicaram-se na mídia manifestações de líderes partidários, de dirigentes sindicais e de organizações sociais fazendo críticas e sinalizando a disposição de manter distância do Palácio do Planalto.

Na área política, a dissolução da "base aliada" é consequência menos da crise econômica do que da incompetência política de Dilma, que iniciou o segundo mandato imbuída da determinação de consolidar sua hegemonia pelo enfraquecimento da força política de seu mais importante aliado, o PMDB. Deu no que se vê. A tal base aliada continua, no papel, a mais ampla de que um governo jamais dispôs na história da República. Mas Dilma é refém dos presidentes peemedebistas do Senado Federal e da Câmara dos Deputados e sofre derrotas sucessivas no Congresso.

A base sindical é um dos esteios do PT desde sua origem. Concentra-se principalmente na maior central, a CUT, que leva seus filiados às ruas em manifestações "espontâneas" de apoio ao governo que a manipula. Mas até a CUT já não é mais a mesma. Além de ter sido incapaz de evitar a desfiliação de sindicatos importantes nos últimos meses - como o dos professores de Porto Alegre -, a central, que jamais disfarçou sua condição de braço sindical do PT, já registra o surgimento de um movimento oposicionista interno. São dirigentes jovens que percebem o risco que significa, em termos de fidelidade de seus filiados, manter-se incondicionalmente atrelada aos interesses do governo. De acordo com dados do Ministério do Trabalho, quando Dilma assumiu o governo, a CUT representava 38,2% do total de trabalhadores registrados. Hoje são 33,6%.

Para manter o apoio "das ruas", os dirigentes petistas sempre contaram com o apoio de toda sorte de organizações sociais, até porque muitas delas constituíram o núcleo fundador do partido. Mas hoje até as organizações sociais mais politicamente ativas, como o Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), formulam críticas pesadas ao governo petista. (Continua no Estadão).

Há duas saídas para "o Brasil nos tempos da cólera": renúncia ou impeachment.



Há duas saídas para "o Brasil nos tempos da cólera": renúncia ou impeachment.

"Vivemos um impasse", afirma o historiador Marco Antônio Villa em artigo publicado no jornal O Globo, " e não nenhum paralelo com qualquer outro momento da história republicana". O fato é que o governo perdeu a legitimidade. "Protestar, ocupar as ruas é a tarefa que se coloca". O objetivo é derrotar o "projeto criminoso de poder" do lulopetismo. Esta é a hora das pessoas que têm compromisso com o Brasil:


Nunca na história recente do Brasil o interesse por política foi tão grande como agora. Fala-se de política em qualquer lugar e a qualquer hora. O chato é, neste momento, o brasileiro que não está nem aí para os rumos do nosso país. Esta sensação perpassa as classes sociais, as faixas etárias e as diversas regiões do país. É um sentimento nacional de ódio aos corruptos, ao seu partido e a suas lideranças, especialmente aquela que se apresentou durante anos como salvadora da pátria e, hoje, não tem coragem de caminhar, sem segurança, por uma simples rua de alguma cidade. Transformou-se em um espantalho. Só assusta — se assusta — algum passarinho desavisado.

Vivemos um impasse. E não há nenhum paralelo com qualquer momento da história republicana. O governo perdeu a legitimidade e mal completou três meses. E ainda faltam — impensáveis — 45 meses. Se as eleições fossem realizadas hoje, Dilma Rousseff sequer chegaria ao segundo turno. E o que fazer? É necessário encontrar uma saída para a greve crise que vivemos. Não cabe dar ouvidos aos covardes de plantão, aqueles que dizem que temos de tomar cuidado com a governabilidade, que não podemos colocar em risco a estabilidade econômica e que o enfrentamento aberto do projeto criminoso de poder é um perigo para a democracia. 

Devemos silenciar frente a tudo isso? Não, absolutamente não. Esta é a hora daqueles que têm compromisso com o Brasil. Protestar, ocupar as ruas é a tarefa que se coloca. É seguir a lição de Mário de Andrade. Não sejamos “espiões da vida, camuflados em técnicos da vida, espiando a multidão passar. Marchem com as multidões.” E no dia 12 as ruas estarão tomadas por aqueles que não querem simplesmente espiar a vida, mas desejam mudar a vida.

O projeto criminoso de poder acabou transformando a corrupção em algo natural. E o volume fabuloso de denúncias que horroriza a nação é visto positivamente, pois as denúncias estariam sendo apuradas. É inacreditável: em uma manobra orwelliana, o petrolão é definido como uma ação saneadora do Estado, e não como o maior desvio de recursos de uma empresa pública na história da humanidade. Seus asseclas — supostos intelectuais — buscaram algum tipo de justificativa. Como se no Brasil houvesse uma cultura da corrupção, um fator de longa duração. Erro crasso: imaginam que os brasileiros são à sua imagem e semelhança. Não são. Eles é que são corruptos — e nem precisam sair do armário. Já assumiram e faz tempo.

Cabe ressaltar que o movimento da História é surpreendente e imprevisível. No início de junho de 1992, quando a CPMI sobre as atividades de Paulo César Farias — denunciadas por Pedro Collor, irmão do presidente — estava iniciando seus trabalhos, o senador Fernando Henrique Cardoso fez questão de declarar que “impeachment é como bomba atômica, existe para não ser usado.” O deputado peemedebista Nélson Jobim foi enfático: “O Congresso não pode fazer uma CPI para investigar o presidente. Se vocês insistirem nisso, eu vou ao Supremo.” Mais cordato, mas não menos conciliador, o senador Marco Maciel (PFL-PE) declarou que a “CPI não vai produzir sequelas, pois as acusações foram feitas sem provas.” Líderes empresariais saíram em defesa do presidente. Emerson Kapaz, candidato a presidente da Fiesp, disse que as denúncias eram “uma grande irresponsabilidade. 

As pessoas precisam medir seus atos para não causar mais turbulência no Brasil, já tão afetado pela crise econômica.” E até juristas criticaram Pedro. Um deles, Celso Bastos, declarou que o irmão do presidente era de “um egoísmo elevado à última potência” e que ele “nunca pensou nos interesses da nação.” Quatro meses depois, Fernando Collor não era mais presidente do Brasil.

Hoje vivemos uma situação muito distinta em relação a 1992. Entre outros fatores, um é essencial: as ruas. Desta vez, são elas que estão impulsionando o Parlamento, e não o inverso, como naquele ano. O que ocorreu pelo Brasil, no dia 15 de março, é fato único na nossa história. Eu testemunhei dezenas de milhares de pessoas se manifestando em absoluta ordem na Avenida Paulista. Com indignação — e justa indignação — mas também com bom humor. Foi um reencontro com o Brasil. A auto-organização da sociedade civil é o novo, só não reconhece quem está comprometido com o projeto criminoso de poder — e são tantos que venderam suas consciências.

Esta será uma semana de muita tensão. E isto é bom para a democracia. Ruim é o silêncio ou o medo. As ruas voltaram a ser do povo, e não mais monopólio daqueles que têm ódio à democracia. Nós temos tudo para construir um grande país mas antes temos uma tarefa histórica: nos livrar dos corruptos. E sempre dentro da democracia, da lei e da ordem. São eles — e existem sim o nós e eles — que sempre desprezaram o Estado Democrático de Direito. Nunca é demais lembrar que o PT votou contra o texto final da Constituição.

Vivemos uma quadra histórica ímpar. Não é exagero que nós teremos muito a contar aos nossos filhos e netos. É aquele momento de decisão, de encruzilhada do destino nacional. Para onde vamos? Continuaremos a aceitar passivamente a destruição dos valores republicanos ou tomaremos uma atitude cívica, de acordo com bons momentos da nossa história?

Eles não passarão. E não passarão porque — paradoxalmente — uniram o Brasil contra eles. Ninguém aguenta mais. É hora de dar um passo adiante, de encurralar aqueles que transformaram o exercício de administração da coisa pública em negociata, em mercadoria. E deixar duas saídas: a renúncia ou o impeachment.




Comentário

Ao dizer que o Brasil está "no tempo da cólera" o autor do texto acima faz uma comparação com o titulo de um livro muito famoso de Garcia Marquez intitulado o "Amor no tempo do cólera" .Só que, no livro, "cólera" era a doença, portanto substantivo masculino,  e no caso do Brasil cólera é sinonimo de raiva, portanto substantivo feminino.N.B.


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Por um Brasil mais justo.Onde os pobres também sejam protegidos, não apenas os políticos e os corruptos, ou, melhor dizer, os políticos corruptos.Pois parece que com o PT política virou sinonimo de corrupção.


Caio França

Não é possível! Ainda querem roubar mais?!! Deputados do PT pressionam governo por empréstimos a empreiteiras da Lava Jato


O deputado federal Sibá Machado, do PT do Acre
PRESSÃO – O deputado federal Sibá Machado, líder do PT na Câmara, tenta garantir ajuda do governo a empreiteiras acusadas de corrupção(Divulgação/VEJA)
Os deputados federais Vicente Cândido (PT-SP) e Sibá Machado (PT-AC) pediram ao ministro da Fazenda, Joaquim Levy, "alinhamento do sistema financeiro" para garantir o financiamento de bancos públicos às empreiteiras envolvidas no esquema de corrupção da Petrobras que fizerem acordo de leniência com a Controladoria-Geral da União (CGU).


Depois de aguardar o ministro por mais de uma hora, o presidente da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados e o líder do PT na Casa foram recebidos no fim da noite de quarta-feira para apresentar a proposta que beneficia empresas acusadas de formação de cartel e corrupção pelos investigadores da Operação Lava Jato.


O governo e o PT tentam defender as empreiteiras com acordos de leniência. Petistas alegam que as empresas não podem perder contratos com a União, o que paralisaria obras pelo país.



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"A gente levou para ele (Levy) a preocupação sobre a questão da Lava Jato. Estamos batalhando pelo acordo de leniência", afirmou Cândido. "Não adianta fazer acordo se não estiver alinhado com o sistema financeiro para que os bancos voltem a aportar recursos nos projetos das empresas. A gente quis dar uma alinhada com ele, entendendo que um dos grandes problemas da retomada do crescimento econômico passa por retomar o setor de óleo e gás", disse o deputado petista.

Desde que a Operação Lava Jato foi deflagrada, há cerca de um ano, os bancos estão mais cautelosos na concessão de crédito a empresas envolvidas no esquema de corrupção. Das mais de duas dezenas de empresas citadas, cinco negociam acordo de leniência na CGU .
(com Estadão Conteúdo)

Movimento Brasil Livre.

Líder do MST ataca juiz do caso Lava Jato

 

Líder do MST ataca juiz do caso Lava Jato e defende reforma política do PT

Publicado por em 6 abril, as 19 : 56 PM 
Líder do MST ataca juiz do caso Lava Jato e defende reforma política do PT
Por ocasião da abertura da Colheita do Arroz Agroecológico, que aconteceu na cidade de Eldorado do Sul – RS, Stedile, aproveitou seu discurso para atacar o Juiz Sergio Moro, do caso Lava Jato, que desmantelou o “Petrolão” e os ‘grandes’ políticos do governo e aliados, algumas delações, inclusive, levam a crer que Dilma e Lula estariam diretamente envolvidos com o esquema, e mais, que Lula seria o cabeça das operações, como foi o caso da delação do Paulo Costa, ex-diretor da Petrobras, um dos delatores do caso.


O líder do MST, grupo chamado por Lula de exército de Stédile, criticou o juiz por não atuar em investigações do caso HSBC, tentando desqualificar a conduta do Juiz que tem feito os ânimos do alto escalão da política brasileira, sobretudo, do governo, ferverem atuando com pulsos firmes no caso Lava-Jato.


Stedile também fez questão de defender a reforma política que vem sendo a um bom tempo defendida pelo governo petista, com financiamento de campanhas políticas exclusivamente com verbas públicas.

Confira o vídeo:


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Kim Kataguiri, líder do movimento Brasil Livre, gravou vídeo desafiando o deputado Jean Wyllys para um duelo de debates.

    Após ser criticado por Wyllys, Kin Tataguiri desafia: “Me da uma surra intelectual”

    Publicado por em 6 abril, as 19 : 24 PM Print
    Após ser criticado por Wyllys, Kin Tataguiri desafia: “Me da uma surra intelectual”
    Kim Kataguiri, líder do movimento Brasil Livre, jovem de 19 anos que tem ganhado fama nas redes sociais e em manifestos por liderar protestos contra o governo é uma figura muito ativa em seu canal no youtube e, após ser criticado pelo deputado Jean Wyllys por ser jovem demais e ser taxado por Wyllys de analfabeto político, gravou vídeo desafiando o deputado para um duelo de debates.

    Confira o vídeo divulgado pelo jovem, em resposta ao ex bbb e atual deputado reeleito pelo PSOL do Rio de Janeiro:

    Em plena crise hídrica e financeira, SABESP já doou mais de R$ meio milhão para ONG de Neymar


    Publicado por em 6 abril, as 20 : 14 
    Em plena crise hídrica e financeira, SABESP já doou mais de R$ meio milhão para ONG de Neymar
    A informação em tom de alerta é do portal Contas Abertas, que informa sobre gastos públicos divulgados em veículos oficiais do governo.

    Segundo o CA, “Apesar de estar em plena crise hídrica e financeira, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) curiosamente não poupa recursos para colaborar com o Instituto Projeto Neymar JR, a ONG do jogador Neymar que oferece atividades esportivas a crianças de Praia Grande, na Baixada Santista. A empresa é responsável por quase 40% do total de R$ 1,4 milhão captado pela entidade. O percentual equivale a R$ 530 mil.”

    Ainda segundo informações do CA, a Sabesp, devido a crise financeira que vem passando, tendo inclusive lucrado 50% a menos no ano passado em relação ao ano anterior, a estatal vai aumentar a a conta de água dos consumidores acima do teto de 13,8% autorizados pela agencia reguladora e cortará drasticamente os investimentos com coleta e tratamento do esgoto.

    Paradoxo, não? Por um lado sobra dinheiro para doar à uma Organização Não Governamental, por outro tem que cortar investimentos e aumentar a conta dos clientes por problemas financeiros.

    Comissão de Ética da Presidência abre processo para apurar conduta de Traumann


    A Comissão de Ética Pública da Presidência da República decidiu abrir processo administrativo disciplinar para apurar a conduta do ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social, Thomas Traumann, no vazamento de informações contidas em um documento interno do Palácio do Planalto.

    O pedido de instauração do processo foi feito pelo presidente da comissão, Américo Lacombe, que designou como relator o conselheiro Mauro Menezes. A decisão de Lacombe foi provocada por um requerimento apresentado à comissão pelo senador Aloysio Nunes (PSDB-SP).

    A decisão foi tomada na última reunião do colegiado, no último dia 19 de março. Após notificado, o ex-ministro tem inicialmente dez dias para prestar esclarecimentos, podendo o prazo ser prorrogado.


    O documento interno que vazou da secretaria, segundo informações publicadas pelo jornal O Estado de S. Paulo, fazia uma análise da comunicação do governo. O texto faz uma avaliação da estratégia de comunicação, classificando-a de "errática". O documento lista erros na comunicação do governo após a reeleição da presidenta Dilma Rousseff e diz que seus apoiadores estão levando uma "goleada" da oposição nas redes sociais.

    Thomas Traumann deixou a Secretaria de Comunicação Social  no dia 25 de março e foi substituído por Edinho Silva, que tomou posse no dia 31 de março.

    O ex-ministro foi procurado pela reportagem, mas não foi encontrado para comentar a decisão da Comissão de Ética da Presidência.


    Fonte: Agência Brasil Jornal de Brasília

    STJ mantém prisão do ex-diretor da Petrobras Renato Duque

    O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu hoje (6) manter a prisão do ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque, investigado na Operação Lava Jato. Na decisão, o desembargador convocado, Newton Trisotto, entendeu que a decisão do juiz Sérgio Moro, que decretou a prisão de Duque, está corretamente fundamentada no risco à ordem pública.



    Duque foi preso no dia 16 de março pela Polícia Federal por determinação de Moro. Ele está sob custódia no Complexo Médico-Penal, em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. Segundo o juiz, mesmo após a deflagração da Operação Lava Jato, Duque continuou cometendo crime de lavagem de dinheiro, ocultando os valores oriundos de propina em contas secretas no exterior, por meio de empresas offshore.


    Para Moro, os 20 milhões de euros que foram bloqueados em bancos na Suíça e em Mônaco não são compatíveis com a renda do acusado. Duque também é acusado dos crimes de corrupção e fraude em licitação durante sua gestão na Petrobras.


    A defesa de Duque alega que ele nunca cobrou propina e que a prisão é ilegal.


    Fonte: Agência Brasil Jornal de Brasília

    Parabéns Agnulo, parabéns PT!!GDF desembolsa R$ 280 milhões para pagar dívida com Educação e Saúde

    O governo garante que falta apenas o resíduo de 13º salário dos servidores da Saúde. A previsão é que as dívidas estejam todas quitadas no final de abril
     
    O GDF desembolsou R$ 280 milhões para pagar as dívidas dos servidores da Educação e Saúde.

    A Secretaria de Estado de Gestão Administrativa e Desburocratização (SEGAD), assegura que a dívida de R$ 286 milhões com férias, horas extras, 13º, e outros atrasados está quase quitada.

    As despesas referentes aos servidores temporários da Secretaria de Educação foram quitadas no último dia 20. No dia 31 de março, o GDF pagou todos os atrasados da Educação. O restante do 13º, férias e horas extras de dezembro da Saúde também foram pagos. Segundo a SEGAD, falta apenas o resíduo de 13º salário dos servidores da Saúde que tiveram aumento no período. A previsão é que as dívidas estejam todas quitadas no final de abril.

    Em janeiro foi depositado a primeira parcela, no total de R$ 61 milhões, para remunerar as férias dos funcionários da Educação e da Saúde e as horas extras da Saúde referente a outubro de 2014. O mesmo valor foi repassado em fevereiro para a segunda parcela dos atrasados.

    Segundo o cronograma apresentado anteriormente, o governo pagaria as obrigações em seis parcelas. O secretário da pasta, Antônio Paulo Vogel, afirma: "O governo do DF buscou diversas alternativas para conseguir os recursos. Com dinheiro em caixa, foi possível antecipar os pagamentos", esclareceu o secretário de Gestão Administrativa e Desburocratização, Antonio Paulo Vogel.

    Fonte: Da redação do Jornal de Brasília com agências