quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Descoberta ligação de Lula com doleiro Youssef. É questão de dias Lula ser preso - ele não tem mais imunidade. Será tratado como um bandido semianalfabeto



Dinheiro liga doleiro da Lava-Jato à obra de prédio de Lula


 

 

GFD, empresa de Youssef, deu R$ 3,7 milhões à Planner, que pagou R$ 3,2 milhões à OAS durante a construção




Um grupo empresarial que recebeu R$ 3,7 milhões da GFD, empresa usada para lavar dinheiro do doleiro Alberto Youssef, repassou quase a mesma quantia para a construtora OAS durante a finalização das obras de um prédio no Guarujá onde o ex-presidente Lula tem apartamento. Entre 2009 e 2013, a empresa de Youssef fez vários pagamentos para a Planner, uma corretora de valores mobiliários. Em 2010, a Planner pagou à OAS R$ 3,2 milhões. 


 A suspeita do Ministério Público Federal é que parte do dinheiro de Youssef repassado à Planner possa ter sido usado para concluir a obra iniciada pela Cooperativa Habitacional dos Bancários (Bancoop), que foi presidida pelo ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto. Vaccari e Youssef estão presos na Operação Lava-Jato.

 


O repasse da GFD para a Planner aparece entre os primeiros documentos analisados pela Polícia Federal depois da quebra de sigilo fiscal das empresas de Youssef. Já a negociação financeira entre a OAS e a Planner consta do processo que investiga irregularidades na Bancoop que tramita na 5ª Vara Criminal de São Paulo, segundo documentos obtidos pelo GLOBO em cartório de registro de imóveis do Guarujá.

 


A OAS afirmou na terça-feira que a Planner foi usada apenas para a emissão de debêntures (títulos da empresa). Carlos Arnaldo Borges de Souza, sócio da Planner, afirmou que o dinheiro da GFD refere-se à “compra e venda de ações”. Disse ainda que o repasse de R$ 3,2 milhões para a OAS foi resultado da compra de debêntures emitidas pela construtora, que deu o imóvel em hipoteca. Luiz Flávio Borges D’Urso, advogado de Vaccari, não quis se manifestar por desconhecer a operação.

 


O Edifício Solaris é emblemático. Lula é dono de um tríplex avaliado entre R$ 1,5 milhão e R$ 1,8 milhão. Vaccari é dono de um apartamento avaliado em R$ 750 mil no mesmo prédio. Além dos dois, também é dona de imóvel no edifício Simone Godoy, mulher de Freud Godoy, que foi segurança do ex-presidente Lula.

 


O Instituto Lula voltou a negar nesta terça-feira que o ex-presidente possua apartamento no Edifício Solaris. Afirmou que a família de Lula é dona de uma cota no empreendimento, adquirida em nome de dona Marisa Letícia Lula da Silva em 2005 e quitada em 2010. A família não teria escolhido ainda se receberá de volta o dinheiro investido ou um dos apartamentos.

 


A Planner usou duas empresas do grupo. Enquanto a corretora recebeu de Youssef, a Planner Trustee repassou recursos para a OAS. A construtora havia assumido as obras do Edifício Solaris em 2010, depois que a Bancoop se tornou insolvente. Logo em seguida, a Planner repassou os R$ 3,2 milhões à OAS e recebeu o empreendimento como garantia da construtora.

 


O Ministério Público de São Paulo, que denunciou Vaccari em 2013, vai reabrir as investigações sobre o relacionamento da OAS com a Bancoop, e as provas serão compartilhadas com os procuradores da Operação Lava-Jato. Os promotores querem saber o que levou a OAS a assumir obras de uma cooperativa habitacional insolvente.

 


Cerca de 3 mil cooperados ficaram sem seus imóveis quando a cooperativa quebrou. Além do Solaris, a empreiteira assumiu pelo menos oito empreendimentos da Bancoop, num total de 2.195 unidades habitacionais.

 


A Planner fez diversas operações financeiras com a Bancoop. Relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) mostra que o Sindicato dos Empregados de Estabelecimentos Bancários de São Paulo, que também foi presidido por Vaccari, repassou R$ 18,1 milhões para a Bancoop e, no mesmo dia, a cooperativa transferiu o montante para a Planner. 




Foi ainda a Planner que administrou o Fundo de Investimento em Direitos Creditórios da Bancoop, criado em 2004, que recebeu R$ 26,2 milhões dos fundos de pensão de estatais Petrus (Petrobras), Funcef (Caixa) e Previ (Banco do Brasil). A operação com os    fundos deu prejuízo de R$ 12 MI à cooperativa. A Planner recebeu ainda pelo menos um depósito de uma das empresas de fachada usadas para desviar dinheiro da Petrobras, a Empreiteira Rigidez, no valor de R$ 59 mil.

 


O promotor José Carlos Blat, do MP de São Paulo, já havia descoberto que o dinheiro da Bancoop irrigou campanhas do PT. Para isso, o partido usou empresas de fachada, que prestaram falsos serviços à cooperativa. Vaccari é réu por estelionato, formação de quadrilha, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. Em abril passado, ele foi preso na 12ª etapa da Lava-Jato, e responde na Justiça Federal sob acusação de receber propina do esquema de corrupção na Petrobras.

 


A Lava-Jato ainda investiga porque a OAS teve prejuízo na compra de um apartamento, no mesmo prédio, da cunhada de Vaccari, Marice Correia de Lima. Ela tinha um apartamento declarado por R$ 200 mil e o vendeu à construtora por R$ 432 mil. A OAS, no entanto, revendeu o imóvel por menos: R$ 337 mil. Marice teria recebido, a mando do doleiro Youssef, R$ 244 mil provenientes da OAS.

Fonte: O Globo


Blog Prontidão Total

Cientistas criam espelho que prevê quando ficaremos doentes

History Logo06 de Agosto de 2015


06 de Agosto de 2015


O Instituto Tecnológico de Massachussets desenvolveu um tipo de espelho mágico que permite prever o futuro. Claro que não se trata de magia, mas de uma notável fusão entre ciência e tecnologia, voltada para a saúde. O aparelho, chamado Wize Mirror, é igual ao espelho no qual nos olhamos, mas, em vez de apenas refletir nossa imagem, ele é capaz de predizer quando e do que iremos adoecer.

Trata-se de um sistema composto por câmeras capazes de operar em diferentes comprimentos de onda, escâneres 3D e sensores de gases para analisar o ar que exalamos e a cor, fisionomia e índice de gordura no corpo, em busca de sintomas de doenças. As câmeras, de amplo espectro, detectam o pulso, a frequência respiratória e os níveis de hemoglobina, enquanto os sensores de gases analisam as mudanças em nível químico. Dessa forma, o Wize Mirror obtém todos os dados possíveis e os examina em um minuto, de modo a advertir sobre anomalias ou dar conselhos sobre a saúde.

Seu desenvolvimento foi coordenado pelo Conselho Superior de Pesquisas da Itália e conta com verbas de sete países europeus. Ano que vem, serão realizados os primeiros testes clínicos reais na França e na Itália. Se as medições do espelho coincidirem com as feitas pelos aparelhos médicos, o Wize Mirror se transformará em um produto comercial e, talvez, em alguns anos, todos tenham um espelho mágico em casa para cuidar da saúde.

Projeto de lei antiterrorismo é visto como ameaça aos movimentos sociais

publicado em 12 de agosto de 2015 às 00:20
José-Carlos-Aleluia
Emenda de Aleluia, do DEM, é vista com desconfiança


Projeto de lei antiterrorismo na Câmara ameaça direito de protesto e movimentos sociais


Patrícia Dichtchekenian | São Paulo – 11/08/2015 – 08h00
do Opera Mundi


Temendo criminalização de manifestações, ONGs criticam falta de debate sobre PL nº 2016/2015, que recebeu diversas emendas e deve ser votado nesta terça
Um projeto de lei que tipifica o crime de terrorismo e tramita na Câmara dos Deputados em caráter de urgência deve ser votado nesta terça-feira (11/08) em Brasília.


Polêmica e com pouco debate público acerca do tema, a proposta conta com ao menos seis emendas que enquadram, entre outras coisas, atuações de movimentos sociais na definição deste tipo de crime, ameaçando direitos ao protesto.



Consultado por Opera Mundi, o secretário de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça, Gabriel Sampaio, explicou que os parlamentares se comprometeram a encaminhar emendas até a tarde de segunda (10/08) para que o debate do texto — o PL 2016/2015 — seja encerrado e, ainda hoje, votado.


“O Brasil é signatário de todos os tratados internacionais sobre terrorismo e trata discussões internacionais a respeito deste tema. O Brasil tem relevância mundial e cumpre todos esses compromissos levando em conta o panorama internacional”, argumenta Sampaio.


Assinado no fim de junho pelos ministros Joaquim Levy (Fazenda) e José Eduardo Cardozo (Justiça), o projeto de lei antiterrorismo do relator e deputado Arthur Oliveira Maia (SD-BA) vem em meio ao intervalo entre a Copa do Mundo de Futebol e os Jogos Olímpicos que acontecerão no Rio de Janeiro em 2016.



Desde a sua criação, a proposta sofreu algumas alterações, principalmente na última sessão plenária, na semana passada. Uma das sugestões de emenda foi apresentada pelo deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA), que busca incluir no PL 2016/2015 movimentos sociais na tipificação de um crime de terrorismo. Outra mudança foi o aumento da pena para reclusão de 20 a 30 anos de prisão, cumprimento máximo.



Segundo a mais recente versão do texto, o terrorismo consiste em atos que têm o objetivo de “intimidar Estado, organização internacional ou pessoa jurídica, nacional ou estrangeira, ou representações internacionais ou coagi-los a ação ou omissão”, bem como “provocar terror, expondo a perigo pessoa, patrimônio, a paz pública e incolumidade pública”.



Embora o PL 2016/2015 acrescente que o dispositivo “não se aplica à conduta individual ou coletiva de pessoas em manifestações políticas, movimentos sociais, sindicais e religiosos”, grupos de direitos humanos temem que haja uma brecha interpretativa para criminalizar esses movimentos.



Direitos humanos em jogo
De acordo com Vivian Calderoni, advogada da ONG Conectas, as prisões de manifestantes em junho de 2013 provam que há uma cultura de criminalização de movimentos sociais e do direito ao protesto. “Nosso medo não vem de uma paranoia, mas de um aprendizado com a experiência dos protestos passados”, afirma.



Segundo a advogada de direitos humanos, é contraditório definir terrorismo como uma forma de intimidação do Estado se as manifestações têm, por excelência, a finalidade de intimidar o Estado em suas reivindicações sociais, por exemplo.



Além de indicar a possibilidade de brechas na interpretação da lei, Calderoni ainda critica o caráter de urgência do projeto. “Essa pressa em legislar temas tão sensíveis é inadmissível. Trata-se de algo tão complexo, de difícil definição tal como é o terrorismo para muitos países, e o poder Executivo vem com um texto de sua autoria, que assola toda a tramitação”, diz.



Na mesma linha, a Rede Justiça Criminal, coalizão que reúne diversos grupos de direitos humanos, afirma ser “internacionalmente reconhecida a dificuldade de tipificação da conduta terrorista, sem que se recaia na criminalização do protesto e no inócuo aumento de penas e relativização do processo penal democrático”.



Em nota divulgada em 23 de julho, a coalizão recorda que a própria experiência brasileira recente incluiu casos de má utilização de tipos penais, instrumentalizados na criminalização de movimentos, intimidação de lideranças políticas e violação a direitos humanos, bem como a restrição à liberdade de expressão.



Para o deputado Wadih Damous (PT-RJ), experiências internacionais com projetos de lei antiterrorismo mostram que esse tipo de legislação acaba por atingir e reprimir movimentos sociais. “Por mais que aparentemente a meta seja combater organizações terroristas, os tipos que descrevem o que deveria ser terrorismo neste projeto de lei são abertos e imprecisos”, comenta.



Segundo o deputado, uma proposta imprecisa deixa a interpretação aberta para que um juiz, um membro do MP (Ministério Público) ou um delegado possam definir o que é terrorismo a partir de suas próprias convicções, algo problemático para direitos humanos já que acaba por mirar determinados grupos sociais. “Se esse projeto for aprovado, será mais um retrocesso do Estado Democrático de Direito e a exceção se tornará regra.


Nada garante que os movimentos sociais não serão afetados”, lamenta.



“No Brasil, não existe o que se convencionou chamar de terrorismo”, acrescenta Damous, que também foi presidente da Comissão Nacional de Direitos Humanos da OAB e da Comissão da Verdade do Rio de Janeiro. “Aqui, não temos Al Qaeda ou um exército islâmico”, afirma.



Outro lado
De acordo com Sampaio, do Ministério da Justiça, “o compromisso com direitos humanos é uma marca do governo”. “Há um dispositivo claro que protege os direitos sociais. Para nós, isso é um tema caro. O objetivo do texto é trabalhar algumas lacunas existentes na legislação brasileira para que o país consiga obter uma prevenção [sobre terrorismo] e que em nenhum momento conflita com nosso processo democrático”, explica.



“Os atos de terrorismo estão definidos de forma clara. Eles têm uma razão, uma motivação, que não tem relação com movimentos sociais”, diz Sampaio. Questionado sobre a emenda proposta pelo deputado José Carlos Aleluia, o secretário de Assuntos Legislativos esclareceu que “todo tipo de emenda que criminaliza movimentos sociais não têm apoio [do Executivo]”.
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O medo das ruas


Atenção: POST a ser lido e relido. Mas, o pior pode vir  das cinco linhas ATENÇÃO AO SUPREMO
Dilma, ao contrário do que diz a sabedoria popular, está pronta a ceder os dedos para manter os anéis. Aliás, o que Dilma mais teme é a sabedoria popular, aquela que vem das ruas e que deve se manifestar no domingo, 16: para sobreviver, chegou a pedir socorro a Renan Calheiros. Ele tem experiência: foi um dos principais articuladores de Collor, o primeiro a perder legalmente a Presidência.

Dilma solicitou a Renan que, no Senado, bloqueie os torpedos disparados da Câmara por Eduardo Cunha. Como os dois são correligionários, pediu-lhe também que neutralize o poder de Cunha no PMDB. Renan concordou e apresentou-lhe um programa de Governo, em que o que é bom não é novo e o que é novo não é bom. Se este é o seu programa, ainda bem que não é o presidente.

Dilma almoça hoje com Lula e com o vice Michel Temer - de quem não gosta, a quem sempre tratou com descaso e que foi obrigada a engolir fazendo cara boa (o máximo possível). Por Lula, tem o temor reverencial, tem a paixão por ele de todo petista, mas tem o medo de que Lula passe por cima dela. Dilma, embora faça uma força danada para não governar, odiaria ser rainha da Inglaterra.

Dilma busca a saída. Mas deveria reler (ou ler) Alice no País das Maravilhas.

Alice - Poderia me dizer, por favor, onde está a saída?

- Isso depende muito de para onde quer ir -
responde o Gato de Cheshire.

Alice - Para mim, acho que tanto faz... - disse a menina.

- Nesse caso, qualquer caminho serve - afirmou o Gato.

A dona da ideia
Quem lembrou Alice, um delicioso clássico da literatura, foi uma excelente jornalista, Bety Costa.
E ela nem citou a Rainha Louca, a que cortava cabeças.

Renan em ação
Em 1962, eleito governador de São Paulo, Adhemar de Barros chamou o professor Delfim Netto e encomendou à sua equipe um programa de Governo. Delfim, antes da posse, entregou-lhe o texto completo. Adhemar mandou traduzir tudo para o inglês, encadernou as duas versões e disse a Delfim: "Vou botar na biblioteca do palácio. Quero ver agora quem diz que não tenho programa".

As sugestões de Renan não foram bem trabalhadas como as de Delfim, estão apenas em português, mas seu destino é o mesmo: a prateleira. Não são para valer: apenas servem para dar base à distribuição de cargos e benefícios. Se fossem aplicadas, resultariam em boa melhora das finanças, mas não das públicas.
 
 
Socorro, Janot
A melhor saída da crise para Dilma, neste momento (só neste: mais tarde a coisa até pode piorar), depende do promotor Rodrigo Janot. Se ele fizer a denúncia contra Eduardo Cunha, enfraquecerá o presidente da Câmara, hoje líder inconteste da oposição. Mas pode atingir também Renan Calheiros, e tudo muda - menos a situação da presidente.

Porque, vale repetir, seu problema não é a crise, não é a política, não é Cunha: seu problema é que ninguém mais a leva a sério.
 
 
Do sarcasmo ao deboche
O Piauí Herald http://revistapiaui.estadao.com.br/blogs/herald, publicação humorística sofisticada, está tratando assim os problemas da presidente Dilma:

"A nova propaganda do PT começou a circular hoje:

"CASAS BRASÍLIA - Ciente da gravidade crescente da crise política, o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, enviou um recado para toda a base aliada. ‘A presidenta enlouqueceu! Queima total de estoque de cargos comissionados! Garanta o futuro de três gerações de afilhados políticos!’, narrou o petista pelo alto-falante do Congresso, provocando alvoroço.

"O governo prometeu lançar na semana que vem outras propostas gestadas pelo gabinete de crises. ‘Não há tempo para mais nada! Começou o Mandato Maluco! Toda sexta-feira, um promoção enlouquecedora para quem fizer o cartão de fidelidade’, explicou, pausadamente, Edinho Silva num megafone emprestado pela CUT".

Humor involuntário
Ainda mais estranho que o comportamento da presidente em crise é o da oposição - não a oposição real, comandada por Eduardo Cunha, mas a que se proclama oposição, do PSDB. O presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, disse que cabe ao Governo, não à oposição, buscar soluções para as crises política e econômica enfrentadas pelo país. O governador paulista Geraldo Alckmin disse que Dilma "não pode responsabilizar os outros por problemas que ela própria criou".

Isso explica por que as candidaturas presidenciais de Alckmin e Aécio deram em água de chuchu: se a oposição não tem sugestões para resolver a crise, por que colocá-la no lugar do Governo? Por que trocar seis por meia dúzia? A propósito, se a oposição real nasceu dentro do Governo, para que oposição?
 
 
Atenção ao Supremo!
O Supremo Tribunal Federal inicia amanhã um julgamento da maior importância: decide se é crime ou não portar drogas para uso pessoal. É uma questão constitucional (se o Estado tem o direito de se envolver na vida íntima dos cidadãos) e tem repercussão geral: a decisão vale para todos os casos, em todo o país. 

 


Pensem antes de xingar!

Polícia caça grupos que pregam intolerância no Facebook

  • 11 agosto 2015


Organização SaferNet registrou mais de 86 mil denúncias de racismo pela internet em 2014

A polícia de São Paulo está investigando ao menos dois grupos de jovens que se organizam para pregar racismo e intolerância no Facebook e competem entre si por audiência.


Eles são suspeitos de coordenar cyber attacks contra perfis de figuras públicas, como ativistas, jornalistas e políticos e também contra fã-clubes de artistas.


Um desses grupos seria responsável por coordenar a publicação de uma série de comentários racistas na página do Jornal Nacional, da TV Globo, no mês passado, contra a jornalista Maria Júlia Coutinho.


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Só em 2014, mais de 86 mil denúncias de racismo e 4,2 mil de homofobia na internet foram registrados pela SaferNet Brasil, uma organização não governamental que recebe denúncias de crimes desse tipo, recolhe provas e as repassa para órgãos policiais.


A grande quantidade de casos torna praticamente impossível que as autoridades investiguem cada comentário individual.



A Decradi (Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância), da Divisão de Proteção à Pessoa da Polícia Civil de São Paulo, iniciou recentemente uma investigação para tentar desbaratar dois grandes grupos que atuam de forma coordenada.


A maioria dos seus organizadores estaria em São Paulo e no Rio de Janeiro.


"Eles costumam se reunir no Facebook, através de grupos fechados. Divulgam um alvo e promovem ataques", disse a delegada Daniela Branco, da Decradi.


Segundo ela, as ações consistem em publicar grande quantidade de mensagens preconceituosas ou racistas ou "inundar" a página da vítima com imagens de caráter pornográfico – para que ela seja retirada do ar.


A técnica é conhecida como "flood" (inundação, em inglês) e não requer grande conhecimento de informática.


A investigação ainda está em fase inicial. Até agora, além da agressão a Maria Júlia Coutinho, a polícia registrou também um ataque contra uma jornalista de Brasília e investiga possíveis ações contra perfis de políticos e fã-clubes de músicos.

Brincadeira de mau gosto?

De acordo com a delegada, esses grupos começaram a surgir com adolescentes que se reuniram em páginas privadas do Facebook usando nomes falsos para fazer "piadas humor negro" – leia-se de conteúdo racista, homofóbico ou contra portadores de deficiência.


Os organizadores passaram então a identificar "alvos" para suas ações e a promover ataques contra perfis do Facebook em horários preestabelecidos.


Segundo a polícia, eles se sentem estimulados pela repercussão das ações – em termos de menções na mídia e compartilhamentos nas redes sociais – e chegam a competir por visibilidade.


De acordo com o psicólogo Rodrigo Nejm, diretor educacional da organização SaferNet, práticas semelhantes se popularizaram no Brasil na época das últimas eleições presidenciais, devido à acirrada divisão política do eleitorado.


Crimes de injúria ou intolerância podem ser punidos com sentenças de 1 a 3 anos prisão 
 
Grupos de militantes abandonaram o debate democrático para discriminar classes sociais e minorias, além de realizar variados tipos de ataques cibernéticos a páginas de rivais.

"Ainda não há uma cultura consolidada (no Brasil) de que na internet nossos direitos e deveres valem tanto como nas ruas. Grupos que não teriam coragem de fazer isso (comentários racistas e injuriosos) nas ruas se protegem no suposto anonimato da internet", disse Nejm.


Porém, o que inicialmente pode parecer uma atitude sem maiores consequências está virando caso de polícia.

Punições

"O adolescente têm na ponta do dedo, no clicar do mouse, poder sobre a reputação e a honra de alguém, ela pode até mudar o curso da vida de uma pessoa", disse o advogado Coriolano Almeida Camargo, presidente da Comissão de Direito Eletrônico e Crimes de Alta Tecnologia da Ordem dos Advogados do Brasil em São Paulo.


Ele afirmou que esse tipo de abuso está recebendo cada vez mais atenção das autoridades. Membros das polícias e do Ministério Público já rastreiam páginas de internet e redes sociais em busca de abusos e as denúncias crescem.


Segundo ele, as práticas dos grupos investigados pela Polícia Civil paulista podem ser classificados como cyber bullying – quando pessoas se unem para realizar atos que causam dor, angústia e repercussão social.


Dependendo do teor das publicações, seus autores podem ser indiciados por diferentes crimes, entre eles injúria ou preconceito – que em casos mais graves podem render penas de 1 a 3 anos de prisão.



Além disso, segundo Camargo, a vítima pode dar início a uma ação civil com um pedido de reparação moral.


De acordo com a delegada Daniela Branco, no caso de adolescentes que cometam ato infracional, a Vara da Infância e Juventude pode determinar punições que vão desde advertências a medidas sócio educativas, ou seja, privação de liberdade.


Segundo ela, os jovens suspeitos de envolvimento com os dois grupos estão sendo rastreados com ajuda do Facebook. O fato de terem usado perfis falsos não deve impedir sua identificação. Eles devem ser chamados para prestar depoimentos.

 

Educação

Segundo Rodrigo Nejm, não é recomendável – e por vezes nem sequer possível – apenas investigar e punir todos os crimes de intolerância na internet pelo país. “É como enxugar gelo, é preciso também fazer um esforço massivo de educação”.


"Se a população alimenta o discurso da intolerância, isso vai além do trabalho da polícia. É preciso incentivar a cultura da cidadania na internet", disse.


Ele afirmou que muitas vezes pessoas indignadas com as manifestações de intolerância acabam contribuindo para propagá-las e fortalecê-las.


"Tem pessoas que compartilham (no Facebook os comentários abusivos) pedindo para que mais pessoas denunciem. Mas isso não é legal porque involuntariamente elas fazem o que os criminosos querem: multiplicar suas ideologias radicais."


"É preciso interromper a cadeia de compartilhamento, de preferência apagando o comentário".


Ele disse que denúncias às autoridades podem ser feitas de forma anônima pelo site da SaferNet (http://new.safernet.org.br). A organização tem parceria com a Polícia Federal – para quem a ONG repassa as denúncias.

 

 

Direitos Humanos



Irena Bacci, ouvidora da Secretaria Nacional de Direitos Humanos, também afirmou que o combate a esse tipo de abuso deve ser feito tanto com investigação policial como com educação.


Ela disse que apenas os crimes de racismo são investigados por órgãos federais (os crimes de injúria seriam atribuição das polícias estaduais). Segundo ela, a grande quantidade de denúncias e a infraestrutura atual impedem que cada publicação seja investigada por instituições federais.


Sobre a Polícia Civil dos Estados, ela disse que as polícias estaduais têm respondido a todas as demandas feitas pela pasta relacionadas a investigações de crimes de intolerância pela internet.


Sobre a investigação do Decradi, ela afirmou que cabe à polícia e à imprensa discutirem o que leva os suspeitos a cometerem esse tipo de crime.


Irena afirmou que na área educacional, entre as iniciativas do governo estão a elaboração de material didático sobre o tema para discussão nas escolas e o programa #HumanizaRedes, que inclui esforços de educação e denúncias de abusos pela internet.


O Facebook divulgou nota afirmando que "age sobre conteúdos que violem as políticas e padrões da comunidade, incluindo incitação à violência e racismo, práticas proibidas no ambiente da plataforma".

Culpem os tucanos

O ANTAGONISTA

O Antagonista acabou de ouvir uma fonte confiabilíssima de Brasília. Ele disse que:


a) Os rumores de que Renan Calheiros ficará de fora da Lava Jato baseiam-se em outros rumores de que o MPF não lhe dará mais prazo para explicações, ao contrário do que ocorrerá com Eduardo Cunha. O raciocínio é que, se Renan Calheiros não precisará prestar mais esclarecimentos, isso significa que as provas contra ele não foram consideradas suficientemente fortes;


b) Rodrigo Janot pode estar prestando um favor ao Planalto, ao livrar Renan Calheiros? Pode. Mas, se as provas contra o senador fossem consistentes, isso seria impossível, dado o grau de transparência e seriedade da Lava Jato;

c) Renan Calheiros está manobrando para evitar o impeachment de Dilma Rousseff? Está e não está. Ele e Romero Jucá, principalmente, querem tirar Dilma Rousseff do Planalto, mas esbarram na resistência do PSDB, que só quer saber de cassar o mandato da petista e convocar novas eleições, alienando o PMDB do processo. Diante disso, só restaria ao patriota Renan Calheiros ganhar tempo e ver se a pressão popular contra Dilma Rousseff arrefece. Quanto a Eduardo Cunha, ele que se vire;

d) Se o PSDB tivesse declarado que apoiara um governo Michel Temer, o impeachment de Dilma Rousseff seria líquido e certo
Resumindo: se é para culpar alguém, antes de culparem Rodrigo Janot, culpem os tucanos.


O Antagonista só espera que um plano qualquer para varrer Dilma Rousseff da história dê certo.


Dentro da legalidade, é claro.

Estamos de olho, Nardes



Augusto Nardes, do TCU, jura que dará apenas mais 10 dias para Dilma Rousseff explicar-se -- que poderão converter-se em 15, no estica e puxa do plenário.
Estamos de olho.

 

Comentários (53)


Tíndaro 
A leitura sobre ' a corte' esta correta: ou estamos mesmo é fodidos !
 
Fred SP 
O TCU já estourou todos os prazos previstos em lei.
Por que será?!
 
RMaia
Se após o relator votar, basta que algum ministro pedir vista, o processo sai de pauta e não é votado. O Planalto diz que tem 3 votos e o Brahma diz que vai conquistar o voto de Ana Arraes - mãe de Eduardo Campos , daí vai dar empate e quem desempata é o presidente do TCU Aroldo Cedraz cujo filho foi citado em delação premiada....

z 
Esse Sr Nardes sabe que as pedaladas são fruto dos governos PeTralhas que instalaram gangues nas Estatais para enriquecimento próprio, minaram as garantias do país para rechear contas em paraísos fiscais, mansões, carrões, fazendas, triples, duplex e o kct a 4. Continuam a financiar com dinheiro dos Sindicatos seus paus mandados nas ruas para defender a b. a. n. d. i. d. a. g. e. m enquanto o boçal de Garanhum se mexe feito um bólido para salvar a organização criminosa, pois no poder têm condições de negociar com seus indicados. Chega, não somos idiotas!
 

Alex Wie 
Que se dane, o TCU acho que se vendeu, eu quero saber é da prisão do Brahma,
O três poderes estão contaminados, podres e destruídos!!!!!!!!!!

RMaia 
Certamente Nardes está ganhando tempo por algum motivo, quanto papo não republicano deve rolar por debaixo dos panos....


Helio Jr. 
A Rainha da mendacidade, Dilma, acredita que o voto é uma procuração
irrevogável e irretratável.Não é. A Constituição tem os remédios para
traidores dos eleitores e da Pátria, um deles é o impeachment.
Os cangaceiros estão se reunindo com muita frequência com o CALIFADO
PETISTA , para dar continuidade ao PODER HEGEMÔNICO , e tirar o proveito
até a última gota.

Cristiano 
Tenho cada vez mais convicção de que Nardes é cupincha dos petébas. Estão tentando ganhar tempo. Dia 16 está chegando. Temos que fazer alguns atos especiais em favor de Nardes e Renan.
Vamos cobrar decência do Augusto Nardes. E-mail do cupincha: nardes@tcu.gov.br.

Juristas defendem a renúncia de Dilma. Estão mais próximos do povo que os políticos.

Este blog, assim como alguns outros, sempre defendeu que Dilma abreviasse a angústia do povo brasileiro através da renúncia, decisão cirúrgica não contemplada pelo demorado processo de impeachment, que depende da pasmaceira do Congresso. Um gesto de grandeza, Dilma, é que todos pedimos. O manifesto foi assinado no encontro de ex-alunos da Faculdade de Direito da USP, em comemoração ao Dia do Advogado:


Durante encontro de ex-alunos da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, juristas defenderam que a presidente Dilma Rousseff renuncie à Presidência da República com o objetivo de preservar as instituições brasileiras.

Segundo os defensores do manifesto, as instituições foram atingidas por sucessivos escândalos de corrupção durante o governo dela e de seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010).

O porta-voz do grupo foi o jurista e ex-ministro do STM (Supremo Tribunal Militar) Flavio Flores da Cunha Bierrenbach. Em discurso aos cerca de 300 presentes ao Circolo Italiano, em São Paulo, Bierrenbach afirmou que "o Brasil não pode ser hipotecado à corrupção".

"O povo brasileiro não suporta mais o estigma de legatário da herança maldita das felonias de seus governos. Governos cujo espólio inclui escândalos que se sucedem como pragas bíblicas, dentre os quais o desmanche da Petrobras é o mais revoltante", afirmou, na única menção direta à Operação Lava Jato.

Dentre os presentes estavam o secretário de Segurança Público de São Paulo, Alexandre de Moraes, e o jurista Modesto Carvalhosa. Em entrevista à Folha,Carvalhosa já havia afirmado que a presidente Dilma prevaricou e que o governo está se articulando para livrar as empreiteiras implicadas na Lava Jato de punições severas.

Após o almoço —que acontece em comemoração à instalação dos cursos de direito no Brasil, por dom Pedro 1º, em 11 de agosto de 1827—, serão recolhidas assinaturas de apoio ao manifesto.

O discurso de Bierrenbach também trouxe uma breve crítica aos opositores do PT. "A oposição, caso existisse, bem poderia apontar algum rumo, fora dos figurinos embolorados do oportunismo de ocasião."

O ex-ministro do STM concluiu que a "comunidade jurídica, despida de qualquer uniforme partidário", pedia a Dilma um "gesto de grandeza, para que a senhora presidente da República preserve tanto as instituições que jurou defender como sua própria biografia". Ao fim, declarou: "Renúncia já!". (FSP).

Pelegos farão manifestação no covil de Lula no dia 16. É provocação aos cidadãos honestos.


A CUT, central de pelegos petistas, está organizando manifestação para o dia 16 - dia da grande manifestação dos brasileiros honestos contra a corrupção lulopetista - em frente ao horrendo Instituto Lula. Que isto sirva de motivação para mais cidadãos antipetistas irem às ruas:


A Central Única dos Trabalhadores (CUT) de São Paulo e o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC agendaram para 16 de agosto - mesmo dia dos protestos antigoverno - um ato em defesa do ex-presidente Lula e do Partido dos Trabalhadores (PT), em frente ao Instituto Lula, na Zona Sul da capital paulista. A manifestação dos sindicalistas tem início previsto às 13 horas, uma hora antes do protesto que terá como palco a Avenida Paulista.

O ato dos sindicalistas está sendo organizado pelas redes sociais. "Não permitiremos que nossa principal liderança seja atacada ou mesmo ameaçada por setores ou pessoas que não têm responsabilidade com a democracia e que nunca se importaram com os trabalhadores", diz a nota dos organizadores do evento. Não há referências a Dilma na página.

A manifestação antecede ato agendado para quinta-feira, 20, em todo Brasil, por sindicatos e movimentos sociais em favor do governo.(Veja.com).
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Querem invadir o Lago Sul, agora?

Protestos do MTST bloqueiam vias do Distrito Federal

O Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) bloqueou com pneus queimados a BR-020, na altura de Planaltina, na manhã desta quarta (12). O grupo pede uma reunião com representantes do governo para discutir a política habitacional.


Segundo a Polícia Rodoviária Federal, cerca de 60 pessoas participam da manifestação. A rodovia foi liberada às 8h20.


Mais protesto
Outro grupo do MTST bloqueou a via que liga Ceilândia e Samambaia. Os manifestantes atearam fogo a pneus e o trânsito ficou complicado para quem queria passar pelo local. Segundo a Polícia Militar, cerca de 80 pessoas, integrantes do acompamento 26 de julho, participam do ato.

A via foi liberado por volta das 9h.


Fonte: Da redação do Jornal de Brasília

Governo estuda lançar Secretaria para incentivar reflorestamento no País

O iminente anúncio pode ocorrer durante ou após a passagem da primeira-ministra da Alemanha, Angela Merkel, nos próximos dias 19 e 20
 
Vinícius Remer 
Especial para o Jornal de Brasília



A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, revelou que estuda lançar a Secretaria Especial de Florestas, sob controle da pasta, como um dos esforços do governo para um forte programa de reflorestamento em todo o País, a fim de neutralizar a emissão de carbono.

O iminente anúncio pode ocorrer durante ou após a passagem da primeira-ministra da Alemanha, Angela Merkel, nos próximos dias 19 e 20, quando vai anunciar um aporte de 32 milhões de euros – cerca de R$ 100 milhões – para um fundo de preservação.


“Será uma secretaria dedicada às florestas e à implementação do Código Florestal em parceria com o Serviço Florestal Brasileiro”, complementou a ministra. “Nós estamos em negociação com os alemães. Com a visita da chanceler Angela Merkel, a expectativa é que anunciemos iniciativas de cooperação”, declarou.


As iniciativas em comum devem consolidar a proposta do Brasil que será levada à COP21 em Paris em dezembro, quando há possibilidade de a ministra anunciar a Secretaria de Florestas e outras ações do Brasil. A proposta será finalizada logo após a visita de Merkel, avalizada pela presidente Dilma Rousseff.


A novidade sobre a secretaria, o anúncio de nova concessão de florestas no Pará e o novo boletim do Cadastro Ambiental Rural mostrando avanços no setor foram os temas do 2º Encontro Nacional de Editores, Colunistas e Blogueiros (Enecob), network promovido pela Coluna Esplanada, em Brasília, no domingo e na segunda-feira, com jornais de 23 capitais onde é reproduzida.


A ministra ressaltou que a entrega da Contribuição Nacional Determinada à Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Clima é um esforço conjunto entre sociedade civil, setor privado e outros cinco ministérios. “Há um envolvimento do Ministério do Meio Ambiente, da Fazenda, do Planejamento, da Agricultura e de Minas e Energia”, explicou.


Reflorestamento
Para Izabella Teixeira, a principal ambição do Brasil para contribuir para o meio ambiente e levar para a Conferência do Clima, em Paris, é a taxa de reflorestamento. “O desafio é começar a capturar (carbono) por reflorestamento”, afirma.


Ela destacou que a restauração florestal é a oportunidade de se criar uma nova economia no Brasil:  “Construir uma ação de desenvolvimento, onde a floresta em pé e a floresta restaurada com tecnologias gerem emprego, desenvolvimento, inclusão social. Portanto eu tiro da agenda o (desmatamento) ilegal”.


A meta de reflorestamento que o País assumiu internacionalmente é diminuir, até 2020, 80% do desmatamento na Amazônia. Até então, foram alcançados 76% desse número, de 27 mil km2  de áreas desmatadas em 2004 para 4 mil em 2014.


Companhia aposta no óleo de macaúba
A Gol Linhas Aéreas aposta na produção de biocombustível com óleo de macaúba, com tecnologia concentrada em Minas Gerais, para avançar no setor em que é pioneira no uso desta e de outras matérias-primas como adicionais ao querosene de aviação. Esse foi o destaque da palestra do comandante Pedro Scorza, representante da companhia aérea transportadora oficial do 2º Enecob.


A empresa foi a primeira do País a realizar viagem de avião com o biocombustível, ou bioquerosene. Em cinco anos de aferição, a Gol registrou diminuição de 8% de gases poluentes na atmosfera.


Voo sustentável
Quando a empresa realizou o primeiro voo sustentável com o biocombustível, segundo o comandante, não havia indústria no hemisfério sul apta a vender o produto. “Nós fizemos a estratégia de estruturar essa indústria para nos fornecer o bioquerosene. A gente quer fomentar uma indústria do renovável, uma indústria verde, e que um dos produtos seja o querosene renovável”, explicou Pedro Scorza.

O comandante acrescenta que usar o bioquerosene ainda é um desafio para a empresa devido à diferença de valores. “Hoje o custo do querosene fóssil é três vezes maior do que o renovável”, afirma. Scorza diz que a solução para diminuir o custo de viagens com biocombustíveis é criar um marco regulatório para renováveis de aviação.

“É a mesma coisa que fizeram com o etanol, só que com uma diferença: não só a Gol como qualquer outra companhia aérea pague o preço compatível ao fóssil”, diz.

Saiba mais
Outro ponto levantado pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, foi a tentativa de o governo acabar com o desmatamento ilegal. Ela acredita que o Cadastro Ambiental Rural (CAR) será imprescindível no auxílio ao combate do desmatamento.

Além do Cadastro Ambiental Rural (CAR), a ministra antecipou que está sendo proposta a implementação pelo Serviço Florestal Brasileiro do CAR-Carbono.

Dessa forma, para ela, além de ser possível medir o que há de carbono em cada propriedade, o projeto vai oferecer alternativas de desenvolvimento também para a agricultura brasileira.

O Enecob teve patrocínio da Gol Linhas Aéreas, do Banco do Brasil, do Kubitschek Plaza Hotel, e apoio da Claro, da Associação dos Delegados da Polícia Federal, da Associação dos Juízes Federais do Brasil e do Serviço Florestal Brasileiro.

Fonte: Da redação do Jornal de Brasília

Juristas conceituados marcam presença em manifesto pela renúncia de Dilma



Diversos juristas, como o conceituados Miguel Reale e Júnior José Gregori , ambos ex-ministros da justiça do governo Fernando Henrique Cardoso, o ex-deputado Almino Afonso, o jurista Modesto Carvalhosa e o ouvidor geral do Estado de São Paulo, Gustavo Ungaro.

Foram mais de 200 juristas que assinaram o manifesto em apoio ao pedido de renúncia de Dilma, ato que aconteceu nesta terça (11) [Dia do Advogado], organizado pela associação de ex-alunos do curso de direito da USP.


“A comunidade jurídica, despida de qualquer uniforme partidário (…) declara que urge um gesto de grandeza política, para que a senhora presidente da República preserve tanto as instituições que jurou defender como sua própria biografia. Renúncia já”, pediu o documento, redigido pelo ex-ministro do STM e ex-deputado federal, que também é presidente da associação dos ex-alunos e atualmente atua na advocacia, Flavio Flores da Cunha Beirrenbach.


“A comunidade jurídica está muito consciente que os caminhos de afastamento da presidente são longos: impeachment, representação por crime comum ou o processo que tramita no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O País se encontra em uma situação terminal. A situação política e econômica exige uma medida urgente e a única possível dentro do processo democrático é a renúncia”, disse um dos mais ilustres juristas presentes no ato, Miguel Reale Júnior.
Com informações: Diário do Poder


Leia também: Fontes do governo afirmam que CARTA-RENÚNCIA de Dilma já está pronta

Escolas militares: a maior arma do Brasil contra a degradação de sua sociedade



Reportagem recente da Folha de S. Paulo destacou o grande crescimento das escolas públicas geridas pelas Polícias Militares no Brasil.


Ordem, decência, meritocracia, cidadania, respeito e outras virtudes que toda pessoa deveria ter, mas que nossa sociedade cada vez mais corrompida pelos maus costumes, em muitos caso, não tem. A carência disso e muito mais, tem feito o número de escolas públicas militares no Brasil crescer muito nos últimos tempos.


Por algum motivo, o programa global, Profissão Repórter, a pouco tempo fez uma matéria sobre o tema, tomando como base as escolas militares do estado de Goiás, mas produzindo uma historinha de ditadura e tentando rebaixar estas escolas. Não conseguiu!


Se você não conhece, veja o modelo de escola, que pode mudar o futuro do Brasil:
Nas escolas militares, é o aluno quem se molda às regras, não o contrário. Os estudantes que não se adaptam acabam transferidos. Envolvimentos amorosos, desrespeito aos professores, brigas entre alunos, vandalismo e uso de drogas, tão comuns nas escolas ditas “progressistas”, não são tolerados nas escolas militares.


Pessoas como Jean Wyllys, Dilma Rousseff entre outros da esquerda, deveriam trabalhar muito em cima deste tipo de escola, já que tanto criticam prisões de menores e são totalmente contrários à diminuição da idade penal. É esse tipo de política de ensino público que tornará nossa sociedade melhor, com mais respeito e dignidade, e claro, consequentemente, distante do crime.

MPF lança site para colher assinaturas e forçar Congresso a aprovar lei anticorrupção




Confira abaixo a excelente iniciativa do Ministério Público Federal, que pretende colher assinaturas em todo o país para levar uma série de projetos que combatem a corrupção ao Congresso Federal, dando início assim à um projeto de Lei de iniciativa popular de Combate à Corrupção.

Uma comunidade no facebook foi criada por voluntários com a iniciativa de organizar locais pelo país para colheita material de assinaturas. Para acompanhar, acesse: MPF, eu apoio! 


A sociedade é chamada a apoiar e defender as medidas [CONTRA A CORRUPÇÃO], conclamando o Congresso para que promova as alterações estruturais e sistêmicas necessárias para prevenir e reprimir a corrupção de modo adequado. Está disponível uma ficha de colheita de assinaturas (“lista de apoiamento“) que pode dar origem a um projeto de lei de iniciativa popular. Mesmo que algum parlamentar proponha as medidas, as assinaturas serão muito importantes como manifestação de apoio à sua aprovação no Congresso. Além disso, organizações podem assinar uma carta de apoio contra a corrupção (confira modelo) declarando anseio pelas reformas.


Apoie essa ideia! Acesse o portal Dez medidas contra a corrupção. Compartilhe! Faça com que mais pessoas saibam e apoiem essa maravilhosa iniciativa do MPF. Para o bem do Brasil!

Dilma sobre novo aumento na conta de Luz: “É melhor pagar mais caro do que não ter”



Em tentativa desesperada de salvar seu mandato, Dilma tem promovido uma série de ações, como tentativas de aproximação de grandes empresários, de políticos, de juristas entre outros, com jantares e eventos promovidos no Palácio do Planalto, tentando assim afastar o fantasma do impeachment.


Outras ações também estão sendo tomadas pelo governo Dilma para promover uma melhor imagem de seu governo, que ainda pretende passar 3 anos a frente do país. Um caso prático foi o lançamento do programa de investimentos em infraestrutura de energia elétrica, que aconteceu hoje, mas parece mais ter sido um verdadeiro tiro no pé.


Dilma lastimou o terceiro aumento consecutivo da conta de luz esse ano, tentando justificar o que gerou tantos aumentos, falando da escassez de água nas hidrelétricas do país, a necessidade de se comprar energias alternativas, como é o caso das termoelétricas, além de, tentar comparar o momento atual com 2002, quando o pais passou também por um momento de crise nas contas de luz, ainda no governo FHC.

Ao fim de seu discurso, tentando minimizar o reajuste nas contas de energia elétrica, Dilma soltou uma de suas pérolas:
“entre faltar energia e ter energia, é melhor pagar um pouco mais para ter energia.”
Vale lembrar, que Dilma já apareceu enaltecendo seu governo na TV em propaganda obrigatória em rede nacional, prometendo reduções nas contas de Luz, que aliás, até hoje são esperadas pelo brasileiro.

Ministro do STF se espanta com delator e diz que corrupção ‘ultrapassa capacidade da imaginação’




Gilmar Mendes ficou perplexo com o acordo feito entre o mais novo delator do esquema do Petrolão, o lobista Hamylton Padilha, que agia na Petrobrás, e a justiça fizeram, Padilha vai pagar multa de R$ 70 milhões ao Tesouro.


“Tudo isso, na verdade, os números são realmente extratosféricos e indicam que há algo ligado a algum tipo de corrupção sistêmica. Nós não temos ainda a ideia do tipo de prática, do volume que envolve esse chamado ‘petrolão’. É altamente constrangedor para todo um sistema de controle”, afirmou Mendes.


O delator confessou irregularidades envolvendo a contratação de um Navio-Sonda, que envolveu propinas no valor de US$ 31 milhões (em valores atualizados, cerca de 76,5 milhões de reais), Deste montante, o PMDB teria recebido cerca de US$ 10,8 milhões. Cerca de US$ 10 milhões foram divididos entre o diretor da estatal à época, Jorge Luiz Zelada e mais alguns investigados.


Com informações: Diário do Poder