segunda-feira, 1 de junho de 2015
Até os jovens da Baixa Fluminense sabem: O PT é visto como barreira para seu auto-desenvolvimento: querem nos manter como que em um “curral eleitoral”, alguns disseram.
Os políticos estão em seus currais, de costas para a sociedade
Por Rogério Jordão | Rogério Jordão – sex, 29 de mai de 2015
Com
uma reforma política que nada reforma em andamento no Congresso – em
breve os deputados votarão sobre voto facultativo e tempo de mandatos –
reforça-se a sensação de que os partidos políticos estão alheios aos
anseios da sociedade.
Ou seja: aos políticos locais interessa manter um estado de precariedade, no qual eles, os agentes políticos, possam ser os intermediários de verbas, de ajuda etc. Na visão desses jovens, o desenvolvimento pessoal, econômico, cultural do cidadão é visto como ameaça a um sistema político que se equilibra na troca de favores e votos.
Quando as forças políticas hegemônicas agem na Câmara para nada mudar, agem para manter o status quo; pensam segundo a lógica dos currais eleitorais. Como sair da lama assim?
Tirando o fim da reeleição, que nos faz retornar ao que era antes de 1997, e uma pífia cláusula de barreiras (que vai penalizar apenas partidos inexpressivos), a semana se encerra com votações que não mexem em nada essencial. O sistema eleitoral resta intacto e o financiamento privado de campanha foi aprovado ou “constitucionalizado” (lembrando que as medidas serão votadas ainda pelo Senado).
Depois das manifestações de junho de 2013, de uma campanha presidencial na qual os principais candidatos enfatizaram a necessidade de uma reforma profunda e das seguidas pesquisas de opinião que mostram um pico de rejeição aos partidos em geral, a Câmara não conseguiu parir, sequer, um rato. Os parlamentares não se mostraram interessados em encarar de frente a grave crise de representatividade que assola o sistema político; a nau parlamentar, fragmentada em 28 legendas, decidiu não embicar para lugar algum.
Como se a política tal qual está hoje não fosse parte do nó-Brasil. Vai desatar um dia?
Siga-me no tiwtter! (@rogerjord)Imagem:SenadoFederal/Flickr
(Mais um excelente texto do Davi Caldas.Para ler e decorar) Como discutir sobre a redução da maioridade penal com um esquerdista
Este texto foi originalmente publicado no blog Mundo Analista. Pode ser lido neste link.
O
problema de discutir diminuição da maioridade penal com um esquerdista é
que ele vai ficar a discussão inteira jogando rótulos em você. A
intenção dele é fazer você assumir o papel do indivíduo bruto e
ignorante, que não se preocupa em prevenir a entrada de menores no mundo
do crime (através de educação pública de qualidade, por exemplo), mas
deseja apenas se vingar dos que já entraram, desejando fazê-los sofrer
em presídios superlotados, ao lado de bandidos já maiores de idade.
Se
você aceita esses rótulos, sem rebater corretamente, ele já ganhou o
debate sem precisar argumentar. Afinal, aos olhos do público, ele se
tornou uma cara sensível e inteligente, que prefere prevenir do que
remediar. E você se tornou um facistoide que quer resolver tudo na base
da violência.
Mas como é que se rebate esses rótulos corretamente? Vamos ver.
Em
primeiro lugar, destrua a alegação dele de que você acha que "a redução
da maioridade penal vai resolver o problema da violência". Eu nunca vi
nenhum defensor da redução dizer isso. E você provavelmente não acredita
nisso também. É o esquerdista que está alegando esta ideia. Desmascare
ele. Mostre a todos que ele não está atacando suas ideias, mas as ideias
que ele mesmo alega que você defende. Isso é desonestidade.
Em
segundo lugar, deixe claro que não existe nenhuma contradição em você
defender a redução e, ao mesmo tempo, defender reformas efetivas na
educação pública, nos presídios e nas casas de recuperação de menores.
Em
terceiro lugar, rebata a alegação dele de que "você quer colocar
menores junto com bandidos maiores de idade em celas superlotadas". Mais
uma vez, quem foi que disse isso? Eu nunca vi alguém defendendo essa
ideia. E, se defende, eu sou radicalmente contra. Até porque isso é
absolutamente desnecessário. As próprias casas de reabilitação podem ser
transformadas em presídios, de forma que os menores fiquem lá,
separados dos presídios de maiores. Não é preciso misturar ninguém.
Em
quarto lugar, rebata a alegação de que "você quer se vingar dos menores
infratores, retalhá-los, castigá-los, puni-los, fazê-los sofrer
miseravelmente". Não, nós não queremos isso. Nós queremos simplesmente
que os criminosos sejam isolados da sociedade, para que não cometam mais
crimes contra os cidadãos honestos.
O que está em jogo aqui NÃO É a
punição do criminoso, mas a proteção do cidadão honesto. Por mim, se o
criminoso estiver isolado em um presídio com piscina, cerveja e
televisão, eu não me importo... Desde que, claro, ele mesmo TRABALHE lá
dentro e pague por essa diversão com O SEU PRÓPRIO SALÁRIO e não com os
nossos impostos. Tenho absoluta convicção de que todas as pessoas (mesmo
as mais raivosas) se sentiriam satisfeitas se os criminosos estivessem
isolados da sociedade (não nos oferecendo mais riscos) e trabalhando
para sustentarem a si mesmos. Se chegássemos a essa situação, ninguém
iria reclamar do governo dizendo: "As condições dos presídios estão
boas. Vocês precisam tornar a vida deles ruim!".
Você,
amigo de direita, precisa entender que como temos uma violência absurda
no Brasil hoje, as pessoas se revoltam e acabam dizendo frases raivosas
como: "Bandido tem que sofrer mesmo na cadeia!". Mas no fim das contas,
todos nós só queremos que o bandido não nos faça mais sofrer e que
sustente seus gastos. Feito isso, acabam-se nossos motivos de revolta, e
as pessoas ficam satisfeitas porque podem andar despreocupadas na rua.
Então, mostre isso ao esquerdista e mande ele parar de ser desonesto, te
acusando do que você não defende.
Em
quinto lugar, mostre que você se preocupa muito mais com a educação do
que ele. Você sabe, por exemplo, que os professores de ensino
fundamental e médio não tem autoridade nem dentro, nem fora de sala de
aula. Os alunos podem fazer o que quiser com os professores e nada
acontece. E todas as decisões importantes para uma escola não são
tomadas pelos professores da própria unidade escolar, mas pela
Secretaria de Educação e outros órgãos do governo. Ou seja, a educação é
extremamente centralizada e está nas mãos de quem nunca entrou em uma
sala de aula, de quem passa o dia inteiro dando canetada atrás de um
gabinete. A esquerda não clama contra isso.
Por quê? Porque ela mesma
apoia esse quadro. Ela deseja uma educação em que a criança e o
adolescente tenham liberdade total e o professor não possa fazer nada.
Eles desejam uma educação centralizada nas mãos do governo e não nas
mãos dos professores de cada escola, porque para eles tudo é melhor
centralizado nas mãos do governo. A educação já teve vários problemas,
mas os atuais foram causados e são mantidos pela esquerda.
Em
sexto lugar, mostre que é fácil mudar os problemas dos presídios
terceirizando-os. Há exemplos de presídios terceirizados no Brasil como a
Penitenciária Industrial do Cairi (CE) e a Penitenciária Industrial de
Guarapuava (PR). Há também projetos alternativos de presídios em Minas
Gerais. Todos esses presídios não tem problemas de superlotação. São
limpos, arrumados e possuem fábricas nas quais os presos trabalham. O
índice de reeducação é enorme. Por que não espalhar esse modelo por todo
o Brasil? O modelo atual, além de ser gerar condições sub-humanas para
os presos, é caro demais para nós. Cada bandido custa em torno de 3 mil
reais mensais para os cofres públicos.
"Ah,
Davi, mas terceirizar os presídios faria os empresários estimularem o
crime, pois quanto mais presos tivessem, mais eles lucrariam". Quem
pensa isso, precisa me explicar como um empresário lucra com mais um
preso. De onde vem esse dinheiro? Explica-me essa relação: mais um
preso, mais dinheiro no caixa. Não deveria ser o contrário? Mais um
preso, mais gastos com comida, água, energia, limpeza, salário (pois,
nesse sistema, cada preso trabalha e ganha um salário). Como então eu
lucro mais com um preso? Se você conseguir me explicar isso, aproveita e
me explica por que ainda existe desemprego. Afinal, se contratar um
funcionário a mais significa lucrar mais, as empresas contratariam
infinitamente até não haver mais desempregados, não é? Pela lógica do
esquerdista, iriam lucrar astronomicamente.
Como
você pode ver, o esquerdista não sabe o que fala. Ter mais um preso não
gera mais lucro para o empresário. À priori, vai gerar mais gastos. Até
determinado número de pessoas, esses gastos podem ser supridos pelo
próprio trabalho do bandido dentro da prisão. E se o bandido for um
funcionário produtivo, pode até gerar lucro. Mas quando o quadro de
funcionários está cheio, o empresário não pode continuar aumentando esse
quadro, pois não consegue mais pagar os salários (e a estadia) dos
presos. É por isso que as empresas não contratam infinitamente. Elas
contratam só até onde podem pagar. Da mesma forma, nenhum presídio
terceirizado iria querer mais presos do que consegue pagar.
Alguns
apontam problemas em presídios privados nos EUA. Dizem que lá as
empresas lucram sim quando o número de presos aumenta. Mas eles não
dizem, claro, que o sistema lá envolve o governo. O governo repassa
dinheiro para as empresas privadas por número de presos. Quanto mais
presos elas possuem, mais essa verba aumenta. Assim é fácil entender
porque o negócio é lucrativo. Mas precisamos adotar ESSE sistema? É
lógico que não. A ideia é que o governo não repasse nenhuma verba. E se o
governo precisar ajudar a empresa, que seja pagando contas fixas, como
de energia e água. O lucro da empresa precisa vir do trabalho feito
pelos presos, assim como ocorre em uma empresa normal. A meta é que a
prisão seja apenas mais uma filial da empresa que a está administrando.
Ela vai lucrar não com o crime, mas com o trabalho desempenhado pelos
funcionários daquela filial. E ela pode reempregar os próprios presos
que saírem de lá. O que há de errado nisso?
Em
sétimo lugar, as casas de reabilitação de menores também precisam ser
terceirizadas. Os efeitos serão os mesmos. A diferença é que os menores
trabalharão menos tempo. Em vez de oito horas, quatro horas. Serão
menores aprendizes. No restante do tempo, estudarão. E terão
acompanhamento psicológico e religioso. Sim, religioso. Por que as
religiões são importantes instituições de regeneração e o Estado não
deve se furtar a contar com o apoio delas. Até porque elas não gastam o
dinheiro dos nossos impostos. E, obviamente, com a redução da maioridade
penal, esses menores ficarão nessas casas presos, sem possibilidade de
sair até que se tenha certeza de que o indivíduo não oferece risco aos
cidadãos honestos (se isso precisar demorar dez anos, demorará dez
anos).
No
que diz respeito ao trabalho... Sim, menor precisa ter uma ocupação.
Isso não é nenhum problema, desde que haja tempo para estudar e brincar.
E para quem bater o pé, lembremos: crianças e adolescentes trabalham
como atores. Se não pode, alguém tem que proibir a existência de atores
mirins urgentemente.
Em
oitavo lugar, mostre que esquerdista não sabe fazer contas. Se eu tenho
um bandido solto e eu o prendo, eu passo a ter menos um bandido solto.
Isso é matemática. Então, é claro que prender criminosos faz diferença.
Agora, como eu disse, não é o suficiente. Se eu prendo criminosos e
continuo tendo o mesmo número de criminosos, é porque a "fabricação de
criminosos" está aumentando. Ou seja, é preciso resolver este problema
também. Isso não é um argumento contra a redução. É perfeitamente
possível lutar para conter as causas do problema e também os seus
efeitos. O cidadão honesto sai ganhando.
Em
nono lugar, embora a reeducação e a reintegração de um criminoso à
sociedade sejam importantes, não deixe o esquerdista fazer você aceitar
que essa é a principal função da prisão. Não é. Isso é uma inversão de
valores. É você priorizar o bandido em vez dos cidadãos honestos. A
principal função da prisão não é reeducar, mas isolar o criminoso para
proteger à sociedade. Pensar de maneira contrária é como ter uma filha
estuprada e, em vez de correr para consolá-la, correr para ajudar o
criminoso, dizendo: "Coitado dele! Ele precisa ser reeducado! Vou lá dar
um abraço no estuprador. Depois vejo minha filha. Esse pobre estuprador
é vítima da sociedade. Já minha filha tem uma condição melhor que a
dele. Não preciso me preocupar com ela primeiro. Ela vai superar". É
exatamente isso que o esquerdista está fazendo quando afirma que a
função primária da cadeia é reeducar.
Em
décimo lugar, nosso "maravilhoso" governo gasta com um monte de merda.
Poderia gastar com propagandas ensinando valores familiares e cívicos,
veiculando isso massivamente. Com o tempo, isso influencia as famílias. E
o principal núcleo responsável pela educação não é a escola, mas sim a
família. Uma família desestruturada gera filhos problemáticos. E nisso a
esquerda tem uma enorme culpa, pois todos os seus projetos culturais
tem desestruturado famílias, através do incentivo ao sexo livre e sem
compromisso, à objetificação sexual das pessoas, ao hedonismo (que leva
ao egoísmo), à desvalorização da vida e dos filhos (através do apoio ao
aborto) e etc.
Desmascare
o esquerdista diante do público. Exponha a todos as suas desonestidades
intelectuais. Não deixe ele ficar jogando rótulos em você, fazendo você
parecer um imbecil defensor de violência. Você só quer o bem do cidadão
honesto. Ele quer que suas ideias sejam ridicularizadas.
O PT, como organização criminosa, é contra qualquer medida que endureça o combate ao crime e aos criminosos = raposa cuidando do galinheiro
Cunha propõe consulta popular sobre redução da maioridade penal
Referendo será incluído na proposta que deve ser votada em junho, segundo presidente da Câmara
Menos de 48 horas depois de a presidente Dilma Rousseff voltar a
criticar a redução da maioridade penal, em um evento em São Paulo, o
presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), anunciou ontem,
em sua conta no Twitter, que vai votar a proposta de emenda
constitucional no plenário da Casa ainda neste mês.
Cunha também sugeriu
que a medida passe por um referendo a ser feito junto com as eleições
municipais de 2016. A consulta popular será incluída na proposta. Com
muitas críticas ao PT, que é contra a redução da punição dos crimes de
menores infratores de 18 para 16 anos, [o PT é uma 'organização criminosa', o que o torna contrário a qualquer medida que procure endurecer o combate ao crime.]
Cunha criticou ainda a tentativa
de anular a votação que aprovou a doação de empresas a partidos na
campanha eleitoral na reforma política. Segundo Cunha, as críticas à
forma como ele conduziu o processo não passam de “polêmica e choro”.
“O PT não quer a redução da maioridade e acha que todos têm de
concordar com eles”, escreveu o deputado, acrescentando: “Tenho absoluta
convicção de que a maioria da população é favorável. A Câmara não vai
ficar refém dos que não querem que nada que os contrarie seja votado”.
O governo criticou a posição de Cunha. O ministro da Secretaria de Direitos Humanos, Pepe Vargas, classificou como um equívoco do deputado atribuir essa causa como exclusividade do PT: — É um equívoco do presidente (Cunha) atribuir essa posição a um grupo do PT. Não me parece que o ex-presidente Fernando Henrique (PSDB) seja de algum grupo do PT. Não me parece que os bispos da CNBB sejam parte do PT. Essa é uma bandeira que ultrapassa partidos. Acreditamos ser muito mais eficiente ampliar a pena dos adultos que têm utilizado adolescentes para atuarem nos crimes. Esses jovens que cometeram infrações sairão dos presídios aliciados pelas facções — disse Pepe Vargas ao GLOBO. [Fernando Henrique é favorável à descriminalização da maconha; basta isso para tornar altamente recomendável que ele se filie ao PT e nos privilegie com sua ausência do mundo político.]
FH,
em sua última manifestação sobre o tema, em Comandatuba (BA), no mês de
abril, disse que, com a redução da maioridade para 16 anos, “vão
começar a usar criança de 15 (no crime), o bandido vai pegar criança de
15 anos para dizer que não é culpado. Não resolve”.
O governo criticou a posição de Cunha. O ministro da Secretaria de Direitos Humanos, Pepe Vargas, classificou como um equívoco do deputado atribuir essa causa como exclusividade do PT: — É um equívoco do presidente (Cunha) atribuir essa posição a um grupo do PT. Não me parece que o ex-presidente Fernando Henrique (PSDB) seja de algum grupo do PT. Não me parece que os bispos da CNBB sejam parte do PT. Essa é uma bandeira que ultrapassa partidos. Acreditamos ser muito mais eficiente ampliar a pena dos adultos que têm utilizado adolescentes para atuarem nos crimes. Esses jovens que cometeram infrações sairão dos presídios aliciados pelas facções — disse Pepe Vargas ao GLOBO. [Fernando Henrique é favorável à descriminalização da maconha; basta isso para tornar altamente recomendável que ele se filie ao PT e nos privilegie com sua ausência do mundo político.]
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[FHC,
existe o tempo de falar e o de calar; não há duvidas que você já está
há anos no tempo de calar, só ainda não caiu a ficha. Se cala FHC.]
Pepe Vargas lembrou ainda que a presidente Dilma tem se manifestado
de forma contrária à redução. Ele também se opõe à ideia de Cunha de
ouvir a população num referendo.
[ministro Pepe Legal, que importa a opinião da presidente Dilma para os
BRASILEIROS DO BEM? para você a opinião da cérebro baldio importa e
muito, afinal você estar ministro depende dela. Mas, nós BRASILEIROS DO
BEM, queremos é que a Dilma nos privilegie com sua ausência.
Aqui cfabe o ditado: Dilma! a sua ausência preenche uma grande lacuna.]
— Não acho que seja matéria para ser submetida a um referendo. Se a tortura, por exemplo, for levada à população e eventualmente a posição majoritária for a favor, não significa que devemos adotá-la no Brasil — disse Pepe.
Para fazer frente à reação contrária do governo e dos partidos de esquerda, a estratégia de Cunha e dos aliados é incluir no texto da proposta de emenda a realização de referendo, a ser feito após sua aprovação pelo Congresso Nacional, junto com as eleições de 2016. Ou seja, a redução da maioridade só se concretizaria se a sociedade aprovasse. A proposta, endossada por Cunha, foi feita pelo líder do DEM, Mendonça Filho (PE).
Para o líder do DEM, o relator da proposta na comissão especial, Laerte Bessa (PR-DF), pode incluir a realização do referendo na emenda. Bessa é a favor da redução da maioridade penal, mas evita adiantar o teor de seu relatório, que será apresentado no próximo dia 8. Bessa disse ontem aprovar a ideia de um referendo. — Excelente ideia, porque referendo é o povo avalizando. Isso é o uso da democracia e do direito do povo de se manifestar — afirmou. [o referendo é uma forma excelente de validar a redução da maioridade penal e impedir que a esquerda queira invocar cláusulas pétreas para manter a impunidade dos bandidos.
O ideal é que a maioridade penal seja reduzida para os catorze anos, sendo facultado ao juiz, dependendo da gravidade do crime cometido pelo 'di menor', reduzir tal idade, em despacho fundamentado, para até dez anos.]
Cunha anunciou a votação da PEC da maioridade quando reagia, no Twitter, à decisão de alguns parlamentares de ir ao Supremo Tribunal Federal (STF) para questionar votações realizadas na Casa. Ele não citou nomes, mas um de seus alvos foi o deputado Alessandro Molon (PT-RJ). Adversário de Cunha no estado do Rio, o petista é um dos principais articuladores no Congresso contra a redução da maioridade e é um dos parlamentares que assinam a ação para tentar anular a votação que permite a doação de empresas a partidos políticos.
Ontem mesmo, Molon
reagiu e sustentou que é uma estratégia de Cunha misturar um tema de
maior apelo popular, como a maioridade penal, com o financiamento de
campanha. — Não adianta o presidente (Cunha) tentar mudar de assunto desviando o
foco da sua manobra que violou a Constituição e garantiu o
financiamento empresarial de campanhas. Vamos recorrer à Justiça quantas
vezes forem necessárias para proteger a democracia. Quem não aceita
resultado é quem refaz a votação até ganhar — rebateu Molon.
Quando a proposta foi votada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, o PMDB, maior partido da Casa, ficou dividido. — De fato no PMDB há posições divergentes. No momento em que a matéria estiver em plenário para votar, nós vamos deliberar na bancada — afirmou o líder do partido, Leonardo Picciani (RJ), que pessoalmente é favorável à redução nos casos de crimes contra a vida.
TEMA É CONTROVERSO TAMBÉM PARA ESTUDIOSOS
Entre estudiosos, o tema é controverso. Cláudio da Silva Leiria, promotor que atua em vara da infância no Rio Grande do Sul, é favorável à proposta de redução da maioridade penal por considerar os jovens suficientemente informados sobre o que é um ato ilícito: —
Quando a proposta foi votada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, o PMDB, maior partido da Casa, ficou dividido. — De fato no PMDB há posições divergentes. No momento em que a matéria estiver em plenário para votar, nós vamos deliberar na bancada — afirmou o líder do partido, Leonardo Picciani (RJ), que pessoalmente é favorável à redução nos casos de crimes contra a vida.
TEMA É CONTROVERSO TAMBÉM PARA ESTUDIOSOS
Entre estudiosos, o tema é controverso. Cláudio da Silva Leiria, promotor que atua em vara da infância no Rio Grande do Sul, é favorável à proposta de redução da maioridade penal por considerar os jovens suficientemente informados sobre o que é um ato ilícito: —
A redução é plenamente possível. Houve uma evolução. O jovem de
hoje não é o mesmo de 40 anos atrás. Ele tem acesso à informação. Tem
como compreender o caráter ilícito de sua atitude. Mas a questão está
sendo tratada com sentimentalismo. O jovem pobre é vítima. Gostamos de
falar de suas condições precárias, de sua vulnerabilidade social. Porém,
nos últimos 30 anos, as condições sociais do país melhoraram. Mas nem
por isso o crime diminuiu. Ao contrário, ele cresceu, especialmente os
praticados por menores — avalia a promotor.
Já o criminalista José Carlos Tórtima, que é contra a redução,
sustenta que o sistema penitenciário pode trazer efeitos ainda mais
nocivos à vida dos menores infratores. Segundo ele, a medida não resolve
as distorções sociais:
— Respeito o sobressalto da sociedade, mas não aceito que essa seja a
saída. Não temos um sistema minimamente adequado para garantir a
eficácia das medidas. A lei é para todos. Não vai escolher sistemas
específicos para cada tipo de delito. Então, ficarão juntos o garoto que
mata um ciclista a facadas na Lagoa e outro que apenas bateu uma
carteira na Central do Brasil. E isso acabará destroçando pessoas que
ainda têm chance de se recuperar. Além do mais, o filho do pobre, que
esfaqueou, será sempre bandido, semente do mal, enquanto o menino de
classe média que agrediu a empregada em casa será apenas um garoto
problemático.
[é um absurdo que alguém supostamente conhecedor das leis - caso desse
criminalista contrário à redução, compare um 'di menor' que esfaqueou
alguém (ato que só é efetuado por quem tem a evidente intenção de matar)
com um 'di menor' que discutiu com uma doméstica, sendo mais eloquente
em algum xingamento, ou seja, praticou uma agressão verbal.]
Colaborou Chico Otavio
Colaborou Chico Otavio
Como fisgar um multimilionário russo
Escolas de sedução na Rússia cobram até €2 mil para ensinar mulheres a conquistarem um marido rico
O único que quer a russa Helena Poriovska é um marido multimilionário. Pouco importa se é velho, calvo, alcoólatra, obeso.
Não é o amor que interessa a essa belíssima loira de 24 anos. Ela quer estabilidade. — Se é capaz e usar com inteligência seus atributos, conseguirá o que todas as jovens russas procuram desde que desapareceu a União Soviética, um oligarca — afirma Vladimir Rasa, “professor de amor” que dá aulas de sexo e sedução em Moscou.
Carro de luxo na Praça Vermelha, em Moscou
- Andrey Rudakov / Bloomberg/22-12-2014
Como Helena, são milhares em todo o país. E estão dispostas a tudo para conseguir o homem que vá tirá-las da mediocridade. Segundo Rasa, na nova Rússia capitalista, um país consumido pela obsessão pelo dinheiro e busca por status, “pescar” um candidato ideal é uma aventura cada vez mais complicada.— As mulheres querem um marido que tenha avião privado, iate e um poço de petróleo. Não é impossível, mas para conseguir necessitam qualidades superfantásticas — diz Verushka, também professora.
No subsolo onde trabalham Vladimir e Verushka, perto da Praça Vermelha, as candidatas seguem cursos de “como casar em três meses” ou “sexo oral para especialistas”. “Contraiam os músculos da vagina. Isso provoca a dilatação das pupilas e as deixará mais sexys“, são alguns dos conselhos que a russas anotam.
Como Helena, 40 jovens desembolsaram €300 por seis semanas de cursos noturnos para aprender entre outras coisas como manipular um homem rico. As escolas de sedução são uma das novas — e lucrativas — atividades comerciais para ajudar mulheres a encontrar um lugar na Rússia pós-comunismo.
Desde a época em que Mikhail Gorbachov aplicou sua famosa política de glasnost (transparência), não só floresceram escolas como as de Vladimir e Verushka; também filmes, shows de televisão e livros. A Internet está cheia de ofertas de escolas, de Moscou à Sibéria, com tarifas que vão de €200 a €2 mil.
O machismo russo também contribuiu para as mulheres buscarem a estabilidade no casamento. Na Rússia, muitos empresários não querem empregar mulheres, convencidos de que as obrigações familiares impedem as mulheres de trabalhar corretamente. E aquelas que têm a sorte de obter um trabalho recebem um salário 60% inferior aos dos homens, de acordo com um informe da ONG russa Human Rights House. A atividade de uma bela amante se cotiza em € 4 mil mensais, um apartamento novo, um carro e finais de semana na Turquia ou Egito. Em troca, a escort girl deve estar disponível e sempre feliz.
A contracapa de um popular manual de auto-ajuda, coescrito pela it-girl russa Ksenia Sobchak, diz: — Há suficientes oligarcas na Rússia para conquistar. O equipamento necessário: um sorriso, sentido do humor, otimismo e fervor. Casar com um príncipe? É fácil.
Provavelmente Ksenia exagera. Na última década, o presidente russo, Vladimir Putin, perseguiu, prendeu e exilou muitos dos homens mais ricos do país. Mas segundo Rasa, ainda existem uns 50 multimilionários e 120 mil milionários e alguns senhores com boa situação financeira. A Rússia tem inclusive seu mago oficial para formar casais fora do comum: Piotr Listerman, um personagem meio guru, meio mafioso, organizador de encontros nas esferas mais altas da oligarquia pós-soviética.
Quando não está em bares ou estações de esqui, Listerman atua num programa de televisão chamado As belas e fera. Ele afirma que recebe uns 200 e-mails por dia de mulheres que pedem para ser apresentadas a algum magnata. Seria Listerman o responsável pelo casamento de Ilya Golubovich, filho de um magnata do petróleo com a bela estudante ucraniana Helena, em 2011. Um ano e meio depois se separaram e a Corte de Londres pronunciou a sentença de divórcio concedendo a Helena quase três milhões de libras.
Helena se transformou em ídolo absoluto das pretendentes a gueixa, como Ilena Kurkova, loira, 1,78 de altura. — No primeiro encontro há algumas regras fundamentais: jamais falar de si mesma e estudar seus passatempos.
E como fazer para conseguir que o candidato comece a dar presentes?
— Quando há algo que te interessa se coloque a sua esquerda, que é o lado emocional. O da direita é o racional — diz Ilena. Mas se as escolas de gueixas russas vendem sonhos, também tentam alertar suas alunas que nem tudo é cor de rosa no duro caminho até os diamantes. — Pode ser cansativo — adverte Vladimir. — Os milionários são exigentes. Se ele paga pela sua vida de rainha espera coisas em troca. Pode estar cansada e querer dormir cedo. Mas se ele quer sair terá que subir em teus Louboutin, colocar o melhor sorriso e acompanhá-lo.
Para Listerman “o problema principal são as outras mulheres”.
Por: LUISA CORRADINI / LA NACION
BLOG PRONTIDÃO TOTAL
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso declarou, a respeito do ajuste fiscal, que o governo petista está pagando seus pecados. Não é verdade. Quem está pagando os pecados do governo petista são os contribuintes. E os companheiros continuarão pecando alegremente até que o Brasil acorde da anestesia — e exija a única medida realmente saneadora à disposição no momento: a investigação de Dilma e Lula.
Cerveró, use a máscara de Dilma - GUILHERME FIUZA
REVISTA ÉPOCA
Nestor Cerveró, o ex-diretor da Petrobras que ficou famoso por proibir máscaras de Carnaval com sua estampa, foi condenado a cinco anos de prisão. Por quê? Porque usou propina do petrolão para comprar um apartamento em Ipanema. A pergunta que o gigante adormecido se recusa a fazer é: não pode usar propina do petrolão para comprar apartamento, mas pode para se eleger presidente do Brasil?
A resposta é: pode, mas não pode. Uma resposta estranha. Não pode, porque o tesoureiro afastado do PT João Vaccari Neto está preso sob acusação, entre outras, de injetar propinas do petrolão na campanha de Dilma Rousseff. E pode porque a presidente supostamente beneficiada pela propina não é sequer investigada. Pois bem: após a torrente de evidências levantadas pela Operação Lava Jato sobre formação de caixa para o PT a partir da corrupção na Petrobras, Ricardo Pessoa, o homem-bomba das empreiteiras, solta a língua. Pagou R$ 7,5 milhões à campanha presidencial de Dilma em 2014 para não perder negócios com a Petrobras.
Essa revelação, feita em regime de delação premiada, expõe de forma contundente o esquema de sangria da maior empresa brasileira em favor do partido governante. Um detalhe: as informações obtidas pela justiça por meio das delações premiadas são a base do balanço oficial auditado da Petrobras, no item das perdas com corrupção. A bomba de Ricardo Pessoa deve, portanto, ensejar no mínimo a abertura de investigação sobre a legitimidade do mandato presidencial de Dilma Rousseff - obtido em circunstâncias que levaram à prisão o então tesoureiro do PT.
Só que não... Numa sinfonia tipicamente brasileira, onde as verdades dançam conforme o DJ do comício, um pas de deux entre o Ministério Público Federal e o Supremo Tribunal Federal celebra o milagre da inocência de Dilma. Abobado como sempre, o Brasil assiste aos rodopios jurídicos dos bufões oficiais e murmura para si mesmo: "É, não tem como investigar a presidenta...".
Pobre país. Tem seus espasmos de protesto, mas não sabe nem o que escrever na cartolina. O STF é transformado em sucursal do PT, com ninguém menos que Dias Toffoli - o juiz de estrelinha - presidindo o processo da Lava Jato, e o Brasil indignado passa lá longe gritando contra a corrupção (sabe-se lá qual). Deve ser glorioso você fazer toda uma carreira de bajulação a Lula e companhia, tornar-se feliz para sempre na corte suprema e assistir tranquilo pela TV aos protestos cívicos. Deve distrair mais do que novela.
Agora Nestor Cerveró, diretor de negociatas e facilitador da sucção petista, é condenado na Lava Jato sem uma gota sequer de respingo no Palácio. Protagonista do escândalo de Pasadena, uma das refinarias que encobriram desfalques bilionários na Petrobras, ele concretizou o negócio a quatro mãos com Dilma, a inocente. A decisão bizarra foi assinada por ela, como presidente do Conselho de Administração da companhia — em 2006, quando o esquema do petrolão já tinha três anos de peripécias montadas por prepostos do PT, coincidentemente o partido de Dilma. A presunção de inocência dela já fez o apresentador inglês John Oliver cair na gargalhada. Deve ser engraçado mesmo, para quem vê de fora. Se Cerveró usasse a máscara carnavalesca de Dilma, estaria livre.
E eis que o governo popular é condenado pela Comissão de Valores Mobiliários por fazer uso político da Eletrobrás — lesando a companhia com seu artifício esperto de baixar a tarifa de energia no grito. Eletrobrás e Petrobras depenadas pela administração Dilma Rousseff, através de expedientes ilícitos para a compra de poder político com o dinheiro do povo. Os sucessivos rombos administrativos são maquiados com as pedaladas fiscais — crime de responsabilidade. E o colapso nas contas públicas é remediado com aumento de impostos e cortes que não arranham a burocracia estatal partidária.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso declarou, a respeito do ajuste fiscal, que o governo petista está pagando seus pecados. Não é verdade. Quem está pagando os pecados do governo petista são os contribuintes. E os companheiros continuarão pecando alegremente até que o Brasil acorde da anestesia — e exija a única medida realmente saneadora à disposição no momento: a investigação de Dilma e Lula.
Nestor Cerveró, o ex-diretor da Petrobras que ficou famoso por proibir máscaras de Carnaval com sua estampa, foi condenado a cinco anos de prisão. Por quê? Porque usou propina do petrolão para comprar um apartamento em Ipanema. A pergunta que o gigante adormecido se recusa a fazer é: não pode usar propina do petrolão para comprar apartamento, mas pode para se eleger presidente do Brasil?
A resposta é: pode, mas não pode. Uma resposta estranha. Não pode, porque o tesoureiro afastado do PT João Vaccari Neto está preso sob acusação, entre outras, de injetar propinas do petrolão na campanha de Dilma Rousseff. E pode porque a presidente supostamente beneficiada pela propina não é sequer investigada. Pois bem: após a torrente de evidências levantadas pela Operação Lava Jato sobre formação de caixa para o PT a partir da corrupção na Petrobras, Ricardo Pessoa, o homem-bomba das empreiteiras, solta a língua. Pagou R$ 7,5 milhões à campanha presidencial de Dilma em 2014 para não perder negócios com a Petrobras.
Essa revelação, feita em regime de delação premiada, expõe de forma contundente o esquema de sangria da maior empresa brasileira em favor do partido governante. Um detalhe: as informações obtidas pela justiça por meio das delações premiadas são a base do balanço oficial auditado da Petrobras, no item das perdas com corrupção. A bomba de Ricardo Pessoa deve, portanto, ensejar no mínimo a abertura de investigação sobre a legitimidade do mandato presidencial de Dilma Rousseff - obtido em circunstâncias que levaram à prisão o então tesoureiro do PT.
Só que não... Numa sinfonia tipicamente brasileira, onde as verdades dançam conforme o DJ do comício, um pas de deux entre o Ministério Público Federal e o Supremo Tribunal Federal celebra o milagre da inocência de Dilma. Abobado como sempre, o Brasil assiste aos rodopios jurídicos dos bufões oficiais e murmura para si mesmo: "É, não tem como investigar a presidenta...".
Pobre país. Tem seus espasmos de protesto, mas não sabe nem o que escrever na cartolina. O STF é transformado em sucursal do PT, com ninguém menos que Dias Toffoli - o juiz de estrelinha - presidindo o processo da Lava Jato, e o Brasil indignado passa lá longe gritando contra a corrupção (sabe-se lá qual). Deve ser glorioso você fazer toda uma carreira de bajulação a Lula e companhia, tornar-se feliz para sempre na corte suprema e assistir tranquilo pela TV aos protestos cívicos. Deve distrair mais do que novela.
Agora Nestor Cerveró, diretor de negociatas e facilitador da sucção petista, é condenado na Lava Jato sem uma gota sequer de respingo no Palácio. Protagonista do escândalo de Pasadena, uma das refinarias que encobriram desfalques bilionários na Petrobras, ele concretizou o negócio a quatro mãos com Dilma, a inocente. A decisão bizarra foi assinada por ela, como presidente do Conselho de Administração da companhia — em 2006, quando o esquema do petrolão já tinha três anos de peripécias montadas por prepostos do PT, coincidentemente o partido de Dilma. A presunção de inocência dela já fez o apresentador inglês John Oliver cair na gargalhada. Deve ser engraçado mesmo, para quem vê de fora. Se Cerveró usasse a máscara carnavalesca de Dilma, estaria livre.
E eis que o governo popular é condenado pela Comissão de Valores Mobiliários por fazer uso político da Eletrobrás — lesando a companhia com seu artifício esperto de baixar a tarifa de energia no grito. Eletrobrás e Petrobras depenadas pela administração Dilma Rousseff, através de expedientes ilícitos para a compra de poder político com o dinheiro do povo. Os sucessivos rombos administrativos são maquiados com as pedaladas fiscais — crime de responsabilidade. E o colapso nas contas públicas é remediado com aumento de impostos e cortes que não arranham a burocracia estatal partidária.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso declarou, a respeito do ajuste fiscal, que o governo petista está pagando seus pecados. Não é verdade. Quem está pagando os pecados do governo petista são os contribuintes. E os companheiros continuarão pecando alegremente até que o Brasil acorde da anestesia — e exija a única medida realmente saneadora à disposição no momento: a investigação de Dilma e Lula.
Os "rascunhos da história" - CARTA AO LEITOR - REVISTA VEJA
REVISTA VEJA
Atribui-se a Philip L. Graham, quando presidente do jornal Washington Post, a descrição mais acertada da atividade jornalística: "A correria da imprensa torna inevitável que as reportagens tenham certo grau de superficialidade. Não está ao nosso alcance nem é a nossa praia dar a palavra final. Nós fazemos o primeiro rascunho da história. É uma tarefa extraordinária". Isso não exime a imprensa de apurar os fatos com todo o rigor possível. O esboço preliminar da história de que fala Graham precisa ser sempre o resultado da busca honesta e desprendida da verdade.
Com suas reportagens investigativas, VEJA, há 46 anos, faz revelações que, sem a pretensão de ser abordagens definitivas, constituem, sem dúvida, valiosos primeiros passos para a elucidação de fatos da maior relevância para a vida nacional. Incontáveis vezes, a revista forneceu, a pedido do Ministério Público, gravações, vídeos, fotografias, documentos, anotações obtidas por seus repórteres durante a apuração de casos de corrupção. Em inúmeras circunstâncias, reportagens de VEJA foram tomadas como base para a abertura de inquéritos e até de comissões parlamentares de inquérito no Congresso Nacional.
Na semana passada, nosso orgulho profissional foi lustrado, mais uma vez, com a divulgação da sentença em que o juiz Sergio Moro, responsável pela Operação Lava-Jato, condena Nestor Cerveró, ex-diretor da Petrobras, a cinco anos de cadeia pelo crime de lavagem de dinheiro. Moro relata que o fato foi "revelado originariamente" por VEJA e se refere a reportagem de autoria de Thiago Prado, jornalista da sucursal da revista no Rio de Janeiro. Em duas reportagens, uma de setembro de 2014 e a outra de janeiro de 2015, Thiago revelou, com documentos e apuração primorosa, as transações financeiras suspeitas que, confirmadas e aprofundadas pelos investigadores, levaram Cerveró à cadeia.
Ao lavrar a sentença, o juiz Moro reconheceu de maneira inequívoca os méritos dos "rascunhos da história". Ele diz que o jornalismo investigativo "não é um mal a ser censurado", por dar "vitalidade à imprensa livre" e permitir "maior controle dos governantes pelos governados". Conclui Moro: "Na história brasileira, há diversos exemplos de casos criminais relevantes e posteriormente submetidos às cortes de Justiça que tiveram seu impulso inicial ou receberam auxílio posterior em publicações da imprensa".
Atribui-se a Philip L. Graham, quando presidente do jornal Washington Post, a descrição mais acertada da atividade jornalística: "A correria da imprensa torna inevitável que as reportagens tenham certo grau de superficialidade. Não está ao nosso alcance nem é a nossa praia dar a palavra final. Nós fazemos o primeiro rascunho da história. É uma tarefa extraordinária". Isso não exime a imprensa de apurar os fatos com todo o rigor possível. O esboço preliminar da história de que fala Graham precisa ser sempre o resultado da busca honesta e desprendida da verdade.
Com suas reportagens investigativas, VEJA, há 46 anos, faz revelações que, sem a pretensão de ser abordagens definitivas, constituem, sem dúvida, valiosos primeiros passos para a elucidação de fatos da maior relevância para a vida nacional. Incontáveis vezes, a revista forneceu, a pedido do Ministério Público, gravações, vídeos, fotografias, documentos, anotações obtidas por seus repórteres durante a apuração de casos de corrupção. Em inúmeras circunstâncias, reportagens de VEJA foram tomadas como base para a abertura de inquéritos e até de comissões parlamentares de inquérito no Congresso Nacional.
Na semana passada, nosso orgulho profissional foi lustrado, mais uma vez, com a divulgação da sentença em que o juiz Sergio Moro, responsável pela Operação Lava-Jato, condena Nestor Cerveró, ex-diretor da Petrobras, a cinco anos de cadeia pelo crime de lavagem de dinheiro. Moro relata que o fato foi "revelado originariamente" por VEJA e se refere a reportagem de autoria de Thiago Prado, jornalista da sucursal da revista no Rio de Janeiro. Em duas reportagens, uma de setembro de 2014 e a outra de janeiro de 2015, Thiago revelou, com documentos e apuração primorosa, as transações financeiras suspeitas que, confirmadas e aprofundadas pelos investigadores, levaram Cerveró à cadeia.
Ao lavrar a sentença, o juiz Moro reconheceu de maneira inequívoca os méritos dos "rascunhos da história". Ele diz que o jornalismo investigativo "não é um mal a ser censurado", por dar "vitalidade à imprensa livre" e permitir "maior controle dos governantes pelos governados". Conclui Moro: "Na história brasileira, há diversos exemplos de casos criminais relevantes e posteriormente submetidos às cortes de Justiça que tiveram seu impulso inicial ou receberam auxílio posterior em publicações da imprensa".
A Aristocracia Petista ( que explora mas que afirma detestar a classe média) vive seu pior momento
Posted: 30 May 2015 04:01 AM PDT
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Marco Antonio Villa
Em
2015, em meio a muita tensão política, a Constituição de 1988 terá sua
prova de fogo. Não há qualquer paralelo com o episódio do impeachment de
Fernando Collor. Este já tinha percorrido mais de dois anos de mandato
quando foi apeado do poder. E o momento mais agônico da crise foi
resolvido em quatro meses — entre julho e outubro de 1992.
Também
deve ser recordado que o então presidente tinha um arremedo de partido
político, sua conexão com a sociedade civil era frágil — e quase nula
com os setores organizados, a relação com o Congresso Nacional era ruim,
e com medidas heterodoxas descontentou amplos setores, do empresariado
ao funcionalismo público. Sem contar que, em 1990, o país passou por uma
severa recessão (-4,3%) e tudo indicava — como efetivamente ocorreu —
que, em 1992, teria uma nova recessão.
O quadro atual é distinto — e causa muito mais preocupação. O governo tem um sólido partido de sustentação — que está em crise, é verdade, mas que consegue agir coletivamente e tem presença dominante em governos estaduais e dezenas de prefeituras. A base congressual é volátil mas, aparentemente, ainda responde ao Palácio do Planalto. As divergências com o sócio principal do condomínio petista, o PMDB, são crescentes mas estão longe do rompimento. Em 12 anos, o governo construiu — usando e abusando dos recursos públicos — uma estrutura de apoio social. E, diferentemente de Collor, Lula estabeleceu uma sólida relação com frações do grande capital — a “burguesia petista” — que é hoje dependente do governo.
O país está vivendo um impasse. O governo perdeu legitimidade logo ao nascer. Dilma não tem condições de governar, não tem respeitabilidade, não tem a confiança dos investidores, dos empresários e da elite política. E, principalmente, não tem mais apoio dos brasileiros horrorizados com as denúncias de corrupção e a inépcia governamental em enfrentá-las, além do agravamento dos problemas econômicos, em especial da inflação.
Deve ser reconhecido que Fernando Collor aceitou o cerco político que sofreu sem utilizar da máquina de Estado para coagir os adversários. E foi apeado legalmente da Presidência sem nenhum gesto fora dos limites da Constituição. Mas o mesmo não ocorrerá com Dilma. Na verdade, não com Dilma. Ela é um nada, é uma simples criatura, é um acidente da História. O embate vai ser travado com Lula, o seu criador, mentor e quem, neste momento, assumiu as rédeas da coordenação política do governo.
Foi Lula que venceu a eleição presidencial de 2014. E agora espera repetir a dose. Mas a conjuntura é distinta. As denúncias do petrolão e a piora na situação econômica não permitem mais meros jogos de cena. O momento do marketing eleitoral já passou. E Lula vai agir como sempre fez, sem nenhum princípio, sem ética, sem respeito a ordem e a coisa públicas. O discurso que fez no Rio de Janeiro no dia 24 de fevereiro é apenas o início. Ele — um ex-presidente da República — incitou à desordem, ameaçou opositores e conclamou o MST a agir como um exército, ou seja, partir para o enfrentamento armado contra os adversários do projeto criminoso de poder, tão bem definido pelo ministro Celso de Mello, do STF.
Lula está desesperado. Sabe que a aristocracia petista vive o seu pior momento. E não vai sair do poder sem antes usar de todas as armas, legais ou não. Como um excelente leitor de conjuntura — e ele o é — sabe que os velhos truques utilizados na crise do mensalão já não dão resultado. E pouco resta para fazer — dentro da sua perspectiva. Notou que, apesar de dezenas de partidos e entidades terem convocado o ato público do dia 24, o comparecimento foi pífio, inexpressivo. O clima no auditório da ABI estava mais para velório do que para um comício nos moldes tradicionais do petismo. Nos contatos mantidos em Brasília, sentiu que a recomposição do bloco político-empresarial que montou no início de 2006 — e que foi decisivo para a sua reeleição – é impossível.
A estratégia lulista para se manter a todo custo no poder é de buscar o confronto, de dividir o país, jogar classe contra classe, região contra região, partido contra partido, brasileiro contra brasileiro. Mesmo que isso custe cadáveres. Para Lula, pouco importa que a crise política intensifique ainda mais a crise econômica e seus perversos efeitos sociais. A possibilidade de ele liderar um processo de radicalização política com conflitos de rua, greves, choques, ataques ao patrimônio público e privado, ameaças e agressões a opositores é muito grande. Especialmente porque não encontra no governo e no partido lideranças com capacidade de exercer este papel.
O Brasil caminha para uma grave crise institucional, sem qualquer paralelo na nossa história. Dilma é uma presidente zumbi, Por incrível que pareça, apesar dos 54 milhões de votos recebidos a pouco mais de quatro meses, é uma espectadora de tudo o que está ocorrendo. Na área econômica tenta consertar estragos que produziu no seu primeiro mandato, sem que tenha resultados a apresentar no curto prazo. A corrupção escorre por todas as áreas do governo. Politicamente, é um fantoche. Serve a Lula fielmente, pois sequer tem condições de traí-lo. Nada faria sozinha.
Assistiremos à lenta agonia do petismo. O custo será alto. É agora que efetivamente testaremos se funciona o Estado Democrático de Direito. É agora que veremos se existe uma oposição parlamentar. É agora que devemos ocupar as ruas. É agora que teremos de enfrentar definitivamente o dilema: ou o Brasil acaba politicamente com o petismo, ou o petismo destrói o Brasil.
O quadro atual é distinto — e causa muito mais preocupação. O governo tem um sólido partido de sustentação — que está em crise, é verdade, mas que consegue agir coletivamente e tem presença dominante em governos estaduais e dezenas de prefeituras. A base congressual é volátil mas, aparentemente, ainda responde ao Palácio do Planalto. As divergências com o sócio principal do condomínio petista, o PMDB, são crescentes mas estão longe do rompimento. Em 12 anos, o governo construiu — usando e abusando dos recursos públicos — uma estrutura de apoio social. E, diferentemente de Collor, Lula estabeleceu uma sólida relação com frações do grande capital — a “burguesia petista” — que é hoje dependente do governo.
O país está vivendo um impasse. O governo perdeu legitimidade logo ao nascer. Dilma não tem condições de governar, não tem respeitabilidade, não tem a confiança dos investidores, dos empresários e da elite política. E, principalmente, não tem mais apoio dos brasileiros horrorizados com as denúncias de corrupção e a inépcia governamental em enfrentá-las, além do agravamento dos problemas econômicos, em especial da inflação.
Deve ser reconhecido que Fernando Collor aceitou o cerco político que sofreu sem utilizar da máquina de Estado para coagir os adversários. E foi apeado legalmente da Presidência sem nenhum gesto fora dos limites da Constituição. Mas o mesmo não ocorrerá com Dilma. Na verdade, não com Dilma. Ela é um nada, é uma simples criatura, é um acidente da História. O embate vai ser travado com Lula, o seu criador, mentor e quem, neste momento, assumiu as rédeas da coordenação política do governo.
Foi Lula que venceu a eleição presidencial de 2014. E agora espera repetir a dose. Mas a conjuntura é distinta. As denúncias do petrolão e a piora na situação econômica não permitem mais meros jogos de cena. O momento do marketing eleitoral já passou. E Lula vai agir como sempre fez, sem nenhum princípio, sem ética, sem respeito a ordem e a coisa públicas. O discurso que fez no Rio de Janeiro no dia 24 de fevereiro é apenas o início. Ele — um ex-presidente da República — incitou à desordem, ameaçou opositores e conclamou o MST a agir como um exército, ou seja, partir para o enfrentamento armado contra os adversários do projeto criminoso de poder, tão bem definido pelo ministro Celso de Mello, do STF.
Lula está desesperado. Sabe que a aristocracia petista vive o seu pior momento. E não vai sair do poder sem antes usar de todas as armas, legais ou não. Como um excelente leitor de conjuntura — e ele o é — sabe que os velhos truques utilizados na crise do mensalão já não dão resultado. E pouco resta para fazer — dentro da sua perspectiva. Notou que, apesar de dezenas de partidos e entidades terem convocado o ato público do dia 24, o comparecimento foi pífio, inexpressivo. O clima no auditório da ABI estava mais para velório do que para um comício nos moldes tradicionais do petismo. Nos contatos mantidos em Brasília, sentiu que a recomposição do bloco político-empresarial que montou no início de 2006 — e que foi decisivo para a sua reeleição – é impossível.
A estratégia lulista para se manter a todo custo no poder é de buscar o confronto, de dividir o país, jogar classe contra classe, região contra região, partido contra partido, brasileiro contra brasileiro. Mesmo que isso custe cadáveres. Para Lula, pouco importa que a crise política intensifique ainda mais a crise econômica e seus perversos efeitos sociais. A possibilidade de ele liderar um processo de radicalização política com conflitos de rua, greves, choques, ataques ao patrimônio público e privado, ameaças e agressões a opositores é muito grande. Especialmente porque não encontra no governo e no partido lideranças com capacidade de exercer este papel.
O Brasil caminha para uma grave crise institucional, sem qualquer paralelo na nossa história. Dilma é uma presidente zumbi, Por incrível que pareça, apesar dos 54 milhões de votos recebidos a pouco mais de quatro meses, é uma espectadora de tudo o que está ocorrendo. Na área econômica tenta consertar estragos que produziu no seu primeiro mandato, sem que tenha resultados a apresentar no curto prazo. A corrupção escorre por todas as áreas do governo. Politicamente, é um fantoche. Serve a Lula fielmente, pois sequer tem condições de traí-lo. Nada faria sozinha.
Assistiremos à lenta agonia do petismo. O custo será alto. É agora que efetivamente testaremos se funciona o Estado Democrático de Direito. É agora que veremos se existe uma oposição parlamentar. É agora que devemos ocupar as ruas. É agora que teremos de enfrentar definitivamente o dilema: ou o Brasil acaba politicamente com o petismo, ou o petismo destrói o Brasil.
O Padrão Dilma de Desgoverno e por que Pimentel no Acrônimo da PF não é refresco para os políticos corruptos
Posted: 30 May 2015 04:15 AM PDT
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
"Meu
governo é Padrão Felipão". Foi o que Dilma declarou em 1 de julho de
2013, um dia depois de a Seleção Brasileira da CBF ter conquistado a
"Copa das Confederações", naquele joguinho em que a poderosa seleção da
Espanha abusou do corpo mole no Maracanã. Depois da Copa do Mundo de
2014, aquela em que perdemos de 7 a 1 para Alemanha, o técnico Felipão
caiu em desgraça no Grêmio - time gaúcho pelo qual a Presidenta torce.
Foi igualzinho ao desgoverno da Dilma no segundo mandato. Uma queda
vergonhosa...
Antes
do "Padrão Felipão", Dilma tinha proclamado que seu governo era "Padrão
Fifa" - o que pegou muito mal na época. Agora, com dirigentes da Fifa
presos e investigados por corrupção, tráfico de influência e má gestão,
as pessoas começam a entender o que Dilma deve entender como um "padrão
de governo". O Mensalão e o Petrolão já deram boas dicas do que seria
tal "padrão". O presidente petista Rui Falcão é quem tem mesmo razão: "É
um governo de merda, mas é o nosso governo"...
O
Brasil "sobrevive" uma conjuntura "tragisurrealista" (um movimento
estético que nem existe). Enquanto ficamos esperando que o Departamento
de Justiça dos EUA faça o serviço de punir nossos ilustres corruptos
(nos processos contra Petrobras e agora sobre a Fifa/CBF), as pessoas
comuns começam a ficar de saco completamente cheio com a impunidade
explícita em relação aos ditos "poderosos". Está muito evidente o rigor
seletivo na hora de processar bandidos. O sistema é implacável com o
andar de baixo. Já na hora de pegar e punir a turma da cobertura
triplex, tudo anda muitíssimo mais devagar, quase parando, com chances
altíssimas de nada acontecer...
O
Alerta Total já avisou que o FBI dos EUA pode prender, a qualquer
momento e de surpresa, ilustres políticos tupiniquins que forem passear
ou movimentar grana no exterior. Autoridades norte-americanas já
reuniram elementos comprobatórios para punir quem tirou proveito do
sistema empresarial e fiscal dos EUA para fins delitivos. Nos bastidores
das investigações, já se dava como certo que os altos dirigentes
petistas serão os primeiros alvos. A turma do gargarejo, que a tudo
assiste bestificada no Brasil da impunidade ampla, geral e irrestrita,
aguarda que tal "milagre" aconteça...
Enquanto
nada acontece no coração corrupto do arremedo de república em
Bruzundanga - que tem uma estrutura estatal Capimunista organizada,
criminosamente, para assaltar a sociedade na base da injustiça
flagrante, do imposto alto e do juro extorsivo -, assistimos a cenas
dignas de uma tragicomédia no noticiário policial. Ontem, o alvo foi a
linda esposa do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, um dos
melhores e raros amigos pessoais de Dilma Rousseff. A Operação Acrônimo,
que mobilizou mais de 400 policiais federais, rendeu um noticiário
digno de uma piada de alta qualidade produzida pela turma do Casseta
& Planeta - aquela que cunhou o apelido $talinácio (o $ foi a gente
que sugeriu, dado o poderio de grana e blindagem do mítico personagem).
Olha
a piada-pronta. Ria se seu intestino tiver a mesma capacidade pensante
que os gênios do desgoverno Dilma-Lula. O responsável pela Operação
Acrônimo, Denis Cali, garantiu que nenhum partido, nem nenhuma figura
pública, está sob investigação que começou em outubro do ano passado,
após a eleição de 2014. O policial foi bem claro: "Até o momento, o
Pimentel não é alvo da operação". Será??? Então por que a PF realizou
uma revista na antiga residência da primeira-dama de Minas Gerais,
Carolina Oliveira Pimentel - que atualmente mora no Palácio dos
Mangabeiras, em Belo Horizonte, residência oficial do governador do
estado?
´
Se
Freud não explicar, os fatos passados ajudam a esclarecer alguma coisa.
Antes de se casar com Fernando Pimentel, Carolina trabalhava como
assessora de imprensa do petista no Ministério do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior. Por uma dessas aberrações do capimunismo
tupiniquim, ela era contratada por meio do Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), órgão vinculado ao
ministério liderado, na época, pelo petista, amigão da Dilma desde os
tempos da luta armada contra a tal dita-dura, na década de 60.
Freud pode explicar mais um pouco... O principal alvo da operação de ontem, o empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, mais conhecido como Bené, atuava na produção de materiais de comunicação para campanhas e também para órgãos do governo federal. Matérias na imprensa recordam que, em 2010, Bené foi interrogado pela PF sobre a denúncia de que teria pago o aluguel da casa usada na campanha presidencial.
Freud pode explicar mais um pouco... O principal alvo da operação de ontem, o empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, mais conhecido como Bené, atuava na produção de materiais de comunicação para campanhas e também para órgãos do governo federal. Matérias na imprensa recordam que, em 2010, Bené foi interrogado pela PF sobre a denúncia de que teria pago o aluguel da casa usada na campanha presidencial.
Tem
mais... Bené ainda teve de prestar informações sobre um grupo de
inteligência da campanha da então candidata Dilma Rousseff (PT) que
estaria envolvido na produção de um dossiê contra o ex-governador José
Serra (PSDB). O empresário teve também que dar explicações sobre
supostas irregularidades em um contrato da empresa Dialog com o
Ministério das Cidades. A firma dele tinha contratos da ordem de R$ 49
milhões com vários ministérios em 2009.
Na
operação de ontem, a PF constatou que empresas do ramo gráfico e de
publicidade eram usadas para lavar dinheiro. Ao todo, 30 pessoas
jurídicas pertencem a pessoas do grupo investigado. A principal delas,
segundo fontes, é a Gráfica Brasil, da família do empresário Benedito
Rodrigues de Oliveira Neto. Mais conhecido como Bené, a empresa seria a
responsável pela maior parte do faturamento de R$ 500 milhões do grupo
desde 2005. O alto valor chamou a atenção da PF - já que antes as
empresas do grupo faturavam R$ 400 mil. A PF constatou que o
enriquecimento aconteceu depois de contratos superfaturados com o
governo federal.
Por ordem da Justiça Federal, foi arrestado um bimotor turboélice King Air, avaliado em R$ 2 milhões, de propriedade do empresário Bené, que é publicamente ligado ao PT. O avião tem o prefixo PEG, iniciais dos nomes dos filhos dele. Por isso, o PEG foi o acrônimo que batizou a operação da PF. Ao longo dos quase 8 meses de investigação, a PF informou que realizou acompanhamentos dos suspeitos, vigilâncias, e analisou dados de notebooks, smartphones, tablets, além de outros dispositivos e mídias apreendidos durante uma outra ação, no ano passado.
Depois de tudo isso, vamos indagar ao intestino cerebral: A turma do desgoverno pode realmente respirar aliviada com tal declaração de que nenhum partido ou político é investigado, sabendo que 600 gigabytes de informação relevante foram cruzados pela PF, com outras fontes e bases de dados, para deflagrar mais uma operação de nome engraçado?
Agora, a gente entende, mais ainda, o que pode significar, para a Polícia, para o Ministério Público e para a Justiça Federal, a velha indagação do folclore mineiro:
- Mas será o Benedito?!
Gol ilegal
Escolinha do Professor $talinácio
Tudo indica que o modelo nazicomunopetralha de negar envolvimento em falcatruas anda fazendo escola pelo mundo afora...
Ontem,
o presidente da CBF, Marco Polo del Nero, concedeu entrevista coletiva
na sede da entidade, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, para negar
qualquer envolvimento com as negociatas denunciadas pelo FBI contra o
vice-presidente da empresa-confederativa, José Maria Marin, que continua
preso na Suíça.
Del Nero, que foi vice-presidente da gestão Marin na CBF, deu uma de ilustre petista:
"Estou
perplexo com o que aconteceu, mas temos que exercer a função e ela será
exercida da melhor forma possível em função da CBF. Não sabia de nada,
não tinha conhecimento em hipótese alguma. Minha função era colaborar
com o presidente no que ele solicitava. Vice-presidente não manda, ele
cumpre determinação do presidente. Eu procurava ser um bom diretor. Eu
não tinha nenhuma participação na assinatura de contratos".
Explicando a correria...
Marco
Polo Del Nero deu uma explicação fantástica para ter abandonado o
Congresso da Fifa e ter retornado, depressa, ao Brasil, logo após a
prisão de dirigentes da transnacional que monopoliza os bilionários
negócios com o futebol no planeta Terra:
"É um momento difícil para a CBF, uma vez que tivemos envolvido o ex-presidente e atual vice-presidente da administração. Face esse momento difícil que passamos, resolvi partir da Suíça para o Rio de Janeiro para poder dar as explicações necessárias não só às autoridades como também à imprensa".
Um
detalhe que chamou a atenção é que a entrevista foi concedida sem
aquele tradicional cenário do backdrop - paredão atrás do entrevistado
onde figuram as marcas que patrocinam a CBF.
Tem culpa eu?
´Marco Polo Del Nero negou que tenha culpa de qualquer coisa, da mesma forma como não detonou Marin:
"Eu como advogado entendo que uma pessoa é considerada culpada apenas após o transito em julgado. No sentido de banir o presidente estamos cumprindo a decisão da Fifa... Eu não sou, porque não recebi nada e nem receberia. Pergunta para o investigador. Eu vivi 11 anos na Federação Paulista de Futebol trabalhando sem qualquer mácula. Minha gestão começou no dia 16 de abril sem qualquer mácula. Não sei o que se passa em outras administrações mundo afora".
Marin disse o contrário...
Vídeo que circula na internet joga bola no ventilador...
Stalinismo explicado
Del Nero também explicou por que, se Marin é inocente até prova em contrário, o nome dele foi retirado da fachada do belíssimo prédio-sede da CBF, no Rio de Janeiro:
"Face uma determinação da Fifa de banimento provisório de 90 dias, a diretoria resolveu tirar o nome dele".
Se
for assim, daqui a pouco a empresa CBF terá de fazer que nem o camarada
Josef Stalin fazia na velha União Soviética, banindo os inimigos
(ex-aliados) fotografias ou de fachadas de edifícios...
Do luto à luta...
Na terça-feira passada, o Santos homenageou o craque Neymar Júnior - sua maior estrela nos últimos anos - com discursos de tristeza pela falta que o jogador faz...
Ontem, o presidente clube, Modesto Roma Júnior, entrou com um processo na Fifa contra seu ex-atacante, o pai dele, a empresa do jogador e o Barcelona:
"O Santos considera que o Barcelona, o Neymar e a empresa dele cometeram violações do contrato de transferência e reclama uma indenização dos prejuízos, mais juros".
Perguntar não ofende?
O irônico leitor Ivo Wenclaski me faz uma pergunta:
"Serrão:
Fala-se tanto em terceirização, que tal terceirizar o sistema
judiciário brasileiro entregando todos os processos pendentes para a
justiça norte-americana resolver? Você concorda?".
Caro
Ivo, concordo, não... Se os EUA se transformarem no Brasil da
Impunidade, com processo pra julgar que não acaba mais, os petistas vão
querer tomar o governo de lá, sob a desculpa de exterminar com o
imperialismo yankee, e o mundo vai terminar acabando antes do prazo de
validade estipulado por Deus...
Mamar e amar é só cantar?
Evento do Sabadão
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