sábado, 11 de fevereiro de 2017

Abaixo assinado em defesa dos recursos hidricos do cerrado.

SEGETH desconsidera a crise hidrica e quer adensar areas de nascentes.


Amigos, a crise hidrica chegou para ficar.

Precisamos é de mais áreas verdes nas cidades para a água da chuva penetrar. E não mais asfalto. Os moradores do Park Way, Lago Sul e Norte defendem seus bairros verdes, enquanto a LUOS quer retirar esse "selo" de qualidade e cimentar ainda mais eles, indo na contramão do que se entende hoje ser uma  cidade sustentável.  

Se nada fizermos e o GDF aprovar essas alterações, será o inicio da morte do Park Way e o dano ambiental consequente será sentido por toda a população do DF.


Proteja o meio ambiente e as nascentes do Park Way assinando o abaixo assinado:

https://www.change.org/p/associa%C3%A7%C3%A3o-park-way-residencial-contra-o-uso-comercial-e-industrial-dentro-das-residencias-do-park-way?recruiter=528998765&utm_source=share_petition&utm_medium=copylink

 Prezados

Como vocês sabem, o Park Way foi criado para proteger um polígono extenso de recursos hídricos na bacia do Paranoá e de cerrado, possui também o objetivo de proteger, como zona tampão de amortecimento, uma série de outras Unidades de Conservação de Proteção Integral, como é o caso da EEAE‑ Estação Ecológica Águas Emendadas, FAL‑UnB –Fazenda Água Limpa, a EEIBGE‑ Estação Ecológica do IBGE, a Estação Ecológica do Jardim Botânico, a ARIE — Área de Relevante Interesse Ecológico do Cerradão e o Santuário da Vida Silvestre do Riacho Fundo.


Apesar da importância dessa preservação ambiental para o DF, a Secretaria de Habitação,  SEGETH aproveitando-se da "atualização " da LUOS- Lei de Uso e Ocupação do Solo , tomou a decisão de destruir os bairros residenciais do DF, Park Way, Lagos Norte e Sul, justamente os mais importantes para a preservação ambiental de Brasília. O objetivo é arrecadar mais e mais sem se importar com a manutenção dos recursos hídricos ou com a qualidade de vida dos moradores do DF.

Para tanto pretende:

1.Adensar o Park Way construindo mais sessenta condomínios nas áreas verdes intersticiais.

2. Implantar um polo multifuncional estilo Polo do Guara (foto abaixo) e/ou da Ceilândia em um corredor ecológico na altura da quadra 26.


3.Transformar os condomínios residenciais exclusivos do Park Way em mistos, com autorização para ter atividades comerciais e industriais.O que vocês acham de ter dentro de seus condomínios curtumes, marcenarias, cozinhas industriais, com motoqueiros e caminhões na porta, bares, com telão para jogo de futebol, churrascaria, com musica ao vivo, cursinhos, além de açougues, peixarias e fabricas de calçados e marcenarias dentro do seu condomínio? Pois é, a tabela da LUOS (CSII 1) permite todo esse tipo de atividades dentro do Park Way!

Amigos, a crise hídrica chegou para ficar.

Precisamos é de mais áreas verdes nas cidades para a água da chuva penetrar. E não mais asfalto. Os moradores do Park Way, Lago Sul e Norte defendem seus bairros verdes, enquanto a LUOS quer retirar esse "selo" de qualidade e cimentar ainda mais eles, indo na contramão do que se entende hoje ser uma  cidade sustentável.  

Se nada fizermos e o GDF aprovar a LUOS com essas alterações, será o inicio da morte do Park Way e o dano ambiental consequente será sentido por toda a população do DF.


Proteja o meio ambiente e as nascentes do Park Way assinando o abaixo assinado:

https://www.change.org/p/associa%C3%A7%C3%A3o-park-way-residencial-contra-o-uso-comercial-e-industrial-dentro-das-residencias-do-park-way?recruiter=528998765&utm_source=share_petition&utm_medium=copylink

Planeta Terra pode fabricar sua própria água


Planeta Terra pode fabricar sua própria água
A água totalmente terrestre é gerada no interior de cristais de quartzo nas profundezas do manto. [Imagem: Earth and Planetary Science Letters]
 
 
Origem da água da Terra
Sem conseguir imaginar uma reação química que possa dar origem às moléculas de água na Terra primordial, a teoria preferida dos cientistas é que toda a nossa água chegou aqui a bordo de cometas e asteroides.
Mas talvez nosso planeta possa ser azul de dentro para fora.
Uma equipe liderada por Zdenek Futera, da Universidade de Dublin, na Irlanda, constatou que reações químicas que produzem água podem de fato ocorrer no manto.
E esta água totalmente terrestre surge sob tamanha pressão que ela poderia explicar alguns terremotos centenas de quilômetros abaixo da superfície da Terra - tremores cujas origens até agora permaneceram inexplicáveis.


Síntese de água no manto
A equipe realizou uma simulação computadorizada de reações no manto superior da Terra e descobriu que a água pode ser produzida pela reação entre hidrogênio líquido e quartzo, a forma mais comum e estável de sílica nessa parte do planeta.


"Nós mostramos que é possível ter água se formando no ambiente natural da Terra, em vez de ser de origem extraterrestre," comemorou o professor John Tse, membro da equipe.
A reação bastante simples ocorre a cerca de 1.400° C e pressões 20.000 vezes superiores à pressão atmosférica. A sílica, ou dióxido de silício, reage com o hidrogênio líquido para formar água líquida e hidreto de silício.


Esta reação havia sido descoberta por pesquisadores japoneses em 2014, e agora as simulações mostraram que ela pode ocorrer naturalmente entre 40 e 400 km de profundidade.


Água sob pressão
O detalhe um tanto surpreendente é que as simulações mostram que a água se forma dentro do quartzo, mas depois não tem como escapar, o que gera uma acumulação de pressão no interior dos cristais.


"O hidrogênio líquido difunde através da camada de quartzo, mas acaba por formar água não na superfície, mas no interior do mineral," disse Tse. "Analisamos a densidade e a estrutura da água aprisionada e descobrimos que ela está altamente pressurizada".


De acordo com a simulação, a pressão poderia atingir até 200.000 atmosferas.

"Observamos que a água está sob alta pressão, o que pode levar à possibilidade de terremotos induzidos. Entretanto, são necessárias mais pesquisas para quantificar a quantidade de água liberada necessária para desencadear terremotos profundos."


Da mesma forma, será necessário quantificar a água produzida ao longo de eras geológicas, para verificar se esse processo poderia responder por uma parcela significativa da água do planeta. Enquanto isso, os defensores da teoria atual continuam procurando por asteroides e cometas feitos inteiramente de gelo.


Bibliografia:

Formation and properties of water from quartz and hydrogen at high pressure and temperature
Zdenek Futera, Xue Yong, Yuanming Pan, John S. Tse, Niall J. English
Earth and Planetary Science Letters
Vol.: 461, 1 March 2017, Pages 54-60
DOI: 10.1016/j.epsl.2016.12.031

Formation of SiH4 and H2O by the dissolution of quartz in H2 fluid under high pressure and temperature
Ayako Shinozaki, Hiroyuki Kagi, Naoki Noguchi, Hisako Hirai, Hiroaki Ohfuji, Taku Okada, Satoshi Nakano, Takehiko Yagi
American Mineralogist
Vol.: 99 (7)
DOI: 10.2138/am.2014.4798



Planta eólica gera energia balançando as folhas


Árvore artificial aproveita energia eólica pelo balanço das folhas
As folhas biomiméticas geram eletricidade ao balançar ao sabor do vento.[Imagem: Christopher Gannon]


Planta eólica
Esta planta artificial gera eletricidade, mas não segue a rota convencional da fotossíntese artificial.


Em vez de aproveitar a luz do Sol, a ideia é aproveitar o vento: as folhas geram energia quando são balançadas mesmo por uma brisa suave.


Essa abordagem não irá competir com as turbinas eólicas e seus gigantescos cata-ventos, mas há nichos de aplicações para os quais ela pode ser interessante.


Os mais óbvios são os sensores ambientais, que precisam funcionar em lugares ermos, onde a troca de baterias não é algo desejável, e os dispositivos da Internet das Coisas, que também precisam funcionar sem que as pessoas fiquem se lembrando deles.


"As torres de telefonia celular em alguns locais urbanos, como em Las Vegas, estão sendo camufladas como árvores completas, com folhas que servem apenas para melhorar a estética da torre. Capturar energia com essas folhas pode aumentar sua funcionalidade," defende o professor Michael McCloskey, da Universidade do Estado de Iowa, nos EUA.



Piezoeletricidade ou triboeletricidade
A eletricidade é gerada por pequenos fios incorporados nas folhas e também funcionando como talos. Esses fios são feitos de materiais piezoelétricos, que produzem uma pequena corrente elétrica quando são movimentados ou pressionados.


A otimização ficou por conta do formato das folhas. Depois de vários experimentos, a equipe concluiu que a folha do choupo-do-canadá oferece o melhor desempenho porque suas hastes obrigam as folhas a oscilar em um padrão regular que otimiza a geração de energia pelos fios piezoelétricos flexíveis.


A coisa funcionou, mas a eficiência da abordagem piezoelétrica deixou a desejar. Por isso a equipe pretende construir outros protótipos usando outros métodos de transdução, como a triboeletricidade, ou a geração de cargas elétricas por atrito entre materiais diferentes.
Isto também permitirá colocar mais folhas por árvore artificial, eventualmente gerando eletricidade suficiente para usos práticos.


Bibliografia:

Wind Energy Conversion by Plant-Inspired Designs
Michael A. McCloskey, Curtis L. Mosher, Eric R. Henderson.
PLoS ONE
Vol.: 12 (1): e0170022
DOI: 10.1371/journal.pone.0170022




Eletricidade é gerada pela evaporação da água


Eletricidade é gerada pela evaporação da água
Quatro células gerando eletricidade por evaporação fornecem energia para alimentar a pequena tela de cristal líquido, que mostra o logotipo da universidade. [Imagem: Guobin Xue et al. - 10.1038/nnano.2016.300]
Gerador a água
Pesquisadores chineses construíram um gerador de eletricidade a água - a energia é gerada quando a água se evapora de um nanomaterial de carbono.


Cada gerador tem cerca de 2,5 cm de comprimento e cria uma tensão de 1,5 V, similar à de uma pilha AA padrão. Embora a corrente seja pequena, na casa dos nanoamperes, a equipe conectou vários geradores para alimentar um display de cristal líquido.


Com futuras otimizações, escreve a equipe das universidades de Nanjing e Huazhong, o gerador a água poderia ser usado para alimentar equipamentos de esterilização e para purificar ou dessalinizar a água em regiões quentes do planeta.



Evaporação que gera energia
A fabricação de cada célula do gerador começa com a deposição de nanotubos de carbono de paredes múltiplas em um substrato de quartzo para criar dois eletrodos - o substrato tem cerca de 25 milímetros (mm) de comprimento e os eletrodos de 2 mm ficam posicionados em cada extremidade. A seguir é depositado negro de fumo - ou fuligem, pequenas partículas de carbono de cerca de 20 nanômetros de diâmetro - sobre todo o substrato, até uma espessura de cerca de 70 micrômetros. O aparelho a ser alimentado deve ser conectado por fios aos dois eletrodos.



Para começar a gerar energia, a célula é colocada em um copo com uma pequena quantidade de água desionizada, de modo a mergulhar apenas poucos milímetros da parte inferior do dispositivo. A ação capilar faz com que a água suba, atingindo uma altura de até 20 mm em cerca de 1 h. À medida que a água sobe através da célula, a tensão através dos eletrodos começa a subir, atingindo um valor de cerca de 1 V em 1 h.



Quando o gerador e o copo foram colocados em um ambiente fechado, do qual o vapor de água não podia escapar, a tensão caiu para zero em cerca de 15 minutos, recuperando-se rapidamente quando o ambiente foi ventilado. O fluxo de ar, que se sabe aumentar a evaporação, aumentou a tensão no dispositivo até 1,5 V. Por outro lado, um aumento na umidade ambiental baixou a tensão ao inibir a evaporação. Tomados em conjunto, escrevem os pesquisadores, essas observações confirmam que é a evaporação a responsável pela geração da eletricidade.


Mas desvendar o processo propriamente dito exigiu um estudo mais aprofundado, usando espectroscopia de infravermelho. Os dados sugerem que a energia elétrica é criada através de um processo eletroquímico chamado corrente de fluxo, que ocorre quando um eletrólito é movido por um gradiente de pressão através de um canal ou poro - a água se movendo pelos nanotubos ou pelos canais do negro de fumo.


Otimização
Para testar o lado mais prático do seu gerador de eletricidade evaporativo, a equipe conectou quatro células em série, criando uma fonte de energia que disponibiliza cerca de 380 nA a 4,8 V. Isto foi suficiente para alimentar uma pequena tela de cristal líquido.
A equipe afirma que o desempenho do dispositivo poderá ser melhorado através da otimização dos processos de evaporação e do fluxo da água pelo material de carbono.

Bibliografia:

Water-evaporation-induced electricity with nanostructured carbon materials
Guobin Xue, Ying Xu, Tianpeng Ding, Jia Li, Jun Yin, Wenwen Fei, Yuanzhi Cao, Jin Yu, Longyan Yuan, Li Gong, Jian Chen, Shaozhi Deng, Jun Zhou, Wanlin Guo
Nature Nanotechnology
DOI: 10.1038/nnano.2016.300

300 baleias morrem encalhadas na Nova Zelândia


Equipes de resgate estão lutando para manter vivas as sobreviventes à espera da subida da maré



Auckland (Nova Zelândia)
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As baleias mortas na praia em Farewell Spit, na sexta-feira. AFP
Várias centenas de baleias-piloto foram encontradas mortas na sexta-feira na Nova Zelândia depois que mais de 400 delas ficaram encalhadas na remota baía Golden, no noroeste da Ilha Sul, informou a imprensa local. É um dos maiores incidentes de baleias encalhadas conhecido no país.


Fontes do Ministério de Conservação indicaram à rede TVNZ que a estimativa é que morreram cerca de 300 cetáceos de um total de 416 que ficaram encalhados na noite passada em uma área arenosa conhecida como Farewell Spit. Equipes de resgate estão lutando contra o relógio para manter vivas as sobreviventes à espera da subida da maré, enquanto vigiam a situação das que conseguiram sair flutuando.


No entanto, Andrew Lamason, diretor regional do Departamento de Conservação, admitiu que o panorama era sombrio, porque a maioria das mais de 100 baleias que tinham voltado a flutuar na maré alta tinham retornado e encalhado novamente.


Em fevereiro de 2015 foi organizada uma operação para tentar salvar 200 baleias-piloto que ficaram encalhadas na mesma área de Farewell Spit, mas não impediu que a maioria morresse no local. O maior suicídio coletivo de baleias em uma praia aconteceu em 1918, quando 1.000 baleias encalharam nas remotas ilhas Chatham; o segundo incidente em termos numéricos ocorreu em 1985 em Auckland, com 450 baleias encalhadas.
 
Uma turista observa uma baleia bebê morta na areia. REUTERS
São desconhecidas as razões pelas quais essas baleias ficaram encalhadas, apesar de que a baía Golden, que tem águas rasas, é conhecida por estes incidentes. A baleia-piloto, também chamada Caldeirão, é um exemplar com a frente abaulada e o corpo robusto que pode ter entre seis ou sete metros de comprimento.


Farewell Spit, cerca de 150 quilômetros a oeste da cidade turística de Nelson, já foi testemunha de pelo menos nove incidentes parecidos desta espécie na última década, embora este último seja, de longe, o maior.