domingo, 2 de fevereiro de 2014

Motoristas do DF serão multados por videomonitoramento a partir desta segunda

  • 02/02/2014 12h44
  • Brasília
Marcelo Brandão Edição: Fernando Fraga
 
A partir desta segunda-feira (3), os motoristas do Distrito Federal (DF) devem ficar mais atentos no comportamento ao volante. Passa a valer a Resolução nº 471, do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que autoriza a aplicação de multas com base em imagens captadas por câmeras de monitoramento.

As câmeras já são utilizadas há dois anos pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER) no monitoramento da fluidez do trânsito e da ocorrência de acidentes. “Com isso, os agentes também observavam várias infrações no trânsito. Só que, mesmo sendo em flagrante, como manda o código de trânsito, o fato de não estar no local nos dava uma certa incerteza jurídica. E isso foi questionado ao Contran que, então, publicou a resolução”, explicou o superintendente de Trânsito do DER, Murilo Santos.

Nem todas as infrações, porém, serão captadas pelas dez câmeras espalhadas pela cidade. Os agentes do DER vão autuar atos que são facilmente identificáveis por vídeo. Segundo Murilo, as infrações passíveis de multa, e principal preocupação do departamento, são retornos em locais proibidos, transitar em áreas zebradas, subir no meio fio ou canteiros centrais e dirigir na contramão.

Também serão multados motoristas que cometerem infrações como transitar no acostamento ou em faixa exclusiva para ônibus. Não utilizar o cinto de segurança, falar ao celular enquanto dirige ou não portar documentação não acarretam em multa por esse tipo de monitoramento, por não serem captados pelas câmeras ou exigirem a presença de um agente no local.

Além das dez câmeras instaladas em rodovias distritais, em locais como DF-085 (EPTG) e DF-002 (Eixão Norte e Sul), o DER está providenciando a instalação de mais quatro câmeras, duas na EPTG e duas na DF-095 (Estrutural), para o dia 15 de fevereiro. As câmeras podem visualizar com nitidez as placas dos veículos a uma distância de até 500 metros. O site do DER informa onde cada câmera está instalada.

Murilo enfatiza, porém, que o principal objetivo da medida é fazer o motorista saber que está sendo vigiado e que será punido em caso de desrespeito às leis de trânsito. “É para o motorista saber que está sendo olhado, e se cometer alguma irregularidade, será punido. A gente não está preocupado em sair multando. O que queremos é diminuir as infrações cometidas e a consequência delas, os acidentes”.

Polícia indicia 16, inclusive o ex governador Paulo Otavio, por suposta fraude em concessão de alvarás no DF


31/01/2014 20h22 - Atualizado em 31/01/2014 20h32



Documento era concedido sem cumprimento de exigências, diz polícia.

Do G1 DF


 O ex-governador do Distrito Federal Paulo Octavio, o empresário Luiz Bezerra, os ex-administradores Carlos Sidney, Carlos Jales e Rubens Tavares e mais 11 pessoas foram indiciados pela por suposta fraude na concessão de alvarás de construção para empreendimentos em Taguatinga e Águas Claras. 

Entre os acusados estão ainda empresários e servidores públicos.

Os ex-adminsitradores de Taguatinga, Carlos Jales, e de Águas Claras, Carlos Sidney, e os servidores das administrações vão responder por associação criminosa, corrupção passiva e falsidade ideológica; Paulo Octavio e Luiz Bezerra, por associação criminosa, corrupção ativa e falsidade ideológica; e Rubens Tavares, por falsidade ideológica.

O diretor de comunicação do Grupo Paulo Octavio nega irregularidades. Na época em que a polícia realizou a operação “Átrio”, de combate ao suposto esquema, o ex-governador afirmou que nunca havia participado de fraudes para a concessão de alvarás.

“Nossa empresa nunca foi procurada por nenhum administrador, pedindo qualquer tipo de ajuda. Há outras empresas também citadas. Acho importante ajudar a polícia nessa investigação”, afirmou.

O G1 não localizou os outros envolvidos no caso para comentar o assunto. Na época em que aconteceram as prisões dos ex-administradores Carlos Sidney e Carlos Jales foram procurados, suspeitos de chefiarem o suposto esquema, os gestores não se pronunciaram. 

O empresário Luiz Bezerra negou participação em irregularidades. Rubens Tavares não foi localizado.

Segundo o diretor-geral da Polícia Civil do DF, Jorge Xavier, os alvarás para construção eram liberados rapidamente, mesmo sem os documentos exigidos, em troca de dinheiro e benefícios a servidores públicos, como vantagens políticas, presentes e possibilidades de emprego.

"Segundo os investigadores, acontecia uma verdadeira bandalheira, ou seja, nada do que era indispensável para uma obra era exigido desses empresários. Em troca disso, havia uma concessão de favores", diz Xavier.


De acordo com a polícia, os administradores emitiam o alvará de construção sem que os empresários cumprissem as normas exigidas. Um exemplo é o shopping JK, empreendimento do Grupo Paulo Octavio.

A corporação informou que o documento foi liberado mesmo sem o relatório de impacto no trânsito do Detran e as autorizações do Corpo de Bombeiros, CEB e Caesb. A policia diz que o grupo chegou a falsificar informações na planta do  prédio.

O inquérito será analisado pelo Ministério Público, que deve decidir se oferece denúncia à Justiça.

Carros da polícia se concentram em frente à administração de Taguatinga; administrador está foragido, diz polícia (Foto: Lucas Salomão/G1) 
Carros da polícia em frente à administração de Taguatinga, durante a operação 'Átrio'
(Foto: Lucas Salomão/G1)
 
A operação “Átrio” foi realizada no início de novembro. Policiais fizeram buscas e apreensões em 13 endereços, entre eles, as administrações de Taguatinga e Águas Claras, onde foram recolhidos documentos e computadores.

Duas mansões no Lago Sul e os hotéis Manhattan e Kubitschek, que pertencem ao ex-governador Paulo Octávio, também foram vasculhados pelos policiais. Na casa do administrador de Águas Claras a polícia apreendeu R$ 50 mil em dinheiro

OAB cogita ação contra GDF por não barrar 'operação tartaruga'

31/01/2014 21h25

Órgão estuda ação para que governo tome medidas contra a violência.
 

Governo e PM se reuniram nesta sexta; comando promete efetivo na rua.

Do G1 DF

A seção da Ordem dos Advogados do Brasil no Distrito Federal informou nesta sexta-feira (31) que pode entrar com ações judiciais, cíveis e criminais contra o governador Agnelo Queiroz e o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, caso o governo não adote medidas para barrar a 'operação tartaruga' realizada por policiais militares.

Inicialmente, o órgão emitiu nota dizendo que entraria com uma ação civil pública, mas que mudou a postura depois que o comandante da PM, Anderson Moura, afirmou que vai colocar todo o efetivo da corporação nas ruas.

"De qualquer forma, continuaremos a acompanhar essa situação vergonhosa relativa à segurança pública no DF e adotaremos as medidas judiciais necessárias caso não haja efetividade nas providências noticiadas", informou a OAB.

Na nota enviada anteriormente, o órgão afirmou que o GDF "deve à população ações efetivas de curto prazo e planejamento de longo prazo" para combater a crescente violência no DF nos últimos dias.


No texto, o presidente da seccional do DF, Ibaneis Rocha, criticou a operação tartaruga da Polícia Militar, que teve início em outubro para cobrar reajuste salarial, reestruturação da carreira e pagamento de benefícios a PMs em atividade e policiais reformados. Para Rocha, "é inadmissível que se busque reposição salarial à custa de vidas humanas."

O presidente da entidade também disse que a sensação de insegurança está materializada para "qualquer cidadão que vive o cotidiano" do DF. Em seguida, a nota afirma que o cenário pede "emergencialmente que se tenha uma nova visão do policiamento e da segurança pública" no DF.

Em outro trecho, a OAB diz que "é hora de a sociedade cobrar as autoridades" e afirma que no DF é possível ver situações de "extrema pobreza ao lado dos prédios que representam os três poderes."

Cúpula de segurança

Nesta sexta (31), o governador Agnelo Queiroz convocou a cúpula da segurança pública para discutir ações para conter a criminalidade na capital federal. A reunião contou com a presença do secretário de Segurança, Sandro Avelar, do comandante da Polícia Militar, Anderson Moura, e dos comandantes de todos os batalhões da PM.


A reunião é a segunda em menos de dez horas. Na noite desta quinta-feira, o governador se reuniu com Avelar no Palácio do Buriti, sede do governo do DF, para discutir estratégias de combate à violência. Em janeiro, o número de homicídios no Distrito Federal teve um aumento de mais de 40% em relação ao mesmo mês do ano passado.

Até o início da manhã desta quinta (30), o número de homicídios no Distrito Federal já era 38,7% em relação ao mesmo mês do ano passado. De acordo com a secretaria de Segurança Pública, 68 homicídios haviam sido registrados no DF entre o dia 1º e a manhã de quinta-feira (30), 19 a mais que nos 31 dias do mesmo mês de 2013.
 

DER vai instalar mais duas câmeras de monitoramento na EPTG, no DF

01/02/2014 15h58

Instalação será feita a partir do dia 15; DF já tem 10 câmeras em rodovias.


Motorista infrator flagrado por câmeras será multado a partir de segunda.

Do G1 DF
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Estrada para saída do DF (Foto: TV Globo/ Reprodução)Estrada para saída do DF
 
O Departamento de Estradas de Rodagem (DER) vai instalar duas novas câmeras de monitoramento na EPTG, no Distrito Federal, a partir do dia 15 de fevereiro. Os pontos específicos ainda não foram definidos.

O DF tem dez câmeras de monitoramento em rodovias, que foram instaladas há dois anos. 

Os equipamentos funcionam em quatro cruzamentos da Epia: com a EPNB, com a Estrutural, com a EPTG e com a EPGU. Outras ficam no cruzamento da EPTG com a DF-087; no cruzamento da DF-047 com a EPGU; na altura do Balão do Torto, na EPIA; no Eixão Norte, na altura da 206/208; no Eixão Sul, também na altura das quadras 206/208; e na EPNB, na altura do Balão do Riacho Rundo.

O departamento informou que pretende colocar em funcionamento outras duas câmeras na Estrutural.
 
Multas
A partir de segunda-feira (31), o DER vai começar a multar motoristas flagrados por câmeras de monitoramento cometendo irregularidades em estradas e rodovias do Distrito Federal.

A resolução é do Conselho Nacional de Transito (Contran) e foi publicada em 18 de dezembro do ano passado. 

Segundo o DER, a medida ainda não começou a valer porque as placas de sinalização ainda estavam sendo confeccionadas. Até a publicação da resolução, motoristas só poderiam ser multados na presença de um agente de trânsito.

Segundo a assessoria do órgão, os flagrantes mais comuns e passíveis de multa são motoristas trafegando no acostamento durante engarrafamentos e fazendo retornos ilegais perigosos. 

Com a resolução, condutores que fugirem do local de um atropelamento poderão ser identificados - até então, isso não era permitido por lei.

Radares voltam a funcionar depois de um mês desligados

01/02/2014 19h47 - Atualizado em 01/02/2014 19h47

GDF fez contrato emergencial para operação por cerca de R$ 1 milhão.
Pardais da W3, que fiscalizam avanço a sinas, também estão funcionando.

Do G1 DF

Parte dos radares eletrônicos instalados nas vias do Distrito Federal voltou a funcionar neste fim de semana, depois de um mês desligados. O contrato de operação e manutenção dos radares havia vendido e o GDF não preparou uma licitação para manter o serviço.

Radar instalado na área central de Brasília (Foto: Raquel Morais/G1)Radar instalado na área central de Brasília (Foto: Raquel Morais/G1)
Agora, o GDF assinou um contrato emergencial com um consórcio que vai controlar os equipamentos por seis meses. O contrato vai custar cerca de R$ 1 milhão.
Nos Eixinhos Norte e Sul, onde a velocidade máxima permitida é de 60 quilômetros por hora, os radares voltaram a funcionar no primeiro minuto deste sábado.

As câmeras que fiscalizam o avanço de semáforo, como as instaladas na W3, também estavam desligadas desde o dia 4 de janeiro. Um contrato – também emergencial – foi feito com uma empresa por seis meses para operar os equipamentos. O gasto vai ser de R$ 889 mil.

Detran disse que licitações etavam paradas por decisões judiciais. O órgão informou que prepara os editais com as correções aos problemas apontados pela Justiça. Os editais devem ser lançados nos próximos dias, de acordo com o órgão.

Multas
O Detran emitiu entre o dia 6 de dezembro de 2013 e o dia 2 de janeiro o equivalente a 664 multas por dia no Distrito Federal, pela operação "Mega Cerco Fim de Ano". De acordo com o órgão, 17.927 condutores foram autuados em 27 dias de fiscalização.


Em 2012, a operação do Detran durou 25 dias e terminou com 7.788 multas aplicadas. O número equivale a cerca de 310 autuações por dia no período.

Policial militar de UPP no Rio de Janeiro é assassinado


O policial militar identificado como Rogério Rocha dos Santos Junior morreu na noite deste sábado (1), após tentativa de assalto em Marechal Hermes, zona norte do Rio. 

Lotado na UPP (Unidades de Polícia Pacificadora) Camarista/Méier, a vítima, segundo informações da assessoria de imprensa da Polícia Civil, estava de folga, em um carro na Rua Henrique de Albuquerque quando foi abordada por dois bandidos. 

Um dos supostos criminosos foi preso por policiais do 9º BPM (Rocha Miranda), mas negou ter atirado contra o agente. 

O caso está sendo investigado pela Divisão de Homicídios (DH). A polícia já fez uma perícia no local. Testemunhas e familiares da vítima estão sendo ouvidos. 

Ainda na noite deste sábado, policiais militares de UPPs de duas favelas trocaram tiros com criminosos. 

As ocorrências foram registradas na Rocinha e no Parque Proletário. Mas não houve feridos, prisões ou apreensões. 

De acordo com informações da Coordenadoria de Polícia Pacificadora, em cinco anos do projeto, sete agentes foram mortos. 

Em 2013, três PMs de UPPs morreram em serviço. Nenhum policial foi morto em áreas pacificadas neste ano.

Cineasta Eduardo Coutinho é assassinado no Rio; filho é suspeito



O cineasta Eduardo Coutinho, de 80 anos, foi assassinado a facadas neste domingo por volta das 11h50 dentro de casa, no bairro da Lagoa, zona sul do Rio. O filho, Daniel Coutinho, é tido como o principal suspeito, segundo a polícia. 

De acordo informações da Divisão de Homicídios, ele também seria o responsável por esfaquear a mãe e, em seguida, teria tentado se matar. 

A mulher do cineasta, Maria Oliveira Coutinho, 62, foi socorrida pelos bombeiros no apartamento onde mora a família, e internada em estado grave no Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea, zona sul. 

O filho também foi levado para lá, com ferimentos menos graves, segundo a assessoria de imprensa da Polícia Civil. Segundo vizinhos do cineasta, Daniel, que morava com os pais, sofria de esquizofrenia. 

 
 
Entrevista com o cineasta Eduardo Coutinho no CineSesc, em São Paulo, em 2013

O corpo de Coutinho foi encaminhado ao IML, onde foram feitos exames que constataram a morte por ação de objeto perfuro-cortante. O laudo final será divulgado em 30 dias, no qual será descrito o tipo de arma e outros detalhes do crime. 

Como a família ainda não levou documentos para seguir com o processo, o corpo não deve ser liberado hoje. A previsão é que isso ocorra nesta segunda-feira. Não foi marcado ainda o enterro nem o velório. 

Natural de São Paulo, Eduardo Coutinho era considerado um dos principais documentaristas do Brasil. 

Entre seus trabalhos de maior destaque estão "Cabra Marcado para Morrer" (1985), "Edifício Master" (2002), "Jogo de Cena" (2007) e "Babilônia 2000" (1999). Em 2007, o cineasta ganhou um Kikito de Cristal, principal premiação do cinema brasileiro, pelo conjunto da obra. Seu trabalho caracteriza-se pela sensibilidade em retratar na telona pessoas comuns. 

Grande homenageado da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo em 2013, Eduardo Coutinho, em entrevista à Folha em outubro passado, renegou o cinema como "instrumento político de intervenção no que o público pensa ou deveria pensar". 

"O filme militante é uma tragédia porque já está escrito antes. Convencer o já convencido é terrível, fazer um filme para convencer alguém é terrível", disse o documentarista. Ao todo, Coutinho lançou 22 filmes durante sua carreira. 

CARREIRA
Em 1954, aos 21 anos, teve seu primeiro contato com cinema em seminário promovido pelo Masp. Trabalhou como revisor na revista "Visão", dirigiu peça infantil e especializou-se em roteiro. 

Em 1975, passou a integrar a equipe do programa "Globo Repórter", da TV Globo, onde permaneceu até 1984. 

Após o sucesso de "Cabra Marcado Para Morrer", Coutinho passou alguns anos trabalhando com documentários em vídeo para o Centro de Criação da Imagem Popular, com temas ligados a cidadania e educação. 

São dessa época projetos como "Santa Marta - Duas Semanas no Morro" (1987) e "Boca de lixo" (1993), visões humanistas e pessoais sobre indivíduos e populações marginalizadas. 

Em 1988, com o centenário da Abolição da Escravatura, foi estimulado pela Secretaria de Cultura do Rio de Janeiro a realizar um documentário sobre a população negra na História do Brasil. 

Surgia então o esboço de "O Fio da Memória", centrado na figura do artista popular Gabriel Joaquim dos Santos, concluído três anos mais tarde, com o apoio das emissoras de televisão La Sept (França) e Channel Four (Inglaterra). 

Filmografia - Eduardo Coutinho
- "O Pacto" - Episódio de "ABC do Amor" (1966)
- "O Homem que Comprou o Mundo" (1968)
- "Faustão" (1971)
- "Cabra Marcado para Morrer" (1985)
- "Santa Marta - Duas Semanas no Morro" (1987)
- "Volta Redonda - Memorial da Greve" (1989)
- "O Fio da Memória" (1991)
- "A Lei e a Vida" (1992)
- "Boca de Lixo" (1993)
- "Os Romeiros do Padre Cícero" (1994)
- "Seis Histórias" (1995)
- "Mulheres no Front" (1996)
- "Santo Forte" (1999)
- "Babilônia 2000" (2000)
- "Porrada" (2000)
- "Edifício Master" (2002)
- "Peões" (2004)
- "O Fim e o Princípio" (2005)
- "Jogo de Cena" (2007)
- "Moscou" (2009)
- "Um Dia na Vida" (2010)
- "As Canções" (2011)
Fonte: Livro "Eduardo Coutinho" (2013), org. Milton Ohata, ed. Cosac Naify

Policiais pedem impeachment de governador do DF



Do UOL, em Brasília


  • Alan Marques - 1.fev.2014/Folhapress
    Moradores de Águas Claras, no DF, fazem caminhada pela paz e contra a violência e protestam por causa da morte de Leonardo Almeida Monteiro, vítima de latrocínio quando chegava em casa. Os manifestantes vestiam branco e caminharam do local onde Leonardo foi assassinado até a residência oficial do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz
Moradores de Águas Claras, no DF, fazem caminhada pela paz e contra a violência e protestam por causa da morte de Leonardo Almeida Monteiro, vítima de latrocínio quando chegava em casa. 
 
Os manifestantes vestiam branco e caminharam do local onde Leonardo foi assassinado até a residência oficial do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz 
 
Após a Justiça ter determinado neste sábado (1º) o fim da "operação tartaruga", movimento que reduziu a ação de policiais militares e bombeiros no Distrito Federal, a Aspra (associação de policiais militares e bombeiros do DF) disse que não cumprirá a decisão e colherá assinaturas pelo impeachment do governador Agnelo Queiroz (PT).
Os policiais iniciaram a operação em reivindicação a aumento salarial, o que, segundo eles, seria uma promessa de campanha do governador.

Em nota publicada em seu site, a associação afirma que "se mantém firme e forte na defesa das reivindicações dos PMs e BMs". "Com relação a manifestação do Ministério Público de se posicionar contra a Operação Tartaruga,  não nos nos assusta. (...) "Portanto, a Aspra vai continuar defendendo a Operação Tartaruga"

Ontem, a desembargadora Nilsoni de Freitas Custódio determinou, em caráter liminar, o fim da operação, acolhendo parcialmente o pedido do Ministério Público do DF que considera ilegal o movimento deflagrado para pressionar o governo a reajustar o salário das categorias.

O DF vive uma onda de violência em janeiro, com mais de 70 homicídios registrados.

Na nota, a associação faz duras críticas ao governador do DF, chamado de "cara de pau" e comparado a ditadores. "Diante deste quadro que tende a se agravar, A ASPRA tomou uma decisão: a partir de segunda-feira, vai começar a colher assinaturas de policiais e bombeiros militares e pedir o impeachment de Agnelo Queiroz.

A nota é assinada por João de Deus, presidente da entidade. 

Feliciano quer 9 milhões de votos para ser senador


Deputado usa Twitter para impulsionar sua pré-candidatura ao Senado. Para ele, é preciso mostrar a “força conservadora”. Suplicy, Serra e Kassab também postulam a única vaga de São Paulo

Valter Campanato/Agência Brasil
Feliciano já tem apoio de Malafaia (ao fundo) e de outros líderes evangélicos

De olho na popularidade que ganhou em meio às polêmicas colecionadas em 2013, o deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) quer trocar a Câmara pelo Senado. 

O agora ex-presidente da Comissão de Direitos Humanos utiliza as redes sociais para reforçar sua pré-candidatura a senador. A disputa não será fácil. 

Com apenas uma vaga em jogo este ano, Feliciano terá de superar pesos pesados da política brasileira, como o senador Eduardo Suplicy (PT-SP), o ex-governador José Serra (PSDB) e o ex-prefeito paulistano Gilberto Kassab (PSD). Ele estima que precisará de mais de 9 milhões de votos para desbancar os concorrentes.

Feliciano ainda não admite que cargo disputará nas eleições de outubro. Diz que aguarda a definição da aliança que o PSC fará em São Paulo para anunciar o seu futuro. Apesar da indefinição, o deputado utiliza o  Twitter para mostrar os apoios que tem ganhado para a corrida ao Senado.

Na sexta-feira (31), Feliciano encaminhou aos seus 277.167 seguidores reprodução de notas que saíram na imprensa e sites evangélicos sobre o apoio declarado de lideranças religiosas à sua candidatura a senador. Entre os apoiadores estão os pastores Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, e Samuel Ferreira, da Assembleia de Deus, e o apóstolo René Terra Nova, da Igreja da Restauração.

O deputado não foi encontrado pelo Congresso em Foco para comentar a articulação ao Senado. Ao portal gospel Guia-me, porém, ele confirmou a ambição. “Almejo o Senado. Temos poucos senadores comprometidos com nossa causa. Acredito que se lá estivesse, seria um reforço. 

Ser senador pelo estado de São Paulo mostraria a força conservadora. Ainda estou estudando a possibilidade. Meu partido, o PSC me concede a legenda, e isto já é uma vitória”, disse na entrevista ao site especializado sexta-feira. “Preciso de apoio, pois é apenas uma vaga. Será preciso mais de 9 milhões de votos. Estou em oração”, emendou.

Em 2010, na sua primeira eleição, Feliciano teve 211.855 votos, alcançados especialmente entre os evangélicos. Após sua passagem polêmica pela presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, deputados ligados a igrejas neopentecostais e ao PSC acreditam que ele tenha condições de dobrar a sua votação para a Câmara. Mas o parlamentar tem demonstrado ter outros planos.

Beijaço
Na última quinta-feira (30), Marco Feliciano se viu em meio a outra polêmica. Entidades ligadas à comunidade LGBT organizaram um “beijaço” em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife (PE), em frente ao trio elétrico em que o pastor comandava um evento evangélico. 

Diante de alguns casais homossexuais que se beijavam, Feliciano respondeu: “Vocês [os manifestantes] estão me fazendo um bem tremendo e eu fiquei ainda mais forte depois disso. Esse povo ajuda na minha candidatura à Presidência da República”.

Para o deputado, as críticas que lhe são dirigidas só fortalecem o seu nome. “Certa vez, um representante do movimento LGBT foi ao Congresso e se disse impressionado em como as críticas contra mim só me deixaram mais forte”, disse o pastor.

“Cura gay”
Chamado de racista e homofóbico por causa de comentários que fez em relação a negros e homossexuais, Feliciano enfrentou resistência de movimentos sociais e de parlamentares ligados à defesa dos direitos humanos no período em que assumiu e comandou a CDH. Em protesto, vários deputados deixaram o colegiado.

Durante seu mandato de presidente, encerrado no final do ano passado, a Comissão de Direitos Humanos aprovou propostas como a que permite a psicólogos promoverem tratamento com o objetivo de curar a homossexualidade.  Conhecido como “cura gay”, o projeto acabou arquivado pelo presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).

Em outubro, a comissão aprovou também o projeto que livra os templos religiosos, padres e pastores de serem enquadrados na lei de discriminação se vetarem a presença e participação de pessoas “em desacordo com suas crenças”.

Polêmicas no Twitter
O pastor Marco Feliciano tem adotado uma postura mais discreta no Twitter desde que foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República ao Supremo Tribunal Federal (STF) por induzir ou incitar discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia e religião em função de comentários que publicou em seu microblog. 

Antes de dar voz à sua pré-candidatura ao Senado, o parlamentar vinha retuitando apenas mensagens de outras lideranças religiosas e de sua própria assessoria, que possui um perfil à parte.

Em abril do ano passado, o então procurador-geral, Roberto Gurgel, recomendou aos ministros que transformassem Feliciano em réu por causa de dois comentários publicados por ele na internet em 2011. Em uma das mensagens escreveu: “A podridão dos sentimentos dos homoafetivos levam (sic) ao ódio, ao crime, a rejeição”. 

Na outra, postou que os africanos são amaldiçoados pelo personagem bíblico Noé. Nove meses depois, os ministros ainda não examinaram o parecer do Ministério Público Federal em relação ao Inquérito 3590.

Caso os ministros aceitem a denúncia, Feliciano passará  a responder como réu de uma ação penal que pode lhe render até três anos de prisão e multa. O caso é relatado pelo ministro Marco Aurélio Mello, a quem caberá examinar, inicialmente, o pedido da PGR. 

O recebimento da denúncia, ou seja, a reautuação do inquérito (procedimento preliminar de investigação) em ação penal (processo) depende, porém, da aprovação da maioria dos ministros do Supremo.
Leia mais sobre as eleições de 2014

Flanelinhas são mortos a facadas.

Flanelinha é morto a facadas em frente a supermercado na 504 Sul

Suspeito conseguiu fugir e a polícia ainda não sabe o que pode ter motivado o crime
 
Um flanelinha foi morto a facadas no início da tarde deste domingo (02) em frente a um supermercado na 504 Sul. Segundo a polícia, outro homem desferiu vários golpes de faca nas costas da vítima. 

O corpo do homem ficou na escadaria do supermercado e o estabelecimento foi fechado. 

O suspeito conseguiu fugir e a polícia ainda não sabe o que pode ter motivado o crime.

Na madrugada de sábado, no Riacho Fundo I, outro flanelinha foi assassinado.  Segundo testemunhas, o flanelinha entrou em um supermercado roubou uma faca e tentou matar um desafeto,porém, o homem tomou a faca e o matou. 
Fonte: Da redação do Jornal de Brasília

Forças Armadas estudam Plano de Defesa (financeira)


Leandro Mazzini

A Aeronáutica voltou a discutir a desativação das bases aéreas de Fortaleza (CE), Santos (SP), Florianópolis (SC) e a mais famosa, a de Campos dos Afonsos, no Rio de Janeiro. 

Oficialmente a Força Aérea Brasileira nega, mas veladamente o alto comando estuda um plano antigo, da gestão do então ministro Nelson Jobim: a venda das bases para o setor privado, com o inevitável redirecionamento dos caças para as bases de Anápolis e Brasília.

Se o plano vingar, sob autorização da presidente Dilma e com o cuidado de não deixar os céus desguarnecidos, a Aeronáutica resolve dois problemas de interesse nacional. Reforça o caixa, com o orçamento minguado que faz os militares darem piruetas contábeis para manter a Força, enquanto abre possibilidade para o setor privado investir em terminais, com a demanda crescente para voos comerciais nestas cidades.

E a Aeronáutica não está só neste plano. Com orçamento também pingado, o Comando do Exército não descarta, na esteira do plano Jobimniano, privatizar conhecidos fortes históricos para angariar fundos. São as joias da coroa, os do Leblon, de Copacabana e Leme. Na onda, entra a Marinha, com estudos para a base de Marambaia (RJ) e terrenos de Salvador.

O plano de Jobim é estratégico e uma boa ideia: levantar fundos além do orçamento para reequipar as Forças, otimizar custos e operações. Comenta-se na praça que o esboço, anos atrás, era envolver o UCB – União dos Bancos Suíços, num aporte de US$ 15 bilhões para empresas que disputariam os eventuais leilões das áreas das três Forças. Jobim saiu mas, pelo visto, o plano não.

COLHEITA ELEITORAL
Bobos que não são, os tucanos de alta plumagem batem asas para Cascavel (PR) e aterrissam amanhã no Show Rural Coopavel, uma das maiores feiras do agronegócio da América do Sul. O presidenciável Aécio Neves levará a tiracolo o governador Geraldo Alckmin (SP), e ambos serão recebidos pelo governador Beto Richa, o senador Alvaro Dias e o deputado federal Alfredo Kaefer. Só no Paraná, o agronegócio movimentou R$ 38,5 bilhões em 2013 – estimam-se R$ 43 bilhões para este ano.

4G EM CAMPO
As operadoras de telefonia no Brasil investiram pesado em 2013 para consolidar a tecnologia 3G de sinal banda larga, e para implantar a 4G – hoje comprovadamente em todas as capitais. Foram mais de R$ 15 bilhões em torres e investimentos afins. Para a Copa, as telefônicas decidiram se unir e cotizar nos investimentos previstos de instalação de bases móveis dentro das arenas.

Ou seja, os torcedores podem ficar tranquilos que terão acesso à internet e boa transmissão de dados para postagens nas redes sociais. Além dos profissionais de imprensa, que poderão transmitir suas reportagens e fotos de dentro dos estádios com mais facilidade. Assim espera a Anatel..

‘O Quadragésimo Ministério’ por Carlos Brickmann

02/02/2014
às 7:45 \ Opinião

Publicado na coluna de Carlos Brickmann

Millôr Fernandes criou, em O Cruzeiro, o Ministério de Perguntas Cretinas. Havia perguntas como “xeque-mate pode ser falsificado?” e a resposta: “Com a vantagem de que o sujeito não acaba no xadrez. Já está”. 

Pois retomemos o Ministério, com perguntas (sem resposta) da jornalista Regina Helena Paiva Ramos:

1 ─ Chanceler brasileiro pode mentir? O nosso disse que a parada em Lisboa foi decidida no sábado e Portugal já estava informado desde quinta-feira.

2 ─ Dilma levou 45 pessoas. O presidente do Uruguai viaja com quantas?

3 ─ De onde saem as ordens para incendiar ônibus em São Paulo? Ainda não deu para a Polícia mais bem equipada do país saber o que ocorre, para agir?

4 ─ As mortes nos presídios do Maranhão continuam. Ninguém vai pedir o impeachment da governadora, que não tem controle da situação ─ ou, pior, tem?

5 ─ Quando a Sabesp, estatal paulista de saneamento, vai parar de botar anúncios na TV de que saneou o Litoral, e vai usar o dinheiro saneando o Litoral?

6 ─ Quando o prefeito paulistano, Fernando Haddad, vai retirar as faixas avisando que certos locais são sujeitos a enchentes, e tocar obras contra enchentes?

7 ─ Por que há dinheiro para construir um porto em Cuba e não há para dragar o porto de Santos? A profundidade de Santos é de 13 metros e deveria ser de 17, mas falta verba. O porto cubano tem verba nossa e nasce com 18 metros.

E as respostas? Não precisamos de um Ministério das Respostas Cretinas. As respostas a gente vive recebendo sem que seja criado o 41º Ministério.

Pergunta e resposta
Por que a presidente Dilma quis fazer uma escala em Portugal? 

Porque sim: isso não tem a menor importância. Mas a consequência é importante: por causa das fotos, em que a presidente não aparece em seus melhores ângulos, a ministra da Comunicação, Helena Chagas, sempre fiel à presidente, perdeu o posto.

Sem modos 1
O ministro Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal, criticou as prisões brasileiras e responsabilizou os políticos que não se preocupam com o tema. A crítica foi feita em palestra no Kings College, Londres.


Violou a máxima impecável de Mário Henrique Simonsen: não se fala mal do Brasil em inglês. Tem críticas ao sistema penitenciário? Fale aqui, dentro do país.

Se bem que o desabafo de Barbosa não repercutiu muito. Seu próprio anfitrião, Richard Trainor, reitor do Kings College, dormiu por boa parte do discurso.

Sem modos 2
Vamos combinar que o prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, nunca se notabilizou pelo refinamento (os alemães, que já o convidaram para visitar o país, se surpreenderam com sua, digamos, descontração). 


Nesta semana, festejando a vitória dos caças Grippen na concorrência da FAB, que levou os suecos a instalar uma fábrica em São Bernardo, com investimento de US$ 150 milhões e criação de mil empregos diretos, vangloriou-se, diante dos microfones: “Eu sou bom pra caralho!”
E pensar que Marinho, antes de ser prefeito, já tinha sido ministro.

Governo pra que? 
O Governo paulista acaba de ser surpreendido por um acontecimento extraordinário: o início das aulas (coisa inusitada, que só acontece uma vez por ano). Os alunos da rede estadual não receberam cadernos. E a explicação é fantástica: os cadernos, informam Suas Excelências, são apenas extensão do material escolar.


Claro: se o aluno pode escrever na mão e só lavá-la depois de decorar tudinho, para que caderno? E, melhor ainda, já pensou na economia de água e sabão?

Pra que Governo? 
A surpresa do Governo paulista com o inusitado início das aulas no início do ano trouxe outra consequência: não havia professores suficientes. Segundo o secretário da Educação, Herman Voorwald, faltou contratar a tempo os professores temporários. 


E por que isso aconteceu?

Porque, para voltar a trabalhar no dia 27 de janeiro, conforme previsto há mais de um ano, deveriam ter entrado em férias até 18 de dezembro. Esqueceram disso. E, lembremos, exatamente para não esquecer essas coisas, há uma Secretaria de Estado da Educação, há Diretorias de Ensino, há diretores nas escolas. Há alunos, também ─ mas quem se preocupa com alunos?

Pelo jeito, em São Paulo, aluno é apenas um detalhe. E incômodo.

Vem, dinheirinho! 
A vaquinha promovida pelo mensaleiro condenado Delúbio Soares para pagar a multa que faz parte de sua pena rendeu mais que o dobro do necessário: a multa é de R$ 466.888 reais e a arrecadação chegou a R$ 1,013 milhão.


Delúbio, que antes do Mensalão cuidava as finanças do PT, continua ótimo para arrecadar.

Os doadores
Mas seria interessante verificar quem foram os doadores, se pagaram os impostos referentes à doação, se seus bens são suficientes para sacrificar-se pelo companheiro necessitado. Delúbio é muito querido no PT: logo depois do Mensalão, foi expulso, mas acabou voltando. 


Mesmo em desgraça, jamais deixou de andar em bons carros, modernos, amplos, possantes.
E, sabe como é, blindados.

Dinheiro brasileiro mergulha no Caribe


Leandro Mazzini

Hoje é o Dia do Cooperativismo em Cuba, toda terça o é. Foi uma maneira de os Castro iniciarem a abertura para a esperada transição – a volta ao capitalismo, após a utopia socialista de um feito histórico contra o imperialismo. 

Mas a ideologia ficou lá atrás, os irmãos Castro enriqueceram e o povo não, e naturalmente entenderam a pressão popular por melhores condições de vida, a despeito da idolatria ao mito vivo. E gradativamente os donos da ilha vão cedendo ao modelo que rege o mundo, enquanto contam com as colaborações de presidentes amigos (e generosos), com dinheiro alheio.

Um destes amigos é o governo brasileiro. Em Cuba, a presidente Dilma Rousseff acaba de inaugurar o porto de Mariel, a 70km de Havana, construído pela Odebrecht com financiamento de US$ 682 milhões do nosso BNDES – ontem na inauguração a presidente anunciou disposição de conceder mais US$ 300 milhões. 

Ou seja, o dinheiro do povo brasileiro nada de braçadas no Caribe, enquanto os portos brasileiros afundam na própria infraestrutura ruim, propala a oposição. Já governistas apontam que o porto poderá ser entreposto de produtos brasileiros para os EUA e México, com a aguardada abertura comercial e o fim do embargo americano.

Um amigo da Coluna voltou este mês de Cuba, esteve com oposicionistas e governistas. Diz que a abertura é questão de tempo – talvez após a morte de Fidel, não o fazem ainda por respeito. O irmão, o presidente Raúl Castro, é incentivador convicto. 

 Promove paliativos econômicos para os cubanos – como autorização para comprar táxis, carros usados e novos. E às terças, os trabalhadores podem comprar a produção para revender por 50% do valor. Os produtores rurais (campesinos) podem levar uma parte da produção para venda no comércio local ou em feiras.


O curioso em Cuba é notar que a idolatria a Fidel se transfigurou também no falecido Hugo Chávez, considerado por eles ‘o nosso melhor amigo’. Cartazes e outdoors com fotos do bolivariano se espalham pela capital, exaltando o apoio petrolífero à ilha caribenha. Chávez doava milhões de barris de petróleo por ano a Cuba.

Com o presente brasileiro para Cuba no porto de Mariel, uma decisão do então presidente Lula, não é exagero dizer que o petista quer entrar para o hall da fama – ou dos outdoors – nas ruas do regime aliado. A situação é essa: nosso dinheiro mergulha bonito no lindo mar do Caribe, e o brasileiro se vira aqui – a alto preço – com a sua caixa d’água. Quando não falta água.




Paraguai também quer verba do BNDES para obras



Leandro Mazzini

Com a generosa oferta presidencial, com o talonário do BNDES, para obras em países de governos amigos – como Cuba e alguns da África – não seria surpresa que o apetite das empreiteiras e de outros chegasse a Brasília.

Agora é a vez dos paraguaios reivindicarem um lugar na lista das benesses. Baixaram ontem em Brasília os ministros da Indústria, Gustavo Leite, e de Obras Públicas, Ramón Jiménez. Segundo boletim de suas assessorias, ‘manteriam várias reuniões a fim de captar recursos para o País’ vizinho.

O périplo dos ministros ontem e hoje envolve em especial a sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a sede do BNDES. A incursão à CNI naturalmente suscita uma agenda de interesses comerciais e empresariais, mas ao bancão remete ao apetite por fomentos diretos.

A novidade é que de anos para cá todas encontraram no BNDES e no aval da Presidência da República – sob as gestões de Lula e a atual, de Dilma Rousseff – a anuência para financiamentos bilionários nem sempre transparentes, como é o caso do porto de Mariel, em Cuba, que recebeu US$ 682 milhões do bancão via Odebrecht. 

A América Latina vive uma efusão de grandes obras públicas, muitas delas tocadas por grandes empreiteiras brasileiras como OAS, Odebrecht, Queiroz Galvão, Camargo Corrêa.

Para citar dois casos, a Odebrecht amplia o metrô de Caracas, na Venezuela; Pepe Mujica, presidente do Uruguai, abriu licitação para construção via PPP de uma penitenciária em Montevidéu, e brasileiras entraram na disputa. Equador, Bolívia e Colômbia completam o rol de obras das brasileiras que recorrem ao banco.

 Os paraguaios sabem onde pisam e querem entrar para a patota.

A vinda dos ministros é mais um passo da tentativa de aproximação do novo presidente, Horácio Cartes, com a presidente Dilma. Cartes é um figurão bilionário no país hermano. Dono da Tabesa, tarimbada na lista secreta das autoridades policiais brasileiras na remessa de cigarros contrabandeados para o Brasil. 

Concorrentes brasileiras indicam que a empresa de Cartes sonega descaradamente uns R$ 3 bilhões por ano em impostos no Brasil – imagine, então, quanto deve faturar.

Um detalhe, na posse de Cartes ano passado baixou em Assuncion no jatinho do clube o então presidente do Barcelona, Sandro Rosell, que caiu esta semana. São amigos de longa data. Em suma, é plausível dizer que a relação de Cartes com Rosell é tão misteriosa quanto a doação do BNDES para obras no exterior.

Foto polêmica de Joaquim Barbosa em Miami vira alvo de mensaleiros



Leandro Mazzini

Uol Noticias Coluna Esplanada

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Reprodução – Brasil 247

Uma foto do presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa, de férias em passagem por Miami, o deixa numa involuntária toga-justa. Publicada numa rede social, espalha-se desde a manhã deste domingo e o colocou na mira dos mensaleiros condenados, como Delúbio Soares.

Na foto, publicada no Twitter de Delúbio e no site Brasil 247, Barbosa aparece sorridente ao lado do empresário brasileiro Antonio Mahfuz. Segundo reportagem do portal, Mahfuz é foragido do Brasil e responde a 221 processos.

Em sua página no Facebook, o empresário brasileiro, questionado por amigos sobre Barbosa, responde: “O próprio. O seu, o meu, o nosso candidato a Presidente do Brasil sem Pedágio!!!'' . 

A Coluna o procurou pela rede social, mas ainda não obteve resposta.

A Coluna acionou a assessoria de imprensa do Presidente do STF neste domingo, que retornou. 

Ainda não há uma posição oficial do ministro, que será sondado.

Mahfuz era conhecido empresário do setor de venda de eletrodomésticos no interior paulista, teve mais de 120 lojas em três Estados, mas as fechou e foi condenado a prisão pela Justiça Federal por sonegar impostos (leia aqui). Mudou-se no início dos anos 2000 para a Flórida.

O caso expõe o risco assumido por figuras públicas ao se deixarem fotografar com estranhos.  

Fato é que Joaquim Barbosa tira fotos todos os dias com pessoas desconhecidas, a pedido delas, no Brasil e no exterior. Até o momento não há provas de que o ministro tenha ciência da vida pregressa do personagem.

Conforme revelou a Coluna em Junho do ano passado, o ministro Barbosa adquiriu um apartamento quarto-e-sala num bairro nobre de Miami, segundo a assessoria, financiado. Foi visto poucas vezes por lá desde então.

Os petistas e os chamados mensaleiros condenados já publicam a foto nas redes sociais, questionando se Barbosa conhece o empresário e em que situação a foto foi tirada. Neste domingo, o deputado federal João Paulo Cunha publicou um artigo titulado 'Carta aberta a Joaquim Barbosa', na qual se diz inocente na ação penal 470 e desafia o ministro a apresentar provas para sua condenação.

   
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Reprodução do Twitter do condenado Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT, detido em regime semiaberto

Complicou para a máfia dos sindicatos



Por Izabelle Torres e Josie Jeronimo

Ele nega, claro. O presidente do PDT, Carlos Lupi, jura que não recebeu os R$ 200 mil e promete processar delatora
 
Afastado do Ministério do Trabalho após ser acusado de liderar esquema de corrupção em 2011, o presidente do PDT, Carlos Lupi, volta a colocar a pasta e seu partido na pauta de escândalos. A denúncia de que Lupi recebeu R$ 200 mil de propina no prédio do Ministério do Trabalho, revelada com exclusividade por ISTOÉ, será investigada pela Comissão de Ética da Presidência da República. Em pleno período de reforma ministerial, seu sucessor, Manoel Dias, pode ser convocado a dar explicações ao Congresso. Na volta do recesso, a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle votará requerimento do deputado Fernando Francischini (SDD) chamando o ministro a prestar esclarecimento. Em meio à crise, na quinta-feira 30, o chefe de gabinete de Manoel Dias, Rodrigo Minotto, foi exonerado. ...
 
De acordo com Ana Cristina de Aquino, sócia da transportadora AG Log, a propina de R$ 200 mil a Lupi foi apenas a entrada de um pagamento de R$ 3 milhões para a criação do Sindicato de Cegonheiros de Pernambuco (Sincepe). Quando Lupi foi substituído por Brizola Neto, o processo de criação do sindicato parou. Ela diz que a tramitação do pedido foi retomada depois que Manoel Dias assumiu o cargo. Tanto Lupi como o ministro negam as acusações. O presidente do PDT usa adjetivos histriônicos para rebater Ana Cristina e Manoel Dias diz que ela não tem como provar o pagamento de propina. “Me nego a responder sobre esse assunto”, afirmou o ministro, em evento no Rio de Janeiro. Lupi se esquiva do assunto. Mas, à Comissão de Ética da Presidência, o ex-ministro terá que dar relatório detalhado respondendo às acusações até o dia 10 de fevereiro, prazo máximo estabelecido pelo colegiado. Se a comissão considerar inconsistentes as explicações de Lupi, ele pode sofrer uma “censura”, mancha indelével no seu currículo no serviço público. Ao menos por ora, João Graça, assessor especial do Ministério do Trabalho e ex-sócio de Ana Cristina na AG Log, saiu ileso das investigações. Ele exerce cargo de DAS 4 na pasta e a comissão de ética só investiga funcionários acima de DAS 5, postos de chefia.
 
Nas frentes judiciais, os Ministérios Públicos de Minas Gerais e do Paraná apuram as denúncias publicadas por ISTOÉ. O procurador Rodrigo Leite Prado recebeu documentos de Ana Cristina. A empresa de Ana Cristina tem sede em Betim, região metropolitana de Belo Horizonte. Em Curitiba, o irmão do governador Beto Richa e secretário de Infraestrutura Logística do Estado, Pepe Richa, foi acusado de receber R$ 500 mil em propinas pagas por Ana para pressionar a montadora Renault a contratar a AG Log. Em troca, parte dos lucros do contrato seria dividida entre o secretário e João Graça. Os Richa atribuem as acusações a tramas de adversários políticos. Mas a Promotoria de Defesa do Patrimônio de Curitiba considerou as informações de Ana Cristina relevantes e decidiu abrir uma investigação para apurar o caso. O líder da oposição na Assembleia Legislativa do Paraná, Tadeu Veneri (PT), também vai convocar Pepe Richa para esclarecimentos na volta do recesso parlamentar.
 
O PDT se calou diante da fervura. Aliados de Brizola Neto, correligionário e desafeto político de Lupi, afirmam que a tese de recebimento de propina pareceu “muito crível” de acordo com o histórico administrativo do ex-ministro. Para o governo, no entanto, o escândalo produziu um problema partidário. Durante a “faxina” ministerial de 2011, Dilma respirou aliviada ao substituir Lupi por Brizola. No entanto, o PDT pressionou e ameaçou criar problemas na aliança com o PT, se Lupi não mantivesse a influência no Ministério do Trabalho. Agora, se na reforma ministerial a presidenta decidir tirar o ministro e entregar a pasta ao PROS – legenda recém-criada que reuniu dissidentes pedetistas –, o PDT ameaça deixar a base do governo e transferir seu tempo de televisão para o candidato tucano Aécio Neves.
 
Se o ministro Manoel Dias sair muito chamuscado em sua sabatina na Câmara, o governo está disposto a pedir sua cabeça na segunda etapa da reforma, em março. O PDT de 2014, no entanto, não tem a mesma força que o partido detinha antes da criação do PROS e do Solidariedade, no ano passado. A legenda perdeu dez deputados para as novas siglas e, consequentemente, tempo de televisão. Assim, pelos cálculos do Planalto, pode ser mais vantajoso dar a pasta do PDT para o PROS. 
 
foto: Roberto Castro/AG. Istoé; Monique Renne/CB; PEDRO LADEIRA/AG. ISTOé

Fonte: Revista Istoé - 01/02/2014 - - 23:22:17 BLOG do SOMBRA

Distritais e a crise na Segurança Pública no DF

A Câmara Legislativa do Distrito Federal manifesta a sua preocupação com o quadro de tensionamento nas relações entre policiais militares e o Governo do Distrito Federal e com a crescente sensação de insegurança que os seguidos crimes violentos registrados nos últimos dias vêm trazendo à população. ...
 
Após discutir o tema em reunião na tarde dessa quinta-feira (30), os deputados membros da Mesa Diretora apelam ao GDF para que se esforce junto ao governo federal no sentido de construir uma proposta a ser negociada com a categoria e que possibilite o retorno de nossas forças de Segurança Pública ao pleno exercício de suas atividades.
 
Os parlamentares reiteram seu apoio à legitimidade das lutas por direitos trabalhistas, entretanto, expressam sua discordância com atitudes negligentes que podem vir a gerar mais sofrimento e vítimas na cidade.
 
A Mesa Diretora está à disposição para participar das negociações entre o GDF e os policiais, com o objetivo de chegar um acordo que possibilite o entendimento, para que a população possa ter de volta tranquilidade ao seu dia a dia e a certeza de que o Poder Público não negligencia o preceito constitucional de garantir a segurança de todos os cidadãos e cidadãs.
 
Nesse sentido, o presidente da Câmara Legislativa, deputado Wasny de Roure, em reunião na manhã desta sexta-feira, no Ministério do Planejamento, pediu ao secretário de Relações do Trabalho, Sérgio Mendonça, que ajude nas negociações para encontrar uma saída ao conflito e às divergências. Mendonça assumiu o compromisso de ajudar a intermediar o diálogo entre o governo federal e o GDF.
Fonte: Mesa Diretora da Câmara Legislativa do Distrito Federal - 01/02/2014 - - 23:32:20
 
BLOG do SOMBRA

“Quem está sofrendo são os policiais e os bombeiros. Acho que não é colocando oficial na rua que vai resolver problema do salário de quem está insatisfeito

Associação de PMs debocha sobre determinação para voltar ao trabalho  

O sargento Manoel Sansão, vice-presidente da Aspra, garantiu ao Correio que a operação tartaruga continua


Publicação: 02/02/2014 08:03 Atualização:


Os representantes das associações de PMs e bombeiros reagiram à ação do MPDFT contra a operação tartaruga e a determinação da Justiça para que os servidores retornem imediatamente ao trabalho. 
Na página oficial da Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares do DF (Aspra), os dirigentes escreveram que não recuarão frente às determinações do GDF e, em tom de deboche, ignoraram a determinação judicial.

Na nota, a Aspra desferiu ataques ao governador Agnelo Queiroz e anunciou que “não vai marcar nenhuma reunião com a Dra. Eunice Carvalhido para, de joelhos, pedir perdão à procuradora-geral de Justiça do Distrito Federal. Até porque o chefe de cada promotor é a Constituição e não Carvalhido”.

O sargento Manoel Sansão, vice-presidente da Aspra, garantiu ao Correio que a operação tartaruga continua. “Até agora, não fomos notificados de nada, mas vamos recorrer da decisão quando formos citados”, afirma. 
Ele criticou as medidas do governo para garantir o policiamento nas ruas. “Quem está sofrendo são os policiais e os bombeiros. Acho que não é colocando oficial na rua que vai resolver problema do salário de quem está insatisfeito”, declarou.



Por meio de nota, o presidente da Associação dos Oficiais da Reserva Remunerada e Reformados da PM e dos Bombeiros (Assor), Mauro Bambrila, disse que “nenhuma das associações representativas apoia, pregou, prega ou pregará qualquer operação que venha a prejudicar o atendimento à população”. 
A Associação dos Oficiais da PMDF (Asof) também esclareceu, em página na internet, “que não apoia nenhuma ação que venha a atrapalhar ou retardar o trabalho da Polícia Militar junto à sociedade” e que prioriza a legalidade de todos os seus atos.

A assessoria de Comunicação da PM informou que o primeiro dia de operação para reduzir a criminalidade no DF teve um balanço de 41 ocorrências atendidas. No total, 227 pessoas e 71 veículos foram abordados. Além disso, houve a apreensão de uma arma de fogo e três prisões. 
Segundo a capitã Rosineide Santos, o patrulhamento foi reforçado em todo o DF. Ela não soube dizer quantos oficiais estão nas ruas.

Bem avaliado, governador do Amazonas evita definição do sucessor

Sucessões estaduais: Maior eleitor fica mudo


Daniel Cardozo
daniel.cardozo@jornaldebrasilia.com.br


O governador com melhor avaliação em todo o País, Omar Aziz (PSD) deve ser decisivo na disputa eleitoral no Amazonas. 


Quem for apoiado por ele tem boas chances de vitória e a única vaga no Senado também depende dele.

Já surgem vários candidatos, em um cenário ainda indefinido, mas alguns nomes já tomam força, como o do senador Eduardo Braga (PMDB), líder do governo Dilma.

Juntam-se ao cenário o vice-governador José Melo (Pros), os deputados federais Rebeca Garcia (PP) e Henrique Oliveira (SDD), e o vice-prefeito de Manaus, Hissa Abrahão (PPS).

Vice, Omar Aziz assumiu o governo, com a renúncia de Eduardo Braga, candidato ao Senado. Supunha-se que devolveria o favor, apoiando Braga para sua própria sucessão.  O antecessor tinha tudo planejado, inclusive sua substituição como senador: a primeira suplente é sua mulher Sandra Backsmann Braga.

Recentemente, o senador esteve em Manaus para articular com lideranças do estado. Em uma entrevista a uma rádio, ele chegou a declarar que Aziz devia favores a ele, por isso, o apoio seria provável. A pré-candidatura foi anunciada somente no final de janeiro, mas já era esperada pelo meio político amazonense. 

Em pesquisas de consumo próprio dos partidos, Braga é apontado como um dos líderes, mas não foram divulgados, até o momento, estudos registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TRE).

Revés na prefeitura

Apesar da força que vem demonstrado, o senador sofreu um revés nas eleições municipais de 2012. A candidata apoiada por ele para a prefeitura de Manaus, senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB), acabou derrotada por Artur Virgílio Neto (PSDB).

Também desponta desde o ano passado a tentativa de José Melo de ser o sucessor de Aziz. Entretanto, ele ainda não conseguiu convencer o governador de que é o melhor nome para a sucessão. Em meados de janeiro, o presidente do PROS, Eurípedes Júnior, declarou que Omar apoiaria Melo, o que não chegou a se concretizar até o momento. 

PP quer candidata própria

O PP, partido da deputada federal Rebecca Garcia, anunciou que o Amazonas está entre os estados em que deve ter candidatura própria. Apesar de sondada por José Melo, para ser vice na chapa, ela tem dito que a legenda não abre mão de ter um palanque próprio. 

Até mesmo o apoio do governador Omar Aziz chegou a ser cogitado, uma vez que a deputada foi secretária de governo do estado, mas as especulações não ganharam força.

Com Aécio

O deputado Henique Oliveira deve compor o palanque da candidatura de Aécio Neves (PSDB) à presidência da República. O parlamentar saiu do PR para comandar o Solidariedade no Amazonas e se apresentou como provável candidato ao governo. Oliveira chegou a ser cassado no ano passado, por uso indevido dos meios de comunicação, mas a decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas foi anulada, devolvendo o mandato ao deputado.

O trunfo do vice-governador José Melo, que ainda aguarda uma posição de Aziz, seria a força que o seu recém-criado partido conseguiu reunir no estado. O Pros do Amazonas conta com um deputado estadual (Sidney Leite), dez prefeitos e mais de 70 vereadores.

Fonte: Da redação do Jornal de Brasília