A Torre Eifeel se transformará em uma floresta virtualWikipedia
A
Torre Eiffel será transformada no fim de novembro e no início de
dezembro em uma floresta virtual por ocasião da Conferência Mundial do
Clima, a COP21, em Paris. De 28 de novembro a 3 de dezembro, os
usuários de smartphones poderão "plantar" um grão de luz no monumento.
Esse grão crescerá e se transformará em uma árvore, no ritmo das batidas
do coração de um jardineiro virtual. A imagem, então, será projetada
durante alguns segundos na torre Eiffel com o nome do participante.
Ao
escolher uma árvore virtual, que custará entre € 3 e € 10 segundo a
espécie, uma árvore verdadeira também será plantada em um projeto de
reflorestamento da associação francesa Pur Projet. O participante
receberá um certificado e poderá seguir a evolução da sua árvore.
Além
disso, de 5 a 12 de dezembro, a Torre Eiffel receberá a maior obra
participativa já realizada no mundo, a Human Energy, criada pelo artista
Yann Toma. As pessoas participarão como geradores humanos, criando
energia andando, dançando ou pedalando suas bicicletas. A cada hora, o
monumento será iluminado por alguns instantes com a energia humana
acumulada.
E de 20 a 28 de novembro, um afresco na forma de uma
esfera gigante de 10 metros de diâmetro será suspenso entre o primeiro e
o segundo andares da torre e será assinado por um grande artista
americano de street art, cujo nome será revelado mais tarde.
Este tipo de calça, também conhecida como skinny, faz parte do guarda-roupa de muita gente.
O que pouca gente sabe é que este tipo de calça pode causar danos físicos ao corpo.
O canal de TV ABC entrevistou recentemente o Dr. Karen Boyle do Greater
Baltimore Medical Center, mostrando o caso de mulheres que sentem dores
após usar jeans muito apertados:
“Esta
doença chamada Meralgia Parestésica; é um distúrbio que ocorre quando
um dos nervos externos da coxa é comprimido. A pressão sobre ele provoca
sintomas de dormência, formigamento e dor na coxa”.
De acordo com Boyle, os doentes relatam sensação de flutuação,
basicamente porque eles não podem sentir perfeitamente seus membros
inferiores. Infelizmente o problema nas mulheres é exacerbado, visto que
o uso de calça apertada concomitante com salto alto aumenta a pressão
sobre os nervos.
Os homens também enfrentam a doença, com riscos maiores por reduzirem o
fluxo de ar em torno da virilha, resultando em temperaturas mais
elevadas na região íntima. O efeito de aumento da temperatura provoca
diminuição da produção de espermatozoides pelos testículos.
Para aliviar as lesões provocadas no nervo, Boyle sugere a compra de
jeans mais largos, evitando calças do tipo skinny. Se sentir dores nas
pernas, dormência, formigamento, e mesmo assim continuar usando calças
muito apertadas poderá sofrer com danos permanentes.
O governo da Austrália declarou abertamente que pretende exterminar cerca de 2 milhões de gatos, até 2020.
Isso porque, apesar do companheirismo doméstico, gatos são exímios
caçadores de pequenas presas. O mesmo acontece com os gatos selvagens.
Porém, como não podem distinguir o que podem e o que não podem caçar,
acabam, de forma indireta, exterminando algumas espécies em risco de
extinção. Este é, justamente, o motivo pelo qual as autoridades
pretendem tomar a medida extrema, com o intuito de proteger a fauna do
país.
De acordo com uma pesquisa financiada pelo governo, das 29 espécies de
mamíferos extintas nos últimos 200 anos, 28 delas foram de
responsabilidade felina. Outra estimativa mostra que cerca de 4 milhões
de pássaros são mortos, anualmente, pelos gatos. Greg Hunt, Ministro do
Meio Ambiente da Austrália, disse que as medidas extremas serão
necessárias e de forma ‘humana’. “Precisamos reverter as ameaças às espécies endêmicas do país”, disse ele em entrevista.
Porém, a medida é controversa e precipitada. Segundo alguns outros
estudos, apesar dos gatos, de fato, contribuírem para a extinção de
algumas espécies, é preciso levar em conta inúmeros outros fatores de
maior incidência, como a mudança de habitat, queimadas florestais,
desenvolvimento industrial e agricultura.
A comunidade internacional tentou fazer um apelo para os grupos
ambientalistas da Austrália, mas eles apoiam a medida do Governo. Porém,
eles alegam que existem falhas cruciais na defesa de habitats naturais,
e isto poderia ajudar muito mais na preservação das espécies do que a
caça aos gatos.
Kelly O’Shanassy, executiva principal da Fundação de Conservação
Australiana, acredita que quatro ações podem ser realizadas para conter o
crescimento da extinção de espécies. “Precisa ocorrer o extermínio
de gatos selvagens, fornecimento de lugares seguros para as espécies em
perigo, melhorias no habitat e intervenção contra ações que ameacem os
animais”, disse ela.
Por conta do forte apelo repulsivo da ação, o governo pretende fazer
campanhas para ter o apoio da comunidade local. Assim, foi criado o
aplicativo para smartphone ‘FeralCatScan’. Nele, os moradores podem
entrar em contato com as autoridades para denunciar locais com grandes
concentrações de gatos selvagens.
Segundo o governo australiano, o extermínio acontecerá por
envenenamento, através de utilização de iscas contaminadas.
Gatos
selvagens são os alvos principais da caça, e, normalmente, não se
relacionam bem com os humanos. “Não odiamos os gatos. No entanto, não
podemos mais tolerar o mal que eles estão fazendo para a vida selvagem
do país. Mais de 120 espécies nativas estão em risco de extinção por
conta deles”, disse Gregory Andrews, da Secretaria de Meio Ambiente da Austrália.
Apesar da medida extrema tomada pela Austrália, outros países cogitam
ações ostensivas para conter a extinção por responsabilidade de gatos
selvagens, como Estados Unidos, Inglaterra e Alemanha.
Muitos grupos de
ativistas estão indo contra a ação, afirmando que uma simples castração
resolveria o problema de forma humana, diminuindo a quantidade de seus
bandos nas ruas.
Brigitte Bardot denuncia massacre de 2 milhões de gatos na Austrália
Brigitte Bardot enviou uma carta para o ministro do meio ambiente australiano, Greg Hunt, sobre o massacre de gatos selvagens.
FONDATION B. BARDOT @FBB_World
A atriz Brigitte Bardot
condenou o massacre de dois milhões de gatos selvagens que o governo da
Austrália planeja realizar com o objetivo de proteger outras espécies em
perigo. As mortes já começaram. A ex-musa do cinema francês enviou uma
carta para o ministro australiano do Meio Ambiente, Greg Hunt, dizendo
que o plano é um "escândalo".
"Matar dois milhões de gatos em
uma população estimada de 20 milhões é uma vergonha", escreveu Bardot. A
atriz propõe que, em vez de matar os felinos, os recursos sejam
utilizados para uma campanha de esterilização em grande escala.
Conforme números do ministério, os gatos selvagens são responsáveis
pelo desaparecimento de 10% das espécies de animais, ocorrido na
Austrália desde a chegada dos colonos europeus, há dois séculos. Estes
felinos "representam um verdadeiro tsunami de violência e de morte para
as espécies endêmicas da Austrália", declarou recentemente o ministro do
Meio Ambiente.
Além da morte programada de dois milhões de gatos até 2020, as
autoridades cogitam criar santuários que possibilitem a renovação de
determinadas populações de pássaros e mamíferos. "A única alternativa é a
esterilização. Os gatos operados defendem seu território, mas não podem
se reproduzir", escreveu a atriz francesa.
Organizações divergem
Diversas organizações de defesa dos animais protestaram contra o
abate. A Peta declarou que o método é ineficiente e concordou com a
proposta de Bardot. “Não apenas o abate e o envenenamento dos gatos é
cruel, como é ineficiente a longo prazo. O uso de veneno em áreas
suburbanas também coloca em perigo gatos domésticos, cães e outros
animais carnívoros”, advertiu a associação.
Outra organização, Animal Austrália, argumentou que “a maior ameaça
para a existência de espécies endêmicas da Austrália é a destruição do
habitat delas e o acesso à comida”.
Já a Australian Wildlife Conservancy
(AWC), que luta pela preservação das espécies selvagens, observou que a
presença de um grande número de gatos é danosa para o restante dos
animais, e “é preciso regular a população”. “É difícil criticar o
projeto do governo porque é a primeira vez que essa questão dos gatos é
levada a sério. Estava na hora de agirem”, destacou o diretor da
entidade, Atticus Fleming.
Desde que a estrutura do DNA foi descoberta, em 1953, a compreensão
humana sobre o tema está em constante evolução, e a aplicação deste
conhecimento tem representado um dos maiores empreendimentos da história
da humanidade.
Porém, a modificação do DNA humano é um assunto controverso. Com o
objetivo de alcançar um consenso global sobre a ética da edição de DNA
humano, uma conferência de três dias de duração acorreu, em Washington,
EUA, e terminou hoje, 03/12, para discutir este assunto.
Organizado pela Academia Nacional de Ciências dos EUA, a Academia
Nacional de Medicina dos Estados Unidos, a Academia Chinesa de Ciências,
e a UK Royal Society, do Reino Unido, com representantes de pelo menos
20 nações diferentes, todos os participantes transmitiram seus
pensamentos sobre a aplicação, benefícios e perigos sobre a modificação
genética em seres humanos.
A ciência da genética revolucionou a compreensão de vários campos da
ciência e seu poder de modificação genética é evidente. Culturas
resistentes a condições climáticas extremas foram criadas e doenças
podem ser prevenidas em animais com a alteração do DNA.
Embora editar sequências genéticas tenha muito tempo e esforço
dedicados, o surgimento da CRISPR (Cas9), um RNA guiado a um DNA de uma
enzima endonucleásica, causou uma enorme reviravolta na comunidade
científica.
Publicada em 2012, esta técnica permite a rápida alteração
do DNA de quase qualquer organismo, incluindo um ser humano. Em
essência, ele usa enzimas bacterianas para cortar genomas em pontos
muito precisos, e o material genético de substituição pode então ser
inserido no genoma. O processo é barato, rápido, fácil de usar, e é
frequente em inúmeros laboratórios.
Várias doenças e tipos de cânceres poderiam, teoricamente, ser editados
fora do DNA humano usando este método. Além disso, o DNA poderia ser
aprimorado, tornando as pessoas imunes a infecções incuráveis e mortais,
incluindo o HIV. Logo nas primeiras experiências com embriões humanos,
na China, o DNA foi alterado para corrigir vários genes defeituosos que
transportavam doença. Mas a rápida proliferação desta técnica causou um
debate ético sobre a edição do genoma humano.
Embora a técnica de edição CRISPR (Cas9) seja notavelmente precisa, não
há 100% de certeza dos efeitos causados pela alteração do DNA de um
embrião humano. As consequências poderiam ser catastróficas, pois o
gene editado poderia ser transmitido às gerações futuras. Há também a
chance dessa técnica, como qualquer método científico, ser usado para
outros fins.
Em 1975, uma outra conferência sobre genética aconteceu, quando se
tornou claro que duas espécies diferentes poderiam ter seu DNA emendados
uma a outra. Na época, um experimento para emendar o DNA de um vírus de
macaco causador de câncer em uma bactéria que pode infectar os seres
humanos estava em andamento. Porém, rapidamente as autoridades
resolveram cancelar o experimento para evitar problemas futuros. Em
muitos países ao redor do mundo é ilegal modificar geneticamente um
embrião humano. A conferência atual pretende debater os limites e a
ética e, possivelmente, permitir que este processo aconteça, em
determinadas circunstâncias.
Durante os debates, nenhuma grande conclusão foi tomada, mas abriu as portas para mais colocações sobre este importante tema.
Os cientistas descobriram que fumar maconha é mais perigosa para os homens do que para as mulheres.
Pesquisadores da Universidade de York, na Inglaterra, dizem o novo
estudo revela que homens são mais sensíveis aos sintomas que afetam a
saúde mental.
Pesquisas anteriores examinaram a relação entre maconha - a droga
ilícita mais utilizada no Reino Unido - e psicose. No entanto, o papel
do gênero em relação aos efeitos de saúde mental da droga é menos
compreendido. A psicose é um problema de saúde mental que faz com que o
acometido perceba ou interprete as coisas de forma diferente daqueles ao
seu redor. A condição pode provocar alucinações, afetando todos os
sentidos. Delírios também são um sintoma comum.
O Sistema Nacional de Saúde do Reino Unido (NHS), afirma que a psicose
pode surgir por experiências traumáticas, drogas, abuso de álcool,
tumores cerebrais, bem como outros problemas de saúde mental, como
esquizofrenia, transtorno bipolar e depressão grave. Cientistas de saúde
investigam a ligação baseados em literatura específica, bem como
análises detalhadas de dados sobre internações por psicose em
decorrência da maconha em todo o NHS, durante um período de 11 anos.
Estudos epidemiológicos também foram analisados para comparar diferenças de gênero. Dados sobre consumo de Cannabis sativa
sugerem que homens usam a droga duas vezes mais do que as mulheres. A
disparidade de gênero é espelhada nas taxas de psicose, na qual os
homens superam as mulheres.
Mas a equipe de pesquisa, liderada por Ian Hamilton, Paul Galdas e
Holly Essex, encontrou uma ampliação significativa dessa razão quando se
trata de psicose especificamente induzida por uso de maconha.
Os números revelam que homens superam as mulheres em até 4 vezes mais.
No entanto, não se sabe por que o cérebro masculino parece ser mais
suscetível aos efeitos da maconha.
Hamilton disse: "As
diferenças de gênero acentuadas nas taxas de psicose por maconha são
intrigantes. É possível que os serviços de saúde mental e tratamento de
drogas, que têm um número desproporcional de homens, tratem de mais
homens com problemas de saúde mental por conta da droga do que mulheres.
No entanto, é também possível que as mulheres com psicose por Cannabis
sativa não tenham sido identificadas ou procurado tratamento para os
problemas. Quando se trata de psicose por conta da maconha, o gênero
parece não importar”, acrescentou.
Os pesquisadores disseram que seu foco sobre as diferenças de gênero é
importante para ajudar a melhorar a compreensão e a prestação de
serviços aos gêneros. O Royal College of Psychiatrists nota que, embora o
consumo de maconha possa resultar em relaxamento, se grandes
quantidades são consumidas, pode ter o “efeito contrário, aumentando níveis de ansiedade”.
O Royal College afirma: "Alguns
usuários de maconha podem ter experiências desagradáveis, incluindo
confusão, alucinações, ansiedade e paranoia, dependendo do seu estado de
espírito e as circunstâncias. Alguns usuários podem experimentar
sintomas psicóticos com alucinações e delírios por algumas horas, que
podem ser muito desagradáveis".
O estudo foi publicado no Journal of Advances in Dual Diagnosis.
Prática cruel de congelar borboletas com posterior
“ressuscitação” para serem usadas em casamentos ganha força no Brasil
Foto: Reprodução / Portal R7
Por Bruno Rizzato
Causando grande revolta em movimentos ativistas e defensores dos
animais ao redor do mundo, uma nova ‘moda’ para comemorar matrimônios
consiste em soltar borboletas ao final do casamento.
Uma consultora de casamentos brasileira, chamada Cláudia Matarazzo,
escrevendo para o canal ‘Blogs’, da Caras, realizou a denúncia em seu
site oficial, relatando que a prática é muito comum e pouco divulgada.
Ela relatou, em sua postagem:
“Era uma noite linda em São Luís, no
Maranhão onde, numa das casas mais bacanas da cidade, reuniram-se cerca
de 200 profissionais de casamentos com cerca de 30 noivas.
A ideia era
trocar experiências e falar das novidades do mercado. Uma cerimonialista
perguntou o que eu achava da moda de soltar borboletas na Igreja ao
final do casamento. Já tinha ouvido falar desta coisa brega e
ecologicamente criminosa, mas achava que fora um caso isolado. Engano
meu: a moda continua - e com requintes de crueldade!”.
Segundo Cláudia, após conversar com muitas outras noivas e
cerimonialistas do evento, que consistia em um encontro organizado pela
‘Class Eventos’ (que Claudia insiste em deixar claro não ter nenhum
envolvimento com a prática, e sim, apenas com a reunião das noivas), e
consultar informações da ANDA (Agência de Notícias de Direitos Animais)
ela descobriu que centenas de borboletas chegam, normalmente, de
Salvador, na Bahia, em pequenas caixas com furos, para ventilação.
Durante o transporte, muitas delas morrem. “Como não é algo barato,
as noivas exigem que elas sejam contadas e, para isso, é preciso abrir
as caixas. E para que não voem, elas são colocadas por um certo tempo na
geladeira, assim ‘desmaiam’ e podem ser contadas”, relatou ela.
Para piorar a situação, segundo Claudia, quando é preciso soltá-las, ao
fim do casamento, elas não podem estar em seu estado normal, já que
estavam desmaiadas. Assim, é preciso acordá-las rapidamente, batendo nas
caixas de forma a assustá-las, provocando o voo.
Na maioria dos casos, os padres ou cerimonialistas não possuem conhecimento sobre a prática. “Às
vezes eles estão, outras não. Porém naquele caso específico - sempre
segundo o relato de minha colega – ele, em princípio, não concordou,
cedendo depois ante a pressão da noiva contratante”, explicou.
Foto: Reprodução / Diário de Biologia
O Portal iBahia tentou apurar o caso, em Salvador, entrando em contato
com a assessoria de comunicação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente
e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA/BA). Porém, eles dizem
desconhecer a prática, afirmando não existir denúncias relacionadas ao
caso.
Muitos comentários na internet sobre a denúncia de Cláudia Matarazzo, no entanto, mostram o contrário. Uma internauta comentou:
“Infelizmente presenciei este horror em um casamento. É patético!
Fiquei em choque ao ver os noivos se beijando e a cerimonialista
tentando tirar as borboletas da caixa ao mesmo tempo, para não “perder o
momento”. As borboletas estavam mortas já, então elas sacudiam muito as
caixinhas. As crianças desesperadas para salvá-las e as pessoas pisando
nelas”.
Além disso, segundo uma matéria publicada em 2012 pelo Portal R7, o
Ibama deu a licença de funcionamento ao estabelecimento ‘Borboletário
Encanto’, um dos criadouros que distribuem borboletas para todo o
Brasil, para serem usadas em matrimônios. Segundo Sara Regina Tranhoz,
dona do borboletário, a criação varia de acordo com os pedidos
recebidos.
Ela afirmou, na época, que os insetos eram enviados para todo
o Brasil, utilizando o método da diapausa, uma espécie de hibernação
dos insetos. “As borboletas são enviadas com a embalagem escolhida
pelos noivos e com a documentação necessária. Para o transporte, elas
são colocadas em caixas totalmente escuras e expostas a um processo de
resfriamento, ou com uma pedra de gelo ou com o próprio ar condicionado,
isso faz com que elas fiquem tranquilas e paradas até hora de serem
soltas no evento”, relatou.
Segundo o biólogo e especialista em borboletas, Marcelo Duarte da
Silva, do Museu de Zoologia da USP (Universidade de São Paulo), a
diapausa, apesar de ser um processo natural, apresenta riscos às
borboletas quando há choque de temperaturas, justamente o que acontece
para que elas sejam acordadas rapidamente.
“Não soa biologicamente
correto. Para mim, criar borboletas para soltar em casamentos é a mesma
coisa que pegar um monte de macacos e soltar em eventos. Eu sou contra a
prática”, opinou ele na época, em entrevista ao R7.
Leiam o que noticia O Globo sobre o pedido de demissão de Eliseu Padilha:
"Ele
tentou entregar ontem o seu pedido de demissão à presidente Dilma
Rousseff, mas não conseguiu uma audiência com a presidente. Padilha
viajou para Porto Alegre (RS), antes, porém, deixou a exoneração
protocolada no Planalto.
De acordo com o colunista Jorge Bastos
Moreno, o comando do PMDB entendeu como uma grave sinalização a recusa
do ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, de receber o colega Eliseu
Padilha, que lhe entregaria a carta de demissão. Para não ter que
constranger a presidente Dilma, Padilha optou por essa via. Com a recusa
de Wagner em recebê-lo, Padilha foi obrigado a protocolar sua carta de
demissão, atitude rara na história da República."
O PT e o PMDB são um casal separado, em guerra aberta, que ainda vive sob o mesmo teto.
Se a causa é do Brasil, somos nós que temos que agir. Vamos precisar
gritar de novo. Precisaremos mostrar aos nossos parlamentares que eles
têm uma obrigação para com o país. Que eles têm um dever para com o
sofrido e indignado cidadão brasileiro: o dever de aplicar a justiça. O
dever de mostrar, como não mostraram até agora, que o crime não
compensa.
Que tratar o país como uma brincadeira pessoal, em que se pode
usar e abusar dos recursos e das
instituições como bem se entender para favorecimento pessoal e dos
amigos infames, não é admissível. Que o Brasil tem sonhos, tem
pretensões, que o Brasil se quer dinâmico e grande, e não escravizado a
um populismo anão, parceiro de tiranias em tenebrosas transações. Eles
têm o dever de aprovar o impeachment de Dilma Rousseff! Mas não o farão
sem que sopremos em seus cangotes e deixemos seus ouvidos desatentos
completamente aturdidos.
Só o faremos nas ruas. Precisamos repetir 15 de março, 12 de abril e 16 de agosto. Mãos à obra!
Em Lisboa, ex-presidente diz que processo será 'difícil' para o País e que afastamento só avança se sentimento for generalizado
Lisboa - O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso
considerou a reação do mercado financeiro à aceitação do pedido de
impeachment da presidente Dilma Rousseff como um sinal de preferência
dos agentes econômicos pelo afastamento da petista. “Eu
vi que o mercado reagiu subindo, o que significa que prefere que haja o
impeachment”, afirmou o ex-presidente na noite de quinta-feira, 3, em
Lisboa, onde participa nesta sexta-feira da abertura de um debate sobre o
futuro mundial na Fundação Champalimaud.
O tucano disse ter acompanhado as notícias dos últimos dias no Brasil “com certa apreensão” e fez um prognóstico de semanas "tensas no Brasil". “O processo de impeachment é difícil para o País”, afirmou FHC no
saguão do hotel onde está hospedado na capital portuguesa. Com
semblante de preocupação, o ex-presidente observou que o processo de
julgamento e eventual cassação de um chefe do Executivo “não é uma coisa
simples”.
Na opinião de FHC, a ação do
presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de acatar o
pedido de afastamento de Dilma enseja “um grande debate sobre a
viabilidade política” do impeachment. “Também é preciso discutir com a
população”, afirmou o tucano. Para ele, “se o sentimento se generalizar,
a presidente terá muita dificuldade de evitar o impeachment”.
Presidente de honra do PSDB, Fernando Henrique disse que seu
partido votará a favor do impedimento de Dilma porque o pedido de
abertura do processo tem como um dos autores o jurista
Miguel Reale Júnior, que foi ministro da Justiça de sua gestão e também
um dos advogados que fundamentou uma ação do PSDB contra a petista no
Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “Acho que provavelmente a votação (do PSDB) será favorável ao impeachment.”
'Não adianta nada'. Em março deste ano, o tucano disse que o eventual afastamento da presidente não adiantaria nada. "Tirar
a presidente da República não adianta nada. O que vai fazer depois?",
questionou ele um dia após um panelaço contra a presidente. Na ocasião,
Fernando Henrique considerou que o modelo de presidencialismo de
coalização, chamado pelo tucano como de "presidencialismo de cooptação",
está exaurido. Para o tucano, o sistema político está "totalmente
espatifado".
Em outra ocasião, após os protestos contra a presidente em todo o País
em 16 de agosto, FHC foi mais incisivo disse em texto postado em seu
perfil no Facebook que "conchavos de cúpula" não devolvem legitimidade
ao governo que, por isso, não consegue conduzir o País. Sem defender
abertamente a renúncia, Fernando Henrique afirmou que Dilma precisaria de um "gesto de grandeza", como a renúncia ou assumir seus erros, para recuperar sua capacidade de governar.
"Se a própria Presidente não for capaz do gesto de grandeza - renúncia
ou a voz franca de que errou, e sabe apontar os caminhos da recuperação
nacional -, assistiremos à desarticulação crescente do governo e do
Congresso, a golpes de Lava Jato. Até que algum líder com força moral
diga, como o fez Ulysses Guimarães, com a Constituição na mão, ao
Collor: você pensa que é presidente, mas já não é mais", dizia a
postagem.
As informações e opiniões expressas neste blog são de responsabilidade única do autor.
Estadão
Paulo Silvestre
26 novembro 2015 | 18:07
Nessa semana, fui apresentado a mais um sistema online que parece
conhecer meus amigos melhor que eu mesmo, e é capaz de detectar traços
da minha personalidade que talvez nem minha própria mãe saiba. Isso tudo
sem responder a nenhuma pergunta, em poucos segundos.
Quando me deparo
com algo assim, sempre penso que vivemos na era do fim da privacidade,
liquidada pela combinação de algoritmos astutos, enorme capacidade de
processamento e nossa vida cada vez mais online.
Não se trata do primeiro serviço que faz isso. Facebook e Google, só
para ficar nos mais óbvios, detêm uma quantidade inimaginável de
informações parametrizadas sobre cada um de nós, que sabem como
transformar em dinheiro. Nesse mesmo espaço, já discuti também sobre o Apply Magic Sauce, criado pela da Psychometrics Centre
da Universidade de Cambridge (Reino Unido), capaz de realizar uma
impressionante análise psicológica do usuário, tendo, como base, apenas
suas “curtidas” no Facebook.
O que me chamou a atenção sobre o novo serviço, chamado Crystal,
é que ele não precisa ter acesso à conta do Facebook, Google, Twitter,
LinkedIn ou qualquer outra do indivíduo. Na verdade, você pode saber
como a pessoa é sem sequer ser amigo dela. Basta digitar o seu nome e
identificá-la entre possíveis homônimos. A “mágica” se dá pela análise
de conteúdos públicos na Internet atribuídos ao indivíduo.
O sistema oferece uma estimativa de precisão, que cresce à medida que
encontra mais informações na rede sobre o pesquisado. Se encontrar
pouca coisa, informa que o relatório pode não ser confiável. Por outro
lado, se atinge um patamar mínimo, ele sugerirá como você deve se
comportar quando estiver conversando com a pessoa, enviando-lhe um
e-mail ou trabalhando com ela. Ainda dirá o que é natural ou não para o
pesquisado.
Sobre mim,
o Crystal lembra que, ao falar comigo, não se deve perder o foco no
todo, enquanto é aceitável usar emoticons em e-mails. Também é
bem-vindo, por exemplo, usar tempo para explorar novas ideias quando
trabalhar comigo. Acerta quando diz que falo sem rodeios e que não me
ofendo com piadas de gosto duvidoso.
Tudo isso só a partir de um nome.
Somos livros abertos
Nunca a expressão “minha vida é um livro aberto” foi tão verdadeira.
Só não é perfeita porque as informações hoje não são mais tão coletadas
dos livros, e sim da Internet.
O problema é que nem sempre o “dono do livro” gostaria que ele
estivesse assim escancarado. Mas, verdade seja dita, é um problema cada
vez menor, pois as pessoas vivem um momento de deliberadamente se expor
ao mundo, especialmente nas redes sociais, muitas vezes de maneira
exagerada e até perigosa.
Mais sensível que isso é o fato de que aparentemente falta à
população a consciência da amplitude desses seus atos. Embarcamos na
superexposição por diferentes motivos: para “fazer parte do grupo”, para
nos sentirmos queridos (ou vistos), para expressar nossos sentimentos e
crenças (boas e ruins).
Há também o compartilhamento de informações, às
vezes íntimas, com aplicativos nos celulares ou nas redes sociais:
abrimos mão da nossa privacidade pelo simples desejo de usar algo novo,
desde uma incrível inovação, até um simplório brinquedinho.
Conscientemente ou não, espalhamos nossas pegadas digitais o tempo
todo. Essa é a realidade posta, e não há volta disso. Crystal, Apply
Magic Sauce e todos os recursos do Google e do Facebook são exemplos de
como alimentamos o sistema, e dele recebemos algo em troca.
Não é tão ruim quanto as ficções distópicas de “1984” ou de “Matrix”,
mas estamos sendo sempre vigiados nessa nossa relação simbiótica com o
sistema. Mas nem mesmo Neo ou o Grande Irmão pensaria em algo tão
complexo e eficiente.
O
Brasil deverá ganhar em breve 30 novos santos de uma vez só. O
arcebispo de Natal, d. Jaime Vieira Rocha, pediu ao papa Francisco que
canonize logo dois padres e 28 fiéis que foram massacrados em Cunhaú e
Uruaçu, no Rio Grande do Norte, por tropas a serviço dos calvinistas em
1645, durante a ocupação holandesa.
"O papa manifestou interesse na canonização,
que poderá ser feita por decreto, sem exigência de milagres, porque os
mártires foram mortos por confessarem a fé católica", disse d. Jaime
após uma audiência com Francisco em Roma. O arcebispo informou que o
papa confirmou seu interesse em conversa com o cardeal d. Cláudio
Hummes, prefeito emérito da Congregação para o Clero.
Os mártires de Cunhaú e Uruaçu foram beatificados por João
Paulo II em 2000, na Praça de São Pedro, no Vaticano, com a presença de
cerca de mil brasileiros. O papa chamou os novos beatos de protomártires
e afirmou que eles eram um exemplo de fé cristã e defensores da fé
católica.
"Consta, pelos relatos da época, que foram assassinadas mais
umas 70 pessoas, mas a Congregação para as Causas dos Santos só
reconhece o martírio daqueles cujos nomes foram identificados", disse o
arcebispo de Natal. Os massacres ocorreram em 15 de julho de 1845 em
Cunhaú, atualmente município de Canguaretama, e no dia 3 de outubro, em
Uruaçu, município de São Gonçalo do Amarante. Além dos padres André de
Sandoval e Ambrósio Ferro, foram massacrados 28 leigos, cujos nomes são
conhecidos.
Veja 10 posicionamentos do papa Francisco que vêm mudando a Igreja Católica
Luca Zennaro/Reuters
Desde
março de 2013, quando assumiu a liderança da Igreja Católica, o papa
Francisco vem despertando a simpatia dos jovens com suas ideias
progressistas. Já os conservadores classificam suas ações como demasiado
marxistas e até 'perigosas'.
Os massacres foram executados por índios tapuias e potiguares e tropas
holandesas, sob o comando de Jacob Rabbi, um alemão violento e
sanguinário contratado pela Companhia das Índias Ocidentais Holandesas.
Os mártires de Cunhaú foram mortos num domingo durante a missa celebrada
pelo padre Ambrósio Ferro. Após a consagração da hóstia e do vinho, os
soldados holandeses trancaram as portas da igreja e, a um sinal de
Rabbi, os índios tapuias chacinaram os fiéis.
Com a notícia das atrocidades em Cunhaú, o medo se espalhou
pelo território do Rio Grande do Norte e capitanias vizinhas. Com razão,
porque outra vez sob as ordens de Jacob Rabbi um grupo calculado em 80
pessoas, entre as quais padre André de Soveral, foi massacrado.
Emissários do governo holandês enviados para investigar os massacres
constataram a prática de violência, atrocidade e crueldade.
A história dos massacres foi pesquisada na Torre do Tombo, em
Portugal, e no Museu de Ajax, na Holanda. "Segundo documentos sobre o
episódio, os holandeses sob o comando de Jacob Rabbi ofereceram aos
católicos a opção de salvar a vida, se eles se convertessem aos
calvinismo, mas eles se recusaram", disse o padre Júlio César Souza
Cavalcante, da Arquidiocese de Natal.
Os relatos são contraditórios e parciais, o que dificultou a
apuração da história para a beatificação e canonização. O martírio dos
católicos coincidiu com uma de revolta de brasileiros e portugueses
contra as ocupação holandesa. O papa recomendou que a Congregação para
as Causas dos Santos dê andamento ao processo para depois ele assinar o
decreto que vai declarar santos os 30 mártires do Rio Grande do Norte.
D. Jaime levanta a hipótese de a canonização ser feita em
outubro de 2017, quando Francisco pretende vir ao Brasil por ocasião da
comemoração dos 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora
Aparecida nas águas do Rio Paraíba. Se o papa não puder ir ao Rio Grande
do Norte, como seria desejável, a cerimônia poderia ser feita no
Vaticano, em outra data.
Matéria enviada pelo intelectual, leitor e amigo, Ítalo Pasini.
Em meio a invasões de escolas, promovidas por PT e outros, cai popularidade de Alckmin
Por: Reinaldo Azevedo
Ainda
voltarei ao assunto, depois de dormir umas horinhas — poucas, como
sempre. A Folha publica hoje uma pesquisa Datafolha com a avaliação do
governo Alckmin. Seu índice de ótimo/bom de fevereiro para novembro caiu
de 38% para 28%; o de ruim/péssimo subiu de 24% para 30%, e o regular
cresceu de 36% para 40%. A margem de erro de três pontos para mais ou
para menos.
O
levantamento é feito em meio à onda de ocupação das escolas, que caiu
nas graças da imprensa, especialmente das TVs, que fazem questão de
ignorar a escancarada manipulação política do tema. Quem organiza a
farra é a extrema esquerda. Os estudantes mesmo, e seus respectivos
pais, querem as escolas desocupadas. Em meio à pauleira do noticiário,
os números não poderiam ser muito diferentes, parece-me.
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A farsa
criada pelas esquerdas está criada, e seus termos vazam para a imprensa e
para os institutos de pesquisa. O próprio Datafolha pergunta se os
entrevistados são a favor ou contra “o fechamento de escolas”. Ora,
adivinhem qual é o resultado…
É claro que a
esmagadora maioria se diz contra: 61% a 29%. Ocorre que não há
fechamento nenhum, mas remanejamento. Os prédios continuarão a servir à
educação. O “fechamento” é só uma das mentiras criadas. E que se note:
os 29% que se dizem a favor ou não entenderam a pergunta (a maioria) ou
sabem do que se trata (a minoria).
Qual seria a resposta se o Datafolha perguntasse: “Você é a favor ou contra a que se use melhor a verba da educação?”.
Ouvidos
sobre a ocupação das escolas, 55% se dizem a favor, e 45%, contra.
Ocorre que, não custa lembrar, são ocupações “contra o fechamento das
escolas” — um fechamento que não há. O Datafolha perguntou também o que
os paulistas acham da atuação do governador na crise hídrica: 38% dizem
ser ruim/péssima; 40%, regular, e 20%, boa. É certo que muitos desses
38% são contra crise hídrica. Quem não é?
Finalmente, o
Datafolha pergunta se o governo só fornece os dados que lhe interessa
ou todos. Adivinhem: 83% a 14%. A minha sugestão: façam a mesma pergunta
sobre qualquer político para saber o resultado.
Inventando causas A ocupação de escolas, em nome de uma
causa inexistente, que inspira textos bucéfalos de solidariedade
inclusive na grande imprensa, é só mais uma das farsas criadas pelo
petismo e outros setores da esquerda. Eles são bons nisso. E sempre
contam com desocupados e militantes — ou desocupados militantes — para
bloquear avenidas.
Há coisa de
três semanas, quando o PT mandou bater em Eduardo Cunha nas ruas, as
franjas do petismo inventaram que o PL 5.069, de autoria do deputado,
cria barreiras ao aborto legal no Brasil. É mentira! É uma farsa
grotesca. Mas lá foram as feministas pra rua, algumas com os peitos nus.
Nada contra! Mas por que não tirar a roupa em nome de uma... verdade?
Se bem se
lembram, assistimos a manifestações iradas — lembram-se? — contra um
suposto “projeto da cura gay”. Qual? Eu desafio a militância a me
mostrar o texto que propunha tal coisa. Nunca existiu. Era uma farsa ao
gosto e padrão Jean Wyllys.
Agora, PT,
Movimento Passe Livre, MTST e outros movimentos políticos de extrema
esquerda inventaram o tal “fechamento das escolas” — que igualmente não
existe.
Não acho, e
já escrevi aqui, que essa questão foi bem conduzida. Tanto é assim que
Alckmin mudou o comando das negociações. Mas a exploração vagabunda e
poliqueira é inaceitável.
Ainda voltarei ao tema dando alguns nomes. Vocês verão o perfil dos ditos “estudantes” que comandam a pantomima.
Nem bem começou a se defender do início da tramitação do pedido de
impeachment na Câmara, Dilma Rousseff terá de dedicar atenção também à
ação de cassação de seu mandato na Justiça Eleitoral.
Saiu nesta sexta-feira a publicação do acórdão proferido pelo TSE
(Tribunal Superior Eleitoral) e redigido pelo ministro Gilmar Mendes que
decidiu pela abertura da ação.
O efeito prático é que, agora, começa a contar o prazo para que a presidente apresente sua defesa na corte.
A estratégia do governo de usar o STF (Supremo Tribunal Federal) como
trincheira para tentar barrar o processo de impeachment desagradou
ministros da corte.
Mesmo os não críticos a Dilma Rousseff dizem que a questão é mais
política que judicial. As decisões proferidas pelos ministros Gilmar
Mendes e Celso de Mello na noite de quinta, contra medidas judiciais
impetradas pelo PT, mostram esse entendimento.
Os ministros nem cogitam suspender o recesso para analisar a principal ação contra a instalação do processo de impeachment.
E se você pudesse pedalar em uma ciclovia e que por meio dessas
pedaladas o pavimento na rua gere energia e enquanto volta para casa
pedalando possa colher um tempero de graça pelo caminho? Essas duas
possibilidades estão reunidas em um novo projeto para Berlim, a maior
cidade e capital da Alemanha.
O projeto foi desenvolvido por oito profissionais, e vai aproveitar
uma infraestrutura já existente, porém mal utilizada, dando uma nova
cara ao local.
O objetivo é que essa infraestrutura ganhe pavimento que gera
energia, semáforos, estações com prestação de serviço para ciclistas e
até hortas urbanas ao longo da via.
A rota possui quase nove quilômetros e está localizada embaixo de um viaduto, abaixo de uma antiga linha férrea.
O potencial da área totalmente coberta será melhor aproveitada pelos
ciclistas que transitarão tranquilamente, protegidos em dias de sol,
chuva e neve.
A intenção é também estimular a economia criativa por meio de
serviços oferecidos ao longo do percurso, como pontos de café,
assistência técnica e aluguel de bicicletas.
Além disso, a via conectará diversos bairros tendo uma espécie de
cortina de vegetação, que funcionará como um filtro acústico e de
poluição. O ar mais agradável na rota também será garantido com a
criação de hortas ao longo do caminho.
A superfície que transformará o atrito dos pneus com o pavimento em
energia renovável também será responsável por garantir a iluminação da
via e de outras instalações no local.
Além dos aspectos ambientais, o projeto estimulará o “espírito
criativo de Berlim e avançará o debate sobre a mobilidade ciclística na
cidade”. Batizado de Radbahn, a ideia é que ele também seja um
laboratório experimental a céu aberto, onde diversas iniciativas poderão
ser testadas.
O vídeo abaixo mostra como é a via atualmente e como ela ficará:
1ª Página » Alain Juillet: “Os crimes ambientais são crimes contra a humanidade”
Tráfico
de resíduos, de espécies animais, de madeiras… Os actores destas
fileiras, cada vez mais lucrativas, sabem que os riscos de serem
apanhados são ainda baixos.
Durante muito tempo passados em silêncio, estes ‘comércios’
que provocam degradações ambientais são hoje reconhecidos como acções
criminosas, frequentemente ligadas a vastas redes mafiosas.
Um problema maior que os Estados começam a tomar em
consideração. O Fórum Internacional das Tecnologias de Segurança (FITS)
organizou, há dias, com a Interpol, um colóquio sobre o assunto. O seu
presidente, Alain Juillet, ex-responsável da DGSE, especialista de
Inteligência Económica e velho conhecido da comunidade dos nossos
leitores, puxa o sinal de alarme. Entrevista.
Alain Juillet: «Les crimes environnementaux sont des crimes contre l’humanité»
Le Figaro du 9/11/15
LE FIGARO. – Depuis quand parle-t-on de criminalité environnementale?
Alain
JUILLET. – C’est une prise de conscience très progressive. Pendant
longtemps, les pays n’y ont attaché qu’une importance très relative au
regard des autres trafics. C’est Al Gore qui, le premier, a parlé des
dégâts en matière d’environnement. Les ONG, qui depuis dix ou quinze ans
ont une influence mondiale, ont pris le relais. Sans oublier toutes les
informations qui circulent désormais sur Internet. Cette conjonction
fait que les politiques commencent à se sentir obligés de regarder ces
dossiers. Certains ont compris que cela pouvait être un argument électoral.
Peut-on mettre des chiffres derrière ces trafics?
Il
est aujourd’hui indiscutable que cette criminalité internationale est
devenue la quatrième plus lucrative, après la drogue, les faux en tous
genres et le trafic de personnes humaines. S’il faut se méfier des
chiffres qui circulent en milliards de dollars, il est certain que cette
criminalité prend une ampleur considérable. Pourquoi? Parce que les
mafias se sont rendu compte que les risques étaient faibles pour des
profits très importants.
“La
criminalité environnementale est devenue la quatrième plus lucrative,
après la drogue, les faux en tous genres et le trafic de personnes
humaines” Alain Juillet
Les législations sont-elles à la hauteur?
Elles ne sont pas du tout adaptées, y compris dans les pays occidentaux. Il
existe des lois, mais elles sont trop imprécises contre ce genre de
pratiques, longtemps considérées comme peu dangereuses. Prenons
l’exemple de la France: l’année dernière, 70.000 infractions ont été
relevées dans le domaine environnemental, et seules 7500 condamnations
ont été prononcées.
On
constate, malgré tout, des progrès dans certains domaines, comme celui
de la lutte contre le dégazage des bateaux en pleine mer…
On
a bien réussi sur ce front. Ou, tout au moins, le dégazage ne se fait
plus à proximité des côtes car les bateaux savent qu’ils peuvent se
faire repérer et qu’ils payeront de très grosses amendes avec des
confiscations à la clé. Mais il y a bien d’autres sources de pollution…
Les trafics de déchets sont-ils plus flagrants?
Tout le monde sait aujourd’hui ce qui se passe dans une ville comme Naples. Il
faut également se souvenir de l’affaire Trafigura, en 2006, en Côte
d’Ivoire, qui provoqua des morts. L’entreprise a récupéré des tonnes de
déchets toxiques qui devaient être traités en France. Elles
ont, en fait, été déversées dans des décharges, près d’Abidjan, sans
précaution.
Trafigura n’est pas une organisation mafieuse, mais ses
dirigeants se sont comportés comme des voyous. Pourquoi une grande
entreprise agit-elle de la sorte?Parce
qu’elle fait ainsi des économies considérables. Et si les responsables
ont été condamnés en Afrique, il n’y a eu aucune poursuite en France
contre la société mère. La Somalie est un autre exemple. Une des raisons
de la dérive vers le piratage en mer dans ce pays est liée au fait que
des bateaux déversaient des déchets polluants au large du pays, bien
loin des côtes occidentales, et cela a tué les poissons. Devant la
raréfaction de la ressource piscicole, la population somalienne a évolué
vers d’autres activités!
Quels sont les autres trafics?
Ceux
du bois, des espèces protégées, des défenses d’éléphant, des cornes de
rhinocéros, de la pêche… Le combat en Méditerranée contre les
dégradations de la pêche au thon a été épique. Derrière la pêche à la
légine (un poisson des mers australes très recherché au Japon et aux
États-Unis, NDLR), se cachaient de véritables organisations criminelles.
Un des problèmes majeurs reste que beaucoup de trafics se font ailleurs
que chez les commanditaires. C’est ainsi qu’on a vu des sociétés
prendre des déchets d’hôpitaux allemands et venir les enfouir en France…
Toujours en violation complète des normes internationales et de la réglementation du pays. Dès que les trafiquants sortent de leur pays d’origine, ils considèrent qu’il n’y a pas de risques.
Quelles solutions préconisez-vous?
Une
prise de conscience émerge au niveau mondial afin de préserver
l’environnement pour l’avenir. Dans leurs discours, les écologistes
défendent des valeurs, mais personne ne parle de sécurité
environnementale. On passe donc complètement à côté de cette énorme
source criminelle de profits qui ne cesse de croître. Il
faudrait arriver à mettre tout le monde d’accord sur un certain nombre
de règles intangibles d’un point de vue universel et établir des législations très contraignantes. Ces actes ne doivent plus être considérés comme de simples fautes, mais comme des crimes, des crimes contre l’humanité.