sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Torre Eiffel se transformará em floresta virtual para a COP 21


mediaA Torre Eifeel se transformará em uma floresta virtualWikipedia
 
 
A Torre Eiffel será transformada no fim de novembro e no início de dezembro em uma floresta virtual por ocasião da Conferência Mundial do Clima, a COP21, em Paris. De 28 de novembro a 3 de dezembro, os usuários de smartphones poderão "plantar" um grão de luz no monumento. Esse grão crescerá e se transformará em uma árvore, no ritmo das batidas do coração de um jardineiro virtual. A imagem, então, será projetada durante alguns segundos na torre Eiffel com o nome do participante.

Ao escolher uma árvore virtual, que custará entre € 3 e € 10 segundo a espécie, uma árvore verdadeira também será plantada em um projeto de reflorestamento da associação francesa Pur Projet. O participante receberá um certificado e poderá seguir a evolução da sua árvore.

Além disso, de 5 a 12 de dezembro, a Torre Eiffel receberá a maior obra participativa já realizada no mundo, a Human Energy, criada pelo artista Yann Toma. As pessoas participarão como geradores humanos, criando energia andando, dançando ou pedalando suas bicicletas. A cada hora, o monumento será iluminado por alguns instantes com a energia humana acumulada.

E de 20 a 28 de novembro, um afresco na forma de uma esfera gigante de 10 metros de diâmetro será suspenso entre o primeiro e o segundo andares da torre e será assinado por um grande artista americano de street art, cujo nome será revelado mais tarde.
 

Cuidado: Calça jeans muito apertada pode provocar Meralgia Parestésica


Este tipo de calça, também conhecida como skinny, faz parte do guarda-roupa de muita gente.

 
O que pouca gente sabe é que este tipo de calça pode causar danos físicos ao corpo.
 
O canal de TV ABC entrevistou recentemente o Dr. Karen Boyle do Greater Baltimore Medical Center, mostrando o caso de mulheres que sentem dores após usar jeans muito apertados:
 
Esta doença chamada Meralgia Parestésica; é um distúrbio que ocorre quando um dos nervos externos da coxa é comprimido. A pressão sobre ele provoca sintomas de dormência, formigamento e dor na coxa”.
 
De acordo com Boyle, os doentes relatam sensação de flutuação, basicamente porque eles não podem sentir perfeitamente seus membros inferiores. Infelizmente o problema nas mulheres é exacerbado, visto que o uso de calça apertada concomitante com salto alto aumenta a pressão sobre os nervos.
 
Os homens também enfrentam a doença, com riscos maiores por reduzirem o fluxo de ar em torno da virilha, resultando em temperaturas mais elevadas na região íntima. O efeito de aumento da temperatura provoca diminuição da produção de espermatozoides pelos testículos.
 
Para aliviar as lesões provocadas no nervo, Boyle sugere a compra de jeans mais largos, evitando calças do tipo skinny. Se sentir dores nas pernas, dormência, formigamento, e mesmo assim continuar usando calças muito apertadas poderá sofrer com danos permanentes.

Jornal Ciência

2 milhões de gatos serão mortos por envenenamento até 2020, diz governo da Austrália



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Por Bruno Rizzato
O governo da Austrália declarou abertamente que pretende exterminar cerca de 2 milhões de gatos, até 2020.

 
   
Isso porque, apesar do companheirismo doméstico, gatos são exímios caçadores de pequenas presas. O mesmo acontece com os gatos selvagens. Porém, como não podem distinguir o que podem e o que não podem caçar, acabam, de forma indireta, exterminando algumas espécies em risco de extinção. Este é, justamente, o motivo pelo qual as autoridades pretendem tomar a medida extrema, com o intuito de proteger a fauna do país.
 
De acordo com uma pesquisa financiada pelo governo, das 29 espécies de mamíferos extintas nos últimos 200 anos, 28 delas foram de responsabilidade felina. Outra estimativa mostra que cerca de 4 milhões de pássaros são mortos, anualmente, pelos gatos. Greg Hunt, Ministro do Meio Ambiente da Austrália, disse que as medidas extremas serão necessárias e de forma ‘humana’. “Precisamos reverter as ameaças às espécies endêmicas do país”, disse ele em entrevista.
 
Porém, a medida é controversa e precipitada. Segundo alguns outros estudos, apesar dos gatos, de fato, contribuírem para a extinção de algumas espécies, é preciso levar em conta inúmeros outros fatores de maior incidência, como a mudança de habitat, queimadas florestais, desenvolvimento industrial e agricultura.
 
A comunidade internacional tentou fazer um apelo para os grupos ambientalistas da Austrália, mas eles apoiam a medida do Governo. Porém, eles alegam que existem falhas cruciais na defesa de habitats naturais, e isto poderia ajudar muito mais na preservação das espécies do que a caça aos gatos.

 
Kelly O’Shanassy, executiva principal da Fundação de Conservação Australiana, acredita que quatro ações podem ser realizadas para conter o crescimento da extinção de espécies. “Precisa ocorrer o extermínio de gatos selvagens, fornecimento de lugares seguros para as espécies em perigo, melhorias no habitat e intervenção contra ações que ameacem os animais”, disse ela.
 
Por conta do forte apelo repulsivo da ação, o governo pretende fazer campanhas para ter o apoio da comunidade local. Assim, foi criado o aplicativo para smartphone ‘FeralCatScan’. Nele, os moradores podem entrar em contato com as autoridades para denunciar locais com grandes concentrações de gatos selvagens.
 
 
Segundo o governo australiano, o extermínio acontecerá por envenenamento, através de utilização de iscas contaminadas. 

Gatos selvagens são os alvos principais da caça, e, normalmente, não se relacionam bem com os humanos. “Não odiamos os gatos. No entanto, não podemos mais tolerar o mal que eles estão fazendo para a vida selvagem do país. Mais de 120 espécies nativas estão em risco de extinção por conta deles”, disse Gregory Andrews, da Secretaria de Meio Ambiente da Austrália.
 
Apesar da medida extrema tomada pela Austrália, outros países cogitam ações ostensivas para conter a extinção por responsabilidade de gatos selvagens, como Estados Unidos, Inglaterra e Alemanha. 

Muitos grupos de ativistas estão indo contra a ação, afirmando que uma simples castração resolveria o problema de forma humana, diminuindo a quantidade de seus bandos nas ruas.

 

 

Brigitte Bardot denuncia massacre de 2 milhões de gatos na Austrália 

 

 

media Brigitte Bardot enviou uma carta para o ministro do meio ambiente australiano, Greg Hunt, sobre o massacre de gatos selvagens. FONDATION B. BARDOT ‏@FBB_World
 
A atriz Brigitte Bardot condenou o massacre de dois milhões de gatos selvagens que o governo da Austrália planeja realizar com o objetivo de proteger outras espécies em perigo. As mortes já começaram. A ex-musa do cinema francês enviou uma carta para o ministro australiano do Meio Ambiente, Greg Hunt, dizendo que o plano é um "escândalo".


"Matar dois milhões de gatos em uma população estimada de 20 milhões é uma vergonha", escreveu Bardot. A atriz propõe que, em vez de matar os felinos, os recursos sejam utilizados para uma campanha de esterilização em grande escala.


Conforme números do ministério, os gatos selvagens são responsáveis pelo desaparecimento de 10% das espécies de animais, ocorrido na Austrália desde a chegada dos colonos europeus, há dois séculos. Estes felinos "representam um verdadeiro tsunami de violência e de morte para as espécies endêmicas da Austrália", declarou recentemente o ministro do Meio Ambiente.

Além da morte programada de dois milhões de gatos até 2020, as autoridades cogitam criar santuários que possibilitem a renovação de determinadas populações de pássaros e mamíferos. "A única alternativa é a esterilização. Os gatos operados defendem seu território, mas não podem se reproduzir", escreveu a atriz francesa.


Organizações divergem
Diversas organizações de defesa dos animais protestaram contra o abate. A Peta declarou que o método é ineficiente e concordou com a proposta de Bardot. “Não apenas o abate e o envenenamento dos gatos é cruel, como é ineficiente a longo prazo. O uso de veneno em áreas suburbanas também coloca em perigo gatos domésticos, cães e outros animais carnívoros”, advertiu a associação.


Outra organização, Animal Austrália, argumentou que “a maior ameaça para a existência de espécies endêmicas da Austrália é a destruição do habitat delas e o acesso à comida”.

Já a Australian Wildlife Conservancy (AWC), que luta pela preservação das espécies selvagens, observou que a presença de um grande número de gatos é danosa para o restante dos animais, e “é preciso regular a população”. “É difícil criticar o projeto do governo porque é a primeira vez que essa questão dos gatos é levada a sério. Estava na hora de agirem”, destacou o diretor da entidade, Atticus Fleming.

 

Conferência internacional discute necessidade de editar o DNA humano


DNA molecula 
Por Bruno Rizzato
Desde que a estrutura do DNA foi descoberta, em 1953, a compreensão humana sobre o tema está em constante evolução, e a aplicação deste conhecimento tem representado um dos maiores empreendimentos da história da humanidade.

 
Porém, a modificação do DNA humano é um assunto controverso. Com o objetivo de alcançar um consenso global sobre a ética da edição de DNA humano, uma conferência de três dias de duração acorreu, em Washington, EUA, e terminou hoje, 03/12, para discutir este assunto.
 
Organizado pela Academia Nacional de Ciências dos EUA, a Academia Nacional de Medicina dos Estados Unidos, a Academia Chinesa de Ciências, e a UK Royal Society, do Reino Unido, com representantes de pelo menos 20 nações diferentes, todos os participantes transmitiram seus pensamentos sobre a aplicação, benefícios e perigos sobre a modificação genética em seres humanos.
 
A ciência da genética revolucionou a compreensão de vários campos da ciência e seu poder de modificação genética é evidente. Culturas resistentes a condições climáticas extremas foram criadas e doenças podem ser prevenidas em animais com a alteração do DNA.
 
Embora editar sequências genéticas tenha muito tempo e esforço dedicados, o surgimento da CRISPR (Cas9), um RNA guiado a um DNA de uma enzima endonucleásica, causou uma enorme reviravolta na comunidade científica. 


Publicada em 2012, esta técnica permite a rápida alteração do DNA de quase qualquer organismo, incluindo um ser humano. Em essência, ele usa enzimas bacterianas para cortar genomas em pontos muito precisos, e o material genético de substituição pode então ser inserido no genoma. O processo é barato, rápido, fácil de usar, e é frequente em inúmeros laboratórios.
 
Várias doenças e tipos de cânceres poderiam, teoricamente, ser editados fora do DNA humano usando este método. Além disso, o DNA poderia ser aprimorado, tornando as pessoas imunes a infecções incuráveis e mortais, incluindo o HIV. Logo nas primeiras experiências com embriões humanos, na China, o DNA foi alterado para corrigir vários genes defeituosos que transportavam doença. Mas a rápida proliferação desta técnica causou um debate ético sobre a edição do genoma humano.
 

Embora a técnica de edição CRISPR (Cas9) seja notavelmente precisa, não há 100% de certeza dos efeitos causados pela alteração do DNA de um embrião humano.  As consequências poderiam ser catastróficas, pois o gene editado poderia ser transmitido às gerações futuras. Há também a chance dessa técnica, como qualquer método científico, ser usado para outros fins.
 
 
Em 1975, uma outra conferência sobre genética aconteceu, quando se tornou claro que duas espécies diferentes poderiam ter seu DNA emendados uma a outra. Na época, um experimento para emendar o DNA de um vírus de macaco causador de câncer em uma bactéria que pode infectar os seres humanos estava em andamento. Porém, rapidamente as autoridades resolveram cancelar o experimento para evitar problemas futuros. Em muitos países ao redor do mundo é ilegal modificar geneticamente um embrião humano. A conferência atual pretende debater os limites e a ética e, possivelmente, permitir que este processo aconteça, em determinadas circunstâncias.
 
Durante os debates, nenhuma grande conclusão foi tomada, mas abriu as portas para mais colocações sobre este importante tema.

Homens que fumam maconha possuem maiores chances do que mulheres em desenvolver psicose e doenças mentais, diz estudo



fumando maconha
Os cientistas descobriram que fumar maconha é mais perigosa para os homens do que para as mulheres.

 
Pesquisadores da Universidade de York, na Inglaterra, dizem o novo estudo revela que homens são mais sensíveis aos sintomas que afetam a saúde mental.
 
Pesquisas anteriores examinaram a relação entre maconha - a droga ilícita mais utilizada no Reino Unido - e psicose. No entanto, o papel do gênero em relação aos efeitos de saúde mental da droga é menos compreendido. A psicose é um problema de saúde mental que faz com que o acometido perceba ou interprete as coisas de forma diferente daqueles ao seu redor. A condição pode provocar alucinações, afetando todos os sentidos. Delírios também são um sintoma comum.
 
O Sistema Nacional de Saúde do Reino Unido (NHS), afirma que a psicose pode surgir por experiências traumáticas, drogas, abuso de álcool, tumores cerebrais, bem como outros problemas de saúde mental, como esquizofrenia, transtorno bipolar e depressão grave. Cientistas de saúde investigam a ligação baseados em literatura específica, bem como análises detalhadas de dados sobre internações por psicose em decorrência da maconha em todo o NHS, durante um período de 11 anos.
 
Estudos epidemiológicos também foram analisados para comparar diferenças de gênero. Dados sobre consumo de Cannabis sativa sugerem que homens usam a droga duas vezes mais do que as mulheres. A disparidade de gênero é espelhada nas taxas de psicose, na qual os homens superam as mulheres.
 
Mas a equipe de pesquisa, liderada por Ian Hamilton, Paul Galdas e Holly Essex, encontrou uma ampliação significativa dessa razão quando se trata de psicose especificamente induzida por uso de maconha.


Os números revelam que homens superam as mulheres em até 4 vezes mais. No entanto, não se sabe por que o cérebro masculino parece ser mais suscetível aos efeitos da maconha.
 
Hamilton disse: "As diferenças de gênero acentuadas nas taxas de psicose por maconha são intrigantes. É possível que os serviços de saúde mental e tratamento de drogas, que têm um número desproporcional de homens, tratem de mais homens com problemas de saúde mental por conta da droga do que mulheres. No entanto, é também possível que as mulheres com psicose por Cannabis sativa não tenham sido identificadas ou procurado tratamento para os problemas. Quando se trata de psicose por conta da maconha, o gênero parece não importar”, acrescentou.
 
Os pesquisadores disseram que seu foco sobre as diferenças de gênero é importante para ajudar a melhorar a compreensão e a prestação de serviços aos gêneros. O Royal College of Psychiatrists nota que, embora o consumo de maconha possa resultar em relaxamento, se grandes quantidades são consumidas, pode ter o “efeito contrário, aumentando níveis de ansiedade”.
 
 
O Royal College afirma: "Alguns usuários de maconha podem ter experiências desagradáveis, incluindo confusão, alucinações, ansiedade e paranoia, dependendo do seu estado de espírito e as circunstâncias. Alguns usuários podem experimentar sintomas psicóticos com alucinações e delírios por algumas horas, que podem ser muito desagradáveis".
 
O estudo foi publicado no Journal of Advances in Dual Diagnosis.

Prática cruel de congelar borboletas com posterior “ressuscitação” para serem usadas em casamentos ganha força no Brasil



borborletas congeladas 
Foto: Reprodução / Portal R7

Por Bruno Rizzato 
Causando grande revolta em movimentos ativistas e defensores dos animais ao redor do mundo, uma nova ‘moda’ para comemorar matrimônios consiste em soltar borboletas ao final do casamento.


Uma consultora de casamentos brasileira, chamada Cláudia Matarazzo, escrevendo para o canal ‘Blogs’, da Caras, realizou a denúncia em seu site oficial, relatando que a prática é muito comum e pouco divulgada. Ela relatou, em sua postagem:


 “Era uma noite linda em São Luís, no Maranhão onde, numa das casas mais bacanas da cidade, reuniram-se cerca de 200 profissionais de casamentos com cerca de 30 noivas. 


A ideia era trocar experiências e falar das novidades do mercado. Uma cerimonialista perguntou o que eu achava da moda de soltar borboletas na Igreja ao final do casamento. Já tinha ouvido falar desta coisa brega e ecologicamente criminosa, mas achava que fora um caso isolado. Engano meu: a moda continua - e com requintes de crueldade!”.
 
Segundo Cláudia, após conversar com muitas outras noivas e cerimonialistas do evento, que consistia em um encontro organizado pela ‘Class Eventos’ (que Claudia insiste em deixar claro não ter nenhum envolvimento com a prática, e sim, apenas com a reunião das noivas), e consultar informações da ANDA (Agência de Notícias de Direitos Animais) ela descobriu que centenas de borboletas chegam, normalmente, de Salvador, na Bahia, em pequenas caixas com furos, para ventilação. 

Durante o transporte, muitas delas morrem. “Como não é algo barato, as noivas exigem que elas sejam contadas e, para isso, é preciso abrir as caixas. E para que não voem, elas são colocadas por um certo tempo na geladeira, assim ‘desmaiam’ e podem ser contadas”, relatou ela.
 
Para piorar a situação, segundo Claudia, quando é preciso soltá-las, ao fim do casamento, elas não podem estar em seu estado normal, já que estavam desmaiadas. Assim, é preciso acordá-las rapidamente, batendo nas caixas de forma a assustá-las, provocando o voo.
 
Na maioria dos casos, os padres ou cerimonialistas não possuem conhecimento sobre a prática. “Às vezes eles estão, outras não. Porém naquele caso específico - sempre segundo o relato de minha colega – ele, em princípio, não concordou, cedendo depois ante a pressão da noiva contratante”, explicou.
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Foto: Reprodução / Diário de Biologia

O Portal iBahia tentou apurar o caso, em Salvador, entrando em contato com a assessoria de comunicação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA/BA). Porém, eles dizem desconhecer a prática, afirmando não existir denúncias relacionadas ao caso.
 
Muitos comentários na internet sobre a denúncia de Cláudia Matarazzo, no entanto, mostram o contrário. Uma internauta comentou: “Infelizmente presenciei este horror em um casamento. É patético! Fiquei em choque ao ver os noivos se beijando e a cerimonialista tentando tirar as borboletas da caixa ao mesmo tempo, para não “perder o momento”. As borboletas estavam mortas já, então elas sacudiam muito as caixinhas. As crianças desesperadas para salvá-las e as pessoas pisando nelas”.
 
 
Além disso, segundo uma matéria publicada em 2012 pelo Portal R7, o Ibama deu a licença de funcionamento ao estabelecimento ‘Borboletário Encanto’, um dos criadouros que distribuem borboletas para todo o Brasil, para serem usadas em matrimônios. Segundo Sara Regina Tranhoz, dona do borboletário, a criação varia de acordo com os pedidos recebidos. 



Ela afirmou, na época, que os insetos eram enviados para todo o Brasil, utilizando o método da diapausa, uma espécie de hibernação dos insetos. “As borboletas são enviadas com a embalagem escolhida pelos noivos e com a documentação necessária. Para o transporte, elas são colocadas em caixas totalmente escuras e expostas a um processo de resfriamento, ou com uma pedra de gelo ou com o próprio ar condicionado, isso faz com que elas fiquem tranquilas e paradas até hora de serem soltas no evento”, relatou.
 
Segundo o biólogo e especialista em borboletas, Marcelo Duarte da Silva, do Museu de Zoologia da USP (Universidade de São Paulo), a diapausa, apesar de ser um processo natural, apresenta riscos às borboletas quando há choque de temperaturas, justamente o que acontece para que elas sejam acordadas rapidamente.


 “Não soa biologicamente correto. Para mim, criar borboletas para soltar em casamentos é a mesma coisa que pegar um monte de macacos e soltar em eventos. Eu sou contra a prática”, opinou ele na época, em entrevista ao R7.

PT e PMDB: a guerra é aberta


Leiam o que noticia O Globo sobre o pedido de demissão de Eliseu Padilha:


"Ele tentou entregar ontem o seu pedido de demissão à presidente Dilma Rousseff, mas não conseguiu uma audiência com a presidente. Padilha viajou para Porto Alegre (RS), antes, porém, deixou a exoneração protocolada no Planalto.

De acordo com o colunista Jorge Bastos Moreno, o comando do PMDB entendeu como uma grave sinalização a recusa do ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, de receber o colega Eliseu Padilha, que lhe entregaria a carta de demissão. Para não ter que constranger a presidente Dilma, Padilha optou por essa via. Com a recusa de Wagner em recebê-lo, Padilha foi obrigado a protocolar sua carta de demissão, atitude rara na história da República."

O PT e o PMDB são um casal separado, em guerra aberta, que ainda vive sob o mesmo teto.

Convite ao povo brasileiro:

Vai deixar o Pais nessa situação até quando?

VAMOS AS RUAS

Se a causa é do Brasil, somos nós que temos que agir. Vamos precisar gritar de novo. Precisaremos mostrar aos nossos parlamentares que eles têm uma obrigação para com o país. Que eles têm um dever para com o sofrido e indignado cidadão brasileiro: o dever de aplicar a justiça. O dever de mostrar, como não mostraram até agora, que o crime não compensa. 


Que tratar o país como uma brincadeira pessoal, em que se pode usar e abusar dos recursos e das instituições como bem se entender para favorecimento pessoal e dos amigos infames, não é admissível. Que o Brasil tem sonhos, tem pretensões, que o Brasil se quer dinâmico e grande, e não escravizado a um populismo anão, parceiro de tiranias em tenebrosas transações. Eles têm o dever de aprovar o impeachment de Dilma Rousseff! Mas não o farão sem que sopremos em seus cangotes e deixemos seus ouvidos desatentos completamente aturdidos.


Só o faremos nas ruas. Precisamos repetir 15 de março, 12 de abril e 16 de agosto. Mãos à obra!


Para FHC, mercado prefere que haja impeachment de Dilma

Em Lisboa, ex-presidente diz que processo será 'difícil' para o País e que afastamento só avança se sentimento for generalizado

Lisboa - O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso considerou a reação do mercado financeiro à aceitação do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff como um sinal de preferência dos agentes econômicos pelo afastamento da petista. “Eu vi que o mercado reagiu subindo, o que significa que prefere que haja o impeachment”, afirmou o ex-presidente na noite de quinta-feira, 3, em Lisboa, onde participa nesta sexta-feira da abertura de um debate sobre o futuro mundial na Fundação Champalimaud.

Ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB)
Ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB)
O tucano disse ter acompanhado as notícias dos últimos dias no Brasil “com certa apreensão” e fez um prognóstico de semanas "tensas no Brasil". “O processo de impeachment é difícil para o País”, afirmou FHC no saguão do hotel onde está hospedado na capital portuguesa. Com semblante de preocupação, o ex-presidente observou que o processo de julgamento e eventual cassação de um chefe do Executivo “não é uma coisa simples”.


Na opinião de FHC, a ação do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de acatar o pedido de afastamento de Dilma enseja “um grande debate sobre a viabilidade política” do impeachment. “Também é preciso discutir com a população”, afirmou o tucano. Para ele, “se o sentimento se generalizar, a presidente terá muita dificuldade de evitar o impeachment”.

Presidente de honra do PSDB, Fernando Henrique disse que seu partido votará a favor do impedimento de Dilma porque o pedido de abertura do processo tem como um dos autores o jurista Miguel Reale Júnior, que foi ministro da Justiça de sua gestão e também um dos advogados que fundamentou uma ação do PSDB contra a petista no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “Acho que provavelmente a votação (do PSDB) será favorável ao impeachment.”

'Não adianta nada'. Em março deste ano, o tucano disse que o eventual afastamento da presidente não adiantaria nada. "Tirar a presidente da República não adianta nada. O que vai fazer depois?", questionou ele um dia após um panelaço contra a presidente. Na ocasião, Fernando Henrique considerou que o modelo de presidencialismo de coalização, chamado pelo tucano como de "presidencialismo de cooptação", está exaurido. Para o tucano, o sistema político está "totalmente espatifado".


Em outra ocasião, após os protestos contra a presidente em todo o País em 16 de agosto, FHC foi mais incisivo disse em texto postado em seu perfil no Facebook que "conchavos de cúpula" não devolvem legitimidade ao governo que, por isso, não consegue conduzir o País. Sem defender abertamente a renúncia, Fernando Henrique afirmou que Dilma precisaria de um "gesto de grandeza", como a renúncia ou assumir seus erros, para recuperar sua capacidade de governar.


"Se a própria Presidente não for capaz do gesto de grandeza - renúncia ou a voz franca de que errou, e sabe apontar os caminhos da recuperação nacional -, assistiremos à desarticulação crescente do governo e do Congresso, a golpes de Lava Jato. Até que algum líder com força moral diga, como o fez Ulysses Guimarães, com a Constituição na mão, ao Collor: você pensa que é presidente, mas já não é mais", dizia a postagem.

A Internet conhece você melhor que sua mãe

As informações e opiniões expressas neste blog são de responsabilidade única do autor.

Estadão

Paulo Silvestre
26 novembro 2015 | 18:07
Foto: Adam Mancini / Creative Commons
Nessa semana, fui apresentado a mais um sistema online que parece conhecer meus amigos melhor que eu mesmo, e é capaz de detectar traços da minha personalidade que talvez nem minha própria mãe saiba. Isso tudo sem responder a nenhuma pergunta, em poucos segundos. 


Quando me deparo com algo assim, sempre penso que vivemos na era do fim da privacidade, liquidada pela combinação de algoritmos astutos, enorme capacidade de processamento e nossa vida cada vez mais online.


Não se trata do primeiro serviço que faz isso. Facebook e Google, só para ficar nos mais óbvios, detêm uma quantidade inimaginável de informações parametrizadas sobre cada um de nós, que sabem como transformar em dinheiro. Nesse mesmo espaço, já discuti também sobre o Apply Magic Sauce, criado pela da Psychometrics Centre da Universidade de Cambridge (Reino Unido), capaz de realizar uma impressionante análise psicológica do usuário, tendo, como base, apenas suas “curtidas” no Facebook.


O que me chamou a atenção sobre o novo serviço, chamado Crystal, é que ele não precisa ter acesso à conta do Facebook, Google, Twitter, LinkedIn ou qualquer outra do indivíduo. Na verdade, você pode saber como a pessoa é sem sequer ser amigo dela. Basta digitar o seu nome e identificá-la entre possíveis homônimos. A “mágica” se dá pela análise de conteúdos públicos na Internet atribuídos ao indivíduo.

O sistema oferece uma estimativa de precisão, que cresce à medida que encontra mais informações na rede sobre o pesquisado. Se encontrar pouca coisa, informa que o relatório pode não ser confiável. Por outro lado, se atinge um patamar mínimo, ele sugerirá como você deve se comportar quando estiver conversando com a pessoa, enviando-lhe um e-mail ou trabalhando com ela. Ainda dirá o que é natural ou não para o pesquisado.


Sobre mim, o Crystal lembra que, ao falar comigo, não se deve perder o foco no todo, enquanto é aceitável usar emoticons em e-mails. Também é bem-vindo, por exemplo, usar tempo para explorar novas ideias quando trabalhar comigo. Acerta quando diz que falo sem rodeios e que não me ofendo com piadas de gosto duvidoso.


Tudo isso só a partir de um nome.

Somos livros abertos


Nunca a expressão “minha vida é um livro aberto” foi tão verdadeira. Só não é perfeita porque as informações hoje não são mais tão coletadas dos livros, e sim da Internet.


O problema é que nem sempre o “dono do livro” gostaria que ele estivesse assim escancarado. Mas, verdade seja dita, é um problema cada vez menor, pois as pessoas vivem um momento de deliberadamente se expor ao mundo, especialmente nas redes sociais, muitas vezes de maneira exagerada e até perigosa.


Mais sensível que isso é o fato de que aparentemente falta à população a consciência da amplitude desses seus atos. Embarcamos na superexposição por diferentes motivos: para “fazer parte do grupo”, para nos sentirmos queridos (ou vistos), para expressar nossos sentimentos e crenças (boas e ruins).


Há também o compartilhamento de informações, às vezes íntimas, com aplicativos nos celulares ou nas redes sociais: abrimos mão da nossa privacidade pelo simples desejo de usar algo novo, desde uma incrível inovação, até um simplório brinquedinho.


Conscientemente ou não, espalhamos nossas pegadas digitais o tempo todo. Essa é a realidade posta, e não há volta disso. Crystal, Apply Magic Sauce e todos os recursos do Google e do Facebook são exemplos de como alimentamos o sistema, e dele recebemos algo em troca.


Não é tão ruim quanto as ficções distópicas de “1984” ou de “Matrix”, mas estamos sendo sempre vigiados nessa nossa relação simbiótica com o sistema. Mas nem mesmo Neo ou o Grande Irmão pensaria em algo tão complexo e eficiente.

Brasil pode ganhar em breve 30 novos santos de uma só vez

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O arcebispo de Natal, d. Jaime Vieira Rocha, pediu ao papa que canonize dois padres e 28 fiéis que foram massacrados em 1645





Canonização pode ser feita em outubro de 2017, quando o papa Francisco pretende vir ao Brasil por ocasião da comemoração dos 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida
Canonização pode ser feita em outubro de 2017, quando o papa Francisco pretende vir ao Brasil por ocasião da comemoração dos 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida

O Brasil deverá ganhar em breve 30 novos santos de uma vez só. O arcebispo de Natal, d. Jaime Vieira Rocha, pediu ao papa Francisco que canonize logo dois padres e 28 fiéis que foram massacrados em Cunhaú e Uruaçu, no Rio Grande do Norte, por tropas a serviço dos calvinistas em 1645, durante a ocupação holandesa.


"O papa manifestou interesse na canonização, que poderá ser feita por decreto, sem exigência de milagres, porque os mártires foram mortos por confessarem a fé católica", disse d. Jaime após uma audiência com Francisco em Roma. O arcebispo informou que o papa confirmou seu interesse em conversa com o cardeal d. Cláudio Hummes, prefeito emérito da Congregação para o Clero.


Os mártires de Cunhaú e Uruaçu foram beatificados por João Paulo II em 2000, na Praça de São Pedro, no Vaticano, com a presença de cerca de mil brasileiros. O papa chamou os novos beatos de protomártires e afirmou que eles eram um exemplo de fé cristã e defensores da fé católica.


"Consta, pelos relatos da época, que foram assassinadas mais umas 70 pessoas, mas a Congregação para as Causas dos Santos só reconhece o martírio daqueles cujos nomes foram identificados", disse o arcebispo de Natal. Os massacres ocorreram em 15 de julho de 1845 em Cunhaú, atualmente município de Canguaretama, e no dia 3 de outubro, em Uruaçu, município de São Gonçalo do Amarante. Além dos padres André de Sandoval e Ambrósio Ferro, foram massacrados 28 leigos, cujos nomes são conhecidos.



Veja 10 posicionamentos do papa Francisco que vêm mudando a Igreja Católica




Luca Zennaro/Reuters
 

Desde março de 2013, quando assumiu a liderança da Igreja Católica, o papa Francisco vem despertando a simpatia dos jovens com suas ideias progressistas. Já os conservadores classificam suas ações como demasiado marxistas e até 'perigosas'. 



Os massacres foram executados por índios tapuias e potiguares e tropas holandesas, sob o comando de Jacob Rabbi, um alemão violento e sanguinário contratado pela Companhia das Índias Ocidentais Holandesas. Os mártires de Cunhaú foram mortos num domingo durante a missa celebrada pelo padre Ambrósio Ferro. Após a consagração da hóstia e do vinho, os soldados holandeses trancaram as portas da igreja e, a um sinal de Rabbi, os índios tapuias chacinaram os fiéis.


Com a notícia das atrocidades em Cunhaú, o medo se espalhou pelo território do Rio Grande do Norte e capitanias vizinhas. Com razão, porque outra vez sob as ordens de Jacob Rabbi um grupo calculado em 80 pessoas, entre as quais padre André de Soveral, foi massacrado. Emissários do governo holandês enviados para investigar os massacres constataram a prática de violência, atrocidade e crueldade.


A história dos massacres foi pesquisada na Torre do Tombo, em Portugal, e no Museu de Ajax, na Holanda. "Segundo documentos sobre o episódio, os holandeses sob o comando de Jacob Rabbi ofereceram aos católicos a opção de salvar a vida, se eles se convertessem aos calvinismo, mas eles se recusaram", disse o padre Júlio César Souza Cavalcante, da Arquidiocese de Natal.


Os relatos são contraditórios e parciais, o que dificultou a apuração da história para a  beatificação e canonização. O martírio dos católicos coincidiu com uma de revolta de brasileiros e portugueses contra as ocupação holandesa. O papa recomendou que a Congregação para as Causas dos Santos dê andamento ao processo para depois ele assinar o decreto que vai declarar santos os 30 mártires do Rio Grande do Norte.


D. Jaime levanta a hipótese de a canonização ser feita em outubro de 2017, quando Francisco pretende vir ao Brasil por ocasião da comemoração dos 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida nas águas do Rio Paraíba. Se o papa não puder ir ao Rio Grande do Norte, como seria desejável, a cerimônia poderia ser feita no Vaticano, em outra data.

Matéria enviada pelo intelectual, leitor e amigo, Ítalo Pasini.

A sem-vergonhice da extrema esquerda encontra eco na sem-vergonhice de parte da imprensa que se nega a noticiar quem promove as ditas ocupações

Em meio a invasões de escolas, promovidas por PT e outros, cai popularidade de Alckmin


Por: Reinaldo Azevedo

Ainda voltarei ao assunto, depois de dormir umas horinhas — poucas, como sempre. A Folha publica hoje uma pesquisa Datafolha com a avaliação do governo Alckmin. Seu índice de ótimo/bom de fevereiro para novembro caiu de 38% para 28%; o de ruim/péssimo subiu de 24% para 30%, e o regular cresceu de 36% para 40%. A margem de erro de três pontos para mais ou para menos.


O levantamento é feito em meio à onda de ocupação das escolas, que caiu nas graças da imprensa, especialmente das TVs, que fazem questão de ignorar a escancarada manipulação política do tema. Quem organiza a farra é a extrema esquerda. Os estudantes mesmo, e seus respectivos pais, querem as escolas desocupadas. Em meio à pauleira do noticiário, os números não poderiam ser muito diferentes, parece-me.

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A farsa criada pelas esquerdas está criada, e seus termos vazam para a imprensa e para os institutos de pesquisa. O próprio Datafolha pergunta se os entrevistados são a favor ou contra “o fechamento de escolas”. Ora, adivinhem qual é o resultado…


É claro que a esmagadora maioria se diz contra: 61% a 29%. Ocorre que não há fechamento nenhum, mas remanejamento. Os prédios continuarão a servir à educação. O “fechamento” é só uma das mentiras criadas. E que se note: os 29% que se dizem a favor ou não entenderam a pergunta (a maioria) ou sabem do que se trata (a minoria).


Qual seria a resposta se o Datafolha perguntasse: “Você é a favor ou contra a que se use melhor a verba da educação?”.


Ouvidos sobre a ocupação das escolas, 55% se dizem a favor, e 45%, contra. Ocorre que, não custa lembrar, são ocupações “contra o fechamento das escolas” — um fechamento que não há. O Datafolha perguntou também o que os paulistas acham da atuação do governador na crise hídrica: 38% dizem ser ruim/péssima; 40%, regular, e 20%, boa. É certo que muitos desses 38% são contra crise hídrica. Quem não é?


Finalmente, o Datafolha pergunta se o governo só fornece os dados que lhe interessa ou todos. Adivinhem: 83% a 14%. A minha sugestão: façam a mesma pergunta sobre qualquer político para saber o resultado.


Inventando causas
A ocupação de escolas, em nome de uma causa inexistente, que inspira textos bucéfalos de solidariedade inclusive na grande imprensa, é só mais uma das farsas criadas pelo petismo e outros setores da esquerda. Eles são bons nisso. E sempre contam com desocupados e militantes — ou desocupados militantes — para bloquear avenidas.


Há coisa de três semanas, quando o PT mandou bater em Eduardo Cunha nas ruas, as franjas do petismo inventaram que o PL 5.069, de autoria do deputado, cria barreiras ao aborto legal no Brasil. É mentira! É uma farsa grotesca. Mas lá foram as feministas pra rua, algumas com os peitos nus. Nada contra! Mas por que não tirar a roupa em nome de uma... verdade?


Se bem se lembram, assistimos a manifestações iradas — lembram-se? — contra um suposto “projeto da cura gay”. Qual? Eu desafio a militância a me mostrar o texto que propunha tal coisa. Nunca existiu. Era uma farsa ao gosto e padrão Jean Wyllys.


Agora, PT, Movimento Passe Livre, MTST e outros movimentos políticos de extrema esquerda inventaram o tal “fechamento das escolas” — que igualmente não existe.


Não acho, e já escrevi aqui, que essa questão foi bem conduzida. Tanto é assim que Alckmin mudou o comando das negociações. Mas a exploração vagabunda e poliqueira é inaceitável.


Ainda voltarei ao tema dando alguns nomes. Vocês verão o perfil dos ditos “estudantes” que comandam a pantomima.

Com publicação de acórdão, prazo para Dilma no TSE começa a correr

Radar on line Veja

 

TSE: outro palco de problemas para Dilma
TSE: outro palco de problemas para Dilma

Nem bem começou a se defender do início da tramitação do pedido de impeachment na Câmara, Dilma Rousseff terá de dedicar atenção também à ação de cassação de seu mandato na Justiça Eleitoral.

Saiu nesta sexta-feira a publicação do acórdão proferido pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e redigido pelo ministro Gilmar Mendes que decidiu pela abertura da ação.

O efeito prático é que, agora, começa a contar o prazo para que a presidente apresente sua defesa na corte.

Ministros do STF irritados com estratégia governista


Radar on line

Por: Vera Magalhães

A estratégia do governo de usar o STF (Supremo Tribunal Federal) como trincheira para tentar barrar o processo de impeachment desagradou ministros da corte.

Mesmo os não críticos a Dilma Rousseff dizem que a questão é mais política que judicial. As decisões proferidas pelos ministros Gilmar Mendes e Celso de Mello na noite de quinta, contra medidas judiciais impetradas pelo PT, mostram esse entendimento.

Os ministros nem cogitam suspender o recesso para analisar a principal ação contra a instalação do processo de impeachment.

Alemanha: Berlim terá ciclovia coberta de hortas e que gerará energia



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E se você pudesse pedalar em uma ciclovia e que por meio dessas pedaladas o pavimento na rua gere energia e enquanto volta para casa pedalando possa colher um tempero de graça pelo caminho? Essas duas possibilidades estão reunidas em um novo projeto para Berlim, a maior cidade e capital da Alemanha.


O projeto foi desenvolvido por oito profissionais, e vai aproveitar uma infraestrutura já existente, porém mal utilizada, dando uma nova cara ao local.


O objetivo é que essa infraestrutura ganhe pavimento que gera energia, semáforos, estações com prestação de serviço para ciclistas e até hortas urbanas ao longo da via.
A rota possui quase nove quilômetros e está localizada embaixo de um viaduto, abaixo de uma antiga linha férrea.


O potencial da área totalmente coberta será melhor aproveitada pelos ciclistas que transitarão tranquilamente, protegidos em dias de sol, chuva e neve.


A intenção é também estimular a economia criativa por meio de serviços oferecidos ao longo do percurso, como pontos de café, assistência técnica e aluguel de bicicletas.
Além disso, a via conectará diversos bairros tendo uma espécie de cortina de vegetação, que funcionará como um filtro acústico e de poluição. O ar mais agradável na rota também será garantido com a criação de hortas ao longo do caminho.


A superfície que transformará o atrito dos pneus com o pavimento em energia renovável também será responsável por garantir a iluminação da via e de outras instalações no local.
Além dos aspectos ambientais, o projeto estimulará o “espírito criativo de Berlim e avançará o debate sobre a mobilidade ciclística na cidade”. Batizado de Radbahn, a ideia é que ele também seja um laboratório experimental a céu aberto, onde diversas iniciativas poderão ser testadas.


O vídeo abaixo mostra como é a via atualmente e como ela ficará:




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Alain Juillet: “Os crimes ambientais são crimes contra a humanidade” (Em francês)





Tráfico de resíduos, de espécies animais, de madeiras… Os actores destas fileiras, cada vez mais lucrativas, sabem que os riscos de serem apanhados são ainda baixos.

Durante muito tempo passados em silêncio, estes ‘comércios’ que provocam degradações ambientais são hoje reconhecidos como acções criminosas, frequentemente ligadas a vastas redes mafiosas.

Um problema maior que os Estados começam a tomar em consideração. O Fórum Internacional das Tecnologias de Segurança (FITS) organizou, há dias, com a Interpol, um colóquio sobre o assunto. O seu presidente, Alain Juillet, ex-responsável da DGSE, especialista de Inteligência Económica e velho conhecido da comunidade dos nossos leitores, puxa o sinal de alarme. Entrevista. 

Alain Juillet: «Les crimes environnementaux sont des crimes contre l’humanité»

Le Figaro du 9/11/15

 

LE FIGARO. – Depuis quand parle-t-on de criminalité environnementale?
Alain JUILLET. – C’est une prise de conscience très progressive. Pendant longtemps, les pays n’y ont attaché qu’une importance très relative au regard des autres trafics. C’est Al Gore qui, le premier, a parlé des dégâts en matière d’environnement. Les ONG, qui depuis dix ou quinze ans ont une influence mondiale, ont pris le relais. Sans oublier toutes les informations qui circulent désormais sur Internet. Cette conjonction fait que les politiques commencent à se sentir obligés de regarder ces dossiers. Certains ont compris que cela pouvait être un argument électoral.

Peut-on mettre des chiffres derrière ces trafics?
Il est aujourd’hui indiscutable que cette criminalité internationale est devenue la quatrième plus lucrative, après la drogue, les faux en tous genres et le trafic de personnes humaines. S’il faut se méfier des chiffres qui circulent en milliards de dollars, il est certain que cette criminalité prend une ampleur considérable. Pourquoi? Parce que les mafias se sont rendu compte que les risques étaient faibles pour des profits très importants.

“La criminalité environnementale est devenue la quatrième plus lucrative, après la drogue, les faux en tous genres et le trafic de personnes humaines” Alain Juillet


 Les législations sont-elles à la hauteur?
 Elles ne sont pas du tout adaptées, y compris dans les pays occidentaux. Il existe des lois, mais elles sont trop imprécises contre ce genre de pratiques, longtemps considérées comme peu dangereuses. Prenons l’exemple de la France: l’année dernière, 70.000 infractions ont été relevées dans le domaine environnemental, et seules 7500 condamnations ont été prononcées.
 On constate, malgré tout, des progrès dans certains domaines, comme celui de la lutte contre le dégazage des bateaux en pleine mer…

 On a bien réussi sur ce front. Ou, tout au moins, le dégazage ne se fait plus à proximité des côtes car les bateaux savent qu’ils peuvent se faire repérer et qu’ils payeront de très grosses amendes avec des confiscations à la clé. Mais il y a bien d’autres sources de pollution…

Les trafics de déchets sont-ils plus flagrants?
Tout le monde sait aujourd’hui ce qui se passe dans une ville comme Naples. Il faut également se souvenir de l’affaire Trafigura, en 2006, en Côte d’Ivoire, qui provoqua des morts. L’entreprise a récupéré des tonnes de déchets toxiques qui devaient être traités en France. Elles ont, en fait, été déversées dans des décharges, près d’Abidjan, sans précaution. 

Trafigura n’est pas une organisation mafieuse, mais ses dirigeants se sont comportés comme des voyous. Pourquoi une grande entreprise agit-elle de la sorte? Parce qu’elle fait ainsi des économies considérables. Et si les responsables ont été condamnés en Afrique, il n’y a eu aucune poursuite en France contre la société mère. La Somalie est un autre exemple. Une des raisons de la dérive vers le piratage en mer dans ce pays est liée au fait que des bateaux déversaient des déchets polluants au large du pays, bien loin des côtes occidentales, et cela a tué les poissons. Devant la raréfaction de la ressource piscicole, la population somalienne a évolué vers d’autres activités!


Quels sont les autres trafics?
Ceux du bois, des espèces protégées, des défenses d’éléphant, des cornes de rhinocéros, de la pêche… Le combat en Méditerranée contre les dégradations de la pêche au thon a été épique. Derrière la pêche à la légine (un poisson des mers australes très recherché au Japon et aux États-Unis, NDLR), se cachaient de véritables organisations criminelles. Un des problèmes majeurs reste que beaucoup de trafics se font ailleurs que chez les commanditaires. C’est ainsi qu’on a vu des sociétés prendre des déchets d’hôpitaux allemands et venir les enfouir en France… Toujours en violation complète des normes internationales et de la réglementation du pays. Dès que les trafiquants sortent de leur pays d’origine, ils considèrent qu’il n’y a pas de risques.

Quelles solutions préconisez-vous?
Une prise de conscience émerge au niveau mondial afin de préserver l’environnement pour l’avenir. Dans leurs discours, les écologistes défendent des valeurs, mais personne ne parle de sécurité environnementale. On passe donc complètement à côté de cette énorme source criminelle de profits qui ne cesse de croître. Il faudrait arriver à mettre tout le monde d’accord sur un certain nombre de règles intangibles d’un point de vue universel et établir des législations très contraignantes. Ces actes ne doivent plus être considérés comme de simples fautes, mais comme des crimes, des crimes contre l’humanité.