As
informações foram dadas em primeira mão pelo colunista da Veja, Felipe
Moura Brasil, anexando a um de seus posts no portal da Veja o oficio
enviado por Eduardo Cunha à Jair Bolsonaro, para que o deputado atualize
seu pedido de impeachment contra Dilma, dando 10 dias para que
Bolsonaro apresente novamente o pedido, devidamente atualizado, conforme
o regimento interno da Câmara e a lei 1079/50.
Veja o ofício abaixo:
Segundo
Felipe M. Brasil, ele conversou com Bolsonaro por telefone sobre o
assunto, e foi informado pelo próprio deputado que Cunha está entrando
em contato com todos os parlamentares que protocolaram pedidos de
impeachment contra Dilma para que eles atualizem seus pedidos com fatos
novos e os adequando às normas da casa para que sejam avaliados já no
início do próximo mês.
Cunha rompe com governo, parte para a oposição e não deve mais vetar pedidos de impeachment
Segundo informa o portal Diário do Poder, Cunha oficializará nesta sexta-feira (17) o rompimento com o governo.
Cunha
demonstra que falou sério quando prometeu retaliar o governo caso o
Planalto não impeça que seu nome seja denunciado na Operação Lava-Jato
depois de ser citado pelo lobista Júlio Camargo como tendo cobrado US$ 5
milhões em esquema de propinas.
Após
a divulgação da delação de Camargo, Cunha, presidente da Câmara, se
reuniu com Michel Temer, chefão do PMDB, vice-presidente da Republica e
articulador político do governo Dilma. Durante o encontro, Cunha deixou
claro que se as delações do lobista comprometedoras a sua pessoa sejam
levadas a diante e seu nome seja denunciado no processo da Lava-Jato, o
governo sofrerá as consequências.
A
ida de Cunha, explicitamente, para a oposição, pode significar uma
derrocada muito delicada para Dilma, já que desde o início do mandato
diversos pedidos de impeachment foram protocolados na Câmara, mas o
presidente, antes Henrique Alves, agora Cunha, não deixou o processo
seguir a diante. Fato que não deve mais acontecer.
Entenda porque Cunha é quem pode livrar ou facilitar a deposição de Dilma
Qualquer pessoa pode encaminhar ao Congresso Nacional uma denúncia de crime de responsabilidade. No entanto, cabe ao presidente da Câmara dos Deputados julgá-la procedente e abrir uma comissão especial para analisar o pedido. (Com informações Diário do Poder e UOL notícias)
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