quarta-feira, 30 de dezembro de 2015
O buraco na camada de ozônio sobre a Antártida atingiu em dezembro uma
área de 10 milhões de km², mais do que o dobro da média do período,
segundo um estudo realizado pela Universidade de Santiago do Chile e do
Instituto Antártico Chileno (Inach).
A camada de ozônio é uma barreira gasosa situada entre 20 km e 50 km de
altitude, que protege a Terra dos raios solares ultravioletas.
Os dados foram obtidos por uma missão científica que foi ao local e se
juntam ao recorde estabelecido em outubro, quando o buraco chegou a 28
milhões de km² – o quarto maior desde que os dados de satélite começaram
a ser recolhidos, informou um comunicado de imprensa do Inach.
As medições de dezembro foram lideradas pelos cientistas Raúl Cordero e
Alessandro Damiani, que viajaram até a Estação Científica Polar Conjunta
Glaciar Unión, em território antártico chileno, a cerca de 1.000 km do
polo sul.
Baixas temperaturas – Os recordes deste ano “estão provavelmente
relacionados às baixas temperaturas da estratosfera registradas nesta
temporada e não constituem necessariamente uma mudança de tendência”,
explicou Cordero no comunicado de imprensa.
A destruição da camada de ozônio é mais claramente manifestada em altas
latitudes, particularmente na Antártica durante a primavera austral.
Depois de restrições internacionais tomadas para a emissão de
substâncias que destroem ozônio, os cientistas esperam uma recuperação
da camada de ozônio em meados deste século.
O Protocolo de Montreal, assinado em 1987, estabeleceu a proibição
progressiva dos clorofluorocarbonos (CFC), sustâncias que furam a camada
de ozônio.
Fonte: G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário