Se nada for feito, a onça-pintada corre risco de extinção na Mata Atlântica, diz estudo da Scientific Reports. Foto: Letícia F. Paes
Se nada for feito, a onça-pintada corre risco de extinção na Mata Atlântica, diz estudo da 
Scientific Reports. Foto: Letícia F. Paes


Um estudo completo sobre a população de onças-pintadas foi publicado na revista Scientific Reports e revelou um dado preocupante: a população de onças-pintadas, conhecidas também como jaguares, está em declínio na Mata Atlântica. O estudo apontou que menos de 300 onças estão presentes no bioma. A perda de habitat e a sua fragmentação estão entre as principais causas para o declínio da onça-pintada, mas a mortalidade induzida pelo homem através da caça é a principal ameaça para a população remanescente.


A onça-pintada é o maior predador da Mata Atlântica, que é um ponto crucial de biodiversidade altamente ameaçada no Brasil, Paraguai e Argentina. A publicação relata que cerca de 85% do habitat da onça na Mata Atlântica foi perdido e apenas 7% permanece em boas condições. O estudo alerta que se nada for feito, a Mata Atlântica será a primeiro bioma a perder o seu maior predador.


Fonte original: Scientific Reports.