O Brasil, país de dimensões continentais, hospeda uma das
maiores diversidades de flora e fauna do mundo, e é por isso classificado entre
os países megadiversos. Com seis grandes biomas continentais (Amazônia,
Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa, Pantanal), o País detém
quase 50 mil espécies de plantas (BGF,
2021) e 116.192 espécies de fauna, abriga
importantes ecossistemas marinhos e costeiros, e possui o maior trecho contínuo
de manguezais do mundo (1,3 milhão de hectares), além dos maiores ambientes de
recife do Atlântico Sul Ocidental, distribuídos ao longo de mais de 3 mil km da
costa brasileira.
A combinação da grande biodiversidade com diferentes tipos
de ecossistemas, em vários estágios de conservação e com a variedade socioeconômica
encontrada no Brasil, representa um desafio que requer um complexo processo de
integração para alcançar uma gestão funcional da paisagem.
A gestão dos ecossistemas visando sustentar o fluxo de
serviços prestados à sociedade é recomendado por diversos acordos
internacionais dos quais o Brasil é signatário. Essa integração dos
ecossistemas no planejamento de ações dos setores público e empresarial atende
às metas da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) e
dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Além disso, contribui
para a mitigação e adaptação à mudança do clima, por meio de soluções baseadas
na natureza.
Nesse contexto, o Ministério do Meio Ambiente objetiva
promover, além da conservação, a recuperação de áreas degradadas, com ênfase
nas Áreas de Preservação Permanente (APPs) e Reservas Legais (RLs), por meio de
pesquisa e instrumentos de adequação e regularização ambiental de imóveis
rurais, com base na Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012.
Para tanto, destacam-se as seguintes ações:
• Implementar novos Centros de Referência em Recuperação de
Áreas Degradadas (CRADs) nos biomas brasileiros;
• Estabelecer métodos de recuperação de áreas degradadas
para os biomas e
• Instituir o Plano Nacional de Recuperação da Vegetação
Nativa (Planaveg).
Nenhum comentário:
Postar um comentário